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manter o equilíbrio dos dois elementos (de nomeação e electivo) que
compõem a câmara:
Função orientadora e fiscalizadora ao estabelecer as regras gerais da
acção administrativa e financeira da câmara, e ao pronunciar-se sobre
as deliberações desta que careçam da sua aprovação para se tornarem
executórias.
O conselho municipal reúne ordinariamente duas vezes por ano e
extraordinariamente sempre que for necessário. Tem mesa própria,
mas é seu presidente o da câmara. Podem assistir às suas reuniões, por
direito próprio, os vereadores; e os funcionários públicos ou
municipais e os munícipes com reconhecida competência que sejam
convocados pelo Presidente, mas só fins de informação e consulta nas
matérias em que forem peritos ou de que tenham conhecimento
especial (Marcelo de Sousa in Código Administrativo art 24).
b) Câmara municipal, é o órgão colegial de gestão permanente dos
negócios municipais: é o corpo Administrativo do concelho.
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execução das deliberações relativas aos pelouros, sem prejuízo dos
poderes de direcção e coordenação do presidente (cod, art 58).
c) Presidente da Câmara Municipal - O Presidente da Câmara é
livremente nomeado pelo Governo, devendo ser escolhido, salvo
circunstancias excepcionais , de entre os Munícipes do respectivo
concelho-e, de preferência , vogais do conselho Municipal, antigos
vereadores ou Membros das comissões Administrativos municiais ou
diplomadas com um curso superior.
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O funcionário que a dirige é o chefe da Secretaria, mas os respectivos
serviços são sempre do pelouro do presidente da câmara.
Serviços Especiais
Cabe esta designação aos partidos, médicos, médicos veterinários e
outros existentes no concelho, as repartições instituídas para assegurar
o exercício de determinado ramo das atribuições municipais que exija
conhecimentos especializados de qualquer ciência ou arte e não se
traduza em actividade económica, bem como os serviços de extinção
de incêndios.
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Os serviços de incêndios é um serviço de segurança pública, a cargo
das autoridades policiais ou de corpos de bombeiros e para cujo
desempenho podem ser requisitados os serviços e bens necessários, e
ordenados até os indispensáveis sacrifícios de coisas e direitos.
Os Serviços Municipalizados
Além dos serviços municipais, podem as câmaras instituir com a
aprovação dos respectivos conselhos municipais e do Governo,
serviços municipalizados, isto é serviços públicos de interesse local
explorados sob forma industrial por conta e risco dos municípios.
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As actividades que podem ser municipalizadas o código enumera as
principais, relativas ao abastecimento de água, de energia eléctrica e
de gás de iluminação; ao aproveitamento, depuração e transformação
águas de esgoto, lixos, detritos e imundícies; à construção e
exploração de mercados frigoríficos, balneários, lavadouros públicos
e estabelecimentos hidroterapeuticos; comercialização de carnes
verdes, higienização de produtos alimentares, nomeadamente o leite, e
ao transporte colectivo de pessoas e mercadorias.
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como tal da cooperação descentralizada. Neste trabalho são
entendidas como parcerias permanentes, formalizadas mediante
acordos entre as partes reconhecidas oficialmente entre dois ou mais
municípios e que promovem a troca de conhecimento e de
experiências podendo envolver diferentes sectores da sociedade civil.
(Associações, ONG, outras organizações).
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Recentemente por exemplo e intimamente ligada à relações
internacionais e do papel do poder local em muitos Países, as
geminações tendem a evoluir para o estabelecimento de trocas
económicas entre municípios.
A origem das parcerias pode ter fontes diversas, pois tanto pode ser o
resultado de um acordo formal como pode ser o culminar de um longo
percurso conjunto assinado apenas para oficializar as relações.
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2. Humanitária - reflexo da reacção perante situações de miséria e de
dificuldades;
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dada a sua natureza mais especifica, dão normalmente lugar à
transferências de conhecimento, realizada ao nível de cooperação
técnica, tirando partido do desenvolvimento das capacidades e põe um
forte envolvimento do município e dos seus serviços técnicos
especializados. Diz respeito a formação dos Recursos Humanos em
áreas específicas como sejam o saneamento (recolha e tratamento de
resíduos, luta contra a poluição), os transportes urbanos, a qualidade
de vida, a reabilitação do património imobiliário, a gestão municipal,
etc. As intervenções dos técnicos fazem-se ao nível dos estudos
preliminares, da elaboração dos projectos da formação do pessoal e da
transferência de tecnologias.
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23-10-2018
Cooperação Intermunicipal com Moçambique
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Na Área de Educação e Formação de Quadros
Bolsas para acções de formação no âmbito da administração local e
da Administração autárquica;
Formação e aperfeiçoamento profissional de quadros da
Administração local, fundamentalmente através da frequência de
cursos, seminários, sessões de informação técnica e realização de
estágios;
Apoio na realização de estudos e projectos sobre assuntos
relevantes no poder local a empreender em Moçambique, organização
e reorganização das estruturas do poder local e a troca de experiência
e informação de natureza Técnico
Administrativa;
Acções de formação de formadores nas matérias concernentes a
administração local.
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Assim em 1999,refeletindo a crescente importância da cooperação
intermunicipal indo ao encontro dos desejos manifestados pelas
autoridades moçambicanas, o apoio a este tipo de projectos aumentou
aproximadamente cinco vezes mais, atingindo os 33 mil contos
distribuídos por 16 acções e projectos. Pode-se assim constatar houve
de 1998 para 1999 uma evolução extremamente positiva tanto ao
nível dos montantes desembolsados quanto ao nível da qualidade de
cooperação
portuguesa, a ANMP (Associação Nacional dos Municípios
Portugueses) passou a levar em conta algumas das recomendações do
ICP e as câmaras começaram a trabalhar no domínio das prioridades
da cooperação para o desenvolvimento e papel do coordenador do
MNE através do ICP.
Referência Bibliografica
José António Oliveira Rocha e Gonçalves Jonas Bernardo Zavale, « O
Desenvolvimento do Poder Local em África: O caso dos municípios
em Moçambique », Cadernos de Estudos Africanos, 30 | -1, 105-133
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Banco Mundial. (2009). Desenvolvimento municipal em
Moçambique: As lições da primeira década. Acedido em 09 de Maio,
2017, de http://siteresources.worldbank.org/INTMOZ
AMBIQUE/Resources/MunicipalPort.pdf
Preparado por:
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