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Deliberação da CEEE abre mais oportunidades de


atuação profissional e fortalece a modalidade
21 de dezembro de 2014, às 9h36

A Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) do CREA-PR, por meio da Deliberação nº 39/2014, estabeleceu que alguns
pro ssionais dentro da modalidade eletricista agora podem obter atribuições pro ssionais dos artigos 8º ou 9º, ou ambos, da Resolução
do Confea nº 218/1973. Isso se dará por meio de comprovação de estudos especialização em disciplinas especí cas com cargas horárias
de nidas pré-determinadas, envolvendo os campos de atuação de cada um dos artigos citados. A deliberação já está em vigor e a
decisão vale tanto para os novos alunos quanto para os que já concluíram seus cursos.

Segundo o coordenador da CEEE, engenheiro eletricista Sérgio Luiz Cequinel Filho, os conselheiros, de modo unânime, de niram tais
parâmetros com o respaldo legal previsto no artigo 25 da Resolução em questão que estabelece: “Nenhum pro ssional poderá
desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso,
apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação pro ssional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação,
na mesma modalidade.”

Mais oportunidades

Na análise de Cequinel, uma das principais mudanças que ocorrem com a deliberação está na possibilidade de que Engenheiros de
Computação, de Telecomunicações, de Controle e Automação, dentre outros, adquiram conhecimentos para que conquistem as
atribuições e possam exercer atividades no mercado de trabalho com mais possibilidades. “Muitos cursos de especialização surgirão,
gerando oportunidades para as instituições de ensino. Outra mudança que fatalmente ocorrerá será numa maior presença dos alunos
durante os cursos de graduação em matérias denominadas como optativas, pois darão um maior enriquecimento em seus respectivos
currículos escolares e, desta vez, com um objetivo claro que é a busca de uma aumento na atribuição e consequentemente melhor
posicionamento no mercado de trabalho”, considera o coordenador. “Estamos certos de que as mudanças também ocorrerão dentro das
médias e grandes empresas, pois certamente irão incentivar os funcionários que lá estão para não somente aprimorarem seus
currículos, mas também para participarem de outras formas de atuação no mercado, aumentado assim a capacidade técnica destas
mesmas empresas”, completa.

Com essa decisão, a Câmara Especializada de Engenharia Elétrica do CREA-PR procura fortalecer a modalidade como um todo, gerando
ainda mais oportunidades para os pro ssionais dentro da própria modalidade. “Isto vai ampliar o leque de atuação dos pro ssionais da
área elétrica que estarão à disposição da sociedade. Nos dias atuais a tecnologia avançou muito nos setores da eletrotécnica, eletrônica
e telecomunicações e, tudo isto, fez que analisássemos por outro ângulo e saíssemos do retrovisor nas questões que envolvem a
legislação e consequentemente a autorização para que todos os pro ssionais possam atuar no mercado de maneira justa e competitiva,
por meio de seus respectivos conhecimentos adquiridos”, a rma Cequinel.

Exemplos práticos

São inúmeros os exemplos de pro ssionais dentro modalidade que muitas vezes possuem experiência, mas que são prejudicados na
atuação pro ssional, justamente por não possuírem as atribuições necessárias. Um Engenheiro de Computação, que tem suas
atribuições de nidas por meio através da Resolução do Confea nº 380/1993 e que comprove conhecimento para obtenção do artigo 8º,
conforme critérios dispostos na Deliberação nº 39/2014, poderá atuar na área de eletrotécnica que engloba, por exemplo, geração,
transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica. “Muitos outros exemplos poderão ocorrer como o Engenheiro de Automação e
Controle que possui suas atividades de nidas pela Resolução do Confea nº 427/1999 (controle e automação de equipamentos,
processos, unidades e sistemas de produção, seus serviços a ns e correlatos), mas que com os avanços tecnológicos foi percebido que
este pro ssional pode contribuir de maneira bastante relevante em diversas áreas, sejam elas residenciais, comerciais ou industriais”,
explica o coordenador da CEEE.

Saiba mais sobre a Deliberação nº 39/2014 da CEEE

Para obtenção do Artigo 8º:

Conteúdos para cursos de graduação ou pós-graduação:

-Materiais, Máquinas e Equipamentos Elétricos – 60 horas


-Instalações Prediais e Industriais e E ciência Energética – 90 horas

-Sistemas de Potência, Geração, Transmissão e Distribuição – 120 horas

-Automação – 30 horas

Conteúdo para curso de pós-graduação (exclusivamente):

-Metodologia Cientí ca e Seminários – 60 horas (30 + 30 horas)

Para obtenção do Artigo 9º:

Conteúdos para cursos de graduação ou pós-graduação:

-Materiais e Equipamentos Elétricos e Eletrônicos – 30 horas

-Sistemas e Equipamentos de Telecomunicações – 60 horas

-Eletrônica Analógica, Digital e de Potência – 180 horas

-Automação – 30 horas

Conteúdo para curso de pós-graduação (exclusivamente):

-Metodologia Cientí ca e Seminários – 60 horas (30 + 30 horas)

Por Cristina Luchini/Regional Londrina

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