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Nome: Marina Evangelista Ferrer

Matrícula: 0016909
Período/Semestre: Terceiro Semestre
Docente responsável: Cristina da Costa Oliveira
Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s)

MANCHAS DE PISCINA – SEMANA 15

A hipótese diagnóstica é a Pitiríase Versicolor, doença que se caracteriza por uma infecção
superficial causada por Malassezia furfur, um fungo lipofílico e dimórfico da flora normal da pele.
Não se trata de uma doença contagiosa. A remissão da doença pode ser espontânea, mas ela
também pode persistir se não tratada. O tratamento pode ser proposto utilizando-se agentes
tópicos ou sistêmicos.
Tratamento tópico: Utilizado na maior parte das vezes. Feito com sulfeto de selênio 2,5% na forma
de xampu durante 1 a 2 semanas, uma vez ao dia, apresenta bons resultados. Também é possível
através do uso de “azóis” tópicos, especialmente o cetoconazol creme, que é o mais estudado entre
eles. Este, a 2%, deve ser utilizado diariamente por duas semanas, uma vez ao dia. Pequenos
ensaios clínicos randomizados mostraram que o uso de terbinafina tópica a 1% também é efetivo.
O tratamento sistêmico, por sua vez, é reservado a pacientes acometidos por lesões de grandes
áreas, doença recidivante ou falha no tratamento tópico. No tratamento sistêmico utiliza-se “azóis”
orais, como fluconazol, com dose de 150 mg por semana durante três semanas, ou itraconazol. A
divergir da terbinafina tópica, a terbinafina oral não é efetiva para o tratamento, juntamente com a
griseofulvina.
A área despigmentada pode persistir como uma mácula hipocrômica residual meses ou anos após
o tratamento, não retornando de imediato.

Referências Bibliográficas

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GOLDESTEIN, Beth G. Tinea versicolor (pityriasis versicolor). UpToDate. 2020. Disponível em: .
Acesso em: 4/12/2020.

MIRANDA, Luciana Gadelha do A. et al. Pitiríase Versicolor: abordagem clínica e


laboratorial. Revista de Patologia Tropical/Journal of Tropical Pathology, v. 33, n. 3, p. 265-276,
2004.

OLIVEIRA, Josenildo Rodrigues de; MAZOCCO, Viviane Tom; STEINER, Denise. Pityriasis
versicolor. Anais brasileiros de dermatologia, v. 77, n. 5, p. 611-618, 2002.

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