PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

ESTADO DE SÃO PAULO

Con urso Públi o

c
c
002. Prova bjetiva

O
u ervisor de nsino
S
p
E
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.

� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
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� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito,
localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

Agu rde ordem do fis l r brir este derno de questões.

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Nome do candidato

Prédio Sala Carteira Inscrição

14.02.2016 | tarde

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 Conhe imentos Gerais 03. Em relação à satisfação com a educação, as informações

c
do texto mostram que
Língua Portuguesa
(A) a satisfação, que ocorre na África, na Europa e na

América Latina, decorre dos avanços na área.
Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02.
(B) os latino-americanos têm uma percepção diferencia-

da do tema, quando comparados aos europeus.

(C) a insatisfação com o tema é geral, seja nos países

mais ricos, seja nos países mais pobres.

(D) o tema tem boa avaliação nos diversos países, salvo

nos da África, onde apenas 8% estão satisfeitos.
(Folha de S.Paulo, 01.10.2015)
(E) os africanos, ao contrário dos latino-americanos,

avaliam a questão de modo equivalente aos euro-
01. Lendo a tira, conclui-se que os pensamentos do gato re- peus.

metem à ideia de

(A) idoneidade.
04. Observe os enunciados:


(B) abnegação.

– … têm a pior avaliação do mundo sobre a educação
(C) autoimolação. que ofertam nas suas próprias regiões… (1o parágrafo)

(D) autolatria.
– O estudo, que ouviu especialistas em educação de todo

(E) autocomiseração. o mundo, mostra que… (2o parágrafo)

As vírgulas empregadas no segundo enunciado justifi-
02. A palavra “mesmo” está empregada com sentido equiva- cam-se porque este contém uma

lente ao da tira na frase:
(A) síntese, assim como o primeiro, que deveria ter a

(A) Lá a educação avançou, e nas cidades vizinhas se mesma pontuação.

viu o mesmo.
(B) retificação, ao contrário do primeiro, em que se cons-

(B) Mesmo chovendo muito, o diretor compareceu à tata uma conclusão.

apresentação.
(C) explicação, diferindo do primeiro, que apresenta uma
(C) Os alunos falaram muito mesmo, entusiasmados

restrição.

que estavam.
(D) conclusão, diferindo do primeiro, que apresenta uma
(D) Quem é mesmo criativo deve ter adorado a exposi-

restrição.

ção no museu.
(E) restrição, ao contrário do primeiro, que traz uma
(E) O professor mesmo organizou uma série de eventos

retificação.

na escola.

Leia o texto para responder às questões de números 03 a 05. 05. Para muitas pessoas, a educação ofertada em seus

países não corresponde suas expectativas. É
 
 
Os países africanos e latino-americanos têm a pior ava- como se eles não estivessem aptos uma
 
 
liação do mundo sobre a educação que ofertam nas suas educação inovadora.
próprias regiões, de acordo com um estudo apresentado no
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
congresso internacional de educação WISE.
as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectiva-
O estudo, que ouviu especialistas em educação de todo mente, com:
o mundo, mostra que só 11% dos entrevistados na América
Latina se declaram satisfeitos com a sua educação local. Na (A) às … a oferecer-lhes

África, o índice de satisfação é de 8%. São as duas regiões
do globo com pior satisfação em relação à sua própria quali- (B) à … em lhes oferecer

dade de educação.
(C) a … em oferecer a elas
Para se ter uma ideia do que os números significam, na

Europa, 66% dos entrevistados se declararam satisfeitos (D) as … para oferecê-las

com a educação na sua região.
Os entrevistados dos países latino-americanos também (E) às … para oferecer à elas

têm a pior percepção do mundo em relação à inovação na
educação na sua região.
(Sabine Righetti. Folha de S.Paulo, 15.11.2015)

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Leia o texto para responder às questões de números 06 a 10.
Educação perfeita, sem mestres e sem consciência. Na
verdade, educação alguma, porque o conhecimento já nasce
solidário com o corpo e faz com que o corpo faça o que tem
de fazer.
Repetição sem fim. Cada geração reproduz a outra. Gra-
ças à repetição e à reprodução a vida é possível. Já imagina-
ram o que ocorreria se, a cada nova geração, tudo devesse
começar da estaca zero? Memória perdida, experiências pas-
sadas perdidas, apenas o organismo vivo frente a um mundo
que ele não conhece, não entende, do qual não sabe o que
esperar, incapaz de separar o comestível do não comestível,
incapaz de re-conhecer (o que é impossível sem a reprodução
de um passado!) o ambiente amigo, sem nada saber sobre
o que fazer para perpetuar-se. Livre do passado, esta vespa
gozaria a liberdade absoluta, liberdade que termina sempre na
morte. De fato, a reprodução de aberrações genéticas é algo
a ser evitado. Mas isto de forma alguma anula as vantagens
da repetição e da reprodução na economia da sobrevivência.
À vespa são poupadas as dores da aprendizagem. Todo
o conhecimento necessário à sua vida já está presente, in-
conscientemente, no seu corpo. Programada perfeitamente
para viver e para morrer. Vida sem problemas novos, sem
angústias, sem neuroses, sem revoluções. Nós?
Seres de programação biológica atrofiada. Verdade que
ela diz bastante sobre as coisas que devem ocorrer dentro da
nossa pele, tanto assim que as crianças continuam a nascer,
na maioria das vezes perfeitas, de mães e pais que nada
sabem. Mas ela diz muito pouco, se é que diz alguma coisa,
sobre o que fazer por este mundo afora. Tanto assim que
foi necessário que os homens inventassem maneiras de ser
humano por meio da imaginação e de convenção. São os
mundos da cultura.
(Rubem Alves, Conversas com quem gosta de ensinar. Adaptado)
06. De acordo com as ponderações do autor, é correto afir-
mar que a educação humana
(A) se distancia cada vez mais da repetição e da repro-
dução, de modo a criar do zero o conhecimento de
cada geração.
(B) se caracteriza por buscar a independência e a liber-
dade plena, desapegando-se da repetição e da re-
produção.
(C) se vale do conhecimento produzido pelas gerações
anteriores, o que se dá por meio da repetição e da
reprodução.
(D) se aproxima da repetição e da reprodução com cau-
tela, evitando manter-se estreitamente ligada ao
passado.
(E) se frustra com frequência, uma vez que a repetição
e a reprodução corrompem a busca pelo verdadeiro
conhecimento.
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07. No texto, a metáfora da vespa é utilizada pelo autor com
a intenção de
(A) elaborar a noção de mundos da cultura, construídos
de forma consciente na sociedade humana.
(B) ironizar a atitude do ser humano em busca da cons-
trução convencional dos signos de sua cultura.
(C) mostrar a necessidade de a cultura do homem ser
construída com base em uma liberdade absoluta.
(D) traçar o perfil da ação humana, não raro marcada
pela reprodução de aberrações culturais.
(E) definir a cultura humana como semelhante à da vespa,
marcada pela ausência de controvérsias.
08. Observe as passagens:
– … porque o conhecimento já nasce solidário com o
corpo… (1o parágrafo)
– … incapaz de re-conhecer […] o ambiente amigo…
(2o parágrafo)
– Seres de programação biológica atrofiada.
(4o parágrafo)
Os termos destacados têm como sinônimos, respectiva-
mente:
(A) devedor – afetuoso – imatura.
(B) recíproco – afeiçoado – limitada.
(C) amigo – propício – descomunal.
(D) auxiliar – benigno – elástica.
(E) interdependente – favorável – diminuída.
09. Considerando-se a regência, de acordo com a norma-
-padrão, assinale a alternativa que dá correta sequência
ao enunciado:
Apenas o organismo vivo frente a um mundo que ele não
conhece,
(A) no qual chegou não sabe como, do qual não sabe
interagir.
(B) ao qual chegou não sabe como, com o qual não sabe
interagir.
(C) o qual chegou não sabe como, no qual não sabe in-
teragir.
(D) do qual chegou não sabe como, ao qual não sabe
interagir.
(E) para o qual chegou não sabe como, sob o qual não
sabe interagir.
10. Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de
acordo com a norma-padrão.
(A) Seria melhor se não houvessem dores na aprendiza-
gem humana?
(B) De acordo com o autor, é fato que se deve evitar as
aberrações genéticas.
(C) Será que não existe realmente dores na aprendiza-
gem das vespas?
(D) Vê-se que criam possibilidades de vida a repetição e
a reprodução.
(E) A imaginação e a convenção deu ao homem os mun-
dos de cultura.
4
 Mate ática e oções de statística C U

m
N
E
RAS
NHO
11. De acordo com informações contidas na página eletrônica

oficial do Município de Ribeirão Preto, no ano de 2014, o
município atendeu, ao todo, 20 031 alunos no Ensino Fun-

 
damental. Sabendo-se que o número de alunos atendidos
nos anos iniciais superou em 5 187 o número de alunos

 
atendidos nos anos finais, é correto afirmar que, nos anos
iniciais, o número de alunos atendidos no município, em
2014, foi

(A) 12 388.

 
(B) 12 431.

 
(C) 12 522.

 
(D) 12 609.

 
(E) 12 734.

 
12. Com relação aos professores concursados em um muni-

cípio, identificou-se que a razão entre o número de
docentes apenas graduados e o número de docentes
pós-graduados podia ser representada pela fração .

Sabendo-se que nesse município não há professores

com grau de instrução diferente dos mencionados, e
que o número total de professores concursados é 126, é
correto afirmar que a diferença entre os números de do-
centes apenas graduados e docentes pós-graduados,
nessa ordem, é

(A) – 60.

 
(B) – 54.

 
(C) – 41.

 
(D) – 36.

 
(E) – 25.

 
13. Conforme informações contidas na página eletrônica ofi-

cial do Município de Ribeirão Preto, o município conta
com 33 Centros de Educação Infantil. Levando-se em
consideração apenas a quantidade total Q decorrente
da soma do número de Centros de Educação Infantil e
do número de Escolas Municipais de Educação Infantil,
o número de Centros corresponde a 44% de Q. Sendo
assim, o número de Escolas Municipais de Educação
Infantil no município, de acordo com as informações da
página eletrônica, é

(A) 52.

(B) 50.

(C) 47.

(D) 44.

(E) 42.

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14. Pretende-se dividir um total de 270 professores, sendo C U

RAS
NHO
210 que atuam somente nos anos iniciais do ensino fun-
damental (PEB1) e 60 que atuam somente nos anos finais
do ensino fundamental (PEB2), em grupos para uma pri-
meira discussão sobre a nova proposta de diretrizes para
o processo de ensino-aprendizagem que entrará em vigor.
Para tanto, algumas condições devem ser obedecidas: (1)
cada grupo deve ter, obrigatoriamente, professores PEB1
e PEB2; (2) o número de grupos tem que ser o maior pos-
sível; (3) cada grupo tem que ter o mesmo número N1 de
professores PEB1 e o mesmo número N2 de professores
PEB2; e (4) cada um dos 270 professores participe de um
único grupo. Sendo assim, nessa primeira discussão, cada
grupo deverá ter um número de professores igual a

(A) 5.

(B) 6.

(C) 9.

(D) 10.

(E) 15.

15. Um município administra, ao todo, 25 escolas. Ao se

fazer um levantamento em 24 dessas escolas, identi-
ficou-se que a média de alunos que repetiram o ano
escolar de 2015 foi 46. Com a chegada das informa-
ções que faltavam sobre a última escola administrada,
verificou-se que a média geral de alunos que repetiram
o ano escolar de 2015 foi 47. Sendo assim, o número
de alunos que repetiram o ano de 2015 na escola que
enviou por último suas informações foi

(A) 71.

(B) 65.

(C) 59.

(D) 53.

(E) 47.

16. De uma verba V que foi destinada para a secretaria da

educação de um município utilizar no mês de janeiro, três
quintos foi para o pagamento dos salários dos docentes,
uma parte, correspondente a R$ 60 mil a menos que a
metade do que foi para o pagamento dos salários dos
docentes, foi utilizada na realização de melhorias nas ins-
talações físicas das escolas, e o restante, R$ 180 mil, foi
utilizado no pagamento da primeira parte do valor relativo
ao material escolar que foi distribuído aos alunos no iní-
cio do ano letivo. O valor da verba V destinada é

(A) R$ 1,3 milhões.

(B) R$ 1,25 milhões.

(C) R$ 1,2 milhões.

(D) R$ 1,15 milhões.

(E) R$ 1,1 milhões.

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17. Uma escola foi construída em um terreno retangular de C U

RAS
NHO
8 mil metros quadrados de área. Sabendo-se que a lar-
gura desse terreno é 20 metros menor que o seu compri-
mento, pode-se afirmar, corretamente, que o terreno tem
como perímetro, em metros, o valor de

(A) 360.

(B) 350.

(C) 340.

(D) 330.

(E) 320.

18. Considere as informações contidas na tabela, relativas

aos números de alunos cursando o Ensino de Jovens e
Adultos em determinado município.

Idade Frequência
Porcentagem
(em anos) absoluta
17 30 15%
18 90 45%
19 40 20%
20 20 10%
21 15 7,5%
25 5 2,5%
Total 200 100%

Com base nas informações da tabela, é correto afirmar

que

(A) menos da metade dos alunos em questão tem idade

menor ou igual a 18 anos.

(B) trinta e sete e meio por cento dos alunos em questão

têm idades entre 19 e 21 anos.

(C) vinte por cento dos alunos em questão têm idades

maior que 20 anos.

(D) a moda e a mediana das idades dos alunos em ques-

tão são iguais.

(E) a diferença entre a mediana e a moda das idades dos

alunos em questão é 10,5.

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19. Considere o gráfico a seguir, contendo informações so- C U

RAS
NHO
bre a nacionalidade de um grupo de pessoas.

Com base nas informações do gráfico, assinale a alterna-

tiva que contém uma afirmação verdadeira.

(A) Metade do número de pessoas que têm nacionalida-

de brasileira é homem.

(B) Nesse grupo, para cada 3 homens, há 2 mulheres.

(C) Nesse grupo, o número de mulheres supera em 20

unidades o número de homens.

(D) Mais da metade do número de pessoas desse grupo

tem nacionalidade inglesa.

(E) Vinte e cinco por cento das mulheres desse grupo

têm nacionalidade francesa.

20. Cinco supervisores de ensino têm exatamente 2, 3, 4, 5 e

6 anos completos de serviços como funcionários públicos
de um determinado município. Das alternativas propos-
tas a seguir, a que contém uma resposta que mais se
aproxima do desvio padrão dos anos completos de ser-
viços como funcionários públicos desses supervisores é:

(A) 1,36 anos.

(B) 1,41 anos.

(C) 1,46 anos.

(D) 1,51 anos.

(E) 1,55 anos.

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 tua idades
A
l
21. A queda nas ações pressionou as bolsas em todo o
mundo, que registraram fortes baixas na segunda-feira
(24.08.2015).
O crescimento econômico do país está desacelerando e
há temores sobre as consequências da transição para
um ritmo mais lento e sustentável.
Os preços de muitas commodities foram afetados, espe-
cialmente o do petróleo. A possibilidade de o país reduzir
o consumo de materiais também pressionará os preços
de outros produtos.
As moedas de países emergentes também têm sido pres-
sionadas pelas notícias de queda das ações. Em meio à
tensão nos mercados, o dólar atingiu o maior valor em
mais de 12 anos ante o real.
(http://goo.gl/NLUyBc. Adaptado)
A notícia apresenta recentes instabilidades econômicas
(A) nos Estados Unidos.
(B) no Japão.
(C) na Alemanha.
(D) na China.
(E) no Reino Unido.
22. O presidente russo Vladimir Putin afirmou que o fato
ocorrido com a ação dos turcos terá graves consequên-
cias nas relações entre os dois países.
Segundo Putin, “a perda de hoje é uma facada nas cos-
tas que foi dada pelos cúmplices dos terroristas e, certa
­
mente, vamos analisar o que aconteceu. E os eventos
trágicos de hoje (24.11.2015) vão ter consequências sé-
rias nas relações russo-turcas”.
Após o incidente, a Turquia entrou em contato com a
Otan, que convocou uma reunião extraordinária de seus
28 representantes permanentes para informar aos Alia-
dos sobre o ocorrido.
(http://glo.bo/1Xo5Oyd. Adaptado)
O fato a que se refere o presidente Putin foi
(A) a morte de presos russos acusados de espionagem
pró-Síria.
(B) a derrubada de um avião russo por forças de segu-
rança turcas.
(C) o bombardeamento de um hospital russo no sul da
Síria.
(D) a depredação da embaixada russa por grupos rebel-
des turcos em Ankara.
(E) o ataque aos soldados russos que tentavam libertar
prisioneiros curdos.
9 PMRI1502/002-SupervisorEnsino-Tarde
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23. A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-
-feira (06.07.2015) o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
O Estatuto foi aprovado em junho no Senado.
(http://goo.gl/LDHUUV. Adaptado)
Um dos pontos importantes do Estatuto é
(A) a obrigação das empresas a partir de 10 emprega-
dos a oferecer vagas de trabalho para deficientes.
(B) a obrigatoriedade de adaptação das moradias do
“Minha casa-Minha vida” para deficientes.
(C) a vinculação de 20% da mega sena para investimen-
to em educação e esporte das pessoas deficientes.
(D) a autorização para que escolas e clubes cobrem
taxa extra dos deficientes para ressarcir custos adi-
cionais.
(E) a criação de um “auxílio-inclusão”, uma renda auxi-
liar para o trabalhador portador de deficiência.
24. Em meio à crise política e econômica, o Brasil teve sua
nota de crédito rebaixada nesta quarta-feira (09.09.2015)
pela agência Standard & Poor’s (S&P). Com isso, o país
perde seu grau de investimento pela agência, ou seja,
status de bom pagador, e entra no grau especulativo – a
nota caiu de BBB- para BB+.
(http://goo.gl/R4PbTP. Adaptado)
O rebaixamento do país
(A) tem pouca interferência sobre o dia a dia da popula-
ção porque o problema afeta somente os bancos e
financeiras.
(B) representa uma declaração de moratória às grandes
instituições internacionais como o Banco Mundial e
o FMI.
(C) representa valorização do dólar e, consequentemen-
te, aumento dos preços de produtos importados, in-
clusive remédios.
(D) impede que o aumento do PIB (Produto Interno Bruto)
atinja os 3% previstos no início do ano de 2015.
(E) caracteriza uma menor participação do país em
acordos comerciais, principalmente com o Mercosul.
25. A fosfoetanolamina, molécula estudada por pesquisado-
res da USP (São Carlos), de fato mostrou potencial em
testes preliminares de laboratório, mas ainda é cedo para
achar que ela está pronta para ser testada em huma-
nos. A avaliação, em outubro de 2015, é do farmacêutico
Adilson Kleber Ferreira, coautor de seis pesquisas com a
substância publicadas em revistas científicas internacio-
nais entre 2011 e 2013.
(http://goo.gl/AcLxZv. Adaptado)
A substância tem sido apontada como possível tratamento
(A) do câncer.
(B) de Alzheimer.
(C) de Parkinsons.
(D) de esclerose.
(E) de diabetes
 oções de nfor ática 28. Observe a planilha do MS-Excel 2010, em sua configura-

N
I
m
ção original, apresentada parcialmente na figura.
26. Assumindo que o computador tem a instalação original

do MS-Windows 7, considere o menu Iniciar exibido
parcialmente na figura:

Assinale a alternativa que contém o valor do desconto do

Desktop, sabendo-se que a fórmula de cálculo do frete a
seguir foi inserida na célula E5:

=SE(E(C5>6,5;C5<10);PROCV(40;C:D;2;FALSO);PROC
Assinale a alternativa que contém os números entre 1 a 6 V(20+10*3;C:D;2;FALSO))
que indicam, respectivamente:
(A) – R$ 250
● local que, ao ser clicado, abre a lista de atalhos do(s)


arquivo(s) aberto(s) recentemente pelo(s) programa(s); (B) – R$ 130

● programa(s) fixado(s) recentemente no menu Iniciar.

(C) – R$ 100
(A) 1 e 2.


(B) 1 e 6. (D) – R$ 80


(C) 2 e 6.
(E) – R$ 50


(D) 3 e 6.

(E) 3 e 5.

27. Em um documento do MS-Word 2010, em sua configu-

ração original, que está sendo editado com o objetivo de
excluir completamente uma tabela, o usuário deve estar
no modo de exibição
(A) Rascunho, posicionar o ponteiro sobre a tabela até

que a alça de movimentação apareça, clicar nela e
pressionar a tecla BACKSPACE.
(B) Layout de Impressão, posicionar o ponteiro sobre a

tabela até que a alça de movimentação apareça,
clicar nela e pressionar a tecla BACKSPACE.
(C) Layout de Impressão, posicionar o ponteiro sobre a

tabela até que a alça de movimentação apareça,
clicar nela e pressionar a tecla DELETE.
(D) Rascunho, posicionar o ponteiro sobre a tabela até

que a alça de movimentação apareça, clicar nela
e pressionar a tecla DELETE.
(E) Layout da Web, posicionar o ponteiro sobre a tabela

até que a alça de movimentação apareça, clicar
nela e pressionar a tecla DELETE.
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29. Considere a apresentação feita no MS-PowerPoint 2010,
na sua configuração padrão, apresentado na figura.
30. O usuário está redigindo uma mensagem de correio
eletrônico utilizando o MS-Outlook 2010, na sua confi-
guração padrão, e pretende anexar um ou mais objetos
encontrados na pasta Ribeirão Preto, conforme exibido
nas figuras a seguir:

O usuário executou a apresentação da seguinte forma:

I. Slide 1;

II. Slide 2, clicou no botão de ação cujo hiperlink o

levou para o slide 7;

III. Slide 7;

IV. Slide 8, clicou no botão de ação .

Assinale a alternativa que contém o slide que foi apresen-
tado após o passo IV.

(A) Slide 1.

(B) Slide 2. Assinale a alternativa que contém o nome do objeto que
deve ser anexado pelo usuário, conforme descrito no

(C) Slide 7. corpo da mensagem.

(D) Slide 8. (A) Analista.


(E) Slide 11. (B) Supervisor.


(C) Coordenador.

(D) Pedagogia.

(E) Jornadas.

11 PMRI1502/002-SupervisorEnsino-Tarde

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 Conhe imentos s e ífi os
c
E
p
c
c
31. Ler e escrever são palavras que marcaram e continuam
marcando uma das funções essenciais da escolaridade
obrigatória. Segundo Lerner (2002), por serem práticas,
a leitura e a escrita apresentam traços que dificultam sua
escolarização. Para a autora, ensinar a ler e escrever é
um desafio que
(A) está circunscrito a alfabetizar a todos em sentido
estrito.
(B) consiste em fazer da escola uma comunidade de
escritores da língua erudita.
(C) transcende amplamente a alfabetização em sentido
estrito.
(D) implica em fazer da escola uma comunidade de
leitores fluentes.
(E) objetiva o desenvolvimento de formas corretas de
comunicação e expressão.
32. Para Moran, os desafios de ensinar e educar com qua-
lidade passam por um ensino e educação que integrem
todas as dimensões do ser humano. Para tal, exige que
as pessoas façam essa integração em si mesmas no que
concerne aos aspectos sensorial, intelectual, emocio-
nal, ético e tecnológico. Nesse sentido, para o autor, as
mudanças na educação dependem, em primeiro lugar,
de haver
(A) educadores maduros intelectual e emocionalmente,
pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que sai-
bam motivar e dialogar.
(B) professores preparados, que dominem, sobretudo,
as tecnologias nas mediações pedagógicas.
(C) profissionais que dominem o saber e se mostrem
confiantes no que sabem, colocando-se acima de
seus alunos para atraí-los pelas suas ideias.
(D) educadores capazes de manter a disciplina e o in-
teresse em sala de aula pelo domínio de técnicas
inovadoras e atuais.
(E) educadores previsíveis, que conseguem fazer com
que os alunos tenham um raciocínio em sala de aula
convergente ao seu.
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33. Segundo Silva Jr (2007), as relações de trabalho e o pró-
prio trabalho na escola pública têm sido a fonte e o princípio
do processo de organização da vida democrática. Segundo
o autor, é nessa construção da ordem democrática que se
constitui, no horizonte da construção social da escola pela
qual é responsável, o conjunto dos trabalhadores da unida-
de escolar como autoridades pedagógicas, nele incluído o
supervisor. Assim, afirma ser o supervisor
(A) o controlador a serviço dos interesses administra-
tivos e pedagógicos estabelecidos pelo sistema
educacional.
(B) o profissional a quem cabe impor soluções e/ou esta-
belecer critérios obrigatórios de interpretação.
(C) o profissional ligado ao setor administrativo da escola
a quem cabe controlar o trabalho do corpo docente.
(D) o educador que responde pela oportunidade da aná-
lise consciente e pela erradicação do arbítrio e do
dogmatismo.
(E) a autoridade máxima na escola, responsável pela
legalidade dos atos praticados em seu interior.
34. Segundo Weisz e Sanchez (2006), a ação pedagógica
do professor compreende dois tipos: o planejamento da
situação de aprendizagem e a intervenção propriamente
dita no processo que está acontecendo. Uma interven-
ção clássica, que não é a única e tampouco a mais im-
portante, é a correção. Para a autora, numa concepção
construtivista de aprendizagem, a função da intervenção
do professor é
(A) fazer com que o aluno substitua suas respostas erra-
das por respostas corretas e, dessa forma, promover
a aprendizagem.
(B) atuar para que os alunos transformem seus esque-
mas interpretativos em outros que deem conta de
questões mais complexas.
(C) marcar no trabalho do aluno, fora da sala de aula, o
que ele errou, para que o erro seja corrigido e não
fique presente no produto de seu trabalho.
(D) determinar que o aluno passe o trabalho corrigido a
limpo, para não fixar o erro na memória.
(E) informar o aluno do erro cometido e fazer sua corre-
ção sempre no momento em que ele ocorre.
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35. A escola é uma instituição social que apresenta unidade
em seus objetivos e interdependência entre a necessária
racionalidade no uso dos recursos. Para Libâneo (2001),
a autonomia das escolas é o fundamento da concepção
democrático-participativa de gestão escolar, razão de ser
do projeto pedagógico-curricular. Autonomia de uma ins-
tituição escolar, para o autor, significa
(A) atribuir a responsabilidade àqueles que estão próxi-
mos e diretamente envolvidos, por fazer cumprir os
fins da escola e a defesa do interesse público.
(B) garantir à equipe gestora a liberdade para organizar
e conduzir a escola da forma como achar adequado.
(C) eliminar as interferências do poder central como forma
de combater a pulverização e a dispersão e, dessa
forma, garantir a preservação do localismo.
(D) ter os canais de representação de sua comunidade
formalmente instituídos para que possam traçar seu
próprio caminho.
(E) ter poder de decisão sobre seus objetivos e suas
formas de organização, manter-se relativamente in-
dependente do poder central.
36. A formulação do projeto pedagógico na escola tem se
apresentado como desafio tanto em razão das neces-
sidades sociais da comunidade na qual está inserida,
quanto do espaço instituído, cujo norte se volta, predomi-
nantemente, para o trabalho na atividade coletiva. Para
Villela (in ALVES; SASS, 2004), o projeto pedagógico é o
(A) documento elaborado pela escola que define os ob-
jetivos, as formas de organização e a programação
das atividades a serem desenvolvidas no período
letivo.
(B) conjunto dos planos elaborados pelos professores
para as diversas disciplinas e atividades que com-
põem a estrutura curricular da escola.
(C) documento elaborado por especialistas em educa-
ção capazes de construir uma proposta que garanta
uma educação de qualidade na escola.
(D) ponto de referência da unidade escolar, seu docu-
mento-base, a fonte de sua autonomia administrativa,
pedagógica e financeira.
(E) documento administrativo e normativo que estabe-
lece a organização e o funcionamento da escola e
regulamenta as relações entre os seus participantes.
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37. Segundo Souza (in ARANTES, 2003), a abordagem de
Piaget rompe a dicotomia inteligência/afetividade, apre-
sentando o desenvolvimento psicológico como uno, em
suas dimensões afetiva e cognitiva. Para a autora, Piaget
defende a tese da correspondência entre as construções
afetivas e cognitivas ao longo da vida dos indivíduos e
recorre às relações entre afetividade, inteligência e vida
social para explicar a
(A) gênese da moral.
(B) gênese da ética.
(C) sanção por reciprocidade.
(D) aplicação de prêmio e castigo.
(E) gênese da obediência cega e do burlar.
38. Contreras (2002) afirma que é necessário resgatar a
base reflexiva da atuação profissional, com o objetivo de
entender a forma em que realmente se abordam as si-
tuações problemáticas da prática. Nesse sentido, evoca
Schön, que afirma ser o processo de reflexão na e sobre
a ação o qual requer dos profissionais a capacidade de
criar novas perspectivas e que os transforma em
(A) profissionais que dependem de teorias e técnicas
preestabelecidas.
(B) pesquisadores no contexto da prática.
(C) educadores pautados em teorias atualizadas.
(D) professores, voltados para a experimentação, com alta
intuição.
(E) profissionais preocupados com problemas de técnicas
que devem ser resolvidos.
39. Para Teberosky e Colomer (2003), a perspectiva cons-
trutivista trouxe uma nova visão da aprendizagem,
entendendo-a como um processo contínuo de desen-
volvimento. Para as autoras, a escrita, a leitura e a
linguagem oral não se desenvolvem separadamente
desde a mais tenra idade e a alfabetização inicial
(A) ocorre como um processo abstrato.
(B) depende dos pré-requisitos da criança.
(C) ocorre em contextos culturais e sociais determinados.
(D) depende das aprendizagens prévias que a criança
possui.
(E) ocorre com a aprendizagem convencional ou nor-
mativa.
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40. A concepção de Vygotsky sobre as relações entre de-
senvolvimento e aprendizado, e particularmente sobre a
zona de desenvolvimento proximal, estabelece forte liga-
ção entre o processo de desenvolvimento e a relação do
indivíduo com seu ambiente sociocultural. A implicação
dessa concepção de Vygotsky para o ensino é imediata,
pois ele defende que o
(A) desenvolvimento e a aprendizagem são processos
que não se relacionam.
(B) aprendizado impulsiona o desenvolvimento.
(C) desenvolvimento impulsiona o aprendizado.
(D) ambiente é fundamental para todos os indivíduos.
(E) ensino é direcionado para etapas intelectuais já
alcançadas.
41. O conceito de supervisão educacional tem sofrido gran-
des alterações no decorrer do tempo, fazendo com que os
seus objetivos hoje não sejam os mesmos, considerando
as diferentes etapas que marcaram tal processo evolutivo.
Segundo Ferreira (1999), atualmente, a supervisão educa-
cional garante o trabalho pedagógico atuando como
(A) controladora da qualidade do projeto educativo.
(B) gerência para controlar o executado.
(C) executora de políticas e de planejamento.
(D) articuladora de conteúdos e propostas educacionais.
(E) partícipe da construção da sociedade.
42. Ferreira e Rangel (in RANGEL; FREIRE, 2010) afirmam
que o currículo envolve todo o trabalho da escola e o que,
especificamente, diz respeito à supervisão, ou seja, a prá-
tica do currículo e do ensino precisa do supervisor. Acerca
do currículo, em seu sentido lato, as autoras o definem
como referindo-se a todas as atividades desenvolvidas
pela escola e, no seu sentido restrito,
(A) determina que os processos de avaliação influen-
ciam os conteúdos e os procedimentos utilizados
nos diferentes graus da escolarização.
(B) trata-se de um fenômeno escolar que se desdobra
em uma prática pedagógica expressa por determina-
ções do contexto escolar.
(C) refere-se à sistematização e à socialização do conhe-
cimento, por meio das práticas de ensino.
(D) compreende na seleção das técnicas de elaboração
de instrumentos quantitativos, precisos e fidedignos.
(E) resume-se na seleção de estratégias pedagógicas
centradas na homogeneidade, que desconsidera as
relações entre as diversas áreas do conhecimento.
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43. Segundo Vasconcellos (2002), o trabalho do educador
não se restringe à informação que oferece, mas exige sua
inserção num projeto social, a partir do qual provoque o
educando à abertura para a aprendizagem. Dessa forma,
deve desafiar, provocar, contagiar, despertar o desejo, o
interesse, enfim, a vida do educando. Nesse sentido, para
o autor,
(A) o aluno vai construir o conhecimento a partir do seu
contato, de sua interação com a realidade.
(B) o professor deve levar em consideração os pré-requi-
sitos do aluno, especificamente, para aumentar seu
envolvimento com a aula.
(C) o professor, ao desenvolver um conteúdo, deve sempre
partir da realidade específica de cada aluno.
(D) as atividades a serem desenvolvidas pelo professor
em sala de aula, devem levar em consideração que o
pensamento do aluno é algo fixo e estável.
(E) a atenção do aluno é algo que sempre deve ser des-
pertada pelo professor no desenvolvimento de qual-
quer conteúdo.
44. Segundo Terezinha Rios (2011), o sentido político da prá-
tica docente se realiza pela mediação da competência
técnica. Fazer bem é ir ao encontro daquilo que é dese-
jável e está vinculado a aspectos técnicos e políticos da
atuação do educador. A ética é a mediação, pois define a
organização do saber que será vinculado nas escolas e a
direção que será dada a esse saber na sociedade. Nesse
sentido, a autora afirma que a ética
(A) indica o comportamento que deve ser considerado
bom e mau em determinada sociedade.
(B) é definida como uma relação entre dois sujeitos,
dos quais um impõe ao outro a própria vontade e
lhe determina o seu comportamento.
(C) utiliza-se dos mesmos critérios para conduzir a ação
e fazer os juízos sobre ela, de tal forma que estejam
sempre ligados a interesses específicos.
(D) apresenta-se como uma reflexão crítica sobre a mo-
ralidade e sobre a dimensão moral do conhecimento
do homem.
(E) é o conjunto de princípios, normas e/ou prescrições
que não constitui uma ciência, mas é objeto dela.
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45. Imbernón (2002) afirma que a escola é uma manifes-
tação de vida em toda sua complexidade, em toda sua
rede de relações e dispositivos com uma comunidade
educativa, que tem um modo institucional de conhecer
e de querer ser. Nesse sentido, relaciona a formação do
professor com sua prática e com a qualidade de ensino,
afirmando que
(A) o conhecimento pedagógico é o utilizado pelos pro-
fissionais da educação, que se construiu, basica-
mente, a partir de sua formação profissional.
(B) o desenvolvimento profissional do professor pode
ser concebido como qualquer intenção sistemática
de melhorar a prática profissional.
(C) a competência profissional do professor, necessária
em todo processo educativo, é construída ao longo
dos cursos de formação.
(D) o desenvolvimento profissional do professor deve-se
unicamente ao desenvolvimento pedagógico, cogni-
tivo ou teórico.
(E) o conhecimento pedagógico gerado pelo professor é
estruturado desde o conhecimento comum ao conhe-
cimento especializado, por essa razão, absoluto.
46. A educação inclusiva no Brasil foi instituída efetivamente
a partir da Constituição de 1988 e da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional de 1996. Desde então,
em um processo muito lento, vem evoluindo na medida
em que se buscam outros modos de conceber o conhe-
cimento escolar e se revê a avaliação, promovendo uma
releitura dos processos de ensinar e aprender. Na pers-
pectiva da educação inclusiva, é correto afirmar que
(A) as escolas atendem às diferenças trabalhando à parte
com alguns alunos, sem estabelecer regras específicas
para planejar, aprender e avaliar.
(B) o aluno deve adaptar-se à escola, e não há neces-
sariamente uma visão de que a escola mudará para
acomodar a diversidade dos alunos.
(C) o atendimento educacional especializado deve ser
oferecido aos alunos de inclusão em substituição ao
ensino regular.
(D) as escolas devem sofrer uma reforma radical em
termos de currículo, avaliação, pedagogia e formas
de agrupamento dos alunos nas atividades de sala
de aula.
(E) as crianças com deficiência são inseridas nas salas
comuns de modo que elas sigam um processo único
de desenvolvimento.
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47. Segundo Coll (2010), os estudos de acompanhamento e
de avaliação realizados em diversos países mostram que,
no transcurso das últimas décadas, ocorreram avanços
inegáveis no que se refere à incorporação das Tecnologias
de Informação e Comunicação – TIC, em todos os níveis
da educação formal. Para o autor,
(A) a penetração das TIC nas escolas e nas salas de
aula é maciça, graças às possibilidades de comuni-
cação e de troca de informação e conhecimento.
(B) a capacidade efetiva das TIC para transformar as
dinâmicas de trabalho nas escolas e na sala de aula
é muito alta.
(C) a defasagem entre realidade de uso das TIC na edu-
cação e suas expectativas é muito pequena, o que
mostra o seu alcance para transformar o ensino e
melhorar a aprendizagem.
(D) o impacto das TIC sobre a educação escolar é
determinado pelas suas características próprias e
específicas.
(E) o uso efetivo que professores e alunos vêm fazendo
das TIC em sala de aula é que determina sua capa-
cidade de transformar o ensino e a aprendizagem.
48. Para Freire (1991), a alfabetização de adultos é um ato
político e um ato de conhecimento, por isso mesmo deve
ser visto como um ato criador. Para ele, existe uma com-
preensão crítica do ato de ler e para a proposta de alfa-
betização, de tal modo que
(A) a leitura da palavra precede a leitura do mundo em
um movimento em que a palavra dita flui do educador.
(B) as palavras devem vir carregadas da significação da
experiência existencial do alfabetizando.
(C) as palavras devem ser utilizadas a partir das expe-
riências do educador por ser ele o principal respon-
sável pelo processo.
(D) a leitura deve ser concebida como criação ou mon-
tagem da expressão escrita feita pelo educador.
(E) a atuação direta do educador deve superar a do edu-
cando no processo de construção de sua linguagem
escrita.
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49. O planejamento na escola é um instrumento de transfor-
mação da realidade que ajuda a prever e superar difi-
culdades, fortalecendo o grupo de educadores para en-
frentar conflitos e contradições. Nesse sentido, segundo
Luckesi (2005), é correto afirmar que
(A) o ato de planejar é uma atividade intencional, por isso,
não é neutro, mas ideologicamente comprometido.
(B) o planejamento se reduz a uma técnica sofisticada de,
no presente, estabelecer previsões para a administra-
ção futura.
(C) a existência de um programa imposto pelo sistema,
dispensa a necessidade do planejamento por parte
do professor.
(D) o planejamento torna-se desnecessário aos profes-
sores que têm grande experiência.
(E) a realidade da escola é muito dinâmica, por tal razão,
não é possível o planejar ou ele se torna inócuo.
50. Segundo Zabala (1998), as características dos conteúdos
atitudinais e o fato de que componente afetivo atue de
forma determinante na aprendizagem fazem com que as
atividades de ensino desses conteúdos sejam muito mais
complexas que as dos outros tipos de conteúdos, da mes-
ma forma que é, consideravelmente, complexo determinar
o grau de aprendizagem de cada aluno. Nesse sentido,
com relação à avaliação da aprendizagem dos conteúdos
atitudinais, afirma o autor, ser necessário que a escola
(A) adote um código de conduta e seja capaz de identi-
ficar em que medida cada aluno o segue.
(B) determine claramente em seu regimento escolar as
sanções para os atos de indisciplina de seus alunos.
(C) trabalhe com um modelo de intervenção no qual seja
possível observar as situações de conflito.
(D) trabalhe com atividades, evitando os pontos polêmicos,
que não deem margem para que haja grandes pontos
de discordância entre os alunos.
(E) limite-se a capacidade de atuação dos alunos, impe-
dindo que os problemas interpessoais aflorem.
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51. Em uma reunião de pais em uma escola da rede muni-
cipal de ensino, a mãe de um aluno questiona o diretor
sobre a disciplina de ensino religioso oferecido pela es-
cola, pois tem notícia que vários colegas de seu filho não
participam das aulas. O diretor, fundamentando-se no ar-
tigo 210 da Constituição Federal, responde corretamente
à mãe que o ensino religioso
(A) é oferecido na escola apenas aos alunos que se
declaram católicos.
(B) compreende atividades diversas de enriquecimento
curricular que deve abranger as questões dogmáticas
e as manifestações religiosas.
(C) é oferecido no ensino fundamental com a função de
solucionar casos de indisciplina e até de violência.
(D) tem a matrícula facultativa por parte dos alunos, em-
bora conste nos horários normais da escola como
disciplina.
(E) deve ser frequentado por todos os alunos da escola
matriculados no ensino fundamental.
52. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei
no 9.394/96, é a mais importante lei educacional brasileira,
ela traçou um ordenamento jurídico sobre o sistema de
ensino brasileiro, reestruturando o sistema educacional.
Ao tratar das disposições gerais da educação básica essa
lei define, entre outras questões, que a
(A) jornada escolar deverá ser de pelo menos três horas
de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progres-
sivamente ampliado o período de permanência na
escola.
(B) classificação em qualquer série ou etapa só poderá
ocorrer por promoção ou por transferência de outras
escolas.
(C) frequência mínima exigida para a aprovação é de
setenta por cento do total de horas letivas.
(D) carga horária mínima anual será de mil horas, distri-
buídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo
trabalho escolar.
(E) escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando
se tratar de transferências entre estabelecimentos, ten-
do como base as normas curriculares gerais.
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53. No início do mês de outubro de 2015, foram eleitos, para o
próximo mandato, os conselheiros para os três Conselhos
Tutelares existentes na cidade Ribeirão Preto. Acerca do
Conselho Tutelar, segundo a Lei no 8.069/1990, é correto
afirmar que
(A) é composto de 10 (dez) membros, escolhidos pela
população local para mandato de 4 (quatro) anos,
permitida 1 (uma) recondução, mediante novo pro-
cesso de escolha.
(B) podem se candidatar a um de seus membros, qual-
quer cidadão que tenha reconhecida idoneidade
moral, idade superior a 18 (dezoito) anos e resida
no município.
(C) constitui uma de suas atribuições encaminhar ao Mi-
nistério Público notícia de fato que constitua infração
administrativa ou penal contra os direitos da criança
ou adolescente.
(D) não há impedimentos para que qualquer cidadão se
candidate a servir como um de seus membros em
decorrência de parentesco.
(E) ocorrerá, em data a ser determinada pelo Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente,
o processo de escolha de seus membros.
54. A educação no Brasil se desenvolve por meio de um
processo lento, ambíguo e contraditório, tendo passado
muito recentemente em sua história a ser considerada
como uma questão nacional e como um direito de todos.
É pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-
nal, de 1996, que se instaura a concepção de educação
orientada pela institucionalização do regime de cola-
boração entre União, Estados, Distrito Federal e Mu-
nicípios, no contexto da estrutura federativa brasileira.
Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica, Resolução CNE/CEB
04/2010, trata do Sistema Nacional de Educação, carac-
terizando um sistema como sendo
(A) a atividade intencional e organicamente concebida,
que se justifica pela realização de atividades volta-
das para as mesmas finalidades ou para a concreti-
zação dos mesmos objetivos.
(B) um conjunto de partes, no qual cada uma delas é
organizada de forma independente, com objetivos
claros e precisos.
(C) as responsabilidades por fazer cumprir os fins da
escola e a defesa do interesse público, por aqueles
que estão próximos e diretamente envolvidos.
(D) a garantia da liberdade em legislação, das condições
de recursos humanos, materiais e financeiros e, prin-
cipalmente, da competência técnica.
(E) a liberdade dos entes da federação para organizar e
conduzir a escola da forma como achar conveniente,
compatibilizando as suas decisões com a legislação
em vigor.
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55. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
a educação infantil passa a integrar a estrutura do Sis-
tema Nacional de Educação como a primeira etapa da
educação básica. Desde então, o campo da educação
infantil vive um intenso processo de revisão de concep-
ções sobre educação de crianças em espaços coletivos
e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas
mediadoras de aprendizagens e do desenvolvimento das
crianças. É nessa linha que as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil, Resolução CNE/CEB
05/2009, define que as práticas pedagógicas que com-
põem a proposta curricular para essa etapa devem ter
como eixos norteadores
(A) a formação pessoal e social e o conhecimento de
mundo.
(B) a identidade e a autonomia.
(C) a natureza e a sociedade.
(D) as interações e a brincadeira.
(E) as linguagens e a matemática.
56. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental de 9 anos, a criança de seis anos
de idade que passa a fazer parte do ensino fundamental
não poderá ser vista como um sujeito a quem faltam
conteúdos da educação infantil ou como um sujeito que
será preparado, nesse primeiro ano, para os anos se-
guintes do ensino fundamental. Assim, é necessário que
essa criança, que está no ensino obrigatório, seja aten-
dida em todos os objetivos legais e pedagógicos estabe-
lecidos para essa etapa de ensino. É nesse sentido que
a Resolução CNE/CEB 07/2010 concebe o currículo do
ensino fundamental como
(A) composto pelo conjunto de disciplinas e atividades
que são oferecidas pela escola aos alunos.
(B) compreendido pelas atividades planejadas e desen-
volvidas pelos professores a partir de seu plano de
ensino.
(C) constituído pelo documento que propõe uma direção
política e pedagógica para o trabalho escolar.
(D) definido pelo o que a escola pretende realizar, o que
pensa fazer, como e quando, com que e com quem
fazer.
(E) constituído pelas experiências escolares que se des-
dobram em torno do conhecimento.
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57. Os espaços construídos na educação de jovens e adul-
tos permitem a possibilidade de construção de um ensino
que tenha como ponto de partida os conceitos decorren-
tes das vivências dos estudantes, das suas interações
sociais, bem como das suas experiências pessoais. É
nesse sentido que um modelo pedagógico próprio ex-
presso nas propostas pedagógicas das unidades edu-
cacionais obedecerá aos princípios estabelecidos pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de
Jovens e Adultos, Resolução CNE/CEB 01/2000, dentre
eles o da proporcionalidade, que estabelece
(A) a distribuição específica dos componentes curricu-
lares a fim de propiciar um patamar igualitário de
formação e restabelecer a igualdade de direitos e
de oportunidades face ao direito à educação.
(B) a identificação e o reconhecimento da alteridade
própria e inseparável dos jovens e dos adultos em
seu processo formativo, da valorização do mérito de
cada qual e do desenvolvimento de seus conheci-
mentos e valores.
(C) a disposição e a locação adequadas dos compo-
nentes curriculares face às necessidades próprias,
com espaços e tempos nos quais as práticas peda-
gógicas assegurem aos seus estudantes identidade
formativa comum aos demais participantes da esco-
larização básica.
(D) o referencial curricular mínimo do que será avaliado
em cada disciplina e etapa, informando as compe-
tências e habilidades esperadas dos alunos.
(E) os procedimentos, as estratégias de ensino ou as
orientações metodológicas, determinando o conteú-
do para o desenvolvimento do trabalho do professor
em sala de aula.
58. A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar
aos alunos currículo, métodos, recursos e organização es-
pecíficos para atender às suas necessidades; assegurar a
terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude
de suas deficiências, e a aceleração de estudos aos super-
dotados para conclusão do programa escolar. É assim que
a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva institui o Atendimento Educacional
Especializado, que tem como função
(A) identificar, elaborar e organizar recursos pedagógi-
cos e de acessibilidade que eliminem as barreiras
para a plena participação dos alunos, considerando
suas necessidades específicas.
(B) substituir as classes comuns, atendendo os alunos
com deficiência na sala de recursos multifuncio-
nais da própria escola ou em outra escola de en-
sino regular.
(C) cuidar da formação em serviço e/ou capacitação de
professores para atuar em salas comuns nas quais
existam alunos com deficiência.
(D) assegurar, através de um serviço totalmente desvincu-
lado do processo educacional, condições de acesso ao
currículo escolar nacional.
(E) atender também alunos com deficiência matricula-
dos em qualquer escola da rede particular de ensino.
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59. O Conselho Municipal de Educação de Ribeirão Preto,
por meio da Resolução no 19/2009, estabelece as diretri-
zes para a oferta da modalidade de educação de jovens
e adultos, nos níveis de ensino fundamental e médio, nas
escolas da Rede Municipal. Acerca dos currículos dos
cursos de EJA, estabelece que serão estruturados
(A) por assessores pedagógicos, devidamente habi-
litados, contratados pela Secretaria Municipal da
Educação.
(B) pelos técnicos da Secretaria Municipal da Educação
em ação conjunta com os coordenadores pedagó-
gicos das escolas e professores dessa modalidade
de ensino.
(C) pelos professores que atuam na Rede Municipal de
Educação, com experiência em educação de jovens
e adultos.
(D) pelos coordenadores pedagógicos em exercício nas
escolas da Rede Municipal de Educação.
(E) pela Secretaria Estadual de Educação, que deverá
observar as peculiaridades do Município.
60. A mãe de um aluno do 5o ano de uma escola da Rede
Municipal de Ensino de Ribeirão Preto tem clareza de
que o envolvimento direto dos pais no dia a dia da es-
cola, acompanhando questões ligadas à administração
e ao ensino, pode ser vital para a melhoria da educação
e que o conselho escolar pode ser um dos melhores me-
canismos parar fazer isso acontecer. Mesmo não sendo
membro do Conselho de Escola, procura pela direção
da escola para participar das reuniões. Nesse sentido,
segundo o Estatuto do Magistério Público Municipal de
Ribeirão Preto, Lei Complementar no 2.524/2012, a mãe
(A) poderá participar, dando sugestões e/ou opiniões e
votando nas matérias apresentadas, como mãe de
aluno.
(B) estará impedida de participar das reuniões por não
ser membro do Conselho.
(C) deverá apresentar uma procuração assinada por
um dos membros eleitos do Conselho para poder
participar com direito a voz e voto.
(D) poderá participar com direito a voz e voto com autori-
zação do Secretário de Educação do Município.
(E) poderá participar com direito a voz e não a voto, como
membro da comunidade.
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