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Jocelino Sato
Edson Agustini
Universidade Federal de Uberlândia
1 Introdução
Em Matemática é frequente a busca por fórmulas e demonstrações simples que possam, de algum modo, facilitar o
trabalho daqueles que as utilizam em projetos maiores, nas quais tais fórmulas são apenas ferramentas de devem ser
práticas e eficientes. Em particular, professores que gostam de ensinar Geometria Espacial construindo e utilizando
recursos dinâmicos do ambiente 3D do software GeoGebra, frequentemente encontram dificuldades quando precisam
construir os cinco poliedros regulares convexos, ou os treze poliedros semirregulares convexos (também conhecidos
como Poliedros de Arquimedes) e seus duais (chamados de Poliedros de Catalan). Nesse tipo de tarefa, são sempre
muito bem-vindas fórmulas simples que relacionam as medidas dos diversos ângulos presentes em um poliedro regular
convexo com o seu “gênero”, que conforme veremos mais abaixo é caracterizado por apenas dois valores bem simples:
o número de lados de cada face e o número de arestas que incidem em cada vértice.
Tendo em mente a dificuldade acima descrita, pesquisando em algumas referências mais avançadas, e mais antigas,
encontramos em dois livros de Coxeter ([1] e [2]) duas fórmulas que relacionam ângulos e gêneros em poliedros regulares
convexos. A primeira fórmula relaciona a medida de um ângulo central (vértice no centro do poliedro), determinado
por dois vértices consecutivos do poliedro, com seu gênero. A segunda fórmula relaciona a medida de um ângulo
diedral (entre duas faces adjacentes do poliedro) com seu gênero. O que chama a atenção nessas duas fórmulas,
que apresentaremos e demonstraremos na Seção 2, é que elas são realmente “intrigantes” devido à sua simplicidade,
tanto de enunciados, quanto de demonstrações que, aliás, procuramos reescrever de modo a torná-las mais simples e
acessı́veis ao entendimento de qualquer bom estudante de Ensino Médio.
Como uma feliz consequência das duas fórmulas apresentadas na Seção 2, temos um bônus: podemos deduzir de
modo bastante simples várias outras fórmulas da geometria métrica dos poliedros regulares convexos. Esse ponto
também é importante pois, tradicionalmente, algumas dessas deduções de fórmulas são bastante longas e trabalhosas
de serem feitas. Neste texto vamos abordar na Seção 3, especificamente, as fórmulas métricas do raio da esfera
circunscrita (circunsfera), raio do cı́rculo circuncrito a face, raio da esfera inscrita (insfera), apótema de face, área e
volume dos poliedros regulares.
Antes de começarmos, é sempre bom comentar alguns aspectos históricos dos poliedros regulares convexos. Pos-
sivelmente, a grande quantidade de simetrias que tais poliedros possuem tem despertado o interesse para seu estudo
bem cedo na história do desenvolvimento da Matemática. Temos no Livro XIII de Os Elementos, de Euclides (325 a
265 a.C.), Proposições 13 a 17, a descrição dos cinco poliedros regulares convexos. Sim, todos eles já eram conhecidos
desde a época dos gregos antigos.
Antes mesmo de Euclides, Platão (427 a 347 a.C.), no diálogo Timaeus, associou quatro dos cinco poliedros
regulares conhecidos aos quatro elementos, segundo os quais para os gregos antigos, a natureza era constituı́da: terra
(cubo), ar (octaedro), água (icosaedro) e fogo (tetraedro). Curiosamente, o dodecaedro ficou fora, embora mais tarde
tenha-se tentado atribuı́-lo ao universo... Possivelmente por conta desta associação, às vezes, os poliedros regulares
convexos são chamado de Poliedros de Platão.
Geralmente, p é chamado de gênero das faces e q é chamado de gênero dos vértices do poliedro regular. Também é
usual escrever poliedro regular convexo de gêneros {p, q} ou, simplesmente, poliedro {p, q} para referir-se a um poliedro
regular convexo com o p e q dados, conforme estabelecido acima. Vamos adotar, daqui para frente, este modo mais
simples de referir-se aos poliedros regulares convexos, lembrando, inclusive, que existem poliedros que são regulares
mas não convexos. A palavra regulares está sendo empregada no sentido dos poliedros terem todas as faces constituı́das
por polı́gonos regulares, todas congruentes, e todos os vértices compostos pelo mesmo número de arestas.
Sendo assim, temos os seguintes valores para p e q, de acordo com cada um dos cinco poliedros {p, q}:
Gêneros {p, q}
Poliedro Regular Gênero p das Faces Gênero q dos Vértices
do Poliedro
(1) Tetraedro (4 faces) 3 (faces triangulares) 3 (ângulos triédricos) {3, 3}
(2) Hexaedro ou Cubo (6 faces) 4 (faces quadradas) 3 (ângulos triédricos) {4, 3}
(3) Octaedro (8 faces) 3 (faces triangulares) 4 (ângulos quadriédricos) {3, 4}
(4) Dodecaedro (12 faces) 5 (faces pentagonais) 3 (ângulos triédricos) {5, 3}
(5) Icosaedro (20 faces) 3 (faces triangulares) 5 (ângulos pentaédricos) {3, 5}
Vamos deduzir duas fórmulas intrigantes, pela sua simplicidade e praticidade, envolvendo duas medidas importantes
de ângulos em poliedros {p, q} e seus gêneros. São elas:
Primeira Fórmula: medida α do ângulo central, ou seja, com vértice no centro do poliedro {p, q}, e que enxerga
uma de suas arestas, em função dos gêneros p e q.
Segunda Fórmula: medida β do ângulo diedral, ou seja, do ângulo entre duas faces adjacentes de um poliedro
{p, q} em função dos gêneros p e q.
Na primeira fórmula, “enxergar” uma aresta significa que os extremos da aresta estão sobre os lados do ângulo.
Vamos ainda estabelecer as seguintes notações:
• O0 é um vértice qualquer do poliedro {p, q};
• O1 é ponto médio de uma aresta qualquer que incide em O0 ;
• O2 é o centro de uma das faces que contém O0 e O1 ;
• O3 é o centro do poliedro {p, q};
• S 6= O1 é ponto médio da outra aresta que está na mesma face que O2 e que incide em O0 ;
• Q é a projeção ortogonal de O1 sobre o segmento O0 O3 ;
• l = a2 é o comprimento do segmento O0 O1 ou O0 S (é, portanto, a metade do comprimento a de uma aresta);
• γ= α 2 (é, portanto, metade da medida do ângulo central com vértice em O3 que enxerga uma aresta);
β
• δ = 2 (é, portanto, metade da medida do ângulo diedral entre duas faces).
As figuras abaixo ilustram os elementos acima para o caso do dodecaedro regular convexo:
Consideremos o polı́gono P formado pelos pontos médios das q arestas que saem do vértice O0 do poliedro. Este
polı́gono P é regular e possui q lados, sendo S e O1 dois de seus vértices. No caso da figura acima (dodecaedro), P
é um triângulo (o triângulo O1 ST da figura).
Uma observação importante é que P, de fato, é um polı́gono plano, pois seus vértices estão todos sobre um
cı́rculo que é a intersecção de duas esferas: a esfera de centro em O3 e raio O3 O1 , e a esfera de centro em O0 e raio
O0 O1 .
É fácil verificar, usando congruência de triângulos, que o polı́gono P é ortogonal ao segmento O0 O3 e, portanto,
Q ∈ P. Na verdade, Q é o centro do polı́gono regular P.
Podemos calcular O1 Q (que é igualÄ a äSQ) utilizando novamente a Lei dos Cossenos no triângulo isósceles QO1 S,
considerando que temos O1 S = 2l cos π 2π
p e que O1 QS mede q radianos (lembre-se de que P é um polı́gono regular
“
de q lados e Q é o centro dele). Logo:
2 2 2
Ä ä
(O1 S) = (O1 Q) + (SQ) − 2 (O1 Q) (SQ) cos 2π q ⇒
π
Ä ä 2
Ä Ä ää cos p
2 2 π
4l cos p = 2 (O1 Q) 1 − cos q 2π
⇒ O1 Q = l π . (1)
sen q
Podemos, ainda, calcular de outra forma o comprimento de O1 Q, saindo de P e considerando que este segmento
é, também, altura relativa ao vértice O1 do triângulo retângulo O0 O1 O3 . Neste caso, devido à semelhança entre
os triângulos O0 O1 Q e O1 O3 Q, temos O0 O “1 Q = O1 O “3 Q = γ. Logo, olhando para o triângulo O0 O1 Q:
cos (γ) = O1 Q
l ⇒ O1 Q = l cos (γ) . (2)
Agora, é só igualar os valores de O1 Q obtidos em (1) e (2) para termos nossa primeira fórmula:
π π π
Ç å
cos p cos p cos p
⇒ cos α
⇒ α = 2 arccos
l cos (γ) = l π 2 = π π . ( 3)
sen q sen q sen q
Note que a fórmula não envolve o comprimento das arestas do poliedro, como era de se esperar.
sen2 ( π
q)
cos2 ( π
−1 π π
Ç π
å
p)
cos q Ä ä cos q cos q
2
cos (δ) = ⇒ sen (δ) = π ⇒ sen β
2 = π ⇒ β = 2 arcsen π (6)
sen2 ( π
p) sen p sen p sen p
cos2 π
( )
p
Por fim, os valores exatos em radianos, e aproximados em graus, dos ângulos (exceto os retos) para cada um dos
cinco poliedros regulares:
Gênero p Gênero q
Poliedro Regular Ângulo α Central Ângulo β Diedral
de Faces de Vértices
Ä√ ä Ä√ ä
Tetraedro 3 3 2 arccos 3 ∼ 109, 47◦
rad = 2 arcsen 3 ∼ 70, 53◦
=
3 3
Ä√ ä
Hexaedro (cubo) 4 3 2 arccos 6 ∼ 70, 53◦
rad = π
rad = 90◦
3
Ä2√ ä
Octaedro 3 4 π
rad = 90◦ 2 arcsen 6 ∼ 109, 47◦
rad =
Ä 2√ ä 3
Dodecaedro 5 3 2 arccos 5+1
√ ∼ 41, 81◦
rad = 2 arcsen √ 2
√ ∼ 116, 57◦
rad =
2 3
Ä 10−2
√ ä5
Icosaedro 3 5 2 arccos √ 2
√ ∼ 63, 43◦
rad = 2 arcsen 5+1
√ ∼ 138, 19◦
rad =
10−2 5 2 3
O0 O1
No triângulo retângulo O0 O1 O3 temos sen (γ) = sen α
2 = O0 O3 . Lembrando que a = 2O0 O1 e utilizando a
Fórmula (3):
a »
sen (γ) = R2 ⇒ a = 2R sen α 2 ⇒ R=
1 − cos2 α Åa
2 = 2R ã2 . (7)
cos( π
p)
2 1−
sen( π
q)
Assim:
Gênero p Gênero q
Poliedro Regular Raio R da Esfera Circunscrita ao Poliedro Regular
de Faces de Vértices
√
Tetraedro 3 3 a 6 ∼ 0, 6124a
… π
2 = 4
a =
cos( ) 3
2 1− π
sen( ) 3
√
Hexaedro (cubo) 4 3 a 3 ∼ 0, 866a
… π
2 = 2
a =
cos( ) 4
2 1− π
sen( ) 3
√
Octaedro 3 4 a 2 ∼ 0, 7071a
… 2 = 2
a =
cos( π
3
)
2 1−
sen( π
4
)
√ √
3(1+ 5)
Dodecaedro 5 3 a ∼ 1, 4013a
… π
2 = 4
a=
cos( ) 5
2 1− π
sen( ) 3
√ √
Icosaedro 3 5 … a
= 10+2 5 ∼ 0, 9511a
a=
π
2 4
cos( ) 3
2 1− π
sen( ) 5
Fórmula do Raio do Cı́rculo Circunscrito a Face do Poliedro
Seja ρ = O0 O2 o raio do cı́rculo circunscrito a uma face do poliedro {p, q}.
O0 O1
r q r
O2
a
Assim:
Gênero p
Poliedro Regular Raio ρ do Cı́rculo Circunscrito a Face do Poliedro Regular
de Faces
√
Tetraedro 3 a
= 3 ∼
2 sen( π 3 a = 0, 5774a
3) √
Hexaedro (cubo) 4 a ∼ 0, 7071a
= 22 a =
2 sen( π
4) √
Octaedro 3 a ∼ 0, 5774a
= 33 a =
2 sen( π
3) √ √
Dodecaedro 5 a
= 50+10 5
a=∼ 0, 8507a
2 sen( π 10
5) √
Icosaedro 3 a ∼ 0, 5774a
= 33 a =
2 sen( π )
3
O0 O1
O2
a
Assim:
Poliedro Regular Gênero p das Faces Apótema s de Face do Poliedro Regular
√3
Tetraedro 3 a
cotg π ∼
2 3 = 6 1a = 0, 2887a
Hexaedro (cubo) a π ∼ 0, 5a
4 2 cotg 4 = √ 2
a=
Octaedro a π
= 63 a =∼ 0, 2887a
3 2 cotg 3 √ √
a π 25+10 5 ∼ 0, 6882a
Dodecaedro 5 2 cotg 5 = 10
√
a=
Icosaedro a π 3 ∼
3 2 cotg 3 = 6 a = 0, 2887a
Fórmula do Raio da Esfera Inscrita ao Poliedro (insfera)
Seja r = O3 O2 o raio da esfera inscrita ao poliedro {p, q}.
2 2
Utilizando o Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo O0 O3 O2 , temos a igualdade (O3 O0 ) = (O3 O2 ) +
2
(O2 O0 ) . Portanto, a distância r = O3 O2 entre o centro do poliedro e o centro de uma face satisfaz
p
r = R2 − ρ2 . (10)
Como temos as expressões de R e ρ em função de a, p e q dadas em (7) e (8), então r também pode ser colocado
também em função desses últimos três parâmetros. Por outro lado, em (4.b) temos
a sen( β )
r = 2 tg α2 . (11)
(2)
Como α e β também foram dados em termos de p e q por meio das Fórmulas (3) e (6), temos r também em
função de a, p e q.
Naturalmente as duas expressões expressões são equivalentes e, com alguma manipulação algébrica, chegamos a
a cos( π π
q ) cotg( p )
r= 2
p . (12)
sen2 ( π 2 π
q )−cos ( p )
Assim:
Gênero p Gênero q
Poliedro Regular Raio r da Esfera Inscrita ao Poliedro Regular
de Faces de Vértices
π π √
Tetraedro 3 3 a
2
pcos( 3 ) cotg( 3 ) = 6
12
a ∼ 0, 2041a
=
sen2 ( π
3
)−cos2 ( π3 )
π π
Hexaedro (cubo) 4 3 a
2
pcos( 3 ) cotg( 4 )= 1
2
a = 0, 5a
( )−cos2 ( π4 )
sen2 π
3
π π √
a pcos( 4 ) cotg( 3 ) ∼ 0, 4082a
Octaedro 3 4 2
= 66 a =
sen2 ( π )−cos2 ( π3 )
π
4
π
√ √
a pcos( 3 ) cotg( 5 ) ∼ 1, 1135a
Dodecaedro 5 3 2
= 250+11020
5
a=
π π
sen ( 3 )−cos ( 5 )
2 2
π π
√ √
a pcos( 5 ) cotg( 3 ) 3(3+ 5)
∼ 0, 7558a
Icosaedro 3 5 2
= 12
a=
π π
sen2 ( 5 )−cos2 ( 3 )
F a quantidade de faces. Nesta fórmula, 12 as é a área de um triângulo com base medindo a e altura s. Como cada
face possui exatamente p desses triângulos, então a fórmula segue.
O0 O1
O2
a
Ä ä
a π
Como já temos s = 2 cotg p dada em (9), então:
2
Ä ä
área ({p, q}) = Fp a4 cotg π
p . (13)
Assim:
Gênero p
Poliedro Regular Número F de Faces Área área ({p, q}) do Poliedro Regular
de Faces
√ 2
Tetraedro 4 (triangulares) 3 3a2 cotg π = 3a = ∼ 1, 7321a2
3
π
Hexaedro (cubo) 6 (quadradas) 4 6a2 cotg
4
= 6a2
√
∼ 3, 4641a2
π
Octaedro 8 (triangulares) 3 6a cotg 3 = 2 3a2 =
2
p √
∼ 20, 6457a2
Dodecaedro 12 (pentagonais) 5 15a2 cotg π5
= 3 25 + 10 5a2 =
√ 2
Icosaedro 20 (triangulares) 3 2
15a cotg π ∼ 8, 6603a
= 5 3a =2
3
a cos( π π
q ) cotg( p )
2
Ä ä
Como temos r = 2
p e área ({p, q}) = Fp a4 cotg π
p já demonstrados em (12) e (13), então:
sen2 ( )
π
q −cos2 ( )
π
p
2 π
3 cos( π
q ) cotg ( p )
vol({p, q}) = Fp a24 p . (14)
sen2 ( π
q )−cos ( p )
2 π
Assim:
Gênero p Gênero q
Poliedro Regular No . F de Faces Volume vol {p, q} do Poliedro Regular
de Faces de Vértices
π 2 π √
Tetraedro 4 (triangulares) 3 3 a3
2
pcos( 3 ) cotg ( 3 ) 12
=2 3 ∼
a = 0, 1179a3
π π
sen2 ( )
3
( )
−cos2 3
cos( π ) cotg2 ( π4 )
Hexaedro (cubo) 6 (quadradas) 4 3 a3 p 3
= a3
sen2 ( π 3
)−cos2 ( π4 )
√
cos( π ) cotg2 ( π3 ) ∼ 0, 4714a3
Octaedro 8 (triangulares) 3 4 a3 p 4
= 32 a3 =
sen2 ( π4
) − cos 2 π
(3)
π 2 π √
5a3 pcos( 3 ) cotg ( 5 ) 5 3 ∼
Dodecaedro 12 (pentagonais) 5 3 2
= 15+7 4
a = 7, 6631a3
π π
sen ( 3 )−cos ( 5 )
2 2
π 2 π √
5a3 pcos( 5 ) cotg ( 3 ) 5 3 ∼
Icosaedro 20 (triangulares) 3 5 2
= 15+5 12
a = 2, 1817a3
sen2 ( π
5
) − cos 2 π
( 3
)
Por fim, algumas palavras adicionais sobre o V , A e F da Relação de Euler V − A + F = 2 que citamos no inı́cio
do texto: é possı́vel colocá-los em função dos gêneros p e q. Aliás, essas fórmulas são usadas para demonstrar que
existem, a menos de tamanho, apenas cinco poliedros regulares convexos. Para falar a verdade, elas são consequência
direta da própria Relação de Euler e das igualdades imediatas pF = 2A = qV . São elas:
4p 2pq 4q
V= 4−(p−2)(q−2) , A= 4−(p−2)(q−2) e F= 4−(p−2)(q−2) . (15)
4 Referências
[1] Coxeter, H. S. M. Introduction to Geometry. 2nd ed. New York: John Wiley & Sons Inc. 1969.
[2] Coxeter, H. S. M. Regular Polytopes. 3rd ed. New York: Dover Publications, Inc. 1973.
[3] Lima, E. L.; Carvalho, P. C. P.; Wagner, E. & Morgado, A. C. A Matemática do Ensino Médio. Vol 2.
7a ed. Rio de Janeiro: SBM - Sociedade Brasileira de Matemática (Coleção do Professor de Matemática). 2016.
[4] Lima, E. L. Meu Professor de Matemática e Outras Histórias. 6a ed. Rio de Janeiro: SBM - Sociedade
Brasileira de Matemática (Coleção do Professor de Matemática). 2012.