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Técnicas de pesquisa:

enquadramento e classificação

Metodologias da Investigação em
Ciências da Comunicação
Classificação das Técnicas de
Pesquisa em Ciências Sociais
Documentais Clássicas
Modernas Semântica quantitativa
Análise de conteúdo

Observação Observação-participação
participante Participação-observação

Experimentação
Não documentais Clínica
Entrevistas Em Profundidade
Observação não Centrada
participante Testes
Inquérito por questionário

Técnicas de Amostragem
Documentais
 A observação de documentos envolve procedimentos muito
diversificados, desde logo porque são muito diversos também
os documentos reveladores de fenómenos sociais.

 Os documentos escritos: arquivos públicos e documentos


oficiais (sob a forma de estatística ou não), centrais ou locais,
de origem governamental ou administrativa; imprensa,
publicidade, obras literárias; arquivos privados (de
organizações ou individuais).

 Os documentos não escritos: cinema, rádio, televisão,


gravações, fotografia, pintura, desenho, esculturas, etc.

 Todas as ciências sociais terão de utilizar técnicas de observação de


documentos, embora algumas, como é o caso da história, estão
circunscritas a elas, porque se trata de uma observação indirecta.
As Fontes documentais
FONTES

NÃO ESCRITAS ESCRITAS

Os objectos e os vestígios materiais


A iconografia
As fontes orais
A imagem e o som registados

Os As fontes não As fontes


documentos oficiais estatísticas
oficiais
(arquivos)

Públicos A imprensa As estatísticas


Privados As revistas As análises
Os livros estatísticas
Os documentos
intermediários
Documentos escritos
 Onde procurar?

 Bibliotecas
 Arquivos
 Enciclopédias
 Livros e revistas especializadas
 Estatísticas
 Internet

 Deve proceder ao levantamento dos documentos por autores e


sua localização de modo a poder estabelecer uma triagem que
permita aceder aos documentos mais importantes
Exploração do texto/documento
 Observar o título, que pode dar indicações válidas dos conteúdos tratados e
da sua aplicação ao estudo.

 Identificar o autor permitindo indicações sobre a qualidade do trabalho,


partindo do conhecimento do valor de trabalhos anteriores.

 A data e o local dão-nos indicações sobre o contexto espaço-temporal do


conteúdo, permitindo uma compreensão mais adequada do documento.

 O editor pode constituir um indicador de fiabilidade do documento.

 O índice corresponde á descrição e identificação dos conteúdos


desenvolvidos e sua localização, sendo de extrema importância a sua
consulta de modo a ir ao encontro dos aspectos de interesse.

 A introdução e conclusão que permitem obter uma visão global do


documento e dos conteúdos abordados, bem como das conclusões obtidas
Fichas bibliográficas
 Identificação dos documentos
(referencia bibliográfica)
 Resumo do que se leu
(proceder á síntese da informação contida de acordo com os objectivos da
investigação, isto porque o resumo corresponde a um acto de selecção de
informação pertinente para o estudo em causa)
 Citar passagens consideradas importantes
(As citações deverão ser feitas entre aspas ou itálico, identificando
devidamente o local de onde foram retiradas - obra e página)

 Anotar ideias que surjam como reflexão da leitura


(anotar comentários ou ideias obtidas através da leitura do texto, que
constituam conteúdos importantes para o desenvolvimento do trabalho ou
para a constituição da própria conclusão)
Estrutura da ficha
Identificação da obra
(autor, titulo, editora , data e local)
Resumos
Comentários
pessoais
Citações (aspas ou itálico)
Documentos oficiais

 Diário da República
 Publicações da Administração Central
 Publicações da Administração Regional e local
 Documentos não publicados
(são documentos cujo acesso está condicionado, o que implica
previamente obter autorização dos respectivos decisores para o
que é conveniente possuir uma credencial passada pela
instituição ou/e orientador.
Estatísticas
 Constituem excelentes fontes de informação que devem
ser utilizadas com algum rigor, pois constituem uma
ferramenta que apresenta potencialidades e limitações.

 Identificar a fonte/origem (instituições credíveis)


 Devem ser conhecidos os critérios da sua estruturação/organização
 O momento da sua recolha e publicação
 A recolha de séries temporais
Documentos pessoais
 Correspondem a autobiografias, diários, correspondência,
dissertações académicas não publicadas e outros documentos
pessoais

O interesse deste tipo de documentos reside sobretudo em dois aspectos:

- Possibilita o acesso a informação que não se encontra noutras fontes,


podendo-se extrair informação única, sem a qual dificilmente se poderia
entender certas facetas da realidade social.

- Permite dar voz aos que normalmente não a têm, possibilitando a difusão da
versão de acontecimentos e processos sociais relevantes contados pelos
próprios protagonistas.
Documentos escritos difundidos
 Jornais
 Revistas
 Cartazes
 Panfletos …

 Notícias - com o objectivo de informar


 Crónicas – Com o objectivo de exprimir opiniões sobre determinada
situação
 Artigos – Com um objectivo formativo
 Anúncios – Intenção comercial
Documentos não escritos
 Objectos
 Quadros
 Jóias
 Esculturas

 Registos de Som e imagem


 Filme
 Documentário
 Programa de rádio
 Fotografia
Técnicas não documentais
 Observação participante

 A característica diferencial da observação participante, em


relação às outras técnicas, consiste na inserção do observador
no grupo observado, o que permite uma análise global e
intensiva do objecto de estudo. Trata-se integrar um
investigador ou uma equipa de investigadores no grupo apenas
a partir do momento em que define um projecto de pesquisa em
relação a esse grupo, pode falar-se de observação participação.

 Se um ou vários elementos de um grupo decidem aproveitar a


sua inserção para observar o grupo de que participam pode
falar-se de participação-observação. Neste processo utilizam-se
dois subtipos de técnicas: a observação introspectiva e
observação directa do objecto de estudo.
Experimentação

 O processo experimental nasceu e desenvolveu-se nas ciências da


natureza como forma de superação decisiva das ideologias teóricas
anteriores, estando no surgimento efectivo de muitas dessas
ciências. Em suma é uma observação sistemática e controlada,
conduzida dentro dos limites e na sequência de certas formulações
teóricas e exercida num domínio compatível com o isolamento e a
variação voluntária das variáveis seleccionadas.

 Investigação experimental
 Investigação quasi-experimental
 Investigação não experimental
Observação não participante
 A observação não participante reside na não intervenção do
observador nos grupos, nas situações e nos processos sociais
em análise.

 Entrevista
 Inquérito
 Testes

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