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Laboratório Nacional
de Engenharia Civil
PROGRAMA HABITACIONAL
Edifício
Lisboa, 1999
ICT
INFORMAÇÃO TÉCNICA
ARQUITECTURA
ITA 6
P R O G R A M A H A B I T A C I O N A L
EDIFÍCIO
RESUMO
O programa habitacional foi elaborado com base numa extensa revisão dos
conhecimentos, que incluiu o resumo e harmonização das disposições
regulamentares e normativas aplicáveis em Portugal, e a síntese das
especificações de qualidade apresentadas por diversos autores nacionais e
estrangeiros.
BUILDING
SUMMARY
This document presents the housing programme applicable to the building. In the program,
the architectural quality requirements are defined in terms of comfort, safety, space-
functional adequacy, articulation, personalisation and economy.
The housing programme was based on a comprehensive revision of the state of the art,
which included the summary and harmonisation of Portuguese standards and regulations,
and the synthesis of quality requirements presented by portuguese and foreign authors.
2) general characterisation of the housing building as regards the spaces forming it, the
criteria of classification in types and the most current types;
P R O G R A M M E D U L O G E M E N T
BÂTIMENT
RESUMÉ
Ce document présente le programme du logement applicable au bâtiment. Le programme
définit les exigences de qualité architecturale, en ce qui concerne la possibilité de
satisfaction, la sécurité, l'adéquation à l'espace et au fonctionnement, l'articulation, la
personnalisation et l'économie.
Le programme du logement a été préparé ayant comme base une révision intensive des
connaissances. Il comprend le résumé et l'harmonisation des règlements et des normes
applicables au Portugal, ainsi que la synthèse des spécifications de qualité présentées par
plusieurs auteurs portugais et étrangers.
4) présentation des exigences de qualité qui doivent être suivies lors de la conception,
de l'analyse et l'évaluation d'espaces formant les bâtiments d'habitation;
5) présentation de modèles de bâtiments, exemplifiant l'application du programme aux
typologies les plus courantes.
II
P R O G R A M A H A B I T A C I O N A L
EDIFÍCIO
PREÂMBULO
III
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 1
CONTEÚDO ............................................................................................................................................................. 1
INTERESSE.............................................................................................................................................................. 1
LIMITAÇÕES ............................................................................................................................................................ 1
PARÂMETROS DE DEFINIÇÃO .................................................................................................................................... 2
MÉTODO DE DEFINIÇÃO ........................................................................................................................................... 5
FORMA DE APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 5
1. DADOS DE PROGRAMA...................................................................................................................................... 9
1.1 ESPAÇOS DO EDIFÍCIO .................................................................................................................................... 9
1.2 TIPOLOGIAS E TIPOS DE EDIFÍCIOS ................................................................................................................ 12
V
VI
ÍNDICE DETALHADO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 1
CONTEÚDO.......................................................................................................................................................................1
INTERESSE .......................................................................................................................................................................1
LIMITAÇÕES .....................................................................................................................................................................2
PARÂMETROS DE DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................2
Campo de aplicação ............................................................................................................................................2
Níveis de qualidade..............................................................................................................................................3
Divisão entre edifício no seu conjunto e espaços constituintes do edifício.......................................................3
Exigências de desempenho da habitação ..........................................................................................................3
METODOLOGIA DE DEFINIÇÃO ..........................................................................................................................................5
FORMA DE APRESENTAÇÃO ..............................................................................................................................................5
VII
2.3.2 Espaciosidade – Área ...........................................................................................................................34
2.3.2.1 Área bruta do edifício ............................................................................................................34
Área bruta de espaços comuns ............................................................................................34
Espaços individuais...............................................................................................................35
Espaços de uso não habitacional.........................................................................................35
2.3.2.2 Índices de área......................................................................................................................36
Índice entre área bruta dos espaços comuns e área bruta dos espaços
individuais do edifício ...........................................................................................................36
Índice de utilização do lote ...................................................................................................36
Índice de ocupação do lote..................................................................................................36
Índice de tolerância...............................................................................................................37
2.3.3 Espaciosidade – Dimensão ..................................................................................................................37
2.3.3.1 Dimensão do edifício no seu conjunto .................................................................................37
2.3.4 Funcionalidade......................................................................................................................................38
2.4 ARTICULAÇÃO ......................................................................................................................................................39
2.4.1 Privacidade ............................................................................................................................................39
2.4.2 Acessibilidade .......................................................................................................................................39
2.5 PERSONALIZAÇÃO ................................................................................................................................................41
2.5.1 Apropriação ...........................................................................................................................................41
2.5.2 Adaptabilidade ......................................................................................................................................42
2.6 ECONOMIA ...........................................................................................................................................................43
2.6.1 Custo de construção.............................................................................................................................43
Relação entre o volume interno e a superfície envolvente...................................................................43
Relação entre os perímetros de fachada e de empena .......................................................................43
Relação entre o modo de agrupamento de fogos e a extensão de canalizações...............................43
Relação entre as características dos edifícios e as instalações técnicas suplementares ..................43
Modulação, normalização e optimização de dimensões e de componentes da
construção .............................................................................................................................................43
Número de pisos ...................................................................................................................................44
Relação entre o tipo de comunicação horizontal comum e o número de habitações por
piso ........................................................................................................................................................45
2.6.2 Custo de exploração .............................................................................................................................46
2.6.3 Custo de manutenção...........................................................................................................................47
VIII
3.1.2.4 Agradabilidade ......................................................................................................................58
3.1.3 Comunicações verticais – Escadas comuns de acesso a garagens ..................................................58
3.1.3.1 Dimensionamento .................................................................................................................58
3.1.3.2 Agradabilidade ......................................................................................................................59
3.1.4 Comunicações verticais – Elevadores comuns ...................................................................................60
3.1.4.1 Espaços e equipamentos......................................................................................................60
Tipos de elevadores..............................................................................................................60
Número de elevadores..........................................................................................................61
3.1.4.2 Dimensionamento .................................................................................................................62
3.1.5 Comunicações verticais – Rampas comuns ........................................................................................63
3.1.5.1 Espaços e equipamentos......................................................................................................63
3.1.5.2 Dimensionamento .................................................................................................................64
3.1.6 Comunicações horizontais – Patamares comuns................................................................................64
3.1.6.1 Dimensionamento .................................................................................................................64
3.1.6.2 Agradabilidade ......................................................................................................................65
3.1.7 Comunicações horizontais – Galerias e corredores comuns..............................................................65
3.1.7.1 Dimensionamento .................................................................................................................65
3.1.7.2 Agradabilidade ......................................................................................................................66
3.1.8 Sala de condóminos .............................................................................................................................68
3.1.8.1 Espaços e equipamentos......................................................................................................68
3.1.8.2 Dimensionamento .................................................................................................................68
3.1.8.3 Articulação.............................................................................................................................69
3.1.8.4 Agradabilidade ......................................................................................................................69
3.1.9 Lavandaria comum................................................................................................................................69
3.1.10 Espaço de estacionamento comum.....................................................................................................70
3.1.10.1 Espaços e equipamentos......................................................................................................70
3.1.10.2 Dimensionamento .................................................................................................................71
3.1.10.3 Articulação.............................................................................................................................73
3.1.10.4 Agradabilidade ......................................................................................................................74
3.1.11 Espaço exterior comum ........................................................................................................................74
3.1.11.1 Espaços e equipamentos......................................................................................................74
3.1.11.2 Dimensionamento .................................................................................................................75
3.1.11.3 Articulação.............................................................................................................................75
3.1.11.4 Agradabilidade ......................................................................................................................76
3.1.11.5 Segurança .............................................................................................................................76
3.1.12 Outros espaços de uso comum ...........................................................................................................76
3.2 ESPAÇOS PARA SERVIÇOS COMUNS .....................................................................................................................79
3.2.1 Espaço de arrumação de contentores prediais de recolha de lixo.....................................................79
3.2.2 Sistema de evacuação de lixo por condutas .......................................................................................80
3.2.2.1 Espaços e equipamentos......................................................................................................80
3.2.2.2 Condutas de evacuação de lixo ...........................................................................................80
3.2.2.3 Espaços para vazamento de lixo ..........................................................................................81
3.2.2.4 Espaço de acumulação de lixo.............................................................................................81
IX
3.2.3 Espaço de arrecadação de material de limpeza..................................................................................82
3.2.4 Bateria de receptáculos postais ...........................................................................................................83
3.3 ESPAÇOS PARA SERVIÇOS TÉCNICOS ...................................................................................................................84
3.3.1 Espaço para concentração de contadores ..........................................................................................84
3.3.2 Espaço para ductos de canalizações ..................................................................................................84
3.3.3 Espaço para máquinas e equipamento electromecânico ...................................................................85
3.4 FOGOS .................................................................................................................................................................86
3.4.1 Articulação.............................................................................................................................................86
3.4.1.1 Articulação entre fogos vizinhos ...........................................................................................86
3.4.1.2 Articulação entre fogos térreos e espaços exteriores..........................................................86
3.4.1.3 Articulação entre fogos em cave e espaços exteriores .......................................................87
3.5 DEPENDÊNCIAS DOS FOGOS .................................................................................................................................88
3.5.1 Espaços exteriores privados.................................................................................................................88
3.5.2 Arrecadações privadas .........................................................................................................................88
3.5.3 Espaços de estacionamento individual................................................................................................88
3.5.3.1 Espaços e equipamentos......................................................................................................88
3.5.3.2 Dimensionamento .................................................................................................................89
3.5.3.3 Articulação.............................................................................................................................89
3.5.3.4 Agradabilidade ......................................................................................................................90
3.5.4 Dependências de lavagem de roupa ...................................................................................................90
3.6 ESPAÇOS NÃO HABITACIONAIS .............................................................................................................................91
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................................................187
Bibliografia geral...............................................................................................................................................187
Bibliografia com exemplos de edifícios...........................................................................................................190
GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................................................193
Tipos de utentes ...............................................................................................................................................193
Níveis físicos .....................................................................................................................................................193
Segurança contra incêndio..............................................................................................................................195
X
Escadas ............................................................................................................................................................196
Elevadores/ascensores ....................................................................................................................................196
Elementos da envolvente da habitação/edifício..............................................................................................197
Áreas .................................................................................................................................................................197
ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS......................................................................................................................................199
XI
XII
ÍNDICE DE FIGURAS
XIII
Figura 52 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T2 - 1140)..............148
Figura 53 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T2 - 1020)..............149
Figura 54 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T2 - 1140)..............150
Figura 55 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T2 - 1140.B)...........151
Figura 56 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T3 - 0930)..............152
Figura 57 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T3 - 0930)..............153
Figura 58 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T3 - 1140)..............154
Figura 59 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T3 - 1020)..............155
Figura 60 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T3 - 1140)..............156
Figura 61 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 2 fogos por piso (2*T3 - 1140.B)...........157
Figura 62 - Modelos de edifícios: resumo. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por coluna...........................................................................158
Figura 63 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 3 fogos por piso (T0+T1+T3 - 1140). ..159
Figura 64 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 3 fogos por piso (T1+2*T3 - 0930). .....160
Figura 65 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 3 fogos por piso (T1+2*T3 - 1140). .....161
Figura 66 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 3 fogos por piso (T2+2*T3 - 0930). .....162
Figura 67 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 3 fogos por piso (T2+2*T3 - 1140). .....163
Figura 68 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 4 fogos por piso (2*T0+2*T1 - 1140). .164
Figura 69 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 4 fogos por piso (2*T0+2*T3 - 0930). .165
Figura 70 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição lateral e 4 fogos por piso (2*T0+2*T3 - 1140). .166
Figura 71 - Modelos de edifícios: banda simples, de baixa altura, acesso por escada/patamar, distribuição central e 4 fogos por piso (2*T1+2*T3 -
1140). ...................................................................................................................................................................................................................167
Figura 72 - Modelos de edifícios. Edifícios em banda simples, de média altura e acesso por escada/patamar/elevador...........................................................169
Figura 73 - Modelos de edifícios. Edifícios em banda simples, de média altura e acesso por escada/patamar/elevador...........................................................170
Figura 74 - Modelos de edifícios. Edifícios em banda simples, de média altura e acesso por escada/patamar/elevador...........................................................171
Figura 75 - Modelos de edifícios. Edifícios em banda simples, de média altura e acesso por escada/patamar/elevador...........................................................172
Figura 76 - Modelos de edifícios. Edifícios em banda simples, de média altura e acesso por escada/patamar/elevador...........................................................173
Figura 77 - Modelos de edifícios - Estudo 3.1. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por escada/patamar. .....................................................175
Figura 78 - Modelos de edifícios - Estudo 3.2. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por escada/patamar. .....................................................176
Figura 79 - Modelos de edifícios - Estudo 3.3. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por escada/patamar. .....................................................177
Figura 80 - Modelos de edifícios - Estudo 4.1. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por escada/patamar. .....................................................179
Figura 81 - Modelos de edifícios - Estudo 4.2. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por escada/patamar. .....................................................180
Figura 82 - Modelos de edifícios - Estudo 4.3. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por escada/patamar. .....................................................181
Figura 83 - Modelos de edifícios - Estudo 4.4. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por escada/patamar. .....................................................182
Figura 84 - Modelos de edifícios - Estudo 4.5. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por escada/patamar. .....................................................183
Figura 85 - Modelos de edifícios - Estudo 4.6. Edifícios em banda simples, de baixa altura e acesso por escada/patamar. .....................................................184
Figura 86 - Modelos de Habitações: resumo. Habitações: símplex; 1 fachada; acesso na empena (corredor, galeria, patamar)...............................................204
Figura 87 - Modelos de Habitações: resumo. Habitações: símplex; 1 ½ fachadas opostas; acesso na fachada (galeria). ........................................................205
Figura 88 - Modelos de Habitações: resumo. Habitações: símplex; 2 fachadas opostas; acesso na empena (patamar); profundidade de 9.30m; escada
periférica. ..............................................................................................................................................................................................................206
Figura 89 - Modelos de Habitações: resumo. Habitações: símplex; 2 fachadas opostas; acesso na empena (patamar); profundidade de 11.40m; escada
periférica. ..............................................................................................................................................................................................................207
Figura 90 - Modelos de Habitações: resumo. Habitações: símplex; 2 fachadas secantes, acesso na empena (patamar); escada central. ................................208
Figura 91 - Modelos de Habitações: resumo. Habitações: símplex; 2 fachadas opostas; acesso na empena (patamar); escada central. .................................209
Figura 92 - Modelos de Habitações: resumo. Habitações: dúplex; 3½ fachadas; acesso na fachada (galeria ou directo).........................................................210
Figura 93 - Modelos de Habitações: resumo de modelos do nível recomendável. Habitações: símplex; 2 fachadas opostas; acesso na empena (patamar).....211
Figura 94 - Modelos de Habitações: resumo de modelos do nível óptimo. Habitações: símplex; 2 fachadas opostas; acesso na empena (patamar). ..............212
Figura 95 - Tabela de elementos de equipamento e mobiliário ................................................................................................................................................213
XIV
INTRODUÇÃO
CONTEÚDO
INTERESSE
1
Ver Quadro 1.
INTRODUÇÃO 1
3) o programa permite acumular os conhecimentos e experiências do
passado, evitando que se repitam erros, e propiciando a aplicação de
soluções que se revelaram satisfatórias.
LIMITAÇÕES
PARÂMETROS DE DEFINIÇÃO
Por se considerar que não existe um programa ideal aplicável a todos os casos,
definiu-se o programa habitacional considerando um campo de aplicação
privilegiado, e de um modo que permita facilmente realizar alterações
fundamentadas ao programa proposto.
Campo de aplicação
Níveis de qualidade
2
Este nível é definido pelos regulamentos e normas nacionais aplicáveis, em particular as
Recomendações Técnicas de Habitação Social (RTHS - MES 1985) e o Regulamento Geral das
Edificações Urbanas (RGEU - Portugal 1951). Nos aspectos em que a documentação é omissa, este
nível é definido pela boa prática da construção e do projecto.
3
Ver conceito no glossário.
INTRODUÇÃO 3
Esta classificação resulta da compatibilização das classificações propostas por
vários autores, tendo como principal objectivo, integrar as exigências de
natureza arquitectónica na classificação das exigências de desempenho de
edifícios corrente em Portugal, principalmente no domínio da engenharia (Canha
da Piedade 1986; Cabrita 1987; Coelho 1993a).
Quadro 1
Articulação Privacidade
Convivialidade
Acessibilidade
Comunicabilidade
Personalização Adaptabilidade
Apropriação
Em primeiro lugar, foi realizada uma extensa recolha e síntese bibliográfica, que
incluiu o resumo e harmonização das disposições regulamentares e normativas
aplicáveis em Portugal, e a síntese das especificações de qualidade
apresentadas por diversos autores nacionais e estrangeiros. Na realização desta
síntese foi ponderada a actualidade das especificações propostas e a
proximidade da sociedade de referência para que foram realizadas à sociedade
portuguesa contemporânea. Desta síntese resultou uma proposta de programa
de exigências aplicável ao nível físico do edifício.
Em terceiro lugar, foi seguida uma via experimental para aferição do programa
proposto, que consistiu na realização de modelos de ensaio para cada tipologia
e nível de qualidade. Foram realizados modelos para espaços de uso comum
isolados, associações entre diferentes espaços de uso comum, e edifícios no
seu conjunto. Os modelos realizados não pretendem representar todas as
tipologias de edifícios, mas ser exemplificativos das soluções mais frequentes.
Por último, com base nos dados recolhidos da análise dos modelos, foram
aferidas as exigências do programa.
FORMA DE APRESENTAÇÃO
1) Dados de programa
a) Agradabilidade:
• conforto acústico;
INTRODUÇÃO 5
• conforto visual;
• qualidade do ar;
• conforto higrotérmico.
b) Segurança:
c) Adequação espacio-funcional:
• espaciosidade – área;
• espaciosidade – dimensão;
• funcionalidade.
d) Articulação:
• privacidade;
• acessibilidade.
e) Personalização:
• apropriação;
• adaptabilidade.
f) Economia:
• custo de construção;
• custo de exploração;
• custo de manutenção.
a) Agradabilidade.
b) Adequação espacio-funcional:
• espaciosidade – área;
• espaciosidade – dimensão.
c) Articulação.
4) Modelos
c) Modelos de edifícios.
INTRODUÇÃO 7
1. DADOS DE PROGRAMA
DADOS DE PROGRAMA 9
Quadro 2
EDIFÍCIO
4
Espaços individuais (habitações) Fogos Compartimentos habitáveis
4
A classificação completa dos espaços que compõem as habitações é apresentada no documento
"Programa Habitacional. Habitação" (Pedro 1999b).
Quadro 3
DADOS DE PROGRAMA 11
1.2 TIPOLOGIAS E TIPOS DE EDIFÍCIOS
A definição de tipologias e tipos de edifícios iniciou-se pela definição de critérios Método de definição de
tipologias e tipos
de classificação, foi seguida pela aplicação dos critérios a uma amostra alargada
de exemplos, da qual resultaram grupos com características idênticas
designados de tipologias, e descritos concretamente por tipos.
Edifícios unifamiliares Os edifícios unifamiliares (com uma única habitação) correspondem para a
maioria dos utentes à "casa sonhada", por possuírem as características
seguintes:
1) Edifícios bifamiliares
DADOS DE PROGRAMA 13
O exemplo mais frequente deste tipo de edifícios é constituído por
habitações símplex ou dúplex sobrepostas e com acesso directo ao
exterior.
5
Para calcular o número de moradores do edifício considerou-se uma lotação média de 4 utentes por
fogo.
A. isolado;
F. em pátio;
H. em pirâmide.
A. unifamiliar;
DADOS DE PROGRAMA 15
B. lateral (habitações dispostas em torno de uma coluna vertical de
acessos, sem envolver um dos seus lados): duas habitações por piso
(B.1), três habitações por piso (B.2), quatro habitações por piso (B.3),
cinco habitações por piso (B.4), seis habitações por piso (B.5);
As principais características dos edifícios unifamiliares, com espaço exterior Edifícios unifamiliares
privado, são as seguintes (Coelho 1993b; Coelho 1997c):
DADOS DE PROGRAMA 17
4) Os edifícios multifamiliares em ângulo caracterizam-se geralmente por:
integrarem habitações mono-orientadas ou com duas fachadas secantes,
terem acesso comum por coluna, constituírem o gaveto de quarteirões,
possuírem uma imagem e volumetria condicionada pela continuidade do
quarteirão mas que pode ter algum destaque, serem privilegiados para a
integração de serviços e equipamentos no piso térreo.
Número de pisos
Os edifícios térreos (R/C e R/C+1 piso, ou até 4.0m de altura) permitem o Edifício térreo
acesso directo ao exterior e possuem geralmente um espaço exterior privado
térreo (por exemplo, um quintal ou pátio). No entanto, este tipo de edifícios pode
apresentar problemas de: segurança contra a intrusão, privacidade visual
relativamente ao exterior, e conforto ambiental (mais sombra, mais ruído, menos
vista).
Os edifício de baixa altura (R/C+2 e R/C+3 pisos, ou até 9.0m de altura) Edifício de baixa altura
caracterizam-se por ser possível distinguir fisionomias e estabelecer
conversação entre os pisos elevados e o exterior, e por ser possível ir ao exterior
sem utilizar do elevador (aspecto particularmente relevante para as crianças
pequenas). Como resultado destas qualidades, existe geralmente um uso
intenso do exterior e os moradores tendem a sentir-se como parte integrante do
cenário exterior.
DADOS DE PROGRAMA 19
favorecidos é menos grave as habitações situarem-se em pisos elevados,
porque a qualidade construtiva é geralmente melhor, a dimensão dos fogos é
maior, e os moradores dispõem de meios de compensação para as restrições
impostas ao seu modo de vida (por exemplo, habitações de férias ou fim de
semana, facilidade de deslocação na cidade, e possibilidade de uso de locais de
convívio fora da vizinhança).
Os edifício de grande altura (mais que R/C+9 pisos, ou altura superior a 28.0m) Edifício de grande
altura
caracterizam-se por se acentuarem os inconvenientes referidos para os edifícios
de média altura.
Os edifícios unifamiliares e multifamiliares com acesso directo da habitação ao Edifícios com acesso
directo
espaço público caracterizam-se pelos seguintes aspectos:
Os edifícios multifamiliares com acesso em coluna (comunicação vertical por Edifícios com acesso
em coluna
escada e, eventualmente, por elevador, e comunicação horizontal em patamar)
caracterizam-se pelos seguintes aspectos:
Edifícios com acesso Os edifícios multifamiliares com acesso linear (comunicação horizontal em
linear
galeria ou corredor) caracterizam-se pelos seguintes aspectos:
DADOS DE PROGRAMA 21
3) existe frequentemente pouca iluminação natural e problemas de
propagação de ruído ao longo do corredor.
Os elevadores influenciam o modo de uso dos edifícios nos seguintes aspectos: Elevadores
1) Agradabilidade:
• conforto acústico;
• conforto visual;
• qualidade do ar;
• conforto higrotérmico.
2) Segurança:
3) Adequação espacio-funcional:
• espaciosidade – área;
• espaciosidade – dimensão;
• funcionalidade.
4) Articulação:
• acessibilidade;
• privacidade.
5) Personalização:
• apropriação;
• adaptabilidade.
6) Economia:
• custo de construção;
• custo de exploração;
• custo de manutenção.
1) Orientação solar:
2.1.3 Qualidade do ar
6
Ver ponto 2.1.3 do documento "Programa Habitacional. Habitação" (Pedro 1999b).
• não devem existir ângulos vivos nem arestas (por exemplo, esquinas de
paredes, arestas de degraus, extremidades de corrimãos, etc.);
• não devem ser utilizadas portas que abram nos dois sentidos;
7
Esta exigência justifica-se como forma de evitar o risco de colisão de utentes com portas ou com
janelas cuja abertura possa ocorrer inesperadamente.
8
Ver definição de altura do edifício no glossário.
Quadro 4
Espaços individuais
Fogos z z z z z z z z z
Dependências dos fogos Arrumações privadas - { ~ - { ~ - { ~
Espaços exteriores privados (térreos ou elevados) ~ z z { z z { z z
Garagens individuais - { ~ - - - - - -
* Os edifícios de grande altura não foram incluídos porque são muito pouco frequentes.
*1 Rampas para vencer desníveis em percursos obrigatórios com degraus.
*2 Variável consoante as instalações comuns existentes no edifício.
A área bruta do edifício resulta da soma da área bruta dos espaços comuns, dos
espaços individuais e dos espaços não habitacionais. Em seguida indica-se o
programa de áreas para cada uma destes tipos de espaços.
A área bruta total dos espaços comuns é igual á soma da área bruta dos
espaços de uso comum, dos espaços para serviços comuns e dos espaços para
serviços técnicos, podendo ser calculada com base nos valores de referência
apresentados no Quadro 5.
Quadro 5
* Área de comunicações para acesso a fogos, considerando edifícios com acesso por coluna, e com 2 a 6 fogos por piso.
*1 Área de estacionamento e circulação de veículos, a que pode ser necessário somar a área para os acessos.
fr Frente média dos fogos que compõem o edifício.
lg Largura da galeria (definida de acordo com o Quadro 20).
Apesar desta variação, em edifícios correntes, o índice entre a área bruta dos
espaços comuns do edifício e a área bruta dos fogos é relativamente estável (ver
valor de referência do primeiro índice definido no ponto 2.3.2.2).
Utilizando este índice e as áreas brutas dos espaços individuais (ver Quadro 7)
calcularam-se os valores aproximados da área bruta dos espaços comuns por
9
fogo apresentados no Quadro 6 . Salienta-se que nestes valores não se incluem
as áreas para os espaços comuns que são opcionais (por exemplo, garagem ou
a sala de condóminos) ou cuja área pode variar muito significativamente (por
exemplo, espaço exterior) .
Quadro 6
Nível mínimo 42 4.2 4.8 4.9 58 6.7 6.7 7.5 78 7.9 8.2 93 9.0 10.2 10.9 m²/fogo
Nível recomendável 52 5.2 6.0 6.0 7.4 8.6 8.5 9.4 97 10 0 10.3 11.8 11.4 12.8 13.6 m²/fogo
Nível óptimo 59 5.9 7.3 7.3 86 9.9 9.8 11.0 11.4 12 0 12.3 14.0 13 5 14.8 15.6 m²/fogo
Espaços individuais
10
No Quadro 7 , apresentam-se os valores da área bruta dos espaços individuais
(fogo e dependências do fogo).
Quadro 7
Nível recomendável 55 55 64 67 81 95 99 109 112 122 125 144 148 164 174 m²
Nível óptimo 64 64 78 81 95 110 115 128 132 146 150 171 175 190 200 m²
Relativamente aos espaços de uso não habitacional não são definidos valores
de área bruta. A área destes espaços deve ser definida de acordo com o tipo de
uso pretendido e com o respectivo programa de espaços.
9
Valores apresentados no ponto 2.3.2.2 do documento "Programa Habitacional. Habitação" (Pedro
1999b).
10
Valores apresentados no ponto 2.3.2.2 do documento "Programa Habitacional. Habitação" (Pedro
1999b).
Índice entre área bruta dos espaços comuns e área bruta dos espaços
individuais do edifício
Este índice traduz o peso das áreas dos espaços comuns do edifício nas áreas
dos espaços individuais, e portanto, considera-se que uma solução é tanto mais
vantajosa quanto menor for o seu valor.
Quadro 8
Tipologias programáticas
T0/1 T1/1 T1/2 T2/2 T2/3 T2/4 T3/4 T3/5 T4/5 T3/6 T4/76 T4/7 T5/7 T5/8 T5/9
Mínimo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Referência 0.100 0.100 0.100 0.095 0 095 0.095 0.090 0 090 0.090 0.085 0 085 0.085 0.080 0.080 0.080
Máximo 0.120 0.120 0.120 0.115 0.115 0.115 0.110 0.110 0.110 0.105 0.105 0.105 0.100 0.100 0.100
Ao calcular este índice, não se deve incluir no valor da área bruta dos espaços
comuns a área dos seguintes espaços: garagem, sala de condóminos, espaço
exterior, espaços de comunicação exclusivamente para o acesso a qualquer um
dos espaços anteriores.
Quadro 9
Tipos de ocupação
Edifícios unifamiliares 12
Fracção de garagens e arrecadações em edifícios anexos ao lote 02
Edifícios multifamiliares 30
Fracção de garagens e arrecadações em edifícios anexos ao lote 05
11
Por lote entende-se uma unidade de terreno destinada à edificação.
Quadro 10
Tipos de ocupação
Edifícios unifamiliares 0.60
Edifícios multifamiliares de altura não superior a R/C + 3 pisos 0.50
Edifícios multifamiliares de altura superior R/C + 3 pisos 0.40
Índice de tolerância
Este índice não deve ter valores superiores a (Portaria 828/88 - Portugal 1988):
Quadro 11
Tipo de Dimensão
Tipo de acesso Designação usual
agrupamento
Estreito Profundo
2.4.1 Privacidade
2.4.2 Acessibilidade
• transporte de doentes.
2.5.1 Apropriação
A apropriação dos edifícios deve ser fomentada pela existência dos seguintes
espaços e elementos:
Geralmente, durante o período de uso, são realizadas poucas alterações nos Período de uso
espaços comuns do edifício no sentido de os adequar aos moradores. De um
modo geral, as alterações limitam-se à instalação de novos equipamentos
comuns (por exemplo, uma antena de televisão comum) e à melhoria dos
espaços exteriores comuns (por exemplo, arranjo de um jardim comum).
A relação entre o volume interno do edifício e a sua superfície externa deve ser
máxima. Este princípio, se considerado isoladamente, implica que os edifícios
com contornos regulares e forma aproximadamente cúbica são mais
económicos.
12
No custo da parede de fachada inclui-se o custo dos respectivos vãos e revestimentos exteriores.
Número de pisos
• átrio comum;
• sala de condóminos;
• lavandaria comum;
4) Fogos.
• arrecadações privadas;
Átrio comum exterior Os edifícios devem possuir um átrio comum exterior que constitua um espaço de
recepção, total ou parcialmente coberto, onde os moradores e visitas possam
aguardar a entrada no edifício.
Átrio comum interior Os edifícios devem possuir um átrio comum interior em que sejam satisfeitas as
seguintes exigências (Coelho 1993b, Aellen et al. 1979):
3.1.1.2 Dimensionamento
O átrio comum interior deve respeitar as regras de dimensionamento Átrio comum interior
apresentadas no Quadro 12 (ITCC 1983; RSCIEH Art. 34 - Portugal 1990b;
NTMA Cap. III Art. 1.1, 1.2,1.4 - Portugal 1997).
Quadro 12
3.1.1.3 Articulação
O átrio comum interior deve ter uma localização que proporcione a sua
visibilidade no percurso de aproximação ao edifício ou deve existir uma clara
marcação da entrada (por exemplo, por alteração no tratamento da fachada, por
existência de uma pala ou outro volume saliente, ou por alteração na altura do
edifício).
3.1.1.4 Agradabilidade
Átrio comum exterior O átrio comum exterior deve satisfazer as seguintes exigências:
Átrio comum interior O átrio comum interior deve satisfazer as seguintes exigências:
2) deve ter um, ou mais, vãos que permitam um amplo contacto visual com o
exterior;
13
Ver definição no glossário.
• pode existir uma escada única se a área do piso não for superior a
500m² e a distância entre a porta de qualquer habitação e o acesso à
caixa de escadas não for superior a 10m;
Quadro 13
3.1.2.3 Articulação
Articulação de escadas Nas caixas de escada interiores não devem existir canalizações de gás,
com canalizações
electricidade, água, esgotos e descarga de lixo. São excepção as canalizações
destinadas à iluminação exclusiva das escadas, e os tubos de queda de águas
pluviais quando metálicos (RSCIEH Art. 32 e 60 - Portugal 1990b).
Acesso à cobertura Nos edifícios com mais de 1 piso acima do R/C deve existir um acesso directo à
cobertura, com as características seguintes:
A iluminação natural nas escadas comuns exteriores realiza-se pelas aberturas Escadas comuns
exteriores
permanentes e não existem exigências específicas quando à sua dimensão.
A iluminação natural nas escadas comuns interiores deve satisfazer as Escadas comuns
interiores
exigências seguintes (RGEU Art. 47 - Portugal 1951):
1) em edifícios até 9.00m de altura, a iluminação natural pode ser obtida por
clarabóias, devendo as escadas ter no seu eixo um espaço vazio ("bomba")
com largura não inferior a 0.40m;
A ventilação das escadas comuns interiores pode ser natural e realizar-se por
uma das seguintes soluções (RSCIEH Art. 35 - Portugal 1990b):
3.1.3.1 Dimensionamento
1) ter uma largura, não comprometida pela abertura de portas, não inferior a
0.90m nos patins e nos lanços de degraus;
2) ter guardas com altura de, pelo menos, 0.90m nos lanços de degraus
(altura medida na vertical entre a aresta do focinho de cada degrau e a
parte superior do corrimão), e 1.00m nos patins e patamares;
• ter uma largura mínima dos cobertores dos degraus, medida a 0.60m
da face interior da escada, de 0.28m;
3.1.3.2 Agradabilidade
Tipos de elevadores
15
Os elevadores podem possuir diferentes características de carga nominal e
16
velocidade nominal , tal como apresentado no Quadro 14 (prNP 3661 - IPQ
1988).
Quadro 14
Carga nominal
Tipo Velocidade nominal
1º 2º 3º
a 630 - - Kg 0 63 m/s
b 630 - - Kg 1 00 m/s
c 400 1000 - Kg 1 00 m/s
d 630 1000 - Kg 1 00 m/s
e 1000 1000 - Kg 1 00 m/s
f 400 400 1000 Kg 1 00 m/s
g 400 1000 - Kg 1 60 m/s
h 630 1000 - Kg 1 60 m/s
I 1000 1000 - Kg 1 60 m/s
j 630 1000 - Kg 2 50 m/s
14
A utilização do termo ascensor é mais adequada pois designa um elevador cuja cabina permite o
acesso de pessoas. No entanto, por simplicidade, foi neste estudo utilizado o termo elevador.
15
Ver definição no glossário.
16
Ver definição no glossário.
Quadro 15
Quadro 16
Na prática verifica-se que a norma não tem sido cumprida nos novos edifícios de
habitação, sendo correntemente utilizados os seguintes critérios de instalação
de elevadores:
3.1.4.2 Dimensionamento
19
No Quadro 17 apresenta-se a dimensão da cabina e do poço de elevadores
consoante a sua velocidade e carga nominal (NP-2060 Quadro 1 - IPQ 1987).
Quadro 17
Carga nominal (Kg)
Dimensões para instalação Velocidade nominal (m/s)
400 630 1000
Largura da cabina 1.10 1.10 1.10 m
Profundidade da cabina 0.95 1.40 2.10 m
Altura da cabina 2.20 2.20 2.20 m
Largura das portas 0.80 0.80 0.80 m
Altura útil de acesso 2.00 2.00 2.00 m
Largura da caixa ≤1.60 1.80 1.80 1.80 m
Profundidade da caixa ≤1.60 1.60 2.10 2.60 m
Largura da caixa 1 60<Vn≤2 50 - 1.50 1.50 m
Profundidade da caixa 1 60<Vn≤2 50 - 2.60 2.60 m
18
Em edifícios com mais do que uma entrada o início das contagens deve ser feito em relação ao piso
de entrada de cota mais baixa. No caso de existirem escadas ou rampas interiores ao plano da
fachada do edifício que dêem acesso ao piso de entrada, a contagem deve ser feita a partir da cota
mais baixa do arranque dos degraus ou rampas.
19
Ver definição no glossário.
• "a largura da caixa deve ser igual ou superior à soma das larguras
mínimas das caixas dos ascensores agrupados, acrescidas de tantas
vezes 0.20m quantos os ascensores agrupados menos um" (NP-2060
Art. 5.2 - IPQ 1987).
1) No nível recomendável:
2) No nível óptimo:
Quadro 18
3.1.6.1 Dimensionamento
* A dimensão e a disposição dos elevadores instalados pode aumentar esta exigência (ver ponto 3.1.4 2).
*1 Altura medida do lado do patamar.
3.1.6.2 Agradabilidade
3.1.7.1 Dimensionamento
* Distância de qualquer fogo à escada comum mais próxima. O limite máximo para a distância resulta das exigências
definidas no ponto 3.1.2.1.
Uni. Acesso unilateral (galeria ou corredor).
Bi. Acesso bilateral (corredor).
3.1.7.2 Agradabilidade
3.1.8.2 Dimensionamento
3.1.8.3 Articulação
1) com área inferior a 50m², não necessitam de ter mais do que um acesso;
2) com área entre 50m² e 100m², devem ter pelo menos dois acessos;
3) com área superior a 100m², devem ser tratadas como locais de reunião
acessíveis a público e ser sujeitas a licenciamento especial;
3.1.8.4 Agradabilidade
A sala de condóminos deve possuir vãos em contacto directo com o exterior que
proporcionem: iluminação natural, insolação directa e ventilação natural. É
considerado óptimo que os referidos vãos proporcionem também um amplo
contacto com o exterior, de preferência sobre espaços com elementos verdes.
1) Espaços e equipamentos:
2) Articulação:
• deve permitir uma ligação directa, sem escadas, aos espaços comuns
de secagem de roupa.
Número de lugares de O número de lugares dos espaços de estacionamento comuns deve ser definido
estacionamento
tendo em consideração o número de lugares de estacionamento, dos diversos
20
tipos, previstos para vizinhança próxima .
Quadro 21
3.1.10.2 Dimensionamento
• ter uma largura não inferior a 3.00m nos arruamentos ligados à rede
viária pública nos dois extremos;
20
Ver ponto 3.5.4.1 do documento "Programa Habitacional. Vizinhança próxima" (Pedro 1999c).
21
Aumento da largura da via relativamente ao perfil normal.
* Nos valores apresentados considera-se que a disposição dos pilares não prejudica a funcionalidade das manobras.
*1 As larguras definidas por duas parcelas (a+b) indicam que as vias de acesso devem possuir dois sentidos, e as
larguras definidas por uma lista (a, b) indicam que devem existir duas vias de acesso.
3.1.10.3 Articulação
3.1.10.4 Agradabilidade
3.1.11.2 Dimensionamento
3.1.11.3 Articulação
3.1.11.4 Agradabilidade
4) devem ser adoptadas estratégias para que o uso destes espaços não
perturbe nem a privacidade visual nem o conforto acústico das habitações.
3.1.11.5 Segurança
1) "Atelier"
• possuir uma área entre 0.5 e 1.0m² por habitação, com um mínimo de
20m²;
• possuir uma área entre 1.0 e 2.0m² por habitação, com uma área
mínima de 20m²;
4) Espaço desportivo
• possuir uma área entre 0.5 e 1.5 m² por habitação, com uma área
mínima de 10m²;
Em cada edifício com mais de quatro pisos habitáveis, que não disponha de
condutas de evacuação de lixo, deve existir um local destinado a contentores
prediais de recolha de lixo, com as seguintes características (RGEU Art. 97 -
Portugal 1951; MOPU 1978; RTHS Art. 4.3.5.1 - Portugal 1983; RSCIEH Art. 45 -
Portugal 1990b):
1) Articulação:
2) Dimensionamento:
3) Equipamento:
Pelo exposto considera-se que este sistema só deve ser implementado quando
existem experiências anteriores bem sucedidas com o mesmo tipo de utentes,
ou quando esteja assegurada a formação prévia dos moradores e a
responsabilização de um utente pelo seu adequado funcionamento (por
exemplo, a porteira).
1) Articulação:
2) Segurança:
22
Ver ponto 3 2.2.3.
• devem servir todos os pisos habitacionais através de, pelo menos, uma
boca de despejo facilmente acessível e ligada à canalização vertical por
meio de ramais, cuja inclinação não deve ser inferior a 45°;
1) Articulação:
2) Equipamentos:
3) Dimensionamento:
1) Articulação:
2) Equipamentos:
3) Dimensionamento:
• deve possuir uma área por conduta de 3.50m² no nível mínimo, 4.00m²
no nível recomendável, ou 4.50m² no nível óptimo; estes valores
poderão ser alterados se for justificável, atendendo aos seguintes
factores: tipo de contentores de recolha, sistema de descarga para os
contentores, sistema e periodicidade de mudança de contentores,
sistema e periodicidade de recolha, volume provável de lixo a recolher;
2) se for exterior, ser visível a partir dos fogos ou de espaços exteriores mais
usados e estar protegida dos excessos climáticos;
2) posto de transformação;
3.4.1 Articulação
23
Ver ponto 2.4.1.3 do documento "Programa Habitacional. Habitação" (Pedro 1999b).
24
Ver ponto 2 2.3.
3.5.3.2 Dimensionamento
Quadro 24
3.5.3.3 Articulação
3) Articulação:
4.1.2 Habitações
MODELOS DE EDIFÍCIOS 97
4.1.3 Coordenação estrutural
MODELOS DE EDIFÍCIOS 99
4.2.1 Modelos de espaços de uso comum
Os modelos de espaços de uso comum compreendem cerca de 160 exemplos, Descrição geral
em que se aplicação as exigências de cada nível de qualidade às configurações
mais frequentes.
1) Modelos isolados:
a) átrios;
c) escadas;
d) garagens.
2) Modelos de associações:
a) escadas e patamares;
b) escadas e um elevador;
Neste estudo foram realizados 40 modelos de edifícios de baixa altura (R/C + 3 Descrição geral
pisos), que exemplificam a aplicação das exigências do nível mínimo às
tipologias morfológicas mais frequentes.
4) edifícios em banda simples com acesso por coluna e dois fogos por piso;
5) edifícios em banda simples com acesso por coluna e mais de dois fogos
por piso.
3) Elementos de análise:
N.º de Tipologias
Associação Tipo de acesso N.º pisos Figura n.º Pág. n.º
fogos/piso programáticas
N.º de Tipologias
Associação Tipo de acesso N.º pisos Figura n.º Pág. n.º
fogos/piso programáticas
Neste estudo foram realizados 18 modelos de edifícios de média altura (R/C+4 Descrição geral
pisos e R/C+9 pisos) que exemplificam a aplicação das exigências do nível
mínimo às tipologias morfológicas mais frequentes.
Neste estudo foram realizados 13 modelos de edifícios de baixa altura (R/C + 3 Descrição geral
pisos), que exemplificam a combinação de habitações com diferentes tipologias
programáticas numa tipologia de edifícios do nível mínimo e com características
morfológicas fixas.
Neste estudo foram realizados 18 modelos de edifícios que exemplificam a Descrição geral
aplicação do programa de exigências dos níveis de qualidade recomendável e
óptimo, a uma tipologia de edifícios com características morfológicas fixas. Os
modelos permitem também exemplificar a combinação de habitações com
diferentes níveis de qualidade no mesmo edifício.
Bibliografia geral
BIBLIOGRAFIA 187
13. DUARTE, J. Pinto; PAIVA, J. Vasconcelos – Normas técnicas para projecto
de edifícios de habitação. Lisboa, Ed. LNEC, 1994a.
19. JEPHCOTT, P. – Homes in high flats. Edimburgo, Ed. Oliver Boyd, 1971.
29. MOITA, Francisco – Energia solar passiva 1. Lisboa, Ed. INCM, 1987.
31. NOBLE, John; ADAMS, Barbara – Housing: the home in its setting. In The
Architect's Journal, 11 Setembro, 1968.
BIBLIOGRAFIA 189
44. PORTUGAL, Leis e Decretos – Actualização das recomendações técnicas
para habitação social. Portaria n.º 371/97 de 6 de Junho de 1997b.
47. PRINZ, Dieter – Urbanismo II. Configuração urbana. Vila da Feira, Editorial
Presença, 1984.
51. TUTT, Patricia; ADLER, David (Ed.) – New metric handbook, planning and
designing data. Ed. Butterworth Architecture, 1979.
BIBLIOGRAFIA 191
GLOSSÁRIO
Tipos de utentes
Utentes condicionados Utentes condicionados de mobilidade constituem uma categoria que engloba
de mobilidade
utentes, permanentemente ou temporariamente, numa das seguintes condições:
em cadeira de rodas, utilizando bengala, ou utilizando canadianas.
Utentes com Utentes com dificuldades de movimentação constituem uma categoria que
dificuldades de
movimentação
engloba os seguintes tipos de utentes: grávidas, acompanhantes crianças de
colo, crianças pequenas, condicionados de mobilidade, invisuais, idosos, e
indivíduos transportando volumes.
Níveis físicos
Vizinhança próxima
Vizinhança próxima Uma vizinhança próxima constitui uma unidade residencial, organizada
funcionalmente e espacialmente em torno de um espaço exterior, onde se
tendem a estabelecer relações de vizinhança significativas entre os moradores, e
onde as crianças até aos 9-10 anos tendem a encontrar os seus espaços e
companheiros de recreio. Uma vizinhança próxima engloba lotes
(preferencialmente habitacionais, mas também, de serviços, de pequena
indústria e artesanato, e de equipamentos colectivos), espaços de circulação
(pedonais ou viários), outros sistemas de infraestruturas e áreas não
urbanizáveis (Statens Planverk 1972; Coelho 1993b).
GLOSSÁRIO 193
Os espaços exteriores englobam os seguintes espaços pertencentes ao domínio Espaços exteriores
público ou privado: espaços públicos de jogo, recreio e reunião; áreas públicas
classificadas como não urbanizáveis; espaços exteriores privados das
habitações; e espaços exteriores comuns dos edifícios.
Edifício
Edifício é uma "construção permanente, fixa, distinta, encerrada, com acesso Edifício
independente, que compreende um ou mais espaços destinados a servir de
abrigo ou suporte à realização de actividades humanas. Por construção
permanente, entende-se uma construção erigida sem prazo limite de utilização.
Por construção fixa entende-se uma construção virtualmente inamovível do seu
local de implantação sem desmonte extensivo dos seus elementos primários e
secundários. Por construção distinta entende-se uma construção dotada de
fundações próprias, funcionalmente distintas das fundações das construções
adjacentes. Por construção encerrada entende-se uma construção dotada de
paredes envolventes e cobertura própria, cujos vãos de comunicação com o
exterior sejam dotados de elementos de preenchimento apropriados. Por
construção com acesso independente entende-se uma construção que é
directamente acessível a partir de um espaço não edificado, sem atravessamento
obrigatório de outras construções" (NTPU pág. 85 - MOPTC 1993).
Edifício unifamiliar é um edifício com qualquer número de pisos que Edifício unifamiliar
compreenda apenas um fogo.
Edifício multifamiliar é um edifício com qualquer número de pisos que Edifício multifamiliar
compreenda dois ou mais fogos.
Habitação
Compartimentos
Altura do edifício Na aplicação das exigências relativas a segurança contra incêndio, a altura do
edifício é determinada pela diferença de nível entre a cota do último piso
susceptível de ocupação e a cota da via de acesso ao edifício no local donde
seja possível aos bombeiros lançar eficazmente para todo o edifício as
operações de salvamento de pessoas e de combate ao incêndio (RSCIEH Art. 2
– Portugal 1990b).
Saída de emergência As saídas de emergência podem ser realizadas (RSCIEH Art. 13 - Portugal
1990b):
1) através de janelas de área não inferior a 1.00m², cuja menor dimensão seja
pelo menos de 0.60m, e o peitoril se situe a altura não superior a 1.00m
relativamente ao pavimento, nem superior a 3.00m relativamente ao terreno
exterior adjacente;
GLOSSÁRIO 195
Escadas protegidas, são escadas separadas dos restantes espaços de Escadas protegidas
comunicação horizontal ou vertical por paredes e portas corta-fogo
Escadas não enclausuradas ou exteriores, são escadas em que todos os pisos Escadas exteriores ou
não enclausuradas
têm aberturas para o exterior numa das paredes e em que a área de abertura
não é inferior a metade da área total dessa parede.
Escadas enclausuradas ou interiores, são escadas em que pelo menos um dos Escadas interiores ou
enclausuradas
pisos não têm aberturas para o exterior em pelo menos uma das paredes, ou em
que a área de abertura é inferior a metade da área total dessa parede.
Escadas
Patamar de escada é a zona da escada com largura igual ou pouco superior à Patamar de escada
dos lanços, situada ao nível de cada piso e destinada a permitir a ligação
horizontal entre os lanços e com as comunicações horizontais comuns.
Patim de escada é a zona da escada com largura igual ou pouco superior à dos Patim de escada
lanços, situada num nível intermédio ao dos pisos e destinada a permitir a
ligação horizontal entre os lanços.
Elevadores/ascensores
Por velocidade nominal do elevador entende-se a velocidade para a qual o Velocidade nominal
elevador é construído e instalado.
Por carga nominal do elevador entende-se a carga para a qual o elevador é Carga nominal
construído e instalado.
Por cabina entende-se o orgão do elevador onde são transportadas as pessoas Cabina
ou a carga.
Por caixa entende-se o espaço onde se desloca a cabina ou onde se desloca a Caixa
cabina e o contrapeso quando existe e não se desloca em caixa separada.
Por casa das máquinas entende-se o local onde se encontram instalados a Casa das máquinas
máquina e o equipamento de comando do elevador.
Fachada Fachada é uma parede da habitação, em contacto directo com o exterior, onde é
possível abrir vãos de janela ou de porta.
Áreas
Área útil
Área útil de um fogo Área útil de um fogo é a soma das áreas úteis de todos os compartimentos
desse fogo.
Área bruta
Área bruta de um fogo Área bruta de um fogo é a soma das áreas ocupadas pelo fogo em cada piso de
pé-direito não inferior a 2.20m. As áreas são delimitadas da seguinte forma:
Área bruta de Área bruta de dependências do fogo é a soma das áreas ocupadas pelos
dependências do fogo
espaços privados exteriores à envolvente do fogo de pé-direito não inferior a
2.20m. As áreas são delimitadas da seguinte forma:
Área bruta de uma Área bruta de uma habitação é igual à soma da área bruta do fogo, das suas
habitação
dependências e da quota-parte dos espaços comuns. A parcela de área de
espaços comuns deve ser proporcional à área bruta do fogo.
GLOSSÁRIO 197
Não entram no cálculo da área bruta de uma habitação, as seguintes áreas:
Área bruta de espaços comuns de um edifício é igual a soma das áreas Área bruta de espaços
comuns
ocupadas pelos seguintes tipos de espaços comuns:
Área de implantação
Área do lote
Área do lote é a superfície do solo compreendido nos limites cadastrais do lote. Área do lote
Está área deve corresponder ao valor que se encontra inscrito na respectiva
matriz de registo predial (NTPU - MOPTC 1993).
Sigla Significado
Ec Espaços e compartimentos
Ed Edifício
Ha Habitação
Vp Vizinhança próxima
HCC Habitação a Custo Controlado
IPHPE Instruções para Projectos de Habitação Promovida pelo Estado
NTPU Normas Técnicas para Projecto de Urbanização
NP Norma Portuguesa
NTMA Norma Técnica para Melhoria da Acessibilidade dos cidadão com mobilidade condicionada
aos edifícios, estabelecimentos que recebem público e via pública
prNP Projecto de Norma Portuguesa
RGE Proposta de Regulamento Geral das Edificações
RGEU Regulamentos Geral das Edificações Urbanas
RRTHS Proposta de Revisão das Recomendações Técnicas de Habitação Social
RSCIEH Regulamento de Segurança Contra Incêndio em Edifícios de Habitação
RSCIPE Regulamento de Segurança Contra Incêndio em Parques de Estacionamento Cobertos
RTHS Recomendações Técnicas de Habitação Social
DGAV Direcção Geral de Arquitectura y Vivienda (Espanha)
LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil
INH Instituto Nacional de Habitação
ITCC Institut de Tecnologia de la Construcciò de Catalunya (Espanha)
MES Ministério do Equipamento Social
MHOP Ministério da Habitação e Obras Públicas
MOPTC Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
MOPU Ministerio de Obras Publicas y Urbanismo (Espanha)
WHO World Health Organization (ONU)
ABREVIATURAS/ACRÓNIMOS 199
ANEXO 1 QUADRO RESUMO DE ÁREAS DE
HABITAÇÕES
ÁREAS T0/1 T1/1 T1/2 T2/2 T2/3 T2/4 T3/4 T3/5 T4/5 T3/6 T4/6 T4/7 T5/7 T5/8 T5/9
Área do fogo
Área não habitável 11.5 11.5 12.0 12 5 14 0 15.0 15.5 17.0 17.5 18.0 18 5 21 5 22.0 25.0 26.5 m²
Área habitável (compart. individuais) - 6.5 10 5 16 0 17.0 21.0 23.5 27.5 30.0 31 5 34 0 38.0 40.5 44.5 48.5 m²
Área habitável (compart. comuns) 23.0 16.5 16 5 16 5 19.0 22.0 22.0 23.5 23.5 26 5 26 5 30.0 30.0 35.0 36.5 m²
Área habitável 23.0 23.0 27.0 29 5 36 0 43.0 45.5 51.0 53.5 58.0 60 5 68 0 70.5 79.5 85.0 m²
Área útil do fogo 34.5 34.5 39.0 42 0 50 0 58.0 61.0 68.0 71.0 76.0 79 0 89 5 92.5 104.5 111.5 m²
Área bruta do fogo 43 43 49 52 62 72 75 83 87 93 96 109 113 127 136 m²
Área dependências
Área útil de dependências - - - - - - - - - - - - - - - m²
Área bruta de dependências - - - - - - - - - - - - - - - m²
Área de espaços comuns
Área útil de espaços comuns 3.5 3.5 3.9 4.0 48 55 5.5 6.1 6.4 6.5 6.7 76 7.4 8.4 8.9 m²
Área bruta de espaços comuns 4.2 4.2 4.8 4.9 58 67 6.7 7.5 7.8 7.9 8.2 93 90 10.2 10.9 m²
Área do fogo e dependências
Área útil do fogo e dependências 34.5 34.5 39.0 42 0 50.0 58.0 61.0 68.0 71.0 76.0 79 0 89.5 92.5 104.5 111.5 m²
Área bruta do fogo e dependências 43 43 49 52 62 72 76 84 88 93 97 110 113 127 136 m²
Área bruta da habitação 47 47 54 57 68 79 82 91 95 101 105 119 122 138 147 m²
ANEXO 1 201
Quadro 29: Programa de áreas NÍVEL RECOMENDÁVEL
ÁREAS T0/1 T1/1 T1/2 T2/2 T2/3 T2/4 T3/4 T3/5 T4/5 T3/6 T4/6 T4/7 T5/7 T5/8 T5/9
Área do fogo
Área não habitável 14.0 14.0 14.5 15 5 17 0 19.0 19.5 21.0 21.5 24.0 24 5 28 0 28.5 32.5 34.0 m²
Área habitável (compart. individuais) 7.5 7.5 13 5 15 0 21.0 26.0 28.5 33.5 36.0 38 5 41 0 46.0 48.5 53.5 58.5 m²
Área habitável (compart. comum) 21.0 21.0 21.5 21 5 25 5 29.0 29.0 31.0 31.0 34.0 34 0 40 0 40.0 45.0 46.5 m²
Área habitável 28.5 28.5 35.0 36 5 46 5 55.0 57.5 64.5 67.0 72.5 75 0 86 0 88.5 98.5 105.0 m²
Área útil do fogo 42.5 42.5 49.5 52 0 63 5 74.0 77.0 85.5 88.5 96.5 99 5 114.0 117.0 131.0 139.0 m²
Área bruta do fogo 53 53 62 64 79 92 94 105 108 118 121 139 143 160 170 m²
Área dependências
Área útil de dependências 1.5 1.5 1.5 1.5 15 25 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 35 35 3.5 3.5 m²
Área bruta de dependências 2.0 2.0 2.0 2.0 20 30 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 40 40 4.0 4.0 m²
Área de espaços comuns
Área útil espaços comuns 4.3 4.3 5.0 4.9 60 70 6.9 7.7 8.0 8.2 8.5 9.7 9.4 10.5 11.1 m²
Área bruta espaços comuns 5.2 5.2 6.0 6.0 7.4 86 8.5 9.4 9.7 10.0 10 3 11 8 11.4 12.8 13.6 m²
Área do fogo e dependências
Área útil do fogo e dependências 44.0 44.0 51.0 53 5 65.0 76.5 79.5 88.0 91.0 99.0 102.0 117.5 120.5 134.5 142.5 m²
Área bruta do fogo e dependências 55 55 64 67 81 95 99 109 112 122 125 144 148 164 174 m²
Área bruta da habitação 60 60 70 73 88 103 107 118 122 132 136 156 159 177 187 m²
ÁREAS T0/1 T1/1 T1/2 T2/2 T2/3 T2/4 T3/4 T3/5 T4/5 T3/6 T4/6 T4/7 T5/7 T5/8 T5/9
Área do fogo
Área não habitável 16.0 16.0 17.5 18 5 20 0 22.0 23.0 26.5 27.0 30.5 31 0 35 5 36.0 38.5 39.5 m²
Área habitável (compart. individuais) - - 15 0 17 0 23.5 29.5 32.0 38.0 40.5 44 0 46 5 52.5 55.0 61.0 67.0 m²
Área habitável (compart. comuns) 32.5 32.5 27 5 27 5 30.5 34.0 34.0 36.0 36.0 41 0 41 0 47.0 47.0 52.0 53.0 m²
Área habitável 32.5 32.5 42.5 44 5 64 0 63.5 66.0 74.0 76.5 85.0 87 5 99 5 102.0 113.0 120.0 m²
Área útil do fogo 48.5 48.5 60.0 63 0 74 0 85.5 89.0 100.5 103 5 115 5 118.5 135.0 138.0 151.5 159.5 m²
Área bruta do fogo 60 61 75 78 92 106 109 123 126 141 145 165 168 185 195 m²
Área dependências
Área útil de dependências 2.5 2.5 2.5 2.5 25 35 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 45 45 4.5 4.5 m²
Área bruta de dependências 3.0 3.0 3.0 3.0 30 40 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0 50 50 5.0 5.0 m²
Área de espaços comuns
Área útil espaços comuns 4.9 4.9 6.0 6.0 70 8.1 8.0 9.0 9.3 9.8 10.1 11 5 110 12.1 12.8 m²
Área bruta espaços comuns 5.9 5.9 7.3 7.3 86 99 9.8 11.0 11.4 12.0 12 3 14 0 13.5 14.8 15.6 m²
Área do fogo e dependências
Área útil do fogo e dependências 51.0 51.0 62.5 65 5 76.5 89.0 92.5 104.0 107 0 119 0 122.0 139.5 142.5 156.0 164.0 m²
Área bruta do fogo e dependências 64 64 78 81 95 110 115 128 132 146 150 171 175 190 200 m²
Área bruta da habitação 69 70 85 89 104 120 124 139 143 158 162 185 188 205 216 m²
Quadro 31
ÁREAS T0/1 T1/1 T1/2 T2/2 T2/3 T2/4 T3/4 T3/5 T4/5 T3/6 T4/6 T4/7 T5/7 T5/8 T5/9
Área habitável mínima - RGEU 22.0 30.5 43.5 54.5 61 0 74.0 m²
Área bruta mínima da habitação - RGEU 35 52 72 91 105 122 m²
Área bruta máxima da habitação - RTHS 50 65 85 105 114 130 m²
Apresentação de Os modelos de habitações estão organizados por nível de qualidade e por tipo
modelos
de edifício em que se integram, tal como é descrito em seguida:
1) Nível mínimo:
2) Nível recomendável:
3) Nível óptimo:
ANEXO 2 203
204 PROGRAMA HABITACIONAL • EDIFÍCIO
ANEXO 2 205
206 PROGRAMA HABITACIONAL • EDIFÍCIO
ANEXO 2 207
208 PROGRAMA HABITACIONAL • EDIFÍCIO
ANEXO 2 209
210 PROGRAMA HABITACIONAL • EDIFÍCIO
ANEXO 2 211
212 PROGRAMA HABITACIONAL • EDIFÍCIO
ANEXO 2 213