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Industriais
Módulo 1
Concepção de Projeto
Elétrico Industrial
ESCOPO E FORA DO ESCOPO DO PROJETO
Definir o Escopo do Projeto é uma etapa de vital importância. Se não for feita da
forma correta, o projeto estará fadado ao fracasso, uma vez que é o escopo que determina o
que irá (e não irá) ser feito/produzido/entregue ao termino do projeto.
Detalhar o que o projeto não abrange é definitivo para que não sejam criadas expectativas
além do que será apresentado no resultado.
O escopo consiste em entregar o produto conforme os requisitos definidos pelo
cliente.
Escopo do projeto é o trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto,
serviço ou resultado com as características e funções especificadas. Dessa forma, no escopo
deve estar detalhado todos os pontos que definem claramente o trabalho, sendo possível
precisar e controlar o que inclui ou não no projeto.
O fora de escopo significa aquilo que não compõe as entregas do projeto, ou seja, o
que não será feito no projeto.
MATERIAIS ELÉTRICOS
MISCELÂNEAS
A segurança e as vantagens dos cabos não halogenados
Para garantir aos profissionais registrados nos CREAs foi criada, a Anotação
de Responsabilidade Técnica – ART, através da Lei nº 6.496/77.
A ART descreve o objeto do projeto o qual, na forma da legislação em vigor,
estará sob a responsabilidade do técnico, tendo valor de um contrato.
Art. 8º O Termo de
Responsabilidade Técnica pode
ser definido como:
A definição de um projeto é clara quando menciona ter “um início e fim definidos”.
Isto nos leva a identificar um Ciclo de Vida para os projetos: eles iniciam com poucos
esforços em sua estruturação; esses esforços crescem à medida que as ideias são
amadurecidas e as ações passam a ser mais efetivas, diminuindo à medida que os
objetivos do projeto começam a ser atingidos.
FASES:
R I. Conceitual
E II. Planejamento
C III. Execução
U
R IV. Conclusão
S
O
I II III IV TEMPO
Conceito de Projeto
Fase 1 - Conceitual
❑ Identificação de necessidades;
❑ Equacionamento e definição do problema;
❑ Determinação dos objetivos e metas a serem alcançados.
❑ Análise do ambiente do problema;
❑ Análise das potencialidades ou recursos disponíveis;
❑ Avaliação da viabilidade de atingimento dos objetivos;
❑ Estimativa dos recursos necessários;
❑ Elaboração da proposta do projeto;
❑ Apresentação da proposta;
❑ Avaliação e seleção com base na proposta submetida;
❑ Decisão quanto à execução do projeto.
Conceito de Projeto
Fase 2 - Planejamento
❑ Utilizar os recursos humanos e materiais, sempre que possível, dentro do que foi
programado (quantidades e períodos de utilização);
❑ Documentação do projeto;
❑ Sistema de subestação
Projeto Elétrico Industrial
Concepção do projeto
Documentação
❑ Memorial descritivo;
❑ Lista de materiais.
Concepção do projeto
Normalização
❑ ABNT:
NBR-5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
NBR 5419: Proteção contra descargas atmosféricas
NBR 14039: Instalações elétricas em média tensão
❑ Concessionária local:
O projetista deverá atentar para as normas técnicas da concessionária local em
que será executado o projeto.
Projetos Elétricos
Industriais
Módulo 1
Elementos de Projeto Elétrico
Industrial
Projeto Elétrico Industrial
Elementos de Projeto
Características
Funcionais da
Industria
Concepção
Suprimento de do Projeto Conjunto de
Energia Elétrico Plantas
Industrial
Acessibilidade
Flexibilidade Confiabilidade
Continuidade
Projeto Elétrico Industrial
Elementos de Projeto
Suprimento de Energia
Elementos de Projeto
Toda e qualquer alteração que ocorrer durante a execução das instalações que vierem a
divergir do projeto liberado deve ser objeto de nova liberação da Distribuidora, que pode
exigir novo projeto para liberação se as alterações implicarem em questões de ordem técnica
ou de segurança das instalações ou de seus colaboradores.
O projeto deve ser apresentado em 3 (três) vias impressas e/ou em meio digital
contendo, no mínimo, os seguintes elementos:
a) Planta de situação do imóvel, para fácil localização por rua e número, em escala
1:500 ou 1:1000 ou cotada, indicando limites da propriedade da unidade
consumidora, rede de distribuição da distribuidora mais próxima com as
referências existentes (chave, transformador, número de poste, etc.), ponto de
derivação, além dos ramais de ligação e entrada, medição, até a proteção;
Elementos de Projeto
Conjunto de Plantas
Planta de situação
Tem a finalidade de situar a obra no contexto urbano.
Planta de detalhes
Devem conter todas as particularidades do projeto de arquitetura que venham a contribuir na
definição do projeto elétrico, tais como:
• Vistas e corte do galpão industrial
• Detalhes de colunas e vigas de concreto ou outras particularidades da construção
• Detalhes de montagem de certas máquinas de grandes dimensões.
Projeto Elétrico Industrial
Elementos de Projeto
Plano de expansão
Sistema radial simples é aquele em que o fluxo de potência tem um sentido único da
fonte para a carga. Entretanto, apresenta baixa confiabilidade devido à falta de recursos
para manobra, quando da perda do alimentador. Em compensação seu custo é mais
reduzido em relação a outros sistemas.
Concepção 1 Sistemas primário de distribuição interna
do Projeto 1.3 Sistema radial com recurso
Sistema radial com recurso é aquele que o sentido do fluxo de potência pode variar de acordo com as
condições de carga do sistema. Estes sistemas apresentam maior confiabilidade, pois a perda eventual de
um dos alimentadores não deve afetar a continuidade do fornecimento exceto durante o período do
fornecimento da manobra das chaves. Estes sistemas apresentam custo mais elevado devido ao emprego
de equipamento mais caro e, sobretudo pelo dimensionamento dos alimentadores que devem ter
capacidade individual suficiente para suprir a carga quando da saída de um deles. Este tipo de sistema
pode ser alimentado por uma ou mais fontes de suprimento da concessionária, que melhorará
sobremaneira a continuidade do sistema.
Concepção 2 Sistema secundário de distribuição
do Projeto 2.2 Divisão das cargas em blocos
Com base na planta baixa com os layout das máquinas deve-se dividir a
carga em blocos. Cada bloco de carga deve possuir um terminal com
alimentação e proteção individualizadas.
Obs.:
▪ Quando um determinado setor de produção está instalado em recinto fisicamente
isolado de outros setores, deve-se considerar como um bloco de carga individualizado;
▪ Podem-se agrupar vários setores de produção num só bloco de carga, desde que a queda
de tensão nos terminais das mesmas seja permissível. Isto se dá muitas vezes quando
da existência de máquinas de pequena potência.
Concepção 2 Sistema secundário de distribuição
do Projeto 2.3 Localização dos quadros de distribuição e terminais
Se o quadro estiver situado no ponto central das cargas às quais atende, considerando-se as potências
individuais das cargas e as suas distâncias em relação ao quadro, pode-se obter uma razoável
economia nos condutores, haja vista que serão reduzidos os comprimentos dos circuitos terminais,
reduzindo-se em consequência as quedas de tensão e possivelmente, a bitola dos condutores.
Concepção 2 Sistema secundário de distribuição
do Projeto 2.3 Localização dos quadros de distribuição e terminais
Y1 𝑋1 . 𝑆1 + 𝑋2 . 𝑆2 + 𝑋3 . 𝑆3 + … + 𝑋𝑁 . 𝑆𝑁
𝑥=
Y2
𝑆1 + 𝑆2 + 𝑆𝑆 + ⋯ + 𝑁
Y3
Y4 𝑌1 . 𝑆1 + 𝑌2 . 𝑆2 + 𝑌3 . 𝑆3 + … + 𝑌𝑁 . 𝑆𝑁
y=
Y5 𝑆1 + 𝑆2 + 𝑆3 + ⋯ + 𝑆𝑁
X(m)
X1 X2 X3 X4 X5
➢ A localização dos quadros deve também atender a outros critérios, tais como
facilidade de acesso, funcionalidade e segurança, que deverão ser considerados conjuntamente para obter-se a
melhor solução.
Concepção 2 Sistema secundário de distribuição
do Projeto 2.3 Localização dos quadros de distribuição e terminais
𝑋1 . 𝑆1 + 𝑋2 . 𝑆2 + 𝑋3 . 𝑆3 + 𝑋4 . 𝑆4 + 𝑋5 . 𝑆5 + 𝑋6 . 𝑆6 + 𝑋7 . 𝑆7
𝑥=
𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 + 𝑃4 + 𝑃5 + 𝑃6 + 𝑃7
𝑌1 . 𝑆1 + 𝑌2 . 𝑆2 + 𝑌3 . 𝑆3 + 𝑌4 . 𝑆4 + 𝑌5 . 𝑆5 + 𝑌6 . 𝑆6 + 𝑌7 . 𝑆7
𝑦=
𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 + 𝑃4 + 𝑃5 + 𝑃6 + 𝑃7
Concepção 2 Sistema secundário de distribuição
do Projeto 2.4 Divisão de circuitos
A divisão da instalação em circuitos deve ser de modo a atender, entre outras, às seguintes
exigências:
▪ Segurança - por exemplo, evitando que a falha em um circuito prive de alimentação toda uma
área;
Devem ser previstos circuitos distintos para partes da instalação que requeiram controle
específico, de tal forma que estes circuitos não sejam afetados pelas falhas de outros
(por exemplo, circuitos de supervisão predial).
❑ A menor seção transversal de um condutor para circuitos terminais de motor e de tomadas é de 2,5 mm2 ;
❑ A menor seção transversal de um condutor para circuitos terminais de iluminação é de 1,5 mm2;
❑ A menor seção transversal de um condutor para circuitos de motores e para tomadas de corrente é de 2,5
mm2;
❑ Deve-se prever, se possível, uma capacidade reserva nos circuitos de distribuição que vise ao aparecimento
de futuras cargas na instalação;
❑ Deve-se prever, como reserva, nos QGF e CCM, respectivamente, circuitos de distribuição e terminal em
quantidade racional, em função das características particulares do projeto. Neste caso, não há condutores
ligados, porém há também que se prever folga suficiente nos dutos para acomodação dos circuitos-reserva;
❑ O comprimento dos circuitos parciais para iluminação deve ser limitado em 30 m. podem ser admitidos
comprimentos superiores, dede que a queda de tensão seja compatível com os valores estabelecidos pela
NBR 5410.
Concepção 2 Sistema secundário de distribuição
do Projeto 2.5 Circuito de distribuição e terminais
Capacidade de reserva
A norma NBR 5410 estabelece que nos quadros nos quadros de distribuição (QGF, CCM, QDL),
deve ser previsto espaço de reserva para ampliações futuras, com base no número de
circuitos com que o quadro for efetivamente equipado, conforme tabela.
Categoria “Meio ambiente” (Primeira letra “A”) Categoria “utilização” (primeira letra “B”)
A NBR 5410 , em 4.2.6 publica 15 tabelas referentes a influências externas. A seguir, a título de
exemplo de aplicação, são publicadas as tabelas 4 e 5.
Concepção 3 Classificação das influências externas
do Projeto 3.1 Influências externas
Tabela 1 Tabela 2
Presença de água(extrato da tabela 4 da NBR 5410) Presença de corpos sólidos (extrato da tabela 5 da NBR 5410)
Leitura do código IP
P XY
Exemplo:
Um equipamento que possui grau de proteção IP20 não
poderá ser instalado em ambientes externos, pelo fato de
não ter nenhuma proteção contra água, assim corre o
risco de danificar os componentes internos que estão
instalados neste equipamento. Ou em outra situação, não
existe a necessidade de utilizar um equipamento que
possua grau de proteção IP68 em um ambiente interno.
Projetos Elétricos
Industriais
Módulo 2
Demanda de Energia Elétrica
e Fatores de Projeto
Demanda de Energia Elétrica
Demanda
É a potência elétrica solicitada ao sistema elétrico pela carga instalada
durante um intervalo de tempo especificado no qual se verificou tal consumo. (KW ou KVA)
𝐷𝑚𝑒𝑑
Verifica-se no gráfico de demanda que para a É a potência elétrica absorvida durante
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎
análise de uma instalação e o dimensionamento um intervalo de tempo determinado.
(KW ou KVA)
dos condutores elétricos que alimentam os
quadros de distribuição e os quadros terminais,
bem como o dimensionamento de seus respectivos Potência de Alimentação, É a demanda máxima da instalação.
dispositivo de proteção, não seria razoável do Potência de Demanda ou Esse é o valor utilizado para o
ponto de vista técnico e econômico que se Provável Demanda dimensionamento dos condutores e dos
(KW ou KVA) respectivos dispositivos de proteção.
considerasse a carga utilizada, como sendo a soma
de todas as potência instaladas.
Demanda de Energia
Em uma instalação elétrica podemos constatar que a potência elétrica consumida pela mesma é variável a
cada instante. Tal fato ocorre porque as diversas cargas que compõem a instalação não estarão todas em
funcionamento simultâneo. A potência solicitada pela instalação à rede a cada instante, será, portanto,
função da quantidade de cargas em operação e da potência elétrica absorvida por cada uma delas.
A similaridade entre as siglas kWh (energia) e kW (demanda) causa confusão até mesmo aos mais
qualificados. Do ponto de vista conceitual, energia e demanda estão intimamente relacionadas.
No entanto, do ponto de vista físico, são grandezas completamente distintas.
Calculando a demanda da instalação, pode-se projetar de uma maneira mais realista e econômica o ramal de entrada e
os circuitos alimentadores dos quadros de distribuição. Com isso tem-se a diminuição da corrente de projeto e a
consequente diminuição das seções dos condutores alimentadores e do valor de corrente de proteção dos disjuntores.
Demanda de Energia Elétrica
𝐷𝐶𝐶𝑀 = 𝐷𝑇𝑀1 + 𝐷𝑇𝑀2 + 𝐷𝑇𝑀3 + ⋯ 𝐷𝑇𝑀𝑁 𝐷𝑐𝑐𝑚 = Demanda do centro de controle de motores
𝜂 = rendimento do motor
𝑛𝐿 . 𝑃𝐿 . 𝑃𝑟
𝐷𝐼𝐿𝑈𝑀… = 𝐷𝐼𝐿𝑈𝑀 = demanda do conjunto de
𝜂 . cos 𝜑 lâmpadas de mesma potência
1. Fator de
Demanda
7. Fator de
2. Fator de Carga
Serviço
Fatores
de
6. Fator de Projeto
3. Fator de
Utilização Perdas
5. Fator de 4. Fator de
Potência simultaneidade
1 Fator de Demanda (𝑭𝑫 )
O Fator de demanda (𝐹𝐷 ) representa a relação entre a demanda real (ou estimada) e a potência
total instalada, normalmente, aplicada para um quadro terminal que contempla a alimentação de
diversos circuitos.
480 𝐾𝑊
𝐹𝐷 = = 0.64
750 𝐾𝑊
2 Fator de Carga ( 𝒇𝒄 )
Fator de Carga (𝒇𝒄 ) representa a relação entre a demanda média registrada em um intervalo de
tempo (horas, dias ou mês) e a demanda máxima registrada no mesmo período. Quanto maior o tempo
ao qual se relaciona, menor será o seu valor (anual < mensal < semanal < diário).
𝐷𝑚𝑒𝑑
𝑓𝑐 = → 𝑓𝑐 ≤ 1
𝐷𝑚𝑎𝑥
𝐷𝑚𝑒𝑑 288
𝑓𝑐 = = = 0,60
𝐷𝑚𝑎𝑥 480
O fator de carga basicamente mede a uniformidade com que a energia elétrica é consumida. Quanto mais
próximo de 1, mais uniforme é o consumo de energia.
2 Fator de Carga ( 𝒇𝒄 )
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 (𝐾𝑊ℎ)
𝐹𝐶𝑀 =
730 . 𝐷𝑀Á𝑋
Exemplo
A tabela mostra os valores de demanda medidos durante um período de 24h.
𝐷𝑚𝑒𝑑 270,625
𝑓𝑐 = = = 0,187
𝐷𝑚𝑎𝑥 1450
Ou
𝐾𝑊ℎ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 (𝐾𝑊ℎ) 6495
𝑓𝑐 = = = = 0,187
𝐷𝑀á𝑥 . 𝑇 𝐷𝑀á𝑥 𝐾𝑊 . ℎ 1450 . 24
Matematicamente, o preço médio pago pela energia é inversamente proporcional ao Fator de Carga (FC), portanto
quanto maior este indicador, menor será o preço pago pelo kWh.
➢ Manter o consumo mas diminuir o pico de demanda. Isso se dá com o gerenciamento correto do uso de
equipamentos em diferentes horários de forma que a potência demandada seja “diluída” no período faturado,
evitando picos muito destoantes da média. Claro que a troca por equipamentos mais eficientes também é
importante.
➢ Manter a demanda e aumentar o consumo de energia por meio do aumento na produção. Para tanto, não se deve
adquirir novos equipamentos, mas sim aumentar o período de funcionamento dos equipamentos existentes.
Essas medidas reduzem a diferença entre a média de potência consumida e o pico de potência
atingido no período da fatura, homogeneizando o consumo, reduzindo o custo de demanda e
melhorando a qualidade de energia na instalação.
2 Fator de Carga ( 𝒇𝒄 )
A 0,41
B 0,60
C 0,8
D 1,26
O Fator de perda (𝑓𝑑 ) representa a relação entre perda de potência na demanda média e a perda de
potência na demanda máxima considerando um intervalo de tempo especificado. Especificamente as
perdas estão relacionadas principalmente ao Efeito Joule quando da passagem da corrente elétrica.
𝑓𝑝 = 0,30 . 𝑓𝑐 + 0,70 . 𝑓𝑐 2
2
𝐷𝑚𝑒𝑑 𝐷𝑚𝑒𝑑
𝑓𝑝 = 0,30 . + 0,70 .
𝐷𝑚𝑎𝑥 𝐷𝑚𝑎𝑥
2
288 288
𝑓𝑝 = 0,30 . + 0,70 . = 0,43
480 480
4 Fator de simultaneidade ( 𝒇𝒔 )
O Fator de simultaneidade (𝑓𝑠 ) representa a relação entre a demanda total de um grupo de cargas e
a somatória das demandas individuais do grupo de cargas.
Em uma instalação industrial, o fator de simultaneidade pode ser representado pela relação da
máxima demanda medida no transformador e a soma das demandas máximas de cada um dos quadros
que o transformador (ou quadro geral a ele associado) alimenta durante um mesmo período.
Qual valor de potência devemos considerar para dimensionar nossa instalação elétrica?
Logo, o valor que devemos considerar para a instalação elétrica é: 35,88 + 117,76 + 70 = 223,64 kW.
5 Fator de potência (𝒄𝒐𝒔 𝝋)
O Fator de Potência (cos 𝜑) representa a relação entre a potência ativa (W) e a potência aparente.
𝑃
cos 𝜑 =
𝑆
Apesar de as regras da Aneel determinarem que a cobrança de excedente de energia deve ser
calculada considerado somente a relação quadrática entre as potências ativa e reativa medidas em
valores médios a cada hora do período de medição (mês), a definição que considera a relação da
potência ativa em relação à aparente considera as correntes harmônicas na composição desta
potência aparente, distinta, portanto, do modelo de tarifação.
O fator de potência possui, portanto, importante participação na cobrança de energia reativa
excedente pelas distribuidoras. Tem ainda forte impacto na qualidade da energia das instalações e
sua correção adequada contribui para a mitigação da regulação de tensão e distorções harmônicas. A
estimativa do fator de potência das cargas na etapa de projeto já pode definir as ações corretivas de
compensação reativa e filtro de harmônicos.
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎
𝑓𝑢 = → 𝑓𝑢 ≤ 1
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎𝑙
Um transformador com 750 kVA de potência nominal, com demanda medida (máxima) de 500 kVA,
possuirá um fator de utilização de 500/750=66%
500 𝐾𝑉𝐴
𝑓𝑢 = 750 𝐾𝑉𝐴
= 0,66 → 66%
7 Fator de serviço ( 𝒇𝒔 )
O fator de serviço é o fator que, aplicado à potência nominal, indica a carga permissível que pode
ser aplicada continuamente ao motor, sob condições especificadas
Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga contínua, ou seja, uma reserva de potência que
dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis
O fator de serviço não deve ser confundido com a capacidade de sobrecarga momentânea, durante
alguns minutos
O fator de serviço FS= 1,0 significa que o motor não foi projetado para funcionar continuamente
acima de sua potência nominal. Isto, entretanto, não muda a sua capacidade para sobrecargas
momentâneas
4 Pólos – 60HZ
Exemplo de Cálculo de Demanda
Considere:
QDLF: 9 circuitos de tomadas de uso geral (6 TUG´s por circuito)
10 circuitos de iluminação fluorescente (16 lâmpadas por circuito)
5 circuitos de iluminação incandescente (10 Lâmpadas por circuito)
Característica dos Motores Característica dos Motores do Característica dos Motores do
do grupo 1 (10 motores) grupo 2 (10 motores) grupo 3 (5 motores)
P1 = 75CV P2 = 30CV P3 = 50CV
Vn = 380V Vn = 380V Vn = 380V
η = 0,93, tabela motores η = 0,91, tabela motores η = 0,924 tabela motores
Fp = 0,88, tabela motores Fp = 0,84, tabela motores Fp = 0,86, tabela motores
Fu = 0,87, tabela de Fator de Fu = 0,85, tabela de Fator de Fu = 0,87 tabela de Fator de
utilização. utilização. utilização.
Fs = 0,65 , tabela de Fator de Fs = 0,65 , tabela de Fator de Fs = 0,70 tabela de Fator de
Simultaneidade. Simultaneidade. Simultaneidade.
Exercícios
CCM-2 QDG TR M
SUBESTAÇÃO
2 2 2 2 2
2 2 2 2 2
1 1 1 1
CCM-1
3 3 3 3
1 1 1 1 1 1
QDLF
𝑛𝑇 . 𝑃𝑇 54 . 200
𝐷𝑇 = = = 13,5𝐾𝑉𝐴
cos 𝜑 0,8
𝐷𝑇 𝐼𝐿𝑈𝑀 = 𝐷𝐼𝐿𝑈𝑀−𝐹𝑙𝑢𝑜𝑟 + 𝐷𝐼𝐿𝑈𝑀−𝐼𝑛𝑐â𝑛𝑑 = 6,928 + 5 = 11,928𝐾𝑉𝐴
𝑛𝐿 . 𝑃𝐿 50 . 100
𝐷𝐼𝐿𝑈𝑀−𝐼𝑛𝑐â𝑛𝑑 = 𝜂
= 1
= 5𝐾𝑊
𝐾𝑉𝐴 = 3 . 𝑉 . 𝐼 . 10−3
𝐾𝑊 = 3 . 𝑉 . 𝐼 . cos 𝜑 . 10−3
𝐾𝑉𝐴𝑟
𝐾𝑉𝐴𝑟 = 3 . 𝑉 . 𝐼 . 𝑠𝑒𝑛 𝜑 . 10−3
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
𝐾𝑊
cos 𝜑 =
𝐾𝑉𝐴 𝑐𝑜𝑠 𝜑 = 1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝜑
𝐾𝑉𝐴𝑟
𝜑 = 𝑡𝑔−1
𝐾𝑊
𝐾𝑊
S = VA
Tensão Nominal
Tensão de trabalho do motor em condições normais, não deve ser excedida sob períodos prolongados de tempo sob
risco de avariar o motor. Pela norma brasileira todo o motor deve ser capaz de funcionar satisfatoriamente quando
alimentado tanto com tensão 10% abaixo como 10% acima da tensão nominal, desde que a frequência seja a nominal.
Potência Nominal
É a potência mecânica máxima que o motor pode fornecer no seu eixo em regime de trabalho normal. Potência de
saída do motor especificada na placa com valores em CV, HP ou W.
Rendimento
O rendimento define a eficiência com que é feita a conversão da energia elétrica absorvida da rede pelo motor, em
energia mecânica disponível no eixo.
𝑃𝑢(𝑊) 736 . 𝑃(𝐶𝑉) 𝑃(𝐾𝑊) 𝑋103
𝜂= = = 𝑃𝑢 𝑊 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 ú𝑡𝑖𝑙 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑃𝑎(𝑊) 3 . 𝑉 . 𝐼 . 𝐶𝑜𝑠 𝜑 3 . 𝑉 . 𝐼 . 𝐶𝑜𝑠𝜑
𝑃𝑎 𝑊 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑑𝑒
736 . 𝑃(𝐶𝑉) . 100
𝜂% =
3 . 𝑉 . 𝐼 . 𝐶𝑜𝑠 𝜑
Corrente nominal
É a corrente que o motor solicita da rede sob tensão, frequência e potência nominais.
𝑃(𝐶𝑉) . 736
𝐼𝑁 = (𝐴)
3 . 𝑉𝑁 . 𝜂 . 𝐶𝑜𝑠 𝜑
Fator de serviço
O fator de serviço representa uma reserva de potência que a motor possui e que pode ser usada em regime contínuo.
Revisão de Eletrotécnica
Exemplo - Potências em Circuitos AC
𝑉 = 220 (𝐹𝐹𝐹)
𝐼 = 3𝐴
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,8
Fator de Potência
Potências
𝐾𝑊 0,914
cos 𝜑 = = = 0,8
𝐾𝑉𝐴 = 3 . 𝑉 . 𝐼 . 10−3 = 3 . 220 . 3 . 10−3 = 1,143 𝐾𝑉𝐴 1,143
𝐾𝑉𝐴𝑟 0,685
𝐾𝑊 = 3 . 𝑉 . 𝐼 . cos 𝜑 . 10−3 = 3 . 220 . 3 . 0,8 . 10−3 = 0,914 𝜑 = 𝑡𝑔−1 = 𝑡𝑔−1
𝐾𝑊 0,914
−1
𝐾𝑉𝐴𝑟 = 3 . 𝑉 . 𝐼 . 𝑠𝑒𝑛 𝜑 . 10−3 = 3 . 220 . 3 . 0,6 . 10−3 = 0,685 = 𝑡𝑔 0,75
0,685 𝐾𝑉𝐴𝑟
0,914 𝐾𝑊
Revisão de Eletrotécnica
Exercícios - Potências em Circuitos AC
Determine o fator de potência e a potência aparente de uma instalação onde foram medidos, com
um Wattímetro 8KW e, com um Várimetro 6KVAr.
A FP = 0,65; KVA= 9
B FP = 0,8; KVA= 10
C FP = 0,9; KVA= 12
D FP = 0,95; KVA= 14
KVA = 𝐾𝑊 2 + 𝐾𝑉𝐴𝑟 2 = 82 + 62 = 10
6 𝐾𝑉𝐴𝑟
𝐾𝑊 8
𝐹𝑃 = cos 𝜑 = = = 0,8
𝐾𝑉𝐴 10
𝜑 = 𝑐𝑜𝑠 −1 0,8 = 36,87°
8 𝐾𝑊
Dimensionamento de condutores, conforme NBR 5410
Uma vez determinada a seção do condutor pelo critério da capacidade de corrente, deve-se verificar se ele atende
às condições impostas pelo critério do limite de queda de tensão.
A Capacidade de condução de corrente (6.2.5)
Prescrição 6.2.5.2.1 NBR 5410 - A corrente transportada por qualquer condutor, durante períodos prolongados
em funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura máxima para serviço contínuo dada na tabela 35
não seja ultrapassada.
Tabela 35
Temperaturas características dos condutores
A prescrição de 6.2.5.2.1 é considerada atendida se a corrente nos condutores não for superior às capacidades
de condução de corrente adequadamente obtidas das tabelas 36 a 39, corrigidas, se for o caso, pelos fatores
indicados nas tabelas 40 a 45.
NOTAS
1. As tabelas 36 a 39 fornecem as capacidades de condução de corrente para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C,
D, E, F e G descritos em 6.2.5.1.2, aplicáveis a diversos tipos de linhas, conforme indicado na tabela 33.
2. As capacidades de condução de corrente dadas nas tabelas 36 a 39 referem-se a funcionamento contínuo em regime
permanente (fator de carga 100%).
3. Se os condutores forem instalados em ambiente cuja temperatura difira dos valores indicados em nas tabelas 36 a 39,
sua capacidade de condução de corrente deve ser determinada com a aplicação dos fatores de correção dados na
tabela 40.
4. Para um número maior de condutores agrupados aos indicados nas tabelas 36 a 39, devem ser aplicados os fatores de
correção especificados nas tabelas 42 a 45.
Tabela 36 NBR 5410
Capacidade de condução de corrente, em A
Isolação de PVC - 70°C (30°C Ambiente ) (20°C solo)
Métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D
Tabela 37 NBR 5410
Capacidade de condução de corrente, em A
Isolação de EPR ou XLPE - 90°C (30°C Ambiente ) (20°C solo)
Tabela 38 NBR 5410
Capacidade de condução de corrente, em A
Isolação de PVC - 70°C (30°C Ambiente ) (20°C solo)
Métodos de referência E, F e G
Tabela 39 NBR 5410
Capacidade de condução de corrente, em A
Isolação de EPR ou XLPE - 90°C (30°C Ambiente ) (20°C solo)
Tabela 40 NBR 5410
Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes
de 30°C (Ambiente) e 20°C (solo)
Tabela 42
Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em linhas abertas ou
fechadas) e a condutores agrupados num mesmo plano, em camada única
Tabela 43
Fatores de correção aplicáveis a agrupamentos consistindo em mais de uma camada de
condutores - Métodos de referência C (tabelas 36 e 37), E e F (tabelas 38 e 39)
Tabela 45
Fatores de agrupamento para linhas em eletrodutos enterrados
Tabela 46
Número de condutores carregados a ser considerado,
em função do tipo de circuito
B Seção mínima (6.2.6.1.1)
As seções mínimas admitidas em qualquer instalação de baixa tensão estão definidas na tabela
47, item 6.2.6.1.1 da norma. Dentre os valores ali indicados, destacamos dois: – a seção mínima
de um condutor de cobre para circuitos de iluminação é de 1,5 mm2; e – a seção mínima de um
condutor de cobre para circuitos de força, que incluem tomadas de uso geral, é 2,5 mm2.
Tabela 47
Seção mínima dos condutores
Tabela 33
Tipos de linhas elétricas
Tabela 33
Tipos de linhas elétricas
Tabela 33
Tipos de linhas elétricas
Sérgio Andolfo
Especialista Técnico em Educação Profissional
DITEP / Divisão Técnica de Educação Profissional e Certificação
GGE / Gerência de Educação Profissional
Projetos Elétricos
Industriais
Módulo 4
Método: Resistividade
C Limites de queda de tensão (6.2.7)
A queda de tensão em um circuito elétrico é a perda de tensão causada pela longa distância
entre a fonte de alimentação até a alimentação da carga. Quanto maior o comprimento do
condutor de energia, maior será a perda de tensão ao longo dele.
Em uma instalação elétrica, a tensão aplicada aos terminais das cargas deve manter-se dentro de
determinados limites. Cada equipamento possui uma tensão nominal (Vn), uma pequena variação
admitida (∆Vn). Tensões abaixo do limite, ou seja, inferiores a Vn – ∆Vn , prejudicam o desempenho
do equipamento de utilização, podendo reduzir sua vida útil ou mesmo impedir seu funcionamento.
A queda de tensão deve ser calculada durante o projeto, sendo o dimensionamento dos
circuitos feito de modo a mantê-la dentro dos valores máximos fixados pela NBR 5410.
G TRANSFORMADOR OU
GERADOR PRÓPRIO
QGBT
∆𝑉 ≤ 10%
(𝑛𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟)
Circuitos terminais
Outras cargas M
BT C Limites de queda de tensão (6.2.7)
M MEDIDOR
QGBT
∆𝑉 ≤ 10%
(𝑛𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟)
Circuitos terminais
Outras cargas M
C Limites de queda de tensão (6.2.7)
Tensão do circuito
Corrente de projeto
Comprimento do circuito
Material de infraestrutura
Limites de queda de tensão
𝑙 = 25𝑚 Condutor
𝑃(𝐶𝑉) . 736 5. 736
PVC 𝐼𝑁 = = = 14,44
∆𝑽 % FCT = 1 3 . 𝑉𝑁 . 𝜂 . 𝐶𝑜𝑠 𝜑 3 . 220.0,76 . 0,88
≤ 𝟒% FCA = 0,8
𝐼𝑁 . 𝑓𝑠 14,44 . 1,15
𝐼𝑃 = = = 20,75
Método de 𝐹𝐶𝑇 . 𝐹𝐶𝐴 1 . 0,8
instalação
B1
𝑉 = 220
𝑃 = 5 𝐶𝑉
𝜂 = 0,76
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,88
𝑓𝑠 = 1,15
Queda de Tensão - Método: Resistividade
Determinação da seção dos condutores Exemplo - 1
100 . 3 . 𝜌 . 𝐼𝑃 . 𝑙
𝑆=
𝑙 = 25𝑚 Condutor 𝑉𝑁 . ∆𝑉%
PVC 100 . 3 . 0,0178 . 20,75 . 25
∆𝑽 % 𝑆=
FCT = 1 220 . 4
≤ 𝟒% FCA = 0,8
𝑆 = 1,81𝑚𝑚2 → 𝑺𝒎𝒎𝟐 (𝑻𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝟑𝟔 → #𝟐, 𝟓𝒎𝒎𝟐 (𝑰𝒁 = 𝟐𝟏 𝑨)
Método de
instalação Condição
B1
𝐼𝑍 ≥ 𝑓𝑠 . 𝐼𝑁
𝐼𝑍 ≥ 1,15 . 14,44
100 . 3 . 𝜌 . 𝐼𝑍 . 𝑙
∆𝑉% =
𝑆. 𝑉
100 . 3 . 0,0178 . 21 . 25
∆𝑉% =
2,5 . 220
∆𝑉% = 2,94% → 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 (∆𝑉% ≤ 4%)
∆𝑉% . 𝑉
∆𝑉 = 𝑉𝑀𝑂𝑇𝑂𝑅 = 𝑉 − ∆𝑉
100
2,94 . 220 𝑉𝑀𝑂𝑇𝑂𝑅 = 220 − 6,47
∆𝑉 =
100 𝑉𝑀𝑂𝑇𝑂𝑅 = 213,43 𝑉
∆𝑉 = 6,47 𝑉
𝑉 = 220
𝑃 = 5 𝐶𝑉
𝜂 = 0,76
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,88
𝑓𝑠 = 1,15
Queda de Tensão
Determinação das potências do circuito Exemplo - 1
𝐾𝑊 4,84
cos 𝜑 = = = 0,88
𝐾𝑉𝐴 5,5
𝐾𝑉𝐴𝑟 2,58
𝜑 = 𝑡𝑔−1 = = 0,533
𝐾𝑊 4,84
𝑉 = 220
𝑃 = 5 𝐶𝑉 𝜑 = 𝑡𝑔−1 0,533
𝜂 = 0,76
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,88 𝜑 = 28,06°
𝑓𝑠 = 1,15
Queda de Tensão - Método: Resistividade
Exemplo - 2
Considerando os ramais 4, 5, 6 e 7, determine:
a) Corrente nominal b) Corrente de projeto c) Seção dos condutores d) Queda de tensão
QGBT
Características dos motores
1
M2 M3
QDF M1
𝑉 = 220 𝑉 = 220
Condutor PVC 𝑉 = 220
P = 5 𝐶𝑉 𝑃 = 7,5 𝐶𝑉
FCT = 0,94 / FCA = 0,70 𝑃 = 3 𝐶𝑉
𝜂 = 0,82 𝜂 = 0,85
4 𝜂 = 0,8
2 𝑙 = 10𝑚
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,82 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,85 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,87
Método de instalação B1 𝑓𝑠 = 1,15 𝑓𝑠 = 1,15
𝑓𝑠 = 1,15
∆ 𝑽 % ≤ 𝟐%
QDLF CCM
5 6 7
3 Condutor PVC Condutor PVC Condutor PVC
FCT = 0,94 FCT = 0,94 FCT = 0,94
FCA = 1 FCA = 1 FCA = 1
𝑙 = 10𝑚 𝑙 = 15𝑚 𝑙 = 20𝑚
Método de instalação B1 Método de instalação B1 Método de instalação B1
∆ 𝑽 % ≤ 𝟒% ∆ 𝑽 % ≤ 𝟒% ∆ 𝑽 % ≤ 𝟒%
Iluminação
Tomadas M1 M2 M3
Projetos Elétricos
Industriais
Módulo 4 (continuação)
Queda de Tensão
Queda de Tensão - Método: Resistividade
Determinação das correntes de projetos Solução – Exemplo - 2
QGBT
σ 𝑓𝑠 . 𝐼𝑁
𝐼𝑃 =
1 𝐹𝐶𝑇 . 𝐹𝐶𝐴
(𝑓𝑠1 . 𝐼𝑁1 ) + (𝑓𝑠2 . 𝐼𝑁2 ) + (𝑓𝑠3 . 𝐼𝑁3 )
QDF 𝐼𝑃 =
0,94 . 0,70
1,15.8,3 + 1,15.13,85 + (1,15.19.6)
4 𝐼𝑃 =
2 0, , 94 . 0,70
𝐼𝑃 = 72.96 𝐴
QDLF CCM
5 6 7
3 𝐼𝑁 . 𝑓𝑠 𝐼𝑁 . 𝑓𝑠
𝐼𝑁 . 𝑓𝑠 𝐼𝑃 =
𝐼𝑃 = 𝐼𝑃 = 𝐹𝐶𝑇 . 𝐹𝐶𝐴
𝐹𝐶𝑇 . 𝐹𝐶𝐴 𝐹𝐶𝑇 . 𝐹𝐶𝐴
13,85 . 1,15 19,6 . 1,15
8,83 . 1,15 𝐼𝑃 =
𝐼𝑃 = 𝐼𝑃 = 0,94 . 1
0,94 . 1 0,94 . 1
𝐼𝑃 = 16,95 𝐼𝑃 = 23,98
𝐼𝑃 = 10,8
Iluminação
Tomadas M1 M2 M3
Queda de Tensão - Método: Resistividade
Determinação das seções dos condutores Solução – Exemplo - 2
QGBT
Condição
1
QDF 𝐼𝑍 ≥ 𝑓𝑠 . 𝐼𝑁
100 . 3 . 𝜌 . 𝐼𝑃 . 𝑙
𝑆= 𝐼𝑍 ≥ (𝑓𝑠1 . 𝐼𝑁1 ) + (𝑓𝑠2 . 𝐼𝑁2 ) + (𝑓𝑠3 . 𝐼𝑁3 )
4 𝑉 . ∆𝑉%
2
100 . 3 . 0,0178 . 72,96 . 10 𝐼𝑍 ≥ 48,01
𝑆=
220 . 2
𝑆 → #𝟏𝟎, 𝟎𝒎𝒎𝟐 (𝑰𝒁 = 𝟓𝟎 𝑨)
𝑆 = 5,11𝑚𝑚2 → #𝟔, 𝟎𝒎𝒎𝟐 (𝑰𝒁 = 𝟑𝟔 𝑨)
QDLF CCM
5 6 7
100 . 3 . 𝜌 . 𝐼𝑃 . 𝑙 100 . 3 . 𝜌 . 𝐼𝑃 . 𝑙 100 . 3 . 𝜌 . 𝐼𝑃 . 𝑙
𝑆= 𝑆= 𝑆=
3 𝑉 . ∆𝑉% 𝑉 . ∆𝑉% 𝑉 . ∆𝑉%
100 . 3 . 0,0178 .10,8 . 10 100 . 3 . 0,0178 .16,95 . 15 100 . 3 . 0,0178 .19,6 . 20
𝑆= 𝑆= 𝑆=
220 . 4 220 . 4 220 . 4
2
𝑆 = 0,38𝑚𝑚2 𝑆 = 0,89𝑚𝑚2 𝑆 = 1,37𝑚𝑚
Iluminação
Tomadas
M1 M2 M3
Queda de Tensão - Método: Resistividade
Determinação das quedas de tensão Solução – Exemplo - 2
QGBT
1
QDF
100 . 3 . 𝜌 . 𝐼𝑍 . 𝑙
∆𝑉% =
𝑆. 𝑉
2 4 100 . 3 . 0,0178 . 50 . 10
∆𝑉% =
10 . 220
∆𝑉% = 0,7%
QDLF CCM
5 6 7
Iluminação
Tomadas M1 M2 M3
Limites de queda de tensão
𝑅 𝑉𝑁 = 𝑉 + 2 . 𝑅 . 𝐼
𝑉𝑁 cos 𝜑 = 1 2 .𝑙
𝑉 𝑅=
𝜎. 𝑆
𝜎 (𝑆 . 𝑚 Τ𝑚𝑚2 ) 𝑅
2 .𝑙
𝑉𝑁 = 𝑉 + .𝐼
𝜎. 𝑆
𝑙
Expressando a equação em termos de queda percentual:
2 .𝑙
100 . 𝑅 . 𝐼 𝑅 . 𝐼 . 100 . 𝐼 . 100 100 . 2 . 𝑙 . 𝐼
∆𝑉% = = = 𝜎 . 𝑆 → ∆𝑉% = (𝐹𝐹 − 𝐹𝑁)
𝑉 𝑉 𝑉 𝜎 . 𝑆. 𝑉
100 . 3 . 𝐼𝑍 . 𝑙
∆𝑉% = (𝐹𝐹𝐹)
A seção do condutor pode ser expressa por: R = Resistência do fio. 𝜎 . 𝑆. 𝑉
𝑉𝑁 = Tensão da fonte ( v)
V = Tensão de alimentação na carga (V)
100 . 2 . 𝐼𝑃 . 𝑙
𝑆= ( 𝐹𝐹 − 𝐹𝑁) ∆𝑉% = Queda de tensão percentual
𝜎 . 𝑉 . ∆𝑉% ∆V = queda de tensão (V)
𝑙 = comprimento do circuito (m)
100 . 3 . 𝐼𝑃 . 𝑙 𝐼𝑃 = corrente de projeto (A)
𝑆= ( 𝐹𝐹𝐹 ) 𝜎 = condutividade do cobre (𝜎 = 56 𝑆. 𝑚/𝑚𝑚2 )
𝜎 . 𝑉 . ∆𝑉% Circuito de força motriz
𝐼𝑁
𝐼𝑃 = 𝐼𝑁 . 𝑓𝑠
𝐹𝐶𝑇 . 𝐹𝐶𝐴 𝐼𝑃 = fs = fator de serviço
𝐹𝐶𝑇 . 𝐹𝐶𝐴
Limites de queda de tensão
𝑉 = 220
5 𝐶𝑉
𝜂 = 0,76
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,88
𝑓𝑠 = 1,15
Queda de Tensão - Método: Condutividade
Exercício - 5
Utilizando o método da condutividade, determine:
a) Corrente nominal b) Corrente de projeto c) Seção dos condutores d) Queda de tensão
➢ Compare os valores obtidos com os do exemplo 1 (Método: Resistividade).
QGBT
Características dos motores
1
M2 M3
QDF M1
𝑉 = 220 𝑉 = 220
Condutor PVC 𝑉 = 220
P = 5 𝐶𝑉 𝑃 = 7,5 𝐶𝑉
FCT = 0,94 / FCA = 0,70 𝑃 = 3 𝐶𝑉
𝜂 = 0,82 𝜂 = 0,85
4 𝜂 = 0,8
2 𝑙 = 10𝑚
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,82 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,85 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,87
Método de instalação B1 𝑓𝑠 = 1,15 𝑓𝑠 = 1,15
𝑓𝑠 = 1,15
∆ 𝑽 % ≤ 𝟐%
QDLF CCM
5 6 7
3 Condutor PVC Condutor PVC Condutor PVC
FCT = 0,94 FCT = 0,94 FCT = 0,94
FCA = 1 FCA = 1 FCA = 1
𝑙 = 10𝑚 𝑙 = 15𝑚 𝑙 = 20𝑚
Método de instalação B1 Método de instalação B1 Método de instalação B1
∆ 𝑽 % ≤ 𝟒% ∆ 𝑽 % ≤ 𝟒% ∆ 𝑽 % ≤ 𝟒%
Iluminação
Tomadas M1 M2 M3
Projetos Elétricos
Industriais
Módulo 4
Continuação:
Limites de queda de tensão
Método V/A.Km
Método: Impedância
Limites de queda de tensão
Equacionamento da expressão da queda de tensão – Método: Método V/A.Km
A queda de tensão obtida pela seção escolhida, será dada pela expressão:
100 . ∆𝑉 . 𝐼𝑃 . 𝑙
∆𝑉% =
𝑉
Queda de Tensão - Método: V/A.Km
𝑉 . ∆𝑉% 220 . 0,04 Exemplo - 3
∆𝑉 = = = 16,95 V/A.km
𝐼𝑃 . 𝑙 20,75 . 0,025
∆ 𝑽 ≤ 𝟒%
𝑓𝑠 = 1,15
QGBT
Características dos motores
1
M2 M3
QDF M1
𝑉 = 220 𝑉 = 220
Condutor PVC 𝑉 = 220
P = 5 𝐶𝑉 𝑃 = 7,5 𝐶𝑉
FCT = 0,94 / FCA = 0,70 𝑃 = 3 𝐶𝑉
𝜂 = 0,82 𝜂 = 0,85
4 𝜂 = 0,8
2 𝑙 = 10𝑚
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,82 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,85 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,87
Método de instalação B1 𝑓𝑠 = 1,15 𝑓𝑠 = 1,15
𝑓𝑠 = 1,15
∆ 𝑽 % ≤ 𝟐%
QDLF CCM
5 6 7
3 Condutor PVC Condutor PVC Condutor PVC
FCT = 0,94 FCT = 0,94 FCT = 0,94
FCA = 1 FCA = 1 FCA = 1
𝑙 = 10𝑚 𝑙 = 15𝑚 𝑙 = 20𝑚
Método de instalação B1 Método de instalação B1 Método de instalação B1
∆ 𝑽 % ≤ 𝟒% ∆ 𝑽 % ≤ 𝟒% ∆ 𝑽 % ≤ 𝟒%
Iluminação
Tomadas M1 M2 M3
Queda de Tensão - Método: Impedância
𝑉𝑁 cos 𝜑 < 1
𝑉
𝑍
Durante o processo de partida do motor, a queda de tensão máxima permitida é de 10% entre a origem da
instalação e os terminais do dispositivo de partida do motor, e as demais condições devem ser respeitadas.
O cálculo da queda de tensão na partida deve ser feito com o valor da corrente de partida e considerando-se
fator de potência de 0,3.
Queda de tensão na partida ≫ 𝐜𝐨𝐬 𝝋 = 𝟎, 𝟑 (𝑵𝑩𝑹 𝟓𝟒𝟏𝟎)
Nas condições de operação considera-se o fator de potência nominal do motor. Assim, não é possível utilizar
as tabelas de queda de tensão dos fabricantes, pois elas são elaboradas considerando fatores de potência de
0,95 e 0,8. Portanto, no caso dos motores, a queda de tensão deve atender a condição de partida e de
regime, calculada através das seguintes expressões:
❖ 𝑸𝒖𝒆𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒏𝒔ã𝒐 𝒅𝒖𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒎𝒐𝒕𝒐𝒓 𝑉𝑁 = tensão na fonte (volts)
𝑉 = tensão nominal do motor (volts)
∆𝑉 = 3 . 𝑙 . 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 . (𝑟. 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝜑) Ip = corrente de partida do motor (A)
𝑐𝑜𝑠 𝜑 = 0,3 → fator de potência do motor durante
∆𝑉 = 3 . 𝑙 . 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 . (𝑟. 0,3 + 𝑥 . 0,95) a partida (NBR 5410)
xL = reatância indutiva do motor durante a partida
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑 = 0,95 r1 = resistência do condutor (ohm/km) >> Tabela
𝐜𝐨𝐬 𝝋 = 𝟎, 𝟑 (𝑵𝑩𝑹 𝟓𝟒𝟏𝟎) ℓ = comprimento do circuito (km)
𝑰𝒑ൗ
𝐼𝑝 = 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 → 𝑰𝒑 = 𝑰𝑵 . 𝑰𝑵
𝐼𝑁 = corrente nominal do motor (A)
❖ 𝑸𝒖𝒆𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒏𝒔ã𝒐 𝒆𝒎 𝒓𝒆𝒈𝒊𝒎𝒆 Iz = capacidade de condução de corrente do condutor (A)
fs = fator de serviço do motor
∆𝑉 = 3 . 𝑙 . 𝐼𝑧 . (𝑟. 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝜑)
𝑐𝑜𝑠 𝜑 = fator de potência do motor em regime
xL = reatância indutiva do condutor >> Tabela
𝐼𝑍 ≥ 𝑓𝑠 . 𝐼𝑁 r1 = resistência do condutor (ohm/km) >> Tabela
Queda de tensão em regime normal de operação
Exemplo - 4
∆𝑉 = 3 . 𝑙 . 𝐼𝑧 . (𝑟. 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝜑)
𝑉QDLF = 380 (𝐹𝐹𝐹)
∆𝑉 = 3 . 0,01 . 50 . 2,19 . 0,89 + 0,15 . 0,46 = 1,75 𝑉
𝐵1 − 𝐶𝑎𝑏𝑜 𝑃. 𝑉. 𝐶
𝐼𝑁 29,25
𝐼𝑝 = = = 29,25 𝐴
𝐸𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑃. 𝑉. 𝐶 𝐹𝐶𝑇 . 𝐹𝐶𝐴 1 . 1
𝑙2 = 10𝑚
𝐼𝑍 ≥ 𝑓𝑠 . 𝐼𝑝 ≥ 1,25 . 29,25 ≥ 36,5𝐴
𝐹𝐶𝑇 = 1
𝐹𝐶𝐴 = 1
𝑟 = 2,19 ΩΤ𝐾𝑚
#10𝑚𝑚2 ( 𝐼𝑍 = 50 𝐴 ) 𝑇𝑎𝑏. 1
𝑥 = 0,15 ΩΤ𝐾𝑚
𝑠𝑒𝑛𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠𝜑 2 = 0,46
∆𝑉 . 100 1,75 . 100
∆𝑉% = = = 0,46%
𝑉 380
20 . 736
𝑁𝐵𝑅 5410 → 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,3
𝐼𝑁 = = 29,25𝐴
3 . 380 . 0,89 . 0,86
∆𝑉 . 100 3,35 . 100 Como a queda de tensão máxima permitida
∆𝑉% = = = 0,88% na partida é de 7%, o condutor de
𝑉 380
10𝑚𝑚2 atende essa condição
Projetos Elétricos
Industriais
Módulo 4
Continuação:
Método: Impedância
220/127𝑉
Queda de Tensão - Método: Impedância
Exercício - 7
QGBT
Condutor PVC
FCT = 1
1 FCA = 0,80
B - (Tab. 36 NBR 5410)
∆𝑉 ≤ 3%
𝑙 = 5𝑚
QDF
Condutor PVC
Condutor PVC
FCT = 1
FCT = 1
FCA = 1
2 4 FCA = 0,8
B - (Tab. 36 NBR 5410) B - (Tab. 36 NBR 5410)
∆𝑉 ≤ 2% ∆𝑉 ≤ 2%
𝑙 = 5𝑚 𝑙 = 5𝑚
QDLF CCM
Condutor PVC
Condutor PVC
FCT = 1
FCT = 1
3 FCA = 1
FCA = 1
B1 - (Tab. 36 NBR 5410) 5
Método de instalação B1 (Tab. 36 NBR 5410)
∆𝑉 = 2%
∆𝑉 = 2%
𝑙 = 10𝑚 𝑙 = 10𝑚
𝑃𝐶𝑉 . 736
𝑉 = 220 (𝐹𝐹𝐹) 𝐼𝑁 =
𝑉 = 220 (𝐹𝐹𝐹) 8𝑋103 10 x 5 𝐶𝑉 3 . 𝑉 . cos 𝜑 . 𝜂
𝑃 = 4 𝑋 8𝐾𝑊 = 32𝐾𝑊 𝐼𝑁 = = 23,32 𝜂 = 0,76 5 . 736
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,9 3 . 220 . 0,9 𝐼𝑁 = = 14,4 𝐴
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0,88 3 . 220 . 0,76. 0,88
Fs = 1,15 IP/IN = 6
Alimentadores dos circuitos terminais do CCM
𝐼𝑍 ≥ 𝑓𝑠 . 𝐼𝑝 ≥ 1 . 23,32 ≥ 23,32𝐴
𝐼𝑃𝐴𝑅𝑇𝐼𝐷𝐴 = 6 . 𝐼𝑁 = 86,4
∆𝑉 . 100 4,2 . 100
∆𝑉% = = = 1,9%
𝑉 220
Alimentador do QDLF
Solução - Exercício - 7
𝐼𝑍 ≥. 𝐼𝑝 ≥ 296,6 A
𝑟 = 0,12 ΩΤ𝐾𝑚
#185𝑚𝑚2 ( 𝐼𝑍 = 314 𝐴 ) 𝑇𝑎𝑏. 1
𝑥 = 0,08 ΩΤ𝐾𝑚
Curto-circuito Trifásico, sem contato de terra Curto-circuito Bifásico, com contato de terra
𝐾 3𝐹
𝐾 2𝐹+𝑇
Curto-circuito Bifásico, sem contato de terra Curto-circuito Monofásico ou curto para terra
𝐾 2𝐹
𝐾 𝐹+𝑇
r x
Este método de cálculo tende a ser conservativo, ou seja,
a favor da segurança e com um valor de corrente
X1 X3 r x
de curto-circuito (𝑰𝑲 ) superior à realmente atingida.
𝐼𝐾 = 𝑉𝑛 𝑉𝑛
X Circuito =
3 . 𝑍𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 3 . (𝑅𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 + 𝑅𝐶𝐴𝐵𝑂 )2 +(𝑋𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 + 𝑋𝐶𝐴𝐵𝑂 )2
0 equivalente
r x
𝑥 .𝑙
𝑋𝐶𝐴𝐵𝑂 =
X2 𝑁
𝑆 = 120𝑚𝑚2
150KVA Comprimento de 12m
13,8V - 220/380V r = 0,1868 mΩ
Z% = 3,5 X = 0,1076 mΩ
Pw = 2050
𝑃(𝐾𝑉𝐴) 150𝑋103
𝐼𝑁 = = = 227,9 𝐴
3 . 𝑉𝑁 3 . 380
𝐼𝐾0
𝐼𝑁 227,9 𝐼𝐾1
𝐼𝐾0 = = = 9,47 𝐾𝐴
𝑍 3,5
100 100
𝑉𝑛 𝑉𝑛 380 380
𝑰𝑲𝟏 = = = = = 𝟔, 𝟏𝟐 𝑲𝑨
3 . 𝑍𝐸𝑄 3 . (𝑅𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 + 𝑅𝐶𝐴𝐵𝑂 )2+(𝑋𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 + 𝑋𝐶𝐴𝐵𝑂 )2 3 . (13,5 + 2,24)2 + (30,9 + 1,29)2 3 . 35,83
𝑥 . 𝐿 0,1076 . 12
𝑋𝐶𝐴𝐵𝑂 = = = 1,29𝑚Ω
𝑁 1
𝑉𝑛 2 3802
𝑍 = 𝑍% . = 3,5 . = 33,7mΩ
𝑆𝑁 . 100 150 . 100
𝑟 . 𝐿 0,1868 . 12
𝑅𝐶𝐴𝐵𝑂 = = = 2,24 𝑚Ω
𝑁 1
𝑉𝑛 2 3802
𝑅𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 = 𝑅% . = 1,4 . = 13,5𝑚Ω
𝑆𝑁 . 100 150 . 100
𝑃𝑊 2050
𝑅% = = = 1,4%
10 . 𝑆𝑛 10 . 150
Projetos Elétricos Industriais
Aula 12
B𝒊𝒇á𝒔𝒊𝒄𝒐 12,7
𝐼𝐾 (𝐾𝐴) = Fator de potencia de curto-circuito
𝟐𝟐𝟎𝑽 484 100 . cos 𝜑0 . 𝑙 20 . 𝑙2
+ + 𝐼𝐾0 (KA) 1,5 a 3 3,1 a 4,5 4,6 a 6 6,1 a 10 10,1 a 20 >20
𝐼𝑐𝑐0 2 𝐼𝑐𝑐0 . 𝑆 𝑆2
cos 𝜑0 0, 9 0,8 0,7 0,5 0,3 0,25
𝑆 = 120𝑚𝑚2
Comprimento de 12m
𝑇𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜
150KVA
𝐼𝐾0
220/380 𝐼𝐾1
𝐼𝑐𝑐0 = 6,51 KA
cos 𝜑0 = 0,5
22 22
𝐼𝐾1 = = = 6,29 𝐾𝐴
𝑙2
484 100 . cos 𝜑0 . 𝑙 5 . 484 100 . 0,5 . 12 5 . 122
+ + 2 + +
6,512 6,51 . 120 1202
𝐼𝑐𝑐0 2 𝐼𝑐𝑐0 . 𝑆 𝑆
Corrente de Curto-Circuito Simétrica Método fator de potência
Exemplo - 1
P = 150 KVA
V = 380
𝐼𝐾0 = 6,5 KA 𝑆 = 120𝑚𝑚2
cos 𝜑0 = 0,5 Comprimento de 12m
Pw = 2050
22 22
𝐼𝐾1 𝐾𝐴 = = = 5,4 𝐾𝐴
484 100 . cos 𝜑0 . 𝑙 5 . 𝑙2 484 100 . 0,5 . 12 5 . 122
+ +
2+ 𝐼𝑐𝑐 . 𝑆
+ 2
𝑆 6,52 6,5 . 120 1202
𝐼𝑐𝑐0 0
Projetos Elétricos Industriais
A sobrecorrente é definida como sendo qualquer corrente elétrica que flui por um equipamento
com magnitude acima da qual o equipamento foi projetado para funcionar.
As sobrecorrentes podem ser sob a forma de uma sobrecarga ou curto-circuito.
❖ Corrente nominal
Corrente nominal refere-se ao valor eficaz da corrente de regime contínuo que o dispositivo
é capaz de conduzir indefinidamente, sem que a elevação de temperatura de suas diferentes
partes exceda os valores especificados em norma.
❖ Correntes de sobrecarga
As correntes de sobrecarga surgem quando os equipamentos finais requerem inesperadamente
uma corrente superior à corrente nominal prevista. Esse tipo de situação surge, por exemplo,
devido a um acionamento bloqueado. Até mesmo as correntes de partida temporárias
das máquinas são correntes de sobrecarga. Em princípio, sua ocorrência pode ser calculada,
mas elas podem variar em função da carga da máquina no momento de partida.
❖ Correntes de curto-circuito
Os curtos-circuitos podem ocorrer em caso de danos no isolamento entre condutores
que conduzem tensão operacional. Os equipamentos de proteção típicos para a desconexão
de correntes de curto-circuito são fusíveis ou corta-circuitos automáticos com mecanismos
de disparo variados. As correntes de curto-circuito devem ser desconectadas em segurança
no espaço de milissegundos.
Dispositivos de Proteção Contra Sobrecorrentes
a) Disjuntores:
Conforme ABNT NBR IEC 60947-2, ABNT NBR NM 60898 ou IEC 61009-2.1;
Mecanismos de disparo:
Disparador térmico Disparador magnético
Composto por uma lâmina Composto por uma bobina que reage
bimetálica que reage magneticamente a correntes de
termicamente a correntes curto-circuito pela intensificação de seu
de sobrecarga com um campo magnético. A reação do campo
Disparador retardo temporal. magnético em geral ocorre dentro
magnético de três a 100 milissegundos.
Disparador
térmico
Zona 1
Zona de atuação do disparador
térmico que reage termicamente
a correntes de sobrecarga com
retardo temporal do bimetálico
(dois metais com diferentes
coeficientes de temperatura).
Zona 2 Zona 3
Zona indeterminada. A atuação do dispositivo Zona de atuação do disparador magnético
pode ocorrer tanto pelo disparador térmico que reage magneticamente a correntes
como pelo disparador magnético. de curto-circuito pela intensificação
de seu campo magnético na presença
de correntes múltiplas de In.
Disjuntores Termomagnéticos
Corpo cerâmico
A atuação do fusível é baseada no princípio segundo
Areia de quartzo
o qual a corrente que passa por um condutor Elo fusível
gera calor que é proporcional ao quadrado
da intensidade da corrente.
Quando a corrente excede o valor máximo, o elo se aquece, porém não dissipa
esse calor rapidamente, fazendo com que o elemento extintor (areia de quartzo)
impeça a circulação de corrente.
Arco elétrico
Espoleta indicadora
de queima
Corpo cerâmico (Esteatite):
Possui alta resistência de solicitações dos esforços mecânicos e térmicos que ocorrem
durante as sobrecorrentes. 𝐼𝐶 = Corrente limitada
pelo fusível
Elo fusível: 𝑡𝑠 = Tempo de pré-arco
Elemento que se funde e se rompe dentro do dispositivo. Pode ser feito de chumbo
𝑡𝑙 = Tempo de arco
(Fusão -327,46ºC),estanho (Fusão - 231,93ºC) ou prata (Fusão - 961,78°C).
𝐼𝑃 = Corrente de curto-circuito
presumida
Elemento Extintor de arco elétrico:
Areia de quartzo de alta pureza química. Este material realiza a função de absorver a energia
calorífica produzida pelo arco elétrico, se transforma em pequenos granulados de vidro,
extinguindo o arco voltaico e interrompendo a passagem da corrente elétrica.
Dispositivos de Proteção Contra Sobrecorrentes
Fusíveis
Nomenclatura:
gR: proteção contra correntes de sobrecarga e curto circuito, ultra rápido aplicado na proteção
de dispositivos eletrônicos;
gS: proteção de dispositivos eletrônicos e de linhas de alimentação, utilizado normalmente nas entradas
das fontes de alimentação.
Dispositivos de Proteção Contra Sobrecorrentes Tipos de fusíveis industriais
Classe aR ultrarrápido
690 VAC 200 KA 450 a 2.000 A IEC 60269-4
tipo HN flush end (roscável)
𝐼𝑁
𝑰𝑷 =
𝐹𝐶𝐴 . 𝐹𝐶𝑇
𝑰𝑷 𝑰𝒁 𝟏, 𝟒𝟓. 𝑰𝒁
𝑰(𝑨)
𝑰𝑵 𝑰𝟐
𝑰𝟐 ≤ 𝟏, 𝟒𝟓. 𝑰𝒁
𝑰𝑷 ≤ 𝑰𝑵 ≤ 𝑰𝒁
a) NBR NM 60898
𝑰𝑷 ≤ 𝑰𝑵 ≤ 𝑰𝒁
𝑰𝑹 = Capacidades de interrupção nominal do disjuntor. Especificada nos catálogos como (𝑰𝑪𝑼 , 𝑰𝑪𝑵 , 𝑰𝒄𝒔 )
𝑰𝑪𝑼 – Definido pela IEC 60947-2 como capacidade final de interrupção de curto-circuito. Atingido este valor,
não será mais garantido que o disjuntor seja capaz de conduzir sua corrente nominal ou operar normalmente.
𝑰𝑪𝑵 – Definido pela IEC 60898 como capacidade limite de interrupção. Atingido este valor, não será
mais garantido que o disjuntor seja capaz de conduzir sua corrente nominal ou operar normalmente.
𝑰𝑪𝑺 é expressa nos catálogos dos fabricantes como porcentagem da 𝑰𝑪𝑼 , os valores típicos são
25%, 50%, 75% e 100% da 𝑰𝑪𝑼 .
❖ Embora a norma de instalações não inclua regras envolvendo especificamente a característica 𝑰𝑪𝑺 , é conveniente,
a fim de garantir melhor continuidade de serviço, escolher disjuntores cujo desempenho 𝑰𝑪𝑺 𝑫𝒊𝒔𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒓 seja tal que:
𝑰𝑪𝑺 ≥ 𝑰𝑲
Esta condição irá garantir a continuidade do serviço para no mínimo 3 eventos de curto
circuito, voltando a operar de maneira integra após os ocorridos.
Proteção contra sobrecorrentes de curto-circuito
𝑰𝑪𝑵 →
𝑰𝑪𝑼 →
𝑰𝑪𝑺 →
Proteção contra sobrecorrentes de curto-circuito
Admite-se que um dispositivo de proteção não possua tal capacidade, desde que outro dispositivo de proteção
situado à montante dele tenha tal capacidade e ainda estejam devidamente coordenados, de modo que
a energia que o dispositivo de proteção a montante deixa passar, seja suportada pelo que está a jusante
e pelos condutores por ele protegido.
Para o atendimento dessa condição, é imprescindível que sejam determinadas as correntes de curto-circuito
presumidas (𝑰𝑲 ) em cada quadro de distribuição. Esta informação deve constar do projeto, caso contrário,
pode-se colocar em dúvida a existência da referida proteção.
Nesse particular, cabe alertar para o fato de que quantidade expressiva de instalações tem sido encontrada
sem essa efetiva proteção, por não terem sido feitos os devidos cálculos de curto-circuito presumido
e a especificação correta dos disjuntores.
Proteção Back-up
A proteção back-up permite a utilização de um dispositivo de capacidade
de ruptura inferior à capacidade de curto circuito calculada para o local.
Entretanto, deverá existir uma proteção à montante, na qual, as características
de ambos os dispositivos devam estar devidamente coordenadas, de modo que,
a energia especifica (I²t) que o dispositivo à montante deixa passar,
não seja superior à permitida, preservando o dispositivo colocado
à jusante além dos próprios condutores.
Coordenação entre as integrais de Joule do disjuntor termomagnético e condutor
Conforme prescrição da NBR 5410 item 5.3.5.5.2, a integral de Joule (energia de aquecimento) que o dispositivo
𝑡 2
deixa passar (0 𝐼𝐶𝑆 . 𝑡) deve ser inferior ou igual à integral de Joule necessária para aquecer o condutor (𝐾 2 𝑆 2 )
desde a temperatura máxima para serviço contínuo (𝜃𝑍 ) até a temperatura limite de curto-circuito (𝜃𝐾 ).
𝑡
න 𝑰𝑲 𝟐 . 𝑡 ≤ 𝐾 2 𝑆 2 Como o tempo de atuação do dispositivo, geralmente é inferior a cinco segundos,
0 a equação de coordenação simplifica-se na forma:
Condutor 𝑰𝑲 𝟐 . 𝒕 ≤ 𝑲𝟐 . 𝑺𝟐 Portanto, o dispositivo deverá atuar num tempo dado por: 𝑻𝒅𝒅 ≤ 𝒕
Dispositivo 𝑇𝑑𝑑 = Tempo de disparo do dispositivo de proteção 𝑲𝟐 . 𝑺𝟐
𝒕 ≤
𝑰𝑲 𝟐
𝑲𝟐 . 𝑺𝟐 = Integral de Joule (energia) capaz de elevar a temperatura do condutor
desde a temperatura máxima para serviço contínuo θZ até a temperatura de curto-circuito θK
indicado na Tabela. O valor de K é indicado na Tabela 30 da NBR 5410 e S é a seção
do condutor, em mm², adotada pelos critérios da ampacidade e queda de tensão.
Curva característica típica Curva característica típica Sobreposição das curvas típica
da Integral de Joule da Integral de Joule das Integrais de Joule
dos condutores dos disjuntores dos condutores e disjuntores
𝑰𝟐 . 𝒕
𝑰𝟐 . 𝒕 𝑰𝑲 𝟐 . 𝒕 ≤ 𝑲𝟐 . 𝑺𝟐
𝑰𝟐 . 𝒕
(𝑲𝟐 . 𝑺𝟐 )
Integral de Joule
do condutor
𝑲𝟐 . 𝑺𝟐 𝑲𝟐 . 𝑺𝟐
𝑰𝑲 𝑰𝑲
( 𝑰𝑲 𝟐 . 𝒕 )
𝑰𝒁 𝑰 𝑰𝒏 𝑰𝒎 𝑰𝒄𝒎 Integral de Joule
do disjuntor
𝑲𝟐 . 𝑺𝟐 = Integral de Joule capaz de elevar
a temperatura do condutor desde θZ até θK Disparo Disparo
térmico magnético 𝑰
𝑰𝒁 = Capacidade de condução de corrente
𝐼𝑎 ≤ 𝐼𝐾
do condutor nas condições de Instalação
𝑰𝒏 = Corrente nominal
𝑰 = Limite da corrente de curto-circuito corrente
𝑰𝒂 = Corrente
de curto-circuito suportada pelo condutor θK 𝑰𝒄𝒏 = Capacidade de interrupção nominal
de atuação
𝑰𝑲 𝒕
𝑰(𝑲𝑨) 𝒕(𝒔)
𝑰𝑹 𝑻𝒅𝒅
𝑇𝑑𝑑 ≤ 𝑡
𝑰𝑹 ≥ 𝑰𝑲
𝐾2 . 𝑆2
𝑡 ≤
𝑰𝑪𝑵 𝒐𝒖 𝑰𝑪𝑼 𝒐𝒖 𝑰𝑪𝑺 ≥ 𝑰𝑲 𝑰𝑲 𝟐
C𝒐𝒏𝒅𝒊çã𝒐 5.3.4.1 – alínea a)
Exemplo
𝑰𝑷 ≤ 𝑰𝑵 ≤ 𝑰𝒁 → 𝟑𝟒, 𝟔𝟓 ≤ 𝟑𝟕, 𝟕 ≤ 41
Fabricante: ABB / Linha SH200 T – Curva C
Ref. Norma: 𝑻𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝟑𝟔 𝑵𝑩𝑹 𝟓𝟒𝟏𝟎 → #𝟔𝒎𝒎𝟐 (𝑰𝑭 = 𝟒𝟏 𝑨)
𝑫𝒊𝒔𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒓 𝑫𝒊𝒔𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒓
𝑵𝑩𝑹 𝑵𝑴 𝟔𝟎𝟖𝟗𝟖 𝑵𝑩𝑹 𝑰𝑬𝑪 𝟔𝟎𝟗𝟒𝟕−2
𝑰𝑲 = 𝟐, 𝟓𝑲𝑨
𝐼2 ≤ 1,45. 𝐼𝑍 𝐼2 ≤ 1,30. 𝐼𝑍
40°𝐶 1,45 . 𝐼𝑁 ≤ 1,45. 𝐼𝑍 1,30 . 𝐼𝑁 ≤ 1,45. 𝐼𝑍
1,45 . 37,7 ≤ 1,45 . 41 1,30 . 37,7 ≤ 1,45 . 41
30°𝐶 54,66 ≤ 59,45 49 ≤ 59,45
𝑪𝒐𝒏𝒅𝒊çã𝒐 𝒂𝒕𝒆𝒏𝒅𝒊𝒅𝒂 𝑪𝒐𝒏𝒅𝒊çã𝒐 𝒂𝒕𝒆𝒏𝒅𝒊𝒅𝒂
𝑉𝑁 = 127
𝐼𝑁 = 34,5𝐴 𝑴𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒄𝒐𝒏𝒅𝒊ç𝒂𝒐
𝑆 = 6𝑚𝑚2 C𝒐𝒏𝒅𝒊çã𝒐 5.3.5.5.1
𝐵1 𝑃. 𝑉. 𝐶
𝐹𝐶𝐴 = 1 𝑰𝑪𝑺 ≥ 𝑰𝑲 𝑫𝒊𝒔𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒓
𝐹𝐶𝑇 = 1 𝑵𝑩𝑹 𝟔𝟎𝟖𝟗𝟖 / 𝑵𝑩𝑹 𝟔𝟎𝟗𝟒𝟕−2
𝑰𝑲 = 𝟐, 𝟓𝑲𝑨
𝟔𝑲𝑨 ≥ 𝟐, 𝟓𝑲𝑨
𝑰𝑪𝑺 𝑨𝑩𝑩 = 𝟔𝑲𝑨
𝑪𝒐𝒏𝒅𝒊çã𝒐 𝒂𝒕𝒆𝒏𝒅𝒊𝒅𝒂
Carga
Resistiva
Condição 5.3.5.5.2
𝐼𝑁 = 34,65 𝐴
𝑻𝒅𝒅 ≤ 𝒕
𝑲𝟐 . 𝑺𝟐 𝟏𝟏𝟓𝟐 . 𝟔𝟐
𝒕 ≤ = = 𝟎, 𝟎𝟕𝟔 𝑫𝒊𝒔𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒓
𝑰𝑲 𝟐 (𝟐, 𝟓𝑿𝟏𝟎𝟑 )𝟐 𝑵𝑩𝑹 𝟔𝟎𝟖𝟗𝟖 / 𝑵𝑩𝑹 𝟔𝟎𝟗𝟒𝟕−2
𝑪𝒐𝒏𝒅𝒊çã𝒐 𝒂𝒕𝒆𝒏𝒅𝒊𝒅𝒂
𝐼𝐾 2,5𝐾𝐴
𝑀= = = 63,31
𝐼𝑁 37,7
1, 2 e
3
Referências de temperatura:
▪ 20ºC para curvas K e Z
▪ 30ºC para curvas
características B, C e D.
Fatores de correção da corrente nominal para temperatura diferente de 30°C
Fatores de correção da corrente nominal aplicados a agrupamentos de minidisjuntores
Exemplo
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
𝑒𝑚 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
1,2 𝑎 60 𝑚𝑖𝑛
𝑻𝒅𝒅 ≤ 𝒕
𝑲𝟐 . 𝑺𝟐 𝟏𝟏𝟓𝟐 . 𝟔𝟐
𝒕 ≤ = = 𝟎, 𝟎𝟕𝟔
𝑰𝑲 𝟐 (𝟐, 𝟓𝑿𝟏𝟎𝟑 )𝟐
𝟎, 𝟎𝟏 ≤ 𝟎, 𝟎𝟕𝟔
Condição atendida
𝐼𝐾 2,5𝐾𝐴
𝑀= = = 66,3
𝐼𝑁 37,7
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
𝑒𝑚 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝐼2 ≤ 1,45 . 𝐼𝑍
𝐼2 ≤ 1,45 . 41 𝐼2
𝐼2 ≤ 59,45 𝑀
Exemplo
𝑻𝒅𝒅 ≤ 𝒕
𝑲𝟐 . 𝑺𝟐 𝟏𝟏𝟓𝟐 . 𝟔𝟐
𝒕 ≤ = = 𝟎, 𝟎𝟕𝟔
𝑰𝑲 𝟐 (𝟐, 𝟓𝑿𝟏𝟎𝟑 )𝟐
𝟎, 𝟎𝟎𝟓 ≤ 𝟎, 𝟎𝟕𝟔
Condição atendida
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
𝑒𝑚 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝐼2 ≤ 1,45 . 𝐼𝑍
𝐼𝐾 2,5𝐾𝐴
𝑀 𝑀= = = 66,3
𝐼𝑁 37,7
𝐼 𝐼
Projetos Elétricos Industriais
t
a) Instalações servidas por redes públicas em baixa tensão
consequentemente, as perturbações, tais como chave Curva típicas tempo-corrente de partida do motor
𝐼𝑎 = corrente de transição: 5 𝑎 8 𝑋 𝐼𝑁
𝑡𝑠 = tempo da fase de transição: 20 a 30 ms
𝑡𝑎 = tempo de start-up: 1 a 10 s
Circuitos de Força Motriz
Critérios de dimensionamento
(Regime de operação S1)
𝑰𝑷 . 𝒇𝒔 ≥ 𝑰𝑵
Alimentação
Função
Dispositivo empregados
Seccionamento 1 Função
A B C D
Motor
Circuitos de Força Motriz Proteção Contra sobrecorrentes
Curvas características tempo-corrente
Corrente de partida
do motor
t Relé térmico
Solicitação térmica
admissível dos condutores
1 a 10 s
20 a 30 ms
I
𝐼𝑁 "
𝐼𝑃 𝐼
𝐼𝑃
𝐼𝑁
= corrente de partida
𝐼𝑁𝐹 → 40
𝐼𝑁𝐹 ≤ 𝐼𝑁𝐾
3 Comando funcional ≫ K1 - Contator
3
K1
𝐾1 → 𝐼𝑁𝐾 ≥ 1,15 . (𝐼𝑁𝑀 . 𝑓𝑠)
𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 Atendida
RT1 𝐼𝑁𝐾 ≥ 1,15 . (4,7 . 1,15)
4
𝐼𝑁𝐾 ≥ 6,21 Tabela de seleção >>> CWC016 (16 A)
𝑉 = 380
𝑃 = 3 𝐶𝑉 4 Proteção contra sobrecarga ≫ RT1 - Relé térmico 𝐼𝑁𝐹 ≤ 𝐼𝑁𝑅𝑇
IN = 4,7𝐴 𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 = 𝐼𝑁𝑀 . 𝑓𝑠 𝐶𝑢𝑟𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
Fs = 1,15
𝐼𝑃 𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 = 4,7. 1,15 𝐼𝑃 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 Atendida
= 7,4 𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸
𝐼𝑁 𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 = 7,05
tp = 5 seg.
Tabela de seleção >>> RW17-1D (Ajuste 7...10 A – IN = 16 A)
Tabela de seleção contatores WEG série CW
𝑡𝑝 = 15𝑠
𝑡𝑝 = 5𝑠
𝐼𝑁𝐹 → 40
Relé térmico
Modelo RW17
5,5 𝑠
𝐼𝑃 40
= = 5,68
𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 7,05
Sistema de Partida Direta Por Disjuntor-
Motor
2 3 4 Q1 – Disjuntor-Motor com proteção contra sobrecarga e curto-circuito
𝑄1 → 𝐼𝑁𝐷𝑀 ≥ 1,15 . (𝐼𝑁𝑀 . 𝑓𝑠)
Função
𝑓𝑠= fator de serviço
𝐼𝑁𝑀 = Corrente nominal do motor
1
𝐼𝑁𝐷𝑀 = Corrente nominal do disjuntor-motor
Função
2 3 4 C𝐨𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐟𝐮𝐧𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 ≫ Q1
1 𝑄1 𝑇 > 40°𝐶 → 𝐼𝑁𝐷𝑀 ≥ 1,25 . (𝐼𝑁𝑀 . 𝑓𝑠)
𝐼𝑁𝐷𝑀 ≥ 1,25 . (4,7 . 1,15)
𝐼𝑁𝐷𝑀 ≥ 6,76
2 3 4 Tabela de seleção
Disjuntor-Motor MPW18-3-U019 (10 A)
Q1
Modelo MPW18
4 Ajuste do Relé de proteção contra sobrecarga
45°C
𝑇 > 40°𝐶 → 𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 = 1,25 . 𝐼𝑁𝑀 . 𝑓𝑠
𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 = 1,25 . 4,7 . 1,15
𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 = 6,76
𝑉 = 380
𝑃 = 3 𝐶𝑉 𝐶𝑢𝑟𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
IN = 4,7𝐴 Tabela de seleção 𝐼𝑃 34,78
Fs = 1,15 MPW18-3-U019 (10 A) = = 5,15
𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 6,76
𝐼𝑃 Faixa de ajuste 6,3 ... 10 A
= 7,4
𝐼𝑁
tp = 5 seg. 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜 = 6 𝑠𝑒𝑔 ≫ 𝑉𝑒𝑟 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜.
Tabela de seleção – Disjuntor-Motor série MPW18
𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 = 6,76
Disjuntor-Motor
Modelo MPW18
Curva característica de atuação – Disjuntor-Motor série MPW18
Disjuntor-Motor
Modelo MPW18 6𝑠
𝐼𝑃 34,78
= = 5,15
𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 6,76
Curvas características integral de Joule (𝑰𝟐 𝒕) Disjuntor-Motor série MPW18
Disjuntor-Motor
Modelo MPW18
Circuitos de Força Motriz - Dimensionamento dos Dispositivos Sistema de Partida
Indireta Estrela-Triângulo
A𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜
𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 A𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜
𝐼𝑁𝐹 ≤ 𝐼𝑁𝑘3
𝐼𝑁𝐹 ≤ 𝐼𝑁𝑅𝑇 𝐼𝑁𝐹 ≤ 𝐼𝑁𝑘1,2
Curvas Tempo x Corrente Fusíveis NH (gL/gG) – 120 kA / 500 V CA
𝑡𝑝 = 12𝑠
𝐼𝑁𝐹 → 44,67
Curvas Tempo x Corrente Fusíveis Tipo D – Diametral (gL/gG) - 50 kA / 500 V CA
𝑡𝑝 = 12𝑠
𝐼𝑁𝐹 → 44,67
Curva Característica de Disparo Relé térmico RW17
Relé térmico
Modelo RW17
12 𝑠
𝐼𝑃
(0,33 . 𝐼𝑁) . 0,33 . 14,9 . 7,9
𝐼𝑁
= = 3,9
𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 9,94
Projetos Elétricos
Industriais
Luminotécnica
Projeto de Iluminação Industrial
Afim de proporcionar custos operacionais mais baixos do ponto de vista energético, estão
presentes a escolha do conjunto lâmpadas e luminárias, a definição de sua altura de
fixação, os automatismos de comando (sensores de presença, temporizadores e sensores de
iluminação), a distribuição dos circuitos elétricos, o aproveitamento da iluminação natural
e a localização dos interruptores para atender às necessidades de iluminação do local e de
seus usuários.
Projeto de Iluminação Industrial
• Aproveitar a iluminação natural, que além de mais saudável é sustentável (reduz o consumo de
energia elétrica). Em galpões industriais, centros de distribuição e até mesmo em áreas de produção,
é possível utilizar sistemas de iluminação natural prismático, que durante o dia permitem manter a
iluminação artificial total ou parcialmente desligada sem comprometer as atividades do local e
atendendo aos níveis de iluminação normativos.
• Distribuir os circuitos de alimentação das luminárias para facilitar os desligamentos parciais conforme
a iluminação natural existente.
• Projetar uma iluminação ambiente específica para a circulação das pessoas, movimentação de
materiais e locais com as máquinas para proporcionar adequados níveis de iluminação para os seus
operadores.
Definições Técnicas
LUZ
Radiação eletromagnética capaz de produzir sensação visual. Quando atinge uma
superfície, pode ser absorvida, refletida ou transmitida.
Espectro visível
Refletor seletivo
A iluminância é designada pelo símbolo E. Sua unidade de medida é o lux (lx). LUX é igual a 1 lúmen
distribuído uniformemente em uma área de 1 m² de uma fonte uniforme a 1m de distância .
L = Luminância, em cd/m²
𝐼 I = Intensidade Luminosa,em cd
𝐿= A = Área projetada, em m²
𝐴 . cos 𝛼
α = Ângulo considerado, em graus
Quando observamos uma superfície que está sendo iluminada, a intensidade luminosa que a
superfície reflete se divide em várias áreas visíveis para os olhos, este é o fenômeno da
luminância.
É a luminância que produz a sensação de claridade. Ela também indica o quanto de energia
luminosa pode ser percebida pelo olho humano
Definições Técnicas
INTENSIDADE LUMINOSA
quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa para determinada direção.
A intensidade luminosa é a concentração de luz específica na mesma direção e
é medida em cada segundo.
WATTS
Watt é a unidade de medida que mensura o consumo de energia de uma fonte de luz.
A relação entre Lumen e Watt está proporcionalmente ligado a eficiência energética de uma
fonte de luz, ou seja, para que se tenha um bom desempenho energético, é preciso que o
produto emita um alto nível de fluxo luminoso (lumens), com um baixo consumo de energia
elétrica (watts).
Definições Técnicas
Eficiência luminosa
É a relação entre o fluxo luminoso (lumens) emitido por uma fonte luminosa e a potência
elétrica consumida pela mesma.
𝜂 = Eficiência luminosa (lm/W)
ф
𝜂= Ф = Fluxo luminoso (lm)
𝑃
𝑃 = Potência (W)
Definições Técnicas
Curva Fotométrica ou curva de distribuição de intensidades luminosas
São curvas usadas para expressar a forma que uma fonte de luz ou luminária projeta o fluxo
luminoso no espaço, as direções e as intensidades
Seu objetivo é fazer o registro da distribuição luminosa das luminárias para avaliar a classificação da
luminária e seu grau de ofuscamento, especificando o produto ideal de acordo com o ambiente.
Intensidade
candelas(cd)
Direção
graus(º)
Tipos de luminárias
Definições Técnicas
Iluminância
Luminância
Temperatura da cor
Consiste na região do espectro visível em que se concentra a luz gerada por uma determinada fonte de luz
A temperatura de cor nada mais é do que a tonalidade de cor que a iluminação apresenta. Normalmente
ela está dividida em três grupos: luz quente, luz neutra e luz fria. A temperatura de cor é medida em
Kelvin. Quanto maior o número de K, mais branca será a luminosidade, e o inverso também ocorre:
quanto menor o número de K, mais amarelada será a iluminação
Luz Quente
A luz quente é aquela iluminação que emite cor amarelada
(como as lâmpadas incandescente antigas), conhecida também
como luz quente, está associada a escala média de 3.000ª· K;.
Esse tom de luminosidade traz a sensação de relaxamento e
aconchego ao ambiente.
Luz Fria
A luz fria é a iluminação com tonalidade azulada/violeta esta
associada a escala que compreendem a frequência acima de
6.000ª· K.
Esse tom de cor traz às pessoas a sensação de alerta, agitação e
atenção. É utilizado principalmente em escritórios, cozinhas e outros
pontos de trabalho, onde a atenção precisa ser despertada.
Luz Neutra
Também chamada de "luz do dia" ou "branco neutro" encontra-se
acima de 3.000ª· K e menor que 6.000ª· K (lembro que o sol do
meio dia em céu aberto podemos chegar a temperatura média de
5.800ª· K, por isso chamamos de "luz do dia");
Ideal para ambientes amplos, onde temos um local de trabalho e
sala conjugados, por exemplo.
Projeto de Iluminação
Método dos Lumens ou Fluxo Luminoso
Procedimentos de projeto:
2. Selecionar a iluminância
Tabela 1 (Continuação)
Nível de iluminância mantida para algumas atividades
Projeto de Iluminação
Tabela 3
Índice de reflexão típica
Projeto de Iluminação
❖ O coeficiente de utilização relaciona o fluxo luminoso inicial emitido pela luminária (fluxo
total) e o fluxo recebido no plano de trabalho (fluxo útil).
Projeto de Iluminação
❖ A norma NBR ISSO 8995-1 traz no anexo D a explicação de como obter e tabelas que trazem
valores de fatores de manutenção.
Projeto de Iluminação
Tabela 4
Exemplos de fatores de manutenção para sistemas de iluminação de interiores com
lâmpadas fluorescentes
Projeto de Iluminação
Tabela 5
Exemplos de fatores de manutenção para sistemas de iluminação de interiores com
lâmpadas de vapor metálico
Projeto de Iluminação
ф N = Número de luminária
𝑁= Ф = Fluxo total em lm
ф𝐿 фL = Fluxo de uma luminária em lm
9- Determinar a distribuição geométrica das luminárias através dos valores obtidos pelas
seguintes expressões:
𝐶 𝐿
𝐴= 𝐵=
𝑁𝐶 𝑁𝐿
1. Seleção da iluminância:
Tomando por base a informação sobre o ambiente de trabalho e a tabela abaixo, a
Exemplo
iluminância mantida (Em), neste caso, é de 750 lux.
𝐶. 𝑙
𝐾= =
ℎ𝑚 (𝐶 + 𝑙)
Luminotécnica
Tabela 4
Exemplos de fatores de manutenção para sistemas de iluminação de interiores com
lâmpadas fluorescentes
Luminotécnica
𝑬∗𝑨
ф= =
𝑪𝒖 ∗ 𝑭𝒅
Multa
+/- 20,69%
Fator de Potência
Multa
+/- 8,47%
Fator de Potência
Multa
+/- 15,83
Avaliação de Excedentes Reativos do Grupo A
De uma forma geral, caso o fator de potência média aferido a cada hora for inferior
a 92% nos períodos de fora de ponta e de ponta, o consumidor irá pagar uma taxa de
excedente de energia reativa calculada em função da relação do fator de potência
medido e o valor de referência de 92%.
O objetivo aqui não é avaliar a formulação proposta pela Aneel, mas sim suas
consequências na cobrança de excedentes na fatura de energia.
Grupos tarifários são o conjunto de tarifas aplicáveis aos componentes de consumo de energia elétrica/ou
demanda de potência, de acordo com a modalidade de fornecimento.
As tarifas de energia elétrica estão estruturas em dois grandes grupos de consumidores:
Grupo A:
Grupo composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou,
ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas
neste Grupo nos termos definidos para opção do consumidor, caracterizado pela estruturação tarifária
binômia e subdividido nos seguintes subgrupos
a) Subgrupo A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV;
d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e
f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema subterrâneo de
distribuição.
Grupo B:
Grupo composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela
tarifa monômia e subdividido nos seguintes subgrupos
a) subgrupo B1 – residencial;
b) subgrupo B2 – rural;
c) subgrupo B3 – demais classes; e
d) subgrupo B4 – Iluminação Pública.
Modalidades Tarifárias
Modalidade tarifária é o conjunto de tarifas aplicáveis aos componentes de consumo de
energia elétrica e de demanda de potência ativa.
A tarifa branca é caracterizada por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com
as horas de utilização do dia.
A tarifa branca é uma novidade na modalidade tarifária no Brasil e todas as unidades consumidoras
podem aderir ao serviço. A adesão ao sistema é voluntária. Quem não quiser a tarifa branca, continuará
pegando um valor único durante o dia. Aqueles que optarem pela substituição, será necessária a troca
do medidor de energia elétrica.
A implementação da tarifa branca pelo governo brasileiro surgiu para incentivar os consumidores
residenciais a consumirem energia fora da ponta quando os picos de consumo são mais elevados.
Comparando o valor da energia elétrica convencional, o valor fora da ponta é em torno de 13% mais
barato e o valor da ponta é 80% mais caro.
No site https://www.aneel.gov.br/tarifa-branca é possível encontrar o custo de energia em cada posto tarifário
Tarifa única de consumo de energia, independente das horas de utilização do dia. Aplicada às
unidades consumidoras do grupo B, caracterizada por tarifas de consumo de energia elétrica,
independentemente das horas de utilização do dia.
Características das Modalidades Tarifárias do Grupo A
Modalidade caracterizada por tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com
as horas de utilização do dia, e uma única tarifa de demanda de potência. Geralmente,
enquadram-se nessa modalidade indústrias e estabelecimentos comerciais de médio ou grande
porte a exemplo de supermercados.
o consumidor que optar por essa modalidade pagará uma única tarifa de demanda independente
do horário do dia em que ela for utilizada. Por outro lado, pagará valores diferentes para o
consumo de energia realizado na ponta e na fora ponta. Disponível para consumidores conectados
nos níveis de tensão A3a, A4 e AS. Portanto, proporcionalmente, quanto maior for a participação
da demanda no preço total da TUSD, melhor optar pela modalidade verde.
Posto tarifário é o período de tempo em horas para aplicação das tarifas de forma diferenciada ao
longo do dia, considerando a seguinte divisão:
Período composto por 3 (três) horas diárias consecutivas definidas pela distribuidora considerando a curva de
carga de seu sistema elétrico, aprovado pela ANEEL para toda a área de concessão ou permissão, com
exceção feita aos sábados, domingos, terça-feira de carnaval, sexta-feira da Paixão, Corpus Christi,
Confraternização Universal, Tiradentes, Dia do Trabalho, Independência, Nossa Senhora Aparecida, Finados,
Proclamação da República e Natal.
Posto Tarifário
Intermediário
Período de horas conjugado ao posto tarifário ponta, sendo uma hora imediatamente anterior e outra
imediatamente posterior, aplicado para o Grupo B, admitida sua flexibilização conforme Módulo 7 dos
Procedimentos de Regulação Tarifária
Posto Tarifário
Fora de Ponta
Período composto pelo conjunto das horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas nos
postos ponta e, para o Grupo B, intermediário
Projetos Elétricos
Industriais
Fator de Potência
Correção de excedentes reativos
Revisão Bibliográfica
Potências em Circuitos AC
Potência Ativa
A potência ativa é aquela que efetivamente faz uso da energia aplicada (realiza trabalho),
transformando-a no resultado que se espera do equipamento.
Esta componente de potência é proporcional à parcela resistiva do circuito.
Potência Reativa
Potência reativa é aquela que não realiza o trabalho propriamente, mas cria o campo magnético
necessário que viabiliza o funcionamento dos equipamentos indutivos como motores, geradores ou
transformadores.
Esta componente oscila entre a fonte e a carga em semiciclos alternados – No primeiro semiciclo a
energia é transferida da fonte para carga e no segundo semiciclo a energia reativa é transferida da
carga para a fonte)..
Embora a potência reativa seja indispensável para o funcionamento dos equipamentos que operam
com indução, ela deve ser o mais baixa possível. As principais razões para isso podem ser assim
relacionadas:
• não realiza trabalho;
• exige condutores de seção;
• exige transformadores de maior capacidade;
• provoca aquecimento e com isso perdas;
• provoca quedas de tensão;
• resulta em maior consumo de demanda por energia.
Revisão Bibliográfica
Potências em Circuitos AC
Fator de potência
O fator de potência é um indicador da eficiência com a qual a energia fornecida está sendo usada
pelo consumidor, isto é, representa a relação entre a potência ativa (quanto da energia está sendo
transformada em trabalho) e a potência aparente (quanto a instalação está consumindo no total) e
seu valor varia de 0 a 1.
De modo geral, baixos valores para o fator de potência podem resultar de situações como:
• motores ou transformadores trabalhando em vazio (sem carga)
• motores ou transformadores superdimensionados;
• motores ou transformadores defeituosos ou antigos;
• lâmpadas que necessitam de reatores instaladas para iluminação local;
• fornos elétricos a indução ou a arco operando;
• máquinas de solda em trabalho;
• máquinas de tratamento térmico em operação;
• injetoras, guindastes, pontes rolantes, prensas, compressores e uma infinidade de equipamentos
em operação.
Revisão Bibliográfica
Potências em Circuitos AC
𝐾𝑊
𝐾𝑊ℎ
𝐹𝑃 =
𝐾𝑊ℎ2 + 𝐾𝑉𝐴𝑟ℎ2
𝐾𝑊 = 3 . 𝑉 . 𝐼 . cos 𝜑 . 10−3
Equações trigonométricas
𝑃 𝐶𝑉 . 0,736
𝑃(𝐾𝑊) = → 𝑀𝑜𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
𝜂
𝑐𝑜𝑠 𝜑 = 1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝜑
Revisão Bibliográfica
Potências em Circuitos AC
(P)
Potência Ativa
( +𝑸𝑳 ) ( − 𝑄𝐶 )
Potência Reativa Potência Reativa
Indutiva Capacitiva
(𝑺)
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝐴𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
(P)
Potência Ativa
Quando existe um equilíbrio entre as cargas indutivas e capacitivas, o sistema de transmissão de energia se
beneficia, pois consegue transmitir a maior quantidade de energia com a máxima eficiência pois um tipo de carga
anula o efeito eletromagnético do outro.
Entretanto na indústria existe predominância de cargas indutivas. Isso se deve ao fato da utilização dos mais
diversos tipos de cargas indutivas no processo de produção. Sendo assim, a transmissão de energia se faz com a
presença de corrente reativa indutiva. Essa corrente não produz qualquer energia real, e no entanto traz os
problemas típicos da transmissão de corrente elétrica, como por exemplo, perdas por efeito Joule e queda de
tensão. A solução é portanto "instalar" cargas capacitivas que compensem os reativos indutivos da instalação.
Revisão Bibliográfica
Analogia entre as potências em circuitos AC
S = VA
𝜑2
𝜑1 Coordenadas correspondentes aos fatores
multiplicadores apresentados na Tabela 1
𝑷𝟏 = 𝑷𝟐
Capacitância do capacitor
𝑷𝟏 = 𝑷𝟐 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑎, 𝑒𝑚 𝐾𝑊
𝑄𝐶
𝑆1 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐴𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 , em KVA 𝐶𝜇𝐹 =
2. 𝜋. 𝑓 . 𝑉𝑒𝑓𝐶 2 . 10−9
𝑆2 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐴𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜, 𝑒𝑚 𝐾𝑉𝐴
𝜑1 = Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑓𝑎𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑜 𝐹𝑃 Corrente nominal do capacitor
𝜑2 = Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑠𝑒 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 𝐾𝑉𝐴𝑟 . 103
𝐼𝑁𝐶(𝐴) =
𝑄1 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑅𝑒𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜, 𝑒𝑚 𝐾𝑉𝐴𝑟 3 . 𝑉𝑒𝑓(𝐹𝐹)
𝑄2 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑅𝑒𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜, em KVAr
Correntes (Sistema sem compensação e compensado
𝑄𝐶 = 𝑄1 − 𝑄2 → 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑏𝑎𝑛𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝐹𝑃, 𝑒𝑚 𝐾𝑉𝐴𝑟
𝐼𝑒𝑓1 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑓𝑖𝑐𝑎𝑧 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜, em A 𝑃(𝐾𝑊) 𝑃(𝐾𝑊)
𝐼𝑒𝑓1 = 𝐼𝑒𝑓2 =
𝐼𝑒𝑓2 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑓𝑖𝑐𝑎𝑧 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜, em A 3. 𝑉𝑒𝑓 . cos 𝜑1 3. 𝑉𝑒𝑓 . cos 𝜑2
Tabela 1
Multiplicadores para determinação dos KVAr necessários
para a correção do fator de potência
𝐾𝑉𝐴𝑟 . 103
Potência reativa com correção 𝐼(𝐴) =
3 . 𝑉𝑒𝑓(𝐹𝐹)
𝑸𝟐 = 𝑃(𝐾𝑉𝐴) . 𝑠𝑒𝑛 𝜑
21,78 . 103
𝐼(𝐴) = = 33𝐴
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑 3 .220
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 0,92 = 0,43
Capacitância do capacitor
𝑸𝟐 = 88,9 . 0,43 = 38,22𝐾𝑉𝐴𝑟
𝑄𝐶 . 103
𝐶𝜇𝐹 =
𝑷𝟏 = 𝑷𝟐 = 80𝐾𝑊 2. 𝜋. 𝑓 . 𝑉𝑒𝑓𝐶 2 . 10−9
𝑃(𝐾𝑊) 80. 103
𝐼𝑒𝑓1 = = = 262,43𝐴 21,78 . 103
3. 𝑉𝑒𝑓 . cos 𝜑1 3 . 220 . 0,8 𝐶= = 52,52𝜇𝐹
2. 𝜋. 𝑓 . 2202 . 10−9
𝑃(𝐾𝑊) 80. 103
𝐼𝑒𝑓2 = = = 233,27𝐴
3. 𝑉𝑒𝑓 . cos 𝜑2 3 . 220 . 0,9
Exemplo de Correção do Fator de Potência
Em uma subestação de 1500KW/cosφ = 0,8, deseja-se adicionar uma carga de 250KW/cosφ = 0,85. Que potência de capacitor
(KVAr) deve ser adicionada a carga para que a subestação não seja sobrecarregada?
𝑸𝟏 = 𝑃(𝐾𝑉𝐴) . 𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1875 . 0,6 = 1125 𝐾𝑉𝐴𝑟 Isto implica que o valor máximo da potência reativa ficará
limitada a:
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 0,82 = 0,6 𝑸𝟑 = 𝑃(𝐾𝑉𝐴) . 𝑠𝑒𝑛 𝜑
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 0,9342 = 0,357
𝑷𝟏 = 1500𝐾𝑊
𝑸𝟑 = 1875 . 0,357 = 669,37 𝐾𝑉𝐴𝑟
𝑸𝟐 = 𝑃(𝐾𝑉𝐴) . 𝑠𝑒𝑛 𝜑
𝑷𝟏 + 𝑷𝟏 = 1500 + 250 = 1750 𝐾𝑊
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
Assim, como o total de KVAr exigido pelo sistema é de 1277,88, o
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 0,852 = 0,52 capacitor a ser inserido a nova carga para não sobrecarregar a
subestação deverá ser de:
𝑸𝟐 = 294 . 0,52 = 152,88 𝐾𝑉𝐴𝑟
(𝑸𝟏 +𝑸𝟐 ) − 𝑸𝟑 = 1125 + 152,88 − 669,37
(𝑸𝟏 +𝑸𝟐 ) − 𝑸𝟑 = 1277,88 − 669,37
𝑷𝟐 = 250 𝐾𝑊 (𝑸𝟏 +𝑸𝟐 ) − 𝑸𝟑 = 608,31KVAr
Exemplo de Correção do Fator de Potência
Em uma instalação fabril, tem-se uma subestação de 1 500 kW com fator de potência igual a 0,8. Deseja-se adicionar uma carga
de 250 kW com f.p. de 0,85.
Que potência de capacitor (kvar) deve ser adicionada para que a subestação não seja sobrecarregada?
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 0,82 = 0,6
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
𝑠𝑒𝑛 𝜑 = 1 − 0,852 = 0,52
𝑷𝟏 = 1500𝐾𝑊 𝑷𝟐 = 250𝐾𝑊
Correção do Fator de Potência em BAIXA TENSÃO
Tipos de Correção do Fator de Potência
Correção localizada
É obtida instalando-se os capacitores junto ao equipamento que se pretende corrigir o fator de potência. Representa,
do ponto de vista técnico, a melhor solução, apresentando as seguintes vantagens:
- reduz as perdas energéticas em toda a instalação;
- diminui a carga nos circuitos de alimentação dos equipamentos;
- pode-se utilizar em sistema único de acionamento para a carga e o capacitor, economizando-se um equipamento de
manobra;
- gera potência reativa somente onde é necessário.
Correção do Fator de Potência em BAIXA TENSÃO
Tipos de Correção do Fator de Potência
Correção mista
No ponto de vista ¨Conservação de Energia¨, considerando aspectos técnicos, práticos e financeiros, torna-se a melhor
solução.
Empresa em Operação
Tipo de tarifação;
Demanda contratada;
Fator de potência registrado
Conta de energia elétrica (12 meses)
Transformador
Tensão no primário;
Tensão no secundário;
Potência nominal;
Potência de curto-circuito;
Grau de ocupação;
Corrente de magnetização;
Impedância;
Cos ϕ.
Medições
Medir as tensões e as correntes ( BT ) nas seguintes condições:
Carga mínima
Carga máxima
Projeto da Correção do Fator de Potência em BAIXA TENSÃO
Levantamento de Dados
Empresa em Projeto
1. Levantar a potência das cargas não lineares e, se estas não ultrapassarem 20% da carga total
da fábrica, pode-se corrigir o fator de potência somente com capacitores, pois é pouca a
possibilidade de haver problemas com harmônicas na instalação elétrica;
2. Se o total de cargas não lineares ultrapassar 20% da carga total instalada deverá ser
efetuada uma medição detalhada dos níveis de harmônicas. Detectando-se a existência de
harmônicas na instalação elétrica deve-se obedecer o seguinte critério:
- Limite de distorção harmônica individual de tensão deverá ser menor ou igual à 3%;
- Limite de distorção total de harmônicas de tensão (THD) deverá ser menor ou igual à 5%.
Ultrapassando estes limites deverão ser instalados indutores de proteção anti-harmônicas nos
capacitores ou filtros para as harmônicas significativas, conforme IEEE Std. 519 “Recommended
Practices and Requirements for Harmonic Control in Eletrical Power Sistems”;
5. Levantamento do ciclo operacional das cargas da empresa que deverão ser separadas em
resistivas ou ativas, indutivas lineares e indutivas não lineares;
Antigamente classificava o risco de acordo com uma tabela. Na nova Norma é mais
detalhada. Se faz uma análise de risco.
A parte 2 da Norma apresenta a metodologia para quantificação desse risco. Fazemos uma análise se o risco é aceitável ou
não. Estabelece um n´nível de segurança que é aceitável.
Coma quantificação do risco teremos o PDA dividido em duas partes:
❑ SPDA – Medidas de proteção contra o impacto direto que vão causar dano à estrutura ou à vida (parte 3 da norma).
❑ MPS – Medidas de Proteção contra surto (Parte 4 da norma).