No livro “O Túnel e a Luz”, Elisabeth Kübler-Ross relata a história e
vivencias de casos que viu como psiquiatra trabalhando muitos anos em um hospital, uma delas é que um menino chamado André que veio de uma família muito pobre e tinha um grande sonho de participar da quadrilha do Gás. Certo dia André estava andando na rua e viu a turma do gás, foi conversar com ele, pois, queria muito participar dessa turma. Para ele poder entrar ele precisava fazer um teste, um assalto, ele topou. De noite aconteceu o assalto, infelizmente ocorreu todo como planejavam e André entrou na turma do Gás. Passou-se um tempo e ele conheceu Érica. Os dois começaram a sair e enfim esclareceram o namoro. Os dois se viciaram em ervas, e passado um tempo descobriram que Érica estava grávida, era uma gravidez de riscos devido ao vicio dela, e isso faria mal ao bebê. O filho deles nasceu prematuro, com más formações. Não resistiu e morreu. Com tudo isso eles não conversavam mais, e resolveram se separar. André foi internado numa clínica de recuperação . Passou lá dois anos. Um dia resolveu dar uma volta, e, em seu caminha encontrou Érica. Andaram juntos, se reconciliaram, mais cada um tomou seu rumo novamente. Elisabeth traz reflexões importantes quanto a infinitude da vida. Existe hoje na nossa sociedade uma grande dificuldade para lidar com a morte. Somos desde novos privados de vivenciá-la como um acontecimento natural da vida. É um assunto tratado com muito tabu, escondemos, disfarçamos e não damos a chance de conversar, há um medo do desconhecido diante da morte, do que virá depois de morrermos, esses fatores só dificultam a lidar com a morte, portanto é inevitável vivermos situações em que somos obrigados encarar de frente. Para Elisabeth Kübler os pacientes em estado terminal não apenas nos ensinam sobre o processo da morte, mas também como podemos viver de maneira a não deixarmos tarefas inacabadas. As pessoas que vivem plenamente nunca terão medo de viver nem de morrer. (...) Tenho a certeza de que, se tivéssemos uma geração de crianças educadas com naturalidade, da maneira como fomos criados, não precisaríamos escrever livros sobre a morte e sobre o morrer, fazer seminários e enfrentar esses problemas horríveis de um milhão de crianças desaparecendo e milhares delas morrendo prematuramente por suicídio e homicídio. Elisabeth nos ensinar alguns pontos importantes da vida antes da morte, nos ensina a viver de forma adequada e fazermos tudo o que temos que fazer, para que possamos ir tranquilos para a outra etapa da vida.