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INPI

(21) BR 102020023921-0 A2 *BR102020023921A2*

(22) Data do Depósito: 24/11/2020


República Federativa do Brasil (43) Data da Publicação Nacional: 07/06/2022
Ministério da Economia
Instituto Nacional da Propriedade Industrial

(54) Título: LINHA DE RECOLHIMENTO PARA PLATAFORMAS DE COHEITA DE MILHO

(51) Int. Cl.: A01D 45/02.

(52) CPC: A01D 45/02.

(71) Depositante(es): GTS DO BRASIL LTDA..

(72) Inventor(es): ASSIS STRASSER.

(57) Resumo: LINHA DE RECOLHIMENTO PARA PLATAFORMAS DE COHEITA DE MILHO. A presente invenção descreve
uma linha de recolhimento de plataformas agrícolas para colheita de milho e similares que, por sua configuração, tem a
versatilidade de atuar em plantações de milho, e similares, com diferentes densidades de plantio e/ou espaçamentos entre as
fileiras de milho. A linha de recolhimento compreende, em uma de suas configurações essenciais, em: uma mesa recolhedora (1);
um mecanismo de recolha superior (2); um mecanismo de recolha inferior (3); um conjunto de acionadores (4) e um suporte
inferior (5).
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LINHA DE RECOLHIMENTO PARA PLATAFORMAS DE COHEITA DE MILHO


Campo da invenção:
[001] A presente invenção se insere no campo das
engenharias mecânica e agrícola, mais especificamente na
área de equipamentos agrícolas e descreve uma configuração
de linha de recolhimento de produto para plataformas de
colheita de milho de variados espaçamentos.
Fundamentos da invenção:
[002] A densidade de plantio, ou estande, definida como
o número de plantas por unidade de área, tem papel importante
no rendimento de uma lavoura de milho, uma vez que pequenas
variações na densidade têm grande influência no rendimento
final da cultura.
[003] O milho é a gramínea mais sensível à variação na
densidade de plantas. Para cada sistema de produção, existe
uma população que maximiza o rendimento de grãos. A população
ideal para maximizar o rendimento de grãos de milho varia de
30.000 a 90.000 plantas por hectare dependendo da
disponibilidade hídrica, da fertilidade do solo, do ciclo do
cultivar, da época de semeadura e do espaçamento entre
linhas. Vários pesquisadores consideram o próprio genótipo
como principal determinante da densidade de plantas. O
aumento da densidade de plantas até determinado limite é uma
técnica usada com a finalidade de elevar o rendimento de
grãos da cultura do milho. Porém, o número ideal de plantas
por hectare é variável, uma vez que a planta de milho altera
o rendimento de grãos de acordo com o grau de competição
intraespecífica proporcionado pelas diferentes densidades de
planta.
[004] O rendimento de uma lavoura aumenta com a elevação

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da densidade de plantio até atingir uma densidade ótima, que


é determinada pelo cultivar e por condições externas
resultantes de condições edafoclimáticas do local e do manejo
da lavoura. A partir da densidade ótima, quando o rendimento
é máximo, aumento na densidade resultará em decréscimo
progressivo na produtividade da lavoura. A densidade ótima
é, portanto, variável para cada situação e, basicamente,
depende de três condições: cultivar, disponibilidade hídrica
e do nível de fertilidade de solo. Qualquer alteração nesses
fatores, direta ou indiretamente, afetará a densidade ótima
de plantio.
[005] Além do rendimento de grãos, o aumento da densidade
de plantio também afeta outras características da planta.
Dentre essas características, merecem destaque a redução no
número de espigas por planta (índice de espigas) e o tamanho
da espiga. Também o diâmetro do colmo é reduzido e há maior
susceptibilidade ao acamamento e ao quebramento. Além disso,
é reconhecido que pode haver um aumento na ocorrência de
doenças, especialmente as podridões de colmo, com o aumento
na densidade de plantio.
[006] Esses aspectos podem determinar o aumento de
perdas na colheita, principalmente quando esta é mecanizada.
Por estas razões, às vezes deixa-se de recomendar densidades
maiores, que embora em condições experimentais apresentam
maiores rendimentos, não são aconselhadas em lavouras
colhidas mecanicamente. A densidade de plantio, dentre as
técnicas de manejo cultural, é um dos parâmetros mais
importantes. Geralmente, a causa dos baixos rendimentos de
milho é o baixo número de plantas por área. Entretanto, para
que haja um aumento da produtividade, é necessário que vários

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outros fatores, como o nível de fertilidade do solo, o nível


de umidade e as cultivares estejam em consonância com o
número de plantas por área. Em termos genéricos, verifica-
se que cultivares precoces (ciclo mais curto) exigem maior
densidade de plantio em relação a cultivares tardias para
expressarem seu máximo rendimento. A razão desta diferença
é que cultivares mais precoces, geralmente, possuem plantas
de menor altura e menor massa vegetativa. Essas
características morfológicas determinam um menor
sombreamento dentro da cultura, possibilitando, com isto,
menor espaçamento entre plantas, para melhor aproveitamento
de luz.
[007] Mesmo dentre os grupos de cultivares (precoces ou
tardios), há diferenças quanto à densidade ótima de plantio.
Uma análise de mais de 270 cultivares de milho mostra que as
variedades são indicadas para plantios com densidades
variando de 40.000 a 50.000 plantas por hectare, o que é
coerente com o menor nível de tecnologia dos sistemas de
produção empregados pelos agricultores que usam esse tipo de
cultivar. As faixas de densidades mais frequentemente
recomendadas para os híbridos duplos variam de 45 a 55,
havendo casos de recomendação de até 65 mil plantas por ha.
[008] Para os híbridos triplos e simples, é frequente a
densidade de 50 a 60 mil plantas por ha, havendo casos de
recomendação de até 80 mil plantas por ha. Deve ser
ressaltado, entretanto, que apenas 23 cultivares são
recomendadas com densidades de plantio igual ou maior do que
70 mil plantas por hectare.
[009] Já é recomendando densidades de plantio em função
da região, da altitude e da época de plantio. Além disso, já

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existem recomenda-se a densidade em função do espaçamento,


o que representa uma evolução. Dados de pesquisa mostram
vantagens do espaçamento reduzido (45 cm a 50 cm entre
fileiras) comparado ao espaçamento convencional (80 cm a 90
cm), especialmente quando se utilizam densidades de plantio
mais elevadas. O surgimento de novas cultivares de milho de
ciclo mais curto, estatura reduzida, menor número de folhas
e folhas mais eretas aumentou o potencial de resposta da
cultura à densidade de plantas. O aumento e o arranjo da
população de plantas podem contribuir para a correta
exploração do ambiente e do genótipo, com consequências no
aumento do rendimento de grãos.
[010] O arranjo de plantas basicamente pode ser
manipulado através de alterações na densidade de plantas e
no espaçamento entre fileiras. A interceptação da radiação
fotossinteticamente ativa pelo dossel exerce grande
influência sobre o rendimento de grãos da cultura do milho,
quando outros fatores ambientais são favoráveis. Uma forma
de aumentar a interceptação de radiação e, consequentemente,
o rendimento de grãos, é através da escolha adequada do
arranjo de plantas. Teoricamente, o melhor arranjo de plantas
de milho é aquele que proporciona distribuição mais uniforme
de plantas por área, possibilitando melhor utilização de
luz, água e nutrientes. Atualmente, a redução no espaçamento
entrelinhas e o aumento da densidade de plantio é uma
realidade na cultura de milho no Brasil, encontrando-se, no
mercado.
[011] Com relação à disponibilidade hídrica e à
disponibilidade de nutrientes, observa-se que a densidade
deve ser aumentada sempre que esses fatores forem otimizados,

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para que seja atingido o máximo rendimento de grãos. Em


situações de áreas irrigadas, ou quando não há restrições
hídricas, é aconselhável usar o limite superior da faixa da
densidade recomendada. Um fator importante quando se usa
alta densidade de plantio é assegurar que a cultivar usada
apresenta grande resistência ao acamamento e ao quebramento.
De forma análoga ao suprimento hídrico, quanto maior for a
disponibilidade de nutrientes para as plantas, seja pela
fertilidade natural do solo ou por adubação, maior será a
densidade para se alcançar o máximo rendimento. As interações
mais frequentes entre o nível de fertilidade e a densidade
de semeadura se dão principalmente com a adubação
nitrogenada.
[012] Entre as vantagens potenciais da utilização de
espaçamentos mais estreitos, podem ser citados o aumento do
rendimento de grãos, em função de uma distribuição mais
equidistante de plantas na área, aumentando a eficiência de
utilização de luz solar, água e nutrientes; melhor controle
de plantas daninhas, devido ao fechamento mais rápido dos
espaços disponíveis, diminuindo, dessa forma, a duração do
período crítico das plantas daninhas; redução da erosão, em
consequência do efeito da cobertura antecipada da superfície
do solo; melhor qualidade de plantio, através da menor
velocidade de rotação dos sistemas de distribuição de
sementes; e maximização da utilização de plantadoras, uma
vez que diferentes culturas, como, por exemplo, milho e soja,
poderão ser plantadas com o mesmo espaçamento, permitindo
maior praticidade e ganho de tempo.
[013] Os espaçamentos reduzidos também permitem melhor
distribuição da palhada de milho sobre a superfície do solo,

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após a colheita, favorecendo o sistema de plantio direto. Há


uma tendência de produções de grãos em espaçamentos mais
estreitos (45 cm e 50 cm), principalmente com os híbridos
atuais, que são de porte mais baixo e arquitetura mais ereta.
Essa redução no espaçamento resulta também em maior peso de
grãos por espiga. Esse comportamento se deve ao fato de que
os milhos atuais possuírem características de porte mais
baixo, melhor arquitetura foliar e menor massa vegetal, o
que permite cultivos mais adensados em espaçamentos mais
fechados. Devido a essas características, esses materiais
exercem menores índices de sombreamento e captam melhor a
luz solar.
[014] Uma avaliação de diferentes cultivares de milho,
espaçamento e densidade de plantio, mostrou que o rendimento
de grãos cresceu com o aumento da densidade de plantio em
ambos os espaçamentos (reduzido e normal), demonstrando que
poderia se aumentar ainda mais a produtividade, com aumento
na densidade de plantio; entretanto, no espaçamento de 0,50 m
entre fileiras, a produtividade apresentou maior ampliação
quando se passou de 40.000 plantas/ha para 77.500 plantas/ha
do que no espaçamento de 0,80 m, indicando que a redução de
espaçamento é mais vantajosa quando se utilizam maiores
densidades de plantio, comprovando mais uma vez que o
benefício das linhas mais estreitas aumenta à medida que
aumenta a população de plantas.
[015] Quando se pensa em diminuir o espaçamento
entrelinhas e/ou aumentar a densidade de plantas por área,
a escolha do híbrido deve ser criteriosa. Geralmente, os
híbridos ou as variedades de porte alto e ciclo longo
produzem bastante massa e quase sempre não proporcionam um

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bom arranjo das plantas dentro da lavoura e, por essa razão,


já no início do crescimento a captação da luz é prejudicada.
Os híbridos de menor porte, mais precoces, desenvolvem pouca
massa vegetal, com menor quantidade de auto-sombreamento, o
que proporciona uma maior penetração da luz solar. Estas
plantas permitem cultivo em menores espaçamentos e maiores
densidades.
[016] Como ressaltado, a escolha do espaçamento entre as
fileiras de milho depende de vários aspectos, como:
disponibilidade hídrica, fertilidade do solo, época de
semeadura, tipo e ciclo do cultivar. Visando sempre atingir
a densidade ótima e o melhor rendimento do plantio.
[017] Uma das dificuldades que os agricultores enfrentam
se dá na colheita da cultura devido aos diferentes
espaçamentos entre as fileiras de milho usados, onde as
plataformas agrícolas de colheita de milho são usualmente
configuradas para determinados espaçamentos de plantio do
produto, logo tendo suas linhas de recolhimento com
espaçamento fixo. Isso dificulta o uso desses maquinários em
diferentes plantações com diferentes espaçamentos entre as
fileiras de milho e limita a liberdade do agricultor em
gerenciar a densidade de plantação entre as safras, pois o
espaçamento entre as fileiras de milho fica restrito a uma
faixa em que o maquinário que o agricultor possui consegue
realizar a colheita.
[018] Além disso, a falta de padronização no espaçamento
do cultivo do milho obriga os fabricantes de maquinários
agrícolas e terem uma grande gama de plataformas de colheita
de milho com os mais diversos espaçamentos entre suas linhas
de recolhimento em seu catálogo de produtos.

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[019] Tendo isto em vista, faz-se necessário uma


plataforma de colheita de milho que tenha a versatilidade de
realizar a colheita da cultura nos mais diferentes
espaçamentos entre as fileiras de milho, resolvendo a falta
de flexibilidade no gerenciamento da densidade do milharal
pelo agricultor e a necessidade de os fabricantes terem uma
gama extensa de plataformas de colheita para os diversos
espaçamentos entre as fileiras de milho utilizadas.
[020] A presente invenção vem, justamente, resolver esse
problema apresentando uma linha de recolhimento para
plataforma de milho que atua nos diversos espaçamentos entre
as linhas de milho usadas.
Estado da técnica:
[021] O documento PI0600610-8, LINHA DE RECOLHIMENTO
PARA PLATAFORMA DE MÁQUINA COLHEITADEIRA DE MILHO E SIMILAR,
apresenta uma linha de recolhimento comum do estado da
técnica em que é construído para atuar em uma faixa de
espaçamento entre as fileiras de milho específica. A presente
invenção, contrariamente, contém – em seu mecanismo de
recolha superior (2) – correntes de direcionamento (2.4) com
a função de deslocar o caule da planta de milho para o canal
central da linha de recolha.
[022] As correntes de direcionamento (2.4) permitem que
a linha de recolhimento da presente invenção atue na colheita
do milho em plantações com as mais diversas densidades de
plantio e espaçamentos entre as fileiras de milho.
Breve descrição da invenção:
[023] A presente invenção descreve uma linha de
recolhimento de plataformas agrícolas para colheita de milho
e similares que, por sua configuração, tem a versatilidade

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de atuar em plantações de milho, e similares, com diferentes


densidades de plantio e/ou espaçamentos entre as fileiras de
milho. A linha de recolhimento compreende, em uma de suas
configurações essenciais, em: uma mesa recolhedora (1); um
mecanismo de recolha superior (2); um mecanismo de recolha
inferior (3); um conjunto de acionadores (4) e um suporte
inferior (5).
Breve descrição das figuras:
[024] Para obter um total e completa visualização do
objeto desta invenção, são apresentadas as figuras as quais
se faz referências, conforme se segue.
[025] A figura 1 mostra a vista em perspectiva da
presente invenção, em uma de suas configurações
preferencias.
[026] A figura 2 mostra uma vista lateral da presente
invenção, em uma de suas configurações preferenciais.
[027] A figura 3 mostra a vista lateral oposta –
referente a figura 2 – da presente invenção, em uma de suas
configurações preferenciais.
[028] A figura 4 mostra uma vista em perspectiva do
mecanismo de recolha superior (2) – esticador (2.5)
ausente -, em uma das configurações preferenciais da
presente invenção.
[029] A figura 5 mostra uma vista em perspectiva
explodida do mecanismo de recolha superior (2) –
esticador (2.5) ausente -, em uma das configurações
preferenciais da presente invenção.
[030] A figura 6 mostra a parte frontal da presente
invenção, evidenciando a corrente de direcionamento (2.4),
em uma configuração preferencial da presente invenção.

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[031] A figura 7 mostra uma vista em perspectiva do


mecanismo de recolha inferior (3) e do conjunto de
acionadores (4), em uma das configurações preferenciais da
presente invenção.
Descrição detalhada da invenção:
[032] A presente invenção, conforme observado nas
figuras 1, 2 e 3, descreve uma linha de recolhimento de
plataformas agrícolas para colheita de milho e similares
que, por sua configuração, tem a versatilidade de atuar em
plantações com diferentes densidades de plantio e/ou
espaçamentos entre as fileiras de milho. A linha de
recolhimento compreende, em uma de suas configurações
essenciais, em: uma mesa recolhedora (1); um mecanismo de
recolha superior (2); um mecanismo de recolha inferior (3);
um conjunto de acionadores (4) e um suporte inferior (5).
[033] A mesa recolhedora (1) tem a função de acomodar os
demais elementos da linha de recolhimento e prover o canal
de recolhimento para a devida passagem do plantio para a
realização da colheita. A mesa (1) é uma estrutura metálica
em formato de “U” em que sua base é fixada na parte frontal
da estrutura principal de plataforma de colheita e suas
extremidades ficam apontadas para frente. Além disso, a
mesa (1) possuiu um rasgo passante próximo as suas
extremidades para a acomodação e devido funcionamento da
corrente de direcionamento (2.4).
[034] O mecanismo de recolha superior (2) tem a função
de direcionar e encaminhar o plantio para o canal de
recolhimento da mesa (1), é posicionado na parte superior da
mesa (1) ao longo de suas hastes e compreende em: duas
engrenagens motoras (2.1); duas correntes de

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recolhimento (2.2); duas engrenagens movidas (2.3); duas


correntes de direcionamento (2.4); e dois esticadores (2.5).
[035] O mecanismo de recolha superior (2) é implementado
nas duas hastes da mesa (1), tendo a disposição dos elementos
idêntica nas mesmas.
[036] A engrenagem motora (2.1) tem a função de
transmitir o movimento para os demais elementos do mecanismo
de recolha superior (2), é posicionado na parte superior da
base da mesa (1), é conectado aos Eixos motores das
engrenagens superiores (4.2) do conjunto de acionadores (4).
[037] A engrenagem movida (2.3) tem a função de auxiliar
a movimentação da corrente de recolhimento (2.2) e prover a
movimentação da corrente de direcionamento (2.4), consiste
em uma engrenagem dupla com uma engrenagem superior é
posicionada na parte superior da extremidade da haste da
mesa (1) e um engrenagem inferior é posicionada na parte
interior da extremidade da haste da mesa (1). As engrenagens,
superior e inferior, da engrenagem movida (2.3) são
acopladas em seus eixos por uma haste.
[038] A corrente de recolhimento (2.2) tem a função de
encaminhar o plantio ao longo do canal de recolhimento da
mesa (1), possui ao longo de sua extensão uma pluralidade de
adendos externos para o auxílio do encaminhamento do plantio
no canal de recolhimento. A corrente de recolhimento (2.2)
envolve a engrenagem motora (2.1) e a engrenagem superior da
engrenagem movida (2.3)
[039] A corrente de direcionamento (2.4) tem a função
de, justamente, direcionar o plantio para o canal de
recolhimento da mesa (1), envolve a engrenagem inferior da
engrenagem movida (2.4) e possui ao longo de sua extensão

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uma pluralidade de adendos externos para a realização do


direcionamento do plantio para o canal de recolhimento.
[040] A engrenagem motora (2.1) tem sua rotação acionada
pelos Eixos motores das engrenagens superiores (4.2) do
conjunto de acionadores (4) e transmite movimento para a
corrente de recolhimento (2.2). A corrente de
recolhimento (2.2), por sua vez, rotacional a engrenagem
movida (2.3) e, consequentemente a corrente de
direcionamento (2.4).
[041] O esticador (2.5) tem a função de manter as
engrenagens, motora (2.1) e movida (2.3), distantes o
suficiente para que a corrente de recolhimento (2.2) fique
tensionada. O esticador (2.5) é fixado na superfície
superior da mesa (1) e entre as engrenagens, motora (2.1) e
movida (2.3), em uma de suas extremidades é conectado na
haste da engrenagem movida (2.3), possui um elemento
elástico e, devido a força elástica deste elemento, empurra
de forma constante a engrenagem movida (2.3) em direção a
extremidade da haste da mesa (1).
[042] O mecanismo de recolhimento inferior (3), conforme
observado na figura 7, compreende dois rolos aletados de
formado cilíndrico e extremidade cônica helicoidal, tem a
função de sorver o plantio para baixo da plataforma de
colheita fazendo com que o mesmo passe por completo no canal
de recolhimento da mesa (1) e é conectado e acionado pelos
Eixos motores dos rolos recolhedores (4.3) do conjunto de
acionamento (4).
[043] O conjunto de acionamento (4) tem a função de
acionar todos os elementos dinâmicos da linha de recolhimento
e compreende em: uma Embreagem de Acionamento (4.1); dois

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Eixos motores das engrenagens superiores (4.2); e dois Eixos


motores dos rolos recolhedores (4.3).
[044] A Embreagem de Acionamento (4.1) tem a função de
se conectar ao mecanismo de transmissão de movimento da
plataforma agrícola e transmitir esse movimento para os Eixos
motores das engrenagens superiores (4.2) e dos rolos
recolhedores (4.3). Além disso, a Embreagem de
Acionamento (4.1) protege a caixa de transmissão contra
qualquer sobre carga que possa ocorrer entre os rolos. Por
exemplo em casos de os rolos puxarem um elemento muito
rígido, o eixo de acionamento continua transmitindo o
movimento para as outras linhas enquanto a linha “travada”
gira em falso com a atuação da embreagem de
acionamento (4.1).
[045] Os Eixos motores das engrenagens superiores (4.2)
têm a função de rotacionar as engrenagens motoras (2.1) e,
com isso, acionar o mecanismo de recolha superior (2). Os
Eixos motores dos rolos recolhedores (4.3) têm a função de
rotacionar rolos aletados e, com isso, acionar o mecanismo
de recolha inferior (4.3).
[046] O suporte inferior (5) tem a função de fixar a
linha de recolhimento no quadro da plataforma agrícola.
[047] Os versados na arte valorizarão os conhecimentos
aqui apresentados e poderão reproduzir a invenção nas
modalidades apresentadas e em outras variantes, abrangidas
no escopo das reivindicações anexas.

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REIVINDICAÇÕES
1. Linha de recolhimento de plataformas agrícolas
para colheita de milho e similares que compreende: uma mesa
recolhedora (1); um mecanismo de recolha superior (2); um
mecanismo de recolha inferior (3); um conjunto de
acionadores (4) e um suporte inferior (5),
a linha de recolhimento caracterizado pelo fato de o
mecanismo de recolha superior (2) compreender: duas
correntes de direcionamento (2.4);
em que as correntes de direcionamento (2.4) são
posicionadas na parte frontal inferior da linha de
recolhimento.

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Figura 1

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Figura 2

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Figura 3

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Figura 4

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Figura 6

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Figura 7

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RESUMO
LINHA DE RECOLHIMENTO PARA PLATAFORMAS DE COHEITA DE MILHO
A presente invenção descreve uma linha de recolhimento
de plataformas agrícolas para colheita de milho e similares
que, por sua configuração, tem a versatilidade de atuar em
plantações de milho, e similares, com diferentes densidades
de plantio e/ou espaçamentos entre as fileiras de milho. A
linha de recolhimento compreende, em uma de suas
configurações essenciais, em: uma mesa recolhedora (1); um
mecanismo de recolha superior (2); um mecanismo de recolha
inferior (3); um conjunto de acionadores (4) e um suporte
inferior (5).

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