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LOLITA E O CADERNO ROSA DE LORI LAMBY: EROTISMO E SUBVERSÃO

INFANTO-JUVENIL

Eloana Machado da Conceição1


Universidade Federal do Amapá-UNIFAP

Rafael Senra Coelho2


Universidade Federal do Amapá-UNIFAP

RESUMO: Este estudo tem como objetivo analisar o discurso erótico, nas obras o caderno
rosa de Lori Lamby (1990) de Hilda Hilst e Lolita (1955) de Vladimir Nabokov. E refletir
sobre as influências discursivas de gênero, linguagem e corpo. Por meio da exploração sexual
infanto-juvenil, alinhado idealismo capitalista. Observando as personagens principais,
correlacionando as discussões da identidade feminina nas obras. Debruçado sobre a
obscenidade e os estudos téoricos feministas e psicológicos freudianos infanto-juvenis das
obras, embasado no erotismo e a obscenidade. A pesquisa será calcada nas teorias feministas
da terceira onda, embasada nas autoras de teoria feminista BUTLER (2017), TIBURI (2018),
MALAQUIAS (2016). Explorando a sexualidade na infância e análise psicológica e sexual de
FREUD (2005). Pretende-se encontrar pontos convergentes das obras que solidifiquem a
subversão do corpo feminino contra a exploração sexual de jovens e adolescentes objetivando
comparar as duas obras literárias em suas questões patriarcais, na subversão feminina infanto
juvenil, analisar a identidade das principais personagens feminina nas obras, Compreender a
relação entre as perspectivas da exploração infantil nas obras, Refletir o processo de
objetificação do corpo. Compreender a relação entre as perspectivas da exploração infantil nas
obras, Refletir o processo de comercialização do corpo e o abuso do mercado editorial.

Palavras chave: Obscenidade; Erotismo; Linguagem.

1
Acadêmica do 8º período Curso de Licenciatura em Letras Português da Universidade Federal do Amapá -
UNIFAP.
2
Professor de Literatura da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Doutor em Letras pela Universidade
Federal de Juiz de Fora (UFJF).

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