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OS REGISTROS DO GALIBI DO UAÇÁ E O KALI’NÃ

Marina Mota da Silva1


Universidade Federal do Amapá – UNIFAP
Prof. Dr. Eduardo Alves Vasconcelos2
Universidade Federal do Amapá - UNIFAP

RESUMO: Os Galibi povoaram, de acordo com Gallois (1980), uma extensa região litorânea
entre a Venezuela e o Amapá e um grupo Galibi teria, no século XVIII, se refugiado na região
do rio Uaçá e se fundido a outras etnias como os Maraon e os Aruã. Esse grupo é identificado
por Nimuendajú (2008 [1926]) como “índios do Uaçá”. Sobre o Galibi do Uaçá, foram feitos,
na década de 1920, dois registros linguísticos: um por Curt Nimuendajú, em 1925, publicado
em 1926, e outro por João Batista de Faria, em 1927, publicado em 1948. Essa investigação
tem como objetivo apontar proximidades e distanciamentos entre o Galibi do Uaçá e as
demais variedades do Kali’nã falado na região do platô das Guianas. Para tanto, utilizaremos
os registros de Nimuendajú (1926) e Faria (1948) e o “Carib dictionary” de Courtz (2008) –
obra que reúne itens de variedades do carib (kali’nã) atual. Para realizar esta análise serão
considerados os procedimentos comuns ao método histórico-comparativo, o qual permite
evidenciar as correspondências sistemáticas entre os dados comparados. Além disso, se
lançará mão, quando necessário, de princípios da análise grafemática, uma vez que os
registros do Galibi do Uaçá foram realizados em sistemas de transcrição próprio dos
anotadores.

Palavras-chave: Galibi do Uaçá; Kali’nã; Línguas Indígenas do Amapá.

1
Acadêmica do 11º período Curso de Licenciatura em Letras Português e bolsista do Programa de Iniciação
Científica (PROBIC) da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP
2
Professor doutor do programa de pós graduação em letras e do campus Santana.

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