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SA.23-V-D (Turiaçu) e SA.

23-Y-B (Pinheiro)

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GEOLOGIA REGIONAL
1.1 Evolução dos Conhecimentos nhão, encontraram entre os mortos ouro do Zua-
rupy (Gurupi).
A evolução dos conhecimentos sobre a região No século XVII, a partir de 1678, os religiosos da
segue duas vertentes, sendo uma histórica, por- Companhia de Jesus se estabeleceram como ga-
quanto escrita, e a outra sem o registro escrito, em- rimpeiros, nas margens dos rios Gurupi e Piriá.
bora com vasta documentação de campo, tantos Em 1722, uma expedição organizada pelo go-
são os vestígios da ocupação do homem na ativida- verno do Maranhão realizou um levantamento das
de de garimpagem; nessa ocupação, se misturam minas da região de Maracu, no rio Pindaré, atual ci-
portugueses, franceses e até chineses. dade de Viana.
Os negros e os indios, inicialmente explorados No ano de 1818, o então governador-geral do
como mão-de-obra escrava, ao fugirem para o inte- Pará, Conde de Vila-Flor, encumbiu o desembarga-
rior, já mesclados, fundaram “quilombos” e mo- dor Miguel Joaquim de Cerqueira e Silva, de efetuar
cambos, sendo os principais responsáveis pelas uma viagem de exploração de Bragança a Turiaçu,
descobertas de ouro, em toda a região. Esses mes- a qual durou seis meses. Como resultado da via-
tiços, constituem a base étnica dos garimpeiros for- gem, o desembargador trouxe para Belém uma pe-
migas, que até hoje ainda resistem em anacrônicos pita de ouro com 135g, além de 3kg do metal em pó.
mocambos, por toda a Amazônia. Em 1853, durante uma perseguição aos quilom-
O primeiro registro histórico sobre a região refe- bos e mocambos, nos rios Gurupi e Maracaçumé,
re-se à presença de um bem mineral e data de notificou-se a presença de ouro em Montes Áureos
1624, quando, em Lisboa, Estácio da Silveira publi- e Monte Cristo. Com base nessas informações, o
cou sua Relação das Coisas do Maranhão, na qual governador do Maranhão, Eduardo Olimpio Ma-
mencionou uma região rica em ouro e prata, na chado, criou em 1854 a Colônia Pirocaua, com 117
Amazônia Oriental. portugueses, administrados pela Companhia Pro-
Diz a história que os portugueses de Jerônimo de gresso do Porto, além da Colônia Gurupi, dirigida
Albuquerque ao surpreenderem os franceses de por militares. No ano seguinte, foi criada a Colônia
Daniel da La Touche, então governador do Mara- Maracaçumé, administrada pela Companhia Mara-

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nhense de Mineração, a qual contratou cerca de 40 Com base nos trabalhos anteriormente citados
chineses para a extração de ouro, naquela área. (notadamente naquele de HURLEY et al., 1967),
Em 1884, os mocambos fugindo dos índios uru- ALMEIDA, em 1967, propôs a denominação Plata-
bús descobriram os depósitos auríferos do rio Piriá. forma de São Luís, para os terrenos antigos que
Em 1887, durante a construção da linha telegráfi- ocorrem no litoral do Pará e do Maranhão, enquanto
ca Pará-Maranhão, foram encontrados mocambei- CORDANI (1968) empregou a denominação °rea
ros estabelecidos em Itamauari, garimpando o rio Cratônica de São Luís. Segundo aqueles autores, a
Caramuji. referida área cratônica seria contornada, ao sul, por
Em 1920, Guilherme Linde cadastrou 11 jazidas uma faixa de dobramentos de idade brasiliana, re-
filonianas e 22 jazidas aluvionares, no interflúvio presentada pelos metamorfitos do Grupo Gurupi.
Gurupi-Piriá, no Estado do Pará. FRANCISCO et al., em 1971, realizaram o primei-
Somente em 1936 foi realizado um trabalho de cu- ro levantamento geológico de caráter regional no
nho essencialmente geológico, quando MOURA do- meio-norte do Brasil, voltando a utilizar o termo Sé-
cumentou as primeiras citações sobre a ocorrência rie Gurupi, de MOURA (op.cit), para os metamorfi-
de rochas pré-cambrianas nas bacias dos rios Piriá, tos de baixo grau que ocorrem no rio homônimo.
Gurupi e Maracaçumé, destacando a existência de Em 1975, BRITO NEVES (apud SCHOBBENHAUS,
um conjunto de rochas de suposta idade arqueana, 1984) realizou a primeira tentativa de regionalização
representado por gnaisses, granitos e anfibolitos; do pré-cambriano nordestino, admitindo uma cone-
denominou, também, Série Gurupi, de provável ida- xão do cráton de São Luís com o maciço de Granja,
de algonquiana, à uma seqüência de metassedi- no litoral dos estados do Piaui e Ceará, baseado nas
mentos, constituída por xistos, filitos, quartzitos, ita- similaridades litológicas, estruturais e geotectônicas,
biritos etc, cortados por freqüentes veios de quart- entre essas duas unidades.
zo, por vezes auríferos. O referido autor reportou-se, COSTA et al (1975/77), também em trabalhos de
ainda, à presença de rochas ígneas na região cos- mapeamento geológico regional, apresentaram
teira dos estados do Pará e Maranhão. uma nova proposta estratigráfica, na qual os gnais-
PAIVA et al. (1937) mencionaram a presença de ses e migmatitos do Complexo Basal, de idade ar-
rochas metassedimentares na bacia do rio Gurupi, queana, foram denominados de Associação Meta-
quando de seu trabalho sobre o ouro daquela re- mórfica Maracaçumé, enquanto que o extenso
gião. magmatismo da região litorânea do Pará e do Mara-
SOUZA (1938), em trabalho realizado no interflú- nhão recebeu a denominação de “Associação
vio Caeté-Turiaçu, destacou o importante plutonis- Anorogênica Tromaí”.
mo granítico com seus produtos de diferenciação, ALMEIDA et al., em 1977, caracterizaram as di-
notadamente veios de quartzo auríferos e turmaliní- versas províncias estruturais brasileiras, incluindo
feros, bem caracterizados naquela região. as rochas pré-cambrianas do norte do Brasil na
BULLARD et al. (apud HURLEY, et al. 1967) reali- Província Parnaiba, relacionando-as a dois domíni-
zaram em 1965 uma tentativa de reconstrução dos os geológicos e geocronológicos distintos, separa-
continentes sul-americano e africano, em época dos por uma faixa de rochas “cataclásticas”.
pré-deriva continental, ressaltando a existência de ABREU et al., em 1980, propuseram um quadro
uma área estável muito antiga, no litoral dos esta- estratigráfico evolutivo para as rochas pré-cambri-
dos do Pará e Maranhão. anas da região do Gurupi, considerando a atua-
HURLEY et al. (1967) corroboraram os estudos ção de dois eventos geotectônicos, denominados
de BULLARD et al. realizando datações radiométri- Transamazônico e Brasiliano, respectivamente.
cas Rb-Sr e K-Ar em rochas da supracitada região, Introduziram, também, as denominações Comple-
obtendo idades em torno de 2.000Ma. Esses mes- xo Maracaçumé e Formação Tromaí, além de des-
mos autores também efetuaram determinações creverem, pela primeira vez, as formações Igara-
Rb-Sr em rocha total, em amostras coletadas nas pé de Areia e Viseu. Esses autores ainda designa-
proximidades de São Luís, obtendo os mesmos li- ram, provisoriamente, como Formação Chega
mites de idade observados no oeste africano, apro- Tudo, a um conjunto de “rochas verdes”, possuin-
ximadamente 2.000Ma (ciclo Transamazônico). do uma foliação cataclástica pronunciada, ocor-
Esses valores foram posteriormente confirmados rendo ao longo de extensa “zona de falha”, inter-
por ALMARAZ & CORDANI, (1969/72), através de pretando-a como relacionada geneticamente ao
determinações K-Ar e Rb-Sr, em amostras proveni- retrometamorfismo dinâmico dos tonalitos do
entes do rio Gurupi. Complexo Maracaçumé.

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Nesse mesmo ano, ABREU & HASUI, basean- tares costeiras, de idade mesocenozóica, além de
do-se na análise geométrica de elementos estrutu- suas extensões submersas na margem continental.
rais planares e lineares, separaram o Grupo Gurupi Na região, está representada pelos grabens de São
em duas unidades estruturalmente distintas, com Luís e Bragança-Viseu, nos estados do Maranhão e
diferentes números de fases de deformação, deno- Pará, respectivamente.
minando-as Formação Santa Luzia e Formação Gu- A Província Parnaíba, segundo aqueles qutores, é
rupi, respectivamente. constituída essencialmente pela bacia sedimentar
Em 1984, HASUI et al. definiram a Faixa de Cisa- homônima, de idade paleozóica, além de pequenas
lhamento Tentugal, considerando-a como uma fei- frações de embasamento da Plataforma Sul-Ameri-
ção estrutural polifásica, que marca a passagem cana, que afloram próximo ao litoral, constituindo
da Faixa de Dobramentos Gurupi para o Cráton de terrenos preservados e cinturões de cisalhamento.
São Luís. De uma maneira geral, a área do Projeto pode
ABREU & LESQUER, em 1985, apresentaram im- ser subdividida em três grandes compartimentos,
portante constribuição à geologia do Cráton de São definidos a partir da integração dos dados de cam-
Luís, estabelecendo uma correlação entre os even- po com a interpretação dos sensores aerogeofísi-
tos Transamazônico e Brasiliano (do lado brasilei- cos, e assim denominados (figura II.1.2): - Terreno
ro), com os ciclos Eburneano e Pan-Africano (do Granito “Greenstone” do Noroeste do Maranhão.
lado africano), respectivamente. No citado traba-
lho, os autores fizeram também referência à Zona - Cinturão de Cisalhamento Tentugal.
de Cisalhamento Tentugal, considerando-a, toda- - Bacias Sedimentares.
via, como uma “zona de falha”, de direção NW-SE e
extensão aproximada de 200km. Corroboraram as O Terreno Granito “Greenstone” do Noroeste do
idéias de HASUI et al (op. cit), considerando a Zona Maranhão (ou Cráton de São Luís), bem caracteri-
Tentugal como o limite entre o Cráton de São Luís, a zado na porção centro-norte da área do Projeto, no
nordeste, e uma faixa móvel brasiliana (Cinturão interflúvio Piriá/Turiaçu, é constituído por pequenas
Gurupi), a sudoeste. faixas de rochas supracrustais, de natureza meta-
Mais recentemente, em 1988, COSTA et al apre- vulcano-sedimentar e provável idade Arqueana a
sentaram uma breve discussão sobre os aspectos Proterozóico Inferior, separadas por granitóides
litoestruturais da Faixa de Cisalhamento Tentugal, datados do Proterozóico Inferior.
sugerindo que a mesma tem sua geometria interna O Cinturão de Cisalhamento Tentugal, conforme
definida por frações lenticulares de rochas do Gru- definido neste Relatório, localiza-se na porção
po Gurupi e do Complexo Maracaçumé, envolvidas oes-sudoeste da área, imediatamente a sul do Ter-
em um feixe de zonas de cisalhamento, orientadas reno Granito “Greenstone”, substituindo a “Zona de
preferencialmente segundo NW-SE, as quais incor- cisalhamento Tentugal” (ABREU & LESQUER,
poram movimentação essencialmente sinistral. 1985) ou “Faixa de Cisalhamento Tentugal”
Consideraram, também, que as mineralizações au- (COSTA et al., 1988), além da “Faixa de Dobramen-
ríferas primárias da região estariam associadas a tos Gurupi” (ABREU & HASUY, 1984).
veios e/ou boudins de quartzo, os quais, por sua Compreende um conjunto de rochas de alto, mé-
vez, estariam relacionados à presença de fraturas dio e baixo grau metamórfico, cujas idades variam
de cisalhamento dos tipos Y ou D, P e R. do Arqueano ao Proterozóico Inferior, intensamente
retrabalhadas tectonicamente, tendo como carac-
terística comum uma pronunciada foliação miloníti-
1.2 Quadro Geológico-Geotectônico ca, de orientação geral NW-SE.
As Bacias Sedimentares estão representadas por
A região meio-norte do Brasil compreende partes de dois embaciamentos do Proterozóico Médio/Superi-
duas das “Províncias Estruturais Brasileiras”, caracteri- or, uma pequena fração de uma bacia paleozóica,
zadas por ALMEIDA et al., em 1977 (figura II.1.1). além de dois grandes grabens mesocenozóicos.
A maior porção situa-se na “Província Costeira e As bacias Paleozóicas tem sua ocorrência restrita
Margem Continental”, enquanto que a menor parte à porção centro-oeste da área, tendo sido interpre-
está contida na “Província Parnaíba”. tada como uma fração da bacia do Parnaíba, geneti-
A primeira, de acordo com os autores supramen- camente ligada à evolução do oceano Iapetus.
cionados, é a mais nova das províncias estruturais As bacias Mesocenozóicas correspondem a
do Brasil, sendo constituída pelas bacias sedimen- cerca de 70% da área do Projeto, sendo constituí-

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Figura II.1.1 – Províncias Estruturais do Brasil (adaptado de Almeida et al., 1977); em detalhe, a área do
projeto, com suas respectivas Províncias Geotectônicas.

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Figura II.1.2 – Províncias geotectônicas.

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das pelas bacias de São Luís (60%) e Bragança-Vi- põem o Cinturão Tentugal, caracterizadas como:
seu, as quais acham-se separadas por um alto es- gnaisses supracrustais com dominância da associ-
trutural, de direção NNE-SSW. ação de rochas quartzíticas e gnaisses aluminosos,
Essas bacias representam provavéis grabens de complexo gnáissico-migmatítico (arqueano) e se-
distensão, com direção geral NW-SE, geneticamente qüências vulcano-sedimentares (Arqueano/Protero-
relacionados à abertura do Atlântiano Equatorial, no zóico Inferior). Além desses, existem as suítes plutô-
Mesozóico, durante o Evento Sul-Atlântico nicas metaígneas (Proterozóico Inferior). Todas es-
(SCHOBBENHAUS et al., 1984). O arcabouço estru- sas rochas foram deformadas em regime compres-
tural é de falhas normais planares empinadas sivo oblíquo, quando da geração do Cinturão Tentu-
(ARANHA et al., 1989), orientadas para NW-SE, além gal. A seqüência vulcano-sedimentar e plutonismo
de falhass normais lístricas, com suaves mergulhos são os pólos de mineralização no domínio do Cintu-
para SW (ARANHA et al., 1990); estas acham-se sec- rão de Cisalhamento. A primeira, representa uma se-
cionadas por falhas transferentes NE-SW, às vezes qüência metavulcano-sedimentar do tipo greensto-
com movimentação dextral. ne belt, cisalhada em regime compressivo oblíquo,
Como pode ser observado, o arcabouço tectôni- em sistema transcorrente, constituída de xistos, fili-
co desses embaciamentos mesocenozóicos man- tos, metadacitos, metacherts, metaultramafitos e
tém estreitas similaridades com a estruturação pré- BIFs, cortados por veios de quartzo, às vezes aurífe-
cambriana, caracterizando um processo de recor- ros. A segunda, é formada por tonalitos/trondhjemi-
rência tectônica. tos, granodioritos e granitos, deformados em siste-
mas, imbricado e transcorrente. Essas duas unida-
des são produtos retrabalhados do par granito-"gre-
1.3 Quadro Metalogenético enstone" preservado, integrante do Núcleo Antigo.
Ambas encerram significativa quantidade de garim-
A discussão acerca das potencialidades metalo- pos, que extraem tanto ouro primário, filoniano,
genéticas das rochas na Folha Turiaçu/Pinheiro, como ouro secundário, concentrado em alu-
dentro do que até então é conhecido, pode ser feita viões/coluviões, e em coberturas lateríticas desen-
segundo os três ambientes geotectônicos individu- volvidas sobre essas rochas. As demais unidades
alizados nessa folha: Núcleos Antigos, (Terreno formadoras do Cinturão de Cisalhamento, aparente-
Granito Greenstone), Cinturões de Cisalhamento e mente são estéries em mineralização.
Plataformas (Bacias Sedimentares). O domínio plataformal é formado pelas seqüências
No domínio dos Núcleos Antigos, tanto a seqüên- sedimentares e sub-vulcânicas não-metamórficas,
cia vulcano-sedimentar do tipo greenstone-belt ou sendo a mais antiga uma seqüência continental do
similar, (arqueo-proterozóico), como a suíte plutôni- Proterozóico Médio Superior. No Siluriano, foi deposi-
ca ígnea, gerada em regime distensivo, no evento tada a seqüência trasicional, enquanto que no Meso-
Transamazônico, (Proterozóico Inferior), constituem zóico teve início a deposição, em regime distensivo,
pólos de mineralização. A primeira, por encerrar vei- da suíte subvulcânica básica Cretáceo Inferior, sobre
os de quartzo auríferos cortando xistos, filitos, o qual repousa a seqüência continental. Posterior-
cherts, quartzitos ultramafitos e BIFs, metamorfiza- mente a esse evento, houve a sedimentação da se-
dos na fácies xisto-verde, com evolução local à fáci- qüência fluvial terciária, enquanto que uma seqüên-
es anfibolito. O ouro também é concentrado em alu- cia litorânea de transição e outra clástica de gravida-
viões/coluviões, originados através do intemperis- de (aluviões/coluviões), são os registros, respectiva-
mo e erosão dessas rochas. Além desse metal, a mente, do Pleistoceno e Holoceno, na área estudada.
unidade contém depósitos e ocorrências de bauxita Dentre as coberturas plataformais acima citadas,
fosforosa, desenvolvidas por alteração supergênica as seqüências clásticas de gravidade, representa-
no pacote metavulcano-sedimentar. O plutonismo das pelos aluviões/coluviões quaternários, são as
distensivo, representado pelos tonalitos/trondhjemi- mais importantes sob o aspecto metalogenético,
tos, com subordinados granitos, granodioritos e uma vez que encerram concentrações de ouro. As
adamelitos calcialcalinos, também contém alu- coberturas lateríticas terciárias, não cartografadas na
viões/coluviões e veios de quartzo auríferos. Em am- escala do mapeamento, mas desenvolvidas princi-
bas as unidades tectono-estratigráficas, o ouro é ex- palmente sobre as seqüências metavulcano-sedi-
plorado em diversas frentes de garimpo. mentares do Núcleo Antigo e do Cinturão de Cisalha-
O domínio do Cinturão de Cisalhamento é forma- mento, são também metalogeneticamente interes-
do pelas unidades tectono-estratigráficas que com- santes, por conterem ouro e bauxita fosforosa.

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