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DO PEABIRU:
ENTRELAÇANDO
CAMINHOS E CONFLITOS*
DOSSIÊ
CLAUDIA INÊS PARELLADA**
DOI 10.18224/hab.v19i2.9178
alianças e guerras, entrelaçando pessoas, espaços sagrados e profanos, oceanos, rios, aldeias, roças,
vilas, missões religiosas, onde as relações podiam se expressar com muita violência. Conhecer as
principais rotas e trilhas através das populações nativas configurou-se em elemento estratégico,
ampliando o saque, a destruição, a cobiça de novos territórios e de riquezas minerais. No sistema
de caminhos do Peabiru, no Guairá, nos séculos XVI e XVII e, posteriormente, em áreas do atual
Paraná, sul do Brasil, aconteceram vários conflitos, e a atual implementação de turismo e ações
de educação patrimonial associadas a trilhas pode tornar esses locais como pontes de ressignifica-
ção do passado colonial, e de valorização dos povos indígenas e comunidades tradicionais.
os séculos XVI e XVII, a busca de novas rotas e a conquista de territórios ainda des-
N conhecidos, associados à possibilidade de alcançar riquezas e poder, mesmo que de-
pendesse do uso de violência e de intensos conflitos, foram motivações coloniais para
muitos europeus atravessarem o oceano Atlântico.
Estas gramíneas tan bien escogidas, tenían la especialidad de tener semillas glutinosas o
sedosas que se pegaban espontáneamente a los pies y a las piernas de los viajantes. Sobraba
con plantarlas o sembrarlas a grandes distancias, de legua a legua, por ejemplo, para que,
al poco tiempo, uno o dos años tal vez, resultase tapizado el camino por una alfombra
que impedía el crecimiento de los arbustos y otras malezas que hubieran podido obstruírlo
(BERTONI, 1914, p. 27).
Goiânia, v. 19, n.2, p. 276-301, ago./dez. 2021.
Figura 1: Mapa de localização da Província do Guairá com as comunidades espanholas e missões je-
suíticas do final do século XVI/ início do século XVII, e apontando os prováveis traçados de alguns
ramais do Peabiru, que sofriam alterações devido a conflitos entre diferentes povos e ao longo do tempo
Fonte: Adaptado de Maack (1968), Cardozo (1970) e Parellada (1997, 2009).
No século XVI, o Peabiru era considerado uma rota que possibilitava alcançar
essas terras longínquas onde reinava um poderoso líder com muitas riquezas, inclusive
prata e ouro. Eram espaços andinos Incas, próximos a um outro oceano, que, na época,
parecia inacessível facilmente pela navegação marítima.
Assim, vários conquistadores, como os náufragos Aleixo Garcia, Ledesma,
o mestiço Pacheco e um quarto sem nome identificado, em 1524, partiram da região
atual de Florianópolis, litoral de Santa Catarina, sul do Brasil, por ramais do Peabiru,
com cerca de dois mil guerreiros Guaranis, atravessando áreas meridionais atuais do
Brasil, caminhando por regiões abrangidas atualmente por Paraguai, Bolívia e Peru
(SOARES, 1981, p. 40). 278
Foram saqueando e destruindo aldeias, de diferentes etnias, até atingir Chu-
quisaca, nos Andes, quando tiveram que retornar devido à proporção que alcançavam
os conflitos. A violência provocou forte reação Inca:
Y robando y matando cuanto encontraban, pasaron adelante más de 40 leguas hasta cerca
de los pueblos de Presto y Tarabuco, donde les salieron al encuentro gran multitud de indios
charcas, por lo cual dieron vuelta, retirándose con tan buen orden, que salieron de la tierra
sin recibir daño ninguno, dejándola puesta en grande temor y a toda la provincia de Los
Charcas en arma. Por cuya causa los ingas mandaron con gran cuidado fortificar todas
aquellas fronteras, así de buenos fuertes como de gruesos presidios, según se ve el día de hoy
que han quedado por aquella cordillera, que llaman del Cuzco Toro, que es la general que
corre por este reino más de dos mil leguas (GUZMAN, [1612] 2012, p. 94-95).
Figura 2: Recorte de mapa de Ruy Diaz de Guzman, de 1612, mostrando aspectos geográficos do Guairá
e circunvizinhanças, além de caminhos originários (apontados em marrom) beirando a costa atlântica e
que adentravam rumo ao Paraguai. Podem ser observadas aldeias indígenas (identificadas com círculos
e casas grandes) e vilas espanholas e portuguesas (fortificações e casas com cruzes na parte superior dos
telhados).
279 Fonte: Garcia Acevedo (1905).
Em 1541, o espanhol Cabeza de Vaca, também guiado por guerreiros Guara-
nis, saiu da costa atlântica, próximo ao rio Itapocu, passando pelo interior do Guairá,
cruzando os rios Iguaçu, Tibagi, Piquiri e Paraná, até atingir áreas do atual Paraguai,
pois teria sido nomeado governador do Rio da Prata, fornecendo ricos relatos sobre a
região (SOARES, 1981; MARKUN, 2009) (Figura 3). Cabeza de Vaca provavelmente
passou por trilhas no Morro do Quiriri, fronteira sudeste do Paraná com Santa Catari-
na, que deram origem à antiga estrada de Três Barras, ramal do caminho dos Ambró-
sios (GARROTE et al., 2011).
No acervo do Museu David Carneiro, que atualmente se encontra sob guarda
do Museu Paranaense, existe um objeto doado, oriundo do município de Campo do
Tenente, sul do Paraná, que se trata de guarda-mãos elaborado com filetes, em ferro,
entrelaçados, de uma provável rapieira. O guarda-mãos foi relacionado ao Peabiru e à
metade do século XVI por David Carneiro, que o restaurou (Figura 4); o restante do
punho da rapieira e a lâmina foram acrescentados por Carneiro em 1945.
Goiânia, v. 19, n.2, p. 276-301, ago./dez. 2021.
Figura 3: Traçado provável do caminho indígena usado por Cabeza de Vaca, em 1541, partindo do litoral
atlântico para chegar em Asunción; mapa impresso por Guilerme Blaeu, em 1635
Fonte: Brasil (1894).
280
Figura 4: Punho de rapieira, o guarda–mãos foi encontrado em Campo do Tenente, Paraná, medindo 18
x 20,5 x 9cm (comprimento x largura x altura)
Fonte: Foto de Claudia Parellada, acervo: Museu Paranaense.
Estudos apontam que trechos dos caminhos do Peabiru podem ter sido algu-
mas das primeiras vias de populações caçadoras e coletoras paleoíndias percorridas em
planícies e planaltos sul-americanos, há mais de dez mil anos (PARELLADA, 2005).
As direções e as topografias preferenciais para abertura das trilhas do Peabiru
teriam sido em altos topográficos e/ ou divisores de água, que possibilitavam percorrer
boa parte dos caminhos indígenas mesmo em tempos mais chuvosos. Em trechos com
necessidade de travessia de rios se evitavam as corredeiras, concentrando-os em locais
com estreitamento de leitos dos rios, como exemplo estão os apertados rochosos no
Goiânia, v. 19, n.2, p. 276-301, ago./dez. 2021.
baixo rio Piquiri (PARELLADA, 2013) ou, mesmo, na parte superior e/ ou inferior de
cachoeiras, como no Salto Paiquerê, junto ao rio Goioerê, e nas Cataratas do Iguaçu,
denominadas, inicialmente, pelos espanhóis, nos séculos XVI e XVII, de Saltos de San-
ta Maria. Na proximidade das quedas houve a fundação, em 1626, da missão Jesuítica
Guarani de Santa Maria del Iguazu, abandonada em 1634, devido a uma série de ata-
ques de portugueses com os aliados Tupis. A missão foi transferida para outros espaços
na Argentina, sendo depois denominada Santa Maria la Mayor.
Na atualidade, as mudanças climáticas globais e diferentes ações antrópicas
podem oferecer risco a esse importante legado arqueológico e histórico, devido a va-
riados impactos, como deslizamentos, incêndios, movimentações de terra, entre outros
(GIBSON, 2006). É importante destacar que as populações pré-coloniais também ma-
nejavam algumas espécies florestais, como destacam Behling et al. (2004).
Bond (1996, p. 14) relata que líderes Guaranis afirmaram que o Peabiru era
um caminho construído por outros povos mais antigos. Esse fato também foi narrado,
a partir de memórias ancestrais, em julho de 2021, pela líder Mbya Guarani Juliana
Kerexu (comunicação verbal), da Ilha da Cotinga, Paranaguá, litoral paranaense. Os
povos Guarani consideram sagrada a rede de caminhos do Peabiru, ou Tape Porã, que
poderiam levar à Terra sem Males (SCHADEN, 1954; NIMUENDAJU, 1981; MELIÁ
et al. 1987; CLASTRES, 1990), porém os espanhóis a chamavam de Caminho de São
Tomé vinculando à passagem de um religioso europeu em tempos pretéritos na região
(MONTOYA, 1639; CAVALCANTE, 2008).
Histórias Guaranis relacionam o Peabiru a um caminho terrestre que repro-
duziria, como um espelho, a Via Láctea, o Caminho da Anta (AFONSO, 2004; LIMA
et al., 2013) ou Mboré rapé, em língua Guarani. É importante analisar as narrativas
indígenas através de reflexões apontadas pelo perspectivismo ameríndio, que deve ser
compreendido dentro de uma ontologia multinaturalista, buscando uma descoloniza-
ção de pensamentos (VIVEIROS DE CASTRO, 2004, 2010). Na cosmologia Guarani
junto com Nhanderu Tenonde (Pai Criador), e também com Tupã, Djakaira, Karai e
Nhamandu (Pai Sol): 282
Dentre Eles existem as estrelas, e as constelações que também direcionam o caminho, com-
pletando a concepção com a natureza sagrada na qual constitui uma grande variedade de
plantas e animais, originando assim muitos cantos sagrados de rituais conforme o propósito.
Cada ser vivo existente aqui na terra, é representado por uma estrela ou constelação no céu
(MOREIRA; MOREIRA, 2015, p. 17).
Figura 6: Base de prato cerâmico recuperado junto às ruínas da área urbana da segunda fundação de Villa
Rica del Espiritu Santo (1589-1632), sendo a parte interna gravada com incisões figurativas de folhas e
sementes da erva-mate. Esses vestígios foram recuperados, em 1959, na quadra X2Q1, entre 30 a 45cm,
em área atual abrangida pelo Parque Estadual de Vila Rica do Espírito Santo, Fênix, Paraná.
Fonte: Foto de Claudia Parellada, acervo: Museu Paranaense.
especialmente pelos rios Paraná, Paranapanema, Ivaí, Piquiri e Tibagi. Havia desvios
em áreas de corredeiras e cachoeiras através da retirada das embarcações dos rios
nos trechos perigosos, sendo carregadas junto às margens e depois de ultrapassados
os obstáculos retornavam às drenagens (MONTOYA, 1985). Existiam pueblos no
Guairá, de propriedade de espanhóis encomendeiros, onde estavam concentrados in-
dígenas que colhiam a erva-mate (CARDOZO, 1970). Esses povoados eram erguidos
em áreas de antigas aldeias Guaranis, em locais estratégicos, junto aos ramais do
Peabiru e próximos às margens de rios, buscando facilitar o transporte das folhas de
erva-mate.
Entre 1610 e 1630, foram fundadas 18 missões jesuíticas indígenas no Guairá,
incluindo a de Santa Maria del Iguazu, considerada pertencente à jurisdição jesuítica do
alto Paraná. As ruínas de três dessas missões se localizavam na margem direita do rio
Paranapanema, do lado paulista.
O ataque de paulistas para prear indígenas no Guairá começou em 1585
(MONTEIRO, 1994). Foi destruída, em 1627, a missão jesuítica Jê de Santo Antonio;
e em seguida outras foram saqueadas e os indígenas, tanto de parcialidades Jês como
Guaranis, sequestrados para serem traficados em vilas paulistas. As missões religiosas,
financiadas pela Coroa espanhola e que concentravam muitos nativos, foram sendo
destruídas e/ ou abandonadas até 1631, exceto a de Santa Maria del Iguazu, transferida
de local apenas em 1634 (PARELLADA, 1997, 2013b).
Abreu (1984) descreveu como se estruturam as bandeiras paulistas, que prefe-
rencialmente utilizavam trechos do Peabiru:
Se encontravam algum rio e prestava para a navegação, improvisavam canoas ligeiras, fáceis
de varar nos saltos, aliviar nos baixios ou conduzir à sirga. Por terra aproveitavam a trilha
dos índios; em falta delas seguiam córregos e riachos, passando de uma para outra banda
conforme lhes convinha, e ainda hoje lembram as denominações de Passa-Dois, Passa-Vinte,
Passa-Trinta; balizavam-se pelas alturas, em busca de gargantas, evitavam naturalmente as
matas, e de preferência caminhavam pelos espigões (ABREU, 1982, p. 114). 286
Manuel Preto, um dos organizadores de expedições portuguesas para captu-
rar indígenas no Guairá, morreu, em 1628, em conflitos com os indígenas; e em 1631,
Raposo Tavares, buscando vingança, atacou várias missões religiosas e, em seguida, as
vilas espanholas (PARELLADA, 2009). Com esse ataque, Villa Rica, em 1632, acabou
sendo transferida para área próxima ao rio Paraná, no atual Mato Grosso do Sul (PA-
RELLADA, 1997), e Ciudad Real, abandonada.
Porém, os portugueses decidiram não ocupar o Guairá, seja pelas dificuldades
dos acessos, como pelos conflitos contínuos com os povos originários que ali permane-
ceram.
Figura 7: Mapa dos campos de Guarapuava mostrando os terrenos aplicados à Freguesia de Belém,
Atalaia e portugueses, pelo padre Chagas Lima, em 1821. Podem ser observados caminhos entre os rios
Jordão e Cavernoso, afluentes do rio Iguaçu.
Fonte: Cópia por Arthur Martins Franco em 1932, do Archivo do Estado de São Paulo, acervo: Museu
Paranaense.
Figura 8: Detalhe do mapa do Estado do Paraná, de 1896, com a marcação de aldeias e caminhos indí-
genas
Fonte: Elaborado por Alberto e Candido de Abreu e Manoel Francisco Correia, desenho de Marcos
Leschaud, acervo: Museu Paranaense.
Figura 9: Toldo Kaingang do líder Jongho, no vale do Piquiri; em nanquim aquarelado, medindo 6 x 12cm
Fonte: Elaborado, em 1885, pela expedição de Nascimento (1886), acervo: Museu Paranaense.
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Figura 10: Kaingang do toldo de Pinhãozinho, situado junto a caminho indígena e ao vale do Piquiri;
Figura 11: Habitação Kaingang do Toldo de Pinhãozinho, situado próximo ao vale do Piquiri; em
nanquim aquarelado, medindo 6 x 12cm.
Fonte: Elaborado, em 1885, pela expedição de Nascimento (1886), acervo: Museu Paranaense.
violência, maior igualdade de oportunidades entre gêneros e grupos, enfim novos pas-
sos visando alcançar horizontes que atualmente se apresentam muito distantes.
Ampliar e implementar ações de educação patrimonial e arqueologia colabo-
rativa em áreas relacionadas a antigos trechos do Peabiru podem diminuir a intolerân-
cia à diversidade étnica e cultural, ressignificar a memória coletiva, além de colaborar
na preservação do patrimônio arqueológico e histórico sul-americano e valorizar os
saberes de povos indígenas e de comunidades tradicionais.
Abstract: in the south of South America, since the 16th century, many indigenous ori-
ginal paths has been described, such as the Peabiru, which promoted networks of socia-
bility and conflicts between indigenous peoples and conquerors from other continents, in
different times and ethnicities. Those ways made alliances and wars possible, did the en-
tanglement between people, sacred and profane spaces, oceans, rivers, villages, swiddens,
towns, religious missions, where relationships were associated with violence. Knowing the
main routes and trails through the native populations could be a strategic element that
increased the looting, the destruction, the greed for new territories and minerals. In the
16th and 17th centuries, and later, many conflicts occurred in Guairá, along the system
of Peabiru, in the actual area of Paraná State, South Brazil. Nowadays, the implemen-
tation of tourism and heritage education actions associated with Peabiru trails can make
these places like bridges of resignification of the colonial past, and of valuing indigenous
peoples and traditional communities.
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Notas
1 Arleto Rocha realizou com sucesso o caminhamento em trilhas, inclusive acquatrekking, por sucessivos
anos, associando atividades de educação patrimonial e publicação de livro, recebendo homenagens
devido à abrangência das ações na Prefeitura Municipal de Peabiru. Disponível em: https://www.
facebook.com/peabirucaminhos/. Acesso em: 12 jan. 2021.
2 Foi elaborado um manual de sinalização dessas trilhas (ICMBIO, 2018), apresentando modelos e
diretrizes para o planejamento das trilhas e a comunicação visual.
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