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PLANO DE ENSINO

(ADAPTADO PARA ENSINO REMOTO)

I – IDENTIFICAÇÃO
Curso: Letras Português
Componente Curricular: Teorias e Práticas de Letramentos
Ano Letivo: 2022
Período Letivo : 2
Carga Horária: 60 horas
Nome do(s) Professor(es): Gilmara dos Reis Ribeiro
Natureza de ensino: Ensino Presencial
Número de vagas: 50
Horário de atendimento discente: Presencialmente, antes dos encontros, e por e-mail, durante a semana.

II – EMENTA
Introdução aos estudos dos letramentos como processo histórico-ideológico de apropriação da cultura da
escrita. Reflexão acerca de conceitos (como alfabetização, alfabetismos, (multi)letramentos), os quais
sustentam certos enfoques contemporâneos que orientam a escolarização. A alfabetização e o letramento no
contexto da educação de jovens e adultos. Estudo do letramento como conjunto de práticas sociais mediadas
pela escrita e seus sentidos em diferentes contextos sociais. Estudo das práticas letradas não escolares e de seus
respectivos modos de circulação. Letramentos e políticas para os Direitos Humanos.

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Resolução nº 05/2021 CONSU/UNIFAP:
Art. 1º Fica estabelecido, em caráter excepcional, a substituição de Componentes Curriculares dos cursos presenciais, no primeiro
e segundo semestres letivo de 2020, pelo Ensino Remoto Temporário e Emergencial e pelo Ensino Híbrido nos níveis de graduação
e pós-graduação no âmbito da Universidade Federal do Amapá, de acordo com as disposições estabelecidas neste Regulamento.
Art. 22 A oferta de atividades de ensino e de aprendizagem nos modelos de ensino descritos neste Regulamento manterão a ementa
e a carga-horária total dos componentes curriculares, de acordo com as previsões do PPC de cada curso, respeitando as exigências
de pré-requisitos.

III – OBJETIVOS DO COMPONENTE CURRICULAR


Geral: Contribuir com a formação basilar em relação a modelos, teorias, perspectivas e práticas de letramentos
e às suas implicações para os contextos educacionais e sociais
Específicos:
✓ Promover compreensões sobre conceitos-chaves, como alfabetização, letramento, alfabetismo,
analfabetismo e letramento escolar;
✓ Refletir sobre os modelos de letramento autônomo e ideológico;
✓ Conhecer práticas letradas não escolares e seus respectivos modos de circulação;
✓ Investigar a realização de práticas locais de letramentos de resistência (por ex.: marabaixo, movimento
hip hop, slam surdo, literatura indígena, práticas de ribeirinhos etc.);
✓ Explorar a relação entre letramentos, identidades, políticas e direitos humanos;
✓ Abordar diferentes perspectivas/teorias de letramento(s) (a saber: letramento crítico, letramento digital,
letramento visual, letramento acadêmico, letramento literário, letramento político, letramento racial,
novos letramentos e multiletramentos);
✓ Destacar a importância das diversas perspectivas de letramento para a educação linguística.

IV – METODOLOGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido a partir das seguintes ações didáticas:
- Aulas expositivo-dialogadas (semanalmente);
- Rodas de conversa;
- Júri simulado;
- Debate, a partir de perguntas geradoras;
- Seminários críticos.
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Art. 3º Entende-se como Ensino Remoto uma estratégia de ensino adotada fora da sala de aula presencial, mediada por tecnologias
(digitais ou não), quando existe a necessidade de distanciamento físico entre os sujeitos envolvidos com o processo educativo.
Art. 4º O ensino híbrido caracteriza-se por mesclar metodologias de ensino aprendizagem presenciais e do Ensino Remoto
Temporário e Emergencial.

V – VALIDAÇÃO DE FREQUÊNCIA
A frequência na disciplina será validada considerando a presença em encontros presenciais, assegurando ao
discente o direito de cumprir até 75% de frequência no curso.
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Art. 23 O registro da frequência dos discentes no SIGAA ocorrerá nas atividades de ensino, como segue:
I - Nas atividades assíncronas terá a flexibilização do registro da frequência, considerando o acesso dos discentes aos conteúdos
propostos, bem como a execução de tarefas disponibilizadas no SIGAA.
II - Nas atividades síncronas terá o registro da frequência, sendo que na eventual limitação de internet, o docente deverá considerar
outros meios para o registro da frequência.
III – Nas atividades híbridas, o registro da frequência será realizado do modo convencional no SIGAA, admitindo-se a mesclagem
com o que consta nos incisos I e II.

VI – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I- LETRAMENTOS: CONCEITOS, MODELOS E ABORDAGENS
CONTEMPORÂNEAS
1.1 Alfabetização, letramento, alfabetismo e analfabetismos;
1.2 Modelos de Letramento: autônomo e ideológico;
1.3 Os novos estudos do letramento (The New Literacy Studies);
1.4 Pedagogia dos multiletramentos;

UNIDADE II – LETRAMENTOS COMO PRÁTICAS SOCIAIS


2.1 Práticas letradas não escolares e seus modos de circulação;
2.2 Práticas locais de letramentos de resistência (marabaixo, movimento hip hop, slam surdo, literatura
indígena, práticas de ribeirinhos etc.);
2.3 Letramentos, identidades, políticas e direitos humanos;

UNIDADE III- LETRAMENTOS: ENFOQUES E PERSPECTIVAS


3.1 Seminários de enfoques e perspectivas: novos letramentos;
3.2 Seminários de enfoques e perspectivas: letramento crítico;
3.3 Seminários de enfoques e perspectivas: letramento digital;
3.4 Seminários de enfoques e perspectivas: letramento visual;
3.5 Seminários de enfoques e perspectivas: letramento acadêmico;
3.6 Seminários de enfoques e perspectivas: letramento literário;
3.7 Seminários de enfoques e perspectivas: letramento político;
3.8 Seminário de enfoques e perspectivas: letramento racial;

UNIDADE IV- LETRAMENTOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR


4.1 Letramento escolar: o que e como;
4.2 Letramento crítico e educação linguística;
4.3 Novos e múltiplos letramentos na educação linguística;
4.4 A importância das diversas perspectivas de letramento para a educação linguística.

VII – PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


Os discentes serão avaliados de modo formativo, considerando sua participação nas aulas e em atividades, e
somativo, considerando os seguintes instrumentos:
1) Avaliação parcial 1: Rodas de conversa
1) Avaliação parcial 2: Júri Simulado
1) Avaliação final: Seminário Crítico
O seminário crítico será desenvolvido e apresentado oral e individualmente, com base na estrutura retórica de
uma resenha acadêmica.
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Art. 24 As avaliações (parciais e finais) deverão ser flexibilizadas, podendo ser feitas na forma discursivas, objetivas, orais,
portfólios, fóruns (interface assíncrona), lista de exercícios e testes, simulados ou estudos de caso, debates entre os alunos, resenhas,
auto avaliações, Quiz on-line, dentre outras, de acordo com a característica do CC.
§ 1º O tempo para realização das atividades deverá ser compatível com a forma da avaliação.
§ 2º O discente tem direito à segunda chamada, de acordo com o regulamento de ensino, com igual tempo para realização da
avaliação, solicitando via requerimento on-line à Coordenação do Curso, observados os prazos estabelecidos na Resolução n.
26/2011 – CONSU, de 20 de dezembro de 2011, que trata da Sistemática de Avaliação da Aprendizagem, no âmbito da UNIFAP.

VIII – CRONOGRAMA DE AULAS


16/01 - Encontro 1: Planejamento e contextualização da disciplina
23/01 - Encontro 2: Alfabetização, letramento, alfabetismo e analfabetismos
30/01 - Encontro 3: (JÚRI SIMULADO): Modelos de Letramento: autônomo e ideológico
06/02 - Encontro 4: Os novos estudos do letramento (The New Literacy Studies)
13/02 - Encontro 5: (ESTUDO DO TEXTO) Pedagogia dos multiletramentos
27/02 - Encontro 6: Pedagogia dos multiletramentos
06/03 - Encontro 7: Práticas letradas não escolares e seus modos de circulação
13/03 - Encontro 8: (RODA DE CONVERSA) Práticas locais de letramentos de resistência (marabaixo,
movimento hip hop, slam surdo, literatura indígena, práticas de ribeirinhos etc.)
20/03 - Encontro 9: Letramentos, identidades, políticas e direitos humanos
27/03 - Encontro 10: Seminários de enfoques e perspectivas: novos letramentos, letramento crítico, letramento
digital e letramento visual
03/04 - Encontro 11: Seminários de enfoques e perspectivas: letramento acadêmico, letramento literário,
letramento político e letramento racial
10/04 - Encontro 12: Letramento escolar: o que e como
17/04 - Encontro 13: Letramento crítico e educação linguística
24/04 - Encontro 14: Novos e múltiplos letramentos na educação linguística
08/05 - Encontro 15: (RODA DE CONVERSA) a importância das diversas perspectivas de letramento para a
educação linguística

Observação: o cronograma proposto pode sofrer alteração a depender das condições externas e das aulas.

XI – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KLEIMAN, Â. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita.
Campinas: Mercado de Letras, 2014.
ROJO, R. H. R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2016.
STREET, B. V. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e
na educação. São Paulo: Parábola, 2014

X – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COSCARELLI, C. V.; RIBEIRO, A. E. Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas.
3ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2014.
KLEIMAN, Â. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita.
Campinas: Mercado de Letras, 1995.
ROJO, R. Alfabetização e letramento: perspectivas linguísticas. São Paulo: Mercado de Letras, 2009.
ROJO, R. (org.). Escola Conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013.
SOUZA, A. L. S. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança: hip-hop. São Paulo: Parábola,
2011.

Assinatura da Professora Coordenador(a) do Curso

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