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do Amanhã nº 720
Nº37 Fundado dia 27 de abril de 2007 e Instalado dia 11 de Agosto de
2007 Filiado ao GCE-MA e SCDB
SUMÁRIO
do Amanhã nº 720
Nº37 Fundado dia 27 de abril de 2007 e Instalado dia 11 de Agosto de
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Um DeMolay é honesto.
Um DeMolay é cortês.
Um DeMolay é um cavalheiro.
Um DeMolay, por preceito e exemplo, deve manter os elevados níveis aos quais
ele se comprometeu.
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Capítulo Sementes
Sob auspícios da Augusta e Respeitável Loja Maçônica Caridade e Justiça
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Mas os seus primeiros deveres não se limitam a ser apenas um participante. Como um de seus deveres como
DeMolay é saber dividir sempre está Fraternidade com seus outros amigos e jovens. Também é importante que aprenda,
e apresente aos seus irmãos os seus Juramentos, tanto do Grau Iniciático, quanto do Grau DeMolay. Mas não basta
apenas apresentar, mas sim aprender e ser leal aos seus juramentos, e colocar em pratica em sua vida DeMolay e na vida
pessoal.
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Naquela época, não existia somente os Cavaleiros do Templo de Salomão, mas sim ordens religiosas e
filosóficas que tinham um pensamento politico e religioso, como: o Hospital de São João, localizado em Jerusalém que
ajudava e protegia os peregrinos doentes e pobres; e os Hospitaleiros, que possuía uma filosofia parecida com a Ordem
dos Pobres cavaleiros. Mas com a criação da Ordem dos Pobres cavaleiros de Cristo, essas Ordens religiosas e politicas
perderam forças graças a nova Ordem que unia propósitos parecidos em uma só. Esta Ordem logo se consagrou,
tornando-se poderosos nas esferas bélicas, políticas e econômicas, possuindo inúmeros territórios europeus doados por
benfeitores cristãos os mais diversos, dominando, desta forma, grande parte da Europa, possuindo mais de 9.000
propriedades que eram denominadas de comendadorias no lado europeu (Ocidente).
No final do século 12, a famosa cruz vermelha, estampada nos peitos dos cavaleiros da Ordem do Templo,
estavam estampadas em todo os territórios que se estendiam da Europa a Jerusalém. Os cavaleiros tinham grande
influência em Londres e possuíam uma fortaleza dentro de Paris, onde lutavam ao lado de portugueses e espanhóis pela
conquista da península Ibérica. Já poderosos politicamente, eram muitos ricos em suas operações militares, e que
encantavam os cristãos. Seus feitos não se limitavam apenas na Europa, mas em todo Ocidente e Oriente, sendo
chamados por Reis para ajudar a conquistar terras e recuperar territórios.
A junção de força e fé funcionou. A Ordem do Templo era temida, já que lutavam ate a morte, e não recuavam
e lutavam com uma disposição rara. Muitos de seus Grãos - Mestres morreram nas batalhas. "Os muçulmanos os
respeitavam porque percebiam que estavam diante de inimigos implacáveis, dispostos a lutar até o fim em nome de sua
crença", diz Geary.
Em 1190, os templários com ajuda de um exército genovesa, os cristãos tomaram a cidade de Acre, importante
região da cidade de Jerusalém, que tinha sido conquistada pelos mulçumanos dez anos após a vitória de Montgisard. No
ano seguinte, outra conquista, em Arsuf, sob comando do Rei inglês Ricardo Coração Leão. Como se tornou rotineiro
nas batalhas da Terra Santa, os 30 mil cristãos foram liderados por 1.200 templários, que sempre se puseram na linha de
frente das batalhas. Saladino, agora em minoria, com seus 20 mil homens, foi derrotado. Enquanto os cristãos
finalizavam a Terceira Cruzada e faziam um acordo para ter acesso a Jerusalém, os templários viraram o século como
uma força militar fundamental para manter o controle da região.
O sucesso levou a muitos nobres a prestigiar à Ordem. Para isso eles doavam todos os seus bens ao grupo, o
que cada vez mais aumentava suas riquezas. Mas o principal motivo para o seu rápido enriquecimento, foi a criação de
um sistema para garantir a segurança financeira dos viajantes à Terra Santa.
Para ter a certeza que não fossem roubados, eles deixavam o dinheiro com os cavaleiros, que lhe davam cartas
de crédito, resgatáveis em Jerusalém ou em qualquer outra propriedade dos templários na Europa
“A transação, é claro, pagava uma taxa que a ordem investia em novos patrimônios. Era, sim, usura, mas ela se
provaria essencial ao futuro do grupo. Rapidamente, os cavaleiros se viram em uma situação contraditória. Haviam
feito votos de pobreza e não tinham nada de seu, mas viviam em castelos e fortalezas luxuosos, com acesso a banquetes
e bebidas”, afirma Edgeller.
“Com tanto poder, as arruaças se tornaram frequentes. Eram vistos bebendo em tabernas e por vezes se
envolviam em brigas típicas de soldados comuns, e não de monges. Os casos de abusos se tornaram recorrentes. Em
1291, a viúva de um templário escocês foi expulsa de casa por ordem do chefe da região, que ignorou o acordo prévio
de que, em caso da morte do nobre, sua família retomaria suas posses. A casa da mulher foi arrombada, e seus dedos,
decepados. Os exageros se refletiam na conduta individual. Na Alemanha, beber como um templário é sinônimo de
encher a cara.
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os conflitos com outras ordens religiosas e militares também eram constantes”.
Os seus maiores rivais na época era os membros da Ordem Soberana e Militar Hospitalaria de São Jão de
Jerusalém, conhecidos popularmente como “Os Hospitaleiros”. Eles tinham o mesmo propósito, menos militarizada, e
voltada ao atendimento dos peregrinos doentes. A Ordem do Templo e do Hospitaleiros se odiavam. De um lado os
Hospitaleiros, que quase perderam a Guerra de Arsuf, por desobedecerem a Ordem do Rei Ricardo, por terem atacado
antes da Hora. Do outro, os templários perseguiam os rivais nas ruas de Jerusalém. Até chegaram ao ponto de invadir
uma missa, na igreja São João por um sacerdote de outra ordem, gritando e rindo, 20 deles destruíram bancos de
madeira, e provocaram uma chuva de festa dentro do templo.
Os monarcas europeus tinham medo deles criarem seus próprio país, pois já dominavam o Chipre e tinham
territórios suficientes para seguir o exemplo de outra ordem militar, “a dos Cavaleiros Teutônicos de Santa Maria de
Jerusalém” entre os períodos de 1229 e 1279 conseguiu ocupar e controlar quase toda a Prússia.
"Os templários passaram a ser temidos, mas suportados porque eram muito úteis", afirma Edgeller. "Muitos de
seus procedimentos, como os rituais de iniciação, eram secretos, o que provocava desconfiança. E o poder que eles
alcançaram era grande demais."
É perceptível como os templários se evoluíram tão rápido, em sua época e até hoje foram inventadas muitas
lendas aos seus respeitos, uma delas é que, na primeira década de vida, os cavaleiros da Ordem teriam achado sob as
bases da sede um grande tesouro, documentos e outros objetos preciosos que teriam lhes concedido um intenso poder.
Outras histórias narram o suposto encontro do Santo Graal, o cálice sagrado dos cristãos. As duas versões acreditam
que os guerreiros teriam transportado para a Europa seus achados, e obtido do Papa Inocêncio II poderes sem limites,
em troca do tesouro conquistado. Mas tamanha riqueza pode ter contribuído para a ruina dos Templários
Jerusalém foi sede do templo desde sua fundação, em 1119 até a queda da Cidade
Santa tomada por Saladino. A nova sede passou a ser em São João do Acre, onde ficaram
por lá menos de um século até a nova derrota para os mulçumanos em 1291. Com a queda
de Acre, a Ordem transferiu sua sede para a ilha de Chipre a terra cristã mais próxima. Foi
em Chipre que Jacques De Molay, último Grão – Mestre dos Templários subiu ao cargo,
graças a morte de seu antecessor no mesmo ano de sua posse 1298. Em 1303, Chipre foi
perdida assim como a ilha de Rodes, e os cristão expulsos do Oriente.
A perda da Terra Santa fez com que os templários perdessem sua fama e seu
prestígio, e fez crescer um grande rancor sobre a Ordem, especialmente pela sua vida
luxuosa, já que fizeram votos de pobreza. Em suas propriedades na Europa denominadas de
Rei Saladino comendarias, cobravam taxas, impostos e fretes. Possuíam um número equivalente a 15 mil
treinados em combate. Uma força que estava submetida exclusivamente ao Papa.
A situação ficou complicada aos templários quando o Papa Clemente V foi eleito o novo papa, e se aliou ao rei
da França Felipe IV, o belo. O novo papa e o rei pensando em formar uma nova cruzada, cogitaram juntar as duas
maiores Ordens religiosa da época, templários e hospitaleiros, tendo como líder absoluto Felipe o IV. O mestre
templário Jacques De Molay rejeitou a ideia de junção da Ordem do Templo com a dos Hospitaleiro, e se negou
condecorar o rei como honorário da Ordem do Templo. Felipe IV, o belo começou uma grande campanha de difamação
da Ordem do Templo, acusando de heresia. Segundo historiadores, o rei teria recebido autorização dos Papa para
prender os templários na França.
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Na madrugada do dia 13 de outubro, numa sexta-feira no ano de 1307, em uma operação minuciosa, a guarda
real prendeu Jacques de Molay e todos os templários em território francês. O rei Felipe IV, foi ainda mais longe nas
acusações e perseguição: Enviou cartas aos monarcas de Portugal e Espanha e Inglaterra pedindo que prendesse os
templários que estavam em seus territórios. Todos recusaram, já que a Ordem estava protegido pela imunidade
sancionada pelo papa, e não poderia ser submetido a Justiça.
Felipe IV entregou os templários ao Grande Inquisidor da França. Ficou durante sete anos submetido a tortura e
interrogatórios brutais, alguns dos templários confessaram heresia e idolatria: negação de Santa Cruz, negação de Jesus
Cristos, beijos obscenos, sodomia e adoração, de um ídolo chamado Bafomé, associado ao Diabo. Foram capturados
138 templários, desses 38 morreram sob tortura.
Jacques De Molay nunca confessou acusações conferidas a ele. Mesmo depois de três intensos julgamentos, o
mestre templário Jacques De Molay não revelou os nomes e onde estavam seus companheiros e onde estavam suas
riquezas da Ordem,
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JACQUES DE MOLAY
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