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Flórida
Um giro pela Flórida Central + as
melhores paradas entre Orlando e Miami
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ORLANDO
WINTER HAVEN
LAKELAND
MIAMI
Flórida
Central
O sossego além do parques
Repleta de natureza e cultura,
a região de Lakeland e Winter
Haven é perfeita para descansar
Foto: shutterstock
A BOK TOW ER É
UM DO S CARTÕ E S-
POSTAIS DA
F LÓR IDA CENT RAL
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JUNTO À BOK TOWER, EL RETIRO É UM DOS ATRATIVOS QUE MISTURAM CULTURA E NATUREZA NA FLÓRIDA
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Lakeland
COLEÇÃO DE LAGOS
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Mas é na natureza ao redor de Lakeland que as
maiores surpresas despontam. A apenas 25 minu-
tos do centro da cidade, fica um recanto imper-
dível, sobretudo para quem viaja com crianças:
o Safari Wilderness Ranch. Em uma área de 1,5
milhão m² (maior que o Parque do Ibirapuera,
em São Paulo), foram reproduzidos biomas di-
versos – das savanas aos pântanos –, nos quais
você dá de cara com dezenas de espécies de ani-
mais, de zebras a camelos, de hipopótamos a lha-
mas, de lêmures a avestruzes.
Todos os bichos vivem soltos em um ambiente
que simula o natural. Existem cercas bem longín-
quas apenas para impedir que predadores entrem
ou que espécies naturalmente hostis umas às outras
se encontrem. Os passeios são feitos em veículos
especiais, mas há opções de trilhar o território em
bicicletas, cavalos e até mesmo em caiaques, já que
vários rios e áreas alagadas cruzam o parque. As
crianças ainda podem se divertir alimentando
lêmures, pássaros exóticos e porquinhos-da-índia.
OS CISNES QU E VI VE M NO S LAG OS DE
LAK ELAND DESCENDEM DA C OLE ÇÃO
DA FAMÍLIA R EAL BRITÂNI CA
Fotos: shutterstock
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Bok Tower e
El Retiro
OS JARDINS DA FLÓRIDA
Um dos pontos que merecem atenção em uma
viagem à Flórida Central é a visita aos jardins da
Bok Tower. Essa é a região mais elevada do esta-
do, ainda que esteja a apenas 90 metros acima do
nível do mar. Em outros tempos, no entanto, isso
fez dela um lugar preservado e, de certa forma,
até mesmo recluso, com uma natureza bem me-
nos pantanosa e muito mais cravada de bosques
que as áreas vizinhas.
Foi a paz desse santuário natural que atraiu,
em 1924, o jornalista Edward W. Bok. Vencedor
do Prêmio Pulitzer, ele era um dos mais renoma-
dos membros da imprensa na época. Ao viajar da
fria Filadélfia para curtir um inverno menos rigo-
roso na Flórida, apaixonou-se pela região de coli-
nas próxima à cidadezinha de Lake Wales. Assim,
decidiu transformá-la em um grande jardim e tam-
bém em um santuário com mais de 120 espécies de
pássaros. Mais de mil árvores foram plantadas, as-
sim como cerca de 15 mil mudas de plantas orna-
mentais, incluindo exemplares extintos em outras
partes do mundo.
Bok também mandou construir aquilo que se-
ria o símbolo do lugar: a Singing Tower ou sim-
plesmente Bok Tower. Trata-se de uma torre de
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62 metros de altura, em estilo misto neogótico e
art déco, com uma gigantesca porta dourada e um
carrilhão com 60 sinos no topo. Ela fica em meio
a um lago e tem detalhes e entalhes feitos em vá-
rios tipos de mármores trazidos da Europa.
No interior da “Torre Cantante”, está a maior bi-
blioteca de partituras para carrilhões do mundo,
além de aposentos e um escritório. Ali acontecem
festivais de música, saraus e oficinas de arte. Existe
também uma área toda dedicada às crianças, com
inúmeras atividades ligadas à natureza e totalmen-
te desligadas da tecnologia.
A visita à Bok Tower pode ser combinada à vizi-
nha El Retiro, uma mansão de 20 quartos constru-
ída em estilo mediterrâneo como residência de in-
verno para o executivo americano Charles Austin
Buck, que era um amante da natureza e também
horticultor. Os jardins foram projetados em estilo
mediterrâneo, antes da casa, pela mesma empresa
que desenhou os da Bok Tower.
Agora como casa-museu, El Retiro transporta
os visitantes às primeiras décadas do século 20,
com mobiliário e decoração da época. A fonte de
sapo na parte externa, as varandas com vista para
a torre e o trabalho de ferro forjado e madeira nas
portas são alguns pontos destacados pelos guias.
O curioso é que muitas das pessoas que trabalham
ali são voluntárias há décadas, falando sobre El Re-
tiro cheios de orgulho e paixão.
BOK TOWER
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A MONTANHA-RUSSA É O DESTAQUE DO PARQUE TEMÁTICO
DA PEPPA PIG
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A ATRAÇÃO DE
NINJAGO AO LADO
FAZ SUCESSO NA
LEGOLAND, ASSIM
COMO OS QUARTOS
TEMÁTICOS DO
PIRATE ISLAND
HOTEL ABAIXO
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O RESTAURANTE
HARBORSIDE É
PERFEITO PARA O
FIM DE TARDE
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RESORT PARA MOTORHOME
Dica para quem quiser se aventurar
pelas estradas da Flórida a bordo
de uma “casa sobre rodas”: o
Camp Margaritaville RV Resort and
Cabins, em Auburndale, arredores
de Lakeland, é um camping criado para
motorhomes, que ali podem passar a noite
estacionados. A estrutura conta com piscinas adulto
e infantil, brinquedoteca, restaurante, espaço para
fogueira e até pet place com lugar para banho. Para
hóspedes que não estão motorizados, há a opção
de reservar cabanas de madeira e aproveitar toda a
infraestrutura do espaço. margaritavilleresorts.com
ONDE FICAR
Uma casa para chamar de sua
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RESTAURANTE RENATO’S EM WEST PALM BEACH
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DIA 1 - WEST PALM BEACH
Vamos começar por West Palm Beach, base certeira
para explorar o condado de Palm Beach, que é um
destino completo com praias lindas, estrutura ho-
teleira de primeira e excelente gastronomia, a ape-
nas uma hora e meia de Miami. Depois de deixar as
malas no hotel, você pode seguir por mais 30 minu-
tos até o John D. MacArthur Beach State Park, on-
de será recebido por um corredor de árvores verdes
e vistosas, um cenário tão lindo que dá vontade de
parar no meio da estrada para fotografar. O parque
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uma tartaruga-de-pente. As exposições visam
educar os visitantes e conscientizar sobre a impor-
tância de se preservar a natureza local. Guardas
florestais bem-humorados estão a postos para res-
ponder a perguntas e contar curiosidades.
Ao lado do centro de visitantes, há uma lojinha que
vende lanches, refrescos e protetor solar, sua última
chance de se abastecer antes de cair na natureza. Por lá
ainda é possível alugar caiaques (US$ 12 por hora ou
US$ 50 o dia todo) para explorar o estuário e a Munyon
Island. O melhor horário para fazer esse passeio é du-
rante a maré alta, quando não há risco de encalhar.
Por outro lado, conforme a maré vai baixando, fi-
ca mais fácil visualizar a vida aquática e os pássaros
que aproveitam o momento para se alimentar: gar-
ças brancas e azuis são muito comuns por lá. Fiz o
passeio na maré cheia e ainda assim fiquei encanta-
da com a quantidade de pássaros grandes e salmo-
netes pulantes que vi por lá. Com sorte também se
avistam tartarugas, golfinhos e peixes-bois. O pas-
seio de ida e volta até a ilha leva cerca de 45 minutos.
Quem quiser dar o giro completo e ainda explorar a
lagoa que fica dentro da ilha e é considerada um dos
melhores lugares da Flórida para observar pássaros,
levará cerca de duas horas. Seja qual for a sua esco-
lha, alugar um caiaque vale muito a pena.
De volta ao centro de visitantes, é hora de
MUNYON ISLAND
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percorrer a passarela de madeira que conecta o
parque à praia, um percurso de 500 metros com
direito a túnel de árvores, vistas do estuário e um
panorama triunfal do mar que se abre entre as fo-
lhagens. As dunas branquinhas parcialmente co-
bertas de vegetação trazem um aspecto selvagem
ao cenário. Segundo Susan Kamp, coordenadora
de marketing do parque, a equipe local não faz ne-
nhuma intervenção na praia, a fim de mantê-la da
forma mais natural possível. O visual é realmente
especial – para mim, uma das praias mais lindas
da Flórida, e olha que a competição é boa, viu?!
Saindo do parque, tenho duas sugestões de pas-
seios na região de Riviera Beach (e que ficam bem
no seu caminho de volta a West Palm Beach). A
primeira, se você curte snorkel, é o Phil Foster
Park, com uma trilha aquática que permite ob-
servar a vida marinha nos recifes artificiais e pe-
quenos naufrágios, em profundidades que variam
entre um e sete metros. Há quem diga que esse par-
que marinho é um dos melhores lugares dos Es-
tados Unidos para mergulhar, sendo fácil avistar
até polvos e lulas. Mas esteja atento à tábua de ma-
rés, já que o passeio só vale a pena na maré baixa.
RIVIERA BEACH
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A segunda sugestão, especial-
mente se for um dia mais frio,
é a Manatee Lagoon, um cen-
tro educativo sobre os peixes-
-bois que habitam as águas
salobras do lago Forth Wor-
th. Aquecidas por uma usina
de energia vizinha, elas servem
de refúgio para esses animais quan-
do as temperaturas baixam. A entrada ao cen-
tro de visitantes é grátis e ver esses delicados gi-
gantes de pertinho é sempre um espetáculo.
De volta a West Palm Beach, a dica para o final da
tarde é dar um giro pelo centro, começando pela
Rosemary Square. O ponto focal da região é a
chamada Wishing Tree, uma instalação que mis-
tura tecnologia e natureza. Quem curte compras
vai aproveitar lojas como Anthropologie, Ur-
ban Outfitters, Lululemon, H&M, entre outras.
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E, para comer, há opções deliciosas, como o Plan-
ta (um vegano superdescolado, com destaque pa-
ra os sushis e os drinques não-alcoólicos), o Pura
Vida (um café-restaurante natureba, muito fofo)
e a loja de doçuras e sorvetes Le Macaron. Tam-
bém tem shows e concertos gratuitos na praci-
nha, além de food trucks. Topa esticar a caminha-
da? A pedida, então, é continuar pela Clematis
Street, recheada de bares bacanas, cafés e mu-
rais coloridos. Há inclusive dois grafites do bra-
sileiro Eduardo Kobra que merecem ser vistos.
Um deles, Einstein’s Theory of Love, fica em fren-
te ao Subculture, que serve ótimos cafés. A ou-
tra obra, Shakespeare Skull, está um pouco mais
adiante, nas paredes do antigo cinema da cidade.
Assim, você chega à Flagler Square, uma pra-
ça em formato triangular cuja fonte se trans-
forma em parquinho molhado para a criança-
da nos dias quentes. O local também recebe
feirinhas e festivais ao longo do ano, como o
Holiday In Paradise, que celebra o Natal com mui-
tas luzes piscantes, roda-gigante com vistas para
o mar e uma árvore imensa feita de areia. Daqui,
você pode voltar para o seu hotel caminhando ou
então com o ônibus grátis que circula pela cidade.
MURAL "EINSTEIN'S
THEORY OF LOVE", DE
EDUARDO KOBRA
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DIA 2 - PALM BEACH
Hoje é dia de explorar Palm Beach, um dos destinos
de luxo mais exclusivos da Flórida. Trata-se de uma
ilha que abriga mansões extravagantes (incluin-
do Mar-a-Lago, o resort do ex-presidente Donald
Trump), hotéis sofisticados e lojas de grife. A boa
notícia é que, ainda que você não pertença ao clube
dos milionários, é possível desfrutar de Palm Beach
sem gastar rios de dinheiro e mesmo assim se encan-
tar pelo lugar. Recomendo começar visitando o The
Breakers Palm Beach, o primeiro hotel de luxo da
região e um dos mais exclusivos: já vale a pena só
passear pelo lobby, conhecer os jardins e tirar fotos
lindas. Depois, alugue uma bicicleta em empresas
como a Palm Beach Bicycle Trail e a Top Cycle para
rodar pela Palm Beach Lake Trail, ciclovia de qua-
se nove quilômetros que percorre as margens do la-
go Worth e passa por vários casarões imponentes,
construções históricas, marinas com barcos gigan-
tes e uma natureza linda. Pelo caminho, há até uma
imensa sumaúma, árvore trazida da Amazônia.
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A trilha conecta os dois museus de Palm Beach,
começando pelo Henry Morrison Flagler Mu-
seum, em um casarão branco inspirado nos pa-
lácios europeus. O proprietário, que dá nome ao
museu, foi responsável pela construção da ferrovia
Florida East Coast Railway e pelo desenvolvimen-
to de boa parte do estado. O outro museu é o The
Society of Four Arts, que combina um jardim bo-
tânico incrível e gratuito, um jardim de esculturas,
uma galeria de arte com exibições itinerantes e du-
as bibliotecas. Após o passeio de bicicleta, a dica é
curtir algumas horinhas de sol e mar na Munici-
pal Beach, a praia pública local. A entrada princi-
pal é adornada com a torre do relógio, que rende
fotos bem legais e que também sinaliza o início da
Worth Avenue, ladeada por palmeiras altas e edi-
fícios com jeitão europeu, construídos na década
de 1920 e agora ocupados por grifes famosas, joa-
lherias e galerias de arte. Entre os casarões, há um
emaranhado de vielas como a Via Amore e a Via
Parigi, com fachadas estampadas com azaleias flo-
ridas. Para jantar no clima local, recomendo reser-
var com antecedência uma mesa no Renato’s, que
tem um risotto ai funghi divino. A conta, com en-
tradinha e sem bebidas alcoólicas, saiu a US$ 40 por
pessoa. Depois, hora de voltar para o hotel em West
Palm Beach.
SOCIETY OF THE FOUR ARTS
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DIA 3 - JUNO E JUPITER BEACH
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mas espera-se uma pequena contribuição. Dá para
observar as tartarugas em tratamento e tirar dúvi-
das com os docentes e voluntários superatenciosos
que trabalham por lá. Fiz milhões de perguntas e fi-
quei emocionada com o entusiasmo deles, que me
explicaram sobre os tipos de tratamento e como as
tartarugas são cuidadas para serem reintroduzidas
na natureza.
Coladinha ao centro marinho, está Juno Beach, uma
praia de areias bem brancas e águas azuis – sem dúvida,
uma das melhores da região. A estrutura conta com
estacionamento amplo e vestiários, além de um píer
de pescadores que proporciona vistas lindas do mar.
A praia é grátis, mas a entrada no píer custa US$ 2 por
pessoa e toda a renda é revertida para o Loggerhead
Marinelife Center. Para almoçar por ali, a dica é o
Juno Beach Fish House, que serve pratos de peixes
e frutos do mar a partir de US$ 16.
A próxima parada combina um tiquinho de história
com vistas lindas da região. O farol fotogênico de Ju-
piter serviu como base militar secreta durante a Se-
gunda Guerra Mundial e teve um papel importan-
te na identificação e interceptação de submarinos
JUNO BEACH
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alemães que entravam na baía. A visita inclui um
jardim lindo, a subida ao farol com vistas espetacu-
lares do Rio Loxahatchee e da costa (mas prepare-
-se para muitos degraus) e um pequeno museu de
guerra recheado de informações.
Recomendo, ainda, uma parada no Blowing Rocks
Preserve, reserva natural conhecida pelos jatos de
água que se formam a partir do encontro entre as
ondas e as rochas calcárias, chegando a cinco me-
tros de altura. O fenômeno, porém, só ocorre na
maré alta. Durante a baixa, a praia é uma delícia pa-
ra nadar e fica bem bonita, mas não necessariamen-
te vale entrar no roteiro.
Termine o dia com um passeio despretensioso pelo
centro de Vero Beach, base
do nosso pernoite de hoje.
Para jantar de frente para o
mar, o Ocean Grill Restau-
rant é um estabelecimen-
to histórico, construído to-
dinho de madeira na areia
da praia. O interior ganha
uma nova decoração extra-
vagante a cada estação do
ano, e o menu conta com
peixes locais, carnes orgâ-
nicas e frutos do mar. Ou-
tras opções com vista para
o mar são o Waldo’s (boa
pedida para quem quer co-
mer sanduíches sem mui-
ta frescura) e o Citrus Grill
(com menu bem casual de
saladas caprichadas, riso-
tos e grelhados).
FAROL DE JUPITER BEACH
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DIA 4 - KENNEDY SPACE CENTER
Nosso último dia de viagem é também um dos
meus preferidos. Voltando 30 quilômetros em di-
reção a Orlando, o Kennedy Space Center é um
complexo da Nasa, com atrações dignas dos famo-
sos parques temáticos da região. Mas não é só para
turista ver: dali, mais de 150 missões espaciais já
foram lançadas. Interessante notar, também, que o
campus é rodeado pela reserva natural Merritt Is-
land National Refuge. Então, durante os trajetos,
com olhos atentos e um pouco de sorte, você verá
cabecinhas de jacarés nos pântanos e águias no an-
tigo ninho que tem o tamanho de uma cama king
size. Um vídeo explicativo diz que os animais fi-
cam bem assustados quando a terra treme com o
lançamento dos foguetes, mas que em pouco tem-
po tudo retorna ao normal.
GATEWAY, ÁREA INAUGURADA EM 2022
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COMPLEXO KENNEDY SPACE CENTER
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com algumas cápsulas de foguetes que foram ao es-
paço e retornaram (impressionante ver as cicatrizes
deixadas na lataria) e a cabine de comando original
do Apollo XI, acompanhada de áudios de Neil Ar-
mstrong ao aterrissar na Lua. Quem entende bem
inglês ficará arrepiado!
Outra visita imperdível é o ônibus espacial Atlantis,
um passeio interativo que mostra detalhes do pro-
jeto por meio de um filme muito bem feito. Na se-
quência você verá o Atlantis de perto, e poderá par-
ticipar de uma simulação de voo similar ao que os
astronautas fazem em seus treinamentos. Vale des-
tacar que e a atração está comemorando dez anos
agora, em 2023.
E não deixe de visitar o emocionante memorial em
homenagem aos tripulantes de dois ônibus espaciais
que se acidentaram. Inclua ainda na sua visita a nova
área Gateway – The Deep Space Launch Complex,
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aberta há um ano. Sem custo adicional, o novo pavi-
lhão apresenta o futuro das viagens espaciais. Efeitos
atmosféricos e um cinema 4-D com quatro experi-
ências imersivas diferentes, além da exposição de di-
versos artefatos espaciais, como a cápsula Orion da
missão EFT-1 e o Boeing CST-100 Starliner Crew
Vehicle, estão entre os destaques.
Com crianças, vale dedicar um bom tempo ao Pla-
net Play, um parquinho temático com planetas colo-
ridos, escorregadores divertidos, plataformas de su-
bir e muitos cantinhos brincantes. Complete a visita
com os filmes 3-D (confira os horários e programe-
-se), com um giro pelo pátio dos foguetes e pelo hall
da fama dos astronautas. Para quem puder gastar
um valor adicional, é bacana almoçar com um as-
tronauta, que conta histórias das expedições, expli-
ca sobre os treinamentos e tira dúvidas.
E já pensou que surreal ver um foguete subindo?
Pois é possível ver o lançamento de dentro do com-
plexo da Nasa – os ingressos cobrados à parte se es-
gotam com antecedência – ou, então, observar da
praia que fique nos arredores. Nesse caso, chegue ce-
do para estacionar e garantir um bom lugar. Outros
lugares para a observação são a Exploration Tower
(reserve com antecedência) em Cape Canaveral e o
Space View Park, em Titusville. No site do Kennedy
Space Center, é possível conferir as datas dos even-
tos. Para se ter uma ideia, só para este ano há a ex-
pectativa de 80 lançamentos!
E, assim, chegamos ao final da nossa road trip entre
Miami e Orlando, que fica a 85 quilômetros do com-
plexo da Nasa. Uma viagem diferentona por um pe-
dacinho da Flórida que todo mundo acha que co-
nhece bem, mas quase ninguém já parou de fato para
explorar suas possibilidades. E que possibilidades!
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ONDE DORMIR
PASSEIO DE CAIAQUE É
DESTAQUE EM COCA BEACH
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