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A palavra de Deus diz que nós somos membros da família de Deus.

E ao usar essa
ilustração ela remete-nos a ideia de que assim como há um comportamento correto
dentro da família terrena também precisamos ter a mentalidade, a forma correta de
nos relacionar com a família celestial. Hoje
minha conversa com você é a respeito disso. Fique comigo. Estou em Ribeirão Preto
com o Teatro Dom Pedro segundo
ao fundo e quero aproveitar pra trazer uma palavra ao seu coração, uma reflexão
sobre a nossa postura que devemos ter como membros da família de Deus, como está
escrito lá em Efésios dois dezenove. E o texto que eu quero compartilhar com você
hoje
conhecido por todos nós como a parábola do filho pródigo. No entanto a verdade é
que embora haja um destaque ao comportamento do filho pródigo, a maneira como ele é
recebido de volta. Nós não podemos limitar essa alegoria usada por Jesus, somente a
figura desse filho mais novo
mesma história apresentada por Jesus. Tem um filho mais velho que também tem um
comportamento a ser levado em conta. Temos também o pai e eu quero basicamente
falar da forma como cada um
dois filhos, tanto mais velho como o mais novo. Tiveram um comportamento errado e
no final mostraremos como o pai refletindo um coração de amor, apresenta pra cada
um desses dois irmãos uma proposta de cura. Então quero estabelecer e definir aqui
hoje
o perfil de Dois Irmãos. Ambos tiveram uma postura, uma visão, um comportamento
errado em relação à família. E como Jesus aplicou essa história familiar, a nossa
relação com Deus no plano espiritual
vamos também aplicá-la ao nosso comportamento e a nossa postura na família de Deus.
Normalmente quando observamos essa história se dá muita ênfase ao comportamento do
filho mais novo. E eu quero começar falando exatamente dele
a figura mais conhecida dessa história. Acredito que a primeira característica ao
estabelecer o perfil desse filho é destacarmos o aspecto interesseiro. Ele era
alguém que estava olhando pra herança
e ele estava dando valor à herança muito mais do que ao próprio relacionamento com
o pai, a permanência na família. Né? E quando olhamos esse tipo de comportamento
ele não parece ser tão diferente de pessoas que muitas vezes abraçam o evangelho de
forma equivocada
talvez pela forma errada com que o evangelho foi comunicado e infelizmente isso vem
acontecendo bastante. Talvez o que mesmo o evangelho tendo sido apresentado de
forma correta essa pessoa teve uma decisão
de não agir a altura do convite, da proposta que lhe foi feita. Por exemplo, nós
lemos em Atos oito a respeito daquele Simão, um ex-mágico em Samaria que se
converte. No entanto em algum momento ele começa a querer viver o evangelho
fora do padrão definido. E é por isso que o apóstolo Pedro precisa confrontá-lo e
repreendê-lo. Muitas vezes até pela forma como as pessoas estão focando um
evangelho de soluções pra problemas terrenos apenas. E não pensando ou focando na
questão da eternidade
vida espiritual, nós temos pessoas que estão se dirigindo a Cristo ou abraçando o
evangelho apenas porque vem ali um lugar onde elas encontrarão provisão pras suas
necessidades. Quer seja as necessidades materiais, necessidades físicas como de
quer seja necessidades emocionais, relacionais, muitas vezes as pessoas estão
olhando pra Deus apenas como uma espécie de um banco, onde há uma provisão, há algo
onde podemos sacar pra resolver os nossos problemas
e esse perfil muitas vezes tem se repetido na vida de muitas pessoas. Ele também
podemos dizer era alguém que pode ser classificado como um inconsequente. A
semelhança de Esaú que vendeu o seu direito e primogênitura por um prato de
lentilha. Nós temos aqui um filho que
que está focando os prazeres passageiros dando a eles muito mais valor do que a
permanência na família, do que o relacionamento com o pai. Infelizmente há pessoas
que mesmo dentro da família de Deus acabam se comportando assim
depois né? De muitos anos no ministério pastoral. Eu não sei dizer quantas vezes vi
essa cena se repetir. Pessoas que valorizaram os prazeres, terrenos, momentâneos
e depois se viram a semelhança do filho mais novo num estado terrível. Porque foram
inconsequentes. Não pensaram, não avaliaram, não mensuraram o peso das suas
decisões. O que isso geraria depois elas apenas miravam a gratificação imediata
prazeres do mundo ou dos prazeres da carne e acredito que esse filho mais novo
também reflete esse tipo de comportamento. Podemos ao estabelecer o seu perfil
destacar também a sua ingenuidade. Acreditar que essas pessoas, os amigos se
aproximaram dele
a sua pessoa. Quando os recursos acabaram, nenhum deles estava lá. A presença de
cada um deles ao lado desse filho mais novo era apenas enquanto ele tinha algo a
oferecer porque eles eram tão interesseiros quanto ele
quanto ele. Mas ele de alguma forma expressa essa ingenuidade de acreditar que
trocou laços de relacionamentos profundo como os da família por algo que
substituísse a altura. Tenho percebido quanta gente
né? Mesmo depois de ter sido inserida na família de Deus comete esse equívoco de
abandonar laços de relacionamentos verdadeiros que poderiam ajudá-los. E de forma
ingênua trocam isso por pessoas que acabam apenas se aproveitando deles
talvez podemos destacar ainda um último aspecto, que ele era insensível aos laços
familiares, né? Primeiro ele foge, vira as costas pro pai, depois ele volta com uma
proposta dizendo, eu quero ser um servo, né? Os escravos do meu pai estão melhor do
que eu
eu estou disposto a me rebaixar esse nível, ser tratado como servo. Obviamente ele
está apenas transbordando e refletindo a falta de entendimento sobre esses
vínculos. Qual é a proposta de cura que podemos
levar em conta pra esse tipo de gente, com o perfil do filho mais novo. Em primeiro
lugar, a valorização do relacionamento, seja com o pai que reflete o pai celeste na
família, seja com o restante da família
as pessoas precisam entender que não há como viver a vida cristã de forma isolada
ou desconectada. Provérbios dezoito um diz que o que se isola insurge-se contra a
verdadeira sabedoria. Está buscando só o seu próprio desejo. A palavra de Deus fala
sobre a importância de não deixarmos
de congregar, de estarmos conectados, os relacionamentos são necessários, são
importantes, não apenas pra nossa sobrevivência, mas pro nosso desenvolvimento e o
crescimento

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