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BANCA EXAMINADORA
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Profª. Ms. Ana Cristina de Lima Santos
(Orientadora)
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Profª. Ms. Katarina Calado
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Profª. Ms. Ingridy Lima
Dedico este trabalho à população do
Território Ribeirinho do Porto do Capim,
em especial, a todas as mulheres que
embarcaram na canoa da resistência e
remam contracorrente da remoção.
“A cada família aqui atracada,
A dona tempestade insiste nos assombrar,
Fique esperto e pise ligeiro,
Pois nessa canoa estaremos sempre a remar.”
Gratidão às Deusas e aos Deuses pela minha vida e por me guiarem sendo
luz na caminhada da vida e ajudar ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao
longo da realização deste trabalho.
À mainha, Risomar Marlene de Holanda, minha gratidão e admiração, que
mesmo diante dos desafios apresentados, mãe solo, criou e educou os três filhos/as
baseada no princípio do respeito e honestidade.
Ao meu irmão Jobson Holanda, grata pelo apoio manifestado em silêncio e
olhares.
À minha irmã gêmea e parceira de vida desde a barriga, Rayssa Holanda, sou
grata pela partilha e por ajudar a encarar os desafios em dualidade.
Ao companheiro, Diego Farias, agradeço pelo apoio na caminhada e pela
partilha de vidas.
À Angélica Sousa sou grata, pois, cotidianamente, é uma mulher necessária
que ajudou a dar sabor na vida com seu tempero único. E por falar em sabor
especial, Alberto José da Silva (Beto), também agradeço por se fazer presente,
sempre ofertando refeições especiais do humilde cotidiano.
De forma geral, sou grata aos meus familiares e amigos, que direta ou
indiretamente me incentivaram nos momentos difíceis e compreenderam a minha
ausência enquanto eu me dedicava à graduação.
Recebo e agradeço as energias dos Ibejis (das crianças) que se manifestam
de forma divina a inspirar e impulsionar. Em especial, aos meus sobrinhos de
sangue, Robson e Jadson, por todo amor ofertado e aos sobrinhos de coração que a
comunidade tem presenteado.
Ao corpo de profissionais presentes na graduação, a exemplos, professores e
professoras, agradeço pelos ensinamentos ofertados. À primeira professora preta
que me deparei na formação, Dandara Correia, fica minha admiração e inspiração. E
à minha orientadora, Ana Lima, gratidão, pelas trocas, ensinamento e compreensão
nos momentos de desafios.
Às minhas colegas de turma que compartilharam comigo tantos momentos de
descobertas e aprendizados e por todo o companheirismo ao longo deste percurso,
em especial, a parceria nos dois últimos anos da graduação.
À população ribeirinha do Porto do Capim, sou grata pelos ensinamentos, e
por ter ajudado a reconhecer e fortalecer a identidade de um povo ancestral. A todas
e todos das organizações comunitárias: Comissão Porto do Capim em Ação,
Associação de Mulheres e Garças do Sanhauá, o meu profundo respeito e gratidão,
por estarem somando numa caminhada tão cheia de desafios, mas que transborda
muito amor e respeito.
À todas/os que agregam no movimento em defesa do Território Ribeirinho do
Porto do Capim, pois sem o apoio dos movimentos sociais, instituições, Ongs, dentre
outras, a caminha não estaria tão sólida. Em especial, agradeço a Valeska Asfora
pelos ensinamentos, a Fundação Cia da Terra pela parceria desde a gênese das
organizações, e as mulheres que a resistência trouxe de presente: Regina Célia
Gonçalves, Marcela Oliveira, Helena Gonçalves, Glaucia Lima, Fernanda Ferreira,
Kalyne Almeida, Suzany Silva, Fabiana Nagabi, Letícia Palazzi, Andréa Lopes, Nara
Limeira, dentre tantas outras que compõe o MulheRio.
E por fim, gratidão à todas/os que participaram, direta ou indiretamente do
desenvolvimento deste trabalho de pesquisa, enriquecendo o meu processo de
aprendizado.
RESUMO
A presente pesquisa tem como objetivo analisar as formas através das quais se
deram os processos de organização política das mulheres da comunidade do Porto
do Capim. Da mesma maneira, é parte de interesse a identificação da formação
histórica do Porto do Capim, como se dá a relação do Estado no processo de
constituição da comunidade enquanto tradicional ribeirinha. Visando analisar a
trajetória das organizações políticas da comunidade, com início em 2010 até o ano
de 2020. A análise fundamentou-se no método crítico-dialético, o qual possibilita
compreender a materialidade histórica dos fenômenos em sua totalidade, tendo
como ponto de partida a realidade, para que assim possamos analisar criticamente
os determinantes sociais, culturais e econômicos, que compõem a sociedade.
Movimentos que surgem das contradições existentes no processo do projeto de
"revitalização do antigo Porto do Capim". Intervenção urbana que afeta diretamente
os moradores da comunidade, que residem neste local há mais de 70 anos, onde
atracaram suas vidas, constituíram famílias e cultuam as tradições de um povo
ribeirinho. Considerando que a permanência e as atividades dessa população na
área, manifestam a sua identidade com o local e sua sobrevivência. A metodologia
da pesquisa se deu na abordagem quanti-qualitativa, de natureza aplicada, devido
ao cenário de pandemia causado pelo novo coronavírus - COVID19, transitou de
pesquisa de campo para pesquisa documental e bibliográfica, através de dados
secundários bibliográficos (Estatuto, Ata de reuniões, Estudos Acadêmicos, Jornais,
Fontes de Arquivo, artigos e Livros). O estudo interpreta o uso do espaço pela
População Ribeirinha do Porto do Capim que é ameaçada pelo poder público
municipal, que tenta colocar em curso um projeto gentrificador, ligado à produção e
reprodução do capital, que ameaça a existência do patrimônio cultural material e
imaterial, onde se situa o berço da cidade de João Pessoa. A pesquisa se debruça
no processo resultante da resistência da Comunidade, que mesmo fazendo parte de
uma realidade patriarcal e opressora, são as mulheres que têm sido as protagonistas
no processo de organização política e o alicerce para manutenção da população
ribeirinha no território do Porto do Capim.
This research aims to analyze the ways in which the political organization processes
of women in the community of Porto do Capim took place. In the same way, it is of
interest to identify the historical formation of Porto do Capim, as is the relationship of
the State in the process of constituting the community as a traditional riverside.
Aiming to analyze the trajectory of the community's political organizations, starting in
2010 until 2020. The analysis was based on the critical-dialectical method, which
makes it possible to understand the historical materiality of the phenomena in their
entirety, taking reality as the starting point, so that we can thus critically analyze the
social, cultural and economic determinants that make up society. Movements that
arise from the contradictions existing in the process of the project of "revitalization of
the old Porto do Capim". Urban intervention that directly affects the residents of the
community, who have lived in this place for more than 70 years, where they moored
their lives, formed families and worship the traditions of a riverside people.
Considering that the permanence and activities of this population in the area, they
manifest their identity with the place and their survival. The research methodology
was based on a quanti-qualitative approach, of an applied nature, due to the
pandemic scenario caused by the new coronavirus - COVID19, moved from field
research to documentary and bibliographic research, through secondary bibliographic
data (Statute, Minutes of meetings , Academic Studies, Newspapers, Archival
Sources, Articles and Books). The study interprets the use of space by the riverside
population of Porto do Capim, which is threatened by the municipal government,
which tries to put in place a gentrifying project, linked to the production and
reproduction of capital, which threatens the existence of material and immaterial
cultural heritage, where the birthplace of João Pessoa is located. The research
focuses on the process resulting from the resistance of the Community, which
despite being part of a patriarchal and oppressive reality, it is women who have been
the protagonists in the process of political organization and the foundation for
maintaining the riverside population in the territory of Porto do Capim.
GS Garças do Sanhauá
GT Grupo De Trabalho
INTRODUÇÃO 12
CAPÍTULO 1 - TERRITÓRIO COMO ESPAÇO VIVO: uma análise do Porto do
Capim - João Pessoa/PB 17
1.1 Território e desterritorialização das comunidades 17
1.2 Formação do Porto do Capim: território tradicional ribeirinho 20
CAPÍTULO 2 - ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DAS MULHERES E A LUTA PELO
TERRITÓRIO 28
2.1 Um breve histórico da organização política feminina 28
2.2 A árvore genealógica e a organização feminina no Porto do Capim de 2010 a
2020 35
CONSIDERAÇÕES FINAIS 55
REFERÊNCIAS 56
12
INTRODUÇÃO
2
Risomar Marlene Holanda, filha de Marlene Juvino de Holanda (In memória) e Pedro Paulino de
Holanda (Em vida e 86 anos de muita prosa). Foi mãe solo aos 13 anos de um menino, quando no
dia 24 de maio de 1988, um dia antes do seu aniversário de 14 anos, deu a luz ao Jobson Holanda
da Silva, três anos depois aos 17 anos, no dia 10 de setembro de 1991, às 13:00h deu à luz a
Rayssa Marlene de Holanda e cinco minutos depois, sem saber que estava gestante de gêmeas,
avisada na hora do parto após ouvir médico falar “mãe faça um pouquinho de força que tem mais”.
Assim prosseguiu e deu à luz a Rossana Marlene de Holanda.
14
Para Koga (2003), é por meio do uso do território pelos sujeitos, bem como a
relação entre território e população, que o conceito de território se constitui, ou seja,
a partir da relação entre território e as pessoas que dele se utilizam. Essa
indivisibilidade se manifesta, hoje, de uma forma bastante peculiar, principalmente
quando observamos a intensa dinâmica da população nos territórios. A relação
inseparável entre território e sujeito ou população, permite uma visão da própria
dinâmica do cotidiano vivido pelas pessoas.
Desse modo, para Santos (2007, p. 22), o território precisa ser entendido
como o território usado, não o território em si (reduzido apenas ao seu horizonte
físico/concreto). Para ele, a ideia de território não se constitui apenas pelo “chão”,
mas pela própria identidade que emerge a partir da vivência cotidiana naquele lugar;
a identidade, assim, é o sentimento de pertencer àquilo que, em vários sentidos,
também nos pertence. Nesse sentido, o território é, ao mesmo tempo, o fundamento
do trabalho; o lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício
da vida.
18
3
Ministério Público Federal, Documentos “Informe Técnico Porto do Capim Vol 1.pdf” e “Informe
Técnico Porto do Capim Vol 2.pdf
20
cultura e modo de vida, passando pela história como um tecido que envolve filhos,
netos e bisnetos dos primeiros habitantes do lugar , pela recuperação do mangue
(que é o quintal das casas), indo até o fascínio que é o pôr do sol no rio Sanhauá.
Desse modo, a separação da comunidade disse lugar representa um corte violento,
uma desterritorialização e uma perda de parte da comunidade, que existe enquanto
habitante e enquanto protetora do Porto do Capim (PEREZ et al, 2019).
Antes de mergulharmos nos dados e situações etnográficas relativas ao
campo pesquisado, foi preciso trazer à tona essas considerações sobre os conceitos
de organização social e de dinâmica territorial, para localizar o leitor em relação aos
eixos teóricos e conceituais que norteiam a escrita deste trabalho. Isto, certamente,
ajudará na compreensão da forma como as famílias atracadas no Porto do Capim
se organizaram, se mantém e como desenvolvem suas atividades, dando vitalidade,
de uma forma bastante específica, aos espaços e ambientes que habitam e
construindo suas relações com a adjacência, como será abordado no item a seguir.
4
Parecer Técnico Antropológico n.03/2015 do Ministério Público Federal da Superintendência da
Paraíba.
25
5
O projeto PAC Sanhauá conta com o financiamento do Ministério das Cidades, é coordenado pela
Secretaria de Habitação da Prefeitura Municipal de João Pessoa e envolve secretarias e órgão
representantes dos governos municipal, estadual e federal.
26
Figura 4 - Ato em Comemoração a Ação Civil Pública do MPF embargando a obra em 2019
6
Sobre este ponto, é importante consultar o Estatuto da Cidade. Disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70317/000070317.pdf
27
7
Este documento foi proposto à Assembléia Nacional da França, durante a Revolução Francesa (1789-1799).
Marie Gouze (1748-1793), a autora, era filha de um açougueiro do Sul da França, e adotou o nome de Olympe
de Gouges para assinar seus planfletos e petições em uma grande variedade de frentes de luta, incluindo a
escravidão, em que lutou para sua extirpação. Batalhadora, em 1791 ela propôs uma Declaração de Direitos
da Mulher e da Cidadã para igualar-se à outra do homem, aprovada pela Assembléia Nacional. Girondina, ela
se opõe abertamente a Robespierre e acaba por ser guilhotinada em 1793, condenada como contra
revolucionária e denunciada como uma mulher "desnaturada".
30
Do mesmo modo, Lênin (1979 apud CISNE, 2018) aponta para essa
compreensão da importância da luta pela liberdade da mulher, reconhecendo nela,
inclusive, condição para a vitória do comunismo, como modelo de sociedade:
9
O direito de os povos indígenas e tribais serem consultados, de forma livre e informada, antes de
serem tomadas decisões que possam afetar seus bens ou direitos, ou a chamada obrigação estatal
de consulta, foi prevista pela primeira vez, em âmbito internacional, em 1989, quando a
Organização Internacional do Trabalho - OIT adotou sua Convenção de número 169.
36
10
Representantes da instituição: Erick de Almeida, Hostílio Nitão e Regina Célia Gonçalves.
11
Na pessoa de Maria Valeska Asfora.
12
Iniciado em 2010, o projeto Subindo a Ladeira ainda hoje funciona com ações de ensino de história
local e de educação patrimonial direcionadas às crianças entre 6 e 13 anos de idade. Até 2017, o
projeto tinha como parceria o espaço da Escola Estadual do Ensino Fundamental Padre João Félix.
A partir de 2018, passou a usar como apoio o espaço do Ponto de Cultura Comunitário da Garças
do Sanhauá. Seu objetivo é fortalecer o empoderamento das moradoras e estimular sua
participação nas decisões que incidem sobre sua própria comunidade. As práticas educativas –
norteadas por princípios da educação popular – são propostas interdisciplinares que envolvem
conhecimentos do teatro, da música, da poesia, da contação de histórias, do cinema e da
comunicação comunitária.
37
13
Composto por meninas entre elas, crianças, adolescentes e jovens que dançavam músicas
regionais do nordeste. O primeiro nome do grupo era Xote das Meninas, em homenagem ao rei do
Baião, Luiz Gonzaga. Após alguns anos passou a se chamar As Comadres, em referência a lenda
da entidade Comadre Florzinha, protetora da mata.
38
Fonte: Página do Facebook da Comissão Porto do Capim em Ação – Julho de 2013. Acessado em
01 de jan. 2021.
acesso ao projeto que hoje está nas mãos do prefeito da capital, sendo
considerado, portanto, o projeto oficial. O referido projeto, que foi elaborado
pela Comissão Permanente do Desenvolvimento do Patrimônio Histórico de
João Pessoa, constando agora de algumas modificações, prevê a remoção
de todas as casas da área. No espaço onde hoje estão localizadas as
moradias, está prevista a construção de uma ampla área para a realização
de shows, trapiches para atracamento de embarcações de passeio,
restaurantes, entre outros equipamentos para fins turísticos. Os moradores,
neste projeto, deverão ser removidos para áreas ainda não definidas. Na
imagem, representantes da Comissão observam a maquete do
projeto. (PORTO DO CAPIM EM AÇÃO, 2013).
14
Página do Porto do Capim em Ação no facebook. Disponível no link:
https://www.facebook.com/PortoDoCapim/photos/?ref=page_internal
15
Teve a sede do projeto do Ponto de Cultura localizada na comunidade no ano de 2015, aprovado
pelo Minc (Ministério da Cultura do Governo Federal).
40
16
Disponível em: https://www.facebook.com/events/253758828099137/?active_tab=discussion.
Acesso em: 01 de jan. 2021.
41
das mulheres, onde dessa frente surge a necessidade de fincar a raiz dessa
resistência, de forma orgânica, no último trimestre de 2013, foi iniciado o processo
de enraizamento para se formar uma Associação e neste momento, o grupo contava
exclusivamente com a participação de moradoras.
Com a semente da Comissão Porto do Capim Em Ação, e após sofrer várias
tentativas de negação, por parte da gestão municipal, que investia em deslegitimar o
“grupinho de moradores/as” que reivindicava o direito de permanência da população
no território do Porto do Capim ocupado há mais de 70 anos. Apresentava-se a
necessidade de se constituir enquanto uma organização formalizada. E após alguns
meses de encontros formativos, durante o último trimestre do ano de 2013, foi
fundada e formalizada, em 30 de janeiro de 2014, a AMPC – Associação de
Mulheres do Porto do Capim, composta por 10 moradoras representadas pelas
áreas do território17. Esse processo foi assessorado pela Assistente Social voluntária
Maria Valeska Asfora que acionou o advogado Pablo Honorato para assessorar na
parte jurídica.
17
O Território Porto do Capim se constitui pelas áreas: Vila Nassau, Frei Vital, Praça XV de
Novembro, Rua do Porto do Capim e Rua Frei Vital. Demarcação indispensável para a
compreensão da totalidade da Comunidade.
42
Fonte: Base dos dados de acordo com documentos AMPC. Tabela criada pela autora. 2021.
Nesse mesmo ano foi elaborado pelo CRDH UFPB em parceria com os
moradores da Comunidade, o Relatório de Violação de Direitos Humanos 19. Esse
18
As reuniões no início eram realizadas na área externa da Escola Padre João Felix e a partir de
2013 passaram a ser realizadas no Bar da Penha, comerciante e associada.
19
Disponível em: https://issuu.com/crdhufpb/docs/relat__rio_porto_do_capim
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20
Parecer Técnico Antropológico n.03/2015 do Ministério Público Federal da Superintendência da Paraíba.
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21
Dentre elas: Andreia Farias da Silva, Elaine Barreto, Joyce Lima, Rayssa Holanda e Rossana
Holanda.
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22
Facebook das GS: https://instagram.com/garcasdosanhaua?igshid=1vsip56k4rg2q
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Instagram das GS: https://www.facebook.com/garcasdosanhaua
24
Canal no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCQRfiCXk6crCxhkgXTORMAA
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Figura 13 - Reunião no Ponto de Cultura Comunitário com Garças do Sanhauá, Fundação Cia
da Terra e Semente Cinematográfica (22 de janeiro de 2019)
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25
Disponível em: https://www.instagram.com/p/Bs8qohjg_Xw/?igshid=1cmioh1bpr6l3. Acesso em: 20
jan. 2021.
53
26
Disponível em:
http://www.mpf.mp.br/pb/sala-de-imprensa/docs/acp-porto-do-capim.pdf/at_download/file. Acesso
em: 20 jan. 2021.
54
CONSIDERAÇÕES FINAIS
JOFFILY, José. O Porto Político. Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1983.
KOGA, Dirce. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São
Paulo: Cortez, 2003.
MALUF, Sônia Weidner. Serviço Social: Gênero, raça/etnia, gerações e sexualidade.
Rev. Katálysis, Florianópolis, v. 21, n. 3, p. 435-440, dez. 2018.
PENA, Rodolfo F. Alves. "O que é território?". Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-territorio.htm. Acesso em
18 de out. de 2020.
SILVA, Irley David Fabricio da. Porto do Capim: mobilização e resistência nas
redes sociais. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Comunicação).
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa-PB, 2018. Disponível em:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/14927?locale=pt_BR. Acesso em:
18 set. 2020.