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Aula TP4 - Interacção Fármaco-Receptor
Aula TP4 - Interacção Fármaco-Receptor
- Interacção Fármaco-Receptor
4ª Aula Teórico-Prática_19.Outubro.2018
Ana Serralheiro
SUMÁRIO
- Interacção Fármaco-Receptor
- Agonista vs Antagonista – Definição e Caracterização
- Teorias para Análise das Interacções Fármaco-Receptor
• Teoria da Ocupação
• Teoria da Velocidade
• Teoria dos Receptores
- Relação entre Concentração de Fármaco e Efeito
- Curvas de Concentração-Resposta
Parâmetros que Definem a Interacção Fármaco-Receptor
• Especificidade
• Afinidade
• Actividade Intrínseca (Eficácia)
• Potência
Parâmetros de Avaliação: Posição, Amplitude e Inclinação
Agonismo Total vs Parcial
Tipos de Antagonismo: Competitivo (Reversível/Não Reversível), Não
Competitivo e Outros
Ana Serralheiro
1ª PARTE
Interacção Fármaco-Receptor
Teoria dos Receptores
Ana Serralheiro
INTERACÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
Ana Serralheiro
INTERACÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
Fármaco + Receptor
Fixação/Ligação
Afinidade e Adaptação
Complexo
Fármaco-Receptor
Actividade Activação
Intrínseca
Resposta/Efeito
Afinidade – Capacidade de um
fármaco se fixar sobre os receptores
Actividade Intrínseca – Capacidade
de um fármaco produzir um efeito
após fixação sobre os receptores
Ana Serralheiro
INTERACÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
AGONISTA
Fármaco + Receptor
Fixação/Ligação
Afinidade e Adaptação
Complexo
Fármaco-Receptor
Actividade Activação
Intrínseca
Resposta/Efeito
Ana Serralheiro
INTERACÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
ANTAGONISTA
Fármaco + Receptor
Fixação/Ligação
Afinidade e Adaptação
Complexo
Fármaco-Receptor
Actividade Activação
Intrínseca
Resposta/Efeito
Ana Serralheiro
INTERACÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
Modelo Chave-Fechadura
Ana Serralheiro
TEORIAS PARA ANÁLISE DA INTERACÇÃO F-R
TEORIA DA OCUPAÇÃO DOS RECEPTORES
- Descreve a relação quantitativa entre a concentração de fármaco e a resposta que
resulta da interacção entre o fármaco e o receptor
- A resposta é função da ocupação dos receptores
• A intensidade da resposta ao fármaco encontra-se directamente relacionada com o nº de
receptores ocupados pelo fármaco
• A resposta máxima ocorre quando todos os receptores se encontram ligados ao fármaco
Ana Serralheiro
TEORIA DOS RECEPTORES
INTERACÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR – CONSIDERAÇÕES
O fármaco interage com o receptor de um modo reversível de
modo a produzir uma alteração do seu estado
A interacção F-R tem por base a lei de acção das massas
A ligação entre o fármaco e o receptor determina a relação
quantitativa entre dose/concentração e efeito
Uma molécula de fármaco reage apenas com um receptor
A afinidade mútua do fármaco e receptor determina a
selectividade dos efeitos
A competição de moléculas pelos mesmos receptores explica
a actividade agonista, agonista parcial e antagonista
Ana Serralheiro
RELAÇÃO [F]-EFEITO
CURVA DE CONCENTRAÇÃO-RESPOSTA
Representa o efeito observado de um fármaco em função da sua concentração no
compartimento do receptor
Ana Serralheiro
ESPECIFICIDADE
Um fármaco é considerado terapeuticamente útil
quando actua selectivamente num conjunto de
células ou tecidos, evidenciando uma elevada
especificidade para o local de ligação
As proteínas que desempenham a função de alvo
farmacológico geralmente apresentam um elevado
grau de especificidade na medida em que se ligam
apenas a um determinado tipo de moléculas
Um fármaco que interage com um único tipo de
receptor apresenta uma elevada especificidade
Nenhum fármaco exerce a sua actividade com
especificidade completa
Ana Serralheiro
AFINIDADE
Capacidade de um fármaco para se ligar a um receptor
Ana Serralheiro
CURVA CONCENTRAÇÃO-RESPOSTA
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO INTERACÇÃO F-R
Posição
Amplitude
Inclinação
Ana Serralheiro
CURVA CONCENTRAÇÃO-RESPOSTA
POSIÇÃO A B
Ana Serralheiro
CURVA CONCENTRAÇÃO-RESPOSTA
AMPLITUDE
A
Ana Serralheiro
ANTAGONISMO
Competitivo Não Competitivo
Reversível Irreversível
Ana Serralheiro
ANTAGONISMO COMPETITIVO
REVERSÍVEL
A capacidade bloqueadora dos antagonistas
competitivos é expressa pelo pA2
pA2 possibilita a comparação entre
antagonistas competitivos e é definido como:
“Logaritmo negativo da concentração de
antagonista que obriga a uma duplicação da
concentração do agonista para obter um
efeito de intensidade igual à verificada na
ausência de antagonista”
Ana Serralheiro
ANTAGONISMO NÃO COMPETITIVO
COMPETITIVO IRREVERSÍVEL
NÃO COMPETITIVO
Quando o antagonista se liga com forças de grande
intensidade
O aumento da concentração de agonista não
consegue deslocar (competir) com o antagonista
para o local de ligação ao receptor
Do ponto de vista gráfico, traduz-se num desvio
para a direita da curva concentração -efeito mas
que é acompanhado por uma diminuição
progressiva da inclinação da curva à medida que
aumenta a concentração do antagonista
Ausência de paralelismo das curvas – à medida que
a concentração do antagonista vai aumentando, a
actividade intrínseca do agonista vai diminuindo e a
curva vai-se aproximando da linha das abcissas
A partir de determinado nível de [] de antagonista,
deixa de se obter resposta, qualquer que seja a
concentração do agonista Ana Serralheiro
ANTAGONISMO
COMPETITIVO NÃO COMPETITIVO
Exercícios
Ana Serralheiro
EXERCÍCIOS
Para cada um dos gráficos indicar qual dos fármacos
apresenta maior potência e maior eficácia
A B
Ana
Ana
Serralheiro
Serralheiro
EXERCÍCIOS
Ordene os fármacos por grau de potência e eficácia
POTÊNCIA A>B>C>D
EFICÁCIA A=C>B>D
Ana
Ana
Serralheiro
Serralheiro
EXERCÍCIOS
Classifique o tipo de antagonismo envolvido
A
A+B
A+C
A+C