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O anseio por Deus está inscrito em nossos coraçõ es. Fomos criados por Ele e para Ele.
Desta forma, o homem jamais será verdadeiramente feliz se seu coraçã o nã o estiver
centrado em Deus: “Nosso coração está inquieto enquanto não repousa em Ti, ó
Senhor” (Sto. Agostinho)
O Homem embarca na incrível jornada de encontro com o Senhor. Nessa jornada, trazemos
conosco nosso temperamento – com suas vantagens e desvantagens. A graça de Deus irá
suprir o que venhamos precisar. A Graça Divina, jamais destró i a natureza, em vez disso, a
reconstró i e aperfeiçoa. Por isso, é preciso compreender que nosso temperamento afeta
nosso crescimento na vida espiritual: positiva ou negativamente.
A natureza humana criada por Deus à sua imagem e semelhança, é essencialmente boa. No
entanto, enquanto a Criaçã o ferida pelo pecado original, estiver em estado de caminhada
em direçã o à perfeiçã o, nossos temperamentos estarã o limitados da mesma forma que
toda a nossa natureza é limitada. É importante esclarecer que as fraquezas espirituais de
nosso temperamento, nã o sã o por si só pecado. Podem vir a ser se conscientemente nã o
lutarmos em busca das virtudes que somos capazes de atingir em nossa vida humana e
espiritual.
FLEUMÁTICO FLEUMÁTICO
FLEUMÁTICO
COLÉRICO
COLÉRICO
MELANCÓLICO
MELANCÓLICO
VIRTUDES
CASTIDADE TEMPERANÇA GENEROSIDADE DILIGÊNCIA PACIÊNCIA
CARIDADE HUMILDADE
Mesmo sabendo que cometemos todos os pecados capitais, cada temperamento tem uma
certa tendência maior a alguns deles como retrata a imagem acima. Desta forma a
vigilâ ncia e determinaçã o no cultivo das virtudes é imprescindível.
O crescimento espiritual sempre implica uma vida de oraçã o profunda e uma vida humilde
de submissã o à vontade de Deus, vivida na caridade. A santidade está na vontade, porque
se amamos a Deus, iremos certamente terminar com Ele. Mas seremos capazes de amar a
Deus se nó s o conhecermos e nos conhecermos.
Deus é constante, e nó s nã o somos. Se estamos cientes dos nossos pró prios pontos fracos e
tendências naturais, seremos capazes de impedir essas falhas e tendências ao pecado que
brotam de nossas pró prias inclinaçõ es. Quanto maior for a compreensã o de nossa
realidade, entenderemos a nó s mesmos, aos outros e ao pró prio Senhor.
CONCLUSÃO