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DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
Sumário
PRÁTICA 1 – ESTUDO DAS LEIS DE BOYLE E DE CHARLES PARA GASES ................................. 3
PRÁTICA 2 – DETERMINAÇÃO DE ALGUMAS PROPRIEDADES DE ESTADO
TERMODINÂMICAS PARA GASES......................................................................................... 11
PRÁTICA 3 –OBTENÇÃO DA MASSA MOLAR DE UM LÍQUIDO VOLÁTIL .............................. 16
PRÁTICA 4 – ESTUDO DAS LEIS DE GRAHAM PARA A EFUSÃO E DIFUSÃO DE GASES......... 20
PRÁTICA 5 –ENTALPIAS DE DISSOLUÇÃO E DE NEUTRALIZAÇÃO........................................ 25
PRÁTICA 6 – DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE CALORÍFICA DE SÓLIDOS ......................... 32
PRÁTICA 7 – DETERMINAÇÃO DA ENTALPIA PARA UMA REAÇÃO DE DECOMPOSIÇÃO .... 37
PRÁTICA 8 –ENTALPIAS DIFERENCIAIS PARA UMA MISTURA LÍQUIDA............................... 41
PRÁTICA 9 – DENSIDADE DE SOLUÇÕES LÍQUIDAS ............................................................. 47
PRÁTICA 10 – RELAÇÃO DA VISCOSIDADE DE UM LÍQUIDO COM SUA TEMPERATURA ..... 52
PRÁTICA 11 – RELAÇÃO DA VISCOSIDADE DE UMA SOLUÇÃO LÍQUIDA COM SUA
CONCENTRAÇÃO ................................................................................................................. 57
PRÁTICA 12 – REFRATOMETRIA DE SOLUÇÕES LÍQUIDAS .................................................. 62
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
século XVIII), mas por alguma razão, hesitou em publicar sua lei da temperatura-
volume, embora tenha debatido seus resultados com um colega chamado Joseph
Louis Gay Lussac, também balonista e grande estudioso da composição química da
atmosfera. Este último, reproduziu e refinou os experimentos de Charles publicando
os resultados em 1802. Gay-Lussac também descobriu em laboratório que a pressão
de um gás aumentava com a temperatura T. Então, de acordo com essas descobertas,
V=c’T e p=c’’T em que c’ e c’’ são constantes. Posteriormente, em 1811, o físico
italiano Amedeo Avogadro apresentou uma conjectura, sugerindo que, nas mesmas
temperatura e pressão, o volume ocupado por um mol de partículas gasosas é o
mesmo independentemente da natureza do gás. Assim, para dois gases diferentes
como A e B, VA/nA= VB/nB= c’’’. Logo, o princípio de Avogadro pode ser descrito de
maneira geral por V=nc’’’. Em 1830 uma equação de estado coerente com todas as
observações experimentais sobre os gases realizadas até então foi obtida. Essa
equação empírica é a lei dos gases ideais sendo dada por
pV= nRT
É importante ressaltar que em 1830 quando essa equação foi proposta ainda não
existia uma teoria molecular que explicasse a natureza dos gases (essa só surgirá
por volta de 1880 e é conhecida como teoria cinética molecular ou teoria cinética dos
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melhor modelo para o átomo era o de Dalton). A nível teórico, a equação dos gases ideais
é limitada pois não considera, por exemplo, a interação potencial entre as partículas
componentes do gás. Contudo, a aplicabilidade dessa simples equação a muitos
sistemas reais é surpreendentemente ampla.
Pressões hidrostáticas
p p0 gh (1)
O barômetro de mercúrio
nível 1).
O manômetro de tubo em U
O volume da coluna de gás aprisionado será função de sua altura H medida do lado
esquerdo sendo dado por,
d2
V r2 H H (4)
4
em que r e d são respectivamente o raio e o diâmetro do tubo.
3. Materiais e Equipamentos
4. Procedimento Experimental
c) Esperar por três minutos para que o sistema atinja o equilíbrio térmico e registrar
a altura da coluna de ar.
Figura 4: Ilustração sistema de contendo o tubo com mercúrio mergulhado em um banho com
temperatura controlável.2
Parte I
5.1 Apresentar os valores de h e H. A partir das equações 3 e 4, calcular os valores de p
e V para cada caso.
5.3 Determinar o valor médio para o produto pV , a partir de todos os valores obtidos, e
calcular a quantidade de matéria e a massa do ar aprisionado na coluna do lado
esquerdo.
Parte II
5.4 Apresentar as tabelas e os gráficos correspondentes à V / L por t /º C e V / L por
T/K.
5.8 A partir da composição precisa do ar seco a nível do mar calcular a massa molar a
partir de uma média ponderada. Comparar com o resultado anterior.
5.9 Calcular o volume molar do ar a temperatura ambiente com base em seus dados e
determinar o erro experimental em relação ao modelo do gás ideal.
6. Bibliografia
2. Introdução Teórica
E mar g
Porém, ao peso real, Preal , deve ser adicionado o empuxo E que é numericamente igual
ao peso do ar deslocado
Finalmente,
3. Materiais e Equipamentos
Óxido de manganês.
Peróxido de oxigênio 10% V/V.
Ácido sulfúrico 20% V/V.
Bicarbonato de sódio.
Proveta de 25 mL e de 1 L.
Espátula.
Balança.
Nitrogênio gasoso.
Sistema coletor de gás (saco plástico).
Sistema gerador de gás formado por um frasco alimentador (Funil de
decantação) e um reator (Kitassato).
Aparato para medir volume formado por uma bacia e um frasco coletor de gás.
4. Procedimento Experimental
e) Quando o sistema coletor estiver cheio desligar a conexão e tampá-lo com o auxílio
da presilha. Encerrar a reação e pesar o sistema com o gás.
e) Quando o sistema coletor estiver cheio desligar a conexão e tampá-lo com o auxílio
da presilha. Encerrar a reação e pesar o sistema com o gás.
c) Virar a garrafa, sem permitir a saída de água, dentro da bacia de plástico mantendo-
a de cabeça para baixo.
e) Apertar suavemente o saco plástico até transferir todo o gás para a garrafa de vidro,
liberando parte da água de seu interior.
f) Tampar a garrafa e retirá-la da bacia (sem perder mais água) colocando-a em pé sobre
a bancada.
5.2 Com os dados obtidos da prática (a tabela 1 pode ser útil), calcule o número de mols,
a massa molar, o volume molar, a concentração molar e o volume específico para todos
os gases. Organize esses dados em uma tabela.
6. Bibliografia
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
m1 = mbalão + mar – E1/g= soma das massas do balão com o ar em seu interior.
m2 = mbalão + mv – E2/g= soma das massas do balão com o vapor em seu interior.
m3 = mbalão + mágua – E3/g=soma das massas do balão com água em seu interior.
3. Materiais e Equipamentos
4. Procedimento Experimental
c) Adicionar com o auxílio do conta gotas 0,5 mL (uma gota) de clorofórmio ao balão.
h) Sem retirar o balão do banho fechar totalmente a saída com a presilha. Registrar
a pressão atmosférica e a temperatura do banho.
m3.
5.3 Comparar a massa molar do clorofórmio com o valor teórico e propor qual é a
substância da amostra problema.
5.4 Calcular a massa molar para o clorofórmio utilizando uma equação de estado
diferente da lei dos gases ideais.
6. Bibliografia
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
Transpiração ou fluxo viscoso laminar: Nesse fenômeno o gás age como um fluido
contínuo direcionado por um gradiente de pressão. Aqui a pressão é suficientemente
alta para que as colisões entre as moléculas sejam dominantes em relação às colisões
com as paredes do tubo ou do meio poroso.
1 1
vdifusãoA e vdifusãoB
MA MB
nB mB
vdifusãoA
MB
V B se n n
A B
vdifusãoB MA n A mA A
V
em que M A , M B , A , B são as massas molares e as densidades de A e B.
vefusãoA MB
.
vefusãoB MA
Como visto, a forma matemática para as leis da efusão e da difusão de Graham são
iguais, embora descrevam processos diferentes. Pode-se, ademais, reescrever a lei
de Graham para a efusão em termos dos tempos de deslocamento dos gases. Por
exemplo, se os dois gases A e B precisam percorrer uma mesma distância d,
d
vefusãoA tefusãoA tefusãoB MB
vefusãoB d tefusãoA MA
tefusãoB
De maneira que
MA MB
constante
tefusãoA tefusãoB
3. Materiais e Equipamentos
Aparelho de Schilling.
Recipientes plásticos com gases de prova. Ar atmosférico, N2, O2, CO2 (esses
dois últimos produzidos pelo grupo da prática 2).
Cronômetro e régua milimetrada.
Tubo de vidro com 50 cm de comprimento e 0,5 cm de diâmetro.
Pinça, conta gotas e algodão.
Hidróxido de amônio e ácido clorídrico.
4. Procedimento Experimental
c) Esperar por 3 minutos e abrir a torneira no sentido da saída capilar para o saco
plástico.
0, 01293 patmosférica
ar seco
1 0, 0037t 760
em que t é a temperatura em ºC .
5.2 Fazer um gráfico do tempo de efusão em função das massas molares dos gases
de prova.
5.4 Deduzir uma expressão que relacione as densidades dos gases com as distâncias
percorridas no experimento de difusão dos gases.
5.5 Utilizando a teoria cinética molecular calcular (em km/h) a velocidade média, a
velocidade quadrática média e a velocidade mais provável para as moléculas de O2
e de CO2 no sistema constituído pelo saco plástico.
6. Bibliografia
1. Kenney, T.; Journal of Chemical Education, Vol. 67, Nº 10, 1990.
2. Mason, E.A.; Kronstadt, B.; Journal of Chemical Education, Vol. 44, Nº 12, 1967.
3. Kirk, A.D.; Journal of Chemical Education, Vol. 44, Nº 12, 1967.
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1. Objetivos
Determinar experimentalmente a variação de entalpia de dissolução de um
eletrólito e a variação de entalpia de neutralização para ácidos.
2. Introdução Teórica
H Q p C t mcT (1)
formação de uma solução, ou uma simples troca de energia térmica caso as substâncias
Após a mistura da água a 5oC com a água a 25oC será obtida uma temperatura de
equilíbrio (digamos, uns 20oC). Em consequência, o que deve ser medido no calorímetro
são as seguintes três diferenças de temperatura; temperatura da água fria x
temperatura de equilíbrio; temperatura da água à temperatura ambiente x temperatura
de equilíbrio; temperatura inicial das paredes do reator (igual à da água ambiente) x
temperatura de equilíbrio. A partir desses valores de diferenças de temperatura e do
uso adequado das equações 1 e 2 pode-se determinar os parâmetros calorimétricos
almejados.
Por outro lado, se H dissolução for negativo significa que H hidratação foi suficientemente
exotérmico para tornar a dissolução também exotérmica. Sendo assim, o processo
global de dissolução é mostrado na figura 3.
OH ( aq ) H (aq ) H 2O(l )
H neutralização 55,835kJ/mol para qualquer reação entre ácido e base fortes. Por outro
lado, quando a neutralização envolve ácido e base fracos, o mecanismo possui uma
primeira etapa de ionização:
HA( aq ) H (aq ) A ( aq )
H (aq ) OH ( aq ) H 2O(l )
3. Materiais e Equipamentos
Calorímetro.
Béquer de 75, de 250 e de 600 mL.
Balança com precisão de 0,002 g.
Bastão de vidro e Espátula.
Proveta de 100 mL.
Vidro de relógio.
Termômetro (0ºC até 50 0,1º C ).
Solução de hidróxido de sódio 0,5 M.
4. Procedimento Experimental
d) Fechar o calorímetro, agitar o sistema, esperar por 30 segundos até que o sistema
atinja o equilíbrio térmico ( TE ) e anotar essa temperatura.
5.5 Uma amostra de 466 g de água é aquecida de 8,50°C a 74,60°C. Calcular a quantidade
de energia térmica (entalpia) em kJ absorvida pela água.
6. Bibliografia
1. Silva,L.A.; Martins, C,R.; Andrade, J,B.; Quimica Nova, Vol. 27, Nº 6, 2004.
2. Castellan, G.; Fundamentos de Físico-Química; LTC, 1996.
3. Atkins, P.W.; Físico-Química, 8º Edição, Volume 1, LTC, 2008.
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
Recorda-se que:
cágua máguafria TE T1 cágua máguaambiente T2 TE ccalorímetro mcalorímetro T2 TE (1)
Na equação (1) cágua, ccalorímetro, máguafria, máguaambiente, mcalorímetro, T1, T2, TE são,
respectivamente, o calor específico da água e do calorímetro, as massas da água fria, da
água à temperatura ambiente e do calorímetro, e as temperaturas da água fria, água
ambiente e de equilíbrio térmico. A partir da equação 1 pode-se obter ccalorímetro uma
vez que todos os outros parâmetros da equação são retirados do experimento.
Doravante, pode-se modificar o experimento para obter-se a capacidade calorífica de
um sólido. Suponha-se que se adicione uma certa massa conhecida msólido de um
material sólido (para o qual não se conhece o calor específico csólido) ao reator com a
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cágua máguafria TE T1 cáguamáguaambiente T2 TE ccalorímetromcalorímetro T2 TE csólido msólido T2 TE
A partir da equação anterior seria possível determinar T1 uma vez que todos os outros
parâmetros serão obtidos do experimento. Porém, há um fato novo nessa versão do
experimento: O gelo sofre fusão no reator antes que se determine a temperatura de
equilíbrio TE . Isso significa que parte da entalpia do sistema é absorvida pelo gelo para
que ocorra sua fusão e esse fato deve ser considerado na equação anterior. Essa entalpia
absorvida é igual à variação de entalpia de fusão H fus do gelo. A conservação de
energia no calorímetro requer agora,
cágua mgelo TE T1 mgeloHˆ fusão cágua máguaambiente T2 TE ccalorímetromcalorímetro T2 TE
em que Hˆ fusão cágua TE TFusão é a variação de fusão específica para o gelo, dada por
333,56 Jg-1.
3. Materiais e Equipamentos
Calorímetro.
Béquer de 75, 250 e de 600 mL.
Balança com precisão de 0,002 g.
Bastão de vidro e Espátula.
Proveta de 50mL e 100 mL.
Vidro de relógio.
Termômetro (0ºC até 50 0,1º C ).
Areia ou Brita.
Gelo.
4. Procedimento Experimental
d) Fechar o calorímetro, agitar o sistema, esperar por 30 segundos até que o sistema
atinja o equilíbrio térmico ( TE ) e anotar essa temperatura.
e) Fechar o calorímetro, agitar o sistema, esperar por 30 segundos até que o sistema
atinja o equilíbrio térmico ( TE ) e anotar essa temperatura.
6. Bibliografia
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
A variação da entalpia molar padrão, H Reação , para uma reação, pode ser interpretada
como o resultado da diferença entre as entalpias de formação de produtos e de
reagentes,
H Reação vi H i
H Reação 1H H 2O 1 2 H O 2 1H H 2O2 .
3. Materiais e Equipamentos
Calorímetro.
Béquer de 75 mL.
Balança com precisão de 0,002 g.
Bastão de vidro e Espátula.
Proveta de 50mL.
Vidro de relógio.
Termômetro (0ºC até 50 0,1º C ).
Água Oxigenada comercial a 10 volumes.
Dióxido de Manganês.
4. Procedimento Experimental
d) Fechar o calorímetro, agitar o sistema, esperar por 30 segundos até que o sistema
atinja o equilíbrio térmico ( TE ) e anotar essa temperatura.
5.2 Mostre que em 100 mL de água oxigenada comercial a 10 volumes existem 3,0
gramas de H2O2(l).
5.3 Assumindo que a solução no calorímetro possua o mesmo calor específico da água,
determine, apresentando os dados utilizados, o raciocínio e o cálculo para a variação de
entalpia molar da reação de decomposição da água oxigenada.
6. Bibliografia
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
quando se adiciona um mol de água em um sistema que já contém um litro de água, seu
volume aumentará em 18mL. Matematicamente,
VH O
VH* O 2
2
nH 2O
em que VH 2O é o volume total do sistema constituído por água pura e nH 2O é a quantidade
de matéria, por definição igual a um mol.
Suponha-se agora que se prepare uma solução de água (pensada como soluto) e
etanol (solvente); quando são adicionados um mol (18mL) de H2O a um litro de etanol
puro o aumento de volume do sistema é de apenas 14 mL. Isto pode ser explicado pelas
fortes interações energéticas entre as moléculas de água e etanol, principalmente do
tipo ligação de hidrogênio, o que provoca um agrupamento das moléculas cujo efeito
experimental é uma contração do volume final do sistema água-etanol em comparação
ao sistema inicial. Esse volume de 14 mL é chamado volume molar parcial da água na
solução. Simbolizando a água por 1 e o etanol por 2 pode-se escrever
matematicamente,
V V
V1 e V2
n1 p ,T ,n2 n2 p,T ,n1
em que V1 e V2 correspondem aos volumes parciais molares da água e do etanol na
solução. A pergunta subjacente aqui é: Qual é a variação do volume da solução quando
se adiciona um mol de um componente? A resposta seria o volume molar parcial do
componente. O volume parcial molar é um exemplo de propriedade molar parcial, um
tipo de parâmetro muito relevante na análise termodinâmica de soluções líquidas.
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H H
H1 e H2
n1 n2 n2 n1
onde H solução pode ser pensada como a entalpia do sistema formado por soluto e
solvente após a formação da solução. A variação de entalpia de mistura será
H1 H 2
d H mistura dn1 dn2
n1 n2 n2 n1
Após integração,
H1 H 2
H1 H 2
n1 n2 n2 n1
Então a equação 4 pode ser reescrita como
H mistura n (5)
H 1 1 H 2
n2 n2
H mistura Csistema T
n2 n2
n1 (6)
H integral H1 H 2
n2
1 A equação 1 pode ser “quimicamente” lida assim: A variação total da entalpia de formação
3. Materiais e Equipamentos
Calorímetro.
Béquer de 75 e 250mL.
Balança com precisão de 0,002 g.
Bastão de vidro e Espátula.
Proveta de 25mL.
Termômetro (0ºC até 50 0,1ºC ).
Etanol.
4. Procedimento Experimental
d) Fechar o calorímetro, agitar o sistema, esperar por 30 segundos até que o sistema
atinja o equilíbrio térmico ( TE ) e anotar essa temperatura.
V1/mL V2/mL m1/g m2/g n1/mol n2/mol Csistema /(J/K) Tinicial/oC Tfinal/ oC ΔT/ oC ΔHintegral /(kJ/mol) n1/n2
180 20
150 50
100 100
50 150
20 180
6. Bibliografia
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
ρágua = (m3 – m1)/V+ ρar ρágua - ρar = (m3 – m1)/V V = (m3– m1)/( ρágua - ρar)
E finalmente:
ρsolução = [(m2 – m1) (ρágua - ρar) / (m3 – m1)] + ρar (3)
3. Materiais e Equipamentos
Picnômetro.
Termômetro.
Balança.
Acetona.
Cloreto de Sódio.
Pipetas: 10mL, 5mL, 1mL.
Béquers de 50 mL.
Funil e Pisseta.
4. Procedimento Experimental
a) Verificar se o picnômetro está seco. Caso não esteja, lavar com acetona para auxiliar
na remoção da umidade.
e) Preparar 30 mL de uma solução aquosa de acetona 80% v/v (24 mL de acetona e 6mL de
água) em um béquer rotulado como I.
i) Continuar o processo de preparação das soluções (preparar cada nova concentração sempre
a partir da anterior) utilizando os béchers I e II e realizando as respectivas pesagens até
100,0 80,0 60,0 40,0 30,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0
*Perceba que a massa m2 da solução 0,0 % v/v corresponde também a m3. Não se esqueça de registrar a
temperatura e a pressão ambientes para a determinação das densidades do ar e da água destilada.
Parte II: Obtenção das densidades das soluções de cloreto de sódio e água
e) Continuar o processo de preparação das soluções (preparar cada nova concentração sempre
a partir da anterior) utilizando os béchers I e II e realizando as devidas pesagens até
completar o quadro com as concentrações em % m/m de NaCl indicadas:
Mais uma vez: Não se esqueça de registrar a temperatura e a pressão ambientes para a determinação das
densidades do ar e da água destilada.
5.9 Para cada solução problema (das partes I e II) calcule, mostrando o seu raciocínio, a
fração molar, a concentração molar e a molalidade.
6. Bibliografia
1. Objetivos
Determinar os coeficientes de viscosidade de um líquido em diferentes
temperaturas empregando um viscosímetro de Ostwald.
2. Introdução Teórica
dvrelativa (1)
F A
dr
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53
2 ms 1 N Pa kgms 2
N m 2 1 1 ou 2 1 kgm 1s 1 (2)
m ms s ms
A exp( E a / RT ) (3)
K t (3)
1 Se por acaso você cair na areia movediça não se desespere! Diferentemente do que mostram
alguns filmes, provavelmente você não será sugado até a morte, pois trata-se de uma solução
com densidade maior do que a do seu corpo. Você irá (assim espero) flutuar. Contudo, sair
de lá pode ser difícil já que se você não se mover a solução tenderá a se solidificar ao seu redor
e se você se mover a mistura irá se liquefazer. O que é melhor? De qualquer maneira, é
presumível que você precisará de ajuda. Assim, é bom evitar essa emoção.
3. Materiais e Equipamentos
Viscosímetro de Ostwald.
Ebulidor, chapa aquecedora e gelo.
Termômetro e cronômetro.
Pipeta graduada de 10 mL.
Dois béqueres de 50 mL.
Pêra de borracha para sucção.
Álcool etílico absoluto.
4. Procedimento Experimental
c) Aguardar por dois minutos para que o sistema atinja o equilíbrio térmico e anotar a
temperatura.
salvar o seu dia!) mas mantendo a chapa aquecedora também ligada para que a
temperatura fique aproximadamente constante.
1
5.5 Faça um gráfico ln . Obtenha, mostrando o seu raciocínio, a energia de ativação
T
para a iniciação do processo de fluxo viscoso (em kJmol-1) para a água e para o álcool
etílico.
6. Bibliografia
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
cinemática em função das concentrações, com valores simulados por dois modelos
matemáticos obtidos a partir da teoria do estado de transição:
3. Materiais e Equipamentos
Viscosímetro de Ostwald.
Termômetro e cronômetro.
Chapa aquecedora.
Pêra de borracha para sucção.
Pipeta graduada de 10 mL.
Dois béquers de 50 mL.
Acetona.
4. Procedimento Experimental
c) Aguardar por dois minutos para que o sistema atinja o equilíbrio térmico e anotar a
temperatura. Mantenha a chapa térmica ligada e ajustada nessa temperatura.
100,0 80,0 60,0 40,0 30,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0
m) Solicite as densidades obtidas pelo grupo que realiza a prática 9 neste exato
momento para garantir que a temperatura ambiente seja a mesma. Esses valores serão
necessários para o cálculo das viscosidades, como mostra a equação 3 da prática 10.
5.2 Apresentar os tempos de escoamento para a água e o valor médio. Calcular o valor
da constante do viscosímetro.
5.5 Fazer outro gráfico do tipo viscosidade cinemática x fração molar de acetona para as
soluções preparadas. Mostre os cálculos utilizados para a obtenção das frações molares.
Compare com o gráfico da referência 1 apresentado na introdução.
o Stokes e vale m2 s 1 .
6. Bibliografia
1. Objetivos
2. Introdução Teórica
Considere a propagação de um raio de luz que passe do vácuo para outro meio
como a água, por exemplo. Há um parâmetro conhecido como índice de refração, n , que
é uma medida experimental da velocidade relativa da luz nos dois meios, vácuo e água.
A água tem um índice de refração numericamente igual a 1,33333 e isso significa que a
luz viaja através da água 1,33333 vezes mais lentamente do que no vácuo. A velocidade
da luz no vácuo vale c= 299792 kmh-1. Então, a velocidade da luz na água é de 299792
kmh-1/1,33333 o que fornece 224845 kmh-1. Assim sendo, quando a luz passa do vácuo
para a água sofre uma grande desaceleração (redução de 33,33% de sua velocidade inicial).
Nesse sentido, diz-se que a luz passou de um meio menos refringente (vácuo) para um
mais refringente (água). Quanto mais refringente o meio, maior será a resistência à
propagação da luz e, desse modo, menor será sua velocidade em relação ao vácuo.
Quantitativamente, o índice de refração n é definido simplesmente por
c
n (1)
v2
em que c é a velocidade da luz no vácuo e v2 é a velocidade da luz no meio 2.
Naturalmente, o índice de refração do vácuo (c=v 2 ) é igual a um. Já o índice de refração
para o ar atmosférico vale 1,00029 e, portanto, a velocidade da luz no ar sofre uma
redução de apenas 0,03% em relação ao vácuo (para fins práticos essa pequena
diferença é, frequentemente, ignorada). Como c é a maior velocidade possível para a luz
dentro do Universo, tem-se inevitavelmente que c>v 2 e, consequentemente, os valores
de índice de refração serão, infalivelmente, para meios que não o vácuo, maiores do que
um. Também é evidente da relação 1 que quanto menor for a velocidade da luz no meio
2, maior será o seu índice de refração.
O trabalho do operador é variar o ângulo 1 até que este atinja max . Nesse momento, o
equipamento fornece o valor de n2 .
Refração específica e refração molar
n2 1 1
R ( )
n2 2
RM RM
em que M é a massa molar da substância. Então, a refração molar pode ser reescrita
como
n2 1 M n2 1
RM VM (2)
n2 2 n2 2
em que VM é o volume molar. A refração molar é, portanto, expressa com unidade
m3/mol. Também pode-se mostrar que
N A
RM (3)
3 0
fluxo do campo elétrico de uma carga induzida). A polarizabilidade pode ser interpretada
como um parâmetro físico que quantifica a capacidade de um átomo ou molécula em
formar dipolos instantâneos. Quando maior for a facilidade na formação desses dipolos,
maior será a polarizabilidade de uma estrutura. Nesse sentido, quanto mais fácil for
distorcer a densidade eletrônica de uma espécie química, maior será a sua
polarizabilidade. Assim, átomos e moléculas de grande volume tendem a ser mais
polarizáveis do que seus similares menores.
Conclui-se então da equação 3 que a refração molar depende da densidade
eletrônica das substâncias, sobretudo, porque a luz é constituída por campos elétricos
e magnéticos que interagem com essa densidade eletrônica da matéria.
3. Materiais e Equipamentos
Refratômetro de Pulfrich.
Dois conta gotas e béquer de 25 mL.
Pipeta graduada de 1 mL e sete tubos de ensaio.
Metanol, etanol, 1-propanol, 1-butanol e hexano, acetona.
4. Procedimento Experimental
a) Para ajustar o refratômetro, medir o índice de refração para a água destilada. Para
isso, inserir duas gotas no porta amostras do aparelho, fechá-lo e variar o ângulo de
incidência máximo até visualizar o ponto crítico1. Isso se dá quando se observar através
da ocular do viscosímetro, um círculo dividido em duas partes, uma clara e outra escura,
como ilustra a figura 2. Fazer a leitura do índice de refração nesse ponto. O quadro 1
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b) Limpar (sem esfregar) o porta amostras com papel toalha. Medir o índice de refração
do metanol. Para isso, inserir duas gotas no porta amostras do aparelho, fechá-lo e
variar o ângulo de incidência máximo até visualizar o ponto crítico como realizado
anteriormente.
5.2 Apresentar de maneira organizada os valores dos índices de refração para o metanol,
etanol, 1-propanol, 1-butanol e o hexano.
5.4 A refração molar do grupo -CH2 pode ser calculada pela diferença entre as refrações
molares de dois álcoois que diferem por um grupo -CH2 como foi discutido na
introdução. Assim, no presente experimento conseguem-se três resultados para a
refração molar do CH2 com os quais pode-se determinar o seu valor médio. Efetive estes
cálculos mostrando cada etapa do seu raciocínio.
5.5 A partir da refração molar do n-hexano e do -CH2 pode-se calcular a refração molar
do grupo -H. Com os dados dessa prática é possível obter dois valores para esta refração
molar e obter um valor médio. Execute este cálculo mostrando o seu raciocínio.
5.6 Subtraindo-se da refração molar de um álcool a refração molar dos grupos -CH2 e -H
pode-se obter a refração molar do grupo -OH. Com os dados da presente prática é
possível obter quatro valores e determinar um valor médio. Realize este cálculo
mostrando o seu raciocínio.
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5.7 Os valores de refração molar obtidos para os grupos -OH, -CH2 e -H estão de acordo
com o que você esperaria baseando-se na polarizabilidade desses grupos? Explique sua
resposta.
6. Bibliografia
1. Brocos, P.; Piñeiro, A.; Bravo, R.; Amigo, A.; Phys. Chem. Chem. Phys, Vol. 5, 2003.
2. Dlutowski, J.; Cardenas, A. V.; Fries, D.; Langebrake, L.; Journal of Chemical
Education, Vol. 83, Nº 12, 2006.