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Em entrevista à Revista de História, a pesquisadora Elaine Pagels, professora da Universidade de Princeton, fala sobre as teorias
apocalípticas ontem e hoje
Alexandre Leitão
1/10/2012
Representação do Apocalipse em miniatura do século XIII: autoria incerta do livro que inspira gerações.
Tempos de guerra e de crise costumam fortalecer movimentos místicos. No horizonte despontam as terríveis profecias do Juízo Final. Dois mil
anos depois de escrito, o Livro do Apocalipse mantém-se renovado em inúmeros corações e mentes. Como explicar tal mistério?
Foi com essa inquietação que a historiadora Elaine Pagels, uma das mais respeitadas conhecedoras de escritos sagrados, decidiu pesquisar o
também chamado Livro das Revelações. Em seu livro recém-lançado (Revelations: Visions, Prophecy, and Politics in the Book of Revelation,
ainda sem tradução), elaexplica que não há apenas um, mas vários textos do Apocalipse, que seu autor provavelmente não era apóstolo de
Cristo e que as imagens demoníacas ali descritas tinham inspirações bem terrenas.
Nesta entrevista, a professora da Universidade de Princeton (Estados Unidos) dessacraliza os textos religiosos, compreendidos em seu contexto
histórico e político.
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