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SUMÁRIO
AULA 01 – MORFOLOGIA ..................................................................................................................................................... 2
AULA 02 – MORFOLOGIA ..................................................................................................................................................... 4
AULA 03 – MORFOLOGIA ..................................................................................................................................................... 5
AULA 04 – MORFOLOGIA ..................................................................................................................................................... 7
AULA 05 – MORFOLOGIA ................................................................................................................................................... 10
AULA 06 – MORFOLOGIA ................................................................................................................................................... 12
AULA 07 – MORFOLOGIA ................................................................................................................................................... 14
AULA 08 – FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ........................................................................................................................ 17
AULA 09 – REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................................................................... 18
AULA 10 – REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................................................................... 21
AULA 11 – REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................................................................... 28
AULA 12 – REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................................................................... 30
AULA 13 – CRASE ................................................................................................................................................................ 32
AULA 14 – CRASE ................................................................................................................................................................ 35
AULA 15 – CONCORDÂNCIA VERBAL ............................................................................................................................. 36
AULAS 19, 20 E 21 – ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORNADAS......................................................................... 50
AULA 22 – COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL....................................................................................... 60
AULA 23 – COESÃO TEXTUAL .......................................................................................................................................... 62
AULA 24 – ACENTUAÇÃO GRÁFICA ................................................................................................................................ 64
AULA 25 – USO DO HÍFEN .................................................................................................................................................. 66
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AULA 01 – MORFOLOGIA
MORFOLOGIA
As classes de palavras
Qualquer idioma necessita de palavras para que a comunicação se estabeleça. Quando essas
palavras se organizam para formar um texto, adquirem significações específicas: nomear seres,
indicar características, qualidades, fazer conexões etc. De acordo com essas significações, as
palavras da língua portuguesa estão agrupadas em dez classes, denominadas classes de pala-
vras ou classes gramaticais, a saber: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo,
advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
1 - SUBSTANTIVOS
São as palavras que dão nome aos seres e às coisas em geral.
Como identificá-los em um texto? Os substantivos, em tese, virão acompanhados de um determi-
nante (artigo, pronome, numeral, adjetivo e/ ou locução adjetiva). Leia o fragmento abaixo:
TEXTO
Não podemos descartar a operação humana por trás dos sistemas, muito menos a presença de
analistas reais. Vamos supor que um sistema de aprendizagem de máquina perceba que todas
as pessoas com índice de massa corporal regular tomam café com açúcar, enquanto todas as
pessoas com índice elevado tomam a bebida com adoçante. A inteligência artificial poderá
inferir, assim, que o adoçante é o responsável pela obesidade dos usuários, o que nós sabe-
mos, pela nossa inteligência humana, que não é bem assim.
Correio Braziliense, 1.º/10/2018, p. 14 (com adaptações)
TESTE
“Imagine uma operação de busca na selva. Sem mapas, binóculos ou apoio logístico; somente
com um facão. Assim eram feitas as operações de combate à pornografia infantil pela Polícia
Federal até o dia em que peritos criminais federais desenvolveram, no estado de Mato Grosso do
Sul, o Nudetective”.
ARTIGOS
São as palavras que acompanham os substantivos, modificando-os ou determinando-os, isto é,
indicando gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural). Os artigos podem ser
definidos ou indefinidos.
Ex.:
- Nós vimos a criança ali.
- Uma criança tem sempre que brincar.
- Uns professores estavam lá fora antes da aula.
PEGADINHAS!!!
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BANDEIRA, Manuel. Libertinagem, 1930.
ESQUEMATIZANDO
O “COMBO” DE PRONOMES
Exemplos:
- A maioria das manifestantes deixou a praça; as que ficaram organizaram um novo protesto.
- O que aconteceu ontem será investigado pela escola.
- Eu discordo do que o ministro falou.
- A imprensa concorda com os que têm boas ideias.
TESTE
Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um
adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única
que possuía...
Os termos sublinhados na fábula constituem, respectivamente,
preposição − artigo – pronome
pronome − pronome – artigo
artigo − pronome – pronome
pronome − artigo – artigo
preposição − pronome – artigo
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AULA 02 – MORFOLOGIA
ADJETIVOS
São palavras que caracterizam os seres e as coisas em geral, podendo expressar qualidade, es-
tado, modo de ser, aparência etc. Os adjetivos sempre orbitam a “atmosfera” do substantivo. Por-
tanto, onde há substantivos, há grande chance de se notar, no mínimo, um adjetivo.
Ex.:
- Vimos a notícia errada e a divulgamos sem querer.
- A antiga cidade já tinha sido retratada nos livros de história romana.
- O amor é complicado, mas é bom.
- O mau filho não volta à casa paterna.
CUIDADO!!!
As formas analíticas representadas por “mais bom”, “mais mau”, “mais grande” e “mais pequeno”
apenas devem ser utilizadas quando se comparam duas características de um mesmo ser.
Exemplos:
NUMERAIS
São palavras que quantificam, ordenam, multiplicam ou fracionam o substantivo. Os numerais po-
dem ser:
- Cardinais: Indicam uma quantidade determinada de seres. Exemplos: um, dois, três...
- Ordinais: Indicam a ordem (posição) que o ser ou a coisa ocupa numa série. Exemplos: primeiro,
segundo, terceiro...
- Multiplicativos: Expressam ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi
aumentada. Exemplos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, Sêxtuplo, Sétuplo, Óctuplo, Nônuplo,
Décuplo, Undécuplo e Duodécuplo.
- Fracionário: Expressa ideia de divisão, indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.
Exemplo: um meio, um terço, dois quartos, dois quintos...etc.
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RESPOSTAS
a- são, b- marca, c- marcam, d- É, e- Restam, f- sabe, g- resolvem, h- decidem.
PRONOMES
Palavras que acompanham (os chamados pronomes adjetivos) ou substituem o substantivo (os
chamados pronomes substantivos). Sendo assim, os pronomes apoiam os substantivos ou evitam
a repetição deles dentro do texto.
Pronomes possessivos
O nome sugere, claramente, a sua função: indicar relação de posse. São estes:
Meu(s), minha (s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s).
AULA 03 – MORFOLOGIA
Pronomes demonstrativos
(Alguns elementos coesivos)
Os pronomes demonstrativos “apontam” para algo ou alguém, servem para precisar dados, pes-
soas ou fatos que ocorram num texto.
Este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), isto, isso, aquilo.
A) Alguns desses pronomes podem desempenhar o papel de retomar /sinalizar palavras ou ideias
no texto. Chamamos esse papel de anafórico (referência para trás) e catafórico (referência
para frente).
“A sociedade rejeita o velho, não oferece nenhuma sobrevivência à sua obra, às coisas que ele
realizou e que fizeram o sentido de sua vida. Esta, infelizmente, já não parece fazer muito sentido
para aquela”.
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“A sociedade rejeita o velho, não oferece nenhuma sobrevivência à sua obra, às coisas que ele
realizou e que fizeram o sentido de sua vida. Estas deveriam ser mais valorizadas, pois aquele
lutou muito para que elas se realizassem”.
- “Ela comprou os livros, os cadernos e os lápis. Estes, contudo, foram os mais fáceis de achar”.
“Estes” remete a........................................
SITUAÇÃO 01
- Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema feito
até o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizações por falência renal,
infecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. Esse fenômeno tam-
bém pôde ser notado em outros lugares do mundo.
SITUAÇÃO 02
Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema feito até
o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizações por falência renal, in-
fecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. Essa pesquisa foi divul-
gada em todos os jornais americanos.
- O pronome “isso” retoma uma ideia (um processo), e não uma palavra ou expressão isolada do
texto.
Na legislação interna dos países, a espionagem costuma ser juridicamente entendida como a ob-
tenção sub-reptícia e indevida de informação sigilosa do Estado. Isso é sabido por todos os que
compõem a ABIN.
Pronomes relativos
Os pronomes relativos ─ QUE, QUEM, ONDE, CUJO(A)(S), QUANTO(A)(S) ─ são aqueles que
se relacionam com outros elementos do texto, a saber: substantivos (na maioria das vezes).
Lembre-se de que o pronome QUE pode ser transformado em o qual, os quais, a qual e as quais.
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- Os livros de Machado de Assis, que são muito bem conceituados, têm um bom preço.
- Os livros de Machado de Assis, os quais são muito bem conceituados, têm um bom preço.
- Ele conheceu a praça onde havia muitas barracas com comidas exóticas.
- Ele conheceu a praça em que havia muitas barracas com comidas exóticas.
- Ele conheceu a praça na qual havia muitas barracas com comidas exóticas.
- Esta é a mulher por quem o meu amigo se apaixonou.
- Os livros cujas capas estavam rasgadas eram raros.
Verbos
Sem dúvida, é a classe gramatical mais complexa de todas. Rica em variações, usos, substitui-
ções, irregularidades, significações etc., é a classe que iremos analisar ao longo do nosso curso;
ou seja, não para por aqui, até porque seria uma grande injustiça. Portanto, o que iremos investi-
gar, agora, é apenas uma amostra dessa classe tão versátil.
Definição
Exemplos:
- Os médicos deixaram o hospital bem cedo. (ação)
- A Bovespa especula que tais ações podem cair. (ação)
- O tema “verbos” é complexo. (qualidade)
- A cidade parece calma. (estado)
- Choveu ontem. (fenômeno da natureza)
AULA 04 – MORFOLOGIA
Modos verbais
Os verbos do português têm modos. Os modos indicam os valores semânticos que podem ser
notados em cada verbo. Vamos a eles:
a) Indicativo: Manifesta uma certeza da ação ou do estado que informa o verbo. O leitor não tem
dúvidas de que aquela ação esteja ocorrendo, tenha ocorrido ou venha a ocorrer.
b) Subjuntivo: Manifesta uma ação incerta, duvidosa ou mesmo hipotética. Agora, o leitor não
está mais seguro quanto à ação verbal; tudo é dúvida.
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- Quero que o livro desperte a atenção dos alunos. (Será que vai despertar? É uma hipótese)
- Se eu fizesse uma requisição, eles poderiam me atender. (Eu farei a requisição? Talvez sim,
talvez não)
- Quando vocês decidirem, estaremos à disposição. (Quando eles vão decidir? Não se sabe.)
c) Imperativo: Manifesta uma ordem, um conselho, um pedido, uma advertência ou uma súplica.
Agora, o sujeito da ação é orientado a fazer algo.
TEMPOS VERBAIS
Os tempos verbais expressam o momento de uma ação. Os verbos podem estar no presente,
passado ou futuro. Visualmente, é possível identificar em que tempo e modo estão muitos verbos.
MODO INDICATIVO
MODO SUBJUNTIVO
TEMPOS VERBAIS
Presente do indicativo
- O Brasil vive um momento decisivo: o repúdio à corrupção. (ação presente, mas em curso neste
momento)
- Nós, concurseiros, sempre estudamos bastante. (ação rotineira no presente).
- Quando Cabral chega ao Brasil, vê que o nosso povo é bem diferente do dele.
(o fato histórico é passado, mas dito como se fosse presente).
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PRETÉRITOS
Perfeito
O pretérito perfeito indica uma ação totalmente realizada, que iniciou e terminou no passado. Não
tem desinência.
Imperfeito
O pretérito imperfeito indica uma ação que iniciou no passado, mas que não chegou a ser
totalmente concluída. As desinências são –VA e –IA.
- Hoje cedo, eu preparava os convites, quando tive que sair. (ação interrompida bruscamente no
passado)
- Na década passada, os brasileiros comiam menos carne do que hoje. (ação iniciada, mas não
finalizada em sua totaalidade no passado).
Mais-que-perfeito
O pretérito mais-que-perfeito indica uma ação passada, que começou no passado distante, mas
que foi a primeira ação a terminar. Desinência: –RA.
- Quando deixamos o chalé, notamos que nosso filho caçula esquecera um de seus brinquedos
no quarto.
- O jovem fizera tudo para ser feliz.
FUTUROS
Futuro do presente
O futuro do presente indica ações convictas (ou seja, certas) que acontecerão em relação ao
presente, já que este permite tal certeza. É um tempo meio “prepotente”, meio “já ganhou”.
Desinências: -RÁ ou -RE.
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AULA 05 – MORFOLOGIA
Futuro do pretérito
O futuro do pretérito inidica ações futuras em relação a um passado hipotético. Desinência: -RIA.
- Caso Pedro chegasse cedo, resolveria esse problema. (Contexto: quem falou a frase espera
ainda a chegada de Pedro; ou seja, a ação ainda não aconteceu, é uma ação futura).
Também serve para indicar ações hipotéticas ou irreais.
- Segundo as primeiras investigações, o acusado também teria praticado outros crimes.
ADVÉRBIO
Classe que exprime valor circunstancial, podendo modificar um verbo, um adjetivo ou um advér-
bio.
- LUGAR (aqui, ali, lá, acolá, acima, abaixo, dentro, fora, longe, perto etc.).
Ex.: Ele dormiu aqui ontem.
- MODO (bem, mal, melhor, pior, assim, velozmente e quase todos terminados em -mente).
Ex.: Ela deixou a sala de aula bem.
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- NEGAÇÃO (não, tampouco)
Ex.: Não menospreze seus amigos.
- CAUSA
Ex.: As pessoas não saíram de casa por conta do frio.
- FINALIDADE
Ex.: Estudava para a prova.
- INSTRUMENTO
Ex.: Feriu-se com o bisturi.
- COMPANHIA
Ex.: Saiu com os amigos.
8. PREPOSIÇÃO
Palavra invariável, que liga dois termos: palavras entre si, palavras e orações, orações entre si.
Ex.: a, de, em, para, com, por, per, perante, entre, até, após, ante, sem, sobre, sob, trás, contra
etc.
Ex.:
- Isso é inofensivo a crianças.
- Estou assim desde a festa de ontem.
- Falo sob pena de ser preso.
- Estou aqui ante seus olhos.
9. CONJUNÇÃO
Conjunção é a palavra cuja função é ligar termos ou orações, atribuindo, muitas vezes, valores
semânticos às frases. Portanto, as conjunções podem ou não manifestar sentido. Detalhe: às ve-
zes, a conjunção apresenta mais de uma palavra; quando isso acontece, chamamos locução
conjuntiva.
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Vamos, primeiro, ver as conjunções ou locuções coordenativas mais importantes:
2) Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, não obstante, em contra-
partida.
- Já que os médicos iniciaram uma pesada greve, as unidades de saúde vivem um verdadeiro
caos.
- Ainda que todos os médicos tenham entrado em uma pesada greve, as unidades de saúde
resistem bravamente.
10. INTERJEIÇÃO
Palavra que procura expressar sentimentos, emoções. Ih! Oh! Viva! Psiu! Aleluia!
AULA 06 – MORFOLOGIA
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Na língua portuguesa, existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e com-
posição.
DERIVAÇÃO
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem
(primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras:
- Prefixal;
- Sufixal;
- Prefixal-sufixal;
- Parassintética;
- Regressiva;
- Imprópria.
PREFIXAL
Exemplos:
DESFAZER
INÚTIL
AMORAL
IMORAL
AFÔNICO
REORGANIZAR
Veja a sequência:
Os falsos prefixos
Algumas palavras têm estruturas que se assemelham a prefixos. Contudo não o são, pois fazem
parte do radical e, consequentemente, não apresentam valor semântico. Veja:
SUFIXAL
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O VALOR SEMÂNTICO DOS SUFIXOS
Veja a sequência:
AULA 07 – MORFOLOGIA
PREFIXAL E SUFIXAL
Ocorre quando ambos os afixos surgem acoplados ao radical. Contudo, podem perder um deles
que, mesmo assim, o vocábulo continua com significação corrente.
- INFELIZMENTE
- AMORALIDADE
- DESMISTIFICAÇÃO
- DESMORALIZÁVEL
PARASSINTÉTICA
Processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo, simultaneamente, ao radical.
Nesse casso, os dois afixos precisam estar acoplados ao radical. Detalhe: não é todo gramático
que reconhece esse processo.
Exemplo:
- A-NOIT-ECER
- PER-NOIT-AR
- EN-FORC-AR
- DES-ALM-ADO
Exemplo:
- Ninguém justificou a compra antes do horário (do verbo comprar)
- O debate foi longo. (do verbo debater)
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- Esse sufoco não sai do meu peito! (do verbo sufocar)
Outros exemplos:
Amparar = o amparo
Perder = a perda
Enlaçar = o enlace
Dançar = a dança
Fugir = a fuga
Engasgar = o engasgo
IMPRÓPRIA
Processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua
forma se altere.
Exemplos:
COMPOSIÇÃO
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição
pode ocorrer de duas formas: justaposição e aglutinação.
JUSTAPOSIÇÃO
Ocorre quando não há alteração nas palavras, e elas continuam sendo faladas e escritas da
mesma forma como eram antes da composição.
Detalhe: é possível, em palavras formadas por justaposição, que haja hífen ou não.
Exemplo: passatempo, pé de moleque, beija-flor, guarda-roupa, radiotáxi, abelha-rainha, paraque-
das, dezoito, ano-luz etc.
AGLUTINAÇÃO
Ocorre quando há alteração em pelo menos uma das palavras, seja na grafia, seja na pronúncia.
Detalhe: Em palavras formadas por aglutinação, é impossível haver hífen.
Exemplo: boquiaberto (boca + aberta), petróleo (pedra + óleo), pernilongo (perna + longa), planalto
(plano + alto); embora (em+ boa+ hora); viandante (via + andante), lobisomem (lobo + homem),
aguardente (água + ardente) etc.
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HIBRIDISMO
É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes. Raramente apa-
rece em provas de concurso.
Exemplo: automóvel (grego + latim), burocracia
(francês + grego), micro-ônibus (grego + latim), reportagem (inglês + latim), televisão (grego +
latim), bicicleta (latim + grego) etc.
ONOMATOPEIA
Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza.
Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!, pingue-pongue, mimimi etc.
SIGLA OU SIGLONIMIZAÇÃO
Uma sigla é a criação vocabular a partir da redução de outras palavras ou expressões. Na forma-
ção das siglas, utilizam-se as letras iniciais ou as sílabas iniciais de cada elemento componente.
NEOLOGISMO
O neologismo é a criação de vocabular para atender a novas necessidades comunicativas.
Ex.:
- O texto foi deletado porque era impróprio.
- Muitos usam o internetês a todo instante.
- Não vou gastar o meu juridiquês com você!
ESTRANGEIRISMO
O estrangeirismo consiste no emprego de palavras de outras línguas, tomadas de empréstimo.
Ex.:
Do inglês (anglicismos)
Marketing, chip, e-mail, on-line, show, smartphone, internet, site etc.
Do francês (galicismos)
Abajur, balé, garçom, toalete, bistrô, menu etc.
PALAVRAS-VALISE
Consiste na combinação de duas palavras, sendo ao menos uma delas reduzida, formando um
novo vocábulo que abarque os dois significados anteriores.
Ex.:
Seguimores
Portunhol
Showmício
Chafé
Sapatênis
Nomorido
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AULA 08 – FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
EXERCÍCIOS
01. ''O gasto com celular já havia aumentado...'' Quanto ao processo de formação de pala-
vras, a palavra ''gasto'' à constitui exemplo de derivação
A) sufixal.
B) prefixal.
C) imprópria.
D) regressiva.
E) parassindética.
02. A palavra “contracultura”, que aparece no título do artigo, é formada, do ponto de vista
morfológico, por duas palavras já existentes, caracterizando o processo de composição
(junção de duas ou mais palavras para formar uma única palavra). Esse processo de forma-
ção também pode ser exemplificado com a palavra
A) rapaziada.
B) Tropicalistas
C) Originalidade
D) Antropofagia
E) emblemático.
03. A alternativa cujas palavras, retiradas do texto desta prova, mostram o mesmo tipo de
processo de formação é
A) diversidade – acarretar.
B) inconsciência – histórica.
C) científico – desaparecer.
D) arbitrariedade – grupamento.
04. Leia o fragmento: “A questão do ‘beleza’, que virou ‘belê’, então isso é da internet.” (7º§)
O termo “belê” foi formado pelo mesmo processo que deu origem à palavra
A) link.
B) click.
C) pólio.
D) pesca.
05.“O mesmo raciocínio pode ser aplicado – embora eu deva admitir que o argu-
mento...” (4º§) O vocábulo sublinhado anteriormente foi formado através do processo de
formação de palavras denominado
A) derivação regressiva.
B) derivação parassintética.
C) composição por aglutinação.
D) composição por justaposição.
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No segmento acima, as palavras sublinhadas são cognatas, ou seja, originam-se a partir de uma
mesma raiz. A palavra que apresenta um processo de formação distinto dos demais é
A) chuvadeira
B) chuvadonha
C) chuvinhenta
D) chuvil
E) pluvimedonha
REGÊNCIA VERBAL
Conceito
Ocorre quando o termo regente (um verbo) se liga ao seu termo regido (o complemento verbal)
por meio de uma preposição ou não. Aqui, é fundamental o conhecimento das transitividades ver-
bais. Os verbos podem assumir as seguintes transitividades:
Instalando o “aplicativo”.
RODADA 01
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RODADA 02
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- João Marcelo apaixonou-se por Lúcia França.
Ex.:
- O homem se arrependeu dos seus pecados.
- O jornal refere-se aos casos de irregularidade.
- Todos se interessam por liberdade.
RODADA 03
CUIDADO!
Alguns verbos se parecem muito com VTDI, mas não o são.
- A médica deu o remédio ao paciente.
- A médica mudou o remédio do paciente.
Nas frases acima, os dois verbos são bitransitivos? Antes de responder, veja as construções a
seguir:
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AULA 10 – REGÊNCIA VERBAL
RODADA 04
Verbos intransitivos
CONTUDO, CUIDADO!
Algumas frases podem induzir você a interpretar certas estruturas de forma errada, a saber:
- O homem chorou ø.
Conclusões
a) Nem tudo que é introduzido por preposição é objeto indireto;
b) Quando o verbo exige a preposição, tem-se um objeto indireto.
c) Quando o verbo aceita a preposição, tem-se um adjunto adverbial.
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- Aquela criança não gosta de sapatos. (o verbo exige a preposição “de”).
- Aquela criança dormiu de sapatos. (o verbo não exige a preposição “de”, mas a aceita).
Só para lembrar:
Obs.: “Ø” quer dizer que não vai aparecer nem OD nem OI na frase.
Verbos de ligação
Os verbos de ligação são aqueles cuja função é conectar o sujeito a uma qualificação. A estrutura
qualificadora cumprirá a função sintática de Predicativo do Sujeito. Logo, esses verbos servem
para indicar estados ou qualidades do sujeito. São estes:
- Ser, estar, permanecer, ficar, andar (= estar), viver (= estar), tornar-se, continuar, parecer.
Detalhe 01: Esses verbos não podem ser usados no “aplicativo”, pois não têm transitividade. Você,
deve, portanto, memorizá-los como verbos de ligação. Combinado?
Detalhe 02: Verbos de ligação não têm, nunca, objeto direto ou mesmo indireto.
Exemplos:
- O planeta está confuso.
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Essa estrutura permite as seguintes reescrituras:
As regências clássicas são aquelas que devem ser memorizadas por você, pois elas sempre apa-
recem nas provas. Como elas são históricas, os elaboradores de prova gostam de sondar se você
as conhece.
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Sentido 2: Acariciar; mimar (VTD).
Preposição exigida: ∅
Exemplo: Ele agradava o pelo do seu gato.
NÃO são objeto indireto, mas sim ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR (também chamado de LO-
CATIVO ou mesmo COMPLEMENTO CIRCUNSTANCIAL).
4 – CHEGAR
Um porém: este verbo costuma ser acompanhado de uma expressão introduzida por “A”. Tal
expressão NÃO é o objeto indireto, mas sim o ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR.
Exemplo:
- Ele chegou ao colégio cedo.
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- Minha filha sempre chegava cedo ao trabalho.
Obs.: É errada a construção que usa a preposição EM para indicar o adjunto adverbial de lugar.
Assim, em “Ele chegou em casa” é, para a gramática tradicional, um erro. A forma correta é “Ele
chegou a casa”. Detalhe: não se usa crase em “a casa”, pois não está especificada. Caso esti-
vesse, aí teria: “Ele chegou à casa das primas”.
5 – IR
6 – MORAR
Sentido: Ter habitação ou residência, habitar (VI).
Preposição: Ø
Exemplos:
- Moro em Porto Alegre desde os sete anos.
- Nunca morei só.
Obs.: “em Porto Alegre” é adjunto adverbial de lugar e, “desde os sete anos”, é de tempo.
7 – NAMORAR
8 – OBEDECER/DESOBEDECER
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Sentido: Satisfazer dívida, encargo etc.
De acordo com a tradição gramatical é: Transitivo Direto e Indireto.
Exemplos:
- Paguei a consulta (vtd).
- Paguei ao médico (vti).
- Paguei a consulta ao médico (vtdi).
10 – PISAR
11 – PREFERIR
12 – QUERER
13 – VISAR
14- IMPLICAR
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Obs.: alguns gramáticos consideram o verbo “implicar”, no sentido de “provocar”, VTI, regendo a
preposição EM. Tal ideia não é consensual.
Sentido 3: Ser incompatível; não estar de acordo: VTI, regendo preposição “com”.
Exemplo: Tal atitude implica com as normas prescritas.
15- ABDICAR
Sentido: Pode significar renunciar, desistir. Pode ser um verbo intransitivo, transitivo direto ou
transitivo indireto.
Exemplo:
- O príncipe abdicou. (VI)
- O pai abdicou sua autoridade. (VTD)
- Não abdicarei das minhas ideias. (VTI)
16- AGRADECER
Pode aparecer como transitivo direto, transitivo indireto e transitivo direto e indireto.
Exemplo:
- Agradeci as flores. (VTD)
- Agradeci aos diretores. (VTI)
- Agradeci o presente ao amigo. (VTDI)
17- CHAMAR
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- No sentido de acarretar será transitivo direto e indireto.
Exemplo:
- A insensatez custou a ele os bens.
19- Esquecer
20- Lembrar
Serão transitivos diretos se não forem pronominais.
Exemplo:
- Ela esqueceu o nome da rua.
- Ela lembrou um caso antigo.
Serão transitivos indiretos se forem pronominais.
Exemplo:
- Ela esqueceu-se do nome da rua.
- Ela lembrou-se de um caso antigo
21- Precisar
01. O resultado lembra muito as conclusões dos pesquisadores liderados por Jane Grea-
ves, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, que detectaram fosfina nas nuvens de
Vênus. (linhas 4 e 5) Assinale a alternativa em que, alterando-se o verbo sublinhado no
período acima, tenha-se mantido a correção gramatical. Não leve em conta alterações de
sentido.
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B) visam às visões sobre a história e as tradições alimentares
C) assistem às visões sobre a história e as tradições alimentares
D) almejam às visões sobre a história e as tradições alimentares
E) remetem às visões sobre a história e as tradições alimentares
Neologismo
04. Com base no poema de Manuel Bandeira e em seus conhecimentos sobre sintaxe, gê-
nero poético e ortografia, pode-se afirmar que
A) a invenção a que se refere o autor dá-se por um processo de neologismo verbal, no qual o
objeto direto, representado por um pronome oblíquo átono, é fundido a um verbo, de modo a formar
outro verbo de regência própria.
B) o sujeito do verbo inventar em “inventei (...) o verbo teodorar” é “verbo teodorar”.
C) os verbos “beijar” e “falar”, no texto, são transitivos diretos.
D) o verbo “inventar”, no texto, é intransitivo.
E) o pronome relativo “que”, em “que traduzem a ternura mais funda” funciona sintaticamente como
objeto direto da oração adjetiva.
05. A representação gráfica do trecho “Os valores de ordem, hierarquia e obrigação mú-
tua” (linhas 44 e 45) poderia ser feita da seguinte forma: X →(X+X+Xy). Tomando essa re-
presentação gráfica como modelo, assinale a alternativa que apresente a correta represen-
tação do segmento “O impacto do nacionalismo e do comunismo, e seu amor inerente pela
novidade e pelo progresso”.
A) [X→Xy+Xy] + [Xy→Xy+Xy]
B) (X→X→X) + (X→X→X)
C) [Xy+Xy]+[Xy→Xy+Xy]
29
D) (X→X+X→X) + (yXy→X+X)
E) [X→X+X] + [Xy→X+X]
07. “[...] mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: [...]”
(2º§) O verbo grifado no segmento anterior apresenta a mesma transitividade vista em:
A) Sua vantagem é que sempre teve certeza da vitória.
B) Diante da plateia, desculpou-se do ocorrido ao professor.
C) Ainda que tardiamente, o recurso foi julgado improcedente pela segunda vez
D) Tendo em vista a situação apresentada, relegamos esse assunto a segundo plano.
08. Dos trechos apresentados a seguir, a próclise só é obrigatória, de acordo com a Gramá-
tica Normativa do Português, em um dos casos. Que caso é esse?
A) “Uma lágrima me desceu junto.” (9º§)
B) “Sua mulher não o acompanhava, não mais.” (5º§)
C) “Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos.” (8º§)
D) “As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em pre-
sença a qual jamais voltará a se efetivar.” (4º§)
09. Em “Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa”, o pronome oblíquo “las”
exerce, na oração, função sintática de:
A) Objeto direto.
B) Objeto indireto.
C) Adjunto adnominal.
D) Predicativo do objetivo.
10. Assinale o trecho cujo termo destacado possui transitividade equivalente à do verbo
“tratar” vista em “Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais
e têm mais dificuldades de tratá-las.”:
30
REGÊNCIA NOMINAL
Estuda as relações em que os nomes – substantivos, adjetivos e advérbios – exigem complemento
para que os sentidos da frase fiquem estabilizados. Essa relação entre o nome e seus comple-
mentos é estabelecida pela presença de preposição e gera uma função sintática chamada com-
plemento nominal.
Antes, vamos fazer uma comparação:
Lucas obedece aos pais.
Lucas tem obediência aos pais.
Lucas é obediente aos pais.
Exemplos:
1- O fiel expôs a sua crença em Deus.
2- A médica chegou desgostosa com as condições de trabalho.
3- Ele fez a tarefa contrariamente aos pedidos da mãe.
Muitos nomes podem aceitar mais de uma preposição
1- Pedro tem amor por todos os seus filhos.
2. Pedro tem amor a todos os seus filhos.
3- Eu tenho ódio a gente arrogante.
4- Eu tenho ódio contra gente arrogante.
5- Eu tenho ódio de gente arrogante.
6- Eu tenho ódio para com gente arrogante.
Veja a tabela abaixo:
31
AULA 13 – CRASE
Crase
Teoria
O uso do acento grave é produto da fusão de duas vogais idênticas: a + a = à (fusão). O primeiro
“a” é uma preposição, e o segundo “a” é um artigo.
Uma estatística
- 85% das ocorrências de acento grave se dão por fusão.
- 15% das ocorrências de acento grave se dão por “acento diferencial”.
Os 85% têm como base a seguinte tabela:
32
Detalhando a tabela:
CASO ESPECIAL I
a) A novela que ele viu é semelhante à que passou nos anos de 1980.
[A novela que ele viu é semelhante àquela que passou nos anos de 1980].
33
CASO ESPECIAL II: as três “meninas rebeldes”.
CASOS FACULTATIVOS
a) Antes de pronomes possessivos femininos no singular.
b) Antes de nomes próprios femininos.
c) Depois da preposição “até”.
Ex.: Ele disse tudo à minha professora e à tua mãe. (a minha / a tua).
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Vamos até à escola e depois voltamos. (ou “até a escola)
Observações necessárias
a) Caso a locução NÃO tenha núcleo feminino, não ocorrerá crase:
- O leão sempre mata a sangue-frio.
- O quarto cheirava a óleo de cozinha.
- Ando muito a pé.
- Use sal e pimenta a gosto.
- Já estamos a bordo.
b) Ocorrerá crase quando a locução “à moda (de)” ou “à maneira (de)” estiver implícita:
- Eles dançavam à Elvis Presley.
- Ele costumava sair das reuniões à francesa.
- Adoro peixada à cearense.
AULA 14 – CRASE
01. Outros foram enviados a campos de refugiados ou regiões inóspitas dentro do próprio
país, como ocorreu com a família de Mukasonga. (linhas 31 e 32)
Assinale a alternativa em que a substituição do segmento sublinhado tenha sido feita de
acordo com a normal culta. Não leve em conta alterações de sentido.
a) à Brasília
35
b) à terra firme
c) à casa
d) à Fortaleza de José de Alencar
e) à lugares desconhecidos
03. O uso do acento grave em “À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico
e tecnológico em desenvolvimento no Brasil [...]” (4º§) é de uso obrigatório. Indique, a se-
guir, o fragmento em que o acento grave foi empregado INCORRETAMENTE.
a) “Primeiro smartphone com leitor de digitais integrado à tela vai ser chinês.”
b) “Florianópolis vive hoje o temor de que 2017 termine com notícias semelhantes às que estrea-
ram o ano.”
c) “Uma garota de 9 anos teve o cabelo cortado à força por duas tias e duas primas no último fim
de semana.”
d) “Todo o atendimento ao público será realizado de segunda à domingo conforme determinado
anteriormente.”
Princípios
- Em geral, quem dita as regras do jogo é o sujeito. Ou seja, será o sujeito o termo sintático res-
ponsável pelo “movimento” do verbo.
- “Movimento” quer dizer, na linguagem da gramática, flexão verbal.
- O verbo sofre seis (06) flexões: três no singular e três no plural.
Em provas de concurso, entretanto, as flexões que dominam são as da terceira do singular e as
da terceira do plural, ou seja, as bancas costumam exigir apenas duas flexões.
Assim, o que elas mais gostam de fazer é pedir ao candidato para avaliar se um verbo pode sair
do singular e ir para o plural (ou vice e versa).
Exemplo:
- O movimento das comunidades modificou as regras daquele município.
( ) A substituição de “modificou” por “modificaram” mantém a correção gramatical.
Dica: pergunte ao verbo assim: “quem modificou as regras?”
1º ESCALÃO DE REGRAS
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- As iniciativas da coordenadoria do projeto ambiental trouxeram ânimo ao povo indígena.
Construções erradas:
- O programa dos novos médicos brasileiros mudaram as formas de gestão.
- As iniciativas da coordenadoria do projeto ambiental trouxe ânimo ao povo indígena.
2- É comum que o sujeito seja distanciado do verbo ou da locução verbal com o propósito
de confundir o candidato.
- Um número cada vez mais crescente de alunos motivados pelas novas tecnologias digitais invade
as salas de recrutamento de grandes empresas.
- A candidatura do ex-prefeito, segundo vários jornalistas importantes, ainda que seja uma afronta
aos milhões de eleitores lesados por sua má gestão, revela a falta de rigor na legislação eleitoral.
3. É comum que o sujeito seja deslocado (daí a frase fica na “ordem indireta”) para o meio
ou o fim do período a fim de confundir o candidato.
No início do século 20, não passava dos 40 anos a expectativa de vida ao nascer nos países da
Europa mais desenvolvida.
A cada um dos envolvidos nos casos dedicou uma página o jornal.
CUIDADO!!!!
Se o verbo estiver anteposto ao sujeito composto, poderá concordar com o núcleo mais próximo
ou ir para o plural.
Nível básico:
- Deixou a cidade o pai e a mãe.
- Deixaram a cidade o pai e a mãe.
Nível avançado:
- Embora modifique as regras a prefeitura e o governo do estado, ainda não se mostrou eficaz o
projeto de lei e a medida provisória.
- Embora modifiquem as regras a prefeitura e o governo do estado, ainda não se mostraram efi-
cazes o projeto de lei e a medida provisória.
4- Quando o sujeito for uma oração (ou seja, sua base for um verbo), lembre-se de que o
verbo fica, obrigatoriamente, na 3ª pessoa do singular.
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Na ordem direta:
- Malhar de estômago vazio não ajuda a queimar gordura.
- Quem anula o seu voto dá as costas à democracia.
- Que as fake news mudaram o país é fato.
Na ordem indireta:
- Coube ao povo modificar as políticas públicas de segurança.
- É fundamental que todos busquem a tolerância.
- Perdeu a vergonha quem destruiu o sentido de povo.
Atenção!!!
Mesmo que haja dois, três, quatro etc. verbos no infinitivo, a regra do sujeito oracional per-
manece.
- Estudar muitas horas por dia e cuidar da dieta exige muita força e muita fé.
- A partir da Segunda Guerra Mundial, tornou-se possível prevenir e tratar diversas enfermidades
5- Quando o sujeito estiver representado pelo pronome relativo “que”, concorde com o
termo ao qual o pronome se refere.
- O estudioso apresentou os detalhes que fazem toda a diferença na hora de estudar.
7- Quando o sujeito estiver na voz passiva sintética, cuidado para não confundi-lo com o
objeto direto.
Nível básico:
- Dominou-se o suspeito rapidamente.
- Vende-se casa.
Dedicam-se homenagens ao mártir daquele país.
38
Nível avançado:
- Não se dá aos brasileiros a chance de crescer. (Frase certa)
- Devem-se explicar os casos de irregularidade. (Frase certa)
Exemplos:
- Destruíram os conceitos de gentileza.
- Mataram a democracia.
- Picharam as estátuas.
- Clonaram a minha senha.
Exemplos:
- Acredita-se em milagres.
- Gosta-se de festas juninas.
- Pouco se discordou dos depoimentos.
- Sempre se sofre muito no Brasil.
- Assiste-se a um novo momento cultural no Brasil.
- Era-se desconfiado naquela cidade.
9- Quando a oração não tem sujeito, o verbo é chamado de impessoal e fica sem “co-
mando”; por isso, permanecerá na 3ª pessoa singular (e raras vezes no plural).
- Havia muitas brigas naquela escola.
- Grandes eventos houve no auditório.
Cuidado!!!
O verbo EXISTIR, contudo, é pessoal e passa, automaticamente, a ter sujeito. Ou seja, o objeto
direto do verbo HAVER será, portanto, o sujeito do verbo EXISTIR. Sempre!!!
- Existiam muitas brigas naquela escola.
- Grandes eventos existiram no auditório.
- Faz trinta dias que o edital saiu.
- Há doze anos que ele deixou o país.
- Neva na serra gaúcha.
- Chove muito em Londres.
- Já amanheceu!
Exceções
- Muitos flocos bonitos nevavam naquela cidade europeia.
- Choviam péssimas notícias nos jornais.
- Eram seis horas quando a polícia chegou.
- São dez horas.
39
- Hoje são 15 de julho.
Ex.:
- A maioria dos médicos deixou o hospital.
- A maioria dos médicos deixaram o hospital.
Caso a palavra partitiva vier encabeçada por uma porcentagem, a concordância também se
dará com o número percentual ou com o adjunto.
Ex.:
- 30% da empresa receberam críticas.
- 30% da empresa recebeu críticas.
- 1,8% dos brasileiros pedia a intervenção militar.
- 1,8% dos brasileiros pediam a intervenção militar.
Caso não haja adjunto no plural, a concordância se dará normalmente com o número per-
centual.
Ex.:
- 25% chegaram aos seus objetivos.
- 1,6% desistiu da prova.
Exceção:
Caso surja o artigo “OS” (ou outro determinante, como ESSES, ESTES, AQUELES) antes dos
percentuais, o verbo irá, OBRIGATORIAMENTE, para o PLURAL.
40
Caso o sujeito seja formado por um numeral em forma de fração, concorde com o numera-
dor ou com o adjunto.
- ¼ dos alunos não entregou o trabalho.
- ¼ dos alunos não entregaram o trabalho.
- Dois quintos da cidade questionaram a prefeitura.
- Dois quintos da cidade questionou a prefeitura.
Pontuação
Em qualquer língua, existem certos recursos – como pausa, melodia, entonação e até mesmo,
silêncio – que só estão presentes na oralidade. Na forma escrita da linguagem, no intuito de
substituir tais recursos, usamos os sinais de pontuação. Estes são também usados para destacar
palavras, expressões ou orações e esclarecer o sentido de frases. A pontuação também tem o
objetivo de dissipar ambiguidade, organizar ideias num parágrafo, diferenciar as falas de um dis-
curso etc.
TEORIA DA PONTUAÇÃO
REGRA GERAL
S + V + C + Adj. Adv.
Exemplos possíveis:
- João deixou a cidade à tarde.
- João deixou a cidade, à tarde.
- Eu vou estudar só sem você.
- Eu vou estudar só, sem você.
- O jornalista trouxe as informações de Santa Catarina.
- O jornalista trouxe as informações, de Santa Catarina.
41
REGRAS ESPECÍFICAS
- O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviço e dois banheiros.
A pontuação abaixo também está correta:
- O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviço, dois banheiros.
A pontuação abaixo, contudo, está incorreta: não se usa “, e” para concluir listas.
- O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviço, e dois ba-
nheiros.
- Denunciou a miséria humana em seu trabalho Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro extraordi-
nário.
- Fotógrafo brasileiro extraordinário, Sebastião Salgado Denunciou a miséria humana em seu tra-
balho.
- É fundamental que todos reconheçam a paranoia, termo clínico para designar os problemas psí-
quicos caracterizados por um delírio sistematizado.
- É fundamental que todos reconheçam a paranoia ─ termo clínico para designar os problemas
psíquicos caracterizados por um delírio sistematizado.
- É fundamental que todos reconheçam a paranoia (termo clínico para designar os problemas psí-
quicos caracterizados por um delírio sistematizado).
- É fundamental que todos reconheçam a paranoia: termo clínico para designar os problemas psí-
quicos caracterizados por um delírio sistematizado.
d) Usa-se a vírgula para isolar palavras e expressões explicativas (a saber, por exemplo, ou
seja, isto é, ou melhor, aliás, além disso etc.):
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- Reinvenção do presente, o futuro está no passado, ou seja, temos de perceber o que nos acon-
teceu há milhões de anos, o que aconteceu antes de nos ter acontecido alguma coisa, para nos
libertarmos desse vazio a que chamamos futuro.
- Eles conheceram a Europa, aliás, a África.
CONJUNÇÕES X PONTUAÇÃO
____________________ , e _____________________
Ou _________________ , ou ___________________
____________________ , mas___________________
____________________, pois__________________
____________________, porque________________
____________________, que___________________
____________________; e _____________________
Ou _________________; ou ___________________
____________________; mas___________________
____________________; pois_______________
43
____________________; porque________________
____________________; que___________________
(Essa versão somente será possível quando a conjunção estiver depois do verbo ou do
sujeito).
____________________, porém,________________
____________________, contudo,_______________
____________________, entretanto,____________
____________________, no entanto,____________
____________________, em contrapartida,______
____________________, todavia,_______________
____________________, portanto,______________
____________________, logo,_________________
____________________, assim,________________
Exemplos:
- A saúde é um direito fundamental; o povo, entretanto, padece em hospitais cada vez mais suca-
teados.
- A saúde é um direito fundamental; o povo padece, entretanto, em hospitais cada vez mais
sucateados.
Cuidado!!!
A pontuação abaixo é considerada indevida.
- Ele já enganou várias pessoas, portanto, não é digno de confiança.
44
CONJUNÇÕES GRANDES (VERSÃO III)
____________________; porém________________
____________________; contudo_______________
____________________; entretanto_____________
____________________; no entanto_____________
____________________; em contrapartida_______
____________________; todavia________________
____________________; portanto_______________
____________________; logo__________________
____________________; assim_________________
____________________. Porém,________________
____________________. Contudo,______________
____________________. Entretanto,____________
____________________. No entanto,____________
____________________. Em contrapartida,______
____________________. Todavia,_______________
____________________. Portanto,______________
____________________. Logo,_________________
____________________. Assim,________________
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PONTO
Emprega-se o ponto para indicar o término de uma frase declarativa de um período simples ou
composto e também em abreviaturas.
- Desejo-lhe uma feliz viagem.
- A casa, quase sempre fechada, parecia abandonada, no entanto tudo no seu interior era conser-
vado com primor.
- O ponto é também usado em quase todas as abreviaturas, por exemplo: fev. = fevereiro, hab. =
habitante, rod. = rodovia.
PONTO E VÍRGULA
- A maioria dos alunos passou de ano; porém não houve a tradicional festa de formatura por conta
da pandemia.
b) num trecho longo, onde já existam vírgulas, para enunciar pausa mais forte.
- A introdução dos computadores pode acarretar duas consequências: uma, de natureza econô-
mica, é a redução de custos; a outra, de implicações sociais, é a demissão de funcionários.
- Vamos formar três equipes: João, Paulo e Carlos pertencem ao grupo azul; Maria, Jorge e Rute,
ao vermelho; e Otávio, Andréa e Lucas, ao branco.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções, e coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
IV - gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais.
(Constituição da República Federativa do Brasil)
DOIS-PONTOS
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- Irritado, o ministro declarou: “Não há crise no Brasil!”.
c) Introduzir um esclarecimento:
- O ministro conseguiu realizar seu maior desejo: todos os órgãos de combate ao desmatamento
foram fechados.
Querida amiga:
Prezados senhores:
Senhor Ministro:
PONTO DE INTERROGAÇÃO
O ponto de interrogação é empregado para indicar uma pergunta direta, ainda que esta não exija
resposta:
PONTO DE EXCLAMAÇÃO
O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de qualquer enunciado com entonação
exclamativa, que normalmente exprime admiração, surpresa, assombro, indignação etc.
- Viva o meu príncipe! Sim, senhor... Eis aqui um comedouro muito compreensível e muito re-
pousante, Jacinto!
- Então janta, homem!
(Eça de Queiroz)
Nota:
O ponto de exclamação é também usado com interjeições e locuções interjetivas:
Oh!
- Valha-me Deus!
- Vixe!!!
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RETICÊNCIAS
ASPAS
As aspas são empregadas:
TRAVESSÃO
Emprega-se o travessão para:
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― Que gente é aquela, seu Alberto?
― São japoneses.
― Japoneses? E... é gente como nós?
― É. O Japão é um grande país. A única diferença é que eles são amarelos.
― Mas, então não são índios?
(Ferreira de Castro)
PARÊNTESES
Os parênteses são empregados para:
- Além dos bombeiros e da Defesa Civil, trabalham no resgate equipes do Instituto Geológico (IG)
e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do governo de São Paulo, e a Polícia Civil do Guarujá
(litoral de SP).
b) isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à vírgula e aos tra-
vessões:
- Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebimento de propina para que os carros apre-
endidos sejam liberados sem o recolhimento das multas.
Compreensão e interpretação de texto, Vocabulário; ortoepia e prosódia, acentuação grá-
fica, ortografia, homófonos e parônimos.
COMPREENSÃO X INTERPRETAÇÃO
Quando lemos um texto, realizamos esses dois processos quase que ao mesmo tempo e de forma
muito rápida. Assim, é possível que compreendamos de forma errada certos enunciados ou que
façamos interpretações pessoais e descabidas de um texto. Para o concurseiro, não há margem
para erro. Ele tem que ser preciso em sua leitura e saber dividir muito bem as duas partes.
Assim, compreensão diz respeito àquela informação que está, explicitamente, no texto. Tudo está
à vista do leitor: fatos citados; números percentuais; comparações; citações de estudiosos, em-
presas, eventos etc.; discordâncias ou concordâncias do autor etc. Ou seja, a Compreensão de
textos consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar os dados do texto. Diante
disso, você terá alguns enunciados básicos de questões de compreensão. Os comandos (enunci-
ados) de compreensão são, na maioria das vezes, os seguintes:
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AULAS 19, 20 E 21 – ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORNADAS
ORAÇÕES COORDENADAS
Princípios:
São estruturas independentes.
Podem ser ligadas, ou não, por conjunção.
São, portanto, sindéticas ou assindéticas.
Demonstrando os princípios:
A criança comeu todo o lanche. A criança estava faminta. (orações independentes)
A criança comeu todo o lanche, pois estava faminta.
(período composto sindético)
A criança comeu todo o lanche: estava faminta.
(período composto assindético)
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CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS
1. Aditivas
► Expressam uma adição, uma sequência de informações:
- Eles deixaram a festa e procuraram um bar aberto.
- A tese parecia lógica, e os argumentos faziam sentido.
- Hoje, não cozinho nem lavo a louça.
- O filho não só mostra obediência, mas também tira boas notas.
e
nem (= e não)
(não só)... mas também
(não só)... como também
(não apenas)...mas ainda
(não somente)...senão também
(não somente)...bem como
que (= e)
2. Adversativas
Expressam a valor de oposição, contraste, restrição ou mudança de assunto:
- Ele pensou em, pelo menos, um dia de sol; porém aquela semana foi de muita chuva. (oposição)
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- O homem foi picado por uma cascavel, entretanto passa bem. (contraste)
- Adorei o seu jantar, mas use menos pimenta da próxima vez. (restrição)
- Corrupção é o tema do dia, mas vamos falar de futebol. (a conjunção “mas” indica mudança de
assunto).
Mas
Porém
Contudo
Entretanto
Todavia
No entanto
Em contrapartida
Senão
Ainda assim
Exceto
Salvo
Não obstante
CUIDADO!!!!
3. Alternativas
Expressam alternância de ideias ou revezamento de ações:
Ou...ou
Ora...ora
Quer...quer
Seja...seja
Já...já
Nem...nem
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Talvez...talvez
4. Conclusivas
Expressam ideia de conclusão, consequência, ou seja, dizem o inevitável:
- A humanidade não tem vacina contra o coronavírus, portanto estamos todos vulneráveis a uma
nova onda de contaminação.
- O novo contratado saiu-se muito bem no primeiro mês; merece, pois, toda a confiança da em-
presa.
- Os cães passaram três dias sem comer, por conseguinte estão famintos.
- Os preços dos carros caíram muito na última década, logo é normal o aumento dos engarrafa-
mentos nas grandes cidades.
- Os preços dos carros caíram muito na última década; é, logo, normal o aumento dos engarrafa-
mentos nas grandes cidades.
Logo
Portanto
Por conseguinte
Por isso
Assim
Então
Pois (posposto ao verbo)
5. Explicativas
Indicam uma justificativa ou uma explicação ao fato expresso na primeira oração:
- Ele foi à praia, pois estava muito estressado.
- Vista-se logo, que seu pai já está chegando.
- A jovem chegou muito tarde ao trabalho, porquanto seu carro quebrara no caminho.
- Ela mudou a cor do cabelo, porque vivia uma nova fase de sua vida.
PARTICULARIDADES
► Com relação às orações coordenadas ainda se deve levar em conta que:
53
1) As orações coordenadas sindéticas aditivas podem estar correlacionadas através das expres-
sões: (não só)... mas também, (não somente)... mas ainda, (não só)... como também. Exemplo:
a) Aditivo:
- Ela varre QUE varre a sala, e não se cansa. (Varre e Varre.)
- Esse menino fala QUE fala!!! Não para um instante! (Fala e fala.)
b) Adversativo:
- Todos receberão os salários hoje, que não você.
- Os funcionários da tesouraria, que não os diretores, estão dispensados despois das três da
tarde.
54
- O jornal denunciou os políticos corruptos que são filiados ao MDB.
- O aluno, que é uma peça fundamental da escola, deve estar disposto a aprender.
- O jornal denunciou os políticos corruptos, que são filiados ao MDB.
- Michel Temer ─ que já foi o presidente do país ─ é visto, por muitos, como um golpista.
Vejamos outros exemplos:
- A informação que recebi era uma “fake news”.
- Conheci a igreja onde meu pai foi batizado.
- João é um filho por quem tenho muita admiração.
- Visitei a cidade cujos habitantes eram estranhos.
- Temo tudo quanto me assusta.
Dicas importantes:
Somente uma dessas seis orações será antecipada por sinal gráfico (: ─ ,), a saber: a APOSITIVA.
Somente duas dessas seis orações serão antecipadas por preposição (a, de, em para, com, por),
a saber: a COMPLETIVA NOMINAL e a OBJETIVA INDIRETA.
Ou seja:
- A polícia impediu que a confusão começasse.
- Quem representava a lei impediu a confusão.
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- ELA impediu a confusão.
A Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta funciona como objeto indireto da Oração Prin-
cipal.
- A polícia discorda de que os bandidos ainda estejam escondidos na mata.
- Os motoristas não obedecem a quem organiza as leis.
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Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
A) Causal: funciona como adjunto adverbial de causa. A causa é uma espécie de “estopim”, que
aciona uma consequência. É iniciada por uma conjunção subordinativa causal ou por uma locução
conjuntiva subordinativa causal. São elas: porque, porquanto, que, visto que, já que, sendo
que, dado que, haja vista que, uma vez que, como, pois que, na medida em que, por + infi-
nitivo.
Exemplos:
- Já que os brasileiros vivem cada vez mais, a velhice vem se prolongando em nossa sociedade.
- Ele não chegou cedo, porquanto o engarrafamento travou a cidade.
- Dado que a cidade estava sem segurança pública, os bandidos tomavam conta de tudo.
- Como tinha um compromisso, apressava-se com as tarefas.
- Por saber muito, o bandido foi morto pela quadrilha.
- Porque as cidades estão cada vez mais poluídas, muitas pessoas têm problemas respiratórios.
Exemplos:
C) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de concessão, ou seja, indica uma contrapo-
sição, uma oposição, uma ressalva. É iniciada por uma conjunção subordinativa concessiva ou
57
por uma locução conjuntiva subordinativa concessiva. São elas: embora, conquanto, não obs-
tante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese, a des-
peito de que, malgrado, por mais que, sem que.
Exemplos:
- Conquanto a vida sempre ofereça muitos obstáculos, nunca devemos nos deixar abater.
- O homem é um ser dotado de inteligência e capacidade, não obstante nem todos as aproveitem
para o bem de si e dos outros.
- Malgrado muitos estejam satisfeitos com a mudança de governo, eu continuo sem nenhuma
confiança em nada.
- Todos chegaram bem cedo, apesar de que a prova só começasse às dez da manhã.
- A despeito de que muitos ativistas se esforcem, a natureza continua sendo devastada dia a dia.
- Mesmo que ele traga todos os documentos, não há mais tempo hábil para sua inscrição.
D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de condição, ou seja, indica valor semântico
de dependência em que há forte teor duvidoso, incerto e hipotético. É iniciada por uma conjunção
subordinativa condicional ou por uma locução conjuntiva subordinativa condicional. São elas: se,
a menos que, desde que, caso, contanto que, A + infinitivo.
E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de conformidade. É iniciada por uma con-
junção subordinativa conformativa ou por uma locução conjuntiva subordinativa conformativa. São
elas: como, conforme, segundo, consoante.
Exemplos:
- Segundo revelou o IBGE, brasileiros estudam mais hoje do que na década passada
58
- Construímos nossa casa, conforme as especificações dadas pela Prefeitura.
- Como combinamos ontem, eis os documentos.
Exemplo:
- Pedro gostava mais de literatura francesa do que de Alemã.
- João era mais esforçado (do) que o irmão.
G) Temporal: funciona como adjunto adverbial de tempo. É iniciada por uma conjunção subor-
dinativa temporal ou por uma locução conjuntiva subordinativa temporal. São elas: quando, en-
quanto, sempre que, assim que, desde que, logo que, mal, sempre que, até que, antes que,
ao + infinitivo.
Exemplos:
- Assim que a aula terminar, vamos à sala de estudos.
- Ao terminar essa discussão, sairemos daqui.
H) Final: funciona como adjunto adverbial de finalidade. É iniciada por uma conjunção subordi-
nativa final ou por uma locução conjuntiva subordinativa final. São elas: a fim de que, para que,
porque, para + infinitivo.
Exemplos:
- Alguns brasileiros procuram economizar no fim do ano para que consigam comprar mais em
janeiro.
- A fim de sair mais cedo, o funcionário adiantou os compromissos.
- Ele falava mais alto, para que todos pudessem ouvi-lo.
- Aqui estamos para estudar.
I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de proporção. É iniciada por uma locução
conjuntiva subordinativa proporcional. São elas: à proporção que, à medida que, ao passo que,
tanto mais...mais, tanto menos...menos.
Exemplo:
- À medida que o tempo passa, mais experientes ficamos.
- Ao passo que ganhava fama, ficava mais rico.
- Tanto menos fumava, menos adoecia.
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AULA 22 – COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO X INTERPRETAÇÃO
Quando lemos um texto, realizamos esses dois processos quase que ao mesmo tempo e
de forma muito rápida. Assim, é possível que compreendamos de forma errada certos enunciados
ou que façamos interpretações pessoais e descabidas de um texto. Para o concurseiro, não há
margem para erro. Ele tem que ser preciso em sua leitura e saber dividir muito bem as duas partes.
Assim, compreensão diz respeito àquela informação que está, explicitamente, no texto.
Tudo está à vista do leitor: fatos citados; números percentuais; comparações; citações de estudi-
osos, empresas, eventos etc.; discordâncias ou concordâncias do autor etc. Ou seja, a Compre-
ensão de textos consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar os dados do
texto. Diante disso, você terá alguns enunciados básicos de questões de compreensão. Os co-
mandos (enunciados) de compreensão são, na maioria das vezes, os seguintes:
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• Segundo o texto...
• O autor/narrador do texto diz que...
• O texto informa que...
• No texto, há uma crítica sobre...
• Tendo em vista o texto...
• De acordo com o texto...
• O autor defende que...
• O autor afirma que...
• Na opinião do autor do texto...
Porém, se a informação estiver além do que o texto literalmente quis dizer, fora dele, trata-
se de uma questão de interpretação.
E como o leitor vai conseguir enxergar fora do texto? Para tal processo, ele precisará usar
uma ferramenta bem especial: é a chamada inferência textual ou dedução textual. Ao ler o texto,
o leitor consegue inferir, tirar conclusões a partir de ideias que foram explicitadas no texto e a partir
do contexto daquelas palavras. Mas ele só faz isso se conseguir dialogar com o mundo a partir de
seu conhecimento enciclopédico (sua formação escolar e acadêmica) e de suas experiências de
vida.
Portanto, a Interpretação de texto consiste em saber o que se infere (conclui, depreende,
deduz) do que está escrito. Os comandos de Interpretação (aquilo que está fora [além] do texto)
são, na maioria das vezes, os seguintes:
O que é inferir?
Inferir é deduzir uma informação a partir do texto, contexto e do mundo. As informações deduzíveis
de um texto dizem respeito ao que se chama de “vazios textuais”. Esses “vazios” esperam que o
leitor os preencha a partir de sua inteligência e de sua capacidade de avaliar o contexto.
EXERCÍCIO
Os anônimos
Na história de Branca de Neve, a rainha má consulta o seu espelho e pergunta se existe no reino
uma beleza maior do que a sua. Os espelhos de castelo, nos contos de fada, são um pouco como
certa imprensa brasileira, muitas vezes dividida entre as necessidades de bajular o poder e de
refletir a realidade. O espelho tentou mudar de assunto, mas finalmente respondeu: “Existe”. Seu
nome: Branca de Neve.
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A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta,
matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou
Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe
nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. (...)
a) Segundo o texto, parte da imprensa brasileira não segue uma linha jornalística clara, pois oscila
em sua atividade.
b) Infere-se do texto que uma parte da imprensa brasileira omite a realidade a fim de ganhar
crédito com os poderosos.
c) É possível depreender, a partir do segundo parágrafo, que o lenhador não tem um caráter
exemplar de cidadão.
d) Deduz-se do texto que o lenhador é figura decisiva no conto.
e) O texto faz um paralelo entre os espelhos de castelos e uma parte da imprensa nacional.
A coesão textual diz respeito às diversas formas que um produtor de texto tem para fazer
ligação entre as ideias do texto. Essas estratégias, quase sempre, exigem o domínio de elementos
gramaticais, como conjunções, locuções conjuntivas, pronomes ou advérbios, por exemplo.
Tipos de coesão
- Coesão referencial.
- Coesão sequencial.
Coesão referencial
Na coesão referencial (também chamada de lexical), são utilizados elementos, como pronomes,
substantivos e expressões adverbiais, que evitam a repetição de palavras ou expressões já men-
cionadas no texto. Tem-se um caso de coesão anafórica, ou seja, a referência se dá para trás.
Por outro lado, é possível uma referência para frente, a chamada coesão catafórica. Já quando a
referência se dá para fora do texto, chama-se de coesão exofórica (ou dêitica)
- Sinonímia
- Hiponímia e hiperonímia
- Elipse
- Substituição pronominal
Léxico significa “conjunto de vocábulos de uma língua”. Na coesão lexical, são utilizados recursos
coesivos que permitem a manutenção do tema a partir de troca de vocábulos afins.
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Ex.: “Francisco foi a Porto Alegre no final deste mês. Na capital gaúcha, o Sumo Pontífice disse
que a igreja católica tem que aderir aos movimentos sociais”.
Ex.: “O médico desatento esqueceu uma tesoura no ventre de seu paciente. O instrumento
permaneceu dentro da pessoa por três dias sem ser notado pelo obstetra”.
Na coesão por elipse, é feita a omissão (elipse) de elementos anteriormente mencionados, desde
que facilmente identificáveis.
Ex.: “Minha namorada fugiu do país sem me dizer nada. Eu acredito que ø deixou de me amar”.
Na coesão por substituição são também utilizadas palavras que retomam termos já referidos, ha-
vendo, contudo, uma nova definição desse termo, sem que haja correspondência total ao primeiro
termo.
Ex.: “Gosto muito de fotografia e de cinema. Embora este seja incrível e mais comum, é aquela
que me deixa mais impressionado”.
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Coesão exofórica
Ocorre quando os referentes se encontram fora do texto, ou seja, eles não são visíveis. Nesses
casos, só o contexto real permite a identificação dos referentes.
Ex.:
- Olhe aquele livro ali.
- Nos velhos tempos, eu sempre comprava jornais naquela banca.
- Isto é muito importante para o meu trabalho.
- Aqui é muito frio!
Coesão sequencial
Na coesão sequencial, é estabelecida uma conexão entre as ideias do texto por meio de
conjunções, conectivos ou expressões que servem para dar continuidade aos assuntos, estabe-
lecendo, assim, uma sequência entre aquilo que já foi afirmado e aquilo que se deseja dizer.
Nesse tipo de coesão, a lógica entre as ideias é determinante. Veja algumas palavras ou
expressões que podem realizar esse tipo de coesão: por conseguinte, portanto, logo, embora,
ainda que, caso, entretanto, porém, ainda assim, mesmo que etc.
1- Todas as palavras proparoxítonas (que têm o acento tônico na antepenúltima sílaba) são acen-
tuadas: árvore, lâmpada, têmpora, esplêndido, lápide, sôfrego, hambúrgueres etc.
Os exemplos citados acima são chamados, também, de proparoxítonas reais.
Fique ligado!!!
Alguns gramáticos defendem a ideia de que palavras como série, mágoa ou tênue são exemplos
de proparoxítonas. Assim, seriam separadas da seguinte forma: sé-ri-e, má-go-a e tê-nu-e. Tais
gramáticos costumam chamar esses vocábulos, também, de proparoxítonas eventuais ou pro-
paroxítonas acidentais.
2- Acentuam-se as palavras paroxítonas (que têm o acento tônico na penúltima sílaba) termina-
das em:
A) ditongo crescente ou decrescente: sério, ânsia, Mário, mágoa, espontâneo, viáveis, cárie,
amáveis, jóquei, jóqueis, quisésseis etc.
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B) -ão, -ãos, -ã, -ãs: órfão, órfãos, órfã, órfãs; ímã, ímãs, órgão, órgãos.
C) -i, -is: júri, júris, lápis, biquíni, biquínis, táxi, táxis etc.
D) -on, -ons: próton, prótons, nêutron, nêutrons, elétron, elétrons, íon, íons, píton, pítons.
E) -um, -uns, -us: álbum, álbuns, bônus, Vênus, médium, médiuns, fórum, fóruns, quórum.
F) l, n, r, x, ps: amável, fácil, hífen, pólen, dólar, revólver, hambúrguer, Félix, tórax, tríplex, látex,
bíceps, fórceps.
A) Oxítonas: vatapá, cajá, Pará, você, vocês, café, cipó, paletós, mocotó, avô, mantê-los, propô-
lo, manifestá-la, chapéu, chapéus, papéis, corrói, anzóis etc.
TERMINAÇÃO EXEMPLO
-ém Porém, também, amém etc.
-éns Reféns, armazéns, parabéns etc.
Monossílabas: cá, fé, é, és, pó, pôs, mês, ré, sós, mês, fê-la, pô-los, dá-las, céu, céus, réis, réu,
réus, dói, róis etc.
4- Acento nas vogais i e u em posição de HIATO: Para serem acentuadas, as vogais I e U precisam
preencher as seguintes condições:
a) ser tônicas;
b) ser precedidas de vogal;
c) formar sílaba sozinha ou com S.
Exemplos: aí, caí, juízes, caído, Luís, incluí-lo, caíste, baú, saúde, gaúcho, balaústre.
Basta falhar uma dessas condições para não mais haver acento: vai, cai, juiz, caindo, Luiz.
Exceções:
- Rainha, fuinha, lagoinha, moinho etc.
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AULA 25 – USO DO HÍFEN
Principais regras
Regra de partida
VERBO Vaga-lume
ADJETIVO HÍFEN Boa-fé
NUMERAL Segunda-feira
SUBSTANTIVO Mesa-redonda
O esquema do – ÉM / – EM
Aquém Aquém-mar
Além Além-Atlântico
Recém HÍFEN Recém-eleito
Sem Sem-vergonha
Bem Bem-aventurado
Grã Grã-Bretanha
HÍFEN
Grão Grão-Pará
O esquema do MAL
Vogal Mal-agradecido
MAL HÍFEN H Mal-habituado
L Mal-limpo
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Prefixo versus uso do hífen
- Autoescola, semiárido.
- Semiaberto, extraoficial.
- Coedição, autoajuda.
Cuidado!!!
Está fora dessa regra todo segundo elemento iniciado por RS.
antirrábico antirracismo
antirreligioso antirrugas
antissocial biorritmo
contrarregra contrassenso
cosseno infrassom
microssistema minissaia
anti-ibérico
anti-inflacionário
auto-observação
contra-atacar
micro-ondas
semi-internato
contra-ataque
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Ad-digital
Hiper-requintado
Inter-racial
Sub-base
Sub-bibliotecário
Super-revista
7ª Regra: os prefixos PAN e CIRCUM exigem hífen, mesmo que o 2º elemento seja iniciado
por vogal, M ou N.
Circum-escolar
Circum-navegação
Pan-americano
Pan-mágico
Pré Pré-vestibular
Pró Pró-governo
Pós Pós-doutorado
Ex
Vice
HÍFEN Ex-presidente
Vice-campeão
Soto Soto-almirante
Sota Sota-capitão
Vizo Vizo-rei
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