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RETIFICADAS
Tal como foi aprovado pelos Deputados dos Diretórios da França no Convento
Nacional de Lyon em 5778.
ADVERTÊNCIA LEGAL
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Sumário
Código Maçônico das Lojas Reunidas e Retificadas ............................................... 1
Código Maçônico das Lojas Reunidas e Retificadas ............................................... 3
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
Compêndio da Governança Geral da Ordem de Franco Maçons, de acordo
com as leis fundamentais, observados dentro do regime retificado e
reformado. ................................................................................................................... 5
Das qualidades e dos deveres de um verdadeiro Franco-Maçom. ................... 6
CAPÍTULO I - Do Grande Diretório Nacional. ................................................... 9
CAPÍTULO II - Dos Diretórios Escoceses. ........................................................ 9
CAPÍTULO III - Das Grandes Lojas Escocesas. .............................................. 9
CAPÍTULO IV - Das Lojas Reunidas e Retificadas........................................ 10
CAPÍTULO V - Do Deputado Mestre. ............................................................... 12
CAPÍTULO VI - Do Comitê Escocês da Loja. ................................................. 12
CAPÍTULO VII - Das acusações e punições, e da Comissão de
Conciliação. .......................................................................................................... 13
CAPÍTULO VIII - Do Venerável Mestre. ........................................................... 14
CAPÍTULO IX - Dos Vigilantes e dos outros oficiais da Loja. ...................... 15
CAPÍTULO X - Dos Graus Maçônicos. ............................................................ 18
CAPÍTULO XI - Dos Escrutínios e da maneira de o realizar. ....................... 20
CAPÍTULO XII - Dos Membros de uma Loja. ................................................. 21
CAPÍTULO XIII - Plano financeiro da Loja. ..................................................... 23
CAPÍTULO XIV - Dos Irmãos Visitantes. ......................................................... 25
CAPÍTULO XV - Dos Banquetes e Festas. ..................................................... 25
CAPÍTULO XVI - Da Política interna da Loja. ................................................. 26
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CÓDIGO MAÇÔNICO DAS LOJAS REUNIDAS E
RETIFICADAS
Tal como foi aprovado pelos Deputados dos Diretórios da França no Convento
Nacional de Lyon em 5778.
INTRODUÇÃO
A sabedoria daqueles que dirigem a Ordem Maçônica, respeitável tanto pela sua
antiguidade como pela sua utilidade, triunfou ao longo dos tempos e sobre os
seus oponentes, apesar das tentativas de alguns de seus membros, seja por
seus vícios pessoais, seja por diversos abusos que tentaram introduzir.
Mas não se pode esconder, que este tipo de Maçom que afirma ter adquirido o
título pela cerimônia de recepção, alguns irregularmente, tem se multiplicado
dramaticamente em alguns países, onde haviam poucas ou nenhuma Lojas
regulares, ignorando as verdadeiras leis da Ordem que eles criaram
arbitrariamente, favorecendo a sua ambição e a sua ganância. Eles trouxeram a
essas novas e numerosas sociedades o gosto pela independência e por prazeres
ruidosos, apoiando esse tipo de caráter que a Ordem sempre condenou e que
era necessário para seus pontos de vista interesseiros. E eles foram
surpreendidos pelo lado exterior de uma falsa ciência, misteriosa;
sobrecarregaram suas cerimônias com novas produções cada vez mais
fantasiosas e absurdas que as anteriores, e com isso um grande número de
Maçons tem sido há muito tempo enganados.
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um fardo ainda mais degradante. Todas as Lojas de diversos territórios sentiram
a necessidade de um Centro comum, depositário de uma autoridade legislativa;
então se reuniram, colaboraram entre si, para a formação de diversos Grandes
Orientes. Esse foi um grande passo rumo à Luz, mas com o preceito de saber
qual é o verdadeiro ponto central e depositário das leis primitivas, primordiais,
adicionando-o às leis que tinham sido adaptadas nos regimes particulares ou
nacionais. Tiveram o mérito de colocar um freio à licença destrutiva e quebrar a
unidade em diferentes sistemas, que dominavam em vários lugares e não
apontavam para o agrupamento de todos.
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apropriado corretamente para a Ordem em Geral, visto que as Lojas não podem
agir, mas tão somente em virtude deste ato.
Segue que a Ordem tem que prover o bem-estar de todos seus estabelecimentos
e devido à estas contribuições prover às Lojas tudo o que é necessário para a
sua manutenção e manter um excedente que pode colocá-los em condição, por
uma sábia economia, de manter de uma maneira sólida e satisfatória, os atos de
beneficência do Instituto; mas que pode e deve reservar uma parte das
Contribuições para a execução daqueles mesmos projetos (referentes aos
quatro graus) para a Ordem em geral, entendendo que é também importante
reservar uma parte das Contribuições para atender ao pagamento dos custos
administrativos. Esta maneira de contemplar, mais sábia e mais verdadeira,
previne as depredações e as despesas inúteis e imoderadas, produzindo na
França os efeitos mais salutares, tornando a Ordem dos Maçons que tinha sido
degradada pelo abuso, respeitável aos olhos dos Profanos. Estamos
convencidos que devemos olhar para os países do norte da Europa, onde o
espírito do Instituto está melhor preservado. Veremos com bastante prazer, com
surpresa e imenso alívio, que os Diretórios, apesar das circunstâncias
calamitosas, formaram estabelecimentos patrióticos para alívio da humanidade.
Portanto os Maçons franceses, mais compassivos e generosos que quaisquer
outros da Europa, não estavam ansiosos em imitar esses exemplos, mas em
unir-se a um regime proveitoso e satisfatório, sobretudo quando se têm a certeza
de que o resultado e o uso das Contribuições estão rigorosamente monitorados
e administrados com sabedoria. Estas serão as instruções precisas do governo
geral e particular da Ordem.
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Finalmente, o Grande Diretório Nacional, é presidido pelo Grande Mestre
Nacional como chefe da nação, pelos Administradores Provinciais, os
Presidentes dos Diretórios e pelos conselheiros e oficiais necessários para seu
funcionamento e administração.
Todos os Irmãos, recebidos dentro de uma Loja retificada, ou afiliado aos seus
trabalhos, deve assinar o Código Maçônico, e prometer adesão a ele e contribuir
para sua realização. É permitido a qualquer Loja redigir os Regulamentos
particulares, que dependem do local onde se encontram, desde que estes
Regulamentos não sejam contrários aos Regulamentos Gerais e que sejam
aprovados pela Grande Loja Escocesa, ou pelo Diretório Escocês, da qual eles
pertençam. Estes regulamentos serão conectados aos primeiros e assinados por
todos os Irmãos da Loja.
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O primeiro dever de um Franco-Maçom ao entrar na Ordem, é observar fielmente
seus deveres para com Deus, seu Rei, sua pátria, seus irmãos e consigo mesmo.
Ele está pronto depois de se assegurar do respeito que ele tem para com a
Divindade e a importância que atribui aos deveres de um homem honesto. Na
cerimônia de sua recepção, tudo o que ele vê e ouve, dá provas a ele que todos
os seus Irmãos são imbuídos do amor ao bem. Todos estão comprometidos com
as promessas mais sagradas, de amar e praticar a virtude, de se dedicar à
caridade e à beneficência, e de respeitar os elos, que os unem à Ordem e aos
seus Irmãos.
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As Lojas reunificadas e retificadas contemplam os costumes como um objeto
importante e que merece toda a sua atenção. É acima de tudo em relação aos
jovens maçons que essa atenção se manifesta. A partir do momento em que um
homem foi julgado digno de ser associado a obras maçônicas, ele certamente
encontrará guias sábios e prudentes em seus irmãos; todos os olhos estão fixos
em sua conduta. O repreendam suavemente, quando cometer alguma falta ou
quando tem a infelicidade de se extraviar; forneçam apoio nas suas tarefas
difíceis, testemunhando para a Loja a seu favor e ao seu mérito, sejam elas quais
forem as barreiras que a fortuna ou as diferenças de seu estado civil colocaram
entre eles. Se as advertências secretas e fraternais não foram suficientes para
redirecionar um jovem Maçom que se desvia, não são suficientes para trazer um
jovem Maçom que se desviou, recorreremos à meios mais eficazes; ou o
suspendemos de uma série de reuniões, ou o excluímos totalmente. Ser
indulgente seria inadequado e até mesmo criminoso, nos casos em que possa
comprometer a reputação da Ordem, pois há grande interesse em mantê-la
intacta. Nesses casos, o julgamento de exclusão ou de longa suspensão deve
ser notificado à todas as Lojas reunidas e retificadas, não só para que respeitem,
mas também para que apoiem a este ato de rigor e brilhantismo, sem titubear
sob risco de baixa. Temos que punir para corrigir. Então, se tal irmão caiu em si
e mudou sua conduta, a Loja irá acelerar sua reabilitação, com a mesma
publicidade que deu no caso de má conduta.
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CAPÍTULO I - Do Grande Diretório Nacional.
O Grande Diretório assim composto, forma o último tribunal para todas as causas
maçônicas, concernentes às Lojas Reunidas de uma nação.
O Inspetor do distrito que além das visitas que ele deve fazer às grandes Lojas
Escocesas, também pode visitar as Lojas de seu distrito e ser responsável por
verificar seu trabalho e administração, bem como o estado de suas caixas, para
poder relatar para o Diretório;
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aplicação das leis e regulamentos prescritos e a manutenção da boa ordem e
disciplina. As Lojas afiliadas devem dirigir-se a elas em todas as petições, e são
elas novamente que julgam, em primeira instância, todas as questões
contenciosas ou outras relativas às Lojas de seu departamento.
Todas as Lojas podem conferir os três graus simbólicos a todos aqueles que
foram considerados dignos; o quarto grau, que tinha sido reservado
exclusivamente às Grandes Lojas Escocesas, foi cedido às Lojas na última
assembleia nacional; mas elas são obrigadas a ter o consentimento da Grande
Loja Escocesa, para qualquer recepção por meio de formulário enviado pelo
Deputado Mestre, com o nome, idade e qualidade civil do candidato, seu local
de nascimento e seu endereço.
Sob a denominação de Lojas Reunidas, ou seja, todos aqueles que tiveram sua
fundação por Cartas de Constituição emanadas da Diretoria Executiva Escocesa
a que pertencem, em virtude do compromisso que criaram com a Diretoria de
observar fiel e invariavelmente os regulamentos gerais existentes e outros que
existirão, e em cumprir a todas as leis, estatutos e costumes da Maçonaria
Retificada, que lhes serão especificados.
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Diretórios, e a submeter-se, exclusivamente, ao regime que prescrevem,
compartilhando de todos os seus benefícios.
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Depois de 1726 o escudo se manteve estável sendo equivalente a seis libras de tours. O escudo de prata
(écu d'argent) se manteve entre 1/4 e 1/2 de uma moeda de escudo de ouro. O escudo desapareceu
durante a Revolução Francesa, dando lugar as moedas de 5 francos de prata sacadas durante o
século XIX e que foram a continuação dos antigos escudos, e foram chamados de écu pelos franceses.
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maçônicos serão devolvidos ao Deputado Mestre, ou ao seu representante, e
ficarão à disposição da Grande Loja Escocesa deste departamento. Os saldos
dos recursos serão enviados ao caixa do departamento; e se alguns Irmãos
dessa Loja quiserem se juntar para formar uma nova Loja, sob inspeção dos
Diretórios, serão obrigados a solicitar novas cartas de constituição. Todos os
membros reunidos em uma Loja interessados em preservar o regime retificado
e a sustentar sua existência, devem manter entre si o acordo mais perfeito.
Se ele reside no local da sede da Grande Loja Escocesa (no departamento), ele
propõe como inspetor um Irmão para o representar na cidade ou distrito onde é
o Deputado. Porém se residir na cidade ou distrito, ela será representada na
Grande Loja Escocesa por um Irmão que tenha sido aprovado por ela.
Ele é o primeiro conselheiro das Lojas de seu distrito, bem como dos Veneráveis
Mestres que os governam; e nessa capacidade tem o direito de entrada e
sufrágio em todos os Comitês da Loja
Ele deve ser convocado para as eleições do Venerável Mestre e dos principais
oficiais de cada Loja de seu distrito, que ele preside quando presente. Ele tem o
direito de suspender a eleição, se isso não foi feito de acordo com os
regulamentos gerais da Ordem, dos quais é especialmente responsável por
garantir a sua execução.
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divisões. Todas as precauções serão insuficientes, para evitar tais
inconvenientes por meio de leis, que assegurem um exame calmo e reflexivo de
todas as proposições essenciais da Loja, mantendo a cada um de seus
membros, que tenham uma voz deliberativa, o direito de votar em sua classe,
quando se trata de pronunciar-se definitivamente sobre proposições que possam
lhe interessar.
O Comitê terá seus próprios registros para suas deliberações, que sempre serão
realizadas em uma Loja aberta. Os oficiais da Loja cumprirão seus deveres, se
tiverem os graus que podem ser admitidos e, em seguidamente, serão
nomeados durante o próprio Comitê.
Algumas vezes antes do tempo acordado para a nomeação anual ou trienal dos
oficiais, o Comité Escocês formará, na presença do Deputado Mestre ou seu
Representante, por meio da Escrutínio, uma lista dos Irmãos elegíveis e
apresentará à Loja, nomeando um três deles para o cargo de Venerável Mestre.A
eleição dos oficiais entre os Irmãos elegíveis será feita na Loja Geral pelos
Mestres e Mestres Escoceses de acordo com a pluralidade dos votos.
As Loja reunidas são guiadas pelas leis primitivas de uma Ordem de Paz e de
Caridade, devendo se distinguir por uma grande decência em suas sessões. Por
conseguinte, qualquer acusação frívola, equivocada ou indecente, da mesma
forma que qualquer proposição livre, e todas as calúnias e gozações (piadas)
picantes são proibidas, e os infratores à lei maçônica serão severamente
punidos, de acordo com a gravidade de cada caso. Além disso, é estritamente
proibido falar em loja sobre religião e assuntos políticos.
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Se um Irmão cometeu uma falta que escandalizou a outro, o Irmão prejudicado
poderá conseguir a permissão de acusar publicamente o delinquente; mas se tal
acusação causar o medo de um escândalo ainda maior, ou for aquela cuja
natureza poderia experimentar algum sentimento que provoque dor moral em
algum irmão em particular, o acusador será mantido em segredo pelo Venerável
Mestre, agindo assim com prudência.
Se é cometida uma falta grave em Loja, que exige uma reflexão, ela será
deliberada, e o acusado tendo sido ouvido, será condenado se for culpado à uma
pena proporcional ao delito, podendo apelar ao Comitê Escocês a qual pertença,
a menos que a causa que está diante do Comitê tenha sido pronunciada em
primeira instância.
Todos os litígios emergentes entre Irmãos, sejam maçônicos, sejam civis, devem
ser levados ao Comitê de Conciliação, antes de se levar ao tribunal que os
julgaria.
Este Comitê será composto pelo Deputado Mestre ou seu Representante, pelo
Venerável Mestre e pelo Elimosinário; se as primeiras tentativas forem
infrutíferas, os Irmãos nomearão cada um árbitro de sua escolha, e estes
nomearão um árbitro supremo a sua escolha.
Somente após esta Comissão não ter tido sucesso por seus votos em restaurar
a paz e harmonia entre os Irmãos, que se recorre à justiça comum.
Depois do Comitê Escocês os litígios são levados para apelação na Grande Loja
Escocesa, todas as vezes sem efeito suspensivo; depois recurso é interposto no
Diretório Escocês e finalmente no Grande Diretório Nacional.
As disputas entre as Lojas são julgadas pelo tribunal que lhes é superior, a
menos que elas, mutuamente, aceitem submeter-se à sentença arbitrada por
uma Loja Escocesa vizinha, com a concordância de seus superiores imediatos.
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O Venerável Mestre é o Chefe e a voz da Loja, para a qual ele convoca e preside
suas assembléias; governa por três anos junto com seus oficiais, que são
elegíveis todos os anos.
Este cargo é um dos mais importantes da Ordem maçônica e que deve ser
confiado a um Irmão de mérito reconhecido, de zelo bem comprovado, e que
combina um espírito firme e atento, com doçura de caráter, necessários e
essenciais à função.
Os Vigilantes, bem como os outros oficiais da Loja, são eleitos pela pluralidade
dos votos entre aqueles designados pelo Comitê Escocês como elegíveis. Estas
eleições se realizam todos os anos e no mês que precede à São João Batista.
Todos os oficiais da Loja, exceto o Irmão Ecônomo (aquele que administra os
bens), devem ser escolhidos entre os Mestres Escoceses, que tenham mais
condições de auxiliar ao Venerável Mestre dentro de suas funções.
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caso de ausência do Venerável Mestre ou do Ex–Mestre, o Irmão Primeiro
Vigilante será o presidente da Loja.
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ou do Deputado Mestre, para em caso de acidente ou doença acionar o Irmão
Elimosinário, como responsável para tanto, a tomar as medidas necessárias
para removê-lo.
O Tronco terá duas chaves que deve ser aberto a cada sessão, uma estará nas
mãos do Venerável Mestre e a outra permanecerá com o Irmão Elimosinário,
que não será poderá remover nenhum valor sem o consentimento do Venerável
Mestre ou dos Irmãos Vigilantes, se o resultado do tronco for substancial.
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O Ecônomo é responsável pela decoração e mobiliário da Loja, e tem a tarefe
de mantê-los e de lhes fazer reparos; concorrendo para manter
convenientemente a Loja, quanto a cerimônia indicada a cada sessão. A
provisão de velas e outras coisas para a utilização na Loja, são confiados aos
seus cuidados. Todas as despesas ou gastos que fará, destinados à Loja, devem
ser comprovados por recibos em geral, que como mencionado pelo Venerável
Mestre serão reembolsados pelo irmão Tesoureiro. Ele é responsável de
comandar os Banquetes em nome dos Irmãos, o Secretário lhe dará a lista dos
convidados, exceto as alterações que possam ocorrer, que são entregues à sua
prudência. Ele deve fazer o bom uso dos valores, informando a Loja dos irmãos
ausentes, e aqueles que não respeitaram seus deveres quanto à primeira
requisição de pagamento de sua quota individual. Ele deverá observar a
frugalidade dos banquetes prescritos pelos Ritos da Ordem, e nunca exceder o
custo que foi fixado. Esta função do Ecônomo poderá ser reunida aquela do
Mestre de Cerimônias.
Se uma Loja é grande, e seus trabalhos são múltiplos, poderá eleger e nomear
adjuntos a todas as funções, mas eles serão classificados na Loja, de acordo
com os graus que possuírem. O adjunto do Primeiro Vigilante não pode tomar o
lugar do titular, se o Segundo Vigilante estiver presente. Para o caso do
Venerável Mestre ser substituído na sua ausência, pelo Primeiro Vigilante, se
não houver Ex- Mestre, e o Primeiro Vigilante será substituído pelo Segundo, se
estiver presente, e os adjuntos não poderão ocupar estes lugares.
Os aventais dos aprendizes têm a pele branca sem forro ou aresta, a abeta
levantada; os Companheiros têm o mesmo avental com fitas azuis; os Mestres
têm o avental dobrado e bordado de azul com a abeta para baixo; o avental do
Mestre Escocês será explicado mais adiante, ao longo deste capítulo.
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Nenhum profano poderá ser reconhecido Franco-maçom, se ele não professar a
religião Cristã, se ele não tiver mais do que 21 anos, a menos que seja filho de
Maçom, ou munido de autorização se ele não nasceu de pais livres.
Ninguém pode ser proposto diretamente, exceto por um membro da Loja, que
será responsável por ele, bem como as despesas de sua recepção. O
proponente deverá apresentar sua proposta por escrito à Loja, depois de ter
previamente informado o Venerável Mestre. Uma vez que as investigações
necessárias tenham sido feitas, o escrutínio ocorrerá, o que não pode ser feito
no mesmo dia da proposta. Se a votação for unanimemente favorável, será
fixada no dia do recebimento; O proponente irá avisar o candidato e apresentá-
lo ao Venerável Mestre, que o exortará a tornar-se cada vez mais digno do favor
que a Loja lhe concede.
Os membros de uma Loja, não podem receber qualquer grau diferente aquele
que pertencem, a menos que o Venerável Mestre em conjunto com o Comitê
Escocês tenha concedido essa permissão; se um Irmão deixar de pedir a
permissão, ele não será reconhecido no seu novo grau, e ainda, conforme o
caso, pode ser excluído do quadro.
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As marcas distintivas do Mestre Escocês são:
Os Irmãos serventes ou guardas da Loja não serão recebidos como nos graus
de aprendizes e companheiros. No entanto, cada Loja receberá, em caso de
necessidade, ao grau de Mestre algum dos Irmãos Serventes, caso seja livre,
residente e em boas condições, após longa e rigorosamente testados. Esta
recepção, no entanto, deve consistir apenas nas obrigações que ele vai prestar,
e dentro da admissão à uma recepção dentro do seu grau. A partir de então, este
Irmão Servidor se tornará o líder de sua classe.
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é o modo mais adequado nos processos diários, onde o assunto em
questão e sobre o qual nenhuma consideração pode dificultar o sufrágio
público pelos Irmãos.
A quarta, por fim, por aclamação; deve ser a mais rara, uma vez que tende
a ser a mais viciosa ao levar rapidamente aos sufrágios, e podendo
dificultar a liberdade individual; ela deve ser proposta em casos de menor
importância, ou quando o desejo geral da Loja foi suficiententemente
manifestado durante a discussão do caso.
Qualquer Irmão pode pertencer a Loja como membro comum ou regular, como
um livre associado, como um membro honorário, ou como Irmão amador ou com
talento ou como irmão servente ou guarda da Loja.
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Associados livres são aqueles que pelos seus endereços, pelas suas ocupações
civis, pela sua situação ou qualquer outra consideração, não podem estar
sujeitos a deveres rigorosos e permanentes que as Lojas impõem a seus
membros comuns ou regulares. Estes pagam uma quota anual, que será
determinada e paga somente proporcionalmente aos meses de presença; estes
casos se aplicam especialmente aos militares e aos viajantes. Eles desfrutam de
todos os direitos dos membros regulares, exceto que eles não podem ser
elegíveis como Dignitários ou para qualquer cargo da Loja como o de Orador,
Mestre de Cerimônias ou Ecônomo, a menos que eles provem que podem ser
uma das primeiras dignidades dentro da Ordem, daí se tornarão membros
regulares, assim que aceitarem algum cargo.
Eles terão voz e voto em todas as sessões da Loja, exceto naquelas onde se
discutirá a utilização dos fundos, onde então a presença deles têm apenas
caráter consultivo.
Os membros honorários são aqueles que a Loja reconhecerá este título após
dez anos de serviço na qualidade de membro regular, ou de quinze anos se
forem livres associados, ou em reconhecimento de excepcional serviço para a
Loja em um espaço menor. Eles não pagam mais as contribuições, como o ècu
da Ordem, e apenas desfrutam de um voto consultivo nas deliberações. Eles são
elegíveis se tiverem os altos graus da Ordem e se prometerem tornarem-se
membros regulares enquanto estiverem nesta função.
Finalmente, os Irmãos Serventes ou Guardas da Loja, cujo número não pode ser
demasiado pequeno, são recebidos no segundo grau que deverá ser o último
para eles e não podem ser eleitos para qualquer cargo, nem ter voto consultivo
quando se tratar de uma recepção para um Servidor ou Guarda da Loja.
Todos estes membros devem ser incluídos em cada classe na listagem (quadro)
geral, que será enviada a cada ano após a eleição de oficiais para a Grande Loja
Escocesa e para o Diretório Escocês do distrito, e trazendo na parte superior o
nome e as qualidades do Deputado Mestre da região. Esta listagem deve constar
dos nomes, sobrenomes, qualidades civis e maçônicas, o local de nascimento e
o endereço atual, e a idade daqueles com menos de 25 anos. Esta listagem será
certificada e assinada pelo Venerável Mestre e pelos dois Vigilantes, e aprovada
pelo Deputado mestre ou seu representante.
Os Irmãos que querem se afiliar a uma Loja reunida devem ter visitado antes os
seus trabalhos. Passarão por um escrutínio na sessão seguinte ao da sua
proposta e a Loja procederá da mesma forma quando de uma recepção de um
profano. Terão que pagar a taxa de afiliação, assim como o ècu da Ordem e a
taxa anual, respectivas à classe que escolherem.
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Se a votação foi favorável, o candidato será comunicado quanto aos
regulamentos da Loja, que ele deve assinar na data da sua afiliação.
Um Irmão membro de uma Loja reunida não pode se afiliar à outra, sem uma
permissão por escrito daquela a que pertence.
Todo Irmão que quiser se retirar de uma Loja deverá fazer o pedido por escrito.
A Loja espera por três meses; se ainda assim ele persistir em sua vontade, ele
será removido do quadro e será mencionado o fato na ordem do dia, a partir
desta data ele não poderá voltar a não ser que se faça uma nova proposta de
afiliação, passando pelo escrutínio e pelo pagamento da taxa de afiliação.
Constará esta data de retorno ao quadro.
Todos os Maçons que pertençam a uma Loja com qualquer título que seja, e à
exceção aos Irmãos Serventes, pagarão a cada ano no verão de São João o ècu
da Ordem, estimado em seis libras, e todos os que negligenciarem este
pagamento ou recusá-lo serão advertidos duas vezes, serão removidos do
quadro da Loja, a menos que eles sejam reconhecidos como incapazes de
cumprir este pagamento.
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Aqueles Irmãos da Loja que pagam o ducado da Ordem para a Grande Loja
Escocesa são isentos de pagar o ècu da Ordem, exceto os membros honorários
de uma Loja.
Nenhum Maçom pobre terá direito a essa benemerência, a menos que uma Loja
reunida ou uma Loja não reunida forneça um certificado ou uma carta de
recomendação, vinculando o propósito de correspondência e de fraternidade
com a benemerência.
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CAPÍTULO XIV - Dos Irmãos Visitantes.
São entendidos como visitantes os Irmãos de um Regime regular, que não são
membros da Loja.
Todo Irmão visitante deve ser proposto ao Venerável Mestre ou ao Irmão que foi
confiado, a fim de ser convidado ao trabalho através de uma prancha maçônica.
Ele vai pagar a quota definida para o banquete, como qualquer outro Irmão, e
que será colocada no saco de propostas e informações para que os Irmãos da
Loja saibam que está pagando por isso.
Todo Irmão visitante não será admitido em Loja antes de ser cuidadosamente
examinado pelo Mestre de Cerimônias sobre o grau que este deseja ser
reconhecido; e deve depois apresentar o seu certificado e dar a palavra anual,
do seu regime. Se ele quer que a Loja vise seu certificado, ela só poderá fazê-lo
se este certificado foi emitido por uma Loja reunida.
Cada Irmão que confirmou a presença pagará o valor fixado para o banquete
estando ausente ou presente. Este valor será fixado invariavelmente para cada
Loja, de acordo com sua realidade, para evitar que não se ultrapasse os limites
da frugalidade prescrita para os banquetes.
As festas celebradas nas Lojas reunidas e retificadas são duas a de São João
de verão e a de inverno, e a festa da renovação da Ordem em seis de novembro.
Nesta última será feita a leitura do código de regulamentos maçônicos e o Orador
pronunciará um discurso solenemente, em que ele pode falar da reforma Alemã
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e da Francesa, e dos atos de beneficência que a Maçonaria tem feito em
diferentes países da Europa. Tentando reunir, neste dia, no mesmo local todas
as Lojas de uma mesma cidade ou de um mesmo distrito.
O dia da festa de São João de inverno será principalmente consagrado aos atos
de beneficência, que o rigor do inverno e a falta de trabalho tornam valiosos
neste momento. O mesmo deverá ser observado na festa de São João Batista,
que será principalmente consagrado à instalação de novos oficiais e à leitura das
Regras Gerais da Loja; e todos os Irmãos renovam, solenemente, neste dia nas
mãos do Venerável Mestre seu engajamento de os observar fielmente.
Nenhum irmão pode falar, com exceção daqueles que detêm lugares de honra,
sem ter solicitado a permissão do Venerável Mestre por intermédio dos Irmãos
Vigilantes.
Nas deliberações, todos dizem o seu parecer quando ele é solicitado na sua
região pelo Venerável Mestre, pelos Vigilantes ou pelo Mestre de Cerimônias; e
é proibido interromper quem fala, antes que seu anúncio tenha acabado.
Se após a hora indicada para o início dos trabalhos, o Venerável Mestre não está
presente na sessão, um daqueles, que são propostos à substituí-lo, abrirá os
trabalhos, desde que os Irmãos que se encontram para a sessão sejam em
número de sete, seja para uma recepção, seja para uma deliberação.
Todos os Irmãos que sem razões legítimas tenham ficado um ano sem assistir
aos trabalhos da Loja, serão advertidos e deverão renunciar, principalmente se
não estão satisfeitos das retribuições de suas participações; assim, ele será
removido do quadro.
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Um Irmão que chegar após a abertura dos trabalhos, se anunciará batendo pela
bateria do grau na porta da Loja; mudo ele não baterá mais até ser avisado por
um golpe na porta e ele irá aguardar em silêncio até que alguém venha a abrir a
porta para ele.
Nenhum Irmão pode ter a sua disposição nem os livretos dos rituais dos graus
nem as instruções a eles relativas. O Secretário poderá confiar os livretos
aqueles que devem estudar as suas funções, mas a nenhum outro sem ordem
expressa do Venerável Mestre, e nenhuma Loja poderá se comunicar com outra
Loja sem a permissão do Diretório.
Cada Loja reunida vai apresentar nas suas dependências um quadro constando
os oficiais e membros do Grande Diretório Nacional, do Diretório Escocês, da
Grande Loja Escocesa e da Loja, listados na ordem indicada no Capítulo relativo
aos membros de uma Loja reunida.
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Em todas as ocasiões em que um irmão ficar insatisfeito ou aflito por algum
acontecimento feliz ou infeliz, a Loja escolherá alguns irmãos para mostrar-lhe a
preocupação com ele.
Cada loja é convidada a fazer gravar uma medalha, sobre a qual estará de um
lado o estandarte (BRASÃO) da Loja, no todo ou em parte, e em baixo o nome
da Loja; e no outro lado o emblema Geral das Lojas retificadas da França, que é
uma Fênix renascendo das cinzas com a legenda “Perit ut vivas” e em baixo as
letras iniciais da província, do Diretório e da Grande Loja Escocesa, dentro do
distrito onde a Loja está localizada.
Todo membro da Loja portará esta medalha com uma fita azul no terceiro botão.
A joia dos Escoceses será dourada. O Mestre e o Deputado Mestre usarão ouro.
Todos os dois poderão usar com uma fita azul localizada abaixo da joia da função
de Venerável Mestre.
Fim.
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