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Augusta e Respeitável Loja Maçônica

FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE


FIGUEIREDO Nº 160
REGIMENTO INTERNO
PREÂMBULO
A “Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE FIGUEIREDO Nº 160” é uma
associação de caráter civil, sem fins lucrativos, com responsabilidade jurídica própria, nos termos das Leis do País, fundada em
02 de Outubro de 2004, e por tempo indeterminado, com sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, à Rua Belizário Pena, nº 901 –
Penha, instalada pela Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, conforme Carta Constitutiva oriunda do
DECRETO Nº 012/2004-2009 – GRÃO MESTRADO, EM 28 DE JUNHO DE 2005 E∴V∴, Potência Maçônica à qual se
acha jurisdicionada, com sede e foro no Estado do Rio de Janeiro, Capital.

A Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE FIGUEIREDO No 160 é uma
Instituição Maçônica Regular, Justa e Perfeita, cuja atividade desenvolve-se com base nos princípios imutáveis e universais da
Maçonaria, obediente às Leis Civis e Maçônicas, bem como às normas constantes do seu Estatuto Social, consolidado e
aprovado juntamente com o presente regimento Interno, pela Assembleia Geral de 12 de Setembro de 2006, e cujas disposições de
ordem geral são aqui detalhadas, no que couber. Em 11 de novembro de 2019, o presente Estatuto Social foi revisado e aprovado
em Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada para esse fim.

CAPÍTULO I
DA LOJA, SEUS OBJETIVOS E SEUS FINS

TÍTULO I – DA LOJA

Art. 1º – A Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE FIGUEIREDO Nº 160,
doravante denominada, simplesmente, de Loja ou Oficina Maçônica, tem como destinação a consecução dos fins delineados no
Capítulo I do seu Estatuto Social, que assim podem ser resumidos: “a prática dos preceitos adotados pela Maçonaria Universal,
sobretudo os que encontram-se consignados nos antigos Landmarks da Ordem, na Constituição da Grande Loja Maçônica do
Estado do Rio de Janeiro, em suas Leis e Regulamento Geral”.

TÍTULO II – DOS SEUS OBJETIVOS

Art. 2º – A Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE FIGUEIREDO Nº 160,
tem por objetivos:

I) Crer e proclamar a existência de um princípio criador, superior, ideal e único, sob a denominação de GRANDE
ARQUITETO DO UNIVERSO, “Deus”, sem o qual nenhum candidato será admitido em seu seio;
II) Pugnar pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da Humanidade, por meio do cumprimento inflexível do
Dever, da prática desinteressada do Bem e da investigação constante da Verdade;

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III) Defender a irrestrita liberdade de pensamento, reconhecendo aos seus Irmãos o direito de propor, opinar e
intervir, pelos meios legais, nos assuntos de interesse da Loja e da Ordem, proibindo, contudo as discussões
sectárias sobre matéria político-partidária ou religiosa;
IV) Considerar o trabalho um dos deveres essenciais do homem e julgar dignificante e nobre, tanto o manual, quanto
o intelectual;
V) Defender o princípio de que a todo o acusado se deve dar conhecimento oportuno da acusação, em todos os seus
pormenores, assegurando-lhe, em processo regular, oportunidade de ampla defesa;
VI) Recomendar o culto a Pátria e exigir o respeito mútuo à família.

Parágrafo 1º – Os Trabalhos da Loja, entre outros objetivos, dentre os quais a prática da filantropia e da fraternidade,
em seu sentido mais amplo, deverão visar, prioritariamente, à aquisição de cultura maçônica, através dos estudos do
Simbolismo e da Ritualística, abrangidos pela Doutrina específica da Ordem Maçônica, através de instruções coletivas e
estudos individuais, bem como pela apresentação de trabalhos e palestras para a aferição dos ensinamentos adquiridos
pelos seus membros – aqui também denominados de Irmãos.

Parágrafo 2º – A permanente busca do conhecimento, considerando também seu sentido filosófico e universalista, é
qualidade imprescindível ao Maçom, sobretudo aos que pretenderem exaltar-se ao grau de Mestre.

Parágrafo 3º – O sentimento de fraternidade, em sentido lato, é requisito essencial para o convívio maçônico, no Templo
ou fora dele e, dessa forma, o estreitamento de seus laços compreende, necessariamente, as práticas e eventos sociais que
estimulam o bom relacionamento entre os Maçons e os familiares de todos os Irmãos, que deve ser cultivado, sobretudo,
entre as esposas, que integram o Departamento Feminino da Loja cuja harmonia é fundamental para a consecução dos
seus objetivos filantrópicos.

Parágrafo 4º – A Loja poderá instituir ou cessar o seu Departamento Feminino.

Parágrafo 5º – Sendo o Departamento Feminino, parte integrada à Loja, na condição de órgão difusor de bondade e
amor fraternal, constituir-se-á de um elo de união, não permitindo na convivência, entre seus componentes e os irmãos
da Loja, desarmonia e desrespeito que venha trazer discórdia e desunião entre casais ou entre seus membros, impactando
negativamente o bom ambiente da Loja. Portanto, o Departamento Feminino da Loja estará subordinado a Loja, aos
princípios maçônicos e aos estatutos constituídos, tendo sua atuação, iniciativa e deliberações desenvolvidas junto a
Loja, sendo sempre submetidas a apreciação dos seus Veneráveis Mestres. Além disso, a comunicação entre o
Departamento Feminino e a Loja será exclusivamente realizada entre a Presidente do Departamento Feminino e o
Venerável Mestre.

Parágrafo 6º – O Venerável Mestre intervirá direta ou indiretamente no Departamento Feminino, sempre que seja
necessário, por violação de qualquer um dos princípios maçônicos. Podendo o mesmo convocar uma reunião
extraordinária, por este motivo ou quaisquer outras razões relevantes.

Parágrafo 7º – Cabe ainda ao Venerável Mestre, se julgar pertinente, nomear, ou destituir a qualquer tempo, um irmão
da Loja para auxiliá-lo na relação da Loja com o Departamento Feminino, visando a agilidade nas demandas e
harmonia nas relações. Neste caso, a comunicação entre o Departamento Feminino e a Loja poderá ser realizada,
também, entre a Presidente do Departamento Feminino e o Irmão nomeado pelo Venerável Mestre.

Art. 3º – Adota o Rito Escocês Antigo e Aceito.

Art. 4º – Não reconhece e nem concede nenhum grau acima de três, dentro do Simbolismo, cujos atributos são considerados como
perfeitos e acabados.

TÍTULO III – DOS SEUS FINS

Art. 5º – A Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE FIGUEIREDO Nº 160,
tem por fim:

I) Considerar Irmãos todos os seus membros, quaisquer que sejam as suas raças, nacionalidades ou crenças;

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II) Recomendar a propaganda de sua doutrina pela palavra escrita ou falada e pelo exemplo e condenar
terminantemente o recurso da força e da violência;
III) Manter indissolúvel os laços de amizade e fraternidade entre suas co-irmãs;
IV) Dar a seus Irmãos e às famílias, o justo amparo;
V) Tomar sob sua proteção, pela adoção de LOWTONS, filhos de seus Irmãos, desde que tenham de sete a treze
anos de idade;
VI) Ensinar que a democracia, no conceito Maçônico, tem acepção filosófica diferente do sentido meramente
político. Ninguém é livre contra a Verdade, contra a Evidência ou contra a Necessidade. O Maçom jamais será
voluntariamente escravo da ignorância, da falsidade ou do erro.

CAPÍTULO II
DOS IRMÃOS E ADMISSÃO

TÍTULO I – DOS IRMÃOS

Art. 6º – O quadro de Irmãos da Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE
FIGUEIREDO Nº 160, compor-se-á de ilimitado número de membros, distribuídos nas seguintes categorias:

I) Fundadores;
II) Efetivos;
III) Grandes Beneméritos;
IV) Honorários;
V) Irregulares.

Parágrafo 1º – São Fundadores, os Irmãos que requereram suas inscrições até o 02/10/2004.

Parágrafo 2º – São Efetivos, os Irmãos contribuintes, admitidos de acordo com o estabelecido no Estatuto Social e o
presente Regimento.

Parágrafo 3º – São Grandes Beneméritos, os Irmãos Fundadores ou Efetivos, que merecerem a distinção do título
concedido pela Loja, ficando isento de frequência e de qualquer contribuição mensal de manutenção.

Parágrafo 4º – São considerados Irregulares, os Irmãos que:

I) Não detiverem a Palavra Semestral;


II) Afastando-se de uma Loja Regular, não se filiarem a outra também Regular, tornando-se inativos por
mais de 12 (doze) meses;
III)Deixarem de contribuir com suas obrigações financeiras para com a Loja, pelo prazo de 6 (seis) meses
consecutivos:
IV)Forem declarados irregulares por poder Maçônico competente;
V) Pertencendo a mais de uma Loja, por uma delas venha a se tornar Irregular;
VI)Jurisdicionados a Potências ou Lojas não reconhecidas pela Grande Loja Maçônica do Estado do Rio
de Janeiro;
VII)Os Irmãos que contrariando o presente Regimento e os Códigos de Honra e da Moral que regem a
Maçonaria Universal, embaracem deliberadamente a consecução dos objetivos da associação.

Parágrafo 5o – Todos os Irmãos Grandes Beneméritos e Efetivos, Fundadores ou não, que não estejam na categoria de
Irregulares são considerados Regulares.

Parágrafo 6o – São Honorários, os Irmãos que não pertencem ao quadro de irmãos da Loja e receberam da Loja esse
título honorífico.

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TÍTULO II – DA ADMISSÃO

Art. 7º – A Admissão ao quadro de Irmãos da Loja, passa pelo processo e normas regulamentares traçadas pela Grande Loja
Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, que deverão ser fielmente seguidas. O proponente deverá utilizar-se de critérios rigorosos
ao convidar um candidato, entendendo que não bastam as qualidades que comumente distinguem um indivíduo em suas relações
sociais, profissionais ou familiares para justificar a sua indicação ao ingresso na Maçonaria. O candidato deverá ter, sobretudo,
condições pessoais, intrínsecas, para o aprendizado constante dos nossos Rituais, que lhe serão ministrados a partir da admissão.

Parágrafo 1º – Entende-se como admissão: Iniciação, Filiação, Regularização, Readmissão ou Reabilitação.

Parágrafo 2º – Apresentada pela primeira vez uma candidatura à admissão em Loja e caso algum dos irmãos tenha
conhecimento de fatos, atos ou conduta que desabone o ingresso do candidato na Maçonaria, este deverá dar
conhecimento do mesmo diretamente ao Venerável Mestre, que encaminhará a questão na forma pré-estabelecida por
nossas leis.

Parágrafo 3º – Todos os candidatos a Iniciação na Loja devem providenciar:

I) Cópia da Identidade;
II) Cópia do CPF;
III) Comprovante de Residência;
IV) Cópia da Certidão de Nascimento dos Filhos (se for o caso);
V) Cópia do Certificado de Reservista (se for o caso);
VI) Cópia da Certidão de Casamento ou Nascimento;
VII) Cópia do Título de Eleitor;
VIII)Cópia do Contracheque ou Imposto de Renda do Último Ano;
IX) 2 Fotos 3x4 (paletó e gravata);
X) Atestado Médico de Aptidão Física;
XI) Certidões negativas:
i. SPC;
ii. Serasa;
iii. Eleitoral (ou Certidão de Quitação Eleitoral);
iv. de Débitos (ou Certidão de Regularidade Fiscal);
v. Distribuição de Ações e Execuções Cíveis e Criminais (Justiça Federal);
vi. Protesto de Títulos (Todos os Distribuidores);
vii. Interdição e Tutela (Todos os Distribuidores);
viii. Cíveis e Criminais (Todos os Distribuidores).

Parágrafo 4º – Antes de um candidato ser levado a escrutínio pela Loja, para fins de Admissão, Filiação,
Regularização, Readmissão ou Reabilitação, o Orador deverá ter vista aos documentos que compõe o respectivo processo,
para verificar se todos os requisitos encontram-se atendidos e, só então, dar parecer favorável à realização da votação.
Caso haja formalidade ainda não cumprida, o processo retornará ao Secretário para atendimento das exigências
consignadas pelo Orador.

CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES PECUNIÁRIAS.

TÍTULO I – DAS OBRIGAÇÕES

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Art. 8º – Uma vez integrado ao Quadro de Irmãos, o Maçom deverá cultivar as virtudes que o fizeram ser aceito na Ordem e
cumprir com os compromissos assumidos, especialmente, a pontualidade e habitualidade no compromisso às Sessões, e o
adimplemento das obrigações financeiras.

Parágrafo Único – A Loja, subsidiada pelo parecer da Comissão de Finança e/ou Conselho de Justiça, terá a mais
absoluta liberdade de decidir sobre a manutenção dos Irmãos em situação de inadimplências ou de ausência constante
dos seus trabalhos, assim como pelo seu desligamento, através de cobertura de direitos, ou eliminação do Quadro, com
base nas situações peculiares de cada caso.

Art. 9º – A ausência do Irmão às Sessões por prazo superior a seis meses deverá ser, formalmente, comunicada à assembleia da
Loja, pelo Chanceler, que, também, notificará por escrito ao Irmão para que apresente seus motivos.

Parágrafo Único – Nessas hipóteses, motivações comprovadamente de ordem familiar ou profissional, em caráter
transitório, e as relacionadas a problemas de saúde, serão avaliadas com tolerância, mas a Loja, ouvido parecer do
Conselho de Justiça, decidirá, soberanamente, pela conveniência da manutenção, ou não, do Irmão em seus quadros.

TÍTULO II - CONTRIBUIÇÕES PECUNIÁRIAS

Art. 10º – A Loja através da sua Assembléia Geral, após o parecer da Comissão de Finanças, tem a mais absoluta liberdade de
fixar os valores das contribuições mensais e outras contribuições pecuniárias devidas por seus Irmãos bem como as Jóias, Taxas,
Placets e Certificados, nas quais já estarão englobados os valores a serem repassados à Grande Loja Maçônica do Estado do Rio
de Janeiro.

Parágrafo 1º – As contribuições mensais Ordinárias terão vencimento no dia 10 (dez) dos meses a que se referirem.

Parágrafo 2º – As contribuições mensais ordinárias são atualizadas, automaticamente, e passam a vigorar no mês
subsequente a posse do Venerável Mestre, e são arredondadas com base no maior valor entre:

I) 20% do Salário Mínimo Nacional Vigente, e;


II) o custo individual (por irmão) máximo recolhido a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro
acrescido de 50%.

Art. 11º – As taxas e joias serão fixadas com base nos seguintes valores:

I) Iniciação: 3 (três) Salários Mínimos Nacionais Vigentes;


II) Elevação: 1 (um) Salário Mínimo Nacional Vigente;
III) Exaltação: 1 (um) Salário Mínimo Nacional Vigente;
IV) Filiação: ½ (meio) Salário Mínimo Nacional Vigente;
V) Regularização: ½ (meio) Salário Mínimo Nacional Vigente;
VI) Reabilitação: ½ (meio) Salário Mínimo Nacional Vigente;
VII) Certificado de Grau: Taxas referentes à Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro;
VIII) Expedição de Quit-Placet: Taxas referentes à Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro.

Parágrafo 1º – Referidos valores deverão estar quitados até a data da realização dos respectivos atos.

Parágrafo 2º – Caso ocorra alguma situação específica, aprovada e deliberada pela assembleia da Loja, de um Irmão
realizar um ato sem estar quite com a Tesouraria da Loja, a Loja fixará novos prazos para o pagamento dessas
obrigações que, se descumpridos, remeterão o Irmão ao enquadramento e às sanções de inadimplência, tendo, para todos
os efeitos, o seu saldo devedor convertido em múltiplos fracionários do valor, referente a época do ato realizado, das
contribuições mensais.

Parágrafo 3º – O Venerável Mestre para cada ato específico a ser realizado, relativo a um indivíduo ou grupo de
indivíduos, poderá propor alteração aos Irmãos presentes à sessão regular, que contiver a previsão na sua ordem do dia
para tal deliberação, taxas ou joias com valores diferentes da base desse artigo válidas apenas para aquele ato, desde

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que, esse valor suporte todas as taxas da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, não gerando, assim, ônus
para a Loja na execução de tal ato.

CAPÍTULO IV
DAS DESPESAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS

TÍTULO I - DAS DESPESAS ORDINÁRIAS

Art. 12º – As despesas Ordinárias são aquelas previstas no orçamento aprovado para cada gestão administrativa e serão
demonstradas mensalmente ao Quadro de Irmãos, juntamente com as receitas do mês, através de demonstrativos para simples
conferências fixado em quadro informativo.

Parágrafo Único – Todo o movimento econômico-financeiro da Loja deverá ser contabilizado formalmente e
apresentados aos órgãos fazendários em dia e em ordem, nos prazos estabelecidos, ficando a sua escrituração à cargo de
profissionais legalmente habilitados à consecução dessas tarefas, por delegação da Loja.

TÍTULO II - DAS DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS

Art. 13º – Quaisquer despesas extraordinárias, bem como donativos esporádicos a terceiros ou instituição, assim como
empréstimo a Irmãos do Quadro, somente poderão ser efetuados após a devida autorização da Assembleia da Loja, ouvida a
Comissão de Finanças, que decidirá pela maioria de seus membros.

Parágrafo 1º – O Venerável Mestre poderá autorizar o Tesoureiro a despender valores até o equivalente a um Salário
Mínimo Nacional, constantes do saldo existente na conta do Tronco de Solidariedade, em caráter extraordinário, para
atendimento de necessidades emergenciais dos Irmãos do Quadro, ou de familiares, mediante o parecer favorável do
Hospitaleiro. As despesas permanentes levadas á débito dessa conta, ou de outras, deverão estar previamente aprovadas
pela Loja. Considerando que o saldo da conta do Tronco de Solidariedade é de uso exclusivo para atendimento dos
Irmãos e seus familiares diretos.

Parágrafo 2º – Na hipótese de empréstimo de valores a Irmãos do Quadro, a Loja decidirá sobre a forma e prazo de
restituição dos valores ao seu caixa, não estando descartada para situações excepcionais e comprovadamente necessárias,
a doação a fundo perdido.

Parágrafo 3º – Qualquer auxílio ocasional a terceiros ou instituições não poderá ser superior a 1 (um) salário mínimo, do
saldo existente na conta da TESOURARIA, descontando o total destinado as despesas fixas, preservando assim as
finanças da Loja.

Parágrafo 4º – No caso dos recursos da TESOURARIA ficar comprometido para pagamento das suas despesas fixas,
fica proibido qualquer despesa extra, ficando a critério dos membros presentes em sessão regular, se cotizarem para tal
fim.

CAPÍTULO V
DA ADMINISRTAÇÃO DA LOJA

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Art. 14º – O exercício administrativo da Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE
FIGUEIREDO Nº 160, é gratuito e sua administração é exercida por uma Diretoria constituída por um Presidente que se
denominará “Venerável Mestre”; por um primeiro e um segundo Vice-Presidentes, que se denominarão 1º e 2º Vigilantes,
respectivamente; um Orador; um Secretário; um Tesoureiro e um Chanceler.

Parágrafo Único – O Venerável Mestre tem a prerrogativa de convocar os irmãos ou as comissões instituídas, para
reuniões extraordinárias, por motivos ou quaisquer outras razões que entenda ser relevante para o bom andamento da
administração da Loja.

Art. 15º – Além desses membros da Diretoria, responsáveis pela Administração da Loja, a Loja possui outros cargos, de acordo
com os usos e costumes da Ordem e do rito praticado:

I) Ex-Venerável;
II) Mestre de Cerimônias;
III) Hospitaleiro;
IV) Arquiteto;
V) 1º Diácono;
VI) 2º Diácono;
VII) 1º Experto;
VIII) 2º Experto;
IX) Porta Estandarte;
X) Porta Espada;
XI) Guarda do Templo;
XII) Cobridor;
XIII) Mestre de Banquete;
XIV) Bibliotecário;
XV) Mestre de Harmonia.

Art. 16º – Os cargos da Loja exceto os de Venerável Mestre, 1o Vigilante e 2o Vigilante, poderão ter adjuntos, a fim de facilitar
a Administração.

Art. 17º – Todos os cargos da Loja serão exercidos gratuitamente.

Parágrafo Único – Os Irmão do Quadro deverão apresentar-se para os trabalhos com a antecedência necessária ao
preparo das tarefas que lhe serão destinadas, especialmente os AAp∴ e CComp∴, que são os principais responsáveis,
nas Sessões dos respectivos graus, pela arrumação do Templo, sob a supervisão do Arquiteto ou, em sua ausência, por um
outro Mestre Maçom.

Art. 18º – A Loja reunir-se-á ordinariamente às SEGUNDAS-FEIRAS, em convocação única, com início às 20h00min, na sua
sede, excetuando-se os períodos e datas em que a sua Potência Jurisdicional decretar a suspensão temporária dos trabalhos
maçônicos, por qualquer motivo.

Art. 19º – A Administração da Loja será eleita por voto direto e secreto e terá a duração de 12 (doze) meses, compreendidos no
período de 1º de junho à 30 de maio de cada ano, e ou até a posse da nova Administração que a sucederá.

CAPÍTULO VI
DAS COMISSÕES PERMANENTES

Art. 20º – A Administração da Loja será auxiliada pelas seguintes Comissões Permanentes, sempre compostas de três membros:

I) Comissão Central;

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II) Comissão de Finanças;
III) Comissão de Relações Externas;
IV) Comissão de Solidariedade.

Parágrafo 1º – Competem as Comissões Permanentes:

I) Central – dar parecer sobre matéria que depende da interpretação de Leis e Regulamentos;
Recompensas e Honrarias Maçônicas; Legalidade de qualquer projeto de reforma dos Estatuto ou
Regimento Interno, assuntos não atribuídos às outras Comissões Permanentes;
II) Finanças – será obrigatoriamente ouvida em todos os assuntos econômico-financeiros da Loja,
fundamentando, em parecer, as suas conclusões;
III) Relações Externas – será presidida pelo Irmão Chanceler, promover a participação do Irmão em
embaixadas ou caravanas que devam visitar outras Lojas da obediência ou de outra jurisdição
reconhecida pela Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro;
IV) Solidariedade – presidida pelo Irmão Hospitaleiro, com a tarefa de executar as deliberações da Loja,
referente a socorros e benefícios, emitindo parecer em todos os casos desta natureza.

Parágrafo 2º – Além das Comissões Permanentes, o Ven∴Mestre poderá criar Comissões de caráter Temporário,
definindo atribuições.

CAPÍTULO VII
DAS ELEIÇÕES E POSSE DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 21º – Um candidato ao cargo de Venerável Mestre, que atenda a todas as normas e regulamentos da Grande Loja
Maçônica do Estado do Rio de Janeiro para ser eleito sob essa titularidade, será escolhido como candidato Oficial da Loja em
sessão denominada de “Prévia de Eleição” por deliberação da maioria simples dos Irmãos presentes, Irmãos da Loja.

Parágrafo Único – A sessão de Prévia Eleitoral deve ser realizada, preferencialmente, na primeira quinzena do mês que
antecede a eleição.

Art. 22º – Todos os candidatos ao cargo de Venerável Mestre deverão apresentar a assembleia da Loja, em sessão regular, os
nomes que comporão a Diretoria de sua administração, caso sejam eleito, assim como uma sugestão de nome para a presidência do
Departamento Feminino, com pelo menos uma semana de antecedência a eleição.

Parágrafo Único – Todos os nomes da diretoria de qualquer candidato ao cargo de Venerável Mestre devem atender a
todas as normas e regulamentos da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 23o – A eleição dos membros da Administração e das Comissões Permanentes, será realizada pela Assembleia Geral de
Irmãos, em reunião constituída e convocada para esse único fim em Edital afixado 15 (quinze) dias antes das eleições. A votação
será processada por escrutínio secreto, registrada em livro de ata próprio.

Art. 24o – As eleições serão realizadas na 1ª quinzena do mês de maio e os eleitos serão empossados na 1ª quinzena do mês de
junho de cada ano.

Art. 25º – São inelegíveis:

I) Os Irmãos que não tenham atingido a classificação de Mestre Maçom;


II) Os Irmãos Irregulares;
III) Os Irmãos que não tenham comparecido a 50% (Cinqüenta por cento) das sessões regulares da Loja no período
entre 1o de abril do ano anterior e 31 de março do ano da eleição.

Art. 26º – O exercício do mandato administrativo é de 1 (um) ano consecutivo, contando da data da posse até a posse do
respectivo sucessor.

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Parágrafo Único – O Venerável Mestre, em exercício, poderá ser reeleito para um único período subsequente.

CAPÍTULO VIII
DOS DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 27º – Os membros da Administração da Loja, além dos deveres constantes da Constituição, Leis da Grande Loja Maçônica
do Estado do Rio de Janeiro e Estatuto da Loja, terão mais os seguintes:

I) Do Venerável Mestre:

a) Cumprir e fazer cumprir esse Regimento em toda sua plenitude;


b) Organizar com auxílio do Secretário, Tesoureiro e Hospitaleiro o orçamento anual da Loja para o ano
financeiro seguinte, submetendo-o a aprovação da Loja, depois do respectivo parecer da Comissão de
Finanças, preferencialmente, na 1ª quinzena de Maio de cada ano;
c) Autorizar o Tesoureiro a efetuar as despesas urgentes e inadiáveis extra-orçamento;
d) Tomar todas as medidas necessárias e urgentes não especificadas nas atribuições acima dando conhecimento
à Loja, em sessão regular, para posterior aprovação;
e) Organizar com os demais membros da Administração, programas trimestrais de trabalho, que serão
encaminhados a todos os Irmãos da Loja.

II) Dos Vigilantes:

a) Compete ao 1º Vigilante, substituir o Venerável Mestre nos seus impedimentos ocasionais e legais, devendo
prestar contas ao Venerável Mestre de todas as medidas em sua ausência, para haver solução de
continuidade na administração;
b) Compete ao 2º Vigilante, substituir o 1º Vigilante e ao Venerável Mestre na ausência deles, com as mesmas
responsabilidades e atribuições;
c) Compete aos dois Vigilantes auxiliarem o Venerável Mestre em todos os atos de sua administração.

III) Do Orador:

a) Saudar, em nome da Loja, as Comissões de outras Lojas, os visitantes e convidados às sessões, assim como,
as Lojas que visitar oficialmente;
b) Por ser o intérprete da Lei, passar o cargo a outro membro da Loja, sempre que desejar fazer alguma
proposta e representar junto ao Venerável Mestre contra atos contrários as Leis da Ordem.

IV) Do Tesoureiro:

a) Auxiliar o Venerável Mestre na Confecção do orçamento anual da Loja;


b) Organizar os pedidos de crédito extraordinários e especiais que o Venerável Mestre determinar;
c) Recolher em estabelecimento bancário os metais da Loja;
d) Efetuar os pagamentos determinados pelo Venerável Mestre, depois de classificar as respectivas despesas;
e) Propor ao Venerável Mestre, todas as medidas que julgar necessárias para o bom andamento e desempenho
de suas funções;
f) Manter rigorosamente em dia, toda a escrituração dos livros destinados a Tesouraria;
g) Além de cumprir o que determina o Artigo 13o, deverá apresentar trimestralmente à Loja o Balancete das
Receitas e Despesas;
h) Preparar o balanço Anual e Previsão Orçamentária para o próximo mandato, para apreciação antes da
transmissão de cargos para a nova Administração;

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i) Pagar todas as contas devidas de emolumentos à Grande Tesouraria da Grande Loja Maçônica do Estado
do Rio de Janeiro, bem como todas as despesas fixas, independentemente de autorização do Venerável
Mestre;
j) Assinar os cheques bancários de movimentação da conta conjunta com o Venerável Mestre e/ou 1º e 2º
Vigilantes;
k) Comunicar ao Venerável Mestre, os nomes dos Irmãos que estão em atraso igual ou superior a três meses,
dando-os conhecimento sobre isso..

V) Do Secretário:

a) Expedir a correspondência determinada pelo Venerável Mestre, organizar as Atas ou Balaústre das sessões,
assim como, o respectivo expediente;
b) Manter rigorosamente em dia, toda correspondência que dependa de permuta com as Lojas espalhadas pela
Ordem;
c) Entender-se diretamente com o Grande Secretário da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro,
sobre tudo que possa interessar à secretaria da Loja e de acordo com ordens do Venerável Mestre;
d) Prestar aos Irmãos as informações que o Venerável Mestre autorizar;
e) Propor ao Venerável Mestre, todas as medidas que julgar necessário para o bom desempenho de suas funções
como secretário;
f) Organizar o fichário geral dos Irmãos do Quadro, de modo a permitir que sejam anotadas as vidas
maçônicas de cada um, bem como, elementos precisos sobre familiares, as datas natalícias e outras, bem
como, dados das Lojas Regulares, para o devido intercâmbio.

VI) Do Chanceler:

a) Guardar sob sua responsabilidade o selo e o timbre da Loja, só os colocando nos documentos após a
assinatura de quem de direito for e assinando após;
b) Manter sob sua guarda o Livro Negro, onde serão escrutinados os nomes dos candidatos rejeitados, bem
como dos Irmãos que tenham sido expulsos;
c) Manter em seu poder durante as sessões, o livro de presenças;
d) Classificar em formulários padronizados o registro de freqüência dos Irmãos do Quadro submetendo-os a
Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro no prazo estipulado em suas normas e regulamentos,
informando, também, a Loja em sessão específica, quais os Irmãos que tem direito de votar e ser votado.

Art. 28º – O Ex-Venerável; Mestre de Cerimônias; Hospitaleiro; Expertos; Diáconos; Bibliotecário; Mestre de Harmonia; Porta
Espada; Porta Estandarte; Mestre de Banquetes; Cobridor; Arquiteto e Guarda do Templo, têm suas atribuições definidas em
nosso Regulamento Geral e em nossos Rituais.

CAPÍTULO IX
DAS SESSÕES

Art. 29º – As sessões da Loja serão realizadas de acordo com o Regulamento Geral da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio
de Janeiro e na forma deste Regimento Interno e dos respectivos Rituais.

Art. 30º – Em qualquer sessão, depois de anunciado “reinar silêncio nas colunas”, só poderão falar sobre o assunto em discussão,
os Irmãos com assento no Oriente.

Parágrafo Único – Nessa ocasião se qualquer Irmãos das colunas desejarem fazer uso da palavra, pedirá, por intermédio
do seu Vigilante, que, entretanto, poderá negá-la, após consulta ao Venerável Mestre.

Art. 31º – As sessões Ordinárias da Loja deverão ter início às 20h00min e as sessões extraordinárias em dia e hora previamente
marcada pelo Venerável Mestre.

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Parágrafo Único – Decorrido trinta minutos, depois da hora marcada para início dos trabalhos, não havendo número
legal, não haverá sessão nesse dia, mas os Irmãos presentes assinarão o livro de presença, encerrando o Venerável Mestre
a página correspondente com a seguinte declaração: “Não houve sessão por falta de número legal”.

Art. 32º – Nas sessões Magnas e Especiais, não serão tratados assuntos diferentes do Edital de Convocação.

Art. 33º – Nenhum Irmão terá ingresso no Templo durante a leitura de qualquer peça ou no momento de votação, salvo
tratando-se de autoridade Maçônica superior ao Venerável Mestre.

Art. 34º – Nenhum Irmão poderá usar a palavra mais de uma vez sobre o mesmo assunto, salvo o proponente de qualquer
proposta, para defesa de seu ponto de vista, assim mesmo, a critério do Venerável Mestre.

Parágrafo 1º – Os Irmãos devem restringir suas falas ao máximo de 3 (três) minutos, podendo este tempo ser prorrogado
a critério do Venerável Mestre.

Parágrafo 2º – Depois das conclusões do Orador não haverá mais discussões sobre o mesmo assunto, que será
imediatamente submetido a votação, quando for o caso.

Art. 35º – Qualquer Irmão que se tornar inconveniente durante a sessão, será observado pelo Venerável Mestre que o mandará
cobrir o Templo, em caso de reincidência.

Parágrafo Único – Se o Irmão recusar-se a cobrir o Templo, o Venerável Mestre suspenderá a sessão, sendo os assuntos
tratados, transferidos para outra sessão.

Art. 36º – Sempre que se apresentar à sessão, o Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro
ou o Eminente Grão Mestre Adjunto, o Venerável Mestre passar-lhe-á o malhete, para presidir os trabalhos.

Art. 37º – Havendo Mestres da Loja em número suficiente à sessão, os cargos serão preenchidos, preferencialmente, por esses.

Parágrafo 1º – Achando-se presente os adjuntos aos vários cargos da Loja, cabe-lhes o preenchimento dos cargos na
falta dos respectivos titulares.

Parágrafo 2º – Sempre que um Irmão estiver ocupando um cargo por designação “ad-hoc”, em qualquer sessão e se
apresentar o efetivo, far-se-á substituição obrigatoriamente.

Art. 38º – O Quorum mínimo para a abertura dos trabalhos será de 7 (sete) Irmãos no mínimo sendo no mínimo 3 (três) Mestres
Maçons, respeitando as regras e regulamentos da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 39º – No caso de escrutínio para admissão de profanos, os visitantes poderão ter direito a voto, podendo prestar
esclarecimentos e fazer propostas sobre o assunto.

Art. 40º – A apresentação de justificativa às faltas dos Irmãos às sessões é obrigatória e serão apresentadas em Loja,
verbalmente ou por escrito, não sendo abonados por este procedimento.

CAPÍTULO X
DOS DIREITOS E DEVERES DOS IRMÃOS

TITULO I – DOS DIREITOS

Art. 41º – Alem dos direitos constantes da constituição e Leis da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro e
Estatutos da Loja, terão os Irmãos mais os seguintes:

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I) Votarem e serem votados, terem aumento de salário, desde que satisfaçam as condições legais e estejam quites
com a Tesouraria;
II) Representarem o Venerável Mestre onde quer que se encontre em solenidades Maçônicas, desde que não haja
representante, hierarquicamente superior, para tanto;
III) Quando ocorre a passagem do irmão para o Oriente Eterno, sua família poderá optar pelo velório no interior do
Templo.

TÍTULO II– DOS DEVERES

Art. 42º – Os deveres dos Irmãos, além dos consignados na Constituição e Leis da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de
Janeiro, nos Estatuto e, presente, Regimento Interno da Loja são os seguintes:

I) Cumprir e fazer cumprir todas as disposições deste Regimento Interno, do Estatuto da Loja, das deliberações da
Loja e as Ordens legais emanadas do Venerável Mestre:
II) Pautar seus atos Maçônicos dentro dos mais rígidos princípios da Ordem Maçônica e manterem inquebrantáveis
os laços de amizade e harmonia entre os Irmãos da Loja e da Ordem em Geral;
III) Não tomar nenhum compromisso em nome da Loja, sem que para isso esteja autorizado;
IV) Levar ao conhecimento da Loja todos os fatos que redundem em desprestígio dela e de seus Irmãos, quer sejam
fatos Maçônicos ou profanos;
V) Apoiar materialmente e moralmente seus Irmãos espalhados pela superfície da Terra, sempre que lhes forem
solicitados quaisquer auxílio ou chegarem ao seu conhecimento, desde que se trate de questões dignas de apoio e
estejam ao seu alcance;
VI) Aceitar os Cargos para os quais tenham sido eleitos ou aclamados;
VII) Zelar pelo bom nome da Loja, onde quer que se encontre;
VIII) Não agir contra seus Irmãos no mundo profano, senão em causa absolutamente justa, por si ou por terceiros,
dando conhecimento à Loja desse ato;
IX) Submeter-se ao veredito da Loja, tomado em assembleia, em todas as questões em que for parte direta ou
indireta;
X) Satisfazer com pontualidade suas contribuições ordinárias e extraordinárias que forem regularmente decretadas
ou a que espontaneamente aderir;
XI) Além dos deveres, os Irmãos terão mais aqueles que não forem contrários à moral e aos bons costumes e às Leis
do País.

CAPÍTULO XI
DAS FINANÇAS DA LOJA

Art. 43º – A receita e a despesa da Loja serão as constantes do Regulamento Geral da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio
de Janeiro e mais as que a Loja determinar e as do Regimento Interno.

Parágrafo Único – Nenhuma despesa será efetuada sem a respectiva receita orçamentária, ou pedido de crédito
extraordinário ou especial para isso.

Art. 44º – As jóias, taxas e emolumentos de qualquer natureza, estabelecidas no Regulamento Geral da Grande Loja Maçônica
do Estado do Rio de Janeiro, serão pagas adiantadamente.

Parágrafo 1º – A Loja determinará em seu orçamento anual, o valor a ser cobrado de Doações Mensais e Iniciação,
Elevação, Exaltação, Filiação, Regularização, Reabilitação, Readmissão e outra rendas especiais destinadas à sua
receita.

Parágrafo 2º – Os valores em moeda corrente da Loja serão obrigatoriamente depositados em estabelecimento bancário
como Conta Corrente ou Poupança, a critério da Loja, que será movimentada mediante assinatura de pelo menos dois
oficiais dentre os seguintes membros da Diretoria da Loja: Venerável Mestre; Tesoureiro; 1o Vigilante; e 2o Vigilante.

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Parágrafo 3º – As contribuições ordinárias ou extraordinárias devidas, serão sempre pagas pelo valor da contribuição do
mês em que for efetuado o pagamento.

Art. 45º – O ano financeiro começará no dia 1º de junho e terminará no dia 31 de Maio de cada ano e o balanço para efeito de
legislação do Imposto de Renda, coincidirá com o ano civil.

Art. 46º – Os pagamentos feitos por ordem do Venerável Mestre e considerados ilegais pela Loja, serão de exclusiva
responsabilidade do Venerável Mestre, que os reembolsará devidamente corrigido pelos índices de atualização monetária.

Art. 47º – A renda da Hospitalaria deve ser escriturada separadamente da Tesouraria e constará dos Troncos de Solidariedade,
das doações e outras verbas destinadas a este título, sob a responsabilidade do Irmão Hospitaleiro, onde prestará conta,
trimestralmente, à Loja.

Parágrafo 1º – Os socorros, serão atendidos pela Loja, por proposta de seus Irmãos, quer se destinem a Loja co-Irmã, a
Maçons, depois de ouvida a Comissão de Solidariedade.

Parágrafo 2º – Poderá, entretanto, a pedido dos Irmãos do quadro ou visitantes, correrem Troncos específicos, sendo
entregues diretamente aos proponentes.

Parágrafo 3º – O Venerável Mestre, ouvido o Hospitaleiro, poderá ceder empréstimo, apenas uma vez por solicitante,
até que o mesmo retorne aos cofres da Hospitalaria, sendo a quantia máxima correspondente a 1 (Um) Salário Mínimo
Nacional Vigente, desde que haja disponibilidade para esse fim.

CAPÍTULO XII
DO PATRIMÔNIO DA LOJA

Art. 48º – O Patrimônio da Loja será administrado pelo seu Venerável Mestre.

Art. 49º – O Patrimônio da Loja será constituído de Doações, Taxa de Admissões, Contribuições mensais ordinárias ou
extraordinárias, Bens Móveis e Imóveis, Depósitos e Aplicações em instituições financeiras, Ações ou quaisquer outros bens que
possua ou venha a possuir.

Parágrafo Único – A Loja não poderá alienar ou transferir na totalidade ou parcialmente, seus Bens Imóveis, a não ser
que cessem suas atividades.

Art. 50º – O Tesoureiro é o depositário dos metais da Loja e compartilha com o Venerável Mestre a responsabilidade dos
mesmos.

CAPÍTULO XIII
DAS RECOMPENSAS MAÇÔNICAS

Art. 51º – As recompensas Maçônicas concedidas pela Loja aos seus Irmãos e aos de outras Lojas e Potências, é a que consta no
Art. 6º Parágrafo 3º deste Regimento Interno.

CAPÍTULO XIV

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 52º – A Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE FIGUEIREDO Nº 160,
reger-se-á pela Constituição da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, suas Leis, este Regimento Interno e
Estatuto da Loja.

Art. 53º – Os Irmãos da Loja não respondem subsidiariamente pelos compromissos assumidos pela Loja, exceto pelos atos que
praticarem no exercício de cargos ou funções para que tenham sido eleitos ou designados. Nem a Loja responderá pelas obrigações
assumidas individualmente ou coletivamente pelos Irmãos, sem que para isso estejam autorizados.

Art. 54º – A Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO GONÇALVES DE FIGUEIREDO Nº 160,
poderá filiar-se a qualquer potência que julgar conveniente, neste Oriente, não subordinando, porém seu patrimônio, desde que
satisfaça o estabelecido da Constituição da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 55º – O presente Regimento Interno, depois de devidamente aprovado, entrará em vigor.

Parágrafo Único – Na aplicação de suas disposições serão respeitados os direitos adquiridos pelos Irmãos da Loja, até a
data de sua aprovação.

Art. 56º – O Presente regimento Interno, bem como os Estatutos da Loja depois de aprovados, só poderão ser alterados no todo
ou em parte, após 1 (um) ano de vigência, por proposta aprovada por maioria em sessão específica para este fim, convocada com
um mês de antecedência, e que possua quórum mínimo de 2/3 (dois terços) dos Irmãos do quadro.

Art. 57º – Os casos omissos serão resolvidos de acordo com o Art. 28º do Estatuto e com a Constituição e Leis da Grande Loja
Maçônica do Estado do Rio de Janeiro.

Dado e traçado na sede da Augusta e Respeitável Loja Maçônica FRATERNIDADE JOÃO


GONÇALVES DE FIGUEIREDO Nº 160, com sede, à Rua Belizário Pena, nº 901 – Penha, na Cidade do Rio de Janeiro –
RJ, no dia 11 de Novembro de 2019.

Rio de Janeiro, 11 de Novembro de 2019.

Administração Junho de 2019 a Maio de 2020.

______________________________________
Sérgio Rodrigo Fernandes de Souza - Venerável Mestre

_____________________________________ ____________________________________
Francisco Coqueiro de Oliveira Filho – 1º Vigilante Marcos Aurélio de Almeida Tavares - 2º Vigilante

_____________________________________ ____________________________________
Enrico Salvatore Rocha Gíglio – Orador Márcio Luiz Vieira – Secretário

_____________________________________ ____________________________________
Luiz Antônio Ribeiro de Maria – Tesoureiro Antônio Maria de Carvalho Negrão - Chanceler

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