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Nas mulheres, as mais comuns são: a região glútea, mamas e face lateral do quadril, em
virtude do aumento do tecido de adiposo; enquanto nos homens seu aparecimento
ocorre mais predominante no dorso, na região lombar e na parte externa das coxas,
causadas pelo estiramento cutâneo.
Linhas de tensão
fibras elásticas e o colágeno são organizados em padrões definidos no interior da derme,
de maneira a produzir linhas de tensão de pele, garantindo seu tônus e elasticidade.
A elasticidade da pele pode ser determinada pela orientação das linhas de tensão
"linhas de tensão da pele" é uma expressão usada para definir o sentido ao longo do qual
a pele tem a menor flexibilidade.
A pele apresenta um comportamento viscoelástico, ou seja, tem a capacidade de
deformar-se frente a uma compressão ou distensão exercida.
Limite elástico: quando a distensão imposta ultrapassa a elasticidade do tecido e não há
retorno das características normais.
No caso das estrias, o peeling químico é indicado para paciente/cliente que não tem
adesão à galvanopuntura e fofotipo IV e V da pele.
Ácido retinoico:
Indolor, reação cutânea aparece em até 3 dias após a aplicação.
Pode ficar 6 h na pele.
Fototipo de 1 a 4
Nas estrias são recomendadas as seguintes concentrações:
peeling químico muito superficial: ácido glicólico 30%, ácido retinóico 5%;
peeling superficial: ácido glicólico 70% e o ácido mandélico 50%.
Para que obtenha resultado com o uso do peeling químico no tratamento de estrias,
geralmente são necessários de 6 a 10 aplicações, com intervalo de 15 dias
Galvanopuntura ou eletrolifting
Essa técnica baseia-se na aplicação da corrente microgalvânica por meio de uma agulha
introduzida na epiderme, com a finalidade de promover o reparo tecidual através da
lesão, que associada aos efeitos galvânicos da corrente, desencadeia um processo
inflamatório para que haja atenuação das estrias, rítides (rugas), linhas de expressão,
sulcos ou cicatrizes atróficas
Conrente continua e monofásica
Para a realização desta técnica, o eletrodo ativo será caneta com uma das ponteiras para
a realização punctura ou deslizamento, acoplado ao eletrodo de polaridade negativa. O
eletrodo dispersivo, que fecha o campo elétrico, será do tipo placa de alumínio revestida
por esponja vegetal umedecida em água, acoplado a polaridade positiva.
Com o eletrodo ativo acoplado à caneta, realizar as puncturas subepidérmicas com a
agulha em pontos adjacentes em toda a extensão da estria. A agulha deve ser inserida na
pele de forma oblíqua (45° graus) na fenda da estria, com levantamento da pele
permanecendo por aproximadamente 2 segundos, em seguida retirar a agulha voltando-a
na posição inicial.
Pode-se estabelecer em 6 a 7 puncturas por centímetros lineares, de forma que a agulha
seja inserida paralelamente a estria e evitar deixar grandes espaços entre cada puntura.
Outra forma de aplicação da técnica é a escarificação, que é o deslizamento da agulha
de 3 em 3 cm
Cada estria deve ser estimulada inicialmente até que seja verificada a hiperemia e
edema local
O eletrodo dispersivo é posicionado o mais próximo da região que será tratada e fixado
com uma faixa elástica
A recuperação tecidual é divido em três fases: inflamatória, proliferativa e de
remodelamento. Cada fase apresenta determinado tempo:
• Fase inflamatória - até 2 dias.
• Fase proliferativa - 3 dias a 3 semanas.
• Fase de remodelamento - 3 semanas em diante.
o intervalo ideal entre uma aplicação e outra é de 7 a 15 dias na mesma estria
A reação após a aplicação da técnica é o início do processo inflamatório, portanto, não é
recomendado o uso de cosméticos ou cosmecêuticos com ação calmante para que não
interfiram no reparo tecidual. Deve-se evitar a exposição solar durante o tratamento,
principalmente peles com tendências a hipercromias.
Protocolo da técnica
1. Realizar assepsia com gel, sabonete de limpeza, álcool 70% ou clorexidina 0,2%;
2. Tonificação, para equilibrar o pH da pele;
3. Iniciar a microdermoabrasão com a pele seca e totalmente isenta de produtos
cosméticos. Realizar movimento de vai e vem, horizontalmente e verticalmente, de
moda que faça uma varredura em toda área estriada, suas bordas e áreas adjacentes.
Durante os movimentos, deve-se estirar a pele para facilitar o movimento da ponteira. A
velocidade do movimento também determina a profundidade da esfoliação, quanto mais
lento for o movimento e maior a pressão do vácuo, mais profunda será a esfoliação.
Portanto, sempre manter a mesma velocidade para garantir uniformidade na esfoliação
4. O tempo de aplicação é variável, pois deve-se realizar os movimentos repetitivamente
até a verificação da hiperemia local. Durante todo o tempo de aplicação fazer uso de
máscara, touca e luvas.
5. Retirar o excesso de camadas que ficarem.
Antes de iniciar o tratamento, escolher o tamanho da ponteira, sendo que as ponteiras
maiores são ideais para realização do peeling de diamantes em estrias na região glútea.
existem vários níveis de abrasão, que se relacionam a diversos fatores: nível de sucção,
movimento e velocidade das manobras, tempo de exposição, número de repetições na
mesma área e também o tipo de pele
Vacuo: 150 a 200 mmHg
Granulometria da ponteira de 75 a 100 microns
Orientações pós peeling: • Máscara calmante por 15 minutos; • Creme hidratante; •
Fotoproteção; • Se formar crostas, deixar que saiam naturalmente; • Não utilizar
qualquer outro tipo de sabonete ou creme esfoliante; • Evitar exposição solar.