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• Névoas
• Neblinas
• Poeiras
• Fumos
- Poeira: Particulados só lidos formados pela quebra de um só lido, resultante de
operaçõ es como escavaçõ es, serviços de lixamento, explosõ es, perfuraçõ es,
limpeza abrasiva, etc. As poeiras podem ser vegetais ou minerais.
- Fumos metá licos: A liberaçã o de um fumo metá lico inicia-se quando um metal é
aquecido, como por exemplo, nos processos de soldagem. Este aquecimento gera
um vapor que, ao entrar em contato com o ar, se condensa e forma o fumo.
Os riscos que os fumos metá licos oferecem à saú de dependem do metal que está
sendo aquecido (ou soldado) e da composiçã o do eletrodo utilizado na solda. A
maioria dos metais (e respectivos compostos) utilizados nas indú strias está
associada a riscos.
Sabemos que uma das defesas naturais do nosso sistema respirató rio é formada
pelos cı́lios das narinas e pela mucosa da garganta (existem també m outros
mecanismos de imunidade que fogem do escopo deste texto).
Entretanto, estas defesas naturais nã o sã o tã o eficientes quando se trata de
aerodispersó ides cujas partı́culas sã o microscó picas.
O tamanho das partı́culas dos aerodispersó ides varia de acordo com a substâ ncia:
Já os fumos metá licos, devido ao tamanho microscó pico de suas partı́culas,
conseguem penetrar profundamente nos pulmõ es, podendo até mesmo atingir a
corrente sanguı́nea.
Sã o considerados aerodispersó ides fibrogê nicos aqueles que causam fibrose
pulmonar.
Entã o, por exclusã o, os aerodispersó ides nã o fibrogê nicos sã o aqueles que nã o
causam fibrose pulmonar.
Uma das principais caracterı́sticas dos nossos pulmõ es, e que nos permite respirar,
é a elasticidade. A fibrose pulmonar provoca a perda da elasticidade do tecido
pulmonar, devido à inalaçã o continuada, ao longo de muitos anos, de poeira. Mas
como isso acontece?
Quando partı́culas microscó picas de algumas poeiras conseguem chegar até nosso
pulmã o, elas se depositam no tecido pulmonar e provocam processos
inflamató rios. Nos locais onde houve o processo inflamató rio, aparecerã o
cicatrizes e o tecido pulmonar perderá a elasticidade, fazendo com que o
trabalhador, ao longo dos anos e da exposiçã o continuada, perca a capacidade
respirató ria (pois os pulmõ es ficam cada vez “menos” elá sticos, suas paredes ficam
endurecidas). Este é o quadro de fibrose pulmonar.
Apesar de os aerodispersó ides nã o fibrogê nicos nã o causarem fibrose pulmonar,
eles causam diversas outras pneumoconioses, como por exemplo, bissinose
(inalaçã o da poeira do algodã o) ou ainda bagaçose (inalaçã o do pó do bagaço da
cana de açú car – bagaço seco).
Apesar de a palavra “aerodispersó ides” nã o aparecer na NR9, estes agentes estã o
presentes na definiçã o de agentes quı́micos constantes no item 9.1.5.2: