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A importância da

modéstia


masculina

Veja, não tem nenhum problema em ter orgulho do próprio


corpo, Deus não quer que nos desprezamos, mas o amor
excessivo ao físico é extremamente perigoso e nos leva a
inúmeros problemas não só espirituais mas também materiais,
prejudicando até mesmo nossa relação com os outros.


Além de que:


"Devemos praticar a pureza e a modéstia, não apenas

em nossa aparência, mas em todo nosso comportamento,
particularmente no vestir, no andar, na conversa e em

nossas ações para com os outros"


- Santo Afonso Maria de Ligório.


Não é porque a generalidade desses problemas se encontram
nas mulheres, que também não se encontrem nos homens,
como é muito perceptível. Sempre se conteste, sobretudo no
ato de exercitar-se e paralelos, as roupas que normalmente são
vendidas para o público fitness é apropriada, tanto para a
modéstia quanto para o exercício, mas a roupa também tem
muito a ver com a intenção, você usaria essa mesma roupa se
não houvesse espelhos ou se pensasse que ninguém veria? Se a
resposta for “não”, então a roupa não é apenas para exercitar-se.


E isso vale para tudo, desde a roupa que você usa no dia a dia
até uma roupa mais sofisticada.


Como São Pedro diz:


“A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores,
como cabelos trançados, joias de ouro ou roupas finas. Ao
contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza
demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de
grande valor para Deus.”

MASCULINIDADE

Vejo que essa tendência ego maníaca nos jovens é muito ligada

à uma virilidade paganizada e distorcida, com a supervalorização

do homem sexualizado e inferiorização do femíneo e do homem modesto,
como é visto nas comunidades de MGTOWs.


A masculinidade é uma virtude a que se diz respeito sobre sacrifício,

saber se sacrificar por quem ama, saber sacrificar o orgulho dentro de si
para ajudar até mesmo os seus inimigos, saber sacrificar a sua vontade
para colocar a vontade de Deus e de sua família acima disso.


O homem fora disso se torna um ser egoísta e autoritário

que visa somente seu bem estar e a busca por prazer, esquecendo-se

da justiça e da sua vocação magna ao sacrifício. Dessa forma, surge um
homem com uma masculinidade frouxa e pusilânime.


No Evangelho segundo São João, capítulo 14, versículo 6, Cristo afirma o
seguinte: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”; ora, se o homem foi
criado por Deus e Deus é a própria Verdade, então o homem, além de ser
atraído para a Verdade, também tem o dever de configurar-se à Verdade.


Infelizmente, porém, o compromisso com a Verdade vem cada vez mais
sendo substituído por um compromisso consigo mesmo, com a própria
vontade, com os próprios desejos e pensamentos, e daí provém o egoísmo.


Como imitadores de Cristo, somos convidados por Nosso Senhor a mudar
essa realidade decaída, e, a partir de seu santo Exemplo nos tornarmos
verdadeiros homens de Deus – homens católicos!


Observando a vida de Nosso Senhor Jesus, concluímos que Ele se doou
inteiramente à vontade do Pai e amou o próximo. Cristo Amou tanto o
gênero humano que “esqueceu” de Si mesmo, e foi obediente até a morte,
e morte de Cruz. Eis o exemplo magno que deve ser seguido por todo
homem católico.

O homem foi criado para, à exemplo de Cristo e por amor à Deus, doar
inteiramente sua vida no serviço a Deus e consequentemente no serviço ao
próximo, pois, como São João diz em sua primeira carta, “se alguém disser:
‘Amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não

ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê”


Longe da Verdade – longe de Deus –, a masculinidade fica escravizada e torna-
se subjetiva. É necessário ser homem em todos os lugares em que se está

e evangelizar com a própria vida, com a própria postura e por toda palavra
dita.


Q ue a vida de cada homem seja um reflexo do Cristo Crucificado, que em meio
ao sofrimento não abandona sua Missão e entrega-se inteiramente, até a
última gota de sangue se necessário, para que os demais alcancem a salvação
eterna.


Enamorados pela Verdade, os homens são capazes de saírem de si mesmos e
avançarem em busca do outro, rejeitando toda espécie de abuso, toda espécie
de egoísmo, utilitarismo e vaidade.


"Um homem bom, mesmo que seja escravo, é livre:

mas um homem mau, mesmo que seja rei, é escravo."


- Santo Agostinho de Hipona.







P ara obter-se mais diretrizes de como ser um verdadeiro homem católico, além de
observar a vida do Cristo e os ensinamentos da Igreja, convém observar algumas das
regras dos cavaleiros da Militia de Sanctae Mariae, aqui dispostas de forma aleatória:

•A não deixar oprimir ninguém, mas a defender em todo o lado e sempre,



na medida dos seus meios, o fraco, a viúva e o órfão contra os seus opressores,
mesmo e sobretudo se estes últimos forem poderosos.


•A intervir sempre e em todo o lado, com uma justa prudência,

quando se trata de defender a verdade em geral e a Fé em particular.


• A não deixar caluniar ninguém.


• A Não deixar ninguém blasfemar.


•A ensinar ao mundo, principalmente pelo exemplo duma vida sem medo

e sem mancha, a verdadeira natureza da honra que é a prática da fidelidade

na humanidade.


• A agir de tal modo que em todas as coisas Deus seja glorificado

Ser homem é estar disposto a derramar o próprio sangue pela Santa



Igreja e para que outros vivam, pois “se o grão de trigo caído na terra


não morrer, ficará só; se morrer, produz muito f ruto”




A modéstia, em si, é ser tudo isso, não é simplesmente um ato

de vestir o adequado, mas também de se portar de forma adequada.

A importância da

modéstia


masculina

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