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SISTEMA CIRCULATÓRIO E

ADMINISTRAÇÃO VIA ENDOVENOSA


SISTEMA CIRCULATÓRIO

□ O Sistema circulatório é composto por uma


rede de tubos, que tem a finalidade de
carregar o sangue para todas as estruturas do
corpo, levando nutrientes, oxigênio, e demais
substâncias em todas as células.

□ Trata-se de um sistema fechado, onde o


sangue sai e retorna ao coração.
Fonte: CPT cursos, 2020
é o órgão responsável pelo bombeamento do sangue e distribuição para as diferentes
partes do corpo. Dele saem estruturas denominadas artérias que irão levar sangue para o
Coração
pulmão e para todo o organismo e as veias, que irão chegar ao coração trazendo o
sangue das diferentes partes do corpo para o coração.

é o tecido líquido fundamental para o equilíbrio de todo o nosso organismo, pois, é


através dele que as mais importantes substâncias chegarão a todos os tecidos, mantendo
Sangue
as células vivas. Para que o sistema circulatório possa desempenhar essa função um ser
humano (adulto) deverá ter,em média, 5 litros de sangue, composto por:

Hemácias
ou são as células que dão a cor ao sangue e são responsáveis pelo transporte de oxigênio
glóbulos para todas as outras células do corpo (no pulmão através da inspiração captamos o
vermelhos oxigênio livre do ar,ao chegar nos alvéolos eles são absorvidos para dentro da corrente
sanguínea e se prendem nas hemácias e assim permeiam por todas as células
distribuindo para todo o corpo).
Leucócitos
ou são células que compõem o sistema imunológico e fluem pelo nosso sangue, a fim de
glóbulos
defender o organismo contra patógenos (agentes invasores causadores de doença).
brancos

são fragmentos de células que compõem o sangue e são responsáveis pelo primeiro

Plaquetas processo de coagulação sanguínea, ou seja, quando temos uma lesão em um vaso, onde
está ocorrendo um sangramento, a função das plaquetas é se unirem para realizar o
primeiro fechamento daquela lesão.

é a parte líquida do sangue e corresponde à 55%do seu volume. É nessa parte que circulam
os nutrientes (para lembrar o alimento é degradado em substâncias menores – vitaminas,
Plasma sais minerais – e esses são absorvidos para a corrente sanguínea no intestino), hormônios e,
até mesmo, os fármacos (após serem absorvidos ficam livres na corrente sanguínea até
chegar ao seu local de ação – local do corpo onde deve fazer efeito).
SANGUE
O sangue, após sair do coração,passará
dentro dessa rede de tubular que
chamamos de vasos sanguíneos.

Fonte: Estudo de Enfermagem, 2020


Artérias
Estes, são divididos
em 3 partes, de
acordo com sua Capilares sanguíneos
estrutura e função:
Veias
Artérias
VASOS SANGUÍNEOS
São vasos calibrosos e grossos, com uma camada
muscular espessa em toda a sua volta, dando, assim, a
propriedade de pulsar para esse vaso. Sua função é levar
sangue rico em oxigênio para todas as estruturas do
corpo, ou seja, saem do coração com as hemácias cheias
de oxigênio acopladas a elas, com o intuito de levar esse
O2 às células. Ao passar pelos tecidos, esses tubos vão
diminuindo o calibre, denominando-se arteríolas, que se
afinam ainda mais e mudam para capilares sanguíneos.
Fonte: Ciências Naturais Smilla,2020

Capilares sanguíneos

São os vasos bem fininhos que permeiam o tecido chegando, assim, nas células, levando o oxigênio e
nutrientes. Além disso, captam das células o gás carbônico (substância eliminada da respiração celular) e as
toxinas liberadas por elas. Conectam as arteríolas nas vênulas.
Veias

São vasos calibrosos que possuem a parede muscular mais fina


do que as artérias. Sua função é retornar sangue rico em gás
carbônico para o coração e, posteriormente, encaminhar aos
pulmões para ser eliminado pela expiração.

Saindo do tecido, conectados diretamente aos capilares, estão as


vênulas, que são mais finas, e vão se unindo aumentando o
calibre até se tornarem veias e se conectarem, novamente, ao
coração. Por retornar ao coração, é que as veias são escolhidas
para administração de medicamentos endovenosos, como
veremos no próximo tópico.

https://www.infoescola.com/wp-content/upl
oads/2019/04/anatomia-veia-187162085.jpg
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA PARENTERAL: ENDOVENOSA

Trata-se da administração de
medicamentos diretamente na veia.

Esta via é utilizada quando precisamos de um efeito


rápido, pois não precisa ser absorvida e, também, quando
é necessário administrar altos volumes de medicamento
considerados irritantes ou vesicantes (substâncias
químicas que em contato com a pele, mucosas e epitélio
gastrointestinal causam irritação e lesões) para os demais
tecidos, ou seja, a forma líquida não é tolerada por
nenhuma das demais vias estudadas anteriormente.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commo
ns/thumb/0/0d/ICU_IV_1.jpg/280px-ICU_IV_1.jpg
Para administrarmos medicamentos endovenosa, ou seja, dentro da
veia, precisamos inicialmente fazer uma punção venosa.

Punção venosa é a inserção de um


cateter dentro de uma veia.

Possuímos dispositivos de acesso venoso central, ou seja, de veias calibrosas


situadas na região central do corpo, que são:O cateter mono lúmen, duplo lúmen
e triplo lúmen; e os cateteres de acesso venoso periférico, Butterfly e Abocath.
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO

Realizado nas veias periféricas, ou seja, aquelas presentes em


membros superiores (mãos, antebraços e braços), membros
inferiores (perna e pés) e região cefálica (cabeça).

As veias da região cefálica são raramente


utilizadas. Somente em bebês de colo, com a rede VEIAS DA REGIÃO CEFÁLICA

venosa de difícil acesso, sendo sempre a última


escolha nesses casos. As veias que, geralmente, são
puncionadas são: Veia frontal, Veia frontal, veia
temporal, veia auricular e occipital.

Fonte: Técnicas Básicas de Enfermagem, 2020


Veias dos membros inferiores
VEIAS DO MEMBROS INFERIORES

Mais utilizados em bebês de colo e crianças


pequenas, que apresentem dificuldade de aceso
periférico ou longo período de internação.

Nunca optamos por essas veias em adultos e


idosos, pelo risco de estarem obstruídas e, com a
pressão do medicamento, deslocar trombos
(sangue coagulado) para órgãos vitais como,por
exemplo, o pulmão.

Essas veias são: veia safena magna, veia tibial


anterior e rede venosa do dorso do pé.

Fonte: Técnicas Básicas de Enfermagem, 2020


Veias dos membros superiores

MEMBROS SUPERIORES

Constituem a primeira escolha em


todos os pacientes.

Iniciamos escolhendo as veias nas mãos,


após veias do antebraço, fossa cubital
(utilizada, preferencialmente, para
coleta de sangue) e braço.

Fonte: CENAPRO, 2020

As veias mais utilizadas são: na mão; veias metacárpicas dorsais; no braço e antebraço:
veia cefálica e veia basílica e na fossa cubital (dobra do antebraço e braço, parte da frente
do cotovelo): veia mediana cefálica e veia mediana basílica.
Para realizarmos a punção, dispomos de dois tipos de dispositivo: Butterfly® ou Scalp® É o
cateter agulhado, ou seja, após a punção a agulha permanece dentro da veia do paciente.

Por este motivo, é um cateter utilizado para


situações de curta permanência, ficando fixado Butterfly®

no paciente, no máximo, por 24 horas. Se ficar


mais tempo causam injúria (lesão interna) nas
veias, podendo geral infiltração (vazamento de
sangue e medicamento para os tecidos da volta).

Além disso, são indicados então em situações


de medicações por tempos curtos, alívio da dor
imediata e coletas de sangue. São classificados
por uma numeração ímpar do 27 aos 19,sendo
que 27 é o de menor calibre, ou seja, tem a
agulha mais fina e o 19,de maior calibre,
Fonte: Enfermagem ilustrada, 2020
tem a agulha mais grossa.
A escolha do calibre do Butterfly®irá ser realizada de
acordo com o tamanho da veia escolhida e o tipo de
medicamento a ser administrado.

Em veia de grosso calibre escolhemos os dispositivos maiores,


bem como, em veia fina utilizamos os calibres menores.

Medicamentos líquidos mais espessos sempre devem ser


administrados em calibre maior.

https://irp-cdn.multiscreensite.com/cfa5fc7a/files/uploaded/AULA%20DE%20
FIXA%C3%87%C3%83O%2004%20-pun%C3%A7%C3%A3o%20venosa.pdf
Abocath® ou Jelco® é o cateter flexível, ou seja,
seu material é composto de um material plástico,
resistente, que possui característica maleável.
Para sua inserção na veia utilizamos a agulha,
mas, ela não permanece inserida na veia, sendo ABOCATH®

removida após a punção.

Por essa característica, é um cateter de longa


permanência, podendo ficar até 96 horas (4dias)
inserido na veia. Esse critério depende da
instituição e os cuidados para a punção, que
falaremos a seguir. A sua classificação é feita por
uma numeração par, do 14ao 24,sendo o 14de
maior calibre e o 24,o de menor calibre.

Fonte: Enfermagem Ilustrada, 2020


A escolha do número do Abocath® está relacionada com a fragilidade da rede
venosa e o tipo de infusão que será realizada. As recomendações são as seguintes:

Utilizado para emergências em que o paciente está necessitando de grande


Abocath® 14 quantidade de líquidos e/ou infusão de sangue (mais usado em setores do
bloco cirúrgico e urgência emergência, quando o paciente corre risco de vida).

Indicado para a mesma situação descrita acima,


Abocath®16 quando a rede venosa é um pouco menos calibrosa.

Utilizado para transfusões de sangue, grandes volumes de infusão líquida e nutrição


Abocath® 18 parenteral (não é usual, mas pode ser utilizado) A nutrição parenteral é
administração de um concentrado de vitaminas e sais minerais diretamente na veia

Geralmente, esse é o cateter de primeira escolha. Utilizado para


Abocath® 20 transfusões sanguíneas, medicamentos e grandes infusões de líquidos.

Usado para a administração de medicamentos e infusões comuns.


Abocath® 22

Para pacientes que possuem rede venosa fragilizada, como idosos e crianças.
Abocath® 24
REALIZANDO UMA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA COM BUTTERFLY®

1 Higiene das mãos:Deve ser realizada sempre, antes de qualquer procedimento.

2 Desinfectar a bandeja: Utilizando de uma a duas folhas de papel e álcool 70%:esfregar o papel
na base da bandeja, de cima para baixo, sem retornar para o local já passado. Dobrar o papel e
passar nas paredes internas da bandeja, dobrar, novamente, e higienizar a parte externa da
bandeja. Passar o papel com álcool sobre a bancada, antes de colocar a bandeja em cima.

3 Reunir o material:
1. -Prescrição médica: Conferir se está realizando o procedimento no paciente correto.

2. - Álcool 70%:para realização da antissepsia da pele.

3. - Algodão: para antissepsia da pele e estancar sangramento, se houver.


4.-Luvas de procedimento: Luvas que servem para proteger o paciente de infecção e o técnico de
contaminação com fluídos corporais do paciente.;

5. - Óculos de proteção: Esse procedimento pode causar respingos de sangue, proteção pessoal;
6. - Butterfly: Escolher o calibre adequado para o paciente.
7.- Garrote: Tira de borracha, que serve para realizar o fechamento temporário da circulação sanguínea.
8.- Salina: seringa, com cerca de 3ml de soro fisiológico. Utilizada para remover o sangue de dentro do
tubo extensor, para não coagular, após a punção (salinizar o acesso).
9. - Adesivo para fixação ou micropore.

4 Conferir a pulseira: Juntamente com a prescrição médica, realizamos a conferência do nome e data de
nascimento do paciente; para certificar que estamos realizando o procedimento no paciente correto.

5 Orientar o paciente: realizar a orientação, comunicando ao paciente o que será realizado, bem como,
motivo pelo qual vamos realizar o procedimento.

6 Escolher o sítio de punção: Existem vários locais para realização da punção venosa, por isso,
devemos estar atentos aos seguintes critérios de escolha.

□ Calibre da veia: Escolher a veia de maior calibre na região periférica, lembrando que não
podem ser puncionadas veias próximo as articulações com esse dispositivo.
□ Visibilidade: Escolher sempre a mais visível.
□ Palpação: escolher a mais palpável aquela veia que ao tocar com o dedo você sinta melhor.

ATENÇÃO: Não devemos puncionar:

✔ Locais com varizes ou a veia endurecida; ✔ Local recentemente puncionado, devido a fragilidade
✔ Membro do mesmo lado de paciente que sofreram da veia que está em processo de cicatrização, pois
por retirada da mama e das estruturas próximas a ela pode ocorrer o rompimento e extravasamento de
– linfonodos (mastectomia radical com esvaziamento líquido, necessitando de nova punção;
axilar), pois, esse é um procedimento que altera a ✔ Membro edemaciados (inchados): sinal de que o
fisiologia do local; retorno venoso está diminuído;

✔ Membro superior dominante em pacientes que se ✔ Hematomas (extravasamento de sangue no tecido –


alimentam sozinhos - evitar; sinal de comprometimento dos vasos da região) e
✔ Membros com fístulas arteriovenosas (junção eritema (verm elhidão relacionada a processo
cirúrgica de uma veia e uma artéria para realização inflamatório).
de hemodiálise) ou enxertos de pele (colocação de
pele para fechamento de lesão);
Para a escolha, pode ser necessária a utilização do garrote que, preferencialmente, pode ser feita sobre a
roupa do paciente, expondo somente as veias que estão abaixo. Após escolher o sítio, retirar o garrote;

Preparar o material: Abrimos os invólucros do dispositivo, testamos, conferindo se está em perfeito


7 estado, embebemos o algodão em álcool. Deixar o micropore cortado em 3 pedaços e deixar
colados na bandeja.

8 Calçar a luva e colocar o óculos de


proteção.
Garrotear o local de escolhido: Garrotear é um procedimento realizado para ocluir a circulação e
dilatar mais a veia, melhorando a palpação e visualização. O local ideal para garrotear é 10 cm acima
9 do local onde está a veia. Caso você não consiga visualizar, deve-se lembrar a anatomia da rede
venosa, para realizar a punção.

Realizar a antissepsia da pele: Realizada com algodão embebido em álcool, sempre de baixo para
10 cima, contra o sentido do pelo. É feita a limpeza da pele e, após isso, não podemos mais tocar no
local onde iremos puncionar para não o contaminar novamente.

11 Esticar a pele: De uma forma que suas mãos não atrapalhem a realização da punção;
Puncionar a pele: Para realizarmos a perfuração da pele, precisamos posicionar a agulha num ângulo
12 de 30 a 45°, em relação ao braço. Seguramos o cateter pelas abas (asas da borboleta) e juntamos uma a
outra, pegando nessa região como se estivéssemos pinçando com o dedo polegar, indicador e médio.

13 Refluir o sangue:Após a introdução da agulha, o sangue irá refluir pelo extensor do cateter.

14 Baixar o ângulo à 15°:Baixaro ângulo da agulha para


15°.

Introduzir o restante da agulha: Após baixar o ângulo introduzir o restante da agulha na veia, cuidado
15 para que não ocorra a perfuração da veia e possível extravasamento;

Realizar a fixação do cateter: A instituição pode ter o adesivo transparente de fixação (você irá utilizar
16 esse) ou micropore (mais comum). Abrimos a asas da borboletinha primeiro, fixamos um pedaço de
micropore sobre a local da inserção, sem soltar a borboletinha. Após a primeira tira, fixamos sobre a
borboleta mais uma tira do micropore, enrolamos a extensão e fixamos o último pedaço de micropore
sobre ela.
Salinizar o acesso: Clampear (dobrar a extensão do dispositivo) e retirar a tampa oclusora e acoplar a
seringa com soro fisiológico, introduzindo 2ml na extensão, removendo o sangue presente nela (esteja
17
atento as queixas de dor do paciente – ele não deve sentir dor durante a infusão dos medicamentos
administrados nesse momento).

18 Retiramos as luvas: Colocamos dentro da bandeja.

Preenchemos uma etiqueta ou pedaço de micropore: Que deve conter data e hora da inserção,
19 calibre do dispositivo e nome de quem realizou o procedimento.

20 Desprezar o material: Invólucros no lixo reciclável e algodão e luva no lixo biológico;

21 Realizar o
registro.
Realizando uma punção venosa periférica com abocath®

1 Higiene das mãos;

2 Desinfectar a bandeja;

3 Reunir o material;

1. - Prescrição médica: Conferir se está realizando o procedimento no paciente correto;

2. - Álcool 70%;

3. - Algodão;

4. - Luvas de procedimento;

5. - Óculos de proteção;

6. - Abocath: Escolher o calibre adequado a rede venosa do paciente;

7. - Garrote;
8. - Duas salinas;

9. - Adesivo para fixação ou micropore;


3. 10 - Extensor ou dânula: O extensor é um dispositivo que aumenta o tamanho do cateter e possui
duas vias para administramos o medicamento. A dânula é um conector, parecido com uma torneira,
que possui 2 vias para administração de medicamento.

4 Conferir a pulseira;

5 Orientar o paciente;

6 Escolher o sítio de punção;

Preparar o material: Abrir os invólucros do dispositivo, testar (conferindo se está em perfeito


7 estado), embebemos o algodão em álcool. Se necessário, utilizar micropore cortar 3 pedaços e
deixar colados na bandeja. Abrir a tampa do Abocath e girar o cateter na agulha para
desprendê-lo; preencher de soro fisiológico 1ml a dânula ou 2ml o extensor.
8 Calçar a luva e colocar o óculos de proteção;

9 Garrotear o local de escolhido;

10 Realizar a antissepsia da pele;

11 Esticar a pele;

12 Puncionar a pele: Para realizarmos a perfuração da pele, precisamos posicionar a agulha em um


ângulo de até 30º em relação ao braço. Segurar o cateter pela ponta mais próxima ao canhão (parte
colorida do cateter), como se estivéssemos pinçando com o dedo polegar, indicador e médio;
ATENÇÃO não tocar a extremidade (parte que vai perfurar a pele) do cateter, para não o contaminar.

13 Refluir o sangue: Após a introdução da agulha, irá refluir sangue para a ponta superior próxima aos
seus dedos.
14 Baixar o ângulo à 15°:Baixaro ângulo da agulha para
15°.
Introduzir o restante do cateter:Após baixar o ângulo, introduzir empurrando, inicialmente, o canhão
15 do cateter com o dedo indicador e, após, soltar a pele e segurar o canhão com o dedo indicador e
polegar da outra mão até chegar a pele.

Ocluir a veia:Após inserir o cateter com o dedo médio da mão não dominante, apertar a veia (na
16 medida de 3 cm à frente do canhão) para que não ocorra a saída do sangue e segurar o canhão com o
dedo indicador e polegar.

17 Retirar a agulha e colocar na bandeja: sem deixar de continuar a segurar o


cateter.

18 Acoplar a dânula ou perfusor ao canhão do cateter: após segurar o dispositivo pelo extensor ou
dânula;

Realizar a fixação do cateter:A instituição pode ter o adesivo transparente de fixação (você irá utilizar
esse) ou micropore (mais comum). Primeiro, fixamos um pedaço sobre a local da inserção, sem soltar o
19 extensor ou dânula, após, pegamos mais um pedaço de micropore e colocamos abaixo do canhão,
colando as pontas sobre o primeiro micropore, fazendo uma espécie de gravata. Para finalizar,
colocamos o último pedaço sobre todas as fitas;
Testar acesso:Retirar a tampa oclusora, acoplar a seringa com soro fisiológico e introduzir 2ml (esteja
20 atento as queixas de dor do paciente, e colocar tampa oclusora.

Retirar as luvas:Colocar dentro da bandeja.


21

Preencher uma etiqueta ou pedaço de micropore: Que deve conter data e hora da inserção, data
22 de troca, calibre do dispositivo e nome de quem realizou o procedimento.

23 Deprezar o materiaL: Invólucros no lixo reciclável e algodão e luva no lixo biológico.

DISPOSITIVOS

24 Realizar o registro.

Fonte: Compilado da autora, 2020


Cuidado: Por ficar inserido em longos períodos, o sítio de inserção deve
ser avaliado toda a vez que for realizado novo medicamento. Deve-se
atentar aos sinais de rubor (vermelhidão), edema (inchaço), e presença de
secreção, além de queixas de dor do paciente.

A presença de quaisquer desses sintomas, deve ser comunicada ao


enfermeiro que avaliará o local, sendo necessária nova punção. Orientar o
paciente sobre mobilidade, cuidando, sempre, o acesso periférico. Além
disso, deve-se proteger o acesso durante a higiene corporal evitando,
assim, que o paciente perca o acesso venoso.
COMPLICAÇÕES DA PUNÇÃO

A punção venosa pode apresentar complicações, sendo que a mais comum é a flebite. Trata-se
da a inflamação da veia, causando dor, rubor, edema e calor no local e proximidades da veia
puncionada.

Existem 3 tipos de flebite: FLEBITE


□ Flebite química:causada pelos fármacos
administrados e soluções administradas;

□ Flebite mecânica:causada pelo trauma do cateter na


parede da veia;
□ Flebite infecciosa:causada por contaminação dos
medicamentos administrados, do local da punção ou
até mesmo do dispositivo.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO ENDOVENOSO

A administração de medicamentos endovenosos pode ser


realizada a partir de duas diferentes técnicas:

EM BOLUS SOROTERAPIA

Quando utilizamos uma seringa conectada, Soros podem ser utilizados para reposição de
diretamente ao acesso e realizamos a hídrica e de eletrólitos ou, em dosagens
administração num período curto de, no menores, podem ser utilizados para diluir
máximo, 1 min. medicamentos muito concentrados.
Técnica de administração de medicamento endovenoso em bolus:

1 Higienizar as mãos;

2 Desinfetar a bandeja;

3 Fazer a conferência das 13certezas;

Reunir o material: seringa no tamanho compatível ao volume do medicamento, agulha de preparo


4 de medicação, frasco do medicamento, diluente de necessário, seringa salina (seringa com 3ml de
soro fisiológico), gaze e álcool 70%e tampa oclusora, levar luvas e o óculos de proteção;

5 Preparar e rotular o fármaco na seringa, de acordo com a forma de apresentação;

6 Conferir a pulseira do paciente;

7 Orientar o paciente sobre como será realizado o procedimento e o fármaco a ser administrado;

8 Higienizar as mãos;
9 Calçar as luvas e colocar óculos de proteção;

10 Avaliar sítio de inserção quanto a sinais flogísticos e de flebite;

11 Colocar equipamentos de proteção individual: luvas, óculos de proteção;

12 Retirar a tampa oclusora;

Realizar a desinfecção da dânula ou perfusor (ponta que fica coberta pela tampa) por fricção
13 mecânica com álcool 70%e gaze estéril por 10segundos.

14 Conectar seringa salina na dânula ou perfusor, abrir clamp ou girar a dânula;

Testar a permeabilidade do cateter – ver se está funcionante, administrando 2ml de soro fisiológico
15 (se não houver resistência e queixa de dor do paciente o acesso pode ser usado);

16
Se pérvio, fechar clamp/dânula, retirar seringa salina (se não pérvio retirar e trocar o acesso);
17 Conectar a seringa com a medicação na via intravenosa, abrir clamp/dânula e injetar a medicação;

18 Fechar clamp/dânula, retirar seringa de medicação;

19 Conectar seringa salina e injetar 2ml de SF 0,9%e fechar a dânula/clamp;

20 Desconectar seringa e acoplar a tampa oclusora no hub;

Descartar corretamente o material utilizado: luvas e seringa no lixo biológico, agulha no lixo
21
perfuro-cortante;

22 Higienizar as mãos;

23 Realizar Registros.
✔ A soroterapia é utilizada para fazer reposição hídrica (água) e de eletrólitos (sais minerais) em pacientes
que estão com pouca quantidade dessa substância no organismo.

✔ Os soros também são utilizados para diluir medicamentos muitos concentrados (que se forem
administrados na concentração vinda dos laboratórios, podem gerar efeitos adversos ou, até mesmo, a
morte do paciente).

Alguns tipos de soro para reposição:

Soro Fisiológico 0,9%:Podemos encontrar em frascos de 1000ml, 500ml, 250ml, 100ml, 50ml e 10ml, este
soro é composto de água destilada (estéril) e sódio, o principal diluente de medicamentos e o único que
possui compatibilidade, junto com a infusão de sangue e hemoderivados.

Soro Glicofisiológico: É composto por água destilada, sódio e glicose. Utilizado em pacientes que estão
desidratados, com diarreias constantes e vômitos.

Soro Glicosado 5%e10%:Écomposto por água destilada e glicose. Utilizado, principalmente, quando o
paciente se encontra com baixa ingestão de calorias.

Soro Ringer Lactato: Composto de água +sódio +potássio +cálcio +cloro +lactato de sódio. Utilizado em
pacientes gravemente desidratados e com perda de sangue.
Técnica de administração de medicamento endovenoso de soroterapia:

Higienizar as mãos;
1

2 Desinfetar a bandeja;

Fazer a conferência das 13certezas;


3
Reunir o material: seringa no tamanho compatível ao volume do medicamento, agulha de preparo de
4 medicação, frasco do medicamento, diluente de necessário, seringa salina (seringa com 3ml de soro
fisiológico), gaze e álcool 70%e tampa oclusora, levar luvas e o óculos de proteção;

5 Preparar e rotular o fármaco na seringa de acordo com a forma de apresentação do medicamento;

6 Conferir a pulseira do paciente;

7 Orientar o paciente sobre como será realizado o procedimento e o fármaco a ser administrado;
8 Higienizar as mãos;

9 Calçar as luvas e colocar óculos de proteção;

10 Avaliar o sítio de inserção, quanto a sinais flogísticos e de flebite;

11 Colocar equipamentos de proteção individual: luvas, óculos de proteção;

Retirar a tampa oclusora;


12

Realizar a desinfecção do hub da dânula ou perfusor (ponta que fica coberta pela tampa) por fricção
13 mecânica com álcool 70%e gaze estéril por 10segundos.

14 Conectar seringa salina na dânula ou perfusor, abrir clamp ou girar a dânula;


Testar a permeabilidade do cateter – ver se está funcionante, administrando 2ml de soro fisiológico
15 (se não houver resistência e queixa de dor do paciente, o acesso pode ser usado);

16 Se pérvio, fechar clamp/dânula, retirar seringa salina (se não estiver pérvio, retirar e trocar o acesso);

Conectar o equipo com a medicação na via intravenosa e abrir clamp/dânula;


17

18 Abrir roldana e regular o gotejo ou programar a bomba de infusão;

Descartar corretamente o material utilizado: luvas e seringa no lixo biológico, agulha no lixo
19 perfuro-cortante;

20 Higienizar as mãos;

21 Realizar Registros.
TÉCNICA DE PREPARO DE MEDICAMENTOS PARENTERAIS

Para a administração de medicamentos por vias parenterais,


deve-se utilizar materiais especiais. Nesse tópico, veremos
quais são esses materiais e como eles funcionam.

Você já estudou anteriormente o passo-a-passo na


administração de medicamentos por via intradérmica,
subcutânea e intramuscular, além dos materiais que são
utilizados nessa via também veremos os utilizados em
administração endovenosa e preparo de soroterapia.
AGULHAS
Utilizadas no preparo de medicamentos e para as aplicações de intradérmica,
intramuscular e subcutânea. Ela apresenta partes como veremos na figura:

É um material estéril que deve se manter estéril,


por isso,após removida a tampa não podemos
tocar na haste e bisel com a mão ou luvas, nem na parte interna do
canhão,por onde passará o medicamento. O único local que pode
ser tocado é a parte externa dcanhão) mas, sempre que possível,
isso deve ser evitado.

Utilizadas no preparo de medicamentos e para as aplicações


de intradérmica, intramuscular e subcutânea.

É um material estéril que deve se manter estéril, por isso, após


removida a tampa não podemos tocar na haste e bisel com a mão
ou luvas, nem na parte interna do canhão, por onde passará o
medicamento.

O único local que pode ser tocado é a parte externa dcanhão) mas,
sempre que possível, isso deve ser evitado.
TAMANHO E FINALIDADE AGULHAS

Agulhas não devem ser reencapadas, ou seja, colocarmos


a capa protetora sobre ela após perfuração ou contato
com paciente, pelo risco de lesão com esse
perfurocortante contaminando o sangue do profissional
com qualquer patologia pré-existente no paciente.

Existem diversos tamanhos de agulhas, sendo que cada


uma é utilizada com alguma finalidade específica.

Observação: A cor do canhão define o tamanho da agulha

Fonte: Adaptado de Pinterest, 2020


SERINGAS

Utilizadas para armazenar o medicamento


retirado do frasco (aspiração do
medicamento). As seringas são divididas em partes,
conforme a figura abaixo:
A seringa, também, possui partes (ponta e parte
interna do êmbolo) que não podem ser tocadas,
pois, as bactérias presentes nas mãos e luvas
podem contaminá-la e entrar na corrente
sanguínea do paciente ocasionando as infecções
hospitalares.

As seringas possuem diferentes graduações, as


mais usuais 60ml, 20ml, 10ml, 5ml, 3ml e 1ml.
Seringa de
60ml

Utilizada em pediatria para administrar infusão (medicação diluída em soro), é uma


seringa que possui o volume total de 60 ml, dividida em 6 partes de 10ml (a cada
traço grande temos 10ml) e cada 10ml dividido em 2ml (a cada traço pequeno
temos 2ml), como mostra a figura:

Fonte: Adaptado de Cirúrgica João, 2020


Seringa de
20 ml

É uma seringa que possui o volume total de 20 ml, dividida em 4 partes de 5ml (a
cada traço grande temos 5ml) e cada 5ml dividido em 1ml (a cada traço pequeno
temos 1ml),como mostra a figura:

Fonte: Adaptado de Dental Speed, 2020


Seringa de
10ml

É uma seringa que possui o volume total de 10 ml, dividida em 10 partes


de 1ml (a cada traço grande temos 1ml) e cada 1ml dividido em 0,2ml (a
cada traço pequeno temos 0,2ml), como mostra a figura:

Fonte: Adaptado de Pé de Apoio, 2020


Seringa de
5 ml

É uma seringa que possui o volume total de 5 ml, dividida em 5 partes de


1ml (a cada traço grande temos 1ml)e cada 1ml dividido em 0,2ml (a cada
traço pequeno temos 0,2ml), como mostra a figura:

Fonte: Adaptado de Sinete Cirúrgica, 2020


Seringa de
3 ml

É uma seringa que possui o volume total de 3 ml, dividida em 3 partes de 1ml (a cada
traço grande temos 1ml)e cada 1ml dividido em 0,1ml (a cada traço pequeno temos 0,1ml),
nessa seringa existe um traço intermediário que indica da 0,5ml, como mostra a figura:

Fonte: Adaptado de Utilidades Cirúrgicas, 2020


Seringa de
1ml

É uma seringa que possui o volume total de 1ml, dividida em 10partes de 0,1ml (a
cada traço grande temos 0,1ml) e cada 0,1ml dividido em 0,01ml ou 0,02ml (a cada
traço pequeno temos 0,1ml), como mostra a figura:

Fonte: Adaptado de BD, 2020


A unidade de medida 1ml também pode ser identificada como 100UI (unidades
internacionais), então pode encontrar seringas com a escala através de UI, se 100UI =
1ml,também entendemos que 1UI=0,01ml, então a seringa conterá no volume total
100UI, dividida em 10partes de 10UI (cada traço grande terá 10UI)e cada 10UI será
dividida em 10 partes de 1UI ou 5 partes de 2UI, como vemos na figura:

Fonte: Adaptado de Fibra Cirúrgica, 2020


TÉCNICA DE PREPARO DO MEDICAMENTO EM AMPOLA:

1 Confira sua prescrição;

2 Higienizar as mãos;

Desinfetar sua bandeja;


3

Reunir o Material: seringa na quantidade de líquido a ser aspirado e agulha de preparo de medicação
4 (canhão rosa), ampola;

Abra o invólucro da seringa pela ponta superior, sem contaminar (tocar) dentro do mesmo. Não retire a
5 seringa do invólucro. Faço o mesmo com o invólucro da agulha

Retire a seringa do invólucro (sem tocar no bico) e introduza no encaixe da agulha (você deve segurar a
6 agulha, que permanecerá dentro do invólucro. Verifique a adaptação e o funcionamento da seringa.

Siliconizar a seringa (puxar o êmbolo, na parte externa, 3 vezes de cima para baixo – isso facilitará a
7
aspiração do medicamento);

Embeber um pedaço de algodão em álcool 70% e realizar a assepsia do frasco, cobrindo a cabeça da
8 ampola com o algodão e girando o algodão umedecido repetidamente.
Concentrar todo o líquido na parte debaixo da ampola, dando petelecos com a unha ou girando a
9
ampola sobre uma superfície;

Com o dedo polegar no pescoço da ampola e o indicador dobrado do outro lado quebre a ampola
10 fazendo pressão para fora ou para o lado;

Deixar a ampola aberta sobre a bandeja e retirar a capa da seringa puxando de forma segura, sem
11 contaminar seringa e agulha nas partes que não podem ser tocadas;

Colocar a ampola entre os dedos indicador e médio de sua mão não dominante e pegar o corpo da
12
seringa com os demais dedos dessa mão. A mão dominante segura a parte externa do êmbolo.

13 Adaptar a agulha na ampola, cuidando para não tocar com os dedos na borda dela.

ASPIRE – retire toda a medicação da ampola para a seringa puxando o êmbolo lentamente. (Cuidar para
14
o bisel da agulha estar no fundo da ampola e dentro do líquido).

15 Retire a agulha da ampola;

16 Vire a seringa para cima com a agulha apontando para cima;


17 Cubra a agulha com a tampa (somente cubra não precisa fechar totalmente);

Puxe o embolo mais um pouco para trás e empurre LENTAMENTE o


18 êmbolo afim de retirar excesso de AR da seringa;

19 IDENTIFIQUE A SERINGA!

20 Coloque na bandeja;

Despreze o lixo (se for administração ID,SC e IM ou EV em Bolus – siga o


21 passo-a-passo já descrito para cada uma das administrações).

FIGURA:PREPARO DO
MEDICAMENTO EM AMPOLA.
TÉCNICA DE PREPARO DO MEDICAMENTO EM FRASCO- AMPOLA LÍQUIDO:

1 Confira sua prescrição;

2 Higienizar as mãos;

3 Desinfetar sua bandeja;

Reunir o Material: seringa na quantidade de líquido a ser aspirado e agulha de preparo de


4 medicação (canhão rosa), frasco-ampola;
Abra o invólucro da seringa pela ponta superior, sem contaminar (tocar) dentro do mesmo. Não
5 retire a seringa do invólucro. Faço o mesmo com o invólucro da agulha.

Retire a seringa do invólucro (sem tocar no bico) e introduza no encaixe da agulha (você deve segurar a
6
agulha a qual permanecerá dentro do invólucro. Verifique a adaptação e o funcionamento da seringa.
Siliconizar a seringa (puxar o êmbolo, na parte externa, 3 vezes de cima para baixo – isso
7 facilitará a aspiração do medicamento);

8 Retirar a tampa metálica do frasco;

9 Fazer a assepsia da tampa de borracha com um algodão embebido em álcool 70%;


10 Preparar a seringa e a agulha (retirar a tampa
protetora);
11 Com o frasco na bandeja introduza a agulha no frasco;

Colocar o frasco e a seringa em posição vertical, com o êmbolo da seringa voltado pra baixo e aspirar a
12
dose prescrita – sempre realizar o procedimento com o frasco na altura dos olhos facilita a visualização;

13 Retire a agulha do frasco;

14 Vire a seringa para cima com a agulha apontando para cima;

15 Cubra a agulha com a tampa (somente cubra não precisa fechar totalmente);

Puxe o embolo mais um pouco para trás e empurre LENTAMENTE o êmbolo afim de
16
retirar excesso de AR da seringa;

17 IDENTIFIQUE A SERINGA!

18 Coloque na bandeja;

Despreze o lixo (se for administração ID,SC e IM ou EV em Bolus – siga o passo-a-passo


19 já descrito para cada uma das administrações).
TÉCNICA DE PREPARO DO MEDICAMENTO EM FRASCO- AMPOLA PÓ:
Trata-se da reconstituição do fármaco, ou seja, transformar o medicamento
em pó na forma líquida novamente.

1 Confira sua prescrição;

Higienizar as mãos;
2
Desinfetar sua bandeja;
3
Reunir o Material: seringa na quantidade de líquido a ser aspirado e agulha de
preparo de medicação (canhão rosa), frasco –ampola e diluente;
4
Abra o invólucro da seringa pela ponta superior, sem contaminar (tocar) dentro do
mesmo. Não retire a seringa do invólucro. Faço o mesmo com o invólucro da agulha.
5
Retire a seringa do invólucro (sem tocar no bico) e introduza no encaixe da agulha
(você deve segurar a agulha a qual permanecerá dentro do invólucro. Verifique a
6 adaptação e o funcionamento da seringa.

Siliconizar a seringa (puxar o êmbolo, na parte externa, 3 vezes de cima para baixo –
7 isso facilitará a aspiração do medicamento);
Embeber um pedaço de algodão em álcool 70%e realizar a assepsia do frasco, cobrindo a
8 parte superior do diluente (flaconete –figura 1)com o algodão e girando o algodão
umedecido repetidamente.

9 Com o dedo polegar e indicador dobrado, gire a parte superior do flaconete para quebrá-lo;

Deixar o flaconete aberto sobre a bandeja e retirar a capa da seringa, puxando de forma
10
segura, sem contaminar seringa e agulha nas partes que não podem ser tocadas;

Colocar entre os dedos indicador e médios de sua mão não dominante e pegar o corpo da
11 seringa com os demais dedos dessa mão e a mão dominante segura a parte externa do
êmbolo.

Adaptar a agulha na ampola cuidando para não tocar com os dedos na borda dela.
12
ASPIRE –aspire toda a medicação do flaconete ,para a seringa puxando o êmbolo
13 lentamente. (Cuidar para o bisel da agulha estar no fundo da ampola e dentro do líquido).

Retire a agulha da ampola;


14
Vire a seringa para cima com a agulha apontando para cima;
15
16 Cubra a agulha com a tampa – fechando-a;

Puxe o embolo mais um pouco para trás e empurre LENTAMENTE o êmbolo afim de retirar
17 excesso de AR da seringa;

Retirar a tampa metálica do frasco-ampola;


18
Fazer a assepsia da tampa de borracha com um algodão embebido em álcool 70%;
19
Preparar a seringa e a agulha (retirar a tampa protetora);
20
Com o frasco na bandeja introduza a agulha no frasco e introduza o diluente dentro do frasco;
21
Homogeneizar a solução (movimentos rotatórios como se estivesse mexendo com uma colher na
22 panela, lentamente);
Colocar o frasco e a seringa em posição vertical, com o êmbolo da seringa voltado pra baixo e
aspirar a dose prescrita – sempre realizar o procedimento com o frasco na altura dos olhos facilita a
23
visualização;

Retire a agulha do frasco;


24
25 Retire a agulha do frasco;

Vire a seringa para cima, com a agulha apontando para cima;


26
Cubra a agulha com a tampa (somente cubra não precisa fechar totalmente);
27
Puxe o embolo mais um pouco para trás e empurre LENTAMENTE o êmbolo afim de retirar
28 excesso de AR da seringa;

IDENTIFIQUE A SERINGA!
29

Coloque na bandeja;
30
Despreze o lixo (se for administração ID,SC e IM ou EV em Bolus – siga o passo-a-passo já
31 descrito para cada uma das administrações).
Etiqueta de
Identificação:
Todas as seringas preparadas no posto de enfermagem devem estar
devidamente identificadas. Muitas instituições já a possuem pronta, nesse caso,
preencher e colar, contudo, nas instituições que não as possuem, devemos
pegar um pedaço de fita crepe ou esparadrapo e escrever os seguintes dados:

□ Nome da medicação e apresentação;


□ Via da medicação;
□ Nome do paciente;
□ Leito do paciente;
□ Horário da medicação;
□ Dose.
SORO

FRASCO DE SORO
É um frasco de plástico ou de silicone com volume
grande de soro, que pode ser utilizado para diluição
de medicamento.

Ele possui 2 conexões: uma que serve para o


medicamento e a outra para o soro.

Deve- ser minimizado o número de perfurações


que realizamos nas borrachas do frasco,pois
quanto maior o número de perfurações, maior risco
de contaminação da solução. Fonte: Compilado da autora, 2020
EQUIPO

Extensor de silicone utilizado para contar as gotas da infusão e, assim, controlar o tempo que deve
ser infundida. O equipo apresenta diferentes partes, com funções específicas.

As duas partes que possuem tampa são protegidas, justamente, porque são estéreis e devem ser
mantidas para evitar a contaminação do local e transportar para corrente sanguínea do paciente.
TÉCNICA DE PREPARO DE MEDICAMENTO DILUÍDOEM SOROTERAPIA:
Trata-se da diluição do medicamento que já está na forma líquida, mas muito
concentrada e colocar em soro para deixá-lo menos concentrado, ou seja, mais diluído.
Preparar o medicamento como aprendido anteriormente (ampola, frasco-ampola
1 líquido ou frasco-ampola em pó);
Localizar, no frasco de soro, o local para injetar a medicação aspirada e realizar assepsia
2 no local com algodão embebido em álcool 70%;

3 Colocar a bolsa de soro fisiológico apoiada, horizontalmente, na bancada;

4 Retirar a capa protetora da agulha;

Introduzir a agulha reta na bolsa (cuidar para não perfurar a parede);


5
Injetar a medicação preparada na bolsa de soro,lentamente;
6
Preencher rótulo do soro e fixar rótulo de soro de forma visível;
7
Realizar assepsia da outra ponta do soro para colocação do equipo, mantendo o frasco na
8 bancada;

Abrir invólucro do soro, preencher a roldana com a data (esse material possui validade de 72
9 horas) e fechar a roldana (girando a bolinha para baixo);

10 Retirar tampa protetora do equipo da ponta conectora com o soro;

Acoplar equipo (micro/macrogotas) na bolsa de soro, preparada de forma asséptica, (tocando


11 na parte externa da ponta do soro e no cálice gotejador;

Pendurar no suporte de soro e preencher o cálice com a solução (apertando o local com os
12 dedos);
,

Abrir a roldana, lentamente, e preencher até o final. de modo que não fique e ar na extensão,
13 fechar roldana, cuidando para não vazar muita medicação;

Desprezar os invólucros no lixo e está pronto para ser administrado.


14
Referências:
SEG. Cuidados Gerais Prestado ao Paciente. Apostila Curso Técnico de enfermagem. Porto Alegre, 2017.Sistema de Ensino Gaúcho.
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

NETTINA, S. M. Brunner Prática de Enfermagem. 7ed. Editora Guanabara, 2007.

GOLDENZWAIG, N. R. S. C. AME – Administração de Medicamentos em Enfermagem. 6ªed. Guanabara Koogan, 2007.


CIRURGICA ESTILO. Equipo macrogotas injetor lateral 150cm embramed. Disponível em:
https://www.cirurgicaestilo.com.br/equipo-macrogotas-injetor-lateral-150cm-embramed-p11592/. Acesso em: 02/08/2020.

ENFERMAGEM ILUSTRADA. Experiência de um técnico de enfermagem: Cateter agulhados “Scalp” ou “Butterfly”. Disponível em:
https://enfermagemilustrada.com/os-cateteres-agulhados-scalp-ou-butterfly//. Acesso em: 02/08/2020.

DENTAL SPEED. Seringa descartável luer slip 20 ml. Disponível em: https://dentalspeed.com/modelo/seringa-descartavel-luer-slip-20-ml-3862.
Acesso em: 02/08/2020.

PÉ DE APOIO. Seringa 10ml (sem agulha) bico luer slip. Disponível em:
https://www.pedeapoio.com.br/produto/seringa-10ml-sem-agulha-bico-luer-slip-2951. Acesso em: 02/08/2020.

SINETE CIRÚRGICA. Seringa descartável bico slip 5ml descarpack. Disponível em:
https://www.sinetecirurgica.com.br/seringa-descartavel-bico-slip-5ml-descarpack-p5270/. Acesso em: 02/08/2020.

UTILIDADES CLÍNICAS. Seringa descartável luer lock 3ml. Disponível em:


https://www.utilidadesclinicas.com.br/seringa-descartavel-luer-lock-3ml.html. Acesso em: 02/08/2020.

FIBRA CIRÚRGICA. Seringa para insulina.Disponível


em:https://www.fibracirurgica.com.br/seringa-descartavel-injex-1ml-luer-slip-insulina-sem-agulha/p. Acesso em: 02/08/2020.

BD. BD 1ml luer lock. Disponível em:


https://www.bd.com/pt-br/our-products/syringes-and-needles/injection-systems---hospital-and-government/luer-lok-1-ml-syringe. Aceso em:
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REBELLO, F.R. Como preparar corretamente o desferal. Tudo sobre talassemia, 2014.Disponível em:
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CIRURGICA JOÃO. Seringa descartável KDL 60 ml luer lock sem agulha. Disponível em:
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TEIXEIRA, S. Sistema Circulatório. Cursos CPT. Disponível em:


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CENAPRO. Causa e tratamentos de hematomas após coleta de sangue, 2015.Disponível em:


http://www.cenapro.com.br/noticias-detalhes.asp?codigo=377. Acesso em: 01/08/2020.

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