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Santos
Santos
Os santos não foram pessoas raras e especiais que viveram numa só terra ou
numa só época particular. Pertencem a todas as épocas e a todas as
nacionalidades. São Policarpo, natural da Ásia Menor, viveu no século II; já
São Pio X foi um italiano e um Papa do século XX. E os quatro homens que
são chamados os Padres do Ocidente, a saber: Santo Agostinho, São
Jerônimo, Santo Ambrósio e São Gregório Magno, eram respectivamente da
África do Norte, da antiga Iugoslávia e da Itália e viveram entre os séculos
quarto e sexto. Santa Francisca Cabrini era uma freira italiana que fundou
hospitais em Nova York e em Chicago. Houve mártires em Nagassaki, no
Japão; e padres, na Rússia, que foram declarados santos pela Igreja Católica.
Talvez, o que seja mais surpreendente é a enorme variedade de
personalidades entre esses santos. Eram reis e rainhas; sapateiros e
agricultores; sacerdotes, bispos, freiras; soldados; juristas; professores; donas
de casa e mulheres profissionais, que se elevaram às alturas da santidade.
Nenhuma classe tem o monopólio da santidade, embora, talvez, bispos e
religiosos, por força da sua profissão, tenham mais frequentemente chegado à
santidade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam
namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma
espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem
jeans, que sejam internautas, que escutem iPod.