Você está na página 1de 2

Santos

Os homens e as mulheres que a Igreja Católica chama de “santos” são


milhares, mais de vinte e sete mil, como afirma René Fullop Muller, em seu
livro “Os Santos que abalaram o mundo”. São de todas as condições de vida,
raças, cores, culturas, países etc. Porém, uma coisa é comum a todos: eles
foram heroicamente bons; basta analisar a vida deles.

A santidade é basicamente a estreita união do homem com Deus; desse


contato resulta a perfeição moral. Deus é santo por natureza; os homens são
santos na medida em que se aproximam d’Ele.

Os santos estão entre nós

Os santos não foram pessoas raras e especiais que viveram numa só terra ou
numa só época particular. Pertencem a todas as épocas e a todas as
nacionalidades. São Policarpo, natural da Ásia Menor, viveu no século II; já
São Pio X foi um italiano e um Papa do século XX. E os quatro homens que
são chamados os Padres do Ocidente, a saber: Santo Agostinho, São
Jerônimo, Santo Ambrósio e São Gregório Magno, eram respectivamente da
África do Norte, da antiga Iugoslávia e da Itália e viveram entre os séculos
quarto e sexto. Santa Francisca Cabrini era uma freira italiana que fundou
hospitais em Nova York e em Chicago. Houve mártires em Nagassaki, no
Japão; e padres, na Rússia, que foram declarados santos pela Igreja Católica.
Talvez, o que seja mais surpreendente é a enorme variedade de
personalidades entre esses santos. Eram reis e rainhas; sapateiros e
agricultores; sacerdotes, bispos, freiras; soldados; juristas; professores; donas
de casa e mulheres profissionais, que se elevaram às alturas da santidade.
Nenhuma classe tem o monopólio da santidade, embora, talvez, bispos e
religiosos, por força da sua profissão, tenham mais frequentemente chegado à
santidade.

Texto do Papa São João Paulo I:

Santidade não está relacionada a realizar fatos homéricos ou viver em


eterna penitência. Santidade é viver a Verdade e o Amor de Cristo no
nosso dia a dia.

“Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os


amigos.

Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se


"lascam" na faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam
namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma
espiritualidade inserida em nosso tempo.

Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias


mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não


tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem
jeans, que sejam internautas, que escutem iPod.

Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de


tomar um refrigerante ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança,


de esporte.

Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres,


companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas


puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".

Você também pode gostar