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419-32
Conteúdo licenciado para Jackson Martins dos Santos - 068.902.419-32
AULA 6
O amor à Deus e o amor
ao mundo
João fala a respeito de não amar o mundo. O foco de João é nos dizer
que devemos amar a Deus e amar o próximo. Ele quer explicar para
nós isso e nos ajudar a compreender o que significa esse amor.
Mas obviamente, amar uma coisa muitas vezes vai significar você des-
prezar outra. O próprio Jesus disse - “você não pode ter dois senhores, ou
você ama um e despreza o outro, ou despreza o outro e ama um”. A gente
vai ter que fazer escolhas na nossa vida.
João está dizendo para nós que não podemos amar a Deus e amar o
mundo. De que mundo que ele está falando? Do mundo criado por
Deus? Não, ele não está dizendo que a gente não pode amar a cria-
ção. O que João fala é a respeito de colocar as coisas criadas acima do
Criador. E por isso ele usa uma palavra que, em algumas Bíblias mais
antigas, é traduzida como “concupiscência’’ - traduzida aqui como de-
sejo. Um desejo desenfreado, que não tem parâmetros. Um desejo que
não é contido. Esse desejo, essa concupiscência, é aquilo que significa
para João o amor ao mundo.
Para que João possa nos explicar isso, ele traça um paralelo com uma
passagem muito conhecida que é Gênesis 3 que diz para nós como
que Eva olhou pro fruto proibido e desejou comer daquele fruto,
mesmo sabendo que existia um mandamento da parte de Deus que
ela não deveria comer. Isso é o que a Bíblia quer dizer com “concupis-
cência” ou com “desejo desenfreado”. É um desejo que se recusa a ser
contido pelos mandamentos de Deus.
Então João faz o paralelo com a fala de Eva, quando Eva diz que - o
fruto daquela árvore, do conhecimento do bem e do mal, parecia algo
agradável para se comer - e aí você tem o desejo da carne - Ele era
agradável aos olhos - aí você tem o desejo dos olhos. - Ele parecia algo
que era bom pra dar entendimento - e aí você tem a soberba da vida.
Deus é muito sábio na forma como Ele coloca as coisas na Sua palavra
e na forma como Ele faz todas as coisas, porque quando a gente fala
da árvore do conhecimento do bem e do mal e quando a gente fala de
qualquer outro pecado, você não vai encontrar nenhum pecado que
lide com coisas que não foram criadas por Deus.
Todo pecado é o uso indevido daquilo que foi criado por Deus.
Logo, chegamos à conclusão que todo pecado vai sempre apontar para
uma coisa da criação de Deus, que foi criada por Deus, mas que foi
utilizada da maneira errada.
Isso se aplica ao sexo, porque o sexo muitas vezes vai ter a ver com o
desejo desenfreado da nossa carne, ou um desejo desenfreado dos nossos
olhos, ou um desejo desenfreado por status social. Podemos aplicar isso
ao dinheiro, às possessões, à autoridade, ao poder, a qualquer coisa -
Todas essas coisas foram coisas criadas por Deus.