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A História
As Aplicações Principais
A principal lição que Jesus tirou desta história é chocante. "O senhor elogiou
o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste
mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz" (Lucas
16:8). É evidente que Jesus não apoia desonestidade por parte dos seus
servos, mas ele observa como o mundo está melhor servido por seus servos,
do que Cristo pelos dele. As metas são totalmente opostas, mas os mundanos
são mais diligentes em cuidar de seus corpos do que os cristãos em cuidar das
suas almas. Esta comparação é bem interessante e edificante.
Previsão
Realismo
Prontidão
Este servo agiu na hora. Ele foi bem decisivo aproveitando o pouco tempo que
restava sem demorar para nada. Ele utilizou as oportunidades que estavam na
mão para preparar casas futuras. Nosso problema muitas vezes é que adiamos
demais as coisas que devemos fazer. Sempre temos boas intenções e
pretendemos mudar um dia, mas esse dia nunca chega. Este supervisor
entendeu que logo perderia seu emprego e por isso não demorou nenhum
minuto. Se soubéssemos com certeza que nossa vida findaria daqui a um ano,
mudaríamos alguma coisa? De fato, Cristo é capaz de voltar em menos de um
ano, ou poderíamos morrer antes disso. Se estivermos pretendendo fazer
mudanças um dia, esse dia chegou; mudemos agora.
Zelo
Outras lições
A lição do versículo 8 é a principal da parábola, mas Jesus aproveitou a
ocasião para ensinar mais três lições:
O Uso do Dinheiro
Jesus falou: "Por isso, eu lhes digo: Usem a riqueza deste mundo ímpio
para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam
nas moradas eternas" (Lucas 16:9). Jesus estava nos exortando a utilizar
bem nossos recursos materiais para providenciar melhor nosso futuro. Assim
como o homem da história tinha o uso temporário dos fundos do patrão,
também Deus nos concedeu o uso por pouco tempo dos recursos dele. Vários
trechos nos ensinam a usar nosso dinheiro para ajudar outras pessoas e para o
serviço do Senhor (Mateus 6:19-21; Tiago 5:1-6). Note as palavras de
Paulo: "Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam
arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em
Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. Ordene-
lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e
prontos a repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si
mesmos, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim
alcançarão a verdadeira vida" (1 Timóteo 6:17-19). O que fizermos com o
dinheiro material fará grande diferença quanto ao nosso futuro eterno.
Fidelidade
Jesus ensinou uma lição sobre a importância do que fazemos aqui: "Quem é
fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco,
também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de
confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes
confiará as verdadeiras riquezas? E se vocês não forem dignos de
confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de
vocês?" (Lucas 16:10-12). Nada do que temos é nosso, mas tudo pertence ao
Senhor. Somos apenas administradores. Quando alguém começa um
emprego, sempre sua capacidade e sua fidelidade são provadas nas coisas
mínimas primeiro. Se a pessoa se mostrar responsável no modo com que lida
com estas coisas sem importância, começa a receber cargas mais
significativas. Nossa vida aqui na terra é o mesmo tipo de prova. É verdade que
o que fazemos aqui, às vezes, não tem muita importância evidente, mas está
demonstrando nosso nível de responsabilidade. Até mesmo nas mínimas
coisas, devemos mostrar fidelidade. Nosso viver agora (como administramos o
pouco dinheiro, as pequenas capacidades, as menores oportunidades)
determina nosso destino eterno.
Serviço
Jesus acrescentou mais um ponto: "Nenhum servo pode servir a dois
senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e
desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Lucas
16:13). Deus é um chefe exclusivo. Temos que escolher entre servir a ele
totalmente ou abandoná-lo. Não existe meio termo no serviço dele, porque ele
não aceita. Não se pode ficar em cima do muro—vamos nos dedicar ao Senhor
de todo o coração.
O que o administrador fez era desonesto, mas demonstrava alguns princípios
deste mundo que se aplicam à nossa relação com Deus.
Daniel Conegero
Diante daquele impasse, o mordomo argumentou com sigo mesmo: “O que vou
fazer, já que meu senhor tirou de mim a posição de administrador? Cavar não posso;
de mendigar tenho vergonha” (Lucas 16:3). Então ele teve uma ideia do que fazer
para não ficar desamparado quando estivesse desempregado.
Antes de entregar suas contas, o mordomo chamou cada um dos devedores de seu
patrão. Então ele perguntou a cada um deles o valor de sua divida para com o seu
senhor. Conforme cada devedor ia falando o valor de sua divida, o mordomo infiel
lhe oferecia um grande desconto.
Por exemplo: um homem que devia ao homem rico cem medidas de trigo, recebeu
do mordomo infiel vinte por cento de desconto. Assim sua divida foi atualizada
para oitenta medidas (Lucas 16:4-7). Ao fazer isso o mordomo infiel estava
construindo bons relacionamentos que lhe ajudariam no porvir.
Depois dessa trama, o mordomo infiel entregou as contas “em ordem” ao seu
patrão. Ao perceber o que o mordomo infiel havia feito, ele reconheceu sua astúcia.
Ele elogiou o mordomo infiel por ter agido com sagacidade e ter sido esperto ao
garantir suas provisões futuras para o tempo em que estivesse desempregado
(Lucas 16:8). O homem rico sabia que não poderia mais reverter os descontos
concedidos por seu administrador em seu nome.
Se até mesmo os filhos das trevas conseguem ser previdentes, mesmo usando de
forma desonesta e egoísta as oportunidades e recursos materiais que lhes são
apresentados para atingir propósitos terrenos, os cristãos não devem fazer menos
que isso. Em outras palavras, muitas vezes os ímpios tratam com mais sagacidade e
diligência seus assuntos terrenos, do que os cristãos tratam suas questões que
envolvem sua salvação eterna.