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C.P.

CURSO PREPARATORIO
PARA OBREIROS

A FORMAÇÃO
DE OBREIROS
PR EDUARDO MONTEIRO

"<big>O que aprendeste


de mim... isso mesmo
transmite a homens fiéis e
também idôneos para
instruir a outros"
2. Tim .2:2
Setembro 2014
A FORMAÇÃO DE OBREIROS
 

Introdução

"<big>E percorria Jesus todas as cidades e povoados... vendo ele multidões,


compadeceu-se deles... E então se dirigiu a seus discípulos: A Seara na verdade é
grande mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois ao Senhor da Seara... </big>"
<big>(Mateus 9:35-38)</big>

<big>Para se estender o reino de Deus a outras localidades ou regiões geográficas é


fundamental: o envio de obreiros. </big><big>Estas palavras de Jesus nos indicaram 4
coisas:</big>

<big>A necessidade espiritual dos homens em todas as partes é muito grande.</big>


<big>As necessidades superam as possibilidades "os obreiros são poucos".</big>
<big>Os obreiros devem ser enviados pôr Deus.</big>
<big>Nossa responsabilidade é rogar ao Senhor que envie obreiros para a seara.</big>
<big> </big>
<big>Na passagem, paralela a Mateus 9:35 - 10:03, lemos:
</big>
"<big>Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a
Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles,
aos quais deu também o nome de apóstolos. </big>"
(<big>Lucas 6:12 - 13)</big>

<big>Diante de tal necessidade, Jesus passou a noite orando ao Senhor da seara. É fácil
imaginar qual era sua carga perante o pai naquela noite. Lembrava-se das cidades, dos
povoados, das famílias , dos doentes, dos endemoniados, dos pecados , das enumeras
necessidades das multidões por todas as partes, e rogava(ou pedia) por Obreiros,
Obreiros, Obreiros e Obreiros.</big>

<big>Na manhã seguinte voltou com o seguinte:</big>


<big>1. Escolher doze homens</big>
<big>2. Decidir-se por três anos intensivamente para forma-los e aparelha-los - e logo
após,</big>
<big>3. Envia-los;</big>

<big>É impossível pensar na extensões a outros lugares sem o surgimento de novos


obreiros. Há obreiros em nossas igrejas que já estão formados. Deus enviará alguns
deles a outras cidades ou regiões. E outros serão chamados para substituí-los; precisam
ser formados. O senhor da seara chamará outros para que sejam enviados a diferentes
cidades e países, mas antes de serem enviados precisam ser preparados, formados,
capacitados e aperfeiçoados.</big>
I - A função principal dos ministérios de Efesios 4:11.

"<big>E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos
santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de
Cristo.</big>" <big> (Efésios 4:11,12)</big>

<big>Em Efésios 4:7 a 16, Paulo apresenta a estratégia de Deus para a edificação da
igreja. Aqui a figura dominante é a igreja como corpo. Cristo é a cabeça e cada filho de
Deus, um membro ou uma parte do corpo. O OBJETIVO é a EDIFICAÇÃO do corpo,
no que implica o crescimento da igreja em:</big>

<big>QUALIDADE </big>
<big>UNIDADE</big>
<big>QUANTIDADE (Vs. 13 A 16)</big>

<big>O plano de Deus é usar todos os membros do corpo na edificação da igreja. (Vs.
12 a 16)</big>

<big>A-) Função da Cabeça: </big>

 <big>Governar o corpo - a cada membro (Efésios 1:22)</big>


 <big>Dar vida ao corpo - a cada membro. Enche-lo todo. (Efésios 1:23, 3:19 e 4:10)
</big>
 <big>Dar crescimento ao corpo - a cada membro. (Efésios 4:15 e 16, 1ºCor.
3:7</big>
 <big>Dar dons, dotar de graça (habilidade) a cada membro para o desempenho de
suas funções. (Efésios 4:7 e 8)</big>
 <big>E conceder uns para apóstolos; outros para profetas; outros para evangelista;
outros para pastores e mestres(Efésios 4:11)</big>
<big> </big>
<big>B-) Função dos Membros do Corpo de Cristo:</big>

 <big>Cada membro é importante e tem uma função a desempenhar no corpo</big>


 <big>Cada membro recebe de Cristo a graça(capacidade) para desempenhar sua
função (vers. 7)</big>
 <big>Cada membro é um obreiro do Senhor, um ministro (vers. 12)</big>
 <big>Cada membro tem o ministério de trabalhar na edificação do corpo (vers.
12)</big>
 <big>Cada membro deve ser aperfeiçoado, capacitado para cumprir seu ministério
(vers. 12)</big>
 <big>Cada membro deve estar colocado no corpo em um lugar definido; unido,
comprometido, sujeito, com relações firmes (conjunturas) para o desempenho de sua
função (vers. 16)</big>
 <big>Cada membro deve atuar ou ser atuante. … Cristo, de quem todo o corpo
(estando bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda junta), conforme o
funcionamento adequado de cada membro, produz o crescimento do corpo para sua
própria edificação em amor.</big>
<big> </big>
<big>
</big>

<big>C-) Função dos Apóstolos, Profetas, Evangelistas e Pastores e Mestres


</big>
<big>Embora existam cinco termos em Efesios 4:11, entendemos que são quatro
ministérios diferentes, pois não diz "outros para pastores; e outros para mestres", e sim,
"e outros para pastores e mestres".
</big>
<big>Quer dizer, pastor e mestre é a mesma função. Mestre é "destacado" no grego. Em
1º Timóteo 3:2, Paulo visa a graça ministerial que se deve ter para ser reconhecido
como bispo ou ancião, dizendo: "apto para ensinar", no grego "didáticos" que é a
qualidade para ser "didaskalos".</big>

<big>Em Efésios 4:12, Paulo frisa a função principal destes ministérios em conjunto ao
dizer:</big>
<big>"Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço,
para a edificação do corpo de Cristo.</big>

<big>A PALAVRA CHAVE AQUI É "APERFEIÇOAMENTO"</big>

<big>No grego se diz "para katartismos dos santos", "Katartismo" é um substantivo, por
isso a versão antiga Reina Valera diz: pra aperfeiçoar os santos" Esta é a única ocasião
em que se usa o substantivo katartismos no novo testamento. Porém , "Katartismo" vem,
do verbo "katartizo" O qual é usado 13 vezes no novo testamento.</big>

<big>Outras versões traduzem assim

 "a fim de capacitar os Santos" (Bíblia dos Américos)


 "para equipar os santos" (New Américam SJ)
 "para o reto ordenamento dos homens" ( Bíblia de Jerusalém) </big>
<big> </big>
 <big>KATARTIZO, segundo o dicionário grego-espanhol significa: arrumar,
ordenar, nivelar, guarnecer, equipar, prover, preparar, formar um todo, dirigir,
organizar, separar, colocar em seu lugar.
</big>
<big>As passagens do novo testamento, onde se usa este verbo, têm sido traduzidas de
diversas maneiras, e nos dão uma ampla compreensão do rico significado:</big>

<big>Mateus 4:21 "consertando as redes" (as consertavam, as limpavam, as


preparavam, e as deixavam prontas para serem usadas no dia seguinte) Marcos
1:19</big>
<big>Mateus 21:16 "aperfeiçoaste o louvor" (Bíblia de Jerusalém preparaste)</big>
<big>Lucas 6:40 "o que foi aperfeiçoado" (B. Jerusalém "bem instituída")</big>
<big>Romanos 9: 22 "vasos preparados para ira"</big>
<big>1ºCorintios 1:10 "perfeitamente unidos"</big>
<big>2ºCorintios 13:11 "aperfeiçoamento"</big>
<big>Galatas 6:01 "restaurai-o" (B. Jerusalém "corrigi-o")</big>
<big>1º Tessalonicenses 3:10 "completemos o que ainda falta à nossa fé"</big>
<big>Hebreus 10:05 "formaste-me um corpo" (B. Jerusalém "me formaste")</big>
<big>Hebreus 11:03 "Foi contribuído o universo" (B. Jerusalém foi formado")</big>
<big>Hebreus 13: 21 "vos torne aptos a toda boa obra"</big>
<big>1º Pedro 5:10 "Os aperfeiçoe" </big>

<big>No grego clássico do 1º século, segundo Barclay, KATARTISMOS e seu verbo


KATARTIZO tinham dois significados: </big><big>Ajustar, por em ordem,
restaurar.</big>

<big>Por exemplo:</big>
 <big>Pacificar uma cidade dividida.</big>
 <big>Colocar em seu lugar um membro deslocado </big>
 <big>Desenvolver certas partes do corpo mediante exercícios.</big>
 <big>Restaurar uma pessoa a seu perfeito Juízo </big>
 <big>Reconciliar amigos.</big>
 <big>Equipar, um homem ou habitar algo para um propósito determinado.</big>
 <big>Por exemplo:</big>
 <big>Equipar, habitar, deixar pronto um barco para zarpar, treinar, equipar, formar
e armar um exercito e alista-lo para que entrem em ação.</big>

Resumindo.

<big>A luz de tudo isto podemos afirmar que as funções principais dos apóstolos,
profetas, evangelistas e pastores - mestres são:</big>

 <big>edificar, aperfeiçoar, formar, restaurar os santos.</big>


 <big>prepara-los, capacita-los, treina-los e equipa-los</big>
 <big>relacioná-los, ordena-los, coloca-los em seus lugares, formar com eles um
todo organizado, e coloca-los em suas funções; para que os santos entrem em
AÇÃO e desempenhem seu ministério na edificação do corpo de Cristo.</big>

<big>De modo que na estratégia de Deus, a igreja é um seminário, e cada irmão um


seminarista; é nossa responsabilidade (a dos ministérios na de Efesios 4:11) de
aperfeiçoar, capacitar e relacionar os santos</big>

<big>Portanto, se somos apóstolos, ou profetas, ou evangelistas, ou pastores-mestres,


uma dessas principais funções principais é formar obreiros.</big>

II. O Discipulado Intensivo

<big>Anunciamos no ponto anterior que nossa responsabilidade ministerial prioritária é


CAPACITAR aos santos para a obra do ministério.</big>
<big>Como pastores do rebanho devemos prover os meios, a estrutura e a dinâmica
apropriada para que todos os irmãos sejam edificados e formados como obreiros do
Senhor.</big>
<big>Mas o ponto que quero destacar aqui é que para levar adiante o plano devemos
nos concentrar em alguns para discipula-los intensivamente.</big>

A) O Exemplo de Jesus:

"<big>Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto
dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar e a exercer a
autoridade de expelir demônios. Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou
o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, e seu irmão, aos quais deu o nome
de Boanerges, que quer dizer; filhos do trovão; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus,
Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote e Judas Iscariotes, que foi quem o
traiu.</big>"
(<big>Marcos : 3:13-19)</big>

<big>Ao ler os quatro evangelhos, fica evidente, que Jesus ministrou ás multidões
sarando (curando), pregando, ensinando, Ele concentrou seu ministério na formação de
homens, e fez disso o primordial de seu ministério.</big>

<big>Por amor ás multidões necessitadas dedicou-se a formar obreiros. Não


exclusivamente mas prioritariamente, pois além disso tinha outros setenta (Lucas
10:1e2</big>)

<big>Em seu método de formação observa-se 6 aspectos:</big>

1) <big>O exemplo de sua vida foi a maior lição que lhes deu.</big>

2) <big>O ensinamento e a instrução oral

</big><big>Seu programa de ensinamento constitui em instruir-lhes em TODA A


VONTADE DO PAI</big>

3) <big>O exemplo de sua ação.</big>


<big> </big>
<big>Esta foi a maior lição do método de Jesus na formação de seus discípulos como
OBREIROS. Eles, vendo-o pregar e ensinar, aprenderam a pregar e ensinar; vendo-o
curar e expulsar demônios. aprenderam a fazer o mesmo; etc…</big>

<big>4) O treinamento na obra.</big>


<big>Não apenas viram a Jesus fazer, como também foram enviados a pregar, curar,
ensinar, etc.</big>
<big>Logo eram corrigidos, instruídos, animados e aperfeiçoados a faze-lo outra vez e
melhor.</big>
<big>"Um fazendeiro (sitiante)se forma em uma fazenda do lado de um fazendeiro-
mestre".</big>

<big>5) Equipamento espiritual</big>

<big>Este equipamento se completou nos discípulos de Jesus quando foram batizados


no Espírito santo. por isto Jesus instruiu que não começassem a obra até estarem cheios
do Espírito Santo.</big>
<big>Isto significou para eles o conectar-se pessoalmente com a fonte de poder, ter a
direção do Espirito Santo, operar nos dons espirituais, ter luz e revelação interior, e
atuar na total dependência de Deus.</big>

<big>6) O trabalho em equipe.</big>

<big>Jesus não formou um discípulo, mas doze. Não os enviou individualmente e sim
de dois em dois.</big>
<big>Além do sacrifício para a obra, o trabalhar em equipe tem um valor de formação
muito grande na mutua edificação; supervisão, complementação e
companheirismo.</big>

B) O exemplo de Paulo

<big>Estes mesmos princípios os vemos no ministério de Paulo, a quem sempre vemos


rodeado de alguns homens. </big><big>Nos primeiros anos de seu ministério
apostólico vemos Paulo trabalhando com vários discípulos e formando-os</big>:

<big>1. Silas (O Silvano) </big><big>Atos 15:32-34. 15:40-41, ITess.


1:1</big>
<big>2. Timóteo </big><big>Atos 16:1-3</big>
<big>3. Lucas </big><big>Atos 16:06-09 (Fala na 3º pessoa do plural)
</big><big>Atos 16:10 (Fala na 1º pessoa
do plural) </big><big>Atos 20:06</big>
<big>4. Priscila e Aquila </big><big>Atos 18:18-19, (O acompanham de Corinto a
Éfeso) </big><big>Romanos 16:03</big>
<big>5. Erasto com Timóteo em </big><big>Atos 19:22</big>
<big>6. Sóstenes </big><big>1º Corintios 1:1</big>
<big>7. Urbano </big><big>Romanos 16:09</big>
<big>Alguns o acompanhavam em certos trajetos de sua viagem apostólica. Por
Exemplo: o acompanharam até a Asia (Atos20:3-5)</big>
 <big>Sópater de Berea</big>
 <big>Aristarco e Segundo de Tessalônica</big>
 <big>Gayo de Derbe</big>
 <big>Timóteo</big>
 <big>Tíquico e Trófimo da Ásia</big>
 <big>Lucas de Troas</big>

<big>No fim de seu ministério menciona-se doze colaboradores e discípulos de


Paulo:</big>

<big>1. Timóteo</big>
<big>II Tim. 4:09 (em Éfeso) Rom 16:21</big>
<big>2. Demas</big>
<big>Colossenses 4:14 - II. Tm 4:10</big>
<big>3. Crescente (foi Galacia)</big>
<big>II. Tm. 4:10</big>
<big>4. Tito (foi a Dalmacia)</big>
<big>II. Tm. 4:10</big>
<big>5. Lucas (estava com Paulo)</big>
<big>II. Tm. 4:10</big>
<big>6. Marcos (que Timóteo Trazia)</big>
<big>II. Tm. 4:10</big>
<big>7. Tíquico (o envio a Éfeso)</big>
<big>II. Tm. 4:12</big>
<big>8. Priscila e Aquila ( estavam em Éfeso)</big>
<big>II. Tm. 4:19 - RO 16:03</big>
<big>9. Erasto (em Corinto)</big>
<big>II. Tm. 4:20</big>
<big>10. Trófimo (enfermo em Mileto)</big>
<big>II. Tm 4:20</big>
<big>11. Epafras (em Filipos )</big>
<big>Filipensses 2:15 - Colossenses 1:17</big>
<big>12. Artenas (em Creta)</big>
<big>Tito 3:12</big>

Conclusões do exemplo de Paulo

<big>1 - O apostolo Paulo trabalhava intensivamente na evangelização de novas


regiões, na fundação de novas igrejas, em cuidar e edificar as igrejas em diferentes
cidades e nações, paralelamente sempre se dedicou à formação de obreiros de uma
maneira intensa, seguindo o exemplo de Jesus.</big>
<big>2 - As igrejas locais que Paulo fundava em diferentes cidades como Filipos,
Tessalônica, Corinto, Éfeso, etc..., ficavam solidamente estabelecidas com a partida do
apóstolo, porque durante o curto ou médio prazo de sua permanência ele se dedicava
intensamente na formação de obreiros, os quais eram designados como presbíteros da
igreja. Deste modo o apóstolo, não se tornava indispensável e podia ir a outros lugares
para estender o reino.
</big>
<big>3 - Paulo pôde realizar um trabalho apostólico muito maior do que ele
pessoalmente poderia efetuar, pois contava com uma valiosa equipe de colaboradores,
os quais ele mesmo havia formado.</big><big>Temos registrado, que nos últimos anos
de seu ministério, o apóstolo formou mais doze colaboradores.</big>

<big>4 - Paulo instrui os seus colaboradores a fazer o mesmo. Disse a Timóteo:


</big>"<big>O que aprendeste de mim...isso mesmo transmite a homens fiéis e
também idôneos para instruir a outros". (II. Tim .2:2) . </big><big>Quer dizer
"DEDICATE-TE A FORMAR OBREIROS"</big>

<big>5 - Os seis aspectos presentes na metodologia de Jesus para formar obreiros


também são observados na metodologia de Paulo.</big>

III - A Capacidade Integral dos Obreiros

<big>Nosso ministério de formar obreiros implica em dedicarmos fundamentalmente a


duas coisas:</big>

<big>A - A edificação de suas vidas para que alcancem a estatura espiritual de


Cristo.</big>
<big>B - A capacitação ministerial deles para que adquiram idoneidade para fazer a
obra de Deus.</big>

A) Edificação de Vidas

"<big>Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do filho de


Deus à perfeita normalidade à medida da estatura da plenitude de Cristo.</big>"
(<big>Efésios 4:13)
</big>
"<big>É Cristo em vós, a esperança de glórias, a qual nós anunciamos advertindo a
todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria afim de que apresentemos
Jesus Cristo perfeito a todo homem.</big>"
(<big>Col. 1:27,28)</big>

"<big>Se alguém aspira o episcopado, boa obra deseja. É preciso, porém, que o
epíscopo seja irrepreensível...</big>"
(<big>I Tm. 3:1-7</big>)

<big>O propósito de Deus é que cada filho seu seja formado à imagem de Cristo, que
cresça até alcançar a estatura de seu FILHO, que seja edificado até ser um homem
perfeito, maduro, completo. Esta qualidade de vida e estatura espiritual deve manifestar-
se a desenvolver-se em todas as áreas de sua vida; em todas as suas responsabilidades
funções e relações; sobretudo em seu caráter e em suas atitudes diante de Deus e seus
semelhantes.</big>

<big>As áreas mais importantes em que se devem observar estas coisas são:
</big><big>Na família, no trabalho, no tratamento com seu próximo, na área sexual, na
administração do dinheiro, na moral e ética, na sua relação com Deus e nas provações.
</big>
<big>O obreiro do Senhor deve ser humilde, manso, paciente, com domínio próprio,
amável, cheio de amor, misericordioso, bom, generoso, serviçal, compassivo,
hospedeiro, respeitoso, diligente, trabalhador, responsável, crente fiel, estável, corajoso,
fervoroso, prudente, equilibrado, decoroso, ordeiro, digno, etc...</big>

<big>1) A Transformação de Vidas Compete a Deus</big>

<big>Transformar os pecadores filhos de Adão em homens santos não é tarefa que nos
compete, e sim a Deus. Só ele pode mudar (transforma) o homem orgulhoso, rebelde e
egoísta em um novo homem, manso e humilde.
</big>
<big>Não só o novo nascimento é obra do Espírito Santo, como também o crescimento
e a transformação de vidas à imagem, como pelo Espírito do Senhor. (</big><big>II.
Cor. 3:18</big>) <big>De modo que nem o que planta, nem o que nega, mas Deus que
dá o crescimento.
</big>
<big>Por isso é fundamental que (I Cor. 3:7) cada discípulo tenha uma forte
comunicação com Deus, recebendo em sua vida, pela fé a ação transformadora do
Espírito Santo, pois se sua relação foi unicamente com seus discípulos, de nada
servirá.</big>

<big>2)- A Responsabilidade do Discipulador</big>


<big> </big>
<big>Paulo declara que "nós somos colaboradores de Deus" (I Cor. 3:8). Se é certo que
nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, devemos plantar e regar. Somos
cooperadores de Deus. Deus opera e faz sua parte; nós também devemos operar e fazer
a nossa parte. Nunca nossa ação pode substituir a ação de Deus; tampouco a ação de
Deus nos exime de nossa responsabilidade. Especificamente: Qual é a nossa
responsabilidade na formação dos discípulos?
</big>
 <big>Estar com eles Marcos 3:14</big>
 <big>Ser exemplo I Cor. 11:1, I Tm. 4:12</big>
 <big>Amá-los João 13:34</big>
 <big>Conhecê-los João 10:14</big>
 <big>Ensinar-lhes todos conselhos de Deus II. Tm. 1:13</big>
 <big>Instruí-los II. Tm. 2:2</big>
 <big>Animá-los II. Tm. 1:3-7</big>
 <big>Corrigi-los Tito 2:15</big>
 <big>Adverti-los/repreendê-los I Tm. 5:20,II Tm. 4:2</big>
 <big>Discípula-los Hebreus 12:7-11</big>
 <big>Orar por eles II. Tm. 1:3</big>
 <big>Honrá-los João 12:26</big>
 <big>Ser amigos João 15:15</big>
 <big>Dar a vida por eles João 10:11</big>

<big>Devemos atuar com os irmãos que estão sob nosso cuidado com toda diligência,
responsabilidade, amor e autoridade. Que possamos ter o mesmo zelo que Paulo, a fim
de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.
</big>

3)- A Responsabilidade do Discípulo

<big>Para completar o quadro devemos acrescentar que é responsabilidade do discípulo


estar sujeito, ser transparente, fiel, sincero, respeitador, serviçal e esforçado em tudo que
lhe é pedido.</big>

B) Capacitação Ministerial

<big>Novamente devemos frisar qual é a parte de Deus, e qual é a nossa , na


capacitação ministerial dos obreiros do Senhor.
</big>
<big>Compete a Deus:</big>
 <big>Chamar aos homens para o ministério (Rom. 1:1, II. Cor. 1:1)</big>
 <big>Dotar, dar dons aos homens (Ef. 4:7,8,11) dotá-los de graça (habilidade) para
o ministério. (Rom.12:6-8)</big>
 <big>Enviar - (Mateus 9:38,I Cor.12:28)</big>

<big>Compete aos apóstolos, profetas, evangelistas e pastores-mestres:</big>


<big>Aperfeiçoar (Katartismos) aos santos para a obra do ministério (Ef.4:11-
22).</big>
<big>Isto já estudamos amplamente. Mas resta uma pergunta: Como levar até o fim
nossa responsabilidade?</big>

<big>Vamos desenvolver a resposta com quatro palavras:</big>

 <big>Equipar </big>
 <big>Treinar</big>
 <big>Relacionar </big>
 <big>Colocar em Funções.</big>

<big>1) Equipar os Discípulos</big>

 <big>Com o conhecimento da palavra de Deus. Os discípulos devem ser equipados


com o Kerigma e didaké. Devem ter domínio de todo o conselho de Deus.
(Mt.28:20,Atos 20:27)</big>
 <big>Guiando-os para serem cheios do Espírito Santo e para aprender a viver
dependentes dele. (Atos 1:8)</big>
 <big>Guiando-os para conhecer a Deus mediante uma vida de oração e de estudo
das Sagradas Escrituras.</big>
 <big>Incentivando a visão do propósito eterno de Deus.</big>
 <big>Guiando-os a cultivar uma sensibilidade profética para ouvir a voz de Deus e
mover-se nos dons do Espírito.</big>
 <big>Dando-lhes um bom complemento de formação teológica, incentivando-os
também a uma superação cultural.</big>

<big>2. Treinar os Discípulos


</big>
<big>Já dissemos que a maior lição de Jesus para formar obreiros foi a OBRA. E não há
nada que possa superar este método do maior mestre de todos os tempos. O método é
muito simples.</big>

<big>1º Levar consigo os discípulos "Siga-me"</big>


<big>2º Fazer diante deles o que se pretende que eles façam depois: ensina-los com o
exemplo.</big>
<big>3º Intui-los especificamente, atribuindo tarefas que devem fazer (Mt. 10:5-
15)</big>
<big>4º Avaliar a tarefa realizada para alertá-los e corrigi-los.</big>

<big>Isto é um circulo, voltando novamente ao primeiro ponto, e assim por diante. Na


medida em que vão ganhando experiência, lhes é dado mais liberdade, para o
desenvolvimento de seu talento pessoal. O treinamento é uma capacitação prática para
que os discípulos aprendam a fazer a obra.</big>

<big>O que devem aprender?</big>

 <big>A evangelizar, testemunhar aos pecadores.</big>


 <big>A guiar (levar) aos que crêem ao arrependimento e ao encontro com
Deus.</big>
 <big>A batizar, com todos as suas implicações.</big>
 <big>A levar ao batismo do Espirito Santo</big>
 <big>A Discipular uma vida ou uma familia</big>
 <big>A orar pelos enfermos. (doentes)</big>
 <big>A expulsar demônios</big>
 <big>Aconselhar</big>
 <big>A saber ensinar a Palavra</big>
 <big>A pregar em publico</big>
 <big>A dirigir um grupo caseiro</big>
 <big>A dirigir o culto congregacional</big>
 <big>A profetizar</big>
 <big>A servir</big>
 <big>A fazer boas obras</big>
 <big>A pastorear e cuidar de algumas vidas.</big>
 <big>A resolver problemas</big>
 <big>A suportar cargas e situações difíceis, etc., etc</big>

<big>Quer dizer, os discípulos devem aprender a fazer tudo o que inclui "fazer a obra"
Segundo a graça de cada um, na vontade de Deus.</big>

<big>3. Relacionar os Discípulos

<big>A igreja é um corpo, não existe nela ministérios independentes. Os obreiros desde
o princípio de sua formação devem aprender a atuar em equipes. Não há lugar para
individualismo entre os ministros do Senhor.
</big>
"<big>De quem todo o Corpo, bem ajustado e conciliado, pelo auxílio de toda a junta,
seguindo a junta cooperação de cada parte efetua o seu próprio alimento para
edificação de si mesmo em amor.</big>"
(<big>Efésios 4:16.</big>)

<big>RELACIONAMENTO COM IRMÃOS MAIS VELHOS</big>

<big>Todo obreiro deve saber a quem está sujeito, ou a quem é seu pastor ou
discipulador. Por sua vez, o irmão mais velho deve saber quais são os irmãos que estão
sob sua responsabilidade de edificar e capacitar.</big>

<big>As relações devem ser claramente definidas e estabelecidas. Uma relação ambígua
ou indefinida não permite uma ação efetiva. Jesus sabia quais eram os seus "doze". Os
doze também sabiam. Timóteo, Tito, Lucas, Epafras, etc., tinham uma relação clara e
comprometida com Paulo, que sabia que a formação de suas vidas, estava sob sua
responsabilidade. Estas relações não devem ser perpetuas, mas, enquanto não produzam
mudanças devem ser claras e firmes. João Marcos este sob (baixo) o ministério de
Baranabé (Atos 12"25, 15:37-39), logo de Paulo (II. Tm. 4:11), e finalmente de Pedro (I
Pedro 5:13).</big>

<big>RELACIONAMENTO (COM) EM DUPLAS: (entre discípulos)</big>

<big>O Senhor mandou de dois em dois aos setenta (Lucas 10:01) Também disse: "Se
em meu dois de vos estiverem de acordo..." (Mt. 18:19); e Onde estiverem dois ou três
reunidos em meu nome, ali estou no meio deles"(Mt. 18:20).</big>

<big>Em Atos vemos este princípio prático em funcionamento. Pedro e João, Barnabé e
Saulo, Paulo e Silas. Há uma complementação da graça de cada um, com seu
conseqüente benefício para a obra, é um recurso muito valioso para a formação dos
discípulos a ajuda mútua, edificação e proteção.</big>

<big>RELACIONAMENTO (COM ) MAIS NOVOS</big>

<big>Esta relação completa o quadro, e já está demonstrado e exemplificado ao se falar


da relação com irmão mais velho. Estas relações firmes definidas e comprometidas, são
de vital importância para formação de obreiros.</big>

<big>4 - Colocar em Funções os Discípulos

<big>Para completar o desenvolvimento dos discípulos é muito importante, que depois


de receberem a formação básica, sejam colocados em funções, dando-lhes
responsabilidades específicas de acordo com seu nível de formação e graça (habilidade).
Isto é muito necessário para conhecê-lo e continuar completando sua capacitação. É
importante ir promovendo os que são fiéis, a tarefas de maior responsabilidade, para que
se vejam obrigados a esforçar-se na graça recebida.
</big>
<big>Isto é válido tanto em cargos ou funções locais como translocais. Estas
responsabilidades podem ser desde tarefas muito simples, como visitar alguém,
Discipular algum novo discípulo, novo até os cargos de maior responsabilidade dentro
da Igreja.
</big>
“OBREIRO, QUAL O SEU SIGNIFICADO”.

Podemos dividir o obreiro em duas partes e, em cima desta afirmação,


desenvolver a forma deste estudo. Além de dividir em dois grupos, podemos dividir por
seus atos, o que também será desenvolvido neste estudo.
Primeiramente podemos dar uma definição mais íntegra da palavra obreiro, que
é uma palavra derivada da palavra obra, sendo de obreiro obr = a radical e ereiro =
sufixo que define o aspecto. A partir disto podemos entender melhor que a palavra obra
é o ato de realizar um serviço ou de promover uma ação por meio de um trabalho,
ou uma atitude tomada em prol de algo, com um fim previamente determinado.
Partindo então deste princípio de definição, quando então anexamos ao radical derivado
da palavra obra ao seu sufixo ou definição de aspecto, chegando, por conseguinte a
derivação obtida pela palavra: obreiro, encontra o sujeito referente ao radical acima
citado, ou seja, o obreiro, que é aquele que realiza o serviço, promove a ação ou
uma atitude com vista de algo buscando um resultado.
Sabemos agora, o significado da palavra obreiro, então podemos partir para os
aspectos acima citados, quanto aos dois tipos de obreiros que encontramos na casa do
Senhor, tendo – o enfocado numa visão diferente. Vemos dois tipos de obreiros, o que
age pela simples atuação da palavra obreiro em sua pessoa, fazendo obra por amor, ou
por qualquer motivo que o levou a fazer tal obra, e o obreiro que recebe
ministerialmente ordenança para exercer a função assim denominada, instruído e
consagrado para tal obra, com as funções determinadas e disposto a promover a ordem e
reverência no culto a nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Este ministério de um obreiro seria o primeiro que se dá na casa do Senhor, mas
ainda não se é chegada à hora de se falar em hierarquias, contudo podemos dizer que
existe uma eleição por parte do Senhor Jesus Cristo que se revela à separação do servo
para esta obra e ministério específico ao Anjo da Igreja, a saber, o Pastor presidente da
congregação. Este futuro obreiro há de passar pela preparação que se dá na
congregação, disciplinado e instruído, avaliado e formado, para crescimento espiritual e
de fé. Este processo é uma confirmação na terra do que se foi determinado no céu,
ligando ambos os pólos, que após formação e confirmação através do Espírito Santo de
DEUS, far – se – á consagração deste obreiro aprovado.

ANÁLISE I
Se todo obreiro é o que realiza uma obra, podemos dizer com isso, que a nossa
vida e nossos atos, gestos e pensamentos, são frutos de nossas obras; por isso devemos
lembrar que não só na igreja nossas obras devem ser boas, visto que: “O Senhor tem
olhos como chama de fogo que tudo vê”. Ap. 1:14b
O que aumenta a importância desta palavra é o fato de que o Senhor retribui ao
homem segundo a sua obra (ver Jó. 34:11); entendemos com isso que dos homens
escondemos nossas obras, porém do Senhor nosso DEUS, que tudo vê, há de retribuir
com justiça.

ANÁLISE II (ver Sl. 145:10).


É notável neste versículo o fato de como se é retribuído ao nosso Senhor as
obras que por Ele são praticadas em nosso meio, ou seja, quando DEUS opera uma obra
tal em sua vida, nós seus servos, rendemos graça e louvores a Ele. Com isto, quando em
nós há dedicação e há entrega a obra da casa de DEUS, observamos que em nós é
derramado a graça e glória do Senhor nosso DEUS, nos fazendo ainda mais aptos e
provendo maiores dons espirituais, onde pela graça, glória e misericórdia em nós
contidas, pelas obras de nossas mãos, podemos operar milagres, por termos
primeiramente crido, ou seja, tido fé, depois feito as obras (ver Tg. 2:26), chegando a
receber a palavra da promessa escrita em Jo. 14:12.

ANÁLISE III
Esta é uma análise que se faz por distinção à palavra descrita em 2Tm. 2:15, que
diz: “procura apresentar – te a DEUS aprovado, como obreiro que não tem do que se
envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade”.
Neste ponto podemos diferir o obreiro preparado e consagrado, de qualquer
pessoa que pratica a obra, ou uma determinada obra, ou uma determinada função, que
não se leva a uma consagração como a do obreiro, uma pessoa que simplesmente a faz
por amor talvez, a obra da casa de DEUS ou pela disponibilidade, mas que não há em si
chamado para exercer a função de obreiro.
È importante que o obreiro que foi preparado seja conhecedor e propagador da
Palavra de DEUS, para que se não envergonhe a si mesmo, depois a casa de DEUS e
principalmente o nome do Senhor Jesus Cristo. Quando conhecedor, este pratica e
aplica a Palavra, e apresenta –se aprovado perante o Senhor.
É importante que um homem ou mulher de DEUS esteja sempre com a palavra
na ponta da língua, pois é promessa que chegará um tempo em que se não encontrara a
venda a Palavra de DEUS, devendo estar ela gravado na tábua do seu coração e bem
organizada na sua mente para boa propagação do evangelho de Cristo Jesus.
Porém não se há de suavizar o quadro do que foi separado e preparado
especificamente para obra, pois pode um que colabore para obra da casa de DEUS, não
saber ou conhecer enfaticamente a Palavra, este não será cobrado por tal, no entanto, o
que se enche do Espírito, e assume este cargo perante a Casa do Senhor, exercendo
assim um ministério, será cobrado se sua atitude não for condizente com a Palavra,
porque está escrito e firmado na palavra em Mt. 25:14 – 30; que nos concede o Senhor
talentos e temos de multiplica – los, pois há de ser cobrado por estes talentos entregues
a ti, que se bem utilizados na obra, torna – se abundantes teus dons e multiplica –se o
que se tem para ti no Senhor.

RESUMO E CONCLUSÃO
Vimos neste primeiro estudo que há dois tipos de obreiros,
Os obreiros que são:
 Separados;
 Preparados;
 Instruídos;
 Consagrados;
 Recebem talentos
 Multiplicam talentos;
 Estão cheios de obras;
 São obedientes a Palavra;
 Tem vida no altar.
E os obreiros que são:
 Pessoa integradas a casa de DEUS;
 Pessoas com espírito voluntário (ver Sl. 51:12b);
 Pessoas que pela dedicação a obra, alcançam misericórdia e podem deleitar de
algum ministério na casa do Senhor.
NOTA E PENSAMENTO
Tiramos alguns pensamentos e notas que se devem ser observados dia após dia
em sua vida com Cristo.
 Todos sabem o que você deve fazer, porém ninguém que observa o que você
deve fazer e não o faz, quer fazer aquilo que você deveria estar fazendo.
 Faça com decência e compromisso o que você tem que fazer para que não se dê
motivo para escandalizar o teu próximo.
 Todo o que faz obra na casa do Senhor o faça cheio do Espírito Santo, pois o faz
para DEUS e não para homens. Estando buscando comunhão e santificação,
tendo vida no altar, cumprindo a Palavra e aguardando nas promessas, vivendo a
Palavra que encontra – se em Hb. 12:14.

“OBREIRO, QUAL A SUA FUNÇÃO E IMPORTÂNCIA”.

Podemos dizer neste estudo que existe uma função e uma única importância
específica do obreiro? Não. Na verdade o obreiro tem em si diversas funções e de
diversas procedências e uma importância que mesmo parecendo ser pequena e única, é
na verdade uma grande função e, com uma responsabilidade difusa e de integração.
Por que se diz neste estudo que a função do obreiro é difusa, ou seja, dividida e
proporciona integração. É muito simples, e ao mesmo tempo estranho, já que uma coisa
que se divide não pode proporcionar integração, porém ao nosso DEUS todas as coisas
são possíveis, por isso é que se torna possível à aproximação destes dois pólos distintos.
Então, de que forma isto aconteceria? Na verdade é o que começaremos a
desenrolar agora, pois há duas visões sobre o obreiro: 1) a visão hierárquica e 2) a visão
ministerial.
Para melhor explicar esta visão interessante sobre o obreiro, vamos
primeiramente entender função e importância dele para casa de Cristo Jesus.

FUNÇÃO: Tem como função o obreiro realizar toda e qualquer obra na cassa de
DEUS, estando apto em si mesmo, para com honras a obra, exercer uma atividade que
não foi previamente descrita, tal como fazer abertura de um culto ou limpar a Casa do
Senhor. Com isso vemos que sua função, antes de qualquer coisa é, estar apto para
toda boa obra.
IMPORTÂNCIA: tem por importância, a preparação de uma visão ampla das
necessidades da casa de DEUS, assim podendo ele, ajudar fortemente a boa conduta
das obras que são feitas na casa de DEUS. Com isso vemos que sua importância
primária é aprender a realizar um pouco de qualquer obra com o mínimo de aptidão,
par crescimento próprio na obra e com uma perspectiva de que pela misericórdia de
DEUS eleve –se a um outro cargo, com qual já se havia familiarizado antes por sua
boa obra.

Visto e entendido estes dois aspectos, podemos então assimilar a correlação que
existe, a divisão e, a aproximação que promove o obreiro.
Quando falamos que o obreiro promove uma divisão, refere - se sobre a sua
pessoa hierárquica, da seguinte forma: recebe um crescimento espiritual que o faz se
dividir, agindo um pouco como Diácono, um pouco como Presbítero, um pouco como
Pastor, no entanto, respeitando a posição do seu ministério perante Cristo Jesus, e
respeitando a hierarquia da igreja, sendo com isso o primeiro a promover a ordem.
Quando falamos que o obreiro, ele promove a aproximação, nos identificamos
com àquela exposição feita no primeiro estudo sobre que “todos somos iguais perante
DEUS”, no mostrando que pelo fato de este poder exercer com respeito à obra de
outrem, também como todo o que pratica uma obra é obreiro.

ANÁLISE I
Podemos ver através da Palavra de DEUS que, o obreiro tem o menor cargo na
casa de DEUS, o que tem um ministério de preparação como diz em Lc. 10: 1-12, assim
dizendo uma preparação que inicia – se na busca da aptidão tão falada neste estudo;
aptidão para exercer qualquer obra e função de qualquer porte e importância, e uma
preparação para àqueles que tem o cargo e encargo da pregação, da imposição de mãos,
e da oração, dentre outras importantes funções, que tendo o solo arado pelo obreiro,
vem eles e semeiam o solo, regam – no, para que ao tempo certo sejam colhidos após
terem recebido o crescimento dado por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

ANÁLISE II
Podemos também, com vista na Palavra Santa de DEUS, ver que o menor cargo
no ministério, poder por esta aptidão, e pelo testemunho real, da Palavra vista em sua
vida, que este pode vir a se tornar como Matias descrito em At.1:15-26. O que vemos
com este fato é que o menor pode vir a se tornar o maior, e que o maior, não deixa de
ser grande, porém equipara – se com o menor, sendo ambos grandes em Cristo Jesus.

ANÁLISE III
Dispondo destas informações, podemos afirmar com clareza que o obreiro é um
alicerce pronto para receber encargos, e que pela sua função recebe a importância de
estruturar e de dar bom testemunho visto pelo seu crescimento na obra e na casa de
DEUS. Portanto, sua função e importância nos mostra um que foi apto e deu bom
testemunho e alcançou a graça e misericórdia de DEUS, por ter feito dos diversos
ministério contidos em um só, este em poucos minutos foi um obreiro de valor, a saber,
o ladrão da cruz ao lado de Jesus, que defendeu o evangelho, não se envergonhou de ter
crido, reconheceu a Jesus e sua magnitude, pregou e evangelizou o que com Ele havia
sido pregado, e clamou misericórdia quando disse: “quando entrares na presença do Pai
lembra – te de mim”. Este foi um obreiro em poucos minutos e exerceu as diversas
hierarquias da casa de DEUS (ver Lc. 23:39-43).

RESUMO
 Vimos neste estudo que o obreiro é um ministério dos mais importantes por
poder exercer em aptidão todas as demais funções hierárquicas da casa de
DEUS, respeitando os cargos e lembrando que seja qual for sua posição em
determinado momento ainda é um obreiro, porém que te em sua importância
para ordem e diligência do culto o crescimento e testemunho necessário para
segundo a vontade e vocação de DEUS alcançar misericórdia e crescer o seu
ministério.
 O obreiro é visto como hierarquia quando visto como em sua função, ou seja,
realizar a obra e ministerialmente pela sua função alicerçante que prepara a si
mesmos e caminho ou a seara para os demais.

NOTA
 O obreiro é preparador, e seu crescimento que se difunde pela sua atuação, e os
que são preparados para as demais obras, vem pelo caminho que preparou o
obreiro, alcançar a promessa, e com alegria obter os frutos (ver Lc. 10:17-20).

“COMO SE DESCOBRE O OBREIRO E COMO SE IDENTIFICAR COM A OBRA”.

Já vimos que neste estudo, neste conteúdo, o que é, como é um obreiro na obra da casa
de DEUS e, sabemos suas funções, sua integração, sua responsabilidade, todo o encargo
do ministério de um obreiro, portanto é chegada a hora de sabermos passo a passo como
uma pessoa alcança este ministério.

EM 1º LUGAR: Há chamado por parte do Senhor Jesus Cristo.


DEUS tem um chamado e um propósito com todo o povo da face da terra, porém
é dado a este povo livre arbítrio para aceitar e receber este chamado. (ver Jo. 15:16) O
Senhor tem nos escolhido, porém não nos entregamos a Ele. Quando nos rendemos ao
Senhor, dar – se – a o primeiro passo que é receber e aceitar o chamado.

EM 2º LUGAR: Há uma eleição em Cristo.


Todo o que está em Cristo tem uma função, uns para ministério e outros para
banco; os de ministério específico como Diáconos, Presbíteros, Evangelistas, levitas,
Pastores enfim com seu ministério; os do banco não menos importantes, uns para
intercessão, outros para oração, outros para testemunho e assim por diante segundo a
obra de DEUS. Assim após aceitar o chamado, é escolhido segundo a obra do Senhor,
ou seja, eleito para o ministério.(ver Cl. 3:12).

EM 3º LUGAR: Há revelação da eleição.


Ao anjo de sua igreja, haverá por parte do Senhor uma revelação do seu
ministério, seja por profecia, por visão, por sonho, da forma em que o Senhor se achar
conveniente o revelar, contudo seja qual a forma que dada é, revelada ao anjo da igreja,
esta revelação posta em prática levanta e começa a preparar o obreiro. (ver Rm. 16:25).

EM 4º LUGAR: Há preparação realizada por Jesus e pela igreja.


A Palavra do Evangelho de Cristo Jesus nos ensina que o que ligardes na terra há
de ser ligado no céu (ver Mt. 16:19), com isso é feito uma preparação nesta terra para se
ligardes e confirmardes com a preparação dada pelo Espírito Santo de DEUS, que habita
sobre estas vidas, sendo então ligadas no céu.

EM 5º LUGAR: Há uma consagração por Jesus e pela igreja.


Depois disto o obreiro aprovado pela confirmação acima citada, ele é
consagrado por Jesus (que previamente o escolheu e o capacitou), e pela igreja que o
recebe o confirma no ministério.

ANÁLISE I: A importância de uma preparação:


Mesmo quando te escolhe o Senhor e tu O aceitaste, Ele já te tem capacitado e
ungido para exercer o ministério, há, pois, a necessidade de uma confirmação e
aprovação de todos. Veja o exemplo do Apóstolo Pedro, que:
1. Foi eleito Mc. 3:13-19;
2. Recebeu o chamado – Mt. 4:18-19;
3. Houve revelação – Lc. 6:12-13;
4. Preparação – o tempo em que Pedro esteve com Jesus o que se compara hoje
com a preparação que a igreja da para o obreiro;
5. Consagração pela aprovação – Mt. 16:17.

ANÁLISE II
Mesmo que nós saibamos que Pedro negou a Jesus por três vezes, viemos nos
perguntar: porque então esteve ele entre os Apóstolos? Jesus bem diz em Mt. 16:18 que
sobre Pedro haveria de se edificar a igreja e que as portas do inferno não haviam de
prevalecer, por isso mesmo Pedro O negando, nele habitou o Espírito Santo e não
permitiu que este fosse como Judas que suicidou – se, contudo em Pedro houve
arrependimento e se cumpriu à palavra sobre ele dita (ver Jo. 21:15-18).
O que isso tem haver com o obreiro, é que Pedro passou pelo mesmo processo
que passa hoje um obreiro, a peneira descrita em Lc. 22:31. É nesta peneira que se há
ver quem há de realmente exercer o ministério que Jesus revelou ao Anjo da Igreja,
ligando na Terra e no Céu.

ANÁLISE III
Assim, portanto, se identifica o obreiro com a obra, após ter sido peneirado, este
toma posse do cajado e caminha para aquilo que foi chamado, tornando – se assim um
obreiro aprovado.

“DIRETRIZES DE HIERARQUIA”.

A casa de DEUS é compreendida de cargos e atividades ministeriais que se


submetem uns aos outros de forma respeitosa, contudo há uma hierarquia a qual se há
uma submissão para ordem e direção do culto racional ao Senhor Jesus Cristo.
Verdade é se alguém dentre vós disser que somos todos iguais perante DEUS.
Certamente que este que levantar tal questão não se há errado, porém a Palavra nos diz
que uns foram chamados para Pastores, outros para apóstolos, e assim por diante; no
entanto o que se vê foi uma organização de cargos para que não haja em Cristo uma
desorganização, pois quem pode ver, veja que a Igreja para o mundo é uma instituição
social, e se somos de fato uma instituição social deve, como a sociedade, estar
organizado para sermos exemplo, isto requer hierarquia, disciplina e, boa conduta
segundo a lei que rege o estabelecimento que, no caso da igreja é a Palavra de DEUS.
Por isto estaremos vendo agora o que é e quais são os cargos hierárquicos de
uma igreja, social e politicamente organizada em Cristo Jesus.
Em ordem decrescente observe os cargos e suas funções segundo o modelo
utilizado em maioria das igrejas deste tempo:
 Bispos:
Estes seriam os Pastores supervisores. Exerceriam por assim dizer a função de um
Pastor Presidente (ver At. 20:28, Fp. 1:1, Tt. 1:7).
 Pastores:
Estes são os que têm a obrigação de apascentar as ovelhas, ou seja, o povo de DEUS. O
Pastor é também o mestre da igreja, aquele que tem a função de conduzir aos fiéis o
caminho que leva ao Senhor (ver Ef. 4:11).
 Presbíteros:
Estes seriam os pastorzinhos, ou os que se preparam para o pastoreio, tem um contato
mais real com o povo através de oração e imposição de mãos, seriam o Pastor dividido
dentro da congregação (ver 1Tm. 5:17, Tg. 5:14). Os Presbíteros deixaram de existir e
foram substituídos pelos Evangelistas que exercem a mesma função e tem o mesmo
ministério, ocupando em escala o mesmo patamar, com mesmas funções descritas em
2Tm. 4:5.
 Diáconos:
Estes são os que foram introduzidos na igreja, para servirem o ministério, auxiliando
nas necessidades em que o ministério tem, recebe a consagração da igreja e hão de ser
experimentados antes de serem introduzidos definitivamente ao cargo com consagração
(ver At. 6:1-7, 1Tm. 3:8 – 13).
 Obreiros:
Estes são os responsáveis a preparar o caminho para aqueles que exercem o ministério
de conduzir as ovelhas, exercendo toda obra em que se há uma ausência na hierarquia
da casa de DEUS (ver Lc. 10:1 – 2).
 Missionários e Levitas:
Também estes são consagrados, contudo não atendem em hierarquia, mas em obra.
Estão estes para o ministério como colaboradores das ações do ministério. O
Missionário realiza a obra designada ao ide de Jesus, e o Levita é o que exerce a função
sacerdotal da consagração pelo louvor e oração da igreja.

“CONCLUSÃO”.
Vimos, portanto o que é um obreiro, quais suas funções, suas responsabilidades,
seus desígnios, seu chamamento, suas obrigações. Agora, portanto em apanhado,
faremos um resumo do que é ser um obreiro:

 Podemos dizer que é o que realiza a obras fundamental da igreja;


 É o responsável pela organização da igreja;
 É o que recebeu uma eleição;
 É o que foi chamado;
 É o que Jesus o revelou;
 É o que foi preparado;
 É o que foi consagrado;
 É o que pode eventualmente substituir outros do ministério sem exercer a função
do outro
 É o que se prepara para toda boa obra.

<big></big><big></big>PALAVRAS PARA EDIFICAÇÃO

“O temor do SENHOR é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra”.


Pv. 15.33.
“De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e
idôneo para uso do SENHOR e preparado para toda boa obra”.
2Tm. 2.21.
“Disse DEUS a Salomão: porquanto foi este o desejo do teu coração, e não pedistes
riquezas, bens ou honras, nem a morte dos que te aborrecem, nem tão pouco pediste
longevidade, mas sabedoria e conhecimento, para poderes julgar este meu povo, sobre o
qual te constituí rei, sabedoria e conhecimento são dados a ti, e te darei riquezas, bens e
honras, qual não teve nenhum rei antes de ti, e depois de ti não haverá igual”.
2Co. 1.11-12.

“PALAVRAS FINAIS”.

Esperamos que todos quanto estiverem certos de seus chamados, sejam em qualquer
ministério exercido na igreja, sejam primeiramente obreiros aprovados em Cristo
Jesus, sendo assim portanto, fiéis, honestos, cheios do Espírito Santo, condizentes com
a Palavra do Evangelho de Cristo Jesus, entronizados, consagrando – se dia após dia.
Somos nós na verdade que agradecemos a todos quanto participaram deste, pois é por
vós que o Senhor Jesus Cristo nos capacitou a aplicar tal preparação.
Desde já estaremos orando pelo vosso ministério, para que o Senhor os venha
acrescentar dia a dia a sua unção e o seu conhecimento, pelo amor, pela exortação, e
principalmente pelo Espírito Santo que habita em Vós.
Que DEUS, pois, os abençoe, e que sejam eternamente benditos na graça e glória de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, no Amor desmedido de DEUS Pai e nas Doces
consolações e comunhão com o Espírito Santo, sejam convosco desde agora até o
retornar de Jesus a nos buscar. AMÉM!
(meditação: Cl. 2: 2-4)

1.

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