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DOIS VIZINHOS – PR
2018
LARA SUSAN MARCOS
DOIS VIZINHOS – PR
2018
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Dois Vizinhos
Coordenação do Curso Ciências Biológicas
TERMO DE APROVAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso no __
por
Prof. Dr. Celso Eduardo Pereira Ramos Profª. Drª. Marciele Felippi
Doutorado em Agronomia Coordenadora do Curso de Ciências
Biológicas - UTFPR – Dois Vizinhos
Gratidão...
À pessoa mais humana que o Universo me apresentou nesse ciclo, que além das
orientações acadêmicas também me ajudou espiritualmente em momentos difíceis.
Compreensível, amável e dedicada em cada atividade que realiza, professora Mara,
tu és de grande inspiração, contagia todos ao seu redor com o amor que tem pela
profissão.
Aos meus pais, Paulo e Priscilla, que compartilham do mesmo sonho que eu e se
orgulham muito desse momento em minha vida. Dedico esse trabalho a vocês, que
me apoiam nas escolhas, torcem pelo meu sucesso e compreendem os momentos
que me fiz ausente. Amo muito vocês.
Aos amigos, colegas e familiares que cruzaram meu caminho durante esse
processo, e que compreenderam minha ausência temporária.
E principalmente, às mulheres incríveis que permitiram que essa pesquisa fosse tão
significativa: as benzedeiras, que se disponibilizaram e dedicaram seu tempo ao
resgate e preservação de suas próprias histórias, como também do conhecimento
científico das plantas.
Gratidão!
O objetivo central da presente pesquisa foi resgatar o conhecimento sobre o uso das
plantas medicinais das benzedeiras do município de Dois Vizinhos, Paraná, e
elaborar um guia fotográfico de plantas medicinais para auxiliar a população da
identificação visual das plantas para fins medicinais. Desta forma, relacionar os
saberes popular e científico. A pesquisa foi realizada com três benzedeiras, de 51,
64 e 84 anos, todas católicas, localizadas por meio de recomendações da população
local. Neste trabalho foram realizadas entrevistas com questões semiestruturadas,
questionando-as sobre sua vida, sobre a benzição e a relação com as plantas
medicinais, como o nome popular, uso e aplicação. Também foi realizada a coleta
do material botânico para depositar no herbário da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, campus Dois Vizinhos para auxiliar na identificação taxonômica
das mesmas, e foi feito o registro fotográfico para elaboração do guia. Os resultados
apontam a identificação de 55 espécies de plantas, distribuídas em 24 famílias
botânicas, sendo as mais frequentes as famílias Asteraceae, Myrtaceae e
Lamiaceae, consecutivamente. Isso indica que as mesmas são muito
representativas para fins medicinais, em virtude de seus princípios ativos. Chama a
atenção o número de espécies nativas em relação as exóticas, onde as últimas se
apresentam em 48% de todo o material, fator que pode estar relacionado com os
processos migratórios e manejo da vegetação pela comunidade. Em relação a parte
da planta mais utilizada, destacam-se as folhas, seguido dos ramos, talvez isso
esteja relacionado pelo fato de as mesmas estarem disponíveis durante o ano todo e
também pelo fácil manejo. Quanto ao preparo das plantas, a forma mais frequente é
nas garrafadas, que consiste em uma mistura de diferentes ervas de acordo com o
tipo de enfermidade a ser tratada. Depois da garrafada vem a decocção, que é a
fervura da planta para depois ingerir. As indicações foram distribuídas em 11 grupos
de acordo com os sistemas do corpo humano e aplicações mais específicas.
Destacam-se o sistema digestivo, com o número de enfermidades medicadas
através de plantas, depois o sistema imunológico, cardiovascular e nervoso, com o
mesmo número de menções. Pode-se concluir que os resultados foram muito
significativos e satisfatórios, apresentando dados do conhecimento tradicional e
realizando o resgate científico dos mesmos.
The objective of this research was to evaluate the use of medicinal plants of the
municipality of Dois Vizinhos, Paraná, as well as to preserve the intangible cultural
heritage of Brazil. Along with this, build a guide of medicinal plants to help the visual
identification of plants for medicinal purposes, in this way, rescue the popular and
scientific knowledge. The research was fulfilled with three healers, of 51, 64 and 84
years old, all catholics, located at the choice of the local population, in which semi-
structured interviews were conducted, questioning them about their life, about the
benzation and the relation with medicinal plants, such as the popular name, use and
application. Also, fulfilled the collect of botanical material to deposit in the herbarium
of the Federal University of Technology of Paraná, Dois Vizinhos campus, and to
assist in the taxonomic identification of the same, and photographic record for the
preparation of the guide. The results indicate the identification of 55 species of
plants, distributed in 24 botanical families, being the most frequent the families
Asteraceae, Myrtaceae and Lamiaceae, consecutively. This indicates that they are
very representative for medicinal purposes, because of their active principles.
It draws attention to the number of native species in relation to exotic species, where
the latter occur in 48% of all material, a factor that may be related to community
migratory and management processes by the community. In relation to the most
used part of the plant, the leaves stand out, followed by the branches. Perhaps this is
related to the fact that they are available all year and also because they are easy for
management. As for the preparation of the plants, the most frequent form is in the
bottles, which consists of a mixture of different herbs according to the type of disease
to be treated. After the bottle comes the decoction, which is the boil of the plant to
then ingest. The indications were distributed in 11 groups according to human body
systems and more specific applications. The most important are the digestive
system, with more number of diseases by medicinal plants, then the immune system,
cardiovascular and nervous, with the same number of mentions. It can be concluded
that the results were very significant and satisfactory, presenting data of the
traditional knowledge and realizing the scientific rescue of the same ones.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 13
2.1 AS PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL ............................................................ 13
2.2 RESGATE HISTÓRICO ...................................................................................... 14
2.3 BENZEDEIRAS E REZADEIRAS E O CONHECIMENTO TRADICIONAL ......... 15
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 17
3.1 ABORDAGEM DA PESQUISA ............................................................................ 17
3.1.1 Uma abordagem Etnoecológica ....................................................................... 18
3.1.2 A fotografia como método de pesquisa ............................................................ 19
3.2 LOCAL DA PESQUISA ....................................................................................... 19
3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ....................................................... 20
3.3.1 Entrevista ......................................................................................................... 20
3.3.2 Diário de Campo .............................................................................................. 21
3.3.3 Câmera Fotográfica .......................................................................................... 22
3.4 ANÁLISE DOS DADOS ....................................................................................... 23
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 24
4.1 PARTE I – A VIDA DAS BENZEDEIRAS ........................................................... 24
4.2 PARTE II – SOBRE A BENZIÇÃO ...................................................................... 26
4.3 PARTE III – AS PLANTAS MEDICINAIS E SUA RELAÇÃO COM A BENZIÇÃO
.................................................................................................................................. 29
4.4 DO CONHECIMENTO POPULAR AO CIENTÍFICO .......................................... 37
4.5 O GUIA FOTOGRÁFICO DE PLANTAS MEDICINAIS........................................ 43
CONCLUSÕES ......................................................................................................... 44
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 46
APÊNDICE A – Entrevista ....................................................................................... 53
APÊNDICE B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ........................... 54
APÊNDICE C – Guia Fotográfico de Plantas Medicinais......................................55
11
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
fumare, que é fumaça (DIAS; SILVA, 1996), enquanto que Nery (2016) encontrou
um outro significado: através da fumaça.
Nas civilizações do Oriente, as plantas medicinais tiveram grande
importância. Ainda hoje a China utiliza como forma de tratamento, apresentando
bons resultados. Outra terapia foi baseada nas forças Yin e Yang. Nesta, é
necessário haver o equilíbrio entre elas, relacionado com o equilíbrio do homem.
Esse é um estado de saúde, e quando desequilibradas essas forças, uma
predomina sobre outra e tem-se a doença. Na dinastia, outro sistema foi
incorporado, a que trata dos elementos da terra, sendo ao todo cinco: Terra, água,
fogo, metal e madeira. Diversas plantas eram utilizadas, onde suas propriedades se
empregavam a algum elemento. A Índia é um continente rico em plantas aromáticas,
como exemplo o manjerico que cresce espontaneamente e é considerado sagrado.
O Egito também apresenta grande relevância nas plantas medicinais (CUNHA,
2007).
Rangel e Bragança (2009) afirmam que, ao longo das civilizações, sempre
houve uma relação entre as mulheres e as plantas medicinas. Queiroz e Puntel
(1997) também afirmam que, a medicina caseira sempre foi mais difundida entre as
mulheres mais velhas da família. No Brasil, começam a surgir as chamadas
benzedeiras e rezadeiras, a partir do século XVII, que utilizam as plantas medicinas
como forma de cura e amuletos para proteção (OLIVEIRA, 1985).
comum entre benzedeiras. Essas medicinas não concorrem entre si, e sim, atuam
como complementares, onde a religiosa contribui com o bom funcionamento da
caseira (QUEIROZ; PUNTEL, 1997). Maciel & Neto (2006) afirmam que os
benzedeiros realizam a ligação entre o homem e o que é sagrado, e são diversas as
situações que fazem com que o homem procure a medicina natural para tratar suas
enfermidades, desde a ordem médica à filosófica.
Além dos avós, tios, e outros familiares, são os benzedeiros, raizeiros,
xamãs, que mantiveram no Brasil a cultura do uso medicinal das plantas durante
séculos. Sabe-se que em algumas regiões do país, essa é a única forma para tratar
doenças e enfermidades da população (MACIEL; NETO, 2006).
Na pesquisa feita por Maciel e Neto (2006) com benzedeiras de Juruena, no
Mato Grosso, há relato das mesmas que não cobram por suas benzições, uma vez
que, o processo pode não gerar efeito. Esse dom que elas carregam foi concedido
de graça, e não deve ser cobrado. No trabalho de Cândido (1987) há relatos
parecidos, onde os rezadeiros de Bofete, São Paulo, também não cobravam pelos
seus serviços, mas, em ambos os casos, benzedeiras e rezadeiros aceitam
pequenas doações das pessoas, que o fazem “de coração”.
Santos (2009) e Nascimento e Ayala, (2013) abordam em seus trabalhos
com rezadeiras, o conceito de Patrimônio Imaterial, definido pela Unesco como:
3 METODOLOGIA
3.3.1 Entrevista
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
“Eu comecei recebe o dom das pessoa, porque isso ai vem pelo
dom, não adianta passa um benzimento pra você, que você não vai
te o dom”. (sic) (benzedeira III)
Ela também enfatizou que, não é qualquer pessoa que pode torna-se uma
benzedeira, mas somente aquelas que tem o dom de curar, e quando ela sente que
alguém tem esse dom, incentiva a pessoa a seguir esse caminho. Oliveira e Trovão
(2009) afirmam que o conhecimento das rezas é passado do mais velho para o mais
jovem que possui habilidades para benzer. Outro relato interessante da benzedeira
III, foi quando ela precisou de um benzedeiro:
25
“Fui lá ele me disse pra mim, ó, teu sexto sentido trabalha e você
pode tirar a dor de quarquer pessoa. Você tem o dom e você pode.”
(sic) (benzedeira III)
Ela afirmou que essas pessoas sentiam que estava na hora de partir, então
buscavam alguém para passar seus ensinamentos. E aqueles que ofereceram, mas
ela não foi receber, permanecem na terra. Relatou também que alguns tios, tias e
sua mãe realizavam benzimentos, mas atualmente ela é a única na família.
A fonte de conhecimento sobre as rezas e benzimentos é particular de cada
uma, mas todas vieram de seus familiares mais velhos ou do interesse em aprender
ao observar.
Tabela 1 – Dados gerais das benzedeiras entrevistadas no Município de Dois Vizinhos, PR.
“Sei lá, porque eu herdei da minha mãe, e eu, assim, eu lia muito no
tempo que os profetas, jesus mesmo, eles, eles faziam argum
milagre né, mas, através num davam remédio, através duma bençã,
duma benzição né, então, a gente foi então cada vez mais se
aperfeiçoando né”. (sic) (benzedeira II).
”porque eu acho que isso é um dom que a gente recebe né, então
não tem como cobrar das pessoa faze o bem pra alguém, não tem
porque tá cobrando”.(sic) (benzedeira I)
27
“Hoje é meu ganha pão eu não cobro nada pra ninguém, nada, não,
e nem pelo remédio, as pessoa eu falo assim, vocês me ajudem
conforme vocês quiserem. E dai um me ajuda menos outro me ajuda
mais e praticamente é meu ganha pão é disso, é meu sustento que
eu ganho hoje é isso.” (sic) (benzedeira III).
“Eu não cobro porque Deus, ele manda na própria oração que eu
rezo, me ajude que eu te ajudarei, e não levo prejuízo em nada. (sic)
(benzedeira III).
“Essas pessoa que fazem as coisa que cobram, que, eles não tão
fazendo o bem pra ninguém, eles tão negociando com Deus, eles
tão negociando com Deus. E eu me sacrifico a corre atrás dos
remédio, a corre atrás das coisas, a faze os remédio”. (sic)
(benzedeira III).
medicinais. Para muitos, elas são consideradas verdadeiras médicas, como afirma
Maciel e Neto (2006), pois em regiões limitadas e distantes, às vezes essa é a única
forma de tratar enfermidades das populações locais. Uma determinada comunidade
que possui grande conhecimento sobre o uso das plantas medicinais como
remédios, acaba ganhando destaque nas pesquisas etnobotânicas, como afirma
Pasa, Soares e Guarim-Neto (2005), e na presente pesquisa trabalho, as
benzedeiras carregam muita sabedoria acerca da medicina tradicional.
Para Amorozo (1996), o principal método de transmissão de conhecimentos
é via oral, no qual exige um contato prolongado entre membros mais velhos e jovens
da população. Afirmação essa, que se encaixa na perpetuação do conhecimento
medicinal e religioso entre as benzedeiras.
Tabela 2 – Dados gerais sobre os rituais de benzição das benzedeiras entrevistadas do Município de
Dois Vizinhos, PR
Tabela 3 – Listagem das plantas medicinais citadas pelas benzedeiras do município de Dois Vizinhos,
de acordo com as entrevistas realizada, com a parte utilizada, aplicação, formas de uso e o número
de citações entre as três entrevistadas.
Parte Forma de
Nome popular Aplicação Citações
utilizada uso
Alabuta Raiz Recaída Garrafada 1
Decocção
Alecrim Ramos Coração e dores ou 2
cataplasma
Ameixa de Brotos ou Inflamação da garganta,
Chá 2
inverno folhas tosse e gripe
Araticum Folhas Vermes Decocção 1
Ritual de benzição e
Arruda Ramos Garrafada 2
recaída
Cicatrizante, queimadura,
Babosa Ramos Cataplasma 2
machucadura e cabelos
31
Gráfico 1 – Partes das plantas que são utilizadas pelas benzedeiras entrevistadas, de acordo com
suas citações durante as entrevistas.
25
Número de citações
20
15
10
Brotos Casca Caule Comercial Flores Folhas Fruto Raiz Ramos Tudo
Fonte: do autor.
“ferve porque tem chá que, eles são muito duro né, dai tem que
ferver pra solta”. (sic) (benzedeira I)
“A minha mãe já fazia isso, que não pode ferve, perde.” (sic)
(benzedeira II)
35
A benzedeira I relatou sobre a coleta da marcela, que deve ser feita uma vez
ao ano, na sexta-feira santa, da igreja católica, na qual coleta e deixa secar durante
o ano, e utiliza quando necessário. A benzedeira II ainda citou algumas plantas, mas
não descreveu sobre sua aplicação: sábia, alfazema, boldo do chile, louro e outras
duas desconhecidas.
A benzedeira III exemplificou uma garrafada na qual ela usa 13 variedades
de chás, e na falta de uma planta, outra pode ser substituída, pois disse que
algumas são utilizadas para diversas enfermidades. Afirmou que se dedica muito
para conseguir as plantas certas, algumas ela coleta na vizinhança e outras ela
circula na região rural da cidade a procura. Também afirmou que não adianta fazer o
chá se não souber a quantidade certa a ser utilizada.
Gráfico 2 – Formas de uso das plantas medicinais utilizadas pelas benzedeiras do município de Dois
Vizinhos: decocção, infusão, chá, garrafada, suco, cataplasma, pomada, macerado ou ritualística.
20
Número de citações
15
10
Fonte: do autor.
Gráfico 3 – Número de citações do uso das plantas medicinais de acordo com os sistemas e partes
do corpo e outras aplicações específicas.
Urinário
Parasitas
Nervoso
Muscular
Linfático
Imunológico
Esquelético
Epiderme
Digestório
Cardiovascular
Câncer
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Fonte: do autor
Tabela 4 – Listagem das plantas medicinais e seus respectivos nomes científicos, citadas pelas
benzedeiras entrevistadas do município de Dois Vizinhos, PR
*Alabuta - - -
*Pissacã - - -
Gráfico 4 – Listagem das principais famílias de plantas medicinais citadas pelas benzedeiras
entrevistadas do município de Dois Vizinhos, PR.
RUTACEAE
MYRTACEAE
MALVACEAE
LAURACEAE
LAMIACEAE
ASTERACEAE
APIACEAE
AMARANTHACEAE
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fonte: do autor.
52%
48%
Nativa Exótica
Fonte: do autor.
Como produto final desta pesquisa, foi elaborado um guia fotográfico das
plantas medicinais (apêndice C) disponíveis nas residências das benzedeiras
entrevistadas. Ao todo, foram registradas 39 diferentes plantas, identificadas pelo
nome popular, científico e a respectiva família botânica da mesma. Este guia foi
43
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CGMA. Sistema de Informação Territorial. Perfil Territorial, Litoral Sul, BA, 2015.
Disponível em <http://sit.mda.gov.br> Acesso em: 22 out. 2017.
FILLOS, L. M.; BEDNARCHUK, J. Z.; ZEN, P. D.; NADAL, K.; BURAK, D. Uma
discussão sobre os aspectos metodológicos das investigações em modelagem
matemática do XI EPREM. Seminário de pesquisa em educação da região Sul, IX
ANPED Sul, 2012.
FUCK, S. B., ATHANÁZIO, J. C., LIMA, C. B. de. & MING, L. C. Plantas medicinais
utilizadas na medicina popular por moradores da área urbana de Bandeirantes,
PR, Brasil. Seminário de Ciências Agrárias, 26(3): 291-296, 2005.
SILVA, M.D.; DREVECK, S.; ZENI, A.L.B. Estudo etnobotânico de plantas medicinais
utilizadas pela população rural no entorno do Parque Nacional da Serra do Itajaí -
Indaial. Revista Saúde e Ambiente, v.10, n.2, p.54-64, 2009.
APÊNDICE A
ENTREVISTA
A benzedeira
Nome:
Idade:
Família:
APÊNDICE B
Assinatura da participante:
Assinatura da pesquisadora:
Assinatura do(a)testemunha(a): _
55
APÊNDICE C
“We are making photographs to understand what our lives mean to us” (Ralph Hattersley).
Alecrim
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Rosmarinus officinalis L.
Família Lamiaceae
Ameixa de inverno
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Ruta graveolens L.
Família Rutaceae
Babosa
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Tanacetum vulgare L.
Família Asteraceae
Erva de raposa
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Leonurus sibiricus L.
Família Lamiaceae
Espinheira santa
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Psidium guajava L.
Família Myrtaceae
Guaco
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Sida rhombifolia L.
Família Malvaceae
Hortelã
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Citrus aurantium L.
Família Rutaceae
Limão
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Artemisia absinthium L.
Família Asteraceae
Louro
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Laurus nobilis L.
Família Lauraceae
Manjerona
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Origanum majorana L.
Família Lamiaceae
Maracujá
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Passiflora sp.
Família Passifloraceae
Mastruz
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Melissa officinalis L.
Família Lamiaceae
Paineira
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Quassia amara L.
Família Simaroubaceae
Penicilina
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Bidens pilosa L.
Família Asteraceae
Pitanga
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais
Phyllanthus niruri L.
Família Phyllantaceae
Sabugueiro
Guia Fotográfico de Plantas Medicinais