1) O documento discute como os escribas e fariseus interpretavam a lei de forma errada, enquanto Jesus a interpretava corretamente de acordo com os princípios de Deus.
2) Jesus não revogou a lei, mas denunciou as perversões e interpretações particulares feitas pelos religiosos de seu tempo.
3) A interpretação de Jesus exigia uma justiça que viesse do coração, não de meras ações exteriores, como pregavam os escribas e fariseus.
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Título original
ESTUDO 4 – A INTERPRETAÇÃO DE JESUS – 25-07-2023
1) O documento discute como os escribas e fariseus interpretavam a lei de forma errada, enquanto Jesus a interpretava corretamente de acordo com os princípios de Deus.
2) Jesus não revogou a lei, mas denunciou as perversões e interpretações particulares feitas pelos religiosos de seu tempo.
3) A interpretação de Jesus exigia uma justiça que viesse do coração, não de meras ações exteriores, como pregavam os escribas e fariseus.
1) O documento discute como os escribas e fariseus interpretavam a lei de forma errada, enquanto Jesus a interpretava corretamente de acordo com os princípios de Deus.
2) Jesus não revogou a lei, mas denunciou as perversões e interpretações particulares feitas pelos religiosos de seu tempo.
3) A interpretação de Jesus exigia uma justiça que viesse do coração, não de meras ações exteriores, como pregavam os escribas e fariseus.
ESTUDO 4 – A INTERPRETAÇÃO DE JESUS – 25-07-2023 (série “Creio e sou Ensinado”). Em Mateus 5.
21-22, 27-28, 31-32, 33-34, 38-39 e 43-
44 vemos como os escribas e fariseus interpretavam a lei e como Jesus a interpretava. W. Hendriksen qualifica em “As Seis Antíteses”, pois por seis vezes há o ponto – “Vocês ouviram o que foi dito aos antigos” e o contraponto – “Eu, porém, lhes digo”, até o final do capítulo 5; essa é a mesma posição de John Stott e outros bons comentaristas. COMO RELIGIOSOS NO TEMPO DE JESUS INTERPRETAVAM OS PRINCÍPIOS COMO JESUS INTERPRETAVA 1 21Vocês ouviram o que foi dito aos antigos: “Não mate.” E ainda: “Quem matar estará sujeito a julgamento.” 22Eu, porém, lhes digo... 2 27Vocês ouviram o que foi dito: “Não cometa adultério”. 28Eu, porém, lhes digo... 3 31Também foi dito: “Aquele que repudiar a sua mulher deve dar-lhe uma carta de divórcio.” 32Eu, porém, lhes digo... 4 33Vocês também ouviram o que foi dito aos antigos: “Não faça juramento falso, mas cumpra rigorosamente 34Eu, porém, lhes digo... para com o Senhor o que você jurou.” 5 38Vocês ouviram o que foi dito: “Olho por olho, dente por dente.” 39Eu, porém, lhes digo... 6 43Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.” 44Eu, porém, lhes digo...”. Antes de tudo se você não é inscrito neste canal faça a sua inscrição e ative o sininho para ser avisado de futuras publicações. Note que Jesus havia dito aos discípulos que a pratica da justiça deveria “exceder em muito a dos escribas e fariseus” e que e deveriam evitar “praticar as suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles” (cf. Mt 5.20 e 6.1). O que havia de errado na interpretação dos escribas e fariseus? Por que Jesus teve que reinterpretar os textos da lei? Será que é possível ter várias interpretações, várias “verdades” no texto bíblico? Quais as lições que Jesus quer nos ensinar? 1º.) UMA JUSTIÇA A PARTIR DO CORAÇÃO. Deus prometeu através dos profetas Jeremias e Ezequiel uma nova disposição de justiça a partir do coração: Jr 31.33-34 – “Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no seu coração as inscreverei; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo”; Ez 36.27 – “Porei dentro de vocês o meu Espírito e farei com que andem nos meus estatutos, guardem e observem os meus juízos”. Veja que um coração transformado pelo Espírito, que segue os princípios de Deus, estará produzindo a justiça de Deus. É isso que Jesus quer mostrar aqui – uma justiça a partir do coração. 2º.) UMA REFLEXÃO ATRAVÉS DE ANTÍTESES. Perceba que Jesus não está se contrapondo às leis de Moisés, pois ele já havia dito em Mt 5.18 que não revogaria a lei; nem tão pouco ele está colocando novas leis usando o “eu enfático” (ego) – “Eu, porém, digo a vocês” (vv. 22,28,32,34,39,44). O que o Mestre reflete aqui são as perversões da lei, das quais os escribas e fariseus são culpados. Ora a justiça destes não satisfaz o coração e a mente; são de autoria deles e não de Deus; apenas glorificam o seu próprio ego e não o Senhor. Diz John Stott: “Nas seis antíteses, o que Jesus contradizia não eram as Escrituras que eles tinham “lido”, mas a instrução oral que fora dada “aos antigos” e que eles também tinham “ouvido”, uma vez que os escribas continuavam ensinando-a nas sinagogas”. Em suma, Jesus no seu ensino é o defensor da lei e não o seu destruidor; denuncia o pecado da interpretação particular, da tradição ruim que não segue os princípios de Deus. 3º.) UMA VERDADEIRA INTERPRETAÇÃO. Quatro das seis antíteses são mandamentos mosaicos negativos (homicídio, adultério e falso juramento) e a última positiva (amor ao próximo, parte do resumo da lei). As duas restantes (leis do talião e do repúdio) são “permissões” usadas nos tribunais por juízes israelitas. O que os escribas e fariseus faziam era tornar a obediência mais fácil, superficial e permissiva; a lei ficava menos exigente e mais permissiva ou liberal. O que Jesus fez foi dar uma verdadeira interpretação, segundo Deus, fazendo com que a Palavra de Deus fosse aceita com as suas implicações a partir do coração e não houvesse limites artificiais impostos.