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2014
Tânia Gori
w w w. c a s a d e b r u x a . c o m . b r
Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
CALENDÁRIO LUNAR
Por que 13 Luas?
Calendário Maia
As 13 Luas Maias
Lua Magnética do Morcego: de 26 de julho a 22 de agosto no calendário gregoriano;
Lua Lunar do Escorpião: de 23 de agosto a 19 de setembro no calendário gregoriano;
Lua Elétrica do Veado: de 20 de setembro a 17 de outubro no calendário gregoriano;
Lua Autoexistente da Coruja: de 18 de outubro a 14 de novembro no calendário gregoriano;
Lua Harmônica do Pavão: de 15 de novembro a 12 de dezembro no calendário gregoriano;
Lua Rítmica do Lagarto: de 13 de dezembro a 09 de janeiro no calendário gregoriano;
Lua Ressonante do Macaco: de 10 de janeiro a 06 de fevereiro no calendário gregoriano;
Lua Galáctica do Falcão: de 07 de fevereiro a 06 de março no calendário gregoriano;
Lua Solar do Jaguar: de 07 de março a 03 de abril no calendário gregoriano;
Lua Planetária do Cachorro: de 04 de abril a 01 de maio no calendário gregoriano;
Lua Espectral da Serpente: de 02 de maio a 29 de maio no calendário gregoriano;
Lua Cristal do Coelho: de 30 de maio a 26 de junho no calendário gregoriano;
Lua Cósmica da Tartaruga: de 27 de junho a 24 de julho no calendário gregoriano.
Na tradição céltica, o símbolo Triskle simboliza as três fases da mulher, de acordo com as
fases da Lua: Lua crescente > donzela; Lua cheia > mãe; Lua minguante > anciã. Durante seu
passeio ao redor da Terra, a Lua também gira em torno do seu próprio eixo, formando suas
quatro fases , a esse processo chama-se lunação.
Lua crescente: Fase em que a Lua aparece no Céu como um C crescente a cada dia, quando
sua parte visível aumenta gradativamente. É um período ideal para a prosperidade e o início
de um trabalho. O casal que começa a namorar nessa fase dificilmente se separa. Nessa
fase, a Lua age sobre os talos das plantas.
Lua cheia: Fase em que a Lua aparece no Céu como uma bola brilhante e maravilhosa,
mostrando à Terra a sua face inteiramente iluminada pelo Sol. É um período ideal para o
Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no curso. Se
for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de elaboração de
Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
UNICB – PABX: 11.4994.4327 – www.casadebruxa.com.br
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
Lua minguante: Fase em que a parte visível da Lua diminui gradativamente. É um período
ideal para banir da vida tudo o que não se quer mais e tudo o que incomoda espiritualmente.
No trabalho, a fase requer pessoas realistas. No amor, as pessoas se aceitam como são.
Essa fase da Lua é propícia para a colheita das plantas.
Lua nova: Fase em que a Lua não aparece no Céu porque tem a sua face obscura voltada para
a Terra. É um período de descanso e preparação para um novo ciclo. No trabalho, é preciso
meditar sobre novos projetos. No amor, é uma fase inadequada para encontros amorosos.
Nessa fase, a Lua age sobre as raízes das plantas.
Na Bruxaria, o ano é dividido de acordo com as fases da Lua, criando-se assim o Calendário
das 13 Luas para que a conexão com a energia lunar seja ampliada. A Lua tem quatro fases:
crescente, cheia, minguante, nova. A esse período de quatro fases se dá o nome de Lunação,
que sempre é iniciada no primeiro dia da fase nova da Lua e perdura até o primeiro dia da
próxima fase nova da Lua, pois a lunação é o tempo entre duas luas novas consecutivas.
Pratica Magica : Para se harmonizar com a Egrégora do Calendário Lunar, você pode optar
pela criação do seu próprio calendário pessoal, escolhendo uma data que simbolize algo
muito importante e positivo em sua vida, como o dia do seu aniversário, o dia da sua
iniciação à Bruxaria, o ano-novo ou o ano-novo celta. A partir da próxima Lua cheia ou Lua
nova, você começará um calendário, seguindo a ordem abaixo, e passará a realizar os seus
feitiços e rituais com a utilização dos atributos que disponibilizou.
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Primeira Lunação: Há tradições que chamam a primeira lunação de Lua dos Antepassados,
Lua Casta, Lua Distante, Lua Fria, Lua do Lobo, Lua da Neve. Há uma lenda antiga que diz
que a primeira fase da Lua cheia da primeira lunação do ano protege as crianças.
Rituais : Para reavaliar assuntos antigos; descartar aquilo que não serve mais; purificar
emoções e ambientes; harmonizar a vida familiar e o lar; atrair energias positivas (saúde,
abundancia, equilíbrio, harmonia, segurança, realização para o Ano Novo); conectar-se aos
arquétipos femininos; meditações com as Deusas.
Mentalização : Projeção de luz branca ou violeta para as pessoas ou as situações em sua
vida que lhe provocam magoas, tristezas, insegurança, medo e raiva.
E "Aquela que fala com todos os seres", a guardiã do aprendizado da verdade, do tempo e
das estações. Ela nos ensina nosso parentesco com todos os seres da criação e a
necessidade de honrar a verdade de cada ser. respeitando os direitos de todas as formas
de vida e abrindo o coração. Sua sabedoria esta na sintonia com os ritmos da vida e no uso
dos quatro elementos para alcançar o equilíbrio. !
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Deidades: Afrodite, deusa grega; Brigid, deusa celta; Deméter, deusa grega; Diana, deusa
romana da Lua; Juno, deusa romana; Kuan Yin, deusa chinesa da compaixão. Estas deusas
regem a cura, a família e a magia.
Espíritos da Natureza: Fadas, elementais do ar e da terra
Essência: Eucalipto
Flor: Dama-da-noite
Pedras: Ametista, cristal, jaspe
Plantas para honrar a segunda lunação: Mirra, sálvia
Mentalização : Visualizar um feixe de luz dourada ligando você a seu Eu Divino, trazendo a
tona seu potencial criativo e libertando-a de qualquer dependência ou limitação.
Afirmação : ''Sinto-me conectada ao Divino e irmanada com toda a humanidade".
E a guardiã da sabedoria, a guardiã das tradições sagradas e da memória planetária. Ela nos
ensina a encontrar a sabedoria, tornando-nos receptivos aos pontos de vista dos outros e
aprendendo com as experiências alheias. Aceitando a verdade e o espaço sagrado de cada
ser expandiu a noção da família planetária e reafirmamos nossos laços com todos nossos
irmãos de criação.
Pratica Mágica : Ritual para recomeço - Este ritual deve ser feito com amor. Ele tanto
serve para relacionamentos como para outras áreas da sua vida, e pode ser feito em
qualquer mês e em qualquer fase da Lua:
1. Acenda uma vela de cor branca
2. Desenhe uma estrela de cinco pontas em um papel virgem
3. Acenda um incenso de cravo
4. Passe óleo de lótus em suas mãos
5. Peça o que você deseja recomeçar
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Terceira Lunação: Há tradições que chamam a terceira lunação de Lua dos Cegos, Lua do
Corvo, Lua da Larva, Lua do Olho Interior, Lua da Seiva, Lua da Semente, Lua da
Tempestade.
Rituais : Para promover a cura das pessoas, dos animais, das instituições ou da natureza;
ativar novas sementes, idéias, iniciativas ou projetos; descartar a negatividade e os
complexos de inferioridade; mudar atitudes, como substituir a crítica pela aceitação e o
rancor pela compaixão, invocando a Deusa Kwan Yin; jornada xamânica para buscar seus
animais de poder invocando as Deusas das florestas e seus guardiões; conexão com os
elementos, forcas e seres da natureza.
Mentalização: Visualizar-se banhada por uma luz verde brilhante, removendo todos os
pontos escuros e obscuros de sua vida. Em seguida, sinta seu chacra cardíaco se ampliando
e vibrando com a chama rosa do amor.
Afirmação : "Tenho amor e compaixão por mim mesma (o) e por tudo aquilo que me cerca".
E "Aquela que avalia a verdade", a guardiã da justiça que ensina os princípios da Lei Divina,
a lei da ação e reação, o reconhecimento de nossa força e a aceitação de nossa fraqueza,
mostrando-nos como avaliar as situações com imparcialidade, aceitando a verdade sem ferir
ninguém.
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Quarta Lunação: Há tradições que chamam a quarta lunação de Lua Cor-de-rosa, Lua do
Crescimento, Lua da Lebre, Lua da Relva Verde, Lua do Semeador, Lua da Semente, Lua das
Vozes do Mundo.
Mentalização: Visualizar uma luz Azulada, harmonizando as áreas de conflito de sua vida,
transmutando a raiva e criando o equilíbrio. Imagine depois seu coração envolto em uma
chama rosa que traz a cura das antigas feridas e dores.
E "Aquela que vê longe", a guardiã dos sonhos. Ela nos ensina a usar a forca de nossos
pensamentos e sentimentos para alcançar os resultados almejados. Ela também nos mostra
o valor de nossos sonhos e nos guia para us armo s nossa habilidade no descobrimento e
desenvolvimento de nosso potencial pessoal.
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Quinta Lunação: Há tradições que chamam a quinta lunação de Lua Alegre, Lua Brilhante,
Lua do Contar Histórias, Lua Flor, Lua do Plantio, Lua do Retorno dos Sapos.
E "Aquela que ouve", a guardiã do silencio. Seu ensinamento é silenciar para ouvir as
mensagens do nosso interior, da natureza, dos Mestres, do Criador Encontraremos, assim,
a calma e a paz necessárias para avaliar, ordenar e transformar nossa vida.
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Sexta Lunação: Há tradições que chamam a sexta lunação de Lua dos Amantes, Lua dos
Cavalos, Lua da Engorda, Lua dos Labirintos, Lua de Mel, Lua dos Prados, Lua da Rosa, Lua
do Sol.
E "A Contadora de Historias" que, por meio de seus contos, ensina o relacionamento
correto com nossos irmãos de criação, como usar o humor para afastar os medos, como
equilibrar o sagrado e o profano e preservar a tradição oral de nossos ancestrais.
Sétima Lunação: Há tradições que chamam a sétima lunação de Lua da Bênção, Lua do Feno,
Lua do Gamo, Lua das Plantas, Lua da Proclamação, Lua de Sangue, Lua das Sereias, Lua do
Trovão.
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Rituais : Para reverenciar a Grande Mãe, a Mãe Terra e as ancestrais; honrar a fertilidade
e a maternidade, da Terra ou da mulher; gerar, incentivar e fortalecer novos projetos e
pianos; remover as energias bloqueadas, cristalizadas ou ultrapassadas, das lembranças,
dos ambientes, das pessoas ou dos relacionamentos; enviar vibra ,coes de cura para a
Terra.
Mentalização : Visualize-se como se fosse uma arvore, cujas raízes estao firmemente
entranhadas na terra, de onde extrai sua nutrição e sustentação, enquanto que suas folhas
captam a energia cósmica e a luz lunar.
E "Aquela que ama todas as coisas", a guardiã do amor incondicional. Ela ensina o amor e a
compaixão em todas as manifestações da vida. Amar o self sem restrições, quebrar os
padrões impostos de dependências, ajudara nossa criança a interior a aceitar e dar amor,
curando as feridas do passado.
Oitava Lunação: Há tradições que chamam a oitava lunação de Lua da Cevada, Lua das
Disputas, Lua da Loba, Lua do Milho, Lua Quando as Cerejas Ficam Pretas.
Rituais: Celebrado com fogueiras, festas da colheita e a dança do Sol, pode-se usar o fogo
como elemento purificador e ativador das mudanças, para queima de resíduos, oferendas de
grãos e danças ao redor da fogueira. Recomendam-se irradiações de luz em beneficio dos
projetos comunitários, apos os rituais de cura pessoal, com energização, fortalecimento da
vontade e do poder pessoal e Avaliam-se as amarras e os obstáculos que impedem a
expressão e a realização pessoal, bem como a interação e a cooperação com o grupo ou a
comunidade.
Mentalização: Medite a respeito de alguma contribuição que possa fazer para o mundo,
visualizando-se conectado as pessoas que possam proporcionar ou participar desse projeto.
Afirmação: "Abro mão dos interesses pessoais pelo bem de todos e liberto-me da rebeldia
desnecessária, confiando em minha capacidade plena."
A MATRIARCA DA OITAVA LUNAÇÃO
E "Aquela que cura", a guardiã das artes curativas e dos ritos de passagem. Ela mostra a
humanidade que cada ato da vida e um passo no caminho da cura. Abrindo mão dos
julgamentos e condicionamentos do passado, seremos capazes de curar o medo do futuro e
iniciar um novo ciclo por meio de um rito de passagem.
Nona Lunação: Há tradições que chamam a nona lunação de Lua da Cantoria, Lua da
Colheita, Lua da Risada de Afrodite, Lua do Vinho.
E "A Mulher do Sol Poente", a guardiã das gerações futuras. Ela nos ensina a encontrar a
verdade pessoal, encarando o futuro sem medo e manifestando nossas visões na Terra.
Somos responsáveis pelas próximas sete gerações e não devemos lhes deixar um legado
negativo, doentio ou fragmentado.
Décima Lunação: Há tradições que chamam a décima lunação de Lua da Cura, Lua do
Derramamento, Lua da Folha Caída, Lua da Mudança de Estação, Lua de Sangue.
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Rituais : Para entrar em contato com sua força interior, aprender a lidar com a raiva ou o
medo, a agressividade ou a desistência, saber quando lutar ou negociar. E uma data propicia
para a descoberta e liberação, por meio da catarse, das emoções reprimidas ou dos
bloqueios energéticos, queimando papeis ou galhos na fogueira, dançando ou gritando ou
para curar as feridas emocionais do passado, encenando o mito do Graal e respondendo a
pergunta "O que me aflige realmente?".
Mentalização: Visualize uma bola de energia vermelha trazendo a tona qualquer energia
bloqueada ou raiva reprimida, direcionando-a para ser transmutada depois pela terra.
Afirmação: "Liberto-me de toda a raiva que me intoxica e canalizo minha energia para fins
construtivos."
E "Aquela que tece a teia", a guardiã da força criativa que nos ensina a desenvolver nossas
habilidades, destruindo as limita,coes, saindo da estagnação e materializando nossos
sonhos. Nossa criatividade e determinada por nossa capacidade de sonhar e usar nossa
imaginação
Décima Primeira Lunação: Há tradições que chamam a décima primeira lunação de Lua
Ancestral, Lua Azul, Lua da Caçada, Lua dos Caçadores, Lua dos Mortos, Lua dos Sonhos.
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E "Aquela que anda com firmeza", a Mãe da inovação e da perseverança. Ela nos ensina o
uso adequado da vontade e do poder para modificar as circunstancias da vida pela ação
pessoal, sem depender dos outros para agir, afirmando nossa auto-estima e auto-
suficiência.
Décima Segunda Lunação: Há tradições que chamam a décima segunda lunação de Lua do
Castor, Lua de Contar as Bênçãos, Lua Escura, Lua Louca, Lua da Névoa, Lua de Neve, Lua
da Tempestade.
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Décima Terceira Lunação: Há tradições que chamam a décima terceira lunação de Lua do
Carvalho, Lua Fria, Lua do Grande Inverno, Lua das Longas Noites, Lua da Serpente.
Mentalização: Imagine suas ondas mentais diminuindo de intensidade e frequência até que,
suavemente, reproduzam a superfície tranquila de um lago.
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
Afirmação: “"Tudo que foi criado está sujeito à decadência e à morte. Tudo é transitório. (“A
única coisa verdadeira é: Trabalho a própria salvação com disciplina e paciência.”
A Matriarca da Décima Terceira Lunação
E "Aquela que nos ensina a recomeçar sempre", que nos ensina a recomeçar independente
do que ocorra.
Curiosidades mágicas:
1. Dentro das raízes brasileiras, nossos índios chamavam o mês lunar de Ornato; a
fase da Lua nova de Iaci Omunhã; a fase da Lua cheia de Iaci Icaua; o cortejo lunar
era formado por 04 entidades: Boitatá, Curupira, Saci-pererê e Urutau;
2. Quando um mês tem duas Luas cheias, a segunda lua é chamada de Lua Azul (se
chama Blue Moon, em inglês). Entre as bruxas, essa lua é conhecida como Lua das
Bruxas porque, durante esse período, os poderes mágicos se intensificam.
Reflexão: A sabedoria você traz na sua essência. Não dá para dividi-la. O conhecimento
você adquire e precisa ser dividido.
Os sabás e os esbás fazem parte dos festivais da Bruxaria. Sabás são as celebrações do
Céu e da Terra e esbás são as celebrações da Lua. Há sabás maiores e sabás menores. Os
sabás maiores comemoram a abertura dos portais celestiais e os sabás menores
comemoram a entrada das quatro estações do ano.
Os celtas comemoravam os sabás maiores e conheciam uma energia especial que penetrava
na Terra durante cada sabá maior que realizavam. Os sabás menores eram comemorados
por pastores, camponeses e fazendeiros celtas, que percebiam as mudanças que ocorriam
no clima da Terra.
Atividades
*Fazer o Pão de Lammas.
* Coletar água da chuva e água de tempestade para uso em feitiços e potencializar objetos
mágicos.
*Criar e enterrar uma Garrafa de Bruxa.
*Fazer uma Boneca de milho e guardar para o próximo Lammas
*Fazer um piquenique mágico com libações para a terra, de pão e vinho.
*Melhor momento para lançar feitiços que visem obter sucesso na carreira, saúde e lucro
financeiro. Feitiços para abundância são muito propícios nesse Sabbat. Como o Sol está
crescendo mais fracamente, é um bom tempo para fazer meditações ao crepúsculo.
Ingredientes:
4 Tabletes de Fermento Fresco para pão ( 60 g )
1 xicaras ( chá ) de leite
¾ de xícara ( chá ) de açúcar
¾ de xícara ( chá ) de Manteiga
1 pitada de sal
+- 1 Kg. de farinha de trigo
Preparo: Em uma tigela dissolva o fermento em ½ xícara ( chá ) de leite . Cubra com um
pano e deixe descansar até formar um esponja . Acrescente o leite restante, a manteiga, o
açúcar e o sal e misture bem. Vá adicionando a farinha aos poucos até formar uma massa
homogênea . Sove por 5 minutos e deixe descansar . Coloque uma bolinha de massa em um
copo com água , quando a bolinha subir o pão esta pronto para ser assado . Asse e distribua
entre seus amigos para celebrar o agradecimento de suas realizações
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Um dos feitiços mais antigos que existe é a garrafa da bruxa, que serve para vários fins,
um deles e a proteção. Para fazer uma garrafa da bruxa você vai precisar de:
1 garrafa com tampa (De preferência de plástico)
12 pequenos alfinetes
sal groso
água de fonte ou solarizada
Preparo: O preparo é simples, colocar os alfinetes dentro da garrafa, depois o sal e por
último a água. Coloque em algum lugar alto, perto da porta principal da sua casa, ou enterre
em algum lugar. Mentalize todo o mal presente na área saindo, sendo sugado pela garrafa,
coloque sua energia pessoal na garrafa, diga o nome das pessoas que você quer proteger.
A utilização da garrafa da bruxa, nesse caso, é somente para proteção.
ELEMENTOS DO HALLOWEEN
Animais
Aranha: Símbolo do destino e das diferentes formas como se apresenta ao ser humano.
Suas teias representam o meio e a força necessários para seguir em frente.
Coruja: Símbolo da paciência, da capacidade de reflexão diante das dificuldades e da
lucidez para se encontrar saídas
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Cores
Laranja: Simboliza a vitalidade e a força e tem o poder de impedir a perda de energias por
meio do vampirismo.
Preto: É a cor dos mestres. É usada nas vestes dos magos, sacerdotes, bruxas e feiticeiras.
Roxo: Simboliza o equilíbrio e, por isso, é a cor da magia ritualística.
Monstro: Simboliza a transformação. É uma forma de se colocar para fora tudo o que não
serve mais, de tirar de dentro de si tudo o que está velho e abrir lugar para o que é novo.
Trick ou treat? Travessura ou gostosura? Esta pergunta é conhecida na Inglaterra e nos
Estados Unidos e já se incorporou ao Halloween brasileiro. As crianças, fantasiadas de
monstros, bruxas, zumbis e vampiros, batem nas portas das casas dos vizinhos e
perguntam: “Travessura ou gostosura?” Se os vizinhos estão preparados, distribuem doces.
Caso contrário, é bagunça na certa!
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
Vela: Indica aos espíritos o caminho até o plano espiritual. No Halloween são usadas velas
de cor laranja, preta e roxa.
Atributos do Halloween
Alimentos: Bolo, maçã, milho, torta
Bebidas: Chá de ervas, chá de flores, champanhe, vinho
Cores: Laranja, preto
Deuses: Da Morte, da Sabedoria, do Sacrifício, os Velhos, e Saman, deus celta da Morte
Frutas: Amora, ameixa, cereja, maçã
Incensos: Heliotrópio, maçã, menta, noz-moscada, sálvia
Pedras: Obsidiana, ônix, turmalina negra
Símbolos: Caldeirão, lanterna de abóbora (Jack-o-lanterna)
Atividades
• Tomar resoluções para serem colocadas em prática no próximo ano que se inicia;
• Queima de pedidos;
• Confeccionar um Jack O’Lantern;
• Fazer oferendas de maçãs e pães no jardim aos ancestrais;
• Adivinhação através do tarot, das Runas, da bola de cristal, da vidência em espelho
negro e caldeirões com água;
• Confeccionar vassouras;
• Confeccionar uma varinha mágica;
• Confeccionar uma Witch’s Cord (Corda da Bruxa) para proteção no decorrer do ano.
• Acender uma vela laranja à meia-noite para atrair sorte no ano que se inicia.
• Colocar a foto de seus ancestrais em seu altar.
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
O primeiro passo será lavar muito bem a abobora e deixá-la secar. Agora trace, na parte de
cima da abobora, um circulo ao redor do talo. Corte uma tampa com a faca em um ângulo
que não fique reto; esta será a tampa, não jogue fora. Agora, por essa mesma abertura,
comece a tirar pouco a pouco todo o recheio, raspando as paredes da abóbora, até que ela
fique lisa. Na medida em que você for raspando, tire o recheio, para que fique mais fácil.
Você como uma bruxa e um mago não irá desperdiçar alimento, por isso pode aproveitar o
recheio e fazer doces, ou torrar as sementes e comê-las com sal. Agora desenhe o seu
motivo nela: faça um rosto na sua abóbora com a canetinha e faça a mentalização do seu
agradecimento durante o ano que passou. Agora corte cuidadosamente o seu desenho,
também com a faca em ângulo, tirando fora as partes. Agora é só colocar sua vela (que pode
ser untada com uma essencia do seu gosto ou de acordo com seu agradecimento) dentro e
pronto seu Jack estará pronto!
Pegue três barbantes na cor ou cores escolhidas e corte-os na medida de sua altura.
Então comece a trançar os barbantes, sempre mentalizando aquilo que você quer atrair
para a sua vida, pedindo que a Deusa e que o Deus lhe auxiliem e abençoem a corda que você
está trançando.Quando tiver terminado, costure ou cole alguns símbolos no decorrer da
corda que representem o seu objetivo.
Por exemplo: corações para amor; moedas para prosperidade, etc. Coloque a sua Corda
sobre o seu Altar durante a celebração do Sabbat e consagre-a durante a cerimônia.
Pendure a sua Corda de Bruxa em um lugar de sua casa e, sempre que visualizá-la, lembre-
se dos objetivos que o motivaram a confeccioná-la.
Assim sua vontade será ativada.
A Lenda do Saci-Pererê
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for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de elaboração de
Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
Há quem diga que a lenda do Saci surgiu no sul do Brasil, em meados do século XVIII, onde
as histórias populares narravam as travessuras de um pequeno índio de rabo que assustava
os animais e destruía plantações.
Porém, quando a lenda chegou ao norte do país, as características do personagem mudaram.
Passou a ser negro, usar um gorro vermelho e a fumar um cachimbó (por influência da
cultura africana na região). A lenda também descreve o Saci como tendo apenas uma perna,
pois a outra teria perdido em uma luta de capoeira.
A lenda do Saci-Pererê é transmitida ainda hoje de geração em geração nas comunidades
rurais do Brasil, principalmente.
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do
sul do Brasil.
O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na
boca. Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas,
cor morena, além de possuir um rabo típico.
Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a
perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo, e ganhou da
mitologia europeia um gorrinho vermelho.
A principal característica do saci é a travessura, ele é muito brincalhão, diverte-se com os
animais e com as pessoas. Por ser muito moleque ele acaba causando transtornos, como:
fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e
etc.
Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma
peneira sobre os redemoinhos.
Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-
lo em uma garrafa.
Diz também a lenda que os Sacis nascem em brotos de bambus, onde vivem sete anos e,
após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais,
depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou
uma orelha de pau.
O mito ficou conhecido nas grandes cidades do país
e internacionalmente graças aos livros de Monteiro
Lobato, com destaque para "O Sítio do Pica-Pau
Amarelo", que teve sua adaptação para a TV e
tornou as histórias do Saci conhecidas em todos os
cantos do Brasil.
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Bolo de cereais.
Ingredientes:
4 ovos
2 xícaras de açúcar mascavo
1 xícara de óleo de canola
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Atividades:
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Cruz de Brigit é um artesanato baseado nos costumes relativos ao Festival Celta de Oimelc
e consequentemente a sua ligação com a Deusa Brigit. Podemos encontrar diversos
materiais, contudo a palha e junco são mais fáceis e comum para esse tipo de artesanato.
Segue as dicas:
SABÁS MENORES
Equinócio da Primavera
Solstício de Inverno
Uma Tora de Yule tradicionalmente é feita de carvalho, mas qualquer outro tronco de
árvore pode substituí-lo. Antigamente era utilizado para proteger a casa. A tora do ano
anterior era queimada na lareira, enquanto uma nova era decorada e colocada no lugar da
antiga.
Para fazer uma Tora de Yule você vai precisar de:
• Uma fita vermelha, uma fita verde e uma fita dourada;
• Ramos verdes;
• Uma tora de madeira.
Enfeite a tora com ramos verdes e amarre-os com as fitas vermelha, verde e dourada.
Enquanto enfeita a tora, peça à Deusa que o seu lar seja protegido e abençoado.
Guarde-a em um lugar de destaque em sua casa até o ano seguinte, no qual ela deverá ser
queimada e substituída por uma nova.
Tora de Yule Alternativa
Esta Tora de Yule é ideal para enfeitar o Altar na celebração do Sabbat. Você precisará
de:
• Uma vela branca, uma vela preta e uma vela vermelha;
• Fitas verdes, vermelhas e douradas;
• Ramos verdes;
• Um tronco fino de aproximadamente 30 cm e com três furos subseqüentes ao longo
da madeira.
Enfeite o tronco com as fitas e com os ramos verdes.
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Coloque um avelã em cada furo. Coloque a Tora de Yule sobre o Altar e acenda as velas
como parte de cerimônia do Sabbat.
Solstício de Verão
Sempre trace o círculo mágico no início dos rituais e o desfaça no fim dos rituais
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Predicadas pelo estranho número 13, as sextas-feiras, noites de Sabá, impõem maior
respeito ao imaginário popular. Se a noite for de Lua cheia, então...
É sexta-feira, dia 13! Muita gente tem medo desse dia. Seu nome, sexta-feira, sugere
feitiçaria e, para muitos, sua ocorrência no calendário é prenúncio de azar. A sexta-feira
está associada aos sabás, como ficaram conhecidos os festins da Idade Média, quando as
bruxas banqueteavam na presença do demônio. Também às sextas-feiras, à luz da Lua
cheia, os lobisomens se transformam e os vampiros, sedentos de sangue, saem voando à
procura de suas vítimas. E o número 13? Representa o mau agouro, o azar e a morte para
alguns, mas para outros simboliza a sorte por trazer em si as transformações, pois o
número 13 representa o rompimento dos limites e a quebra dos padrões estatutários
impostos pelo número 12, que expressa coisas inteiras e sistemas fechados e completos.
Observe-se que são 12 os meses do ano, as horas do dia, as horas da noite, os deuses do
Olimpo, as constelações, os signos do zodíaco, as notas musicais, os tons e os semitons. E
como eram 12 os apóstolos presentes na última ceia de Jesus, criou-se a superstição
medieval de que, quando 13 pessoas se reuniam à mesa para comer, uma delas morreria em
breve. O número 13 ultrapassa a ordem conhecida das coisas, promove a revolução do novo
e se intromete no mundo para perturbar a aparente sensação de segurança advinda da
dimensão ordinária a que se está acostumado. Associado ao jogo, às vicissitudes, à sorte e
ao azar, o 13 ainda compõe o número de cartas de cada um dos naipes dos baralhos comuns.
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Na mitologia assírio-babilônica, data-se além de 8000 anos a crença de que Isthar, a Lua,
ficava indisposta a cada plenilúnio (Lua cheia), quando então se observava o sábado, período
de recolhimento dos homens em respeito à Grande Deusa. Veja-se que provém da remota
antiguidade o útil conselho dado aos maridos para que não provoquem suas mulheres na fase
pré-menstrual. Durante a indisposição de Isthar guardava-se o sábado que, primitivamente,
era mensal e considerado um dia nefasto. Nesse dia não se autorizava qualquer tipo de
trabalho, viagem ou preparação de refeições. Com a percepção de que Isthar apresentava
fases cíclicas, renovadas a cada 07 dias - crescente, cheia, minguante, nova - a prática do
sábado estendeu-se para todas as semanas, demarcando sempre o último dia da semana.
A palavra sábado, sétimo e último dia da semana, vem do hebreu xabbat > dia de repouso ou
descansar. Depois passou para o latim eclesiástico como sabbatum, para o latim clássico
como sabbata, sabbatorum, e para o português arcaico como ssabbado. O adjetivo sabático,
do grego sabbatikós, refere-se ao sábado, ao sabá e ao repouso. Muitos acreditam que a
Igreja Católica, em sua obstinada perseguição às bruxas, tenha achado conveniente
escolher um nome da tradição judaica, especificamente aquele que se denota o período de
oração que se inicia ao pôr do Sol das sextas-feiras, para nomear o conclave das
feiticeiras. Agindo assim, transformaria judeus, bruxas e demais hereges, inimigos comuns
da fé cristã, em gatos de um mesmo saco. Além disso, no início das perseguições, o local
escondido nas florestas, destinado às reuniões das bruxas, era chamado sinagoga.
A palavra grega sabbathéos > sabá divino está relacionada com as sabátidas, festas
dedicadas a Sabácio, divindade agrícola conhecida na Trácia e na Frígia com atributos
similares aos do deus Dionísio. As sabátidas já existiam anteriormente ao judaísmo, e ao
seu deus consagravam o trigo e a cevada, e da cevada se fermentava uma bebida inebriante
que era servida a todos os presentes. O deus Sabácio, também chamado de deus Cabrito,
era representado com chifres, semelhante a Dionísio. Os deuses Pã e Príapo eram
igualmente cultuados nas sabátidas e representados na forma de faunos ou bodes, cujo falo
que os substituía era uma espécie de bastão que todos traziam à reunião, invariavelmente
noturna. Os convivas se banqueteavam sentados no chão sobre peles de caprinos, e com elas
também se cobriam para encarnar o comportamento dos animais e imitar seus berros.
Nesse culto agrário, uma virgem nua, símbolo da fertilidade em alusão à deusa Deméter, a
Mãe Terra, deitava-se sobre uma mesa ritualística e recebia as oferendas sobre o ventre,
geralmente trigo e cevada. Após o banquete, a própria virgem era oferecida à divindade
caprina, encarnada por um sacerdote vestido com pele de cabra, máscara e chifres, como
os demais. Após o gozo do mestre, todos se misturavam e, enlevados pela bebida, se
“fecundavam” mutuamente, não importando o sexo. Ao final da festa, semelhante às
bacanais, invocava-se o raio, talvez em alusão ao mito dionisíaco, posto que esta divindade,
antes de renascer da coxa de Zeus, fora fulminada e esquartejada pelos raios dos Titãs.
Também a desvirginada do altar arrancava com a boca a cabeça de um sapo e a cuspia no
chão, em alusão às mênades possessas que dilaceravam os animais, conforme descreveu
Eurípedes nas Bacantes, de modo perturbador. Esses eram os pagãos originais, cujas festas
celebravam no pago, isto é, no próprio povoado, geralmente nos campos das comunidades.
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Qual é a ligação das sabátidas com os sabás das feiticeiras? A Igreja Católica, já no ano de
360, no sínodo de Elvira, admitia a existência dos poderes mágicos que seriam decorrentes
de pactos com o demônio, e negava a comunhão, mesmo à hora da morte, a quem caísse em
tal tentação. Até o século XI, a Santa Sé diferenciava os seres maléficos, devotados aos
sortilégios, encantamentos por bonecos de cera, filtros e mau-olhado, das estrigas,
demônios femininos que, sob a forma de pássaros, se alimentavam de recém-nascidos. A
palavra estriga, sinônimo de estrige, vem do grego strígks, striggós, e do latim striga,
strigae, forma popular de strix, strigis, e significa bruxa, feiticeira; mulher com poderes
maléficos; vampiro com traços de mulher e cadela; ave noturna que os antigos acreditavam
que chupava o sangue das crianças. Um século antes, o monge Regino de Prün dizia que voar
à noite com a deusa Diana não podia ser algo real, senão mera ilusão provocada pelo
demônio. Mas foi durante o século XII que se difundiu mais rapidamente a ideia do sabá,
reunião noturna das sextas-feiras, à qual compareciam as bruxas voando em suas vassouras
ou cavalgando nos seus bodes, ou mesmo transformadas em pássaros. Para que pudessem
voar, untavam seus corpos com uma poção mágica preparada por elas mesmas e, na
cerimônia iniciada à meia-noite, entregavam-se às orgias e ao demônio.
Tendo em vista a polêmica das celebrações pelas datas dos hemisférios norte e sul ou do
sistema misto, é frequente que os wiccanianos brasileiros encontrem dificuldade para
realizar suas celebrações em conjunto. Embora muitos solitários desejem encontros nos
sabás, a dificuldade de cada um celebrar através deste ou daquele sistema acaba
impedindo ou dificultando muito a reunião. A análise da Roda do Ano e da sua estrutura
circular foi objeto de longos estudos e reflexões, resultando numa proposta de conciliação
das diversas opções de celebração, denominada Sabá Holístico, que é o reflexo dos estudos
sobre a correspondência astrológica da Roda do Ano. Assim como o zodíaco, cremos que a
Roda do Ano seja universal e guarde profundas afinidades com o mapa astrológico. Embora
haja 12 signos e apenas 08 sabás, é indiscutível que a estrutura circular da Roda do Ano e
do mapa astrológico apresente uma série de pares de opostos que guardam entre si uma
relação que identifica signos e casas, os quais expressam a oposição e a
complementaridade.
Na Roda do Ano há oito sabás que correspondem a quatro celebrações que ocorrem nos
equinócios e nos solstícios e quatro que ocorrem no signo fixo de cada elemento:
• Beltane e Samhain > Eixo dos Portais
• Mabon e Ostara > Eixo das Sementes
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Beltane e Samhain são os sabás do Eixo dos Portais e os que mais parecem opostos. Para
alguém que veja o tema superficialmente, à primeira vista pode ser difícil compreender a
sua relação de complementaridade. Em Beltane há o encontro sexual em que a deusa
engravida. É o tempo da concepção. Em Samhain é a hora da ceifeira, quando a deusa mata o
deus Ancião. É o tempo da morte, mas o deus retorna a ele mesmo no ventre grávido da
deusa. A relação entre vida e morte é claríssima. Poderíamos chamar esse eixo de Sabás da
Vida e da Morte ou até de Sabás do Ventre, mas optamos em denominá-los Sabás do Eixo
dos Portais não só porque é pela mesma porta - o ventre da deusa - que se entra nos
domínios da vida e da morte, mas também porque nessas duas ocasiões da Roda do Ano os
portais entre os mundos estão abertos, possibilitando o esgarçar dos véus.
Embora seja comum na literatura especializada se mencionar essas ocorrências apenas no
Samhain, não podemos esquecer que Litha é a Noite das Fadas, num tempo em que os
portais estão abertos. Assim, nossa opção é centralizar a celebração dos sabás do Eixo dos
Portais no contato com os outros mundos.
Mabon e Ostara são os sabás do Eixo das Sementes. Em Mabon, escolhemos e guardamos as
melhores sementes, que serão plantadas no próximo Ostara, pois elas são a colheita que
prosseguirá no eterno ciclo. Em Ostara, as sementes são as possibilidades.
Imbolc e Lammas são os sabás do Eixo da Nutrição. Em Imbolc, o deus se alimenta de leite
e a deusa é a donzela dos grãos. Em Lammas, a deusa é a mãe do milho e o deus é o milho
sacrificado, o pão que traz a vida ao mundo. Fica fácil perceber a proximidade dos temas,
inclusive porque em ambos os sabás se fazem tradicionalmente bonecas de palha de milho e
trigo, representando a Donzela ou a Mãe.
Litha e Yule são os sabás do Eixo do Sol. Em Litha, o dia do auge do Sol traz em si a
semente da escuridão, pois no dia seguinte ao auge se inicia o decréscimo do Sol. Em Yule é
exatamente o inverso, pois no dia máximo da escuridão nasce o Menino da Promessa, que é a
semente de luz que voltará na primavera.
A Celebração dos Ciclos Naturais
Por Jan Duarte
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geral pode-se dizer que toda a ritualística acaba se centralizando na ideia de celebração
dos ciclos naturais, que é certamente uma das formas mais antigas de rito. O caráter
cíclico da Natureza foi reconhecido pelo ser humano há muitos milênios, e a própria
sobrevivência da espécie foi relacionada com esses ciclos. Quando o homem dependia da
caça e da colheita, era vital que acompanhasse as manadas em seus deslocamentos sazonais,
conhecesse os momentos propícios para colher os frutos e armazenar os alimentos. Com o
desenvolvimento da agricultura, o conhecimento desses ciclos passou a ser ainda mais
essencial. A ideia de celebrar a passagem dos ciclos naturais era encarada como uma forma
de preservá-los. Na filosofia pagã, o homem e a Natureza são indissociáveis e mutuamente
responsáveis pela sua preservação. Celebrar os ciclos, expressando a alegria pelos bens
recebidos e devolvendo para a terra aquilo que por ela era proporcionado, era uma forma de
agradecer à Natureza e às divindades naturais. Magicamente, a celebração dos ciclos
naturais possuía um caráter retributivo, em que se ofertava à Natureza o fruto do
trabalho para garantir que ele fosse sempre colhido, que o equilíbrio natural fosse
preservado e que o suceder das fases fosse contínuo.
Embora a Roda do Ano tenha seus similares em praticamente em todo o mundo, foi esse
mito em particular que acabou influenciando toda a ritualística ocidental ao ser absorvido e
sincretizado pela cristandade. A Roda do Ano é basicamente formada de oito celebrações
ou festivais sazonais. Modernamente, esses festivais são chamados de sabás por influência
do trabalho de Gardner e outros, os quais, por sua vez, se embasaram no trabalho de
Margareth Murray na década de 1950. Em The Witche‘s Cult in Western Europe, Murray
propôs que os sabás das bruxas fossem, conforme descritos pela Inquisição, resquícios de
uma antiga religião da Bruxaria, existente na Europa pré-cristã. Hoje essa teoria é
considerada incompleta ou errônea por ter se baseado principalmente em documentos da
Inquisição e por ter tomado como verdade factual confissões obtidas sob tortura. Embora
muitos outros estudos tenham revelado o real caráter das festividades que constituíam a
Roda do Ano, o nome sabá ganhou notoriedade e passou a ser usado para designar as
festas.
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
Os oito sabás têm duas origens distintas. Quatro deles são celebrações antiquíssimas que
remontam ao tempo em que a humanidade começava a sintetizar suas observações
astronômicas. Eles constituem os sabás menores, que são as celebrações dos equinócios e
dos solstícios. Os outros quatro, considerados como grandes sabás, estão diretamente
relacionados a antigos ritos celebrados pelos celtas, apesar de aparentemente remontarem
aos antepassados deles. Eram festas que marcavam a passagem do ano celta, realizadas
aproximadamente no dia médio entre os equinócios e os solstícios. De qualquer forma, a
sucessão dos oito sabás e as tradições a eles associadas constituem, em seu conjunto, um
mito de origem europeia profundamente ligado às variações sazonais do continente
europeu. Mas o que realmente interessa é o seu simbolismo, aplicável em qualquer lugar do
mundo.
O Mito da Roda do Ano está centralizado nas figuras da deusa e do deus, que representam
os princípios fundamentais da Natureza e, portanto, são deuses sem nome ou deuses com
muitos nomes que assumem características diferentes. De forma geral, a deusa é a própria
terra, mãe dos frutos e das dádivas naturais, e o deus é o Sol, princípio do qual a vida
depende para desenvolver-se. A deusa, apesar de mutável, é perene. O deus é mais mutável
que perene. Como a história é cíclica e não se pode distinguir exatamente um começo ou um
fim, escolhemos um ponto de partida, e que seja ele o fim do inverno, quando, segundo o
mito, a deusa e o deus são pueris. A terra começa a livrar-se do peso da longa noite invernal
e da estação infrutífera, e o Sol, brilhando timidamente no Céu, mal consegue aquecê-la.
Nesse momento, a deusa e o deus são frágeis crianças, como o próprio equilíbrio natural no
início de um novo ciclo.
À plenitude segue-se o ocaso. Ao aproximar-se o outono, os dias se tornam cada vez mais
curtos. Acontecem as primeiras colheitas que trarão do ventre da deusa os frutos de
consumo imediato, os frutos que alimentarão os homens no tempo de bonança. O deus é o
sábio e contido rei do Azevinho, crescendo em sabedoria conforme sua força física diminui.
Estando instalado o outono e aproximando-se o inverno, os dias encurtam-se cada vez mais.
A cada dia o Sol brilha menos tempo no Céu e seu calor diminui. A terra concede aos
homens seus últimos frutos, justamente aqueles que possibilitarão a sobrevivência durante
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
a longa noite que se avizinha. No entanto, o grande mistério se revela: a criança que gesta
no útero da deusa é o próprio deus que, conforme perde sua força à vista dos homens,
cresce no ventre da Mãe, assegurando o eterno ciclo de morte e renascimento.
Num paralelo entre o Mito e a Natureza, o simbolismo da Roda do Ano adotado como o mito
central da Wicca, mas encontrável com variações em todas as sociedades agrícolas
primitivas, espelha exatamente o que se verifica no decorrer de um ano, observando-se o
suceder das estações. Foi elaborado um gráfico, com base na cidade de Dublin, Irlanda, no
qual há uma linha que representa a variação da duração do dia, em horas, levando-se em
conta o tempo decorrido do nascer ao pôr do Sol ao longo de um ano. Os dados dessa
cidade foram utilizados por dois motivos principais. O primeiro motivo é que o mito da Roda
do Ano foi desenvolvido na latitude média de Dublin pelos povos que habitavam o noroeste
da Europa. Essa latitude, bastante setentrional, possibilita marcantes diferenças no tempo
de duração dos dias e na passagem das estações. O outro motivo é que a Irlanda e a
Inglaterra, com suas mitologias e seus megálitos, estão profundamente ligadas ao
desenvolvimento e à sistematização da Bruxaria moderna.
Os povos do norte, que desenvolveram esse simbolismo, contavam o ano de forma diversa
da atual. Para os celtas, o ano-novo era comemorado no dia 31 de outubro, no sabá de
Samhain, e é esse o motivo porque as festas que não se baseiam nas datas dos equinócios e
solstícios são consideradas os sabás principais, o que parece incoerente segundo o nosso
calendário.
No hemisfério norte, o solstício de inverno ocorre em data próxima ao Natal cristão. Essa
data, em especial, foi uma das mais sincretizadas pela cristandade, podendo-se mesmo
afirmar que “a data do nascimento” de Jesus foi convencionada para se ajustar ao solstício.
Todos os símbolos associados ao Natal têm basicamente origem pagã e refletem
justamente os elementos naturais que permanecem vivos ao longo do inverno, como o
pinheiro, que se mantém verde durante a estação invernal, e os elementos naturais que
podem nutrir as pessoas durante esse período, como as frutas secas, as nozes e outros
alimentos bastante calóricos e de fácil conservação.
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A celebração do Yule pode parecer dúbia por se situar numa época do ano que incita ao
recolhimento, principalmente nos lugares de clima mais frio, e por ser a alegre celebração
do nascimento do deus. Na verdade, o que se saúda é o início de uma fase de recuperação e
crescimento. Um antigo costume reza que as cinzas da fogueira acesa na noite do Yule
devem ser espalhadas nos campos, o que evoca justamente o espírito deste sabá. O calor,
simbolizado pela fogueira, está prestes a retornar, pois, ao se espalharem as cinzas dessa
fogueira, a ideia é de que o Sol venha fertilizar a terra na próxima primavera.
Imbolc
Os equinócios e os solstícios não marcam o início das estações, mas sim o auge delas. O
sabá Imbolc comemora a chegada da primavera e o fim do inverno. As noites ainda são mais
longas que os dias, mas o ciclo do aquecimento já começou. O Imbolc é o festival do Fogo,
representando o deus que começa a crescer e, com o seu calor, prepara a fertilidade da
terra. Os celtas celebravam a deusa Brigid, divindade do fogo, com procissões nas quais
portavam tochas. Tradicionalmente era feita, e ainda se faz, uma limpeza ritual nos locais
do culto, simbolizando que as reminiscências negativas do ciclo anterior devam ser
apagadas para que um novo ciclo de vida se instale.
Várias considerações interessantes podem ser feitas a respeito deste sabá. Diz-se que a
deusa Brigid teria nascido exatamente no momento do nascer do Sol e que uma grande
torre de chamas teria surgido no topo de sua cabeça e se elevado ao Céu. Diz-se também
que a respiração da deusa traria nova vida aos mortos. Estas são claras alusões sobre o
retorno do Sol após o inverno. É interessante notar que, aproximadamente nessa mesma
data, os astecas celebravam o ano-novo, o que seria mais uma alusão a um período de
recomeço. A alegria pelo fim do inverno também transparecia nas Lupercais romanas, que
mais tarde dariam origem ao Carnaval. Comemorada no dia 02 de fevereiro no hemisfério
norte, essa data, que seria mais uma tradução cristã dos ritos pagãos, ficou marcada para a
cristandade como a Purificação de Maria, que seria a ideia da limpeza ritual, e com a
apresentação de Jesus no Templo, que seria a ideia do deus que deixa a infância.
Pela tradição da Roda do Ano, poder-se-ia dizer que em Ostara anula-se de vez a imagem
da deusa como Mãe e do deus como Filho. A face de mãe ou de anciã da deusa que
prevalecia é substituída pela face da donzela, pronta para assumir seus atributos sexuais,
como a própria terra a ser semeada. O deus, por sua vez, encontra-se na figura do jovem
vigoroso, apesar de não apresentar ainda plena força e maturidade. A duração igual de dias
e noites alcançada neste sabá é mais uma noção a ser levada em conta, visto que pode ser
tida como o restabelecimento do próprio equilíbrio da Natureza. A partir daí, o Sol e a
Terra caminharão juntos como um casal divino.
O simbolismo do ovo e do coelho foi assimilado pelos cristãos na festa da Páscoa e perdeu
parte do seu significado original. Nessa data, os cristãos celebram a ressurreição de Jesus,
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sabendo-se que a lebre é um antigo símbolo da ressurreição, e que Jesus teria morrido
como Filho e ressuscitado como Deus, o que mostra um inegável paralelo com o deus pagão
que, nessa época, deixa de ser o filho divino da deusa e se torna seu futuro deus-consorte.
Este sabá e o próximo são dos poucos que, no hemisfério sul, preservaram as
comemorações independentes das datas estabelecidas no hemisfério norte, fora do meio
pagão. No hemisfério sul, o equinócio da primavera acontece em setembro, e no Brasil há
muitas comemorações nessa época que, de qualquer forma, remetem a antigos ritos pagãos,
como o costume de eleger-se uma rainha da primavera nas escolas.
Beltane
Toda a simbologia de Beltane tem um cunho sexual, pois este sabá simboliza a consumação
da união sexual entre a deusa e o deus e a transição entre a primavera e o verão. O verão,
estação da frutificação, começa a se manifestar nessa época para atingir o seu ápice no
próximo solstício. Enquanto em Ostara a fertilidade é apenas palpável e desejada, em
Beltane ela se transforma em ato consumado, quando o calor do Sol penetra na terra para
nela engendrar seus frutos.
Alguns costumes ligados ao sabá Beltane, festejado no dia 01 de maio no hemisfério norte,
foram assimilados pela cristandade ocidental, mas estranhamente empurrados para junho,
dando origem às festas juninas, nas quais perduram as fogueiras de Beltane e o costume de
pulá-las. O may-pole, em torno do qual se dançava no sabá Beltane, tornou-se o mastro dos
santos católicos, e as adivinhações praticadas nos festivais de Beltane mantiveram-se na
tradição popular cristã, pois, na noite da festa do santo casamenteiro, acredita-se que as
moças solteiras podem visualizar seus futuros maridos. Talvez esse deslocamento da data
para junho tenha origem na tradição celta, que proibia casamentos durante maio por ser o
mês consagrado unicamente ao casamento da deusa com o deus. Então nada mais natural
que junho fosse dedicado aos casamentos e ao santo casamenteiro. Por outro lado, a
celebração do casamento divino ficou marcada de forma indelével, pois, paradoxalmente,
maio é atualmente considerado pela cristandade como o mês das noivas e o mês dedicado a
Maria, a esposa divina. Outro aspecto a ser lembrado é que o dia 01 de maio é hoje
comemorado mundialmente como o dia do Trabalho. Como Beltane era um festival de
plantio, a ligação entre agricultura e trabalho é notável, pois a atividade agrícola foi um dos
primeiros trabalhos organizados pelo homem.
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depois seria derrotado e substituído pelo rei do Azevinho. O rei do Azevinho governaria
durante a segunda metade do ano, que seria a fase da maturidade à morte. Aqui há um
interessante sincretismo apontado por Robert Graves, conforme citado por Stewart Farrar
em A Witches’ Bible: A data deste sabá, que ocorre sempre em torno de 20 de junho no
hemisfério norte, praticamente coincide com o dia de São João Batista. Segundo os
cristãos, João Batista, o feroz pregador, fora substituído em sua missão por “aquele que
veio depois dele”, ou seja, pelo sábio e manso Jesus, o que evidencia que a derrota do
impetuoso rei do Carvalho pelo sábio rei do Azevinho fora assimilada pela cristandade.
Lammas
Lammas é o sabá que comemora o outono e as primeiras colheitas, marcando a chegada dos
primeiros frutos da Mãe Terra que alimentarão os homens, bem como a transição do deus
Sol para a função de provedor e protetor. Para este sabá, o termo Lammas já é um nome
um tanto moderno, e mesmo cristianizado, motivo pelo qual ele foi antes absorvido do que
anulado, mantendo-se vivo entre a cristandade na forma de muitos festivais de colheita em
todo o ocidente. Na antiguidade pré-cristã, era conhecido e celebrado como Lughnasad,
cujo festival era dedicado a Lugh, deus guerreiro associado ao Sol, que tivera importância
decisiva na vitória dos Tuatha De Dannan sobre os Fomorianos, duas tribos míticas que
teriam povoado a Irlanda. Diz uma lenda que Lugh teria poupado a vida de Bres, o chefe
inimigo, em troca do segredo de arar a terra, semear e colher. Nota-se que, em Lammas, há
uma referência direta à agricultura, mesmo em sua forma mais ancestral. Outra tradição
ligada ao Lammas era o costume de se atear fogo a uma roda de madeira e fazê-la rolar
colina abaixo, cuja prática representava a descida do Sol, o encurtamento progressivo dos
dias, e significava que o deus estava entrando em sua fase de decadência.
Apesar da origem do nome do sabá ser céltica, o folclore de Mabon remete à lenda grega
de Perséfone, a deusa que passava metade do ano proporcionando a fertilidade dos campos
e a outra metade no mundo subterrâneo, em companhia de Hades, seu marido. A época do
equinócio do outono era justamente o início do período do ano em que essa deusa morava no
submundo. Nessa época eram celebrados os ritos de Elêusis, talvez os mais importantes
festivais religiosos da Grécia, os quais duraram mais de 2000 anos. Na cristandade, essa
data é dedicada ao arcanjo Miguel, considerado pelos cristãos como o vencedor de Lúcifer.
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Uma das lendas celtas associadas ao sabá Mabon conta que, no equinócio do outono, Lugh, o
deus do Sol e da Luz, foi derrotado pelo seu irmão gêmeo Tanist, o deus da Escuridão. De
uma forma ou outra, surge aqui a ideia da noite se sobrepondo ao dia.
Samhain, considerado o sabá mais importante, mais tarde conhecido como Halloween,
marcava o fim do ano celta. Num aspecto puramente prático, isto significava que as
colheitas estavam encerradas, os animais domésticos guardados em seus abrigos de inverno
e as provisões, estocadas. No aspecto místico, no entanto, essa data é carregada de
significados. Apesar de Samhain ser celebrado como o fim do ano, muitos povos antigos não
comemoravam o início de um novo ano até o próximo Yule, pois consideravam esse período
entre os dois sabás como sendo um tempo fora do tempo, um tempo de suspensão da vida,
repleto de magias e perigos. Nessa estação, é patente a relação com os perigos do inverno,
com a duração das longas noites e com o recolhimento exigido nos países de clima frio. O
próprio nome gaélico significa literalmente “fim do verão”, evocando o final dos dias de
calor. Em todo o ano, o momento de maior fartura relativa marcava igualmente o momento
de maior comedimento, já que os estoques deviam durar até a próxima primavera.
Considerava-se que, na noite de Samhain, o véu entre os mundos estaria em seu momento
mais tênue, possibilitando a comunicação com os antepassados. Lanternas eram acesas e
colocadas nas janelas para guiar os que já tinham partido para as suas antigas casas, e
alimentos eram oferecidos aos antepassados em lugares extras nas mesas.
A própria celebração do sabá tem a característica de ser um misto de pesar pela morte e
de alegria pelo renascimento vindouro, refletindo o momento da morte do deus solar e o
autoexílio da deusa no submundo, aguardando o seu retorno. Essa dualidade do Samhain
fala justamente do tema central da Roda do Ano, da revelação do mais profundo dos
mistérios. A morte do deus é o momento do conhecimento que ele gera a si mesmo, pois ele
é a criança que gesta no útero da deusa e que logo nascerá no Yule. O simbolismo da
perpetuação da vida, da cadeia circular que se autossustenta e da Natureza inextinguível
que gera a si própria continuamente, se expressa tanto no plano divino quanto no plano
humano.
Somos eternos, pois os que partiram continuam vivos na nossa descendência, e poder-se-ia
dizer até que o encontro com os nossos antepassados é o próprio encontro com os nossos
filhos. Ecos desse festival estão ainda bastante presentes no imaginário popular. O dia das
Bruxas, o Halloween, tão tradicional nos países de língua inglesa, mostra isso na forma de
crianças fantasiadas de seres fantásticos ou fantasmas, o que seria uma maneira distorcida
de se interpretar os ancestrais mortos e mesmo de representar as crianças como
continuadoras da presença dos que já partiram. A tradição cristã associou a essa data
tanto o dia de Todos os Santos, em 01 de novembro, como o dia dos Finados, em 02 de
novembro. Nessas duas celebrações cristãs há o culto aos antepassados tanto na forma de
“santos” como na forma direta.
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Independentemente da visão agregadora das tradições e das lendas associadas aos sabás,
há o costume de se dividir suas celebrações em duas fases, referentes ao período quente e
ao período frio do ano: Tempo do Grande Sol e Tempo do Pequeno Sol. Além dessas duas
fases, os sabás têm quatro temáticas dominantes que correspondem às quatro estações do
ano, cujas festas realizadas no início e no ápice de cada estação possuem características
comuns. Assim, Imbolc e Ostara, sabás que marcam o início e o ápice da primavera dentro
de uma perspectiva sazonal, não convencional, retratam a fragilidade, o frescor da infância
e da adolescência, a paixão, a fertilidade e a esperança de fartura no ano que se inicia.
Beltane e Litha, sabás do verão, retratam a força da juventude, a sexualidade, o
casamento, a união dos opostos, a semeadura e a fecundação. Lammas e Mabon, sabás do
outono, retratam a gestação, a perpetuação, a maturidade e a gratidão pelos resultados
obtidos com a colheita dos frutos da terra. Samhain e Yule, sabás do inverno, retratam o
recolhimento, a morte e o renascimento, em que a alegria é um contraponto porque o que se
festeja não é a plenitude em si, mas a certeza de que ela virá em breve.
No suceder dos sabás observa-se que, conforme o ano caminha, as celebrações deixam de
ser centralizadas no indivíduo para se concentrarem na família, no grupo ou no clã. Ao se
traçar um paralelo entre essas celebrações e o desenvolvimento do ser humano, nota-se
que as crianças não são naturalmente gregárias, mas conforme vão crescendo, adquirem
progressivamente a noção do outro e se inserem cada vez mais nas relações interpessoais.
Ao atingirem a idade adulta, buscam os relacionamentos de integração nos núcleos
familiares. Assim, os quatro primeiros sabás, os da fase de crescimento do Sol, estão
voltados para os sentimentos individuais, e os quatro últimos sabás, os da fase de declínio
do Sol, estão voltados para os sentimentos familiares e coletivos. Então, pela sua
característica de início, o Imbolc poderia ser misticamente associado ao simbolismo do
Mago, arcano I do tarô, ao processo solitário das iniciações, ao impulso do ego e do fogo
interior relacionado ao signo de Áries. Da mesma forma, o Yule poderia ser associado ao
simbolismo do Mundo, arcano XXI do tarô, ao sentido de união do grupo, à coletividade, à
junção das múltiplas gotas no oceano dos signos de Aquário e Peixes, ou mesmo à dissolução
da individualidade, representada pela morte.
Há uma inversão das estações do ano entre os hemisférios norte e sul. Ritualisticamente,
isso significa que, enquanto no hemisfério norte os dias são mais curtos e tem início a fase
da decadência e morte do deus, no hemisfério sul os dias são mais longos e tem início a fase
de crescimento e amadurecimento do deus.
Enquanto no hemisfério norte ocorre o solstício de inverno na noite mais longa do ano,
quando o deus acaba de nascer, na mesma data ocorre o solstício de verão no dia mais longo
do ano no hemisfério sul, quando o deus atinge a plenitude de suas forças e a deusa está
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É possível que haja quem discorde de uma ou outra posição, pois atrelar as datas dos sabás
ao hemisfério norte parece contradizer o próprio espírito de suas comemorações. Se o que
se busca é a sintonia com a Natureza, como se pode desprezar o que se passa aqui para se
conectar com o que acontece em outra parte do mundo? O argumento de que tais
cerimônias teriam se originado na Europa lembra as missas rezadas em latim. Seria mais
importante a tradição ou a compreensão e a sintonia com os elementos da celebração?
Parece apenas falta de imaginação ou tradicionalismo inócuo fazer uso do simbolismo do
hemisfério norte, como árvores, frutos, cereais e animais típicos daquela região, pois há
inúmeras espécies nativas no hemisfério sul que bem simbolizam cada estação do ano,
bastando apenas querer aproveitá-las. Afinal, o que se celebra é a Natureza. A deusa e o
deus não são ilustres cidadãos europeus, mas a própria representação da Mãe Terra. Não
se deve tentar buscá-los a milhares de quilômetros de distância. Basta olhar ao redor.
Argumentos baseados no ano civil caem no mesmo vazio. Dizer, por exemplo, que seria
estranho celebrar o nascimento do deus no mês de junho, como se fosse uma espécie de
Natal fora de época, apenas se faria notar um demasiado apego às tradições cristãs. Deve
ficar bem claro que o Yule não é o Natal. O Natal é uma festa cristã que, no hemisfério
norte, ocorre na mesma época do Yule, e por ter sido criado a partir de símbolos pagãos,
tem basicamente a mesma simbologia.
A adoção de uma religião pagã não significa desrespeito nem combate aos preceitos
cristãos, mas sim a necessidade de rompimento com eles. Os cristãos comemoram o ano-
novo no fim de dezembro, mas os chineses, os judeus e outros povos, não. E sobre o estado
de espírito característico de cada celebração, poder-se-ia perguntar aos defensores da
egrégora se estariam dispostos ao recolhimento em seus lares em pleno verão, ou se seria
interessante comemorar alegremente a fertilidade e o calor do verão numa noite fria de
junho, durante a celebração de Litha.
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Mas não eram apenas as almas dos mortos que se aproximavam dos vivos no dia em que o
outono ao inverno entrega o pálido ano. As bruxas esmeravam-se em seus atos malignos,
algumas cruzando os ares em suas vassouras e outras galopando pelas estradas, montadas
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em gatos pretos que, naquela noite, se transformavam em cavalos negros como carvão.
Também as fadas andavam soltas e duendes de todos os tipos vagavam livremente.
Nas regiões celtas, o Halloween parece ter sido a importante noite do ano em que se faziam
previsões do futuro, quando todos os tipos de adivinhações eram postos em prática. Dathi,
rei da Irlanda no século V, esteve numa festa do Halloween no Monte dos Druidas, chamado
Cnoc-nan-druad, no condado de Sligo. Dathi pediu que seu druida lhe previsse o futuro
entre aquele dia e o próximo ano. O druida passou a noite no alto de uma colina e, na manhã
seguinte, fez a previsão ao rei, a qual se tornou realidade.
No País de Gales, a festa do Halloween era a mais estranha de todas as Três Noites dos
Espíritos, chamadas Teir Nos Ysbrydion, quando o vento, soprando sobre os pés dos
cadáveres, levava suspiros às casas dos que deviam morrer naquele ano. Acreditava-se que,
se naquela noite alguém fosse a uma encruzilhada e escutasse o vento, ficaria sabendo das
coisas mais importantes que deveriam acontecer nos próximos doze meses.
Para os pagãos, o Halloween é também conhecido como Samhain. Embora seja considerado
um tempo de morte, é um tempo de renascimento, simbolizado por um raminho no ritual de
Samhain. Essa é a melhor época para se estabelecer contato com a deusa e o deus, porque
os véus que separam o mundo material e o mundo espiritual se tornam tênues e o tempo e o
espaço se tornam fluidos.
Para os druidas celtas, o conceito de cabeça sagrada se deve ao fato de que o espírito do
ser humano reside na cabeça. A lanterna do tipo cabeça de abóbora simboliza esse
conceito, e a vela acesa dentro da abóbora representa o espírito vivo ou o awen.
novembro, dia em que se devia rezar pelas almas dos fiéis que haviam falecido. Depois de se
difundir na França, essa festa se espalhou por toda a Europa.
No Brasil, 31 de outubro é o Dia das Bruxas ou dia do Halloween. Nos Estados Unidos, é um
feriado que registra um volume de vendas só superado pela festa natalina. Para comemorar
essa noite, adultos e crianças chegam a gastar US$2,500 em doces, fantasias e acessórios.
As cabeças iluminadas, feitas de abóboras, têm origem no folclore irlandês. Segundo uma
lenda muito difundida, Jack-o-lanterna, um homem beberrão e baderneiro, logrou o diabo
que o perseguia. Jack conseguiu livrar-se do diabo, esculpindo uma cruz no tronco de uma
árvore. Quando Jack morreu, sua entrada no Céu lhe foi negada devido ao seu
comportamento quando era vivo, e também lhe foi negado o acesso ao inferno pelo que tinha
feito ao diabo. Então Satanás lhe deu uma vela acesa para que pudesse caminhar entre as
sombras. Jack perfurou um nabo e colocou a vela acesa dentro dele para que a chama fosse
duradoura. Segundo os historiadores, os irlandeses utilizavam nabos como lanternas,
simbolizando as almas dos mortos, mas quando emigraram para a América do Norte,
substituíram os nabos por abóboras porque eram maiores e mais convenientes para serem
usadas como lanternas.
Embora muitas pessoas desaprovem o Halloween, atualmente ele vem ganhando espaço no
Brasil e é festejado por baixinhos e grandinhos. Muitos se fantasiam e andam pelas ruas
trocando travessuras por guloseimas, e outros assistem ou festejam esse dia de forma
privada ou em ambientes controlados, como escolas, parques de diversões e shoppings. Em
Salém, Massachusetts, EUA, pátria da Bruxaria norte-americana, a população celebra a
Festa dos Espantos na noite do Halloween. De qualquer maneira, o espírito original do
Halloween é o mesmo. É uma festa de terror, temperada com muito bom humor, e todos
podem desfrutar a noite inteira do seu lado demoníaco brincalhão.
Janeiro
Gnomo: Igor
Duende: Rimon
Atributos: Alegria, bem-estar, proteção
O gnomo Igor é bastante poderoso e está sempre em companhia de Rimon, um duende muito
alegre e brincalhão que pode ser visualizado nas margens dos rios confeccionando vasos de
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barro. Ao se iniciar um novo ano, o gnomo Igor pode ser invocado para trazer harmonia e
prosperidade, pois o ser humano veio a este mundo para se tornar vencedor e a melhoria
financeira é um direito de todos. Por isso, não se deve se contentar com pouco, mas sim ter
pensamentos positivos para que um futuro promissor se torne realidade.
Fevereiro
Gnomo: Elio
Duende: Wull
Atributos: Beleza, depressão, sedução, tristeza
O gnomo Elio e o duende Wull ajudam a melhorar a autoestima, transmitindo a força e a
energia necessárias para você se curar da depressão ou superar grandes desilusões. Elio é
um grande aliado da mulher no que diz respeito ao amor e à sedução e pode ser invocado em
qualquer época do ano, mas em fevereiro sua vibração é mais intensa.
Março
Gnomo: Harumh
Duende: Verny
Atributo: Liberação
O gnomo Harumh está sempre em companhia do duende Verny e ambos exercem grande
poder na limpeza de ambientes carregados de energias negativas. Para se libertar de
forças negativas, limpar sua casa e melhorar seus negócios, você deve acender um incenso
de limpeza energética e chamar o gnomo e o duende pelos seus nomes.
Abril
Gnomo: Zocoss
Duende: Jefte
Atributos: Dinheiro, trabalho
O gnomo Zocoss é um grande administrador financeiro que pode orientar você a lidar
melhor com o seu dinheiro. No entanto, para se conseguir dinheiro, é preciso trabalhar, e é
ao gnomo Zocoss a quem você deve pedir trabalho, com o qual sua dignidade se fortalece.
Invocando o gnomo Zocoss e o duende Jefte, você receberá ajuda imediata para solucionar
qualquer tipo de situação referente a trabalho e dinheiro.
Maio
Gnomo: Giafar
Duende: Clion
Atributo: Proteção energética
O gnomo Giafar recompõe suas energias quando suas defesas estiverem baixas, quando
estiver muito estressado (a) ou diante de um delicado momento de decisão sobre algum
negócio. Ao ser invocado, Giafar lhe enviará o duende Clion, que lhe acompanhará, lhe
protegerá e lhe envolverá num círculo magnético para recompor suas energias.
Junho
Gnomo: Pan
Duende: Yark
Atributos: Entendimento, paciência
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Julho
Gnomo: Raschib
Duende: Edoss
Atributos: Confiança, segurança, zelo
O gnomo Raschib ajuda a restabelecer a autoconfiança e a neutralizar o ciúme e a inveja,
sentimentos que obscurecem a aura humana. Como o descrédito pessoal pode suscitar
desejos destrutivos, Raschib, quando invocado, tem o poder de limpar o seu campo áurico e
lhe outorgar confiança e segurança. O duende Edoss envia seus raios da cor do arco-íris
para restabelecer a harmonia.
Agosto
Gnomo: Mobarack
Duende: Oldh
Atributos: Fé, gestação, saúde
O gnomo Mobarack conhece todas as virtudes da magia e da alquimia e possui grande poder
energético para restabelecer a saúde, aliviar as dores e aumentar a proteção do feto
durante a gestação. Quando invocado, ele envolve com a sua luz as partes doentes do corpo
físico, mas para que isso seja possível, é preciso que você segure um cristal de quartzo em
sua mão. O duende Oldh alivia as dores de cabeça e os problemas estomacais.
Setembro
Gnomo: Jenny
Duende: Pyloo
Atributos: Amor, harmonia, união
Jenny é o gnomo do amor e dos apaixonados. Quando invocado, ajuda a resolver problemas
amorosos e de desunião entre os cônjuges ou familiares, mas detesta mentiras e falsidade.
O duende Pyloo emite raios de cor violeta para transmutar suas energias negativas em
energias positivas e envolver os seus entes queridos.
Outubro
Gnomo: Haruko
Duende: Smark
Atributo: Proteção
O gnomo Haruko possui um incrível poder de proteção. Zela pelos seres humanos e não
permite que nada de mal lhes aconteça. Tanto ele como o duende Smark têm o poder de
proteger os humanos dentro de uma bola de cor dourada e expulsar todas as energias
negativas que tentem atingi-los. Ambos amam muito as crianças e os velhinhos.
Novembro
Gnomo: Otbat
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Duende: Basy
Atributos: Azar, dinheiro, juízos
O gnomo Otbat é quem cuida do caldeirão de ouro e orienta sobre o dinheiro e os juízos. Ao
ser invocado, ele ilumina a sua mente para que você não se equivoque no caminho do dinheiro
e da justiça. O duende Basy ajuda nos jogos e em tudo o que diz respeito ao azar.
Dezembro
Gnomo: Magrebin
Duende: Vikran
Atributos: Amor, dinheiro, entusiasmo, fortaleza, saúde
O gnomo Magrebin tem o poder de afugentar toda e qualquer energia negativa interior ou
exterior e de limpar os ambientes. Quando invocado, envolve você com os raios dos Sete
Poderes, deixando-o (a) mais revigorado (a) e entusiasmado (a). O duende Vikran afugenta
todo o mal da sua vida.
No dia do Natal, deposite mel, avelãs e uma taça com vinho no jardim e agradeça a esse
povo pequenino que tanto ajudou você durante o ano inteiro.
Janeiro
Fada Randa: Sua maior virtude é proporcionar felicidade. É muito bela e luminosa e atrai a
energia solar. Você deve invocá-la quando estiver carente de energias.
Ritual: Os dias mais propícios são 21 e 25. Saia para um passeio à luz do Sol ou sente-se
comodamente em um lugar tranquilo e reservado, onde possa receber a luz solar, tendo as
palmas das mãos para cima e os pés descalços. Invoque a fada, aguarde algum som que a
identifique e faça seu pedido. Você pode também acender um incenso de jasmim ou colocar
uma flor de jasmim num copo com água, dentro de sua casa.
Fevereiro
Fada Grinza: Sua maior virtude é consolar, orientar e proporcionar beleza e sedução. Você
deve invocá-la quando estiver depressivo (a) ou com a autoestima baixa.
Ritual: Os dias mais propícios são 21 e 26. Para invocar a fada Grinza, corte uma maçã em
quatro pedaços e deposite-os como oferenda no seu jardim ou num vaso de flores.
Março
Fada Xinauh: Sua maior virtude é lhe outorgar muita força e ousadia e proteger você
contra as forças negativas. Ela deve ser invocada sempre que houver muitas desavenças ou
intrigas em sua casa, entre os seus familiares.
Ritual: Os dias mais propícios são 21, 23 e 25. Para invocá-la, chame-a pelo nome e a
visualize com uma roupa bem colorida. Depois coloque um pouco de leite com mel e um
pedaço de pão com açúcar em um lugar ventilado de sua casa, em oferenda à fada Xinauh.
Abril
Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no curso. Se
for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de elaboração de
Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
UNICB – PABX: 11.4994.4327 – www.casadebruxa.com.br
www.taniagori.com.br
Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
Fada Rasnysh: É a fada cozinheira da Rainha e sua maior virtude é proporcionar muita
abundância, dinheiro e prazeres. Os fungos são seu alimento predileto e o cheiro da canela
é o aroma que mais a atrai.
Ritual: Os dias mais propícios são 08, 12 e 27. Prepare com muito carinho um prato de
champignon salteado com manteiga. Antes de se servir, convide a fada para cear com você.
Maio
Fada Nuby: É a fada da comunicação, dos estudos e da sabedoria. Invoque-a antes de uma
prova ou exame, quando precisar falar em público ou se estiver à procura de um emprego.
Ritual: Os dias mais propícios são 01, 02, 03, 29, 30 e 31. Quando precisar da fada, diga o
seguinte: “Fada Nuby, ilumine a minha mente para que os meus pensamentos tenham o
mesmo frescor dos campos e a luz do Universo!”
Junho
Fada Arnich: Sua maior virtude é outorgar inspiração e paciência para a criação artística.
Ritual: Os dias mais propícios são 14 e 21. Concentre-se firmemente antes de invocá-la.
Chame-a pelo nome, sustentando em sua mão esquerda uma pedra de geodo que tenha sido
bem lavada. Geodo é uma pedra muito usada em decoração. Ela se forma de rochas ígneas,
metamórficas e sedimentares e tem uma cavidade cheia de pequeninos cristais.
Julho
Fada Argay: É a fada que proporciona confiança, brilho pessoal e dignidade.
Ritual: Os dias mais propícios são 07, 14, 21 e 28. Confeccione um amuleto com um pequeno
galho de sabugueiro, onde deve gravar o nome da fada. Enquanto grava o nome de Argay no
galho, peça muita energia e proteção. Depois carregue o amuleto em sua bolsa ou carteira.
Agosto
Fada Cayla: Sua maior virtude é trazer alegria à vida cotidiana e amenizar as tensões da
mulher que se ocupa com os afazeres domésticos.
Ritual: Os dias mais propícios são 06, 12, 18 e 24. Faça um pastelzinho caseiro, cubra-o
com bastante mel e coloque-o em uma cestinha. Ponha a cestinha em algum cantinho
sossegado de sua casa, em oferenda à fada Cayla.
Setembro
Fada Rasmin: Sua maior virtude é dedicar especial atenção aos casais e aos apaixonados e
evitar brigas conjugais, familiares e entre amigos e sócios.
Ritual: O tempo mais propício é 03 dias antes e 03 dias depois da Lua cheia de setembro.
Invoque a fada através desta oração: “Fada Rasmin, ajude-me a aplacar a escuridão que nos
afasta, toque-me com a sua luz e abrande a alma de (diga o nome da pessoa que lhe tem
causado desgosto)”.
Outubro
Fada Ciale: Sua maior virtude é aliviar a dor física, conceder o dom da valentia e auxiliar os
enfermos que temem o futuro.
Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no curso. Se
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Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020
Ritual: Os dias mais propícios são 16 e 24. Ponha um pouco de louro, um pouco de tomilho,
algumas gotas de óleo de lavanda e cristais de incenso para queimar num recipiente e deixe
que a fumaça se impregne em toda a sua casa.
Novembro
Fada Melihah: Sua maior virtude é favorecer o ânimo festivo e, por isso, deve ser invocada
quando você se encontrar aborrecido (a) ou se sentir tão insatisfeito (a) que não consegue
se divertir com nada.
Ritual: Os dias mais propícios são 09, 18 e 27. Ponha para tocar uma música bem agradável
e dance, dizendo: “À luz da Lua eu danço, com a noite começa o nosso dia. Enquanto danço
te invoco, Melihah, minha fada querida!”.
Dezembro
Fada Sabelina: Sua maior virtude é afugentar a má sorte e ajudar a recuperar as forças, a
prosperidade e a confiança na Providência Divina.
Ritual: Os dias mais propícios são 10, 20 e 30. Durante três dias consecutivos, ofereça à
fada um pãozinho quente, polvilhado com sementes de trigo. O pãozinho deve ser colocado
no lugar mais iluminado da sua casa.
Bibliografia
• Celebrando os Solstícios - Richard Heinberg - Editora Madras
• Equinócio do Outono e Solstício de Verão - Laerte Graneiro - Editora Scortecci
• O Livro da Bruxaria - Cornelius Rumsducke - Editora Pensamento
5) Atividades Práticas :
Faz de Conta que estamos na época certa dos Sabás. Então faça as atividades abaixo tire
uma foto e faça um resumo de sua sensação e sentimentos ….
7.) Dentro dos sabás menores você deverá escolher uma atividade prática de cada um faze-
la, comentar sua sensação e tirar uma foto para encaminhar para seu monitor.
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Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
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