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Universidade Livre Holística Casa de Bruxa

Bruxaria Natural – Uma


Filosofia de Vida
Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da
Bruxaria
(Apontamento de Aula - Material de Apoio)

2014

Tânia Gori

w w w. c a s a d e b r u x a . c o m . b r
Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020

MÓDULO V - ANO LUNAR E SABÁS

Coordenação e elaboração: Tânia Gori


Revisão conforme o novo acordo Ortográfico: Maria do Carmo Costa de Mello

CALENDÁRIO LUNAR
Por que 13 Luas?

Calendário Maia

As 13 Luas Maias
Lua Magnética do Morcego: de 26 de julho a 22 de agosto no calendário gregoriano;
Lua Lunar do Escorpião: de 23 de agosto a 19 de setembro no calendário gregoriano;
Lua Elétrica do Veado: de 20 de setembro a 17 de outubro no calendário gregoriano;
Lua Autoexistente da Coruja: de 18 de outubro a 14 de novembro no calendário gregoriano;
Lua Harmônica do Pavão: de 15 de novembro a 12 de dezembro no calendário gregoriano;
Lua Rítmica do Lagarto: de 13 de dezembro a 09 de janeiro no calendário gregoriano;
Lua Ressonante do Macaco: de 10 de janeiro a 06 de fevereiro no calendário gregoriano;
Lua Galáctica do Falcão: de 07 de fevereiro a 06 de março no calendário gregoriano;
Lua Solar do Jaguar: de 07 de março a 03 de abril no calendário gregoriano;
Lua Planetária do Cachorro: de 04 de abril a 01 de maio no calendário gregoriano;
Lua Espectral da Serpente: de 02 de maio a 29 de maio no calendário gregoriano;
Lua Cristal do Coelho: de 30 de maio a 26 de junho no calendário gregoriano;
Lua Cósmica da Tartaruga: de 27 de junho a 24 de julho no calendário gregoriano.

A Lua em Nossa Vida

Egrégora do Calendário Lunar

Na tradição céltica, o símbolo Triskle simboliza as três fases da mulher, de acordo com as
fases da Lua: Lua crescente > donzela; Lua cheia > mãe; Lua minguante > anciã. Durante seu
passeio ao redor da Terra, a Lua também gira em torno do seu próprio eixo, formando suas
quatro fases , a esse processo chama-se lunação.

Lua crescente: Fase em que a Lua aparece no Céu como um C crescente a cada dia, quando
sua parte visível aumenta gradativamente. É um período ideal para a prosperidade e o início
de um trabalho. O casal que começa a namorar nessa fase dificilmente se separa. Nessa
fase, a Lua age sobre os talos das plantas.

Lua cheia: Fase em que a Lua aparece no Céu como uma bola brilhante e maravilhosa,
mostrando à Terra a sua face inteiramente iluminada pelo Sol. É um período ideal para o
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for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de elaboração de
Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
UNICB – PABX: 11.4994.4327 – www.casadebruxa.com.br
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amor, a maternidade, as magias e muita diversão. No trabalho, o sucesso está garantido. No


amor, podem surgir algumas brigas, mas o casal não se separa. Nessa fase, a Lua age sobre
as flores e os frutos das plantas.

Lua minguante: Fase em que a parte visível da Lua diminui gradativamente. É um período
ideal para banir da vida tudo o que não se quer mais e tudo o que incomoda espiritualmente.
No trabalho, a fase requer pessoas realistas. No amor, as pessoas se aceitam como são.
Essa fase da Lua é propícia para a colheita das plantas.

Lua nova: Fase em que a Lua não aparece no Céu porque tem a sua face obscura voltada para
a Terra. É um período de descanso e preparação para um novo ciclo. No trabalho, é preciso
meditar sobre novos projetos. No amor, é uma fase inadequada para encontros amorosos.
Nessa fase, a Lua age sobre as raízes das plantas.
Na Bruxaria, o ano é dividido de acordo com as fases da Lua, criando-se assim o Calendário
das 13 Luas para que a conexão com a energia lunar seja ampliada. A Lua tem quatro fases:
crescente, cheia, minguante, nova. A esse período de quatro fases se dá o nome de Lunação,
que sempre é iniciada no primeiro dia da fase nova da Lua e perdura até o primeiro dia da
próxima fase nova da Lua, pois a lunação é o tempo entre duas luas novas consecutivas.

Pratica Magica : Para se harmonizar com a Egrégora do Calendário Lunar, você pode optar
pela criação do seu próprio calendário pessoal, escolhendo uma data que simbolize algo
muito importante e positivo em sua vida, como o dia do seu aniversário, o dia da sua
iniciação à Bruxaria, o ano-novo ou o ano-novo celta. A partir da próxima Lua cheia ou Lua
nova, você começará um calendário, seguindo a ordem abaixo, e passará a realizar os seus
feitiços e rituais com a utilização dos atributos que disponibilizou.

Para se harmonizar com a energia lunar, você deve:


1. Preparar o seu altar;
2. Acender um incenso;
3. Preparar o seu banho, visualizando seu desejo de acordo com a energia lunar;
4. Levar ao altar os ingredientes que serão usados no seu banho;
5. Abrir o círculo energético de proteção;
6. Acender duas velas;
7. Separar as duas velas para abrir o portal;
8. Realizar o seu ritual, entrando em sintonia com a energia lunar;
9. Consagrar o seu banho;
10. Fechar o portal, juntando as velas;
11. Agradecer e fechar o círculo;
12. Retirar-se e, em seguida, tomar seu banho.

Como trabalhar nas Lunações

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Primeira Lunação: Há tradições que chamam a primeira lunação de Lua dos Antepassados,
Lua Casta, Lua Distante, Lua Fria, Lua do Lobo, Lua da Neve. Há uma lenda antiga que diz
que a primeira fase da Lua cheia da primeira lunação do ano protege as crianças.

Atributos da primeira lunação


Animais: Coiote (aprendizagem), raposa (cautela)
Cores: Azul, branco, violeta
Deidades: Freya, deusa nórdica; Hera, deusa grega; Inanna, deusa suméria; Sarasvati,
deusa hindu. Estas deusas regem a fertilidade e os relacionamentos amorosos.
Espíritos da Natureza: Gnomos, elementais da terra
Essência: Almíscar
Flor: Açafrão, lírio-branco
Pedras: Crisoprásio, granada, ônix
Plantas para honrar a primeira lunação: Castanhas, manjerona

Energias trabalhadas na primeira lunação


• Problemas pessoais que não envolvam mais ninguém
• Proteção à família
• Proteção pessoal

Rituais : Para reavaliar assuntos antigos; descartar aquilo que não serve mais; purificar
emoções e ambientes; harmonizar a vida familiar e o lar; atrair energias positivas (saúde,
abundancia, equilíbrio, harmonia, segurança, realização para o Ano Novo); conectar-se aos
arquétipos femininos; meditações com as Deusas.
Mentalização : Projeção de luz branca ou violeta para as pessoas ou as situações em sua
vida que lhe provocam magoas, tristezas, insegurança, medo e raiva.

Afirmação : "Liberto-me de todo o negativismo que me bloqueia em relação aos outros e a


vida."

A MATRIARCA DA PRIMEIRA LUNAÇÃO ( VISÃO DO XAMANISMO)

E "Aquela que fala com todos os seres", a guardiã do aprendizado da verdade, do tempo e
das estações. Ela nos ensina nosso parentesco com todos os seres da criação e a
necessidade de honrar a verdade de cada ser. respeitando os direitos de todas as formas
de vida e abrindo o coração. Sua sabedoria esta na sintonia com os ritmos da vida e no uso
dos quatro elementos para alcançar o equilíbrio. !

Segunda Lunação: Há tradições que chamam a segunda lunação de Lua da Busca do


Conhecimento, Lua Estimulante, Lua da Fome, Lua de Gelo, Lua da Tempestade.

Atributos da segunda lunação


Animais: Águia (visão ampla), unicórnio (centralidade e força)
Cores: Azul-claro, violeta

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Deidades: Afrodite, deusa grega; Brigid, deusa celta; Deméter, deusa grega; Diana, deusa
romana da Lua; Juno, deusa romana; Kuan Yin, deusa chinesa da compaixão. Estas deusas
regem a cura, a família e a magia.
Espíritos da Natureza: Fadas, elementais do ar e da terra
Essência: Eucalipto
Flor: Dama-da-noite
Pedras: Ametista, cristal, jaspe
Plantas para honrar a segunda lunação: Mirra, sálvia

Energias trabalhadas na segunda lunação


• Abrir os caminhos para novos relacionamentos
• Cura
• Crescimento
• Perdoar a si mesmo
• Planejar o futuro
• Purificação

Rituais: De limpeza e purificação; remoção dos resíduos energéticos do passado para


preparar o corpo, a mente e o espírito para novas lições e experiências espirituais; iniciação
ou confirmação de seu caminho espiritual; irradiação de amor e luz para amigos, familiares,
o pais e o planeta; cura e abertura do coração; fortalecimento interior, ativando a coragem,
a forca de vontade e a independência; ativação da intuição e energização pela luz solar.

Mentalização : Visualizar um feixe de luz dourada ligando você a seu Eu Divino, trazendo a
tona seu potencial criativo e libertando-a de qualquer dependência ou limitação.
Afirmação : ''Sinto-me conectada ao Divino e irmanada com toda a humanidade".

A MATRIARCA DA SEGUNDA LUNAÇÃO

E a guardiã da sabedoria, a guardiã das tradições sagradas e da memória planetária. Ela nos
ensina a encontrar a sabedoria, tornando-nos receptivos aos pontos de vista dos outros e
aprendendo com as experiências alheias. Aceitando a verdade e o espaço sagrado de cada
ser expandiu a noção da família planetária e reafirmamos nossos laços com todos nossos
irmãos de criação.

Pratica Mágica : Ritual para recomeço - Este ritual deve ser feito com amor. Ele tanto
serve para relacionamentos como para outras áreas da sua vida, e pode ser feito em
qualquer mês e em qualquer fase da Lua:
1. Acenda uma vela de cor branca
2. Desenhe uma estrela de cinco pontas em um papel virgem
3. Acenda um incenso de cravo
4. Passe óleo de lótus em suas mãos
5. Peça o que você deseja recomeçar

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Terceira Lunação: Há tradições que chamam a terceira lunação de Lua dos Cegos, Lua do
Corvo, Lua da Larva, Lua do Olho Interior, Lua da Seiva, Lua da Semente, Lua da
Tempestade.

Atributos da terceira lunação


Animal: Javali (imortalidade e soberania)
Cor: Verde-claro
Deidades: Ártemis, deusa grega; Átena, deusa grega; Cibele, deusa trácia; Hécate, deusa
grega; Ísis, deusa egípcia; Minerva, deusa romana; Morrigan, deusa irlandesa. Estas deusas
regem o conhecimento, as lutas e a sabedoria.
Espíritos da Natureza: Sereias, elementais da água
Essências: Flor de macieira, madressilva
Flores: Narciso, violeta
Pedras: Água-marinha, hematita
Planta para honrar a terceira lunação: Musgo

Energias trabalhadas na terceira lunação


• Crescimento
• Encarar a verdade e esquecer as ilusões
• Prosperidade

Rituais : Para promover a cura das pessoas, dos animais, das instituições ou da natureza;
ativar novas sementes, idéias, iniciativas ou projetos; descartar a negatividade e os
complexos de inferioridade; mudar atitudes, como substituir a crítica pela aceitação e o
rancor pela compaixão, invocando a Deusa Kwan Yin; jornada xamânica para buscar seus
animais de poder invocando as Deusas das florestas e seus guardiões; conexão com os
elementos, forcas e seres da natureza.

Mentalização: Visualizar-se banhada por uma luz verde brilhante, removendo todos os
pontos escuros e obscuros de sua vida. Em seguida, sinta seu chacra cardíaco se ampliando
e vibrando com a chama rosa do amor.

Afirmação : "Tenho amor e compaixão por mim mesma (o) e por tudo aquilo que me cerca".

A MATRIARCA DA TERCEIRA LUNAÇÃO

E "Aquela que avalia a verdade", a guardiã da justiça que ensina os princípios da Lei Divina,
a lei da ação e reação, o reconhecimento de nossa força e a aceitação de nossa fraqueza,
mostrando-nos como avaliar as situações com imparcialidade, aceitando a verdade sem ferir
ninguém.

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Quarta Lunação: Há tradições que chamam a quarta lunação de Lua Cor-de-rosa, Lua do
Crescimento, Lua da Lebre, Lua da Relva Verde, Lua do Semeador, Lua da Semente, Lua das
Vozes do Mundo.

Atributos da quarta lunação


Animais: Lobo (fidelidade e generosidade), urso (amizade e força)
Cores: Ouro, vermelho
Deidades: Bast, deusa egípcia; Ceres, deusa romana; Hathor, deusa egípcia; Kali, deusa
hindu; Vênus, deusa romana. Estas deusas regem as mudanças.
Espíritos da Natureza: Fadas, elementais do ar e da terra
Essências: Louro, pinho
Flor: Margarida
Pedra: Quartzo róseo
Plantas para honrar a quarta lunação: Cebolinha, gerânio, manjericão

Energias trabalhadas na quarta lunação


• Confiança
• Egoísmo
• Lapidar o temperamento
• Mudança

Rituais : Para favorecer a renovação, recomenda-se uma limpeza fluídica (pessoal, no


ambiente de trabalho, no carro e na casa), medita,coes e reavaliações de sua atuação
pessoal, profissional e sentimental; exercícios para harmonização e equilíbrio (respiração,
mantras, yoga, tai chi chuan); reconciliação dos; opostos (Eu/o outro, animus/anima, ação/
repouso, combatividade/ diplomacia, trabalho / relacionamentos, desejo /aceitação);
fortalecimento da luz interior.

Mentalização: Visualizar uma luz Azulada, harmonizando as áreas de conflito de sua vida,
transmutando a raiva e criando o equilíbrio. Imagine depois seu coração envolto em uma
chama rosa que traz a cura das antigas feridas e dores.

Afirmação : "Liberto-me do sofrimento causado por antigos relacionamentos e abro meu


coração para receber e dar o verdadeiro amor."

A MATRIARCA DA QUARTA LUNAÇÃO

E "Aquela que vê longe", a guardiã dos sonhos. Ela nos ensina a usar a forca de nossos
pensamentos e sentimentos para alcançar os resultados almejados. Ela também nos mostra
o valor de nossos sonhos e nos guia para us armo s nossa habilidade no descobrimento e
desenvolvimento de nosso potencial pessoal.

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Quinta Lunação: Há tradições que chamam a quinta lunação de Lua Alegre, Lua Brilhante,
Lua do Contar Histórias, Lua Flor, Lua do Plantio, Lua do Retorno dos Sapos.

Atributos da quinta lunação


Animais: Cisne (fidelidade e graça), gato (sensualidade), leopardo (conhecimento do
subconsciente)
Cores: Marrom, rosa, verde
Deidades: Afrodite, deusa grega; Ártemis, deusa grega; Bast, deusa egípcia; Maia, deusa
romana; Vênus, deusa romana, Deusa Pele, deusa Havaiana . Estas deusas regem a alegria e
a beleza.
Espíritos da Natureza: Elfos, elementais da terra
Essências: Rosa, sândalo
Flores: Lírio, rosa
Pedras: Âmbar, cornalina, esmeralda, malaquita
Plantas para honrar a quinta lunação: Artemísia, menta, rosa, tomilho

Energias trabalhadas na quinta lunação


• Contato com as fadas e com outros seres sobrenaturais
• Criatividade
• Intuição
• Propagação

Rituais: Para descartar padrões comportamentais ultrapassados; livrar-se de dependências


e apegos; "trocar de pele", despertar a energia kundalinica e direciona-la para sua evolução
espiritual; purificação dos sentimentos negativos; reconhecimento, aceitação e integração
da "sombra"; sauna sagrada, meditações em busca de energias transmutadoras, viagens
xamânicas para grutas ou vulcões; queima das larvas astrais e dos resíduos energéticos
(papeis, objetos); oferendas para a deusa Pele.

Mentalização: Imagine-se absorvendo a energia curativa dos planos espirituais e


direcione-a para aqueles setores de sua vida que você precisa transformar.

Afirmação: "Liberto-me de todos os ressentimentos que acumulei e reconheco meu poder,


tornando-me capaz de transformar minha vida".

A MATRIARCA DA QUINTA LUNAÇÃO

E "Aquela que ouve", a guardiã do silencio. Seu ensinamento é silenciar para ouvir as
mensagens do nosso interior, da natureza, dos Mestres, do Criador Encontraremos, assim,
a calma e a paz necessárias para avaliar, ordenar e transformar nossa vida.

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Sexta Lunação: Há tradições que chamam a sexta lunação de Lua dos Amantes, Lua dos
Cavalos, Lua da Engorda, Lua dos Labirintos, Lua de Mel, Lua dos Prados, Lua da Rosa, Lua
do Sol.

Atributos da sexta lunação


Animais: Borboleta (autotransformação), macaco (inteligência), pavão (beleza e coragem),
sapo (evolução e limpeza)
Cores: Laranja, verde dourado
Deidades: Cerridwen, deusa celta; Ísis, deusa egípcia; Isthar, deusa assírio-babilônica;
Neith, deusa egípcia. Estas deusas regem a firmeza de decisões e a inspiração.
Espíritos da Natureza: Silfos, elementais do ar
Essências: Lavanda, lírio-do-vale
Flores: Lavanda, orquídea
Pedras: Ágata, alexandrina, fluorita, topázio
Plantas para honrar a sexta lunação: Salsinha, verbena

Energias trabalhadas na sexta lunação


• Fortalecimento
• Prevenção
• Proteção

Rituais: Para a complementação das polaridades e integração da dualidade (casamento


interior, harmonizando os opostos); direcionamento da energia física e mental para um
determinado objetivo; viagens xamânicas para encontrar seus animais de poder e contatar
a Amazona interior; homenagens e conexão com as Deusas das florestas e dos animais,
reconhecendo e equilibrando seu lado instintivo e a necessidade da liberdade interior e
exterior; jornadas xamânicas, "busca da visão", oferendas para os Seres da Natureza,
praticas de centramento e equilíbrio.

Mentalização e afirmação: "Abro-me para novos conhecimentos e abandono minha


inquietação e dispersão."

A MATRIARCA DA SEXTA LUNAÇÃO

E "A Contadora de Historias" que, por meio de seus contos, ensina o relacionamento
correto com nossos irmãos de criação, como usar o humor para afastar os medos, como
equilibrar o sagrado e o profano e preservar a tradição oral de nossos ancestrais.

Sétima Lunação: Há tradições que chamam a sétima lunação de Lua da Bênção, Lua do Feno,
Lua do Gamo, Lua das Plantas, Lua da Proclamação, Lua de Sangue, Lua das Sereias, Lua do
Trovão.

Atributos da sétima lunação

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Animais: Golfinho (harmonia e pureza), tartaruga (estabilidade)


Cores: Cinzento, prata
Deidades: Cerridwen, deusa celta; Hel, deusa escandinava; Holda, deusa nórdica; Juno,
deusa romana; Néftis, deusa egípcia. Estas deusas regem a proteção e o desenvolvimento
da espiritualidade.
Espíritos da Natureza: Duendes, elementais da terra
Essências: Lírio, olíbano
Flores: Jasmim, lótus
Pedras: Ágata, pérola, selenita
Planta para honrar a sétima lunação: Madressilva

Energias trabalhadas na sétima lunação


• Adivinhação
• Espiritualidade
• Sonhos
• Sucesso

Rituais : Para reverenciar a Grande Mãe, a Mãe Terra e as ancestrais; honrar a fertilidade
e a maternidade, da Terra ou da mulher; gerar, incentivar e fortalecer novos projetos e
pianos; remover as energias bloqueadas, cristalizadas ou ultrapassadas, das lembranças,
dos ambientes, das pessoas ou dos relacionamentos; enviar vibra ,coes de cura para a
Terra.

Mentalização : Visualize-se como se fosse uma arvore, cujas raízes estao firmemente
entranhadas na terra, de onde extrai sua nutrição e sustentação, enquanto que suas folhas
captam a energia cósmica e a luz lunar.

Afirmação : "Sinto-me perfeitamente segura, liberta das preocupações e influencias


negativas do passado. A Grande Mãe me apoia e ilumina sempre."

A MATRIARCA DA SÉTIMA LUNAÇÃO

E "Aquela que ama todas as coisas", a guardiã do amor incondicional. Ela ensina o amor e a
compaixão em todas as manifestações da vida. Amar o self sem restrições, quebrar os
padrões impostos de dependências, ajudara nossa criança a interior a aceitar e dar amor,
curando as feridas do passado.

Oitava Lunação: Há tradições que chamam a oitava lunação de Lua da Cevada, Lua das
Disputas, Lua da Loba, Lua do Milho, Lua Quando as Cerejas Ficam Pretas.

Atributos da oitava lunação


Animais: Dragão (proteção dos quatro elementos), falcão (precisão), fênix (renascimento),
leão (poder e prosperidade)
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Cores: Amarelo, ouro


Deidades: Diana, deusa romana; Hécate, deusa grega; Nêmesis, deusa grega. Estas deusas
regem o retorno com justiça e protegem as bruxas.
Essência: Olíbano
Espíritos da Natureza: Salamandras, elementais do fogo
Flores: Girassol, madressilva
Pedras: Ágata, cornalina, jaspe
Plantas para honrar a oitava lunação: Angélica, arruda, camomila, erva-doce, laranja

Energias trabalhadas na oitava lunação


• Amizade
• Apreciação
• Colheita
• Encontros
• Saúde

Rituais: Celebrado com fogueiras, festas da colheita e a dança do Sol, pode-se usar o fogo
como elemento purificador e ativador das mudanças, para queima de resíduos, oferendas de
grãos e danças ao redor da fogueira. Recomendam-se irradiações de luz em beneficio dos
projetos comunitários, apos os rituais de cura pessoal, com energização, fortalecimento da
vontade e do poder pessoal e Avaliam-se as amarras e os obstáculos que impedem a
expressão e a realização pessoal, bem como a interação e a cooperação com o grupo ou a
comunidade.

Mentalização: Medite a respeito de alguma contribuição que possa fazer para o mundo,
visualizando-se conectado as pessoas que possam proporcionar ou participar desse projeto.
Afirmação: "Abro mão dos interesses pessoais pelo bem de todos e liberto-me da rebeldia
desnecessária, confiando em minha capacidade plena."
A MATRIARCA DA OITAVA LUNAÇÃO
E "Aquela que cura", a guardiã das artes curativas e dos ritos de passagem. Ela mostra a
humanidade que cada ato da vida e um passo no caminho da cura. Abrindo mão dos
julgamentos e condicionamentos do passado, seremos capazes de curar o medo do futuro e
iniciar um novo ciclo por meio de um rito de passagem.

Nona Lunação: Há tradições que chamam a nona lunação de Lua da Cantoria, Lua da
Colheita, Lua da Risada de Afrodite, Lua do Vinho.

Atributos da nona lunação


Animal: Cobra (cura e regeneração)
Cores: Amarelo, marrom
Deidades: Belili, deusa suméria; Ceres, deusa romana; Deméter, deusa grega; Ísis, deusa
egípcia. Estas deusas regem a fartura e a fertilidade.
Espíritos da Natureza: Fadas, elementais do ar e da terra
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Essências: Bergamota, gardênia


Flores: Lírio, narciso
Pedra: Olivina
Plantas para honrar a nona lunação: Erva-doce, trigo, valeriana

Energias trabalhadas na nona lunação


• Limpeza
• Organização

Rituais: Para celebrar a abundancia da colheita, exterior e interior; proporcionar a


abertura da percepção psíquica em viagens astrais ou xamânicas, canalizações, radiestesia
ou oráculos; oferendas para os seres da natureza e a Mãe Terra; purificação com água do
mar; irradiação em beneficio das áreas poluídas ou desequilibradas do planeta; invocação da
compaixão divina para curar a humanidade, por intermédio de Maria e de Kwan Yin.
Mentalização: Esvazie a mente para sentir a liga,cao com o plano divino. Concentre-se em
sua respiração e entoe o mantra OM, irradiando paz e luz para o planeta e para a
humanidade.
Afirmação: "Sinto-me conectada (o) ao Divino e desapego-me de todo o supérfluo."

A MATRIARCA DA NONA LUNAÇÃO

E "A Mulher do Sol Poente", a guardiã das gerações futuras. Ela nos ensina a encontrar a
verdade pessoal, encarando o futuro sem medo e manifestando nossas visões na Terra.
Somos responsáveis pelas próximas sete gerações e não devemos lhes deixar um legado
negativo, doentio ou fragmentado.

Décima Lunação: Há tradições que chamam a décima lunação de Lua da Cura, Lua do
Derramamento, Lua da Folha Caída, Lua da Mudança de Estação, Lua de Sangue.

Atributos da décima lunação


Animais: Alce (resistência e responsabilidade), bode (sensitividade), elefante (longevidade)
Cor: Azul-escuro
Deidade: Lakshmi, deusa hindu da fortuna e da prosperidade

Espíritos da Natureza: Fadas, elementais do ar e da terra


Essências: Cereja, morango
Flores: Calêndula, cravo-de-defunto
Pedras: Opala, turmalina, turquesa
Plantas para honrar a décima lunação: Angélica, bardana, poejo, tomilho

Energias trabalhadas na décima lunação


• Carma
• Purificação interior
• Reencarnação

Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no curso. Se
for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de elaboração de
Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
UNICB – PABX: 11.4994.4327 – www.casadebruxa.com.br
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020

Rituais : Para entrar em contato com sua força interior, aprender a lidar com a raiva ou o
medo, a agressividade ou a desistência, saber quando lutar ou negociar. E uma data propicia
para a descoberta e liberação, por meio da catarse, das emoções reprimidas ou dos
bloqueios energéticos, queimando papeis ou galhos na fogueira, dançando ou gritando ou
para curar as feridas emocionais do passado, encenando o mito do Graal e respondendo a
pergunta "O que me aflige realmente?".

Mentalização: Visualize uma bola de energia vermelha trazendo a tona qualquer energia
bloqueada ou raiva reprimida, direcionando-a para ser transmutada depois pela terra.

Afirmação: "Liberto-me de toda a raiva que me intoxica e canalizo minha energia para fins
construtivos."

A MATRIARCA DA DÉCIMA LUNAÇÃO

E "Aquela que tece a teia", a guardiã da força criativa que nos ensina a desenvolver nossas
habilidades, destruindo as limita,coes, saindo da estagnação e materializando nossos
sonhos. Nossa criatividade e determinada por nossa capacidade de sonhar e usar nossa
imaginação

Décima Primeira Lunação: Há tradições que chamam a décima primeira lunação de Lua
Ancestral, Lua Azul, Lua da Caçada, Lua dos Caçadores, Lua dos Mortos, Lua dos Sonhos.

Atributos da décima primeira lunação


Animais: Cão (fidelidade), lobo (proteção), morcego (habilidade mágica e iniciação), porca
(confiança e fé)
Cores: Branco, preto, roxo
Deidades: Cerridwen, deusa celta; Cibele, deusa oriental; Circe, deusa grega; Hel, deusa
escandinava; Kali, deusa hindu; Néftis, deusa egípcia. Estas deusas regem as cavernas, as
encruzilhadas e a morte.
Espíritos da Natureza: Seres que portam mensagens entre os mundos
Essências: Alecrim, cálamo, lilás
Flores: Crisântemo, dália
Pedras: Lágrima-de-apache, obsidiana, ônix
Plantas para honrar a décima primeira lunação: Absinto, anis-estrelado, Artemísia,
gengibre, noz-moscada

Energias trabalhadas na décima primeira lunação


• Comunhão com os mortos
• Lembrança
• Liberação
• Libertação de emoções e de memórias velhas e negativas

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Rituais : Para abandonar velhos hábitos ou resíduos dolorosos de antigos relacionamentos


ou vivencias; meditações sobre as mudanças necessárias para ampliar sua consciência e
reverenciar os ancestrais; fortalecimento da vontade para alcançar seus objetivos
(encantamentos, talismãs, afirmações, exercícios de centramento); ritos de passagem para
separações, menopausa, viuvez e cirurgias com retirada de órgãos; contato com o corpo e a
terra; invocações para saúde e prosperidade; meditações sobre a morte e conexão com as
divindades do reino subterrâneo.

Mentalização : Envolva-se em uma esfera de luz verde e avalie todas as atitudes e


conceitos limitantes em relação a sua saúde, seu corpo, sua profissão e sua situação
financeira.

Afirmação : "Liberto-me de todos os pensamentos e atitudes que me bloqueiam ou


empobrecem."

A MATRIARCA DA DÉCIMA PRIMEIRA LUNAÇÃO

E "Aquela que anda com firmeza", a Mãe da inovação e da perseverança. Ela nos ensina o
uso adequado da vontade e do poder para modificar as circunstancias da vida pela ação
pessoal, sem depender dos outros para agir, afirmando nossa auto-estima e auto-
suficiência.

Décima Segunda Lunação: Há tradições que chamam a décima segunda lunação de Lua do
Castor, Lua de Contar as Bênçãos, Lua Escura, Lua Louca, Lua da Névoa, Lua de Neve, Lua
da Tempestade.

Atributos da décima segunda lunação


Animal: Unicórnio (espiritualidade, pureza e rapidez)
Deidades: Hécate, deusa grega; Mawu, deusa africana; Sarasvati, deusa hindu. Estas
deusas regem as transformações.
Espíritos da Natureza: Fadas, elementais do ar e da terra
Cores: Cinza, verde-mar
Essências: Cedro, flor de cerejeira, hortelã, limão, narciso
Flor: Crisântemo
Pedras: Jacinto, lápis-lazúli, topázio
Plantas para honrar a décima segunda lunação: Cardo-santo, verbena

Energia trabalhada na décima segunda lunação


• Transformação

Rituais : Praticas para melhorar e aprofundar a comunicação no nível interno buscando o


contato com o Eu Superior e os mentores espirituais no nível exterior, adquirindo mais
conhecimentos e transformando-os em sabedoria; encantamentos para alcançar um

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objetivo, inscrevendo-o em um alvo e mentalizando a flecha de sua vontade e determinação


voando em sua direção; conexão com as qualidades de coragem, força interior e expressão
da auto-suficiência simbolizadas pelas Amazonas e pelas deusas lunares virgens; danças
xamânicas para homenagear a Mãe Ursa; confecção e uso de máscaras de animais;
meditações ao som de tambores para encontrar seus aliados.
Mentalização: Para acalmar e equilibrar suas ondas mentais, ilumine seu cérebro com luz
prateada, respirando de forma calma e ritmada e entoando o mantra OM. Imagine suas
ondas mentais diminuindo de intensidade e frequência até que, suavemente, reproduzam a
superfície tranqüila de um lago.

Afirmação: "Liberto-me de bloqueios em minha comunicação e aprendo tudo o que


necessito com rapidez e segurança."
A Matriarca da Décima Segunda Lunação
E "Aquela que agradece as dadivas", que nos ensina a agradecer por tudo que recebemos na
vida, abrindo, assim, espaço para a futura abundancia. Não importam quais sejam as
dificuldades ou desafios que enfrentamos, devemos agradecer por essas oportunidades que
nos permitem desenvolver e revelar nossa força interior. Como a "Mãe da Abundancia", ela
nos mostra o valor do dar para receber.

Décima Terceira Lunação: Há tradições que chamam a décima terceira lunação de Lua do
Carvalho, Lua Fria, Lua do Grande Inverno, Lua das Longas Noites, Lua da Serpente.

Atributos da décima terceira lunação


Animais: Cavalo (liberdade de espírito), rato (alerta e versatilidade), urso (cura e
curiosidade)
Cores: Branco, preto, vermelho
Deidades: Hathor, deusa egípcia; Hécate, deusa grega; Parcas, deusas romanas. Estas
deusas regem os destinos.
Espíritos da Natureza: Fadas, elementais do ar e da terra
Essências: Gerânio, lilás, mirra, patchuli, violeta
Flores: Cacto, pinho
Pedras: Jacinto, olivina
Plantas para honrar a décima terceira lunação: Mirra, patchuli

Energias trabalhadas na décima terceira lunação


• Alquimia pessoal
• Cuidados com a família e com os amigos
• Renascimento

Rituais: Praticas para aprofundar a alquimia pessoal e exercícios de renascimento.

Mentalização: Imagine suas ondas mentais diminuindo de intensidade e frequência até que,
suavemente, reproduzam a superfície tranquila de um lago.

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Afirmação: “"Tudo que foi criado está sujeito à decadência e à morte. Tudo é transitório. (“A
única coisa verdadeira é: Trabalho a própria salvação com disciplina e paciência.”
A Matriarca da Décima Terceira Lunação
E "Aquela que nos ensina a recomeçar sempre", que nos ensina a recomeçar independente
do que ocorra.

Curiosidades mágicas:

1. Dentro das raízes brasileiras, nossos índios chamavam o mês lunar de Ornato; a
fase da Lua nova de Iaci Omunhã; a fase da Lua cheia de Iaci Icaua; o cortejo lunar
era formado por 04 entidades: Boitatá, Curupira, Saci-pererê e Urutau;
2. Quando um mês tem duas Luas cheias, a segunda lua é chamada de Lua Azul (se
chama Blue Moon, em inglês). Entre as bruxas, essa lua é conhecida como Lua das
Bruxas porque, durante esse período, os poderes mágicos se intensificam.

Reflexão: A sabedoria você traz na sua essência. Não dá para dividi-la. O conhecimento
você adquire e precisa ser dividido.

FESTIVAIS DA BRUXARIA: SABÁS E ESBÁS

Os sabás e os esbás fazem parte dos festivais da Bruxaria. Sabás são as celebrações do
Céu e da Terra e esbás são as celebrações da Lua. Há sabás maiores e sabás menores. Os
sabás maiores comemoram a abertura dos portais celestiais e os sabás menores
comemoram a entrada das quatro estações do ano.

Os celtas comemoravam os sabás maiores e conheciam uma energia especial que penetrava
na Terra durante cada sabá maior que realizavam. Os sabás menores eram comemorados
por pastores, camponeses e fazendeiros celtas, que percebiam as mudanças que ocorriam
no clima da Terra.

SABÁS MAIORES: LAMMAS, SAMHAIN, BELTANE, CANDLEMAS

LAMMAS, Elembious ou Lughnasad

Quando a Lua se encontrar com a constelação de Leão...

Leão e um signo de fogo, que enfatiza a expressão criativa individual, a expansão da


capacidade de amar, a coragem, a determinação e o poder. Aquário e um signo de ar que
favorece a consciência social, as mudanças, as preocupações humanitárias, a
impessoalidade, o racionalismo e a inventividade. A combinação desses dois signos
masculinos - em que um (o ar) e necessário para a combustão do outro (o fogo) -
proporciona uma atmosfera propicia as mudanças pessoais, saindo-se das questões
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individuais para os interesses comunitários, assumindo compromissos humanitários e


expandindo a consciência planetária. Incentiva-se a criatividade intelectual ou artística e a
projeção de ondas de luz e de amor para as pessoas e para o planeta.

Símbolo de Lammas: O Pão da Vida

Atributos do Sabá Lammas


Alimentos: Maçã, milho, noz, pão
Bebidas: Chá de camomila, vinho
Cores: Amarelo, laranja, ouro, verde
Deuses: Da Colheita, da Fartura, dos Grãos, e Lugh, o mais cultuado neste sabá
Frutas: Abacaxi, banana, laranja, melão
Incensos: Aloés, rosa, sândalo
Pedras: Citrino, peridoto, topázio
Símbolos: Grão, pão

Atividades
*Fazer o Pão de Lammas. 
* Coletar água da chuva e água de tempestade para uso em feitiços e potencializar objetos
mágicos. 
*Criar e enterrar uma Garrafa de Bruxa. 
*Fazer uma Boneca de milho e guardar para o próximo Lammas
*Fazer um piquenique mágico com libações para a terra, de pão e vinho. 
*Melhor momento para lançar feitiços que visem obter sucesso na carreira, saúde e lucro
financeiro. Feitiços para abundância são muito propícios nesse Sabbat. Como o Sol está
crescendo mais fracamente, é um bom tempo para fazer meditações ao crepúsculo. 

Receita do pão de Lammas.

Ingredientes:
4  Tabletes de Fermento  Fresco para pão ( 60 g )
1 xicaras ( chá ) de leite
¾  de xícara ( chá ) de açúcar
¾ de xícara ( chá ) de Manteiga
1 pitada de sal
+- 1 Kg. de farinha de trigo
Preparo: Em uma tigela dissolva o fermento em ½ xícara ( chá ) de leite . Cubra com um
pano e deixe descansar até formar um esponja . Acrescente o leite restante, a manteiga, o
açúcar e o sal e misture bem. Vá adicionando a farinha aos poucos até formar uma massa
homogênea . Sove por 5 minutos e deixe descansar . Coloque uma bolinha de massa em um
copo com água , quando a bolinha subir o pão esta pronto para ser assado . Asse e distribua
entre seus amigos para celebrar o agradecimento de suas realizações

Fazendo a Garrafa de Bruxa: 

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Um dos feitiços mais antigos que existe é a garrafa da bruxa, que serve para vários fins,
um deles e a proteção. Para fazer uma garrafa da bruxa você vai precisar de:
1 garrafa com tampa (De preferência de plástico)
12 pequenos alfinetes
sal groso
água de fonte ou solarizada
Preparo: O preparo é simples, colocar os alfinetes dentro da garrafa, depois o sal e por
último a água. Coloque em algum lugar alto, perto da porta principal da sua casa, ou enterre
em algum lugar. Mentalize todo o mal presente na área saindo, sendo sugado pela garrafa,
coloque sua energia pessoal na garrafa, diga o nome das pessoas que você quer proteger.
A utilização da garrafa da bruxa, nesse caso, é somente para proteção.

SAMHAIN, Halloween, Hallowmas, Hallow’s Eve, Noite de Saman, Samaine ou Samana

Quando a Lua cheia se encontrar com a constelação de Escorpião...

Escorpião e um signo de água, de intensa emoção e magnetismo. As palavras-chave são


sexualidade, possessividade, controle, transformação, cura e interesses místicos. Touro e
um signo de terra, que necessita de segurança e rotina, paciente, pratico, determinado,
porem rígido e apegado aos sentidos. Essa combinação exalta o descontrole emocional e
sensorial, o apego e a necessidade de possuir e controlar. Portanto, este plenilúnio favorece
a avaliação da "sombra", mergulhando nos registros do subconsciente para descobrir e
transmutar os padrões compulsivos, obsessivos, rígidos e escravizantes. Aproveitando a
energia transformadora de Escorpião, a tenacidade e perseverança de Touro e a energia
luminosa de Wesak (o nascimento de Buda), pode-se alcançar, assim como a fênix, o
renascimento.

ELEMENTOS DO HALLOWEEN

Animais

Aranha: Símbolo do destino e das diferentes formas como se apresenta ao ser humano.
Suas teias representam o meio e a força necessários para seguir em frente.
Coruja: Símbolo da paciência, da capacidade de reflexão diante das dificuldades e da
lucidez para se encontrar saídas

Gato preto: Símbolo da capacidade de recolhimento espiritual e de meditação. É um animal


independente, de elevada autoconfiança, que preza a liberdade e vive em plena harmonia
com o Universo. Era visto sempre ao lado de uma feiticeira e acreditava-se que ele fosse
uma bruxa disfarçada.
Morcego: Símbolo da clarividência. Como não precisa da visão ocular para se guiar,
representa a visão além das aparências, além de ser capaz de captar energias.
Sapo: Símbolo lunar fortemente ligado ao poder da sabedoria feminina.

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Cajado: Símbolo da sabedoria e do desligamento das coisas materiais.

Caldeirão: Simboliza a essência da fertilidade. É dentro dele que as coisas se transformam,


pois o grão se torna alimento e a raiz se torna remédio. É nele que as bruxas preparam
feitiços, poções e acendem o fogo para os rituais.

Chapéu Pontudo: Símbolo da hierarquia sacerdotal entre as bruxas.

Cores
Laranja: Simboliza a vitalidade e a força e tem o poder de impedir a perda de energias por
meio do vampirismo.
Preto: É a cor dos mestres. É usada nas vestes dos magos, sacerdotes, bruxas e feiticeiras.
Roxo: Simboliza o equilíbrio e, por isso, é a cor da magia ritualística.

Coroa e Bastão: Símbolos de autoridade, comando, realeza e de elevado nível cósmico.

Jack-o-lanterna: É a assustadora, mas simpática abóbora do folclore irlandês, que tem


olhos, nariz e boca. Diz uma lenda que um trapaceiro chamado Jack costumava fazer
brincadeiras satânicas. Um dia conseguiu enganar o diabo, prendendo-o em uma árvore. O
diabo não queria ficar preso e Jack queria lucrar com o seu feito. Então ambos selaram um
pacto: o diabo seria solto, mas nunca incomodaria ou atormentaria Jack. O tempo passou e
Jack morreu. No Céu não o aceitaram porque ele fizera um pacto com o diabo. O inferno
também se recusou a recebê-lo porque ele tinha enganado o diabo. A ele então foi dada uma
vela para que iluminasse o seu próprio caminho na fria escuridão. Mas como fazer a vela
durar toda a eternidade? Jack não se intimidou: abriu pequenos furos em um nabo e colocou
uma vela acesa dentro dele para dar passagem à claridade. Quando os imigrantes europeus
chegaram aos Estados Unidos e encontraram abóboras, não titubearam em substituir o
nabo por elas e, assim, a abóbora é até hoje o maior símbolo do Halloween. Além de ser
usado para indicar aos espíritos o caminho até o plano espiritual, Jack-o-lanterna se tornou
também uma forma de agradecimento pelas colheitas.

Máscara: Personifica os espíritos enviados de outros planos astrais.

Monstro: Simboliza a transformação. É uma forma de se colocar para fora tudo o que não
serve mais, de tirar de dentro de si tudo o que está velho e abrir lugar para o que é novo.
Trick ou treat? Travessura ou gostosura? Esta pergunta é conhecida na Inglaterra e nos
Estados Unidos e já se incorporou ao Halloween brasileiro. As crianças, fantasiadas de
monstros, bruxas, zumbis e vampiros, batem nas portas das casas dos vizinhos e
perguntam: “Travessura ou gostosura?” Se os vizinhos estão preparados, distribuem doces.
Caso contrário, é bagunça na certa!

Varinha Mágica: Instrumento direcionador de energias. Com a varinha mágica, as bruxas


são capazes de invocar os deuses e penetrar em outros planos astrais.

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Vassoura: Símbolo do poder feminino, a vassoura é capaz de limpar os ambientes


carregados de energias negativas. É importante saber que a vassoura do Halloween não
deve varrer o chão e nem mesmo tocá-lo. Ela serve apenas para varrer energias ruins.

Vela: Indica aos espíritos o caminho até o plano espiritual. No Halloween são usadas velas
de cor laranja, preta e roxa.

Atributos do Halloween
Alimentos: Bolo, maçã, milho, torta
Bebidas: Chá de ervas, chá de flores, champanhe, vinho
Cores: Laranja, preto
Deuses: Da Morte, da Sabedoria, do Sacrifício, os Velhos, e Saman, deus celta da Morte
Frutas: Amora, ameixa, cereja, maçã
Incensos: Heliotrópio, maçã, menta, noz-moscada, sálvia
Pedras: Obsidiana, ônix, turmalina negra
Símbolos: Caldeirão, lanterna de abóbora (Jack-o-lanterna)
Atividades
• Tomar resoluções para serem colocadas em prática no próximo ano que se inicia;
• Queima de pedidos;
• Confeccionar um Jack O’Lantern;
• Fazer oferendas de maçãs e pães no jardim aos ancestrais;
• Adivinhação através do tarot, das Runas, da bola de cristal, da vidência em espelho
negro e caldeirões com água;
• Confeccionar vassouras;
• Confeccionar uma varinha mágica;
• Confeccionar uma Witch’s Cord (Corda da Bruxa) para proteção no decorrer do ano.
• Acender uma vela laranja à meia-noite para atrair sorte no ano que se inicia.
• Colocar a foto de seus ancestrais em seu altar.

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Confeccionar um Jack O´Lantern:

Confeccionando um Jack O’Lantern:


Materiais:

1 abóbora (mais ou menos do tamanho de uma bola de futebol)

1 faca bem afiada

1 colher

1 vela (ou mais)

1 canetinha

O primeiro passo será lavar muito bem a abobora e deixá-la secar. Agora trace, na parte de
cima da abobora, um circulo ao redor do talo. Corte uma tampa com a faca em um ângulo
que não fique reto; esta será a tampa, não jogue fora. Agora, por essa mesma abertura,
comece a tirar pouco a pouco todo o recheio, raspando as paredes da abóbora, até que ela
fique lisa. Na medida em que você for raspando, tire o recheio, para que fique mais fácil.
Você como uma bruxa e um mago não irá desperdiçar alimento, por isso pode aproveitar o
recheio e fazer doces, ou torrar as sementes e comê-las com sal. Agora desenhe o seu
motivo nela: faça um rosto na sua abóbora com a canetinha e faça a mentalização do seu
agradecimento durante o ano que passou. Agora corte cuidadosamente o seu desenho,
também com a faca em ângulo, tirando fora as partes. Agora é só colocar sua vela (que pode
ser untada com uma essencia do seu gosto ou de acordo com seu agradecimento) dentro e
pronto seu Jack estará pronto!

Confeccionar uma varinha mágica : Entre no Link : http://taniagori.com.br/


2012/09/06/aprenda-a-fazer-sua-varinha-magica/

Confeccionar uma Witch’s Cord (Corda da Bruxa):


Trançar uma Corda de Bruxa (Witch's Cord) é um ato tradicional na noite do Samhain. Elas
simbolizam o cordão que liga todos nós ao Outro Mundo, além de serem uma representação
simbólica do cordão umbilical que traz todos à vida terrestre.

A Corda de Bruxa é confeccionada utilizando cores apropriadas que simbolizem aquilo que
você quer atrair para sua vida no ano mágico que se inicia. Por isso escolher a cor correta
para confeccionar sua Corda de Bruxa é essencial:

Branco: Para harmonia.
Vermelho: Para afastar os inimigos, vencer os obstáculos, atrair garra e coragem.
Laranja: Para sucesso e prosperidade.
Rosa: Para atrair amor.
Preto: Para proteção e afastar o azar.
Verde: Para abundância.
Amarelo: Para atrair saúde e ter sorte no comércio.
Caso sua necessidade seja maior do que apenas uma cor pode lhe oferecer, você poderá
escolher até três cores diferentes que representem os seus desejos para o próximo ano.
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Pegue três barbantes na cor ou cores escolhidas e corte-os na medida de sua altura.
Então comece a trançar os barbantes, sempre mentalizando aquilo que você quer atrair
para a sua vida, pedindo que a Deusa e que o Deus lhe auxiliem e abençoem a corda que você
está trançando.Quando tiver terminado, costure ou cole alguns símbolos no decorrer da
corda que representem o seu objetivo.
Por exemplo: corações para amor; moedas para prosperidade, etc. Coloque a sua Corda
sobre o seu Altar durante a celebração do Sabbat e consagre-a durante a cerimônia.
Pendure a sua Corda de Bruxa em um lugar de sua casa e, sempre que visualizá-la, lembre-
se dos objetivos que o motivaram a confeccioná-la.
Assim sua vontade será ativada.

Texto complementar do 31/10 – Um pouco de nossa história

O Dia do Saci é comemorado anualmente em 31 de Outubro. A data homenageia o Saci-


Pererê, figura mitológica do imaginário folclórico brasileiro. O Dia do Saci foi criado com o
intuito de ajudar a valorizar o folclore nacional.

Origem do Dia do Saci

Com o objetivo de fazer resistência à cultura norte-americana, a Comissão de Educação e


Cultura elaborou o Projeto de Lei Federal nº 2.479, de 2013, que institui o 31 de Outubro
como sendo o Dia do Saci. 
No entanto, em São Paulo, a Lei nº 11.669, de 13 de Janeiro de 2004, já oficializa o dia 31
de Outubro como Dia do Saci no estado. Várias outras cidades também já decretaram leis
que oficializam a data, com o mesmo intuito de reforçar a cultura e folclore nacional. 

A Lenda do Saci-Pererê

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Há quem diga que a lenda do Saci surgiu no sul do Brasil, em meados do século XVIII, onde
as histórias populares narravam as travessuras de um pequeno índio de rabo que assustava
os animais e destruía plantações. 
Porém, quando a lenda chegou ao norte do país, as características do personagem mudaram.
Passou a ser negro, usar um gorro vermelho e a fumar um cachimbó (por influência da
cultura africana na região). A lenda também descreve o Saci como tendo apenas uma perna,
pois a outra teria perdido em uma luta de capoeira. 
A lenda do Saci-Pererê é transmitida ainda hoje de geração em geração nas comunidades
rurais do Brasil, principalmente.
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do
sul do Brasil.
O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na
boca. Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas,
cor morena, além de possuir um rabo típico.
Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a
perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo, e ganhou da
mitologia europeia um gorrinho vermelho.
A principal característica do saci é a travessura, ele é muito brincalhão, diverte-se com os
animais e com as pessoas. Por ser muito moleque ele acaba causando transtornos, como:
fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e
etc.
Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma
peneira sobre os redemoinhos.
Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-
lo em uma garrafa.
Diz também a lenda que os Sacis nascem em brotos de bambus, onde vivem sete anos e,
após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais,
depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou
uma orelha de pau.
O mito ficou conhecido nas grandes cidades do país
e internacionalmente graças aos livros de Monteiro
Lobato, com destaque para "O Sítio do Pica-Pau
Amarelo", que teve sua adaptação para a TV e
tornou as histórias do Saci conhecidas em todos os
cantos do Brasil. 

Pratica Magica : Trazendo a energia do saci para


sua vida.

Fazer um saci de origami pedindo que ele abra seus


caminhos e realize um desejo. Depois que o desejo
foi realizado queimar a dobradura de saci.

Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no curso. Se
for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de elaboração de
Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020

BELTANE, Giamonios, Rudemas ou Véspera de Maio

Quando a Lua se encontrar com a constelação de Touro...

Touro representa a estabilidade e a segurança da terra, enfatizando a rotina, a


praticidade, a determinação e a perseverança. Seu oposto, Escorpião, ressalta a intensa
emotividade e intensidade da água, trazendo um profundo envolvimento dos sentidos e um
acentuado potencial psíquico. A combinação da rigidez da terra, com o turbilhão das "águas
turvas" favorece o trabalho interior de observação, reconhecimento e transformação dos
padrões emocionais e comportamentais, compulsivos ou obsessivos. A proximidade do Dia
dos Mortos permite a avaliação do "peso morto", a iluminação e a transmutação das
sombras, a transição do velho para o novo, as homenagens para os ancestrais e a reverencia
as Deusas "escuras".

Atributos do Sabá Beltane


Alimentos: Bolo de cereais, frutas, salada de ervas, torta
Bebidas: Suco de laranja, suco de uva, vinho
Cores: Branco, vermelho e principalmente verde
Deuses: Da Fertilidade, das Flores e da Sexualidade
Frutas: Todas as de cor verde e vermelha
Incensos: Jasmim, olíbano, rosa
Pedras: Amazonita, esmeralda, malaquita, quartzo róseo, safira, topázio
Plantas: Amêndoa, baunilha, cardo-santo, cogumelo, curry (caril), manjerona, rabanete,
samambaia, urtiga
Símbolos: Cesta, flor, may-pole (mastro enfeitado com fitas)

Atividades relacionadas com o Sabá Beltane


• Pular a fogueira do Sabá de Beltane
• Guardar as cinzas da fogueira do Sabá de Beltane para utilizá-las em
encantamentos de fertilidade ou para abençoar pessoas e objetos
• Dançar ao redor do mastro (may-pole)
• Colher as primeiras ervas da estação
• Fazer um piquenique
• Lavar o rosto com o orvalho da manhã
• Fazer máscaras com folhas
• Colocar um tira de tecido numa árvore e fazer um pedido
• Fazer um sortilégio para as fadas
• Fazer uma guirlanda de flores e colocá-la numa árvore

Bolo de cereais.

Ingredientes:
4 ovos
2 xícaras de açúcar mascavo
1 xícara de óleo de canola
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1 copo de iogurte natural (100 ml)


1 xícara de farinha integral
1 xícara de aveia 
1 xícara de germe de trigo
1 xícara de uvas passas
1 xícara de especiarias (nozes, castanhas, amendoim)
1 colher (sopa) de fermento
Um pouco de canela e baunilha

Modo de preparo: Bata os 3 primeiros ingredientes. Junte 1 copo de iogurte natural e


misture sem ser na batedeira. Acrescente os ingredientes secos bem de leve e misture
bem. Coloque em forma untada e enfarinhada com aveia. Asse em forno pré-aquecido, por
cerca de 40 minutos, ou até dourar.

CANDLEMAS, Candelária, Dia de Brigid, Imbolc, Imbolg, Imboling

Quando a Lua cheia se encontrar com a constelação de Aquário...

Atributos do Sabá Candlemas


Alimentos: Bolo de frutas, torta de maçãs
Bebidas: Suco de morango, suco de tomate, vinho
Cores: Branco, laranja, vermelho
Deuses: Os Meninos, os Jovens, deusas da Fertilidade, deusas Virgens
Frutas: Cereja, framboesa, maçã
Incensos: Manjericão, mirra
Pedras: Ametista, turquesa
Símbolos: Velas e bonecas de pano recheadas de ervas

Atividades:

Queimar todos os enfeites de Yule;


Fazer uma cama de Brigit;
Fazer uma roda de velas;
Pendurar uma cruz de Brigit na porta de casa;
Varrer a casa com a vassoura mágica;
Limpar seu espaço sagrado, seu altar e instrumentos;
Fazer travesseiros dos sonhos;
Abençoar velas para serem usadas no decorrer do ano.

Fazendo uma cruz de Brigit: Como fazer uma Cruz de Brigit


 

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Cruz de Brigit é um artesanato baseado nos costumes relativos ao Festival Celta de Oimelc
e consequentemente a sua ligação com a Deusa Brigit. Podemos encontrar diversos
materiais, contudo a palha e junco são mais fáceis e comum para esse tipo de artesanato.
Segue as dicas:

Pode ser feita com galhos, junco ou material natural flexível.


Modo de fazer:
1. Divida o material em dois conjuntos de galhos, colocando-os um sobre o outro,
perpendicularmente, exatamente na metade.
2. Dobre e trance o primeiro galho sobre o último (ficará paralelo ao primeiro).
3. Dobre e trance o galho seguinte sobre o último seguinte (ficará paralelo ao segundo
galho).
4. Continue a dobrar e trançar os galhos até ficar satisfeito com a sua arte. O centro da
cruz apresentará uma tecedura de agradável apresentação.
5. Por último, com lã ou fibras naturais, prenda o conjunto para que fique firme e o
trançado não se desfaça.

SABÁS MENORES

Equinócio da Primavera

Dia: Por volta de 21 de março no hemisfério norte e 21 de setembro no hemisfério sul


Alimentos: Bolo de mel, ovo cozido
Bebidas: Iogurte, ponche de leite, vinho
Cores: Amarelo, branco, dourado, verde
Deuses: Os Jovens e os da Fertilidade
Frutas: Da época
Incensos: Jasmim, sálvia, violeta
Nomes alternativos: Dia da Senhora, Eostre, Ostara
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Pedras: Citrino, esmeralda, quartzo verde


Símbolos: Borboleta, coelho, ovo
Atividades
• Caminhar pelo campo para colher flores. Enfeitar toda a casa com elas.
• Celebrar a Natureza fazendo uma oferenda aos elementais, agradecendo pela
beleza proporcionada pela Primavera.
• Plantar uma árvore ou flores.
• Fazer um jardim.
• Colorir ovos e enfeitá-los com símbolos de fertilidade.
• Levar um buquê de flores a uma nascente em homenagem ao Espírito da Primavera.
Equinócio do Outono

Dia: Por volta de 21 de setembro no hemisfério norte e 21 de março no hemisfério sul


Alimentos: Os derivados do milho e do trigo e todos os tipos de raízes e sementes, como
batata, cenoura e noz
Bebidas: Consumê, suco de frutas, vinho
Cores: Amarelo, laranja, marrom, verde, vermelho
Deuses: Da Colheita, os Velhos, e Mabon, deus celta do Amor
Frutas: Maçã, romã
Incensos: Benjoim, mirra, sálvia
Nomes alternativos: Banquete de Avalon, Colheitas dos Vinhos, Mabon
Pedras: Ágata, cornalina, lápis-lazúli, safira
Símbolos: Abóbora, cornucópia, maçã
Atividades
• Fazer uma cornucópia da prosperidade -fazer bonecas de maçãs;
• Fazer vassouras mágicas;
• Fazer amuletos;
• Encher uma tigela com frutas e folhas e oferecer aos deuses.

Solstício de Inverno

Dia: Por volta de 21 de dezembro no hemisfério norte e 21 de junho no hemisfério sul


Alimentos: Bolo de frutas, noz, pães variados
Bebidas: Champanhe, vinho frio, vinho quente
Cores: Branco, dourado, verde, vermelho
Deuses: Os Recém-Nascidos, as deusas Triplas, as deusas Virgens
Frutas: Ameixa, maçã, melão, uva
Incensos: Alecrim, cedro, louro, pinho
Nomes alternativos: Dia de Fionn, Retorno do Sol, Yule
Pedras: Granada, olho-de-gato, rubi
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Símbolos: Sempre-viva, troncos de árvores


Atividades
• Contar com a família;
• Decorar a árvore de Yule;
• Tocar sinos para homenagear as fadas;
• Colocar guirlandas na porta de casa;
• Espalhar hibisco pela casa;
• colher folhas verdes e queimá-las em Imbolc;
• Fazer uma boneca de milho;
• Fazer a Tora de Yule.

Fazendo a Torá de Yule : 

Uma Tora de Yule tradicionalmente é feita de carvalho, mas qualquer outro tronco de
árvore pode substituí-lo. Antigamente era utilizado para proteger a casa. A tora do ano
anterior era queimada na lareira, enquanto uma nova era decorada e colocada no lugar da
antiga.
Para fazer uma Tora de Yule você vai precisar de:
• Uma fita vermelha, uma fita verde e uma fita dourada;
• Ramos verdes;
• Uma tora de madeira.
Enfeite a tora com ramos verdes e amarre-os com as fitas vermelha, verde e dourada.
Enquanto enfeita a tora, peça à Deusa que o seu lar seja protegido e abençoado.
Guarde-a em um lugar de destaque em sua casa até o ano seguinte, no qual ela deverá ser
queimada e substituída por uma nova.
Tora de Yule Alternativa

Esta Tora de Yule é ideal para enfeitar o Altar na celebração do Sabbat. Você precisará
de:
• Uma vela branca, uma vela preta e uma vela vermelha;
• Fitas verdes, vermelhas e douradas;
• Ramos verdes;
• Um tronco fino de aproximadamente 30 cm e com três furos subseqüentes ao longo
da madeira.
Enfeite o tronco com as fitas e com os ramos verdes.

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Coloque um avelã em cada furo. Coloque a Tora de Yule sobre o Altar e acenda as velas
como parte de cerimônia do Sabbat.
Solstício de Verão

Dia: Por volta de 21 de junho no hemisfério norte e 21 de dezembro no hemisfério sul


Alimentos: Pão de cereais, vegetais frescos
Bebidas: Cerveja, suco de laranja, suco de limão, vinho
Cores: Azul, laranja, verde
Deuses: Os Solares e as deusas Grávidas
Frutas: Tropicais, como abacaxi, banana, carambola
Incensos: Limão, mirra, olíbano, pinho, rosas
Nomes alternativos: Feill-Seathain, Litha
Pedras: Aventurina, citrino, esmeralda, jade
Símbolos: Disco solar, o Sol, penas
Atividades
• Pular uma fogueira, um caldeirão com chamas ou vela;
• Pintar runas e outros símbolos mágicos para proteção;
• Colher ou comprar ervas e pedras;
• Fazer uma varinha;
• Fazer uma coleira de bruxa;
• Acender velas e oferendas ao povo das fadas;
• Pendurar ervas na lareira, sala e cozinha para secarem;
Sempre que a celebração do sabá terminar
• A libação deve sempre ser feita ao término da realização do sabá;
• Sempre coma os alimentos que foram consagrados e, se possível, divida-os entre os
seus familiares e pessoas de quem você gosta;
• Tudo o que for consagrado, como velas, ramos de trigo, fitas e outros materiais que
não foram utilizados, devem ser distribuídos entre os seus familiares e pessoas de
quem você gosta;
• Os restos de velas, incensos, água e vinho devem ser depositados em um canteiro
que tenha flores ou plantas.

Sempre trace o círculo mágico no início dos rituais e o desfaça no fim dos rituais

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Textos Auxiliares para Estudos Complementares e Análises


(Uma visão da Wicca para comparação com a Bruxaria Natural)

Sabá das Feiticeiras


Publicado na Revista Planeta 346, julho 2000
Por Paulo Urban

Predicadas pelo estranho número 13, as sextas-feiras, noites de Sabá, impõem maior
respeito ao imaginário popular. Se a noite for de Lua cheia, então...

É sexta-feira, dia 13! Muita gente tem medo desse dia. Seu nome, sexta-feira, sugere
feitiçaria e, para muitos, sua ocorrência no calendário é prenúncio de azar. A sexta-feira
está associada aos sabás, como ficaram conhecidos os festins da Idade Média, quando as
bruxas banqueteavam na presença do demônio. Também às sextas-feiras, à luz da Lua
cheia, os lobisomens se transformam e os vampiros, sedentos de sangue, saem voando à
procura de suas vítimas. E o número 13? Representa o mau agouro, o azar e a morte para
alguns, mas para outros simboliza a sorte por trazer em si as transformações, pois o
número 13 representa o rompimento dos limites e a quebra dos padrões estatutários
impostos pelo número 12, que expressa coisas inteiras e sistemas fechados e completos.
Observe-se que são 12 os meses do ano, as horas do dia, as horas da noite, os deuses do
Olimpo, as constelações, os signos do zodíaco, as notas musicais, os tons e os semitons. E
como eram 12 os apóstolos presentes na última ceia de Jesus, criou-se a superstição
medieval de que, quando 13 pessoas se reuniam à mesa para comer, uma delas morreria em
breve. O número 13 ultrapassa a ordem conhecida das coisas, promove a revolução do novo
e se intromete no mundo para perturbar a aparente sensação de segurança advinda da
dimensão ordinária a que se está acostumado. Associado ao jogo, às vicissitudes, à sorte e
ao azar, o 13 ainda compõe o número de cartas de cada um dos naipes dos baralhos comuns.

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Na mitologia assírio-babilônica, data-se além de 8000 anos a crença de que Isthar, a Lua,
ficava indisposta a cada plenilúnio (Lua cheia), quando então se observava o sábado, período
de recolhimento dos homens em respeito à Grande Deusa. Veja-se que provém da remota
antiguidade o útil conselho dado aos maridos para que não provoquem suas mulheres na fase
pré-menstrual. Durante a indisposição de Isthar guardava-se o sábado que, primitivamente,
era mensal e considerado um dia nefasto. Nesse dia não se autorizava qualquer tipo de
trabalho, viagem ou preparação de refeições. Com a percepção de que Isthar apresentava
fases cíclicas, renovadas a cada 07 dias - crescente, cheia, minguante, nova - a prática do
sábado estendeu-se para todas as semanas, demarcando sempre o último dia da semana.

A palavra sábado, sétimo e último dia da semana, vem do hebreu xabbat > dia de repouso ou
descansar. Depois passou para o latim eclesiástico como sabbatum, para o latim clássico
como sabbata, sabbatorum, e para o português arcaico como ssabbado. O adjetivo sabático,
do grego sabbatikós, refere-se ao sábado, ao sabá e ao repouso. Muitos acreditam que a
Igreja Católica, em sua obstinada perseguição às bruxas, tenha achado conveniente
escolher um nome da tradição judaica, especificamente aquele que se denota o período de
oração que se inicia ao pôr do Sol das sextas-feiras, para nomear o conclave das
feiticeiras. Agindo assim, transformaria judeus, bruxas e demais hereges, inimigos comuns
da fé cristã, em gatos de um mesmo saco. Além disso, no início das perseguições, o local
escondido nas florestas, destinado às reuniões das bruxas, era chamado sinagoga.

A palavra grega sabbathéos > sabá divino está relacionada com as sabátidas, festas
dedicadas a Sabácio, divindade agrícola conhecida na Trácia e na Frígia com atributos
similares aos do deus Dionísio. As sabátidas já existiam anteriormente ao judaísmo, e ao
seu deus consagravam o trigo e a cevada, e da cevada se fermentava uma bebida inebriante
que era servida a todos os presentes. O deus Sabácio, também chamado de deus Cabrito,
era representado com chifres, semelhante a Dionísio. Os deuses Pã e Príapo eram
igualmente cultuados nas sabátidas e representados na forma de faunos ou bodes, cujo falo
que os substituía era uma espécie de bastão que todos traziam à reunião, invariavelmente
noturna. Os convivas se banqueteavam sentados no chão sobre peles de caprinos, e com elas
também se cobriam para encarnar o comportamento dos animais e imitar seus berros.
Nesse culto agrário, uma virgem nua, símbolo da fertilidade em alusão à deusa Deméter, a
Mãe Terra, deitava-se sobre uma mesa ritualística e recebia as oferendas sobre o ventre,
geralmente trigo e cevada. Após o banquete, a própria virgem era oferecida à divindade
caprina, encarnada por um sacerdote vestido com pele de cabra, máscara e chifres, como
os demais. Após o gozo do mestre, todos se misturavam e, enlevados pela bebida, se
“fecundavam” mutuamente, não importando o sexo. Ao final da festa, semelhante às
bacanais, invocava-se o raio, talvez em alusão ao mito dionisíaco, posto que esta divindade,
antes de renascer da coxa de Zeus, fora fulminada e esquartejada pelos raios dos Titãs.
Também a desvirginada do altar arrancava com a boca a cabeça de um sapo e a cuspia no
chão, em alusão às mênades possessas que dilaceravam os animais, conforme descreveu
Eurípedes nas Bacantes, de modo perturbador. Esses eram os pagãos originais, cujas festas
celebravam no pago, isto é, no próprio povoado, geralmente nos campos das comunidades.

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Qual é a ligação das sabátidas com os sabás das feiticeiras? A Igreja Católica, já no ano de
360, no sínodo de Elvira, admitia a existência dos poderes mágicos que seriam decorrentes
de pactos com o demônio, e negava a comunhão, mesmo à hora da morte, a quem caísse em
tal tentação. Até o século XI, a Santa Sé diferenciava os seres maléficos, devotados aos
sortilégios, encantamentos por bonecos de cera, filtros e mau-olhado, das estrigas,
demônios femininos que, sob a forma de pássaros, se alimentavam de recém-nascidos. A
palavra estriga, sinônimo de estrige, vem do grego strígks, striggós, e do latim striga,
strigae, forma popular de strix, strigis, e significa bruxa, feiticeira; mulher com poderes
maléficos; vampiro com traços de mulher e cadela; ave noturna que os antigos acreditavam
que chupava o sangue das crianças. Um século antes, o monge Regino de Prün dizia que voar
à noite com a deusa Diana não podia ser algo real, senão mera ilusão provocada pelo
demônio. Mas foi durante o século XII que se difundiu mais rapidamente a ideia do sabá,
reunião noturna das sextas-feiras, à qual compareciam as bruxas voando em suas vassouras
ou cavalgando nos seus bodes, ou mesmo transformadas em pássaros. Para que pudessem
voar, untavam seus corpos com uma poção mágica preparada por elas mesmas e, na
cerimônia iniciada à meia-noite, entregavam-se às orgias e ao demônio.

Sabás Holísticos - Uma visão dentro da linha religiosa da Wicca

Texto de Mavesper Cerridwen

Tendo em vista a polêmica das celebrações pelas datas dos hemisférios norte e sul ou do
sistema misto, é frequente que os wiccanianos brasileiros encontrem dificuldade para
realizar suas celebrações em conjunto. Embora muitos solitários desejem encontros nos
sabás, a dificuldade de cada um celebrar através deste ou daquele sistema acaba
impedindo ou dificultando muito a reunião. A análise da Roda do Ano e da sua estrutura
circular foi objeto de longos estudos e reflexões, resultando numa proposta de conciliação
das diversas opções de celebração, denominada Sabá Holístico, que é o reflexo dos estudos
sobre a correspondência astrológica da Roda do Ano. Assim como o zodíaco, cremos que a
Roda do Ano seja universal e guarde profundas afinidades com o mapa astrológico. Embora
haja 12 signos e apenas 08 sabás, é indiscutível que a estrutura circular da Roda do Ano e
do mapa astrológico apresente uma série de pares de opostos que guardam entre si uma
relação que identifica signos e casas, os quais expressam a oposição e a
complementaridade.

No zodíaco há Eixos de Complementaridade, que seriam:


• Áries e Libra > Eixo dos Relacionamentos
• Touro e Escorpião > Eixo da Vitalidade
• Gêmeos e Sagitário > Eixo do Conhecimento
• Câncer e Capricórnio > Eixo Parental
• Virgem e Peixes > Eixo das Realidades

Na Roda do Ano há oito sabás que correspondem a quatro celebrações que ocorrem nos
equinócios e nos solstícios e quatro que ocorrem no signo fixo de cada elemento:
• Beltane e Samhain > Eixo dos Portais
• Mabon e Ostara > Eixo das Sementes
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• Imbolc e Lammas > Eixo da Nutrição


• Litha e Yule > Eixo do Sol

O reconhecimento da oposição e da complementaridade de cada sabá permite a celebração


de sabás híbridos, que é uma celebração holística que permite a reunião e a conciliação dos
wiccanianos no Brasil. Podemos atestar a eficácia plena da celebração de sabás holísticos
desde o primeiro BBB, em 1999. No mesmo círculo, que reuniu trezentos wiccanianos,
celebramos ao mesmo tempo o Imbolc e o Lammas, permitindo que cada um festejasse a
Roda do Ano ao seu modo, conforme sua opção individual. É preciso centralizar a celebração
no assunto comum dos sabás opostos, realizar os ritos típicos de cada um e depois finalizar
com a conexão com a natureza local, que no Brasil tem inúmeras formas e peculiaridades.

Beltane e Samhain são os sabás do Eixo dos Portais e os que mais parecem opostos. Para
alguém que veja o tema superficialmente, à primeira vista pode ser difícil compreender a
sua relação de complementaridade. Em Beltane há o encontro sexual em que a deusa
engravida. É o tempo da concepção. Em Samhain é a hora da ceifeira, quando a deusa mata o
deus Ancião. É o tempo da morte, mas o deus retorna a ele mesmo no ventre grávido da
deusa. A relação entre vida e morte é claríssima. Poderíamos chamar esse eixo de Sabás da
Vida e da Morte ou até de Sabás do Ventre, mas optamos em denominá-los Sabás do Eixo
dos Portais não só porque é pela mesma porta - o ventre da deusa - que se entra nos
domínios da vida e da morte, mas também porque nessas duas ocasiões da Roda do Ano os
portais entre os mundos estão abertos, possibilitando o esgarçar dos véus.
Embora seja comum na literatura especializada se mencionar essas ocorrências apenas no
Samhain, não podemos esquecer que Litha é a Noite das Fadas, num tempo em que os
portais estão abertos. Assim, nossa opção é centralizar a celebração dos sabás do Eixo dos
Portais no contato com os outros mundos.

Mabon e Ostara são os sabás do Eixo das Sementes. Em Mabon, escolhemos e guardamos as
melhores sementes, que serão plantadas no próximo Ostara, pois elas são a colheita que
prosseguirá no eterno ciclo. Em Ostara, as sementes são as possibilidades.

Imbolc e Lammas são os sabás do Eixo da Nutrição. Em Imbolc, o deus se alimenta de leite
e a deusa é a donzela dos grãos. Em Lammas, a deusa é a mãe do milho e o deus é o milho
sacrificado, o pão que traz a vida ao mundo. Fica fácil perceber a proximidade dos temas,
inclusive porque em ambos os sabás se fazem tradicionalmente bonecas de palha de milho e
trigo, representando a Donzela ou a Mãe.

Litha e Yule são os sabás do Eixo do Sol. Em Litha, o dia do auge do Sol traz em si a
semente da escuridão, pois no dia seguinte ao auge se inicia o decréscimo do Sol. Em Yule é
exatamente o inverso, pois no dia máximo da escuridão nasce o Menino da Promessa, que é a
semente de luz que voltará na primavera.
A Celebração dos Ciclos Naturais
Por Jan Duarte

Existem inúmeros ritos relacionados com o paganismo e particularmente com a Bruxaria.


Muitos são bastante pessoais ou relacionados com tradições específicas, mas de forma

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Bruxaria Natural – Modulo V – Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria 2020

geral pode-se dizer que toda a ritualística acaba se centralizando na ideia de celebração
dos ciclos naturais, que é certamente uma das formas mais antigas de rito. O caráter
cíclico da Natureza foi reconhecido pelo ser humano há muitos milênios, e a própria
sobrevivência da espécie foi relacionada com esses ciclos. Quando o homem dependia da
caça e da colheita, era vital que acompanhasse as manadas em seus deslocamentos sazonais,
conhecesse os momentos propícios para colher os frutos e armazenar os alimentos. Com o
desenvolvimento da agricultura, o conhecimento desses ciclos passou a ser ainda mais
essencial. A ideia de celebrar a passagem dos ciclos naturais era encarada como uma forma
de preservá-los. Na filosofia pagã, o homem e a Natureza são indissociáveis e mutuamente
responsáveis pela sua preservação. Celebrar os ciclos, expressando a alegria pelos bens
recebidos e devolvendo para a terra aquilo que por ela era proporcionado, era uma forma de
agradecer à Natureza e às divindades naturais. Magicamente, a celebração dos ciclos
naturais possuía um caráter retributivo, em que se ofertava à Natureza o fruto do
trabalho para garantir que ele fosse sempre colhido, que o equilíbrio natural fosse
preservado e que o suceder das fases fosse contínuo.

Cerimônias que reverenciam os ciclos naturais estão presentes em todas as culturas.


Surgem na forma de festividades de plantio, de colheita, da Lua cheia e de ritos de
passagem, os quais marcam momentos da vida da comunidade. Seja qual for o seu caráter, a
ideia de integração do indivíduo com a comunidade e com a terra é constante, e isso se faz
com a realização do rito de passagem, a fim de garantir que a comunidade tenha sua
sobrevivência assegurada pela preservação dos seus costumes e pela integração com a
terra através dos festivais sazonais.

A celebração dos ciclos encerra em si um ciclo. O ancião passa o conhecimento para o


adulto, o adulto para o jovem e, no final do sepultamento, o conhecimento passa a fazer
parte da memória coletiva da tribo por meio da figura do ancestral. No neopaganismo, uma
das tradições que melhor expressa mitologicamente a ideia do ciclo nos foi transmitida
pelos povos da Europa ocidental pré-cristã, a qual está sintetizada na Roda do Ano.

Embora a Roda do Ano tenha seus similares em praticamente em todo o mundo, foi esse
mito em particular que acabou influenciando toda a ritualística ocidental ao ser absorvido e
sincretizado pela cristandade. A Roda do Ano é basicamente formada de oito celebrações
ou festivais sazonais. Modernamente, esses festivais são chamados de sabás por influência
do trabalho de Gardner e outros, os quais, por sua vez, se embasaram no trabalho de
Margareth Murray na década de 1950. Em The Witche‘s Cult in Western Europe, Murray
propôs que os sabás das bruxas fossem, conforme descritos pela Inquisição, resquícios de
uma antiga religião da Bruxaria, existente na Europa pré-cristã. Hoje essa teoria é
considerada incompleta ou errônea por ter se baseado principalmente em documentos da
Inquisição e por ter tomado como verdade factual confissões obtidas sob tortura. Embora
muitos outros estudos tenham revelado o real caráter das festividades que constituíam a
Roda do Ano, o nome sabá ganhou notoriedade e passou a ser usado para designar as
festas.

Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no curso. Se
for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de elaboração de
Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
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Os oito sabás têm duas origens distintas. Quatro deles são celebrações antiquíssimas que
remontam ao tempo em que a humanidade começava a sintetizar suas observações
astronômicas. Eles constituem os sabás menores, que são as celebrações dos equinócios e
dos solstícios. Os outros quatro, considerados como grandes sabás, estão diretamente
relacionados a antigos ritos celebrados pelos celtas, apesar de aparentemente remontarem
aos antepassados deles. Eram festas que marcavam a passagem do ano celta, realizadas
aproximadamente no dia médio entre os equinócios e os solstícios. De qualquer forma, a
sucessão dos oito sabás e as tradições a eles associadas constituem, em seu conjunto, um
mito de origem europeia profundamente ligado às variações sazonais do continente
europeu. Mas o que realmente interessa é o seu simbolismo, aplicável em qualquer lugar do
mundo.

O Mito da Roda do Ano está centralizado nas figuras da deusa e do deus, que representam
os princípios fundamentais da Natureza e, portanto, são deuses sem nome ou deuses com
muitos nomes que assumem características diferentes. De forma geral, a deusa é a própria
terra, mãe dos frutos e das dádivas naturais, e o deus é o Sol, princípio do qual a vida
depende para desenvolver-se. A deusa, apesar de mutável, é perene. O deus é mais mutável
que perene. Como a história é cíclica e não se pode distinguir exatamente um começo ou um
fim, escolhemos um ponto de partida, e que seja ele o fim do inverno, quando, segundo o
mito, a deusa e o deus são pueris. A terra começa a livrar-se do peso da longa noite invernal
e da estação infrutífera, e o Sol, brilhando timidamente no Céu, mal consegue aquecê-la.
Nesse momento, a deusa e o deus são frágeis crianças, como o próprio equilíbrio natural no
início de um novo ciclo.

No momento seguinte a primavera se instaura. O Sol começa a ganhar força e calor,


ficando mais tempo no Céu, enquanto que na terra as flores se abrem, aptas à fecundação e
prometendo os frutos vindouros. É a estação juvenil e o tempo de fertilidade, em que a
deusa e o deus são adolescentes, jovens prontos para se conhecerem e cheios do impulso
sexual que os atrai para garantir a perpetuação da Natureza. É o tempo das paixões,
quando a bela rainha da primavera e o fogoso gamo rei se conhecem e se apaixonam.

O tempo passa e, com a proximidade do verão, as sementes já estão plantadas. A terra


está prenhe dos filhos do Sol e o casamento de ambos está consumado. No ápice do verão,
o Sol está pleno de força e seu calor nutre e guarda os seus filhos, que gestam no ventre
da terra. Nesse momento, o deus é o homem maduro, o guerreiro, o provedor e o protetor,
enquanto que a deusa é a futura Mãe.

À plenitude segue-se o ocaso. Ao aproximar-se o outono, os dias se tornam cada vez mais
curtos. Acontecem as primeiras colheitas que trarão do ventre da deusa os frutos de
consumo imediato, os frutos que alimentarão os homens no tempo de bonança. O deus é o
sábio e contido rei do Azevinho, crescendo em sabedoria conforme sua força física diminui.

Estando instalado o outono e aproximando-se o inverno, os dias encurtam-se cada vez mais.
A cada dia o Sol brilha menos tempo no Céu e seu calor diminui. A terra concede aos
homens seus últimos frutos, justamente aqueles que possibilitarão a sobrevivência durante
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a longa noite que se avizinha. No entanto, o grande mistério se revela: a criança que gesta
no útero da deusa é o próprio deus que, conforme perde sua força à vista dos homens,
cresce no ventre da Mãe, assegurando o eterno ciclo de morte e renascimento.

E o auge do inverno chega. Debilitada e enfraquecida pela longa gestação, a deusa se


recolhe nas profundezas, preparando-se para parir seu filho divino. A longa noite invernal
se instaura com a morte do deus, e quando os dias são os mais curtos do ano, ao ocaso só
pode sobrevir um novo início. Assim, a Grande Mãe, recolhida em seu leito puerperal, dá à
luz aquele que virá a ser o seu consorte, e o deus renasce da criação por ele mesmo
engendrada. Um novo ciclo começará.

Num paralelo entre o Mito e a Natureza, o simbolismo da Roda do Ano adotado como o mito
central da Wicca, mas encontrável com variações em todas as sociedades agrícolas
primitivas, espelha exatamente o que se verifica no decorrer de um ano, observando-se o
suceder das estações. Foi elaborado um gráfico, com base na cidade de Dublin, Irlanda, no
qual há uma linha que representa a variação da duração do dia, em horas, levando-se em
conta o tempo decorrido do nascer ao pôr do Sol ao longo de um ano. Os dados dessa
cidade foram utilizados por dois motivos principais. O primeiro motivo é que o mito da Roda
do Ano foi desenvolvido na latitude média de Dublin pelos povos que habitavam o noroeste
da Europa. Essa latitude, bastante setentrional, possibilita marcantes diferenças no tempo
de duração dos dias e na passagem das estações. O outro motivo é que a Irlanda e a
Inglaterra, com suas mitologias e seus megálitos, estão profundamente ligadas ao
desenvolvimento e à sistematização da Bruxaria moderna.

Os povos do norte, que desenvolveram esse simbolismo, contavam o ano de forma diversa
da atual. Para os celtas, o ano-novo era comemorado no dia 31 de outubro, no sabá de
Samhain, e é esse o motivo porque as festas que não se baseiam nas datas dos equinócios e
solstícios são consideradas os sabás principais, o que parece incoerente segundo o nosso
calendário.

Yule, o Solstício de Inverno


A celebração realizada na noite mais longa do ano é o sabá do renascimento. É interessante
reparar que, para muitas religiões, essa época do ano está de alguma forma associada ao dia
do nascimento do seu deus. A verdade é que essa associação do renascimento com a noite
mais longa do ano é bastante natural porque ela é o ápice da estação fria. A partir daí, os
dias começam a alongar-se e a Natureza a se revitalizar.

No hemisfério norte, o solstício de inverno ocorre em data próxima ao Natal cristão. Essa
data, em especial, foi uma das mais sincretizadas pela cristandade, podendo-se mesmo
afirmar que “a data do nascimento” de Jesus foi convencionada para se ajustar ao solstício.
Todos os símbolos associados ao Natal têm basicamente origem pagã e refletem
justamente os elementos naturais que permanecem vivos ao longo do inverno, como o
pinheiro, que se mantém verde durante a estação invernal, e os elementos naturais que
podem nutrir as pessoas durante esse período, como as frutas secas, as nozes e outros
alimentos bastante calóricos e de fácil conservação.

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A celebração do Yule pode parecer dúbia por se situar numa época do ano que incita ao
recolhimento, principalmente nos lugares de clima mais frio, e por ser a alegre celebração
do nascimento do deus. Na verdade, o que se saúda é o início de uma fase de recuperação e
crescimento. Um antigo costume reza que as cinzas da fogueira acesa na noite do Yule
devem ser espalhadas nos campos, o que evoca justamente o espírito deste sabá. O calor,
simbolizado pela fogueira, está prestes a retornar, pois, ao se espalharem as cinzas dessa
fogueira, a ideia é de que o Sol venha fertilizar a terra na próxima primavera.

Imbolc
Os equinócios e os solstícios não marcam o início das estações, mas sim o auge delas. O
sabá Imbolc comemora a chegada da primavera e o fim do inverno. As noites ainda são mais
longas que os dias, mas o ciclo do aquecimento já começou. O Imbolc é o festival do Fogo,
representando o deus que começa a crescer e, com o seu calor, prepara a fertilidade da
terra. Os celtas celebravam a deusa Brigid, divindade do fogo, com procissões nas quais
portavam tochas. Tradicionalmente era feita, e ainda se faz, uma limpeza ritual nos locais
do culto, simbolizando que as reminiscências negativas do ciclo anterior devam ser
apagadas para que um novo ciclo de vida se instale.

Várias considerações interessantes podem ser feitas a respeito deste sabá. Diz-se que a
deusa Brigid teria nascido exatamente no momento do nascer do Sol e que uma grande
torre de chamas teria surgido no topo de sua cabeça e se elevado ao Céu. Diz-se também
que a respiração da deusa traria nova vida aos mortos. Estas são claras alusões sobre o
retorno do Sol após o inverno. É interessante notar que, aproximadamente nessa mesma
data, os astecas celebravam o ano-novo, o que seria mais uma alusão a um período de
recomeço. A alegria pelo fim do inverno também transparecia nas Lupercais romanas, que
mais tarde dariam origem ao Carnaval. Comemorada no dia 02 de fevereiro no hemisfério
norte, essa data, que seria mais uma tradução cristã dos ritos pagãos, ficou marcada para a
cristandade como a Purificação de Maria, que seria a ideia da limpeza ritual, e com a
apresentação de Jesus no Templo, que seria a ideia do deus que deixa a infância.

Ostara, o Equinócio da Primavera


O sabá do equinócio da primavera tem seu nome derivado de Eostre, deusa saxã da
fertilidade, cujos símbolos eram o ovo e o coelho. É, portanto, um festival de plantio e de
fertilidade, onde se pedem as bênçãos para a germinação das sementes recém-plantadas.

Pela tradição da Roda do Ano, poder-se-ia dizer que em Ostara anula-se de vez a imagem
da deusa como Mãe e do deus como Filho. A face de mãe ou de anciã da deusa que
prevalecia é substituída pela face da donzela, pronta para assumir seus atributos sexuais,
como a própria terra a ser semeada. O deus, por sua vez, encontra-se na figura do jovem
vigoroso, apesar de não apresentar ainda plena força e maturidade. A duração igual de dias
e noites alcançada neste sabá é mais uma noção a ser levada em conta, visto que pode ser
tida como o restabelecimento do próprio equilíbrio da Natureza. A partir daí, o Sol e a
Terra caminharão juntos como um casal divino.

O simbolismo do ovo e do coelho foi assimilado pelos cristãos na festa da Páscoa e perdeu
parte do seu significado original. Nessa data, os cristãos celebram a ressurreição de Jesus,
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sabendo-se que a lebre é um antigo símbolo da ressurreição, e que Jesus teria morrido
como Filho e ressuscitado como Deus, o que mostra um inegável paralelo com o deus pagão
que, nessa época, deixa de ser o filho divino da deusa e se torna seu futuro deus-consorte.

Este sabá e o próximo são dos poucos que, no hemisfério sul, preservaram as
comemorações independentes das datas estabelecidas no hemisfério norte, fora do meio
pagão. No hemisfério sul, o equinócio da primavera acontece em setembro, e no Brasil há
muitas comemorações nessa época que, de qualquer forma, remetem a antigos ritos pagãos,
como o costume de eleger-se uma rainha da primavera nas escolas.

Beltane
Toda a simbologia de Beltane tem um cunho sexual, pois este sabá simboliza a consumação
da união sexual entre a deusa e o deus e a transição entre a primavera e o verão. O verão,
estação da frutificação, começa a se manifestar nessa época para atingir o seu ápice no
próximo solstício. Enquanto em Ostara a fertilidade é apenas palpável e desejada, em
Beltane ela se transforma em ato consumado, quando o calor do Sol penetra na terra para
nela engendrar seus frutos.

Alguns costumes ligados ao sabá Beltane, festejado no dia 01 de maio no hemisfério norte,
foram assimilados pela cristandade ocidental, mas estranhamente empurrados para junho,
dando origem às festas juninas, nas quais perduram as fogueiras de Beltane e o costume de
pulá-las. O may-pole, em torno do qual se dançava no sabá Beltane, tornou-se o mastro dos
santos católicos, e as adivinhações praticadas nos festivais de Beltane mantiveram-se na
tradição popular cristã, pois, na noite da festa do santo casamenteiro, acredita-se que as
moças solteiras podem visualizar seus futuros maridos. Talvez esse deslocamento da data
para junho tenha origem na tradição celta, que proibia casamentos durante maio por ser o
mês consagrado unicamente ao casamento da deusa com o deus. Então nada mais natural
que junho fosse dedicado aos casamentos e ao santo casamenteiro. Por outro lado, a
celebração do casamento divino ficou marcada de forma indelével, pois, paradoxalmente,
maio é atualmente considerado pela cristandade como o mês das noivas e o mês dedicado a
Maria, a esposa divina. Outro aspecto a ser lembrado é que o dia 01 de maio é hoje
comemorado mundialmente como o dia do Trabalho. Como Beltane era um festival de
plantio, a ligação entre agricultura e trabalho é notável, pois a atividade agrícola foi um dos
primeiros trabalhos organizados pelo homem.

Litha, o Solstício de Verão


O dia mais longo do ano marca o poder do Sol em seu auge. Em Litha, o deus atinge a
maturidade e prenuncia o seu declínio, enquanto a deusa grávida assume a face da futura
Mãe. Como no solstício de inverno, o solstício de verão marca um momento de repouso entre
as duas metades da Roda do Ano. Aqui o período não é o repouso forçado pelo inverno, mas
o repouso prazeroso do verão, o intervalo entre o plantio e a colheita. Ao se considerarem
os calendários escolares, até hoje as férias dos alunos ocorrem justamente nesses dois
períodos, no auge do inverno e no auge do verão. Segundo uma das tradições ligadas ao
solstício de verão, esse seria o momento em que o rei do Carvalho governaria durante a
primeira metade do ano, que seria a fase do crescimento ou do nascimento à maturidade, e

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depois seria derrotado e substituído pelo rei do Azevinho. O rei do Azevinho governaria
durante a segunda metade do ano, que seria a fase da maturidade à morte. Aqui há um
interessante sincretismo apontado por Robert Graves, conforme citado por Stewart Farrar
em A Witches’ Bible: A data deste sabá, que ocorre sempre em torno de 20 de junho no
hemisfério norte, praticamente coincide com o dia de São João Batista. Segundo os
cristãos, João Batista, o feroz pregador, fora substituído em sua missão por “aquele que
veio depois dele”, ou seja, pelo sábio e manso Jesus, o que evidencia que a derrota do
impetuoso rei do Carvalho pelo sábio rei do Azevinho fora assimilada pela cristandade.

Lammas
Lammas é o sabá que comemora o outono e as primeiras colheitas, marcando a chegada dos
primeiros frutos da Mãe Terra que alimentarão os homens, bem como a transição do deus
Sol para a função de provedor e protetor. Para este sabá, o termo Lammas já é um nome
um tanto moderno, e mesmo cristianizado, motivo pelo qual ele foi antes absorvido do que
anulado, mantendo-se vivo entre a cristandade na forma de muitos festivais de colheita em
todo o ocidente. Na antiguidade pré-cristã, era conhecido e celebrado como Lughnasad,
cujo festival era dedicado a Lugh, deus guerreiro associado ao Sol, que tivera importância
decisiva na vitória dos Tuatha De Dannan sobre os Fomorianos, duas tribos míticas que
teriam povoado a Irlanda. Diz uma lenda que Lugh teria poupado a vida de Bres, o chefe
inimigo, em troca do segredo de arar a terra, semear e colher. Nota-se que, em Lammas, há
uma referência direta à agricultura, mesmo em sua forma mais ancestral. Outra tradição
ligada ao Lammas era o costume de se atear fogo a uma roda de madeira e fazê-la rolar
colina abaixo, cuja prática representava a descida do Sol, o encurtamento progressivo dos
dias, e significava que o deus estava entrando em sua fase de decadência.

Mabon, o Equinócio do Outono


Mabon é o festival da segunda colheita ou o encerramento da colheita iniciada em Lammas.
Em Mabon, os alimentos eram colhidos para garantir o sustento durante o inverno, e os
animais domésticos propensos a não resistir à próxima estação eram sacrificados, cujas
carnes eram consumidas ou conservadas. Pode-se dizer que, apesar da aproximação do
tempo de privações, Mabon era o momento da maior fartura do ano, pois as colheitas
estavam completas e os alimentos, estocados. Assim, a celebração de Mabon resulta do
agradecimento pelas dádivas da deusa e do deus no decorrer do ano.

Em Mabon, há novamente o equilíbrio entre o dia e a noite, significando que ambos os


aspectos entram em sua fase final. O deus se encaminha para a morte próxima e a deusa
assume seu aspecto de anciã, preparando-se para a jornada para o mundo interior, onde
passará o inverno aguardando o nascimento do seu filho.

Apesar da origem do nome do sabá ser céltica, o folclore de Mabon remete à lenda grega
de Perséfone, a deusa que passava metade do ano proporcionando a fertilidade dos campos
e a outra metade no mundo subterrâneo, em companhia de Hades, seu marido. A época do
equinócio do outono era justamente o início do período do ano em que essa deusa morava no
submundo. Nessa época eram celebrados os ritos de Elêusis, talvez os mais importantes
festivais religiosos da Grécia, os quais duraram mais de 2000 anos. Na cristandade, essa
data é dedicada ao arcanjo Miguel, considerado pelos cristãos como o vencedor de Lúcifer.
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Uma das lendas celtas associadas ao sabá Mabon conta que, no equinócio do outono, Lugh, o
deus do Sol e da Luz, foi derrotado pelo seu irmão gêmeo Tanist, o deus da Escuridão. De
uma forma ou outra, surge aqui a ideia da noite se sobrepondo ao dia.

Samhain, considerado o sabá mais importante, mais tarde conhecido como Halloween,
marcava o fim do ano celta. Num aspecto puramente prático, isto significava que as
colheitas estavam encerradas, os animais domésticos guardados em seus abrigos de inverno
e as provisões, estocadas. No aspecto místico, no entanto, essa data é carregada de
significados. Apesar de Samhain ser celebrado como o fim do ano, muitos povos antigos não
comemoravam o início de um novo ano até o próximo Yule, pois consideravam esse período
entre os dois sabás como sendo um tempo fora do tempo, um tempo de suspensão da vida,
repleto de magias e perigos. Nessa estação, é patente a relação com os perigos do inverno,
com a duração das longas noites e com o recolhimento exigido nos países de clima frio. O
próprio nome gaélico significa literalmente “fim do verão”, evocando o final dos dias de
calor. Em todo o ano, o momento de maior fartura relativa marcava igualmente o momento
de maior comedimento, já que os estoques deviam durar até a próxima primavera.

Considerava-se que, na noite de Samhain, o véu entre os mundos estaria em seu momento
mais tênue, possibilitando a comunicação com os antepassados. Lanternas eram acesas e
colocadas nas janelas para guiar os que já tinham partido para as suas antigas casas, e
alimentos eram oferecidos aos antepassados em lugares extras nas mesas.

A própria celebração do sabá tem a característica de ser um misto de pesar pela morte e
de alegria pelo renascimento vindouro, refletindo o momento da morte do deus solar e o
autoexílio da deusa no submundo, aguardando o seu retorno. Essa dualidade do Samhain
fala justamente do tema central da Roda do Ano, da revelação do mais profundo dos
mistérios. A morte do deus é o momento do conhecimento que ele gera a si mesmo, pois ele
é a criança que gesta no útero da deusa e que logo nascerá no Yule. O simbolismo da
perpetuação da vida, da cadeia circular que se autossustenta e da Natureza inextinguível
que gera a si própria continuamente, se expressa tanto no plano divino quanto no plano
humano.

Somos eternos, pois os que partiram continuam vivos na nossa descendência, e poder-se-ia
dizer até que o encontro com os nossos antepassados é o próprio encontro com os nossos
filhos. Ecos desse festival estão ainda bastante presentes no imaginário popular. O dia das
Bruxas, o Halloween, tão tradicional nos países de língua inglesa, mostra isso na forma de
crianças fantasiadas de seres fantásticos ou fantasmas, o que seria uma maneira distorcida
de se interpretar os ancestrais mortos e mesmo de representar as crianças como
continuadoras da presença dos que já partiram. A tradição cristã associou a essa data
tanto o dia de Todos os Santos, em 01 de novembro, como o dia dos Finados, em 02 de
novembro. Nessas duas celebrações cristãs há o culto aos antepassados tanto na forma de
“santos” como na forma direta.

O Espírito dos Sabás

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Independentemente da visão agregadora das tradições e das lendas associadas aos sabás,
há o costume de se dividir suas celebrações em duas fases, referentes ao período quente e
ao período frio do ano: Tempo do Grande Sol e Tempo do Pequeno Sol. Além dessas duas
fases, os sabás têm quatro temáticas dominantes que correspondem às quatro estações do
ano, cujas festas realizadas no início e no ápice de cada estação possuem características
comuns. Assim, Imbolc e Ostara, sabás que marcam o início e o ápice da primavera dentro
de uma perspectiva sazonal, não convencional, retratam a fragilidade, o frescor da infância
e da adolescência, a paixão, a fertilidade e a esperança de fartura no ano que se inicia.
Beltane e Litha, sabás do verão, retratam a força da juventude, a sexualidade, o
casamento, a união dos opostos, a semeadura e a fecundação. Lammas e Mabon, sabás do
outono, retratam a gestação, a perpetuação, a maturidade e a gratidão pelos resultados
obtidos com a colheita dos frutos da terra. Samhain e Yule, sabás do inverno, retratam o
recolhimento, a morte e o renascimento, em que a alegria é um contraponto porque o que se
festeja não é a plenitude em si, mas a certeza de que ela virá em breve.

No suceder dos sabás observa-se que, conforme o ano caminha, as celebrações deixam de
ser centralizadas no indivíduo para se concentrarem na família, no grupo ou no clã. Ao se
traçar um paralelo entre essas celebrações e o desenvolvimento do ser humano, nota-se
que as crianças não são naturalmente gregárias, mas conforme vão crescendo, adquirem
progressivamente a noção do outro e se inserem cada vez mais nas relações interpessoais.
Ao atingirem a idade adulta, buscam os relacionamentos de integração nos núcleos
familiares. Assim, os quatro primeiros sabás, os da fase de crescimento do Sol, estão
voltados para os sentimentos individuais, e os quatro últimos sabás, os da fase de declínio
do Sol, estão voltados para os sentimentos familiares e coletivos. Então, pela sua
característica de início, o Imbolc poderia ser misticamente associado ao simbolismo do
Mago, arcano I do tarô, ao processo solitário das iniciações, ao impulso do ego e do fogo
interior relacionado ao signo de Áries. Da mesma forma, o Yule poderia ser associado ao
simbolismo do Mundo, arcano XXI do tarô, ao sentido de união do grupo, à coletividade, à
junção das múltiplas gotas no oceano dos signos de Aquário e Peixes, ou mesmo à dissolução
da individualidade, representada pela morte.

A Celebração dos Sabás – Hemisfério Norte ou Hemisfério Sul?


Ao ser apresentado o simbolismo de cada sabá, foi dada uma data em que cada um deles é
celebrado no hemisfério norte, cuja razão específica era demonstrar de que forma essas
datas foram assimiladas pela nossa cultura e como deram origem a algumas festividades
cristãs, já que a cristandade também se desenvolveu no hemisfério norte.

Há uma inversão das estações do ano entre os hemisférios norte e sul. Ritualisticamente,
isso significa que, enquanto no hemisfério norte os dias são mais curtos e tem início a fase
da decadência e morte do deus, no hemisfério sul os dias são mais longos e tem início a fase
de crescimento e amadurecimento do deus.

Enquanto no hemisfério norte ocorre o solstício de inverno na noite mais longa do ano,
quando o deus acaba de nascer, na mesma data ocorre o solstício de verão no dia mais longo
do ano no hemisfério sul, quando o deus atinge a plenitude de suas forças e a deusa está

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grávida. Seria então coerente comemorar os mesmos sabás no hemisfério norte e no


hemisfério sul? As opiniões se dividem. Alguns pregam a adoção de um calendário único
seguindo o ritmo das estações do ano no hemisfério norte, mas há os que defendem as
cerimônias mistas, de forma que ambos os aspectos sejam lembrados, e há também os que
preferem que as celebrações dos sabás sejam realizadas de acordo com o ritmo sazonal da
região onde se vive.

Os defensores do calendário único alegam que as raízes da Bruxaria foram estabelecidas


no hemisfério norte, que o simbolismo usado nos sabás se refere aos animais e à vegetação
dos países do norte, e que é lá que os sabás vêm sendo comemorados há milhares de anos, o
que fixaria a energia das datas das celebrações na forma como elas lá se apresentam. Além
disso, citam o fato de que o ano civil e suas comemorações estão atrelados às datas do
hemisfério norte. Os que defendem as celebrações de sabás híbridos, incorporando
elementos dos hemisférios norte e sul para cada data, procuram apenas uma espécie de
“acomodação política” e argumentam que, em países como o Brasil, as diferenças entre as
estações do ano não são nitidamente marcadas como na Europa, porque aqui há dias quentes
e ensolarados em pleno inverno.

É possível que haja quem discorde de uma ou outra posição, pois atrelar as datas dos sabás
ao hemisfério norte parece contradizer o próprio espírito de suas comemorações. Se o que
se busca é a sintonia com a Natureza, como se pode desprezar o que se passa aqui para se
conectar com o que acontece em outra parte do mundo? O argumento de que tais
cerimônias teriam se originado na Europa lembra as missas rezadas em latim. Seria mais
importante a tradição ou a compreensão e a sintonia com os elementos da celebração?
Parece apenas falta de imaginação ou tradicionalismo inócuo fazer uso do simbolismo do
hemisfério norte, como árvores, frutos, cereais e animais típicos daquela região, pois há
inúmeras espécies nativas no hemisfério sul que bem simbolizam cada estação do ano,
bastando apenas querer aproveitá-las. Afinal, o que se celebra é a Natureza. A deusa e o
deus não são ilustres cidadãos europeus, mas a própria representação da Mãe Terra. Não
se deve tentar buscá-los a milhares de quilômetros de distância. Basta olhar ao redor.

Argumentos baseados no ano civil caem no mesmo vazio. Dizer, por exemplo, que seria
estranho celebrar o nascimento do deus no mês de junho, como se fosse uma espécie de
Natal fora de época, apenas se faria notar um demasiado apego às tradições cristãs. Deve
ficar bem claro que o Yule não é o Natal. O Natal é uma festa cristã que, no hemisfério
norte, ocorre na mesma época do Yule, e por ter sido criado a partir de símbolos pagãos,
tem basicamente a mesma simbologia.

A adoção de uma religião pagã não significa desrespeito nem combate aos preceitos
cristãos, mas sim a necessidade de rompimento com eles. Os cristãos comemoram o ano-
novo no fim de dezembro, mas os chineses, os judeus e outros povos, não. E sobre o estado
de espírito característico de cada celebração, poder-se-ia perguntar aos defensores da
egrégora se estariam dispostos ao recolhimento em seus lares em pleno verão, ou se seria
interessante comemorar alegremente a fertilidade e o calor do verão numa noite fria de
junho, durante a celebração de Litha.

Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no curso. Se
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Basear-se na pouca diferenciação entre as estações do ano é prender-se apenas a um


aspecto da Roda do Ano, justamente ao aspecto ligado ao efeito e não à causa. Os efeitos
são verificáveis no corpo da deusa, a Terra, mas causados pelo deus, o Sol. Além de tal
diferenciação variar muito de acordo com a localidade, ainda há o inegável fato de que
existe a variação da duração dos dias, por menor que seja. No hemisfério sul, o dia mais
curto do ano ocorre em junho, não em dezembro. Portanto, quando se opta em seguir as
celebrações da Roda do Ano, a alternativa mais correta é realizar as comemorações da
forma como a Roda do Ano se apresenta no lugar onde se vive.

O fundamento do paganismo é o contato e a interação com a Natureza. As bases da crença


pagã ensinam que fazemos parte da Natureza e somos responsáveis pela sua manutenção e
pela sua eterna recriação. Como podemos nos sentir assim se, logo de início, nos apartamos
do momento atravessado pela Natureza que nos cerca, ignorando as estações do ano em
nosso próprio local de moradia? Na medida do possível, a celebração dos sabás deve utilizar
elementos que estejam presentes no nosso cotidiano, que simbolizem o momento da Roda do
Ano como ela se apresenta no lugar onde vivemos. Por mais eficiente que um símbolo possa
ser em sua região de origem, não terá necessariamente a mesma eficiência em outras
regiões. Que significado poderia ter um pinheiro, como símbolo da permanência da vida
durante o inverno, para um nativo de uma ilha do Pacífico, que nunca viu um pinheiro? É
preciso que a utilização de um determinado símbolo, seja um fruto, um grão ou um animal,
tenha um significado próprio durante uma celebração e que sua representação seja
compreendida. Caso contrário, estaremos apenas repetindo o que nos foi apresentado por
uma tradição, repetindo velhas fórmulas e insistindo em criar dogmas.

Halloween, uma festa de terror com muito bom humor


O Halloween, comemorado em 31 de outubro, teve sua origem entre os celtas, antigos
povoadores da Europa Oriental, Europa Ocidental e Ásia Menor. Entre eles viviam os magos
druidas, adoradores do carvalho e do visco. A noite do Halloween era muito importante
porque era festejada como a véspera do ano-novo. Até época recente, 01 de novembro era
considerado o dia do ano-novo na ilha de Man, um dos redutos em que a língua e o folclore
célticos resistiram ao sítio dos invasores saxões. Durante essa festividade, os mascarados
de Man saíam às ruas cantando, na linguagem de Man, uma espécie de canção de ano-novo,
ou Hogmanay, que começava assim: Hoje é o dia do ano-novo, Hogunnaa!
Não só entre os celtas, mas em toda a Europa, a noite do Halloween, que marca a transição
do outono para o inverno, parece ter sido a época do ano em que as almas dos mortos
revisitavam seus lares terrenos para se aquecerem junto ao fogo e se reconfortarem com
as homenagens que lhes eram prestadas, na cozinha e na sala, pelos seus afetuosos
parentes, para os quais talvez fosse natural que a aproximação do inverno fizesse com que
as pobres almas famintas e trêmulas, que habitavam as florestas sem folhas e os campos
nus, procurassem o abrigo e o calor das lareiras das suas casas familiares.

Mas não eram apenas as almas dos mortos que se aproximavam dos vivos no dia em que o
outono ao inverno entrega o pálido ano. As bruxas esmeravam-se em seus atos malignos,
algumas cruzando os ares em suas vassouras e outras galopando pelas estradas, montadas
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em gatos pretos que, naquela noite, se transformavam em cavalos negros como carvão.
Também as fadas andavam soltas e duendes de todos os tipos vagavam livremente.

Nas regiões celtas, o Halloween parece ter sido a importante noite do ano em que se faziam
previsões do futuro, quando todos os tipos de adivinhações eram postos em prática. Dathi,
rei da Irlanda no século V, esteve numa festa do Halloween no Monte dos Druidas, chamado
Cnoc-nan-druad, no condado de Sligo. Dathi pediu que seu druida lhe previsse o futuro
entre aquele dia e o próximo ano. O druida passou a noite no alto de uma colina e, na manhã
seguinte, fez a previsão ao rei, a qual se tornou realidade.
No País de Gales, a festa do Halloween era a mais estranha de todas as Três Noites dos
Espíritos, chamadas Teir Nos Ysbrydion, quando o vento, soprando sobre os pés dos
cadáveres, levava suspiros às casas dos que deviam morrer naquele ano. Acreditava-se que,
se naquela noite alguém fosse a uma encruzilhada e escutasse o vento, ficaria sabendo das
coisas mais importantes que deveriam acontecer nos próximos doze meses.

Para os pagãos, o Halloween é também conhecido como Samhain. Embora seja considerado
um tempo de morte, é um tempo de renascimento, simbolizado por um raminho no ritual de
Samhain. Essa é a melhor época para se estabelecer contato com a deusa e o deus, porque
os véus que separam o mundo material e o mundo espiritual se tornam tênues e o tempo e o
espaço se tornam fluidos.

O Oráculo da Morte é uma prática tradicional em Samhain. Os participantes tiram a sorte


para saber quem agirá como oráculo. A pessoa escolhida se senta em um canto escuro e
silencioso e responde perguntas sobre o futuro. A ideia é de que a Morte já saiba as
respostas. Outro costume durante o Halloween é a festa da Ceia dos Mudos, dedicada às
divindades, aos ancestrais e aos elementais. À noite, bebidas e pratos repletos de
alimentos são colocados do lado de fora das portas das casas, e três velas vermelhas
acesas são postas ao redor dos pratos e deixadas ali para queimarem durante a noite. As
sobras dos alimentos e bebidas são colocadas na terra e oferecidas à deusa.

Para os druidas celtas, o conceito de cabeça sagrada se deve ao fato de que o espírito do
ser humano reside na cabeça. A lanterna do tipo cabeça de abóbora simboliza esse
conceito, e a vela acesa dentro da abóbora representa o espírito vivo ou o awen.

Quando os celtas se cristianizaram, não renunciaram a todos os seus costumes pagãos. O


paganismo e o cristianismo se mesclaram e não há coincidências entre as festas pagãs e as
festas cristãs de Todos os Santos e Finados. A festa de Todos os Santos era inicialmente
celebrada em 13 de maio, mas em 741 o papa Gregório II a trocou para 01 de novembro, dia
da Dedicação da Capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma, Itália. Em
840, o papa Gregório VI ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada
mundialmente e que o cerimonial fosse ampliado, incluindo uma vigília vespertina para a
preparação da festa de 31 de outubro, um dia antes da festa de Todos os Santos. Na
cultura inglesa, essa vigília vespertina se chamava All Hallows’ Eve, ou seja, Vigília de Todos
os Santos. Com o passar do tempo, essa vigília passou a se chamar All Hallowed Eve, depois
All Hallow Eve e finalmente Halloween. Em 998, San Odilo, abade do monastério de Cluny,
sul da França, acrescentou a festa dos Fiéis Mortos para ser celebrada em 02 de
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novembro, dia em que se devia rezar pelas almas dos fiéis que haviam falecido. Depois de se
difundir na França, essa festa se espalhou por toda a Europa.

No Brasil, 31 de outubro é o Dia das Bruxas ou dia do Halloween. Nos Estados Unidos, é um
feriado que registra um volume de vendas só superado pela festa natalina. Para comemorar
essa noite, adultos e crianças chegam a gastar US$2,500 em doces, fantasias e acessórios.

As cabeças iluminadas, feitas de abóboras, têm origem no folclore irlandês. Segundo uma
lenda muito difundida, Jack-o-lanterna, um homem beberrão e baderneiro, logrou o diabo
que o perseguia. Jack conseguiu livrar-se do diabo, esculpindo uma cruz no tronco de uma
árvore. Quando Jack morreu, sua entrada no Céu lhe foi negada devido ao seu
comportamento quando era vivo, e também lhe foi negado o acesso ao inferno pelo que tinha
feito ao diabo. Então Satanás lhe deu uma vela acesa para que pudesse caminhar entre as
sombras. Jack perfurou um nabo e colocou a vela acesa dentro dele para que a chama fosse
duradoura. Segundo os historiadores, os irlandeses utilizavam nabos como lanternas,
simbolizando as almas dos mortos, mas quando emigraram para a América do Norte,
substituíram os nabos por abóboras porque eram maiores e mais convenientes para serem
usadas como lanternas.

Embora muitas pessoas desaprovem o Halloween, atualmente ele vem ganhando espaço no
Brasil e é festejado por baixinhos e grandinhos. Muitos se fantasiam e andam pelas ruas
trocando travessuras por guloseimas, e outros assistem ou festejam esse dia de forma
privada ou em ambientes controlados, como escolas, parques de diversões e shoppings. Em
Salém, Massachusetts, EUA, pátria da Bruxaria norte-americana, a população celebra a
Festa dos Espantos na noite do Halloween. De qualquer maneira, o espírito original do
Halloween é o mesmo. É uma festa de terror, temperada com muito bom humor, e todos
podem desfrutar a noite inteira do seu lado demoníaco brincalhão.

Diferentemente das crianças, que adoram as brincadeiras do Halloween, na noite de 31 de


outubro os wiccanos modernos celebram o Samhain após o pôr do Sol, dançando ao redor
das fogueiras e enchendo os caldeirões com pedidos para o próximo ano, da mesma forma
como faziam as feiticeiras celtas. É uma noite muito animada, principalmente para quem
vive no hemisfério sul. Com a proximidade do solstício de verão, as lindas noites enluaradas,
cheias de magia e luz, são propícias para se realizarem rituais ao ar livre, quando todos os
participantes devem direcionar suas orações à deusa Mãe Anu, pedindo-lhe abundância e
prosperidade para o ano vindouro. Feliz Halloween!
Texto pesquisado e desenvolvido por Rosane Volpatto

CALENDÁRIO DOS GNOMOS E DUENDES

Janeiro
Gnomo: Igor
Duende: Rimon
Atributos: Alegria, bem-estar, proteção
O gnomo Igor é bastante poderoso e está sempre em companhia de Rimon, um duende muito
alegre e brincalhão que pode ser visualizado nas margens dos rios confeccionando vasos de
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barro. Ao se iniciar um novo ano, o gnomo Igor pode ser invocado para trazer harmonia e
prosperidade, pois o ser humano veio a este mundo para se tornar vencedor e a melhoria
financeira é um direito de todos. Por isso, não se deve se contentar com pouco, mas sim ter
pensamentos positivos para que um futuro promissor se torne realidade.

Fevereiro
Gnomo: Elio
Duende: Wull
Atributos: Beleza, depressão, sedução, tristeza
O gnomo Elio e o duende Wull ajudam a melhorar a autoestima, transmitindo a força e a
energia necessárias para você se curar da depressão ou superar grandes desilusões. Elio é
um grande aliado da mulher no que diz respeito ao amor e à sedução e pode ser invocado em
qualquer época do ano, mas em fevereiro sua vibração é mais intensa.

Março
Gnomo: Harumh
Duende: Verny
Atributo: Liberação
O gnomo Harumh está sempre em companhia do duende Verny e ambos exercem grande
poder na limpeza de ambientes carregados de energias negativas. Para se libertar de
forças negativas, limpar sua casa e melhorar seus negócios, você deve acender um incenso
de limpeza energética e chamar o gnomo e o duende pelos seus nomes.

Abril
Gnomo: Zocoss
Duende: Jefte
Atributos: Dinheiro, trabalho
O gnomo Zocoss é um grande administrador financeiro que pode orientar você a lidar
melhor com o seu dinheiro. No entanto, para se conseguir dinheiro, é preciso trabalhar, e é
ao gnomo Zocoss a quem você deve pedir trabalho, com o qual sua dignidade se fortalece.
Invocando o gnomo Zocoss e o duende Jefte, você receberá ajuda imediata para solucionar
qualquer tipo de situação referente a trabalho e dinheiro.
Maio
Gnomo: Giafar
Duende: Clion
Atributo: Proteção energética
O gnomo Giafar recompõe suas energias quando suas defesas estiverem baixas, quando
estiver muito estressado (a) ou diante de um delicado momento de decisão sobre algum
negócio. Ao ser invocado, Giafar lhe enviará o duende Clion, que lhe acompanhará, lhe
protegerá e lhe envolverá num círculo magnético para recompor suas energias.

Junho
Gnomo: Pan
Duende: Yark
Atributos: Entendimento, paciência

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O gnomo Pan ajuda você a alcançar o entendimento, principalmente no âmbito familiar, e


pode ser invocado sempre que o momento exigir calma, porque a ansiedade e o nervosismo
podem resultar em atos impulsivos e indesejáveis. É o duende Yark quem proporciona a
vibração necessária para a calma ser restabelecida.

Julho
Gnomo: Raschib
Duende: Edoss
Atributos: Confiança, segurança, zelo
O gnomo Raschib ajuda a restabelecer a autoconfiança e a neutralizar o ciúme e a inveja,
sentimentos que obscurecem a aura humana. Como o descrédito pessoal pode suscitar
desejos destrutivos, Raschib, quando invocado, tem o poder de limpar o seu campo áurico e
lhe outorgar confiança e segurança. O duende Edoss envia seus raios da cor do arco-íris
para restabelecer a harmonia.

Agosto
Gnomo: Mobarack
Duende: Oldh
Atributos: Fé, gestação, saúde
O gnomo Mobarack conhece todas as virtudes da magia e da alquimia e possui grande poder
energético para restabelecer a saúde, aliviar as dores e aumentar a proteção do feto
durante a gestação. Quando invocado, ele envolve com a sua luz as partes doentes do corpo
físico, mas para que isso seja possível, é preciso que você segure um cristal de quartzo em
sua mão. O duende Oldh alivia as dores de cabeça e os problemas estomacais.

Setembro
Gnomo: Jenny
Duende: Pyloo
Atributos: Amor, harmonia, união
Jenny é o gnomo do amor e dos apaixonados. Quando invocado, ajuda a resolver problemas
amorosos e de desunião entre os cônjuges ou familiares, mas detesta mentiras e falsidade.
O duende Pyloo emite raios de cor violeta para transmutar suas energias negativas em
energias positivas e envolver os seus entes queridos.

Outubro
Gnomo: Haruko
Duende: Smark
Atributo: Proteção
O gnomo Haruko possui um incrível poder de proteção. Zela pelos seres humanos e não
permite que nada de mal lhes aconteça. Tanto ele como o duende Smark têm o poder de
proteger os humanos dentro de uma bola de cor dourada e expulsar todas as energias
negativas que tentem atingi-los. Ambos amam muito as crianças e os velhinhos.

Novembro
Gnomo: Otbat

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Duende: Basy
Atributos: Azar, dinheiro, juízos
O gnomo Otbat é quem cuida do caldeirão de ouro e orienta sobre o dinheiro e os juízos. Ao
ser invocado, ele ilumina a sua mente para que você não se equivoque no caminho do dinheiro
e da justiça. O duende Basy ajuda nos jogos e em tudo o que diz respeito ao azar.

Dezembro
Gnomo: Magrebin
Duende: Vikran
Atributos: Amor, dinheiro, entusiasmo, fortaleza, saúde
O gnomo Magrebin tem o poder de afugentar toda e qualquer energia negativa interior ou
exterior e de limpar os ambientes. Quando invocado, envolve você com os raios dos Sete
Poderes, deixando-o (a) mais revigorado (a) e entusiasmado (a). O duende Vikran afugenta
todo o mal da sua vida.

No dia do Natal, deposite mel, avelãs e uma taça com vinho no jardim e agradeça a esse
povo pequenino que tanto ajudou você durante o ano inteiro.

CALENDÁRIO DAS FADAS

Janeiro
Fada Randa: Sua maior virtude é proporcionar felicidade. É muito bela e luminosa e atrai a
energia solar. Você deve invocá-la quando estiver carente de energias.
Ritual: Os dias mais propícios são 21 e 25. Saia para um passeio à luz do Sol ou sente-se
comodamente em um lugar tranquilo e reservado, onde possa receber a luz solar, tendo as
palmas das mãos para cima e os pés descalços. Invoque a fada, aguarde algum som que a
identifique e faça seu pedido. Você pode também acender um incenso de jasmim ou colocar
uma flor de jasmim num copo com água, dentro de sua casa.

Fevereiro
Fada Grinza: Sua maior virtude é consolar, orientar e proporcionar beleza e sedução. Você
deve invocá-la quando estiver depressivo (a) ou com a autoestima baixa.
Ritual: Os dias mais propícios são 21 e 26. Para invocar a fada Grinza, corte uma maçã em
quatro pedaços e deposite-os como oferenda no seu jardim ou num vaso de flores.

Março
Fada Xinauh: Sua maior virtude é lhe outorgar muita força e ousadia e proteger você
contra as forças negativas. Ela deve ser invocada sempre que houver muitas desavenças ou
intrigas em sua casa, entre os seus familiares.
Ritual: Os dias mais propícios são 21, 23 e 25. Para invocá-la, chame-a pelo nome e a
visualize com uma roupa bem colorida. Depois coloque um pouco de leite com mel e um
pedaço de pão com açúcar em um lugar ventilado de sua casa, em oferenda à fada Xinauh.
Abril

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Fada Rasnysh: É a fada cozinheira da Rainha e sua maior virtude é proporcionar muita
abundância, dinheiro e prazeres. Os fungos são seu alimento predileto e o cheiro da canela
é o aroma que mais a atrai.
Ritual: Os dias mais propícios são 08, 12 e 27. Prepare com muito carinho um prato de
champignon salteado com manteiga. Antes de se servir, convide a fada para cear com você.

Maio
Fada Nuby: É a fada da comunicação, dos estudos e da sabedoria. Invoque-a antes de uma
prova ou exame, quando precisar falar em público ou se estiver à procura de um emprego.
Ritual: Os dias mais propícios são 01, 02, 03, 29, 30 e 31. Quando precisar da fada, diga o
seguinte: “Fada Nuby, ilumine a minha mente para que os meus pensamentos tenham o
mesmo frescor dos campos e a luz do Universo!”

Junho
Fada Arnich: Sua maior virtude é outorgar inspiração e paciência para a criação artística.
Ritual: Os dias mais propícios são 14 e 21. Concentre-se firmemente antes de invocá-la.
Chame-a pelo nome, sustentando em sua mão esquerda uma pedra de geodo que tenha sido
bem lavada. Geodo é uma pedra muito usada em decoração. Ela se forma de rochas ígneas,
metamórficas e sedimentares e tem uma cavidade cheia de pequeninos cristais.

Julho
Fada Argay: É a fada que proporciona confiança, brilho pessoal e dignidade.
Ritual: Os dias mais propícios são 07, 14, 21 e 28. Confeccione um amuleto com um pequeno
galho de sabugueiro, onde deve gravar o nome da fada. Enquanto grava o nome de Argay no
galho, peça muita energia e proteção. Depois carregue o amuleto em sua bolsa ou carteira.

Agosto
Fada Cayla: Sua maior virtude é trazer alegria à vida cotidiana e amenizar as tensões da
mulher que se ocupa com os afazeres domésticos.
Ritual: Os dias mais propícios são 06, 12, 18 e 24. Faça um pastelzinho caseiro, cubra-o
com bastante mel e coloque-o em uma cestinha. Ponha a cestinha em algum cantinho
sossegado de sua casa, em oferenda à fada Cayla.

Setembro
Fada Rasmin: Sua maior virtude é dedicar especial atenção aos casais e aos apaixonados e
evitar brigas conjugais, familiares e entre amigos e sócios.
Ritual: O tempo mais propício é 03 dias antes e 03 dias depois da Lua cheia de setembro.
Invoque a fada através desta oração: “Fada Rasmin, ajude-me a aplacar a escuridão que nos
afasta, toque-me com a sua luz e abrande a alma de (diga o nome da pessoa que lhe tem
causado desgosto)”.

Outubro
Fada Ciale: Sua maior virtude é aliviar a dor física, conceder o dom da valentia e auxiliar os
enfermos que temem o futuro.

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Ritual: Os dias mais propícios são 16 e 24. Ponha um pouco de louro, um pouco de tomilho,
algumas gotas de óleo de lavanda e cristais de incenso para queimar num recipiente e deixe
que a fumaça se impregne em toda a sua casa.

Novembro
Fada Melihah: Sua maior virtude é favorecer o ânimo festivo e, por isso, deve ser invocada
quando você se encontrar aborrecido (a) ou se sentir tão insatisfeito (a) que não consegue
se divertir com nada.
Ritual: Os dias mais propícios são 09, 18 e 27. Ponha para tocar uma música bem agradável
e dance, dizendo: “À luz da Lua eu danço, com a noite começa o nosso dia. Enquanto danço
te invoco, Melihah, minha fada querida!”.

Dezembro
Fada Sabelina: Sua maior virtude é afugentar a má sorte e ajudar a recuperar as forças, a
prosperidade e a confiança na Providência Divina.
Ritual: Os dias mais propícios são 10, 20 e 30. Durante três dias consecutivos, ofereça à
fada um pãozinho quente, polvilhado com sementes de trigo. O pãozinho deve ser colocado
no lugar mais iluminado da sua casa.

Bibliografia
• Celebrando os Solstícios - Richard Heinberg - Editora Madras
• Equinócio do Outono e Solstício de Verão - Laerte Graneiro - Editora Scortecci
• O Livro da Bruxaria - Cornelius Rumsducke - Editora Pensamento

Sintese de Aprendizagem - Ano Lunar e Celebrações da Bruxaria

1) Compare os sabás com as datas comemorativas do nosso calendário.

2) Fale com suas palavras a diferença de celebração da Wicca e da Bruxaria Natural.

3) Qual a diferença entre sabás e esbás?

4) Explique com poucas palavras cada Sabás.

5) Atividades Práticas :
Faz de Conta que estamos na época certa dos Sabás. Então faça as atividades abaixo tire
uma foto e faça um resumo de sua sensação e sentimentos ….

a.)  Estamos em Lammas ...


a.1.) Faça o pão de agradecimento.

b.) Estamos em Shamain...


b.1.) Confeccionar um Jack O´Lantern.

c.) Estamos em Beltane...


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c.1.) Fazer uma mascara de folha.

d.) Estamos em Candlemas ....


d.1.) Confeccionar uma cruz de Brigit

7.) Dentro dos sabás menores você deverá escolher uma atividade prática de cada um faze-
la, comentar sua sensação e tirar uma foto para encaminhar para seu monitor.

8. ) Por que a utilização de um calendário dividido em 13 pode ajudar o nosso cotidiano?

9. ) Cite três maneiras de se utilizar a energia da Lua no dia a dia;

Focalizadora: Tânia Gori – Bruxa


✓Idealizadora da Universidade
Livre Holística Casa de Bruxa
✓Escritora – “Bruxaria natural 1 –
escola de magia”, “Bruxaria natural
2 – a magia da conquista” e “A
Bruxa e o Cavaleiro”
✓R e i k i Máster
Cabalistico,Tibetano, Xamânico e
Celtic.
✓Numeróloga & Astróloga
✓Facilitadora de Atividades
Bioenergéticas
✓Treinadora de Almas e Qualidade
de Vida
✓ Facilitadora do Curso de Bruxaria Natural – Uma filosofia de Vida,
entre outros;
✓ Organizadora da “Convenção de Bruxas e Magos na vila de
Paranapiacaba”.

Contato ou dúvidas: taniagori@casadebruxa.com.br


www.taniagori.com.br
Gratidão mil!
Beijos Encantados

Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no curso. Se
for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de elaboração de
Tânia Gori (taniagori@casadebruxa.com.br)
UNICB – PABX: 11.4994.4327 – www.casadebruxa.com.br
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