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Eneagrama-9

Este teste é apenas uma possibilidade, uma orientação. Usar o Eneagrama para autodesenvolvimento é tarefa pessoal e
intransferível.

Agradáveis e afáveis, os 9 amam a paz, nunca confrontos. São normalmente pessoas calorosas, tolerantes, acomodadas e não
competitivas. Controlam os relacionamentos pela força do silêncio. Recusam-se a discutir, preferem afastar-se. Preferem uma
vida calma, estruturada, previsível e confortável. Chegam a "adotar" os desejos de outras pessoas porque, em assuntos pessoais,
acham difícil saber o que pensam ou sentem. Explodem tão tardiamente que esquecem a razão que os levou a ter raiva. Seu
lema - para si e para os outros - poderia ser: "não perturbe a ordem e a harmonia".

O 9 não quer nem o brilho do 3 nem a perfeição do 1, sua sensação de valor e de existência é um viver através dos outros, da
família, da nação, do time, do partido etc.
Pelo seu equilíbrio tendem a ser conservadores, tradicionais. Consideram-se pessoas distraídas, confusas e com memória fraca,
mas, sua busca de distração da atenção é deliberada: televisão, jornais, costura..., além do sono, podem servir como
"narcóticos". Podem se tornar inativos devido à excessiva resignação e acabar ficando "dependentes" dos outros (emocional e
economicamente) muito cedo na vida. São muito solidários.

Distraem-se facilmente, mesmo estando sozinhos, e costumam deixar até as mais altas prioridades por último. Ou cumprem os
prazos no último minuto, quando lembrados, ou simplesmente, esquecem coisas essenciais. Pode parecer displicência, mas
raramente é intencional, atividades secundárias, novos interesses, qualquer coisa pode distraí-los. Os 9 podem também
tornarem-se obsessivos com relação a detalhes, absorvidos em aspectos que parecem secundários, chegando a envolver-se em
planos que nunca se concretizam.

ENEATIPO 9: O PACIFISTA
SIMBOLICAMENTE TEMOS:
VÍCIO PSICOLÓGICO: Preguiça.
ANIMAIS: Elefante, (quase parado, dócil, mas pode ser destrutivo e vingativo), Bicho preguiça, baleia, golfinho, (não agridem são
sempre agredidos).
COR: Ouro (cor dos deuses, dos reis, dos santos. O ouro tem que ser procurado no interior da terra)
PAÍS: México (simbolicamente, o Mexicano de sombrero fazendo a "siesta". É só uma imagem ilustrativa).
CONVITE: Amor incondicional (sentir que é querido, que é importante, que tem amor para dar).
PERSONALIDADE: Obsessiva-compulsiva (mais obsessiva)
COMPANHEIROS DE VIAGEM: Luciano Pavarotti, Eisenhower, Alfred Hitchcock, Ringo Starr, Pete Sampras, Jerry Ford, Nancy
Kerrigan, Tom Jobim, Mario Covas 

CARACTERÍSTICAS:
· Eu,acho importante o ponto de vista das outras pessoas. Na realidade, eu acabo adotando o ponto de vista delas, porque eu
acho que já foram trabalhados, estudados, etc.
· Eu não gosto de expressar raiva. Não acho legal. Eu acabo expressando teimosia em vez de raiva.
· Eu me sinto melhor quando estou "em cima do muro", observando as situações existenciais.
· Eu não sei porque acabo me enroscando quase sempre em detalhes. Aí, não me sobra tempo para fazer as coisas essenciais.
· Eu também, acabo quase sempre deixando tarefas para o fim do dia ou para a última hora.
· Eu tenho muita dificuldade em decidir coisas. "Devo, não devo", "concordo, discordo", "quero, não quero", "vou, não vou".
Nesta gangorra de decisões acabo sempre sentando no meio dela.
· Eu acho que a palavra não devia ser extinta do dicionário.
· Eu tenho muita instabilidade quanto à decisões pessoais.
· Eu sou muito obsessivo com certas questões. Essas questões, segundo meus amigos são bobas, insignificantes. Será que é para
eu evitar entrar em contato com questões realmente importantes?
· Eu tenho a impressão que muitas atitudes minhas são mecânicas mesmo. Eu gosto de certas formas, maneiras de ser, de agir,
rotineiramente. E acho bom isso. Sinto-me confortável desta forma.
· Eu não gosto de ser pressionado. Ai é que eu empaco mesmo! Fico uma mula, a teimosia toma conta.
· Eu não gosto de mudanças, sejam quais forem. Só dão trabalho e sofrimento. Pra que isso? Não levam a nada.
· Eu não abdico de situações e pessoas que possam me ajudar. A ajuda é fundamental para se tomar decisões.
· Eu gosto de compromissos e comprometimentos novos que ocupam o meu tempo. Não gosto de ficar parado.
· Eu, quando estou "espairecendo", ai me entrego mesmo. Fico horas vendo TV, comendo, fazendo nada, deixando a vida
passar...
· Eu, segundo uma amiga, tenho muita instabilidade. Ora fico aqui, ora ali. Minhas posições e opiniões ficam mudando a fim de
agradar a todos, ou então fico resistente e impassível, esperando os outros tomarem uma decisão para eu então, ir atrás. Será
mesmo?
· Eu não gosto de briga. Pra quê? Só pra ficar com raiva? Não leva a nada...
· Eu estou sempre dividido entre acreditar e duvidar. Afinal precisa tomar cuidado, não é mesmo?
· Eu, às vezes, me ligo muito a coisas esotéricas, místicas. Outras vezes acho tudo besteira. Sou bastante racional. 
· Eu sou especialista em reconhecer as razões e ponderações dos dois lados de uma discussão Dizem até que eu sou um bom
"juiz". Sei julgar e entender os dois lados de uma discussão com discernimento e isenção de ânimo.
· Eu não sou apressado. Sabe aquele ditado? "a pressa é inimiga da perfeição". Então, eu espero muito para resolver uma
questão. Às vezes, ou quase sempre, esperando, alguém aparece com uma solução boa ou então a solução acaba aparecendo
sozinha. Não é mais fácil?
· Eu, também tenho muitas dúvidas acerca de acontecimentos, sabe... eventos da vida. Eu sei, entretanto que o tempo, ou com
o tempo, as dúvidas vão desaparecer. Então porque ficar correndo atrás?
· Eu sou, segundo os meus colegas, o rei das pendências. Eu trabalho, trabalho mas a produção parece pouca. Num sei não, acho
que é mais intriga da oposição!
· Eu tenho o meu referencial em outras pessoas. Concordo ou discordo? Sei lá... pra que ficar perdendo tempo?
· Eu, freqüentemente, tenho a sensação de que algumas tarefas, algumas obrigações, estão muito acima da minha capacidade
de realização.
· Eu, muitas vezes, acabo adotando vários pontos de vista. Isto acaba diluindo o meu comprometimento com algum deles,
especificamente.
· Eu acho muito mais fácil saber ou que eu não quero, daquilo que eu quero.
· Eu sou conhecido como uma pessoa legal, que tem bom senso, disponível, que sabe ouvir, um bom amigo. Não é uma delícia?
· Eu gosto de um contato com a natureza. Sinto-me bem em atividades externas.
· Eu acho que a palavra é de prata e o silêncio é de ouro. Mesmo quando discordo, eu dou um tempo. Melhor, não é mesmo?
· Eu prefiro não entrar em litígios, em disputas. Então evito discordar de certas opiniões. Opiniões diferentes acabam virando um
conflito o que é muito desgastante, não é mesmo?
· Eu penso que as pessoas arrumam muitos problemas se preocupando demais com coisas muito simples.
· Eu evito, quase sempre, em freqüentar certos ambientes, comitês, reuniões, que acabam implicando em decisões,
comprometimentos. Pra que isso? Depois, se eu entrar fica complicado de sair. 
· Eu sou uma pessoa muito fácil de se relacionar.
· Eu, na verdade, sei que sou uma pessoa muito forte, mas a imagem que eu acabo passando, muitas vezes, é de fraco e
indefeso. Vai ver que é porque eu fico evitando problemas, conflitos, que causam raiva, dor de barriga. Ué, tem gente que gosta,
eu não... sai pra lá!
· Eu acho importante uma coisa que se chama desapego. Pra que se envolver tanto com as coisas? Prefiro a resignação e até a
apatia frente a situações de envolvimento afetivo e emocional que podem me tirar o sono e a tranqüilidade. Eu, eim! 
· Eu, pra dizer a verdade, não me acho nada importante aqui comigo mesmo, na minha vida pessoal. Mas eu acho importante,
fundamental, ter um reconhecimento público. Uma boa reputação é um fator de bem estar considerável.
· Eu gosto de rotina. Não gosto de ficar mudando as coisas, decisões diferentes, mudanças de objetivo. Isso me cansa!
· Eu gostaria muito que o dia tivesse 36 horas pra dar tempo de fazer tudo...
· Eu, quando estou num ambiente tumultuado, com discussões... eu caio fora. Não é a minha praia.
· Eu, às vezes, tenho umas coisas esquisitas, tipo perder compromissos, esquecer horários marcados... É mole?
· Eu tenho condições de assumir quaisquer posições. Mesmo que seja de líder (desde que eu tenha uma boa assessoria, é claro),
ou de seguidor, não tem problemas.
· Eu tenho como principal decisão na minha vida, o fato de não ter que decidir...
· Eu, ao contrário da maioria das pessoas, consigo ouvir os dois lados de uma questão e não ficar comprometido com nenhum
deles. Isto não é uma dádiva divina?
· Eu acho que tudo o que faz parte das coisas que permeiam o mundo, não vale um aborrecimento.
· Eu, realmente sou uma pessoa muito estável. É difícil me tirar do sério.
· Eu acho que tudo pode ser resolvido com calma. Na verdade, nada precisa ser resolvido hoje, correndo. Pode, com certeza, ser
deixado para o dia seguinte... 
· Eu não sou do tipo que fica achando tudo "lindo", "sensacionaaaal"...
· Eu também não sou nada complicado. É muito fácil lidar comigo... 

O estudo do Eneagrama tem o aspiração de proporcionar a compreensão do ser humano, sua evolução, propiciando uma
conscientização clara e objetiva de si mesmo, dos outros e do universo.

Do ponto de vista psicoterapêutico trata-se de uma ferramenta muito poderosa e facilitadora no sentido de possibilitar às
pessoas uma compreensão clara das motivações compulsivas de suas atitudes e posturas existenciais. É muito efetivo no
trabalho de terapia de casais. 

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