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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
TESE DE DOUTORAMENTO
São Paulo
2005
iii
Como é feliz o homem
que encontra a sabedoria, pois é:
mais valiosa que a prata,
rende mais que o ouro e é
mais valiosa do que rubis;
nada do que você possa desejar
se compara a ela. Provérbios 3:13-14.
iv
Dedico...
A Luis Assis, um verdadeiro companheiro
que enche a minha vida de felicidade,
e à minha família.
v
iv
AGRADECIMENTOS
v
vi
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS iv
SUMÁRIO vi
LISTA DE FIGURAS x
LISTA DE TABELAS xv
LISTA DE QUADROS xvi
RESUMO xvii
ABSTRACT xix
CAPÍTULO 1
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
vi
vii
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
3.1 RELEVO......................................................................................................................... 33
3.2 HIDROGRAFIA.............................................................................................................. 34
3.3 CLIMA............................................................................................................................ 37
CAPÍTULO 4
vii
viii
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
7 HIDROGEOQUÍMICA..................................................................................................... 121
viii
ix
CAPÍTULO 8
8 CONCLUSÕES............................................................................................................... 189
ix
x
LISTA DE FIGURAS
x
xi
Figura 5.2 – Distribuição dos poços tubulares de acordo com os tipos de usos de
água subterrânea na área............................................................................... 56
Figura 5.3 – Distribuição dos poços tubulares de acordo com as empresas
fornecedoras dos dados de poços tubulares ................................................. 56
Figura 5.4 – Distribuição do uso da água subterrânea, na área de estudo, segundo
sua classificação............................................................................................. 57
Figura 5.5 – Sistemas aqüíferos da área............................................................................. 59
Figura 5.6 – Distribuição da vazão, na área de estudo, segundo sua classificação.......... 62
Figura 5.7 – Distribuição de capacidade específica na área de estudo, segundo sua
classificação.................................................................................................... 63
Figura 5.8 – Distribuição dos poços tubulares de acordo com as diferentes litologias ...... 64
Figura 5.9 – Relação entre os valores de vazão e capacidade específica, em função
das diferentes litologias................................................................................... 66
Figura 5.10 – Relação entre os valores de vazão e capacidade específica em
calcários e filitos ............................................................................................ 66
Figura 5.11 – Relação entre os valores de vazão e capacidade específica em
gnaisses e granitos ....................................................................................... 67
Figura 5.12– Histogramas acumulados de vazão (m3/h), em função das diferentes
litologias......................................................................................................... 68
Figura 5.13 – Histogramas acumulados de Capacidade Específica (m3/h/m) nas
diferentes litologias ....................................................................................... 70
Figura 5.14 – Freqüência acumulada de vazão em função das diferentes litologias ......... 72
Figura 5.15 – Freqüência acumulada de capacidade específica em função das
diferentes litologias ....................................................................................... 73
Figura 5.16 – Distribuição da profundidade, na área de estudo, segundo sua
classificação.................................................................................................. 74
Figura 5.17 – Histogramas acumulados de profundidade (m), em função das
diferentes litologias ....................................................................................... 75
Figura 5.18 – Freqüência acumulada de profundidade (m), em função das diferentes
litologias......................................................................................................... 77
Figura 5.19 – Relação litológica entre profundidade (m) e capacidade específica............ 78
Figura 5.20 – Distribuição da espessura do manto de intemperismo, na área de
estudo, segundo sua classificação............................................................... 81
Figura 5.21 – Histogramas acumulados da espessura do manto de intemperismo,
em função das diferentes litologias .............................................................. 82
Figura 5.22 – Freqüência acumulada da espessura do manto de intemperismo das
diferentes, em função das diferentes litologias ............................................ 84
xi
xii
xii
xiii
xiii
xiv
Figura 7.35 – Histograma dos valores de bicarbonato nas amostragens medidas.......... 158
Figura 7.36 – Distribuição da concentração de bicarbonato e sua classificação............. 158
Figura 7.37 – Relação entre cloreto ( Cl- ) e fluoreto ( F- ) ................................................ 159
Figura 7.38 – Relação entre Condutividade Elétrica e Cloreto ( Cl- ), em função das
litologias distintas ........................................................................................ 160
Figura 7.39 – Relação entre os teores Cloreto e Cálcio, em função das litologias ......... 160
Figura 7.40 – Relação entre Cálcio e bicarbonato, em função das litologias distintas ... 161
Figura 7.41 – Relação entre Sulfato e Nitrato, em função das litologias distintas ........... 162
Figura 7.42 – Relação entre Fluoreto e Fosfato, em função das litologias distintas ........ 162
Figura 7.43 – Histograma dos valores de cálcio nas amostragens medidas ................... 164
Figura 7.44 – Distribuição de concentração de cálcio e sua classificação....................... 164
Figura 7.45 – Histograma dos valores de sódio nas amostragens medidas .................... 166
Figura 7.46 – Distribuição de concentração do sódio e sua distribuição.......................... 166
Figura 7.47 – Histograma dos valores de magnésio nas amostragens medidas............. 167
Figura 7.48 – Distribuição da concentração de magnésio e sua classificação ................ 168
Figura 7.49 – Histograma dos valores de potássio nas amostragens medidas ............... 169
Figura 7.50 – Distribuição da concentração de potássio e sua classificação................... 170
Figura 7.51 – Relação entre o sódio e Cálcio, em função das litologias distintas........... 171
Figura 7.52 – Relação entre teores de Magnésio e Potássio em litologias distintas ....... 171
Figura 7.53 – Diagrama trilinear de Piper para as amostras de concentrações
dos íons em diferentes litologias ................................................................ 173
xiv
xv
LISTA DE TABELAS
xv
xvi
LISTA DE QUADROS
xvi
xvii
RESUMO
xvii
xviii
Mg, K, Ca); além da: condutividade elétrica, Dureza Total, pH, Eh, T, Sílica e
Oxigênio Dissolvido. A caracterização química das águas subterrâneas da área
permitiu identificar a presença de três fácies dominante: bicarbonatadas cálcicas,
sódicas e potássica, sulfatadas cloretadas. A interpretação da modelação
hidrogeoquímica com uso do programa PHREEQE e NETPATH, possibilitou que se
estabelecesse a evolução da água apresentando quase sempre subsaturada e por
vezes sobressaturadas ou em equilíbrio com relação aos diversos minerais
pertencentes às rochas existentes.
xviii
xix
ABSTRACT
An area of 1140 km2 in the Alto Tietê basin, downstream from the city of São
Paulo, between UTM coordinates 7420/7382 km South and 298/328 km West, was
studied in order to characterize the fissural aquifers of the region and correlate
hydrogeological parameters with diverse other factors conditioning productivity.
The area includes geological compartments made up of Precambrian
supracrustal rocks of low to medium metamorphic grade, intruded by granitic suites.
Upon these rocks, occur Tertiary sedimentary rocks of the São Paulo Basin and
alluvial plains.
This study involved geological compilation and integration, with analysis of
geological maps as well as field work and analysis of fracture patterns (orientation,
connectivity, density, distance and length), which were correlated with the production
of the wells assessed in each lithology. A statistical analysis showed that, in general,
there is no significant correlation between the parameters and productivity.
Hydrogeological characterization of data from 317 wells based on parameters related
to water production allowed the ordering of productivity as follows: Limestones >
sediments > phyllites > micas-chists+quartzites, granites+gneisses.
According to the geological contexts in the area, three hydrogeological
systems are proposed: the Granitoid (granites and gneisses) aquifer system; the
Metasedimentary (phyllites, mica-schists, quartzites and limestones) aquifer; and
system the Sedimentary (argillaceons/arenaceous mudstones and sand/graved).
These systems may be distinguished by their lithological associations, structural
patterns, well productivitys and hydrochemical facies.
Hydraulic parameters were appraised by means of the programs AQFIS3,
AQTSOLVE and PUMPEST. The calculated transmissivibility (T) decreases as
follows: quartzites > phyllites > mica-schists > granites > limestones > gneisses.
The chemical analyses of 44 samples of water were evaluated using the
relative parameters related to the anions F-, Cl-, Br-, NO3-, HPO4-, SO4- and HCO3-
and the cations Na, Mg, K and Ca, as well as electrical conducti vity parameters total
durablity pH, Eh, T, Silica and Dissolved Oxygen. The chemical characterization of
the groundwaters of the area allowed the identification of three dominant facies:
calcium bicarbonate; sodic potassic; and sulfate chloreted. The interpretation of the
hydrogeochemical modeling using the PHREEQE and NETPATH programs revealed
xix
xx
that the water is undersaturated most of the time but sometimes oversaturated or in
equilibrium with respect to minerals in the existing rocks.
xx
Capítulo 1- Introdução 1
1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2
Capítulo 1- Introdução 3
A área de estudo situa -se na porção oeste da Bacia do Alto Tietê, a oeste da
capital de São Paulo, entre a latitude 7420/7382S e longitude 298/330W.
Compreende as cidades de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Taboão da Serra,
Embu, Cotia, Itapevi, Jandira, Barueri, Santana de Parna íba, Pirapora do Bom
Jesus, Cajamar, Caieiras, Franco da Rocha (figura 1.1).
O acesso a partir da capital de São Paulo é feito através das vias Régis
Bittencourt (BR 116), Raposo Tavares (SP 270), Presidente Castelo Branco (SP
280) e Anhanguera (SP 330).
A área de estudo está classificada, segundo o IPT (1981), no Planalto
Atlântico sendo caracterizada por relevo de morros com amplitude entre 100 e
300m. As elevações possuem topos arredondados e a rede de drenagem apresenta
alta densidade, com vales fechados e planícies aluvionares interiores restritas.
A rede hidrográfica da Bacia do Alto Tietê é constituída pelo Rio Tietê,
correspondendo ao canal coletor de seus principais afluentes que são os rios Cotia,
Pinheiro e Juqueri. Parte dos rios é represada, tanto para abastecimento, como para
fonte de energia (Pirapora, Santana do Parnaíba, Alto de Cotia, entre outros).
O clima da região é subtropical úmido, com temperatura média anual de 18°C
e precipitação total anual variando entre 1.100 e 1.500mm, com média de 1400mm
(DAEE, 1975). Ocorrem duas estações anuais marcantes: um período mais chuvoso
variando entre 112 e 533mm, que se estende entre os meses de outubro a março e
o período seco, oscilando entre 40 e 343mm, que vai desde os meses de abril a
setembro. A evapotranspiração real média é de aproximadamente 800mm/ano
(DAEE, 1975).
3
Capítulo 1- Introdução 4
298 330 Km
N
Rodo
Francisco Morato
via
Via
dos
Franco da Rocha
Bandeirantes
7420
Cajamar Caieiras
Anha
Rio
Reservatório
nguera
do Juqueri
Tietê
Perus
Via
Presidente Reservatório
Edgar de Souza
Ca
stel
Santana de
o
Bra
nco Parnaíba
Via Itapevi
Rap
oso
Rio
Taboão da
iros
Serra
Pinhe
Vargem Grande Paulista
Tava
res Cotia Rio
Embu
7382
Diadema
Caucaia do Alto ntes
Itapecerica
Imigra
da Serra
dos
urt
Represa
nco
Billings
ovia
Bite
Reservatório do
Rod
Guarapiranga
is
Reg
Parelheiros
Embu Guaçú
Via
São Lourenço
da Serra Cipó
5km 0 5 10km
ESCALA CONVENÇÕES
Estradas e Avenidas
Cidade
São Área urbana
0º 0º Paulo Reservatório
Drenagem
16º 16º
Área de estudo
32º 32º
72º 54º 36º
Figura 1.1 – Mapa de localização da área de estudo. Fonte: modificado (IBGE, 1984).
4
Capítulo 1- Introdução 5
1.3 JUSTIFICATIVAS
5
Capítulo 1- Introdução 6
6
Capítulo 1- Introdução 7
7
Capítulo 1- Introdução 8
Dentre os vários autores que apresentam uma abordagem ampla sobre esse
tema destacam-se: Manoel Filho (1997), Oliveira (1993), Fried (1975); Bouwer
(1978).
Na área de estudo existem vários poços cadastrados pelo DAEE
(Departamento de Águas e Energia Elétrica) e a maior parte destes encontra-se
localizada em zona urbana. No entanto, faz-se necessário um estudo
hidrogeoquímico para analisar a concentração de cátions (Al, Ba, Ca, entre outros) e
ânios (Cl, NO, F, Br, entre outros) e a classificação química caracterizando a
qualidade da água subterrânea da área de estudo quanto sua utilização (Foster et al.
1988; Bastos et al. 1990; Hirata et al. 1990).
8
Capítulo 1- Introdução 9
9
Capítulo 1- Introdução 10
10
304 312 320 328 Km
N
7416
7408
7400
7392
7384
2 0 2 4 Km
Figura 1.2 - Imagem de satélite (composicão RGB - bandas 452) - Landsat 5-7TM.
Capítulo 1- Introdução 12
1.4.7 Fotointerpretação
12
Capítulo 1- Introdução 13
13
Capítulo 1- Introdução 14
14
Capítulo 1- Introdução 15
∑x
n
1
m= i
n i −1
∑
n
1
s2 = (xi – m)2
n −1 i= 1
15
Capítulo 1- Introdução 16
Portanto, o desvio padrão (S) reflete também a tendência dos dados de poços
em se distribuírem em torno do valor médio, sendo expresso na mesma unidade dos
valores originais. O desvio padrão é calculado como:
S = √S2
S
CV =
m
16
Capítulo 1- Introdução 17
foram realizadas em geral duas linhas de scan ortogonais entre si por afloramento.e
Os resultados foram mostrados em diagramas de Schmidt-Lambert (hemisfério
inferior) e tabelas.
17
Capítulo 1- Introdução 18
18
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 19
19
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 20
20
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 21
21
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 22
22
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 23
∂hb ∂ 2 hb
S sb = −K b 0 < z = bb
∂t ∂z 2
23
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 24
∂hb ∂ 2h 2 ∂hb
S sb = −K b 2b + 0 < ? = bb
∂t ∂ρ ρ ∂ρ
∂hb ∂ 2 hb 1 ∂hb
S sb = −K b 2 + 0 < ? = bb
∂t ∂ ρ ρ ∂ ρ
onde:
bb, no caso da geometria tabular, é a semi-espessura dos blocos ou, no caso da
esférica ou cilíndrica, o raio dos blocos, e z e ? são coordenadas que representam a
distância ao centro dos blocos.
2.3.1 Estruturas
24
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 25
Permeabilidade
Q = A.k.i
h A
i= h/l
Pode-se também definir a vazão q como sendo a vazão por área unitária da
seção:
q = Q/A
portanto:
q = k.i
25
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 26
q = k.i
k = tag
k = (g.e 3) / (12.µ.b)
onde:
g – aceleração da gravidade
e – abertura das descontinuidades
µ – viscosidade do fluido
b - espaçamento das descontinuidades.
Figura 2.7 - Fluxo através de um sistema de fraturas paralelas com espaçamentos b e abertura e
(Hoek & Bray, 1981).
26
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 27
Conectividade
Para que ocorra o fluxo de fluidos através de um meio fissural é necessário
não apenas a presença de descontinuidades com uma certa abertura, mas também
que estas descontinuidades estejam interconectadas (figura 2.8).
A conectividade depende de parâmetros relacionados com a geometria do
sistema de descontinuidades, a saber: comprimento, orientação e espaçamento.
Mudança abrupta
conectividade
Comprimento
27
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 28
Figura 2.9 - Gráfico ilustrando a passagem brusca de um sistema não conectado para um
concectado, em função do aumento do comprimento das fraturas.
C = Bc / (Bc + Bo)
sendo portanto:
0=C=1
1 3 7 nó
4 6
9
5 8
28
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 29
(c)
(b)
(a)
Figura 2.11 - Diagrama de Mohr com envoltória de ruptura de Griffith e as condições em que ocorrem
fraturas de extensão ( a ), híbridas ( b ) e de cisalhamento ( c ) (Price & Cosgrove, 1990).
1 1
1
n = 1 P
P P P
n
3 3 3 3
3 P 3 n
n = 3
3 1 1
Figura 2.12 - As condições que permitem que uma descontinuidade pré-existente sofra abertura são
de que a tensão efetiva sobre as paredes da fratura, ou seja, a tensão normal n menos a pressão de
fluidos P seja trativa ( n - p < 0). Isto dependerá dos valores de 1 e 3, da pressão de fluidos P e da
orientação da descontinuidade com relação a 1/ 3.
29
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 30
2.3.2 Litologia
30
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 31
produtivos do que nos terrenos de topo, e aqueles perfurados nas encostas tendem
a ser mais produtivo , comparando aos de topo.
Henriksen (1996) argumenta que áreas planas, inclusive topograficamente
pouco elevadas, também podem ser significativamente produtivas devido às
coberturas superficiais mais espessas e recarga adicional de corpos de água
superficiais. Conclui, portanto, que a produtividade, além dos aspectos topográficos,
depende de outros fatores
2.3.5 Clima
31
Capítulo 2- Aspectos hidrogeológicos de aqüíferos fissurais 32
2.3.6 Hidrografia
32
Capítulo 3- Aspectos fisiográficos da área estudada 33
A área de estudo situa -se na porção oeste da Bacia do Alto Tietê, cujos
aspectos fisiográficos, são descritos a seguir.
3.1 RELEVO
O relevo de colinas apresenta, em seus vales entre 850 e 900m, uma área
suavizada e morros mais salientes com altitude de 1.100m, em terrenos
predominantemente cristalinos. Esse domínio é caracterizado por morros e espigões
com amplitudes entre 100 e 300m e declividade médias a altas (IPT, 1981). As
elevações possuem topos arredondados e por ser uma região cristalina apresentam
alta densidade de drenagens.
33
Capítulo 3- Aspectos fisiográficos da área estudada 34
3.2 HIDROGRAFIA
34
Capítulo 3- Aspectos fisiográficos da área estudada 35
35
Capítulo 3- Aspectos fisiográficos da área estudada 36
36
Capítulo 3- Aspectos fisiográficos da área estudada 37
3.3 CLIMA
3.4 VEGETAÇÃO
Nas regiões mais baixas, que sofrem ação antrópica com crescimento urbano
desordenado, encontra-se uma vegetação mais rala do tipo capoeira, isso implica
dizer que com a ausência da cobertura vegetal, o escoamento da água pluvial passa
a ser cada vez mais concentrado, provocando inundações, escorregamento do solo
e erosão do tipo ravina e voçoroca.
37
Capítulo 3- Aspectos fisiográficos da área estudada 38
3
0
4
3
2
0
3
2
8
3
1
2
â
FRANCO DA
ROCHA
â PIRAPORA DO â
BOM JESUS â
CAJAMAR CAIEIRAS
7
4
1
6
7
4
0
8
â
SANTANA DE
PARNAÍBA
â
SÃO PAULO
7
4
0
0
â
BARUERI
â
OSASCO
â
ITAPE VI
â
â
JANDIRA
CARAPICUÍBA
7
3
9
2
â â
COTIA TABOÃO
DA SERRA
EMBU
â
7
3
8
4
LEGENDA N
Área-urbana 2 0 2 4 Km
Área-vegetac ão
Área de estudo
â Município
Figura 3.4 - Mapa de área urbana e vegetação. Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São
Paulo - Instituto Florestal.
38
Capítulo 3- Aspectos fisiográficos da área estudada 39
39
Capítulo 3- Aspectos fisiográficos da área estudada 40
40
Capítulo 3- Aspectos fisiográficos da área estudada 41
Quadro 3.1 - Atividades Minerais na Região Metropolitana de São Paulo (DNPM, 1980).
41
Capítulo 4 - Geologia da área estudada 42
42
Capítulo 4 - Geologia da área estudada 43
43
Capítulo 4 - Geologia da área estudada 44
44
Capítulo 4 - Geologia da área estudada 45
45
Capítulo 4 - Geologia da área estudada 46
46
Capítulo 4 - Geologia da área estudada 47
47
Capítulo 4 - Geologia da área estudada 48
48
Capítulo 4 - Geologia da área estudada 49
Alguns autores como Melo et al., (1986), Riccomini (1989), Lima & Melo
(1989), Lima et al., (1994), por meio de análises palinológicas, atribuem idade
oligocênica à Formação Resende.
49
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 50
50
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 51
51
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 52
De acordo com a confiança das descrições dos perfis dos poços permitiram
separá-los em classes com o objetivo de definir sobre qual litologia a água está
sendo explotada.
Deste modo, os poços foram divididos em 4 classes descritas a seguir.
• classe 1 - poços que captam água de rocha cristalina, com
especificação da posição do filtro, permitindo saber exatamente em
que nível a água está sendo captada;
52
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 53
53
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 54
- Uso industrial (53%): água para usos gerais nas indústrias, como matéria-prima
e no processamento.
A figura 5.4 mostra a distribuição espacial do uso das águas subterrâneas por
meio de poços tubulares e, nota-se que o uso indústria concentra-se no município
de São Paulo. O uso doméstico apresenta tanto na região norte quanto no sul da
área e o uso para abastecimento público concentra-se à norte da área, onde a
Sabesp utiliza poços tubulares para abastecer a população dos municípios de
Cajamar, Santana de Parnaíba, Caeiras entre outros.
54
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 55
3
2
0
3
0
4
3
1
2
3
2
8
â
FRANCO DA
# # ## # ROCHA
## ## ##
##
# #
#
## ##
###
â PIRAPORA DO # # #
#
7
4
1
6
BOM JESUS
# â CAIEIRAS
â
CAJAMAR
# # #
# # #
# ## # ##
#
# ## ## ##
## #
# # ## # ## # ## #
# # # #
#
### ##
# #
# â
# #
#
7
4
0
8
# #
SÃO PAU LO
SAN#TANA DE ##
# â
PAR# # # #
#NAÍBA
#
#
# #
# ##
# # ##
####
##
# ## ## # ##
â ### #
#
# # #
7
4
0
0
## #### #
BARUERI ####
# #### # ## #
# # # #
## # # â #
#
#
# #
# # #
# # # ##
OSASCO ## #
# #
# #
# ##
#
#
# # ## ##
#
##
#
â #
ITAPEVI # # ##
# ###
#
â # ##
â
#UÍBA
7
3
9
2
CARAPIC# #
JANDIRA
#
# #
# #
#
#
# â #
## #
# # TABOÃO
â DA SERRA #
#
COTIA
# #
# ## #
# # ## #
#
# â # #
# ##
# EMBU # ### ## ##
7
3
8
4
##
LEGENDA
N
# Pocos tubulares 2 0 2 4 Km
Rios
Reservatório
Área de estudo
â Municípios
55
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 56
35%
AP
Dom
53% Ind
12%
Figura 5.2 – Distribuição dos poços tubulares de acordo com os tipos de usos de
água subterrânea na área, (AP=Abastecimento Público; Dom=Doméstico;
Ind=Industria).
DAEE
SABESP
HIDRO AMBIENTE
13%
21%
66%
56
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 57
57
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 58
58
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 59
Tabela 5.2 - Distribuição de profundidades (m) dos poços segundo litologias existentes na área.
59
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 60
60
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 61
Q
C=
( ND − NE)
onde:
C: capacidade específica (m3/h/m)
Q: vazão (m3 /h)
ND: nível dinâmico (m)
NE: nível estático (m)
5.4.1 Litologia
61
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 62
62
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 63
63
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 64
Figura 5.8 – Distribuição dos poços tubulares de acordo com as diferentes litologias.
64
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 65
0,28 m3/h/m. São rochas com permeabilidade e porosidade primária muito baixa e,
pelo observado no campo, com densidades de fraturamento também mais baixas
que as demais rochas cristalinas (espaçamentos médios de fraturas da ordem de
metros), o que explica os baixos valores de produtividade encontrados.
Os sedimentos exibem vazão média de 13,64 m3 /h e capacidade específica
de 1,94 m3/h/m. São de natureza granular com boa porosidade e permeabilidade
primária.
Em resumo, de acordo com os resultados estatísticos de vazão e capacidade
específica pode-se estabelecer a seguinte ordenação decrescente de produtividade:
Esses mesmos resultados são mostrados nas figuras 5.9 observa-se que
existe fraca correlação positiva entre a vazão e capacidade específica em função
das diferentes litologias. As figuras 5.10 e 5.11 apresentam correlação bastante
significativa.
3
Capacidade Específica (m /h/m) n=295
Litologias
Descricão Estatística Total Calcários Filitos Gnaisses Granitos Micaxistos Quartzitos Sedimentos
n° dados 295 37 31 80 74 22 20 31
mínimo 0.004 0.045 0.016 0.004 0.004 0.012 0.007 0.159
máximo 30.361 30.361 9.967 8.178 2.419 3.010 4.865 18.000
média 0.928 3.545 0.875 0.289 0.182 0.436 0.460 1.940
Mediana 0.153 0.599 0.184 0.092 0.059 0.136 0.200 0.817
Variância 0.366 2.432 0.461 0.150 0.118 0.328 0.240 1.112
Coeficiente de Variacão 3.301 1.957 2.155 3.240 1.920 1.580 2.229 1.847
Desvio Padrão 3.064 6.938 1.885 0.956 0.349 0.688 1.025 3.584
Quartil Superior 0.501 1.423 0.651 0.163 0.182 0.389 0.367 1.389
Quartil Inferior 0.049 0.146 0.109 0.032 0.020 0.051 0.087 0.502
3
Vazão (m /h) n=319
Litologias
Descricão Estatística Total Calcários Filitos Gnaisses Granitos Micaxistos Quartzitos Sedimentos
n° dados 317 46 38 80 78 23 21 31
mínimo 0.300 3.300 1.800 0.310 0.300 1.000 0.840 2.400
máximo 144.000 144.000 80.000 75.000 67.000 44.000 39.600 44.000
média 14.438 33.123 18.498 9.223 7.453 14.122 14.128 13.649
Mediana 8.883 14.000 11.267 5.934 4.800 11.285 11.500 11.625
Variância 11.420 29.680 16.410 7.790 4.900 13.320 13.490 12.660
Coeficiente de Variacão 1.351 1.124 0.903 1.151 1.259 0.871 0.701 0.679
Desvio Padrão 19.501 37.216 16.712 10.617 9.382 12.300 9.907 9.273
Quartil Superior 15.944 42.995 21.500 12.353 9.450 17.490 17.875 16.250
Quartil Inferior 3.991 8.917 7.875 2.820 1.917 3.750 5.637 5.969
3 3
Tabela 5.3 – Parâmetros estatísticos de Capacidade Específica (m /h/m), Vazão (m /h) em diferentes tipos de
litologia na área em estudo.
65
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 66
100
Calcários
Filitos
Gnaisses
Granitos
Micaxistos
10 Quartzitos
Vazào (m 3/h)
Sedimentos
0
0.00 0.01 0.10 1.00 10.00 100.00
3
Capacidade Específica (m /h/m)
Figura 5.9 – Relação entre os valores de vazão e capacidade específica, em função das
diferentes litologias.
1000
Calcários
Filitos
100
Vazão (m /h)
3
10
1
0.01 0.10 1.00 10.00 100.00
3
Capacidade Específica (m /h/m)
Figura 5.10 – Relação entre os valores de vazão e capacidade específica em calcários e filitos.
66
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 67
100.00
Gnaisses
Granitos
10.00
Vazão (m /h)
3
1.00
0.10
0.00 0.01 0.10 1.00 10.00
Figura 5.11 – Relação entre os valores de vazão e capacidade específica em gnaisses e granitos.
67
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 68
n=46
30 100%
Frequência Acumulativa
25 80%
3
Q(m /h) Freqüência % Acumulativa
20 0 0 .00%
Freqüência
60% 0 - 20 26 56.52%
15 20 - 40 6 69.57%
40%
10 40 - 60 7 84.78%
20% 60 - 80 1 86.96%
5
80 - 100 2 91.30%
0 0% 100 - 120 2 95.65%
0 20 40 60 80 100 120 140 160 120 - 140 1 97.83%
140 - 160 1 100.00%
3
Vazão (m /h) em Calcário
n=38
20 100%
Frequência Acumulativa
3
Q(m /h) Freqüência % Acumulativa
80%
15 0 0 .00%
60% 0 - 10 17 44.74%
Freqüência
10 10 - 20 11 73.68%
40% 20 - 30 1 76.32%
5 30 - 40 6 92.11%
20% 40 - 50 1 94.74%
50 - 60 1 97.37%
0 0%
60 - 70 0 97.37%
0 10 20 30 40 50 60 70 80
70 - 80 1 100.00%
3
Vazão (m /h) em Filito
n=81
35 100%
Frequência Acumulativa
30
80% Q(m 3 /h) Freqüência % Acumulativa
25
0 0 .00%
Freqüência
68
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 69
n=23
9 100%
8
Frequência Acumulativa
Q(m 3 /h) Freqüência % Acumulativa
7 80%
0 0 .00%
6
0-5 8 34.78%
Freqüência
60%
5
5 - 10 3 47.83%
4 10 - 15 3 60.87%
40%
3 15 - 20 5 82.61%
2 20% 20 - 25 1 86.96%
1 25 - 30 0 86.96%
0 0% 30 - 35 0 86.96%
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 35 - 40 2 95.65%
40 - 45 1 100.00%
3
Vazão (m /h) em Micaxisto
n=78
Q(m 3 /h) Freqüência % Acumulativa
0 0 .00%
25 100%
0-2 22 28.21%
Frequência Acumulativa
20 80%
2-4 14 46.15%
4-6 10 58.97%
Freqüência
n=21
6 100%
Frequência Acumulativa
3
5 80% Q(m /h) Freqüência % Acumulativa
0 0 .00%
4
60% 0-5 4 19.05%
Freqüência
3 5 - 10 4 38.10%
40% 10 - 15 5 61.90%
2 15 - 20 3 76.19%
20% 20 - 25 2 85.71%
1
15 - 30 2 95.24%
0 0% 30 - 35 0 95.24%
0 5 10 15 20 25 30 35 40 35 - 40 1 100.00%
3
Vazão (m /h) em Quartzito
n=30
9 100%
Frequência Acumulativa
8
80% Q(m 3 /h) Freqüência % Acumulativa
7
6 0 0 .00%
60% 0-5 5 16.67%
Freqüência
5
5 - 10 8 43.33%
4
40% 10 - 15 8 70.00%
3
15 - 20 4 83.33%
2 20% 20 - 25 2 90.00%
1
25 - 30 1 93.33%
0 0%
30 - 35 1 100.00%
0 5 10 15 20 25 30 35 40
3
Vazão (m /h) em Sedimentos
69
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 70
n=317
275 100%
250 Q(m 3 /h) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
225 80% 0 0 .00%
200 20 260 82.02%
175 40 36 93.38%
Freqüência
60%
150
50 9 96.21%
125
40% 60 2 96.85%
100
80 4 98.11%
75
20% 100 2 98.74%
50
120 2 99.37%
25
0 0%
140 1 99.68%
0 20 40 50 60 80 100 120 140 160
160 1 100.00%
3
Vazão (m /h) total da área
3
Figura 5.12 – Histogramas acumulados de vazão (m /h), em função das diferentes litologias.
n=37
35 100%
Q/s(m 3 /h/m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
30 0 0 0.00%
80%
25 0-5 30 81.08%
Freqüência
5 - 10 2 86.49%
20 60%
10 - 15 1 89.19%
15 15 - 20 1 91.89%
40%
20 - 25 2 97.30%
10 25 - 30 1 100.00%
20%
5
0 0%
0 5 10 15 20 25 30
3
Capacidade Específica (m /h/m) em Calcário
n=32
3
30 100% Q/s(m /h/m) Freqüência % Acumulativa
0 0 .00%
Freqüência Acumulativa
Freqüência
n=72
70 100% 3
Q/s (m /h/m) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
60
80% 0 0 .00%
50 0 - 0.2 60 75.95%
Freqüência
70
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 71
n=75
50 100% 3
Q/s(m /h/m) Freqüência % Acumulativa
0 0 .00%
Frequência Acumulativa
40 80%
0 - 0.1 42 56.00%
0.1 - 0.2 14 74.67%
30 60%
Freqüência
n=23
20 100% Q(m 3 /h/m) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
80% 0 0 .00%
15 0.5 18 78.26%
60% 1 3 91.30%
Freqüência
10 1.5 0 91.30%
40%
2 1 95.65%
5 2.5 0 95.65%
20%
3 1 95.65%
0 0%
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
3
Capacidade Específica (m /h/m) em Micaxisto
n=20
7 100%
Q/s(m 3 /h/m) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
6 0 0 .00%
80%
5 0 - 0.1 6 30.00%
Freqüência
n=30
30 100%
Q/s(m 3 /h/m) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
25 80%
0 0 .00%
2 25 83.33%
20 4 3 93.33%
Freqüência
60%
6 0 93.33%
15
8 0 93.33%
40%
10 10 0 93.33%
12 1 96.67%
5 20%
14 0 96.67%
16 0 96.67%
0 0%
18 1 100.00%
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
71
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 72
n=295
300 100% Q/s(m 3 /h/m) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
250 0 0 .00%
80%
5 283 95.95%
200 10 5 97.64%
Freqüência
60%
150 15 2 98.31%
40% 20 2 98.99%
100 25 2 99.66%
50 20% 30 1 99.66%
35 0 100.00%
0 0%
0 5 10 15 20 25 30 35
3
Figura 5.13 – Histogramas acumulados de Capacidade Específica (m /h/m) nas diferentes litologias.
100%
cal
Fil
90%
Sed
Gn
80% Gr
Freqüência Acumulada
Mx
70% Qz
60%
50%
40%
30%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
3
Vazão (m /h)
72
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 73
100%
Cal
95% Sed
Fil
90% Gn
Qz
Freqüência Acumulada
Mx
85%
Gr
80%
75%
70%
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
3
Capacidade Específica (m /h/m)
Figura 5.15 – Freqüência acumulada de capacidade específica em função das diferentes litologias.
5.4.2 Profundidade
73
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 74
74
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 75
n=46
18 100%
Prof (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
16
80% 0 0 .00%
14
0 - 50 2 4.35%
12
60% 50 - 100 13 32.61%
Freqüência
10
100 - 150 13 60.87%
8
40% 150 - 200 16 95.65%
6
200 - 250 1 97.83%
4 20% 250 - 300 1 100.00%
2
0 0%
0 50 100 150 200 250 300
n=38
25 100%
Prof (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
20 80% 0 0 .00%
0 - 50 5 13.16%
Freqüência
0 0%
0 50 100 150 200 250 300
n=81
35 100%
Prof (m) Freqüência % Acumulativa
30
Freqüência Acumulativa
0 0 .00%
80%
0 - 50 1 1.23%
25
50 - 100 2 3.70%
Freqüência
20 60%
100 - 150 19 27.16%
150 - 200 29 62.96%
15 40% 200 - 250 19 86.42%
10 250 - 300 9 97.53%
20% 300 - 350 2 100.00%
5
0 0%
0 50 100 150 200 250 300 350
n=78
30 100%
Prof (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
25 80% 0 0 .00%
0 - 50 2 2.56%
20
Freqüência
75
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 76
n=23
9 100%
Prof (m) Freqüência % Acumulativa
8
Freqüência Acumulativa
0 0 .00%
7 80%
0 - 50 2 8.70%
6 50 - 100 3 21.74%
Freqüência
60%
5 100 - 150 6 47.83%
4 150 - 200 8 82.61%
40%
3 200 - 250 3 95.65%
2 250 - 300 1 100.00%
20%
1
0 0%
0 50 100 150 200 250 300
n=21
9 100%
Prof (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
8
7 80% 0 0 0.00%
6 0 - 50 1 4.76%
60% 50 - 100 2 14.29%
Freqüência
5
100 - 150 6 42.86%
4
40% 150 - 200 8 80.95%
3
200 - 250 3 95.24%
2 20% 250 - 300 1 100.00%
1
0 0%
0 50 100 150 200 250 300
n=30
18 100% Prof (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
16 0 0 .00%
14 80%
0 - 20 1 3.33%
12 20 - 40 0 3.33%
Freqüência
60%
10 40 - 60 3 13.33%
8 60 - 80 17 70.00%
40%
6 80 - 100 5 86.67%
4 20% 100 - 120 0 86.67%
2 120 - 140 0 86.67%
0 0% 140 - 160 3 96.67%
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 160 - 180 1 100.00%
n=317
100 100%
Prof (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
80 80% 0 0 .00%
0 - 50 9 2.84%
Freqüência
Figura 5.17 – Histogramas acumulados de profundidade (m), em função das diferentes litologias.
76
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 77
Cal
Fil
n=317
100% Gn
90% Gr
80% Mx
Frequência Acumulativa
70% Qz
Sed
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Profundidade (m)
Figura 5.18 – Freqüência acumulada de profundidade (m), em função das diferentes litologias.
77
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 78
n=37 n=31
9.97
18.24 5.99
12.17 4.00
6.11 2.01
0.05 0.02
29.00 83.20 137.40 191.60 245.80 300.00 80.00 124.00 168.00 212.00 256.00 300.00
Profundidade (m) Profundidade (m)
Relação entre Profundidade e Capacidade Específica em Calcários Relação entre Profundidade e Capacidade Específica em Filitos
n=80 n=74
6.54 1.94
4.91 1.45
3.27 0.97
1.64 0.49
0.00 0.00
7.00 68.20 129.40 190.60 251.80 313.00 18.00 84.40 150.80 217.20 283.60 350.00
Profundidade (m) Profundidade (m)
Relação entre Profundidade e Capacidade Específica em Gnaisses Relação entre Profundidade e Capacidade Específica em Granitos
78
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 79
n=22 n=20
Coeficiente de determinação = 0.030
Coeficiente de determinação = 0.315 Reta: Y = -0.106+0.004*X
Reta: Y = 1.516-0.007*X
4.87
2.41 3.89
2.92
1.81
1.21 1.95
0.98
0.61
0.01
0.01 50.00 90.40 130.80 171.20 211.60 252.00
32.00 85.60 139.20 192.80 246.40 300.00 Profundidade (m)
Profundidade (m)
Relação entre Profundidade e Capacidade Específica em Relação entre Profundidade e Capacidade Específica em Quartzitos
Micaxistos
n=31 n=295
30.36
Capacidade Específica (m3/h/m)
14.43 24.29
10.86 18.22
7.30 12.15
3.73 6.08
0.16 0.00
7.00 41.60 76.20 110.80 145.40 180.00 7.00 75.60 144.20 212.80 281.40 350.00
Profundidade (m) Profundidade (m)
Relação entre Profundidade e Capacidade Específica em Relação Total entre Profundidade e Capacidade Específica
Sedimentos
3
Figura 5.19 – Relação litológica entre profundidade (m) e capacidade específica (m /h/m).
79
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 80
Litologias
Descricão Estatística Total Calcários Filitos Gnaisses Granitos Micaxistos Quartzitos
n ° dados 218 22 20 74 66 20 16
mínimo 2.00 12.00 6.00 2.00 2.00 6.00 10.00
máximo 99.00 67.00 85.00 99.00 90.00 66.00 70.00
média 24.33 29.31 26.00 26.34 22.34 20.65 25.50
Mediana 19.75 21.00 20.00 20.66 19.25 18.00 21.33
Variância 22.87 29.85 23.00 24.10 20.81 21.42 21.31
Desvio Padrão 17.42 15.83 18.41 19.66 14.59 12.69 13.60
Coeficiente de Variacão 0.71 0.54 0.70 0.74 0.65 0.61 0.53
80
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 81
81
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 82
n=22
12 100%
Frequência Acumulativa
10 80% Espessura(m) Freqüência % Acumulativa
8 0 0 .00%
Freqüência
60% 0 - 20 10 45.45%
6
20 - 40 7 77.27%
40%
4 40 - 60 3 98.00%
20% 60 - 80 1 100.00%
2
0 0%
0 20 40 60 80
Espessura do Manto (m) em Calcários
n=20
8 100%
7 Espessura(m) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
80% 0 0 .00%
6
0 - 10 3 15.00%
5
Freqüência
60% 10 - 20 7 50.00%
4 20 - 30 4 70.00%
40% 30 - 40 3 85.00%
3
40 - 50 1 90.00%
2 50 - 60 1 95.00%
20%
1 60 - 70 0 95.00%
70 - 80 1 95.00%
0 0%
80 - 90 1 100.00%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
n=74
30 100%
Espessura(m) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
25 80% 0 0 .00%
20 0 - 10 10 13.33%
60% 10 - 20 27 49.33%
Freqüência
15 20 - 30 21 77.33%
40% 30 - 40 7 86.67%
10
40 - 50 4 92.00%
5 20%
50 - 60 0 92.00%
60 - 70 2 94.67%
0 0%
70 - 80 0 94.67%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
80 - 90 3 98.88%
90 - 100 1 100.00%
Espessura do Manto (m) em Ganisse
n=66
25 100%
Espessura(m) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
20 80% 0 0 .00%
0 - 10 14 21.21%
Freqüência
15 60% 10 - 20 22 54.55%
20 - 30 19 83.33%
10 40% 30 - 40 7 93.94%
40 - 50 0 93.94%
5 20% 50 - 60 3 98.48%
60 - 70 0 98.48%
0 0% 70 - 80 0 98.48%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 80 - 90 1 100.00%
82
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 83
n=20
8 100% Espessura(m) Freqüência % Acumulativa
Frequência Acumulativa
7 0 0 .00%
80%
6 0 - 10 5 25.00%
5 60% 10 - 20 6 55.00%
Freqüência
4 20 - 30 7 90.00%
3 40% 30 - 40 1 95.00%
40 - 50 0 95.00%
2
20% 50 - 60 0 98.00%
1
60 - 70 1 100.00%
0 0%
0 10 20 30 40 50 60 70
7 100%
n=16
Espessura(m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
6
80% 0 0 .00%
5
0 - 10 1 6.25%
4 60% 10 - 20 6 43.75%
Freqüência
20 - 30 6 81.25%
3 40% 30 - 40 2 93.75%
2 40 - 50 0 93.75%
20% 50 - 60 0 93.75%
1
60 - 70 1 100.00%
0 0%
0 10 20 30 40 50 60 70
Espessura do Manto (m) em Quartzito
n=218
90 100%
Espessura(m) Freqüência % Acumulativa
80
Frequência Acumulativa
70 80% 0 0 .00%
0 - 10 33 15.07%
60
Freqüência
60% 10 - 20 78 50.68%
50
20 - 30 63 79.45%
40
40% 30 - 40 21 89.04%
30 40 - 50 7 92.24%
20 20% 50 - 60 5 94.52%
10 60 - 70 6 97.26%
0 0% 70 - 80 0 97.26%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 80 - 90 5 99.54%
90 - 100 1 100.00%
Espessura total do manto (m)
Figura 5.21 – Histogramas acumulados da espessura do manto de imtemperismo, em função das diferentes
litologias.
83
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 84
120% Cal
Fil
Gn
100%
Gr
Mx
Frequência Acumulativa
80% Qz
60%
40%
20%
0%
0 20 40 60 80 100 120
Figura 5.22 – Freqüência acumulada da espessura do manto de intemperismo das diferentes, em função
das diferentes litologias.
84
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 85
n=22 n=20
Coeficiente de determinação = 0.221 Coeficiente de determinação = 0.004
Reta: Y = -2.040+0.250*X Reta: Y = 0.827+0.007*X
24.30 7.98
18.23 5.99
12.17 4.00
6.10 2.01
0.04 0.02
12.00 23.00 34.00 45.00 56.00 67.00 6.00 21.80 37.60 53.40 69.20 85.00
Manto de Intemperismo (m) Manto de Intemperismo (m)
Relação entre Manto de Intemperismo e Capacidade Específica em Relação entre Manto de Intemperismo e Capacidade Específica em
Calcário Filito
n=74 n=66
Coeficiente de determinação = 0.003 Coeficiente de determinação = 0.004
Reta: Y = 0.161+0.001*X Reta: Y = 0.211-0.001*X
1.44
Capacidade Específica (m3/h/m))
1.15 1.94
0.87 1.45
0.58 0.97
0.30 0.48
0.01 0.00
2.00 21.40 40.80 60.20 79.60 99.00 2.00 19.60 37.20 54.80 72.40 90.00
Manto de Intemperismo (m) Manto de intemperismo (m)
Relação entre Manto de Intemperismo e Capacidade Específica em Relação entre Manto de Intemperismo e Capacidade Específica em
Gnaisse Granito
n=20 n=16
Coeficiente de determinação = 0.030 Coeficiente de determinação = 0.052
Reta: Y = 0.252+0.010*X Reta: Y = 0.984-0.019*X
3.01 4.86
Capacidade Específica (m3/h/m)
2.41 3.89
1.81 2.92
1.21 1.95
0.61 0.98
0.01 0.01
6.00 18.00 30.00 42.00 54.00 66.00 10.00 22.00 34.00 46.00 58.00 70.00
Manto de Intemperismo (m) Manto de Intemperismo (m)
Relação entre Manto de Intemperismo e Capacidade Específica em Relação entre Manto de Intemperismo e Capacidade Específica em
Micaxisto. Quartzito
85
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 86
n=236
24.29
18.22
12.15
6.08
0.00
2.00 21.40 40.80 60.20 79.60 99.00
Manto de Intemperismo (m)
86
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 87
87
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 88
n=37
9 100%
s (m) Freqüência % Acumulativa
8
Freqüência Acumulativa
80% 0 0 .00%
7
0 - 10 8 21.62%
6
Freqüência
60% 10 - 20 6 37.84%
5 20 - 30 1 40.54%
4 30 - 40 6 56.76%
40%
3 40 - 50 1 59.46%
2 50 - 60 1 62.16%
20%
1 60 - 70 1 64.86%
70 - 80 6 81.08%
0 0%
80 - 90 1 83.78%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 120 130 140 150 160 170
90 - 100 1 86.49%
Rebaixamento (m) em calcário 100 - 120 3 94.59%
120 - 130 0 94.59%
130 - 140 0 94.59%
140 - 150 1 97.30%
150 - 160 0 97.30%
160 - 170 1 100.00%
n=32
12 100%
s (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
10 80% 0 0 .00%
0 - 20 6 18.75%
8
20 - 40 7 40.63%
Frequência
60%
6 40 - 60 2 46.88%
40% 60 - 80 10 78.13%
4
80 - 100 1 81.25%
2 20% 100 - 120 5 96.88%
120 - 140 1 100.00%
0 0%
0 20 40 60 80 100 120 140
Rebaixamento(m) em Filito
n=77
s (m) Freqüência % Acumulativa
14 100%
Freqüência Acumulativa
0 0 .00%
12 0 - 20 4 5.19%
80%
10 40 11 19.48%
Freqüência
8 60% 60 13 36.36%
6 80 4 41.56%
40%
4 100 13 58.44%
20% 120 13 75.32%
2
140 7 84.42%
0 0%
160 9 100.00%
0 20 40 60 80 100 120 140 160
n=72
16 100%
s (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
14 0 0 .00%
80%
12 0 - 20 6 8.33%
10 20 - 40 8 19.44%
Freqüência
60%
8 40 - 60 13 37.50%
40% 60 - 80 14 56.94%
6
80 - 100 11 72.22%
4
20% 100 - 120 10 86.11%
2 120 - 140 3 90.28%
0 0% 140 - 160 2 93.06%
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 160 - 180 3 97.22%
180 - 200 1 98.61%
Rebaixamento (m) em Granito 200 - 220 1 100.00%
88
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 89
n=23
s (m) Freqüência % Acumulativa
7 100%
0 0 .00%
Freqüência Acumulativa
6 0 - 20 3 13.04%
80%
5 20 - 40 4 30.43%
40 - 60 6 56.52%
Freqüência
4 60%
60 - 80 2 65.22%
3 40% 80 - 100 3 78.26%
2 100 - 120 4 95.65%
20%
1 120 - 140 1 100.00%
0 0%
0 20 40 60 80 100 120 140
n=20
7 100%
s (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
6 0 0 .00%
80%
5 0 - 20 2 10.00%
20 - 40 1 15.00%
Freqüência
4 60%
40 - 60 4 35.00%
3 40% 60 - 80 6 65.00%
2 80 - 100 2 75.00%
20% 100 - 120 2 85.00%
1
120 - 140 1 90.00%
0 0% 140 - 160 2 100.00%
0 20 40 60 80 100 120 140 160
n=30
9 100%
s (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
8
7 80% 0 0 .00%
6 0-5 5 16.67%
60%
Freqüência
5 5 - 10 8 43.33%
4 10 - 15 3 53.33%
40%
3 15 - 20 4 66.67%
2 20% 20 - 30 3 76.67%
1 30 - 35 2 83.33%
0 0% 35 - 40 4 96.67%
0 5 10 15 20 30 35 40 45 50 40 - 45 0 96.67%
45 - 50 1 100.00%
Rebaixamento (m) em sedimentos
n=291
60 100%
s (m) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
50 80% 0 0 .00%
40 0 - 20 55 18.90%
Freqüência
60% 20 - 40 47 35.05%
30 40 - 60 41 49.14%
40% 60 - 80 43 63.92%
20
80 - 100 32 74.91%
10 20% 100 - 120 37 87.63%
120 - 140 13 92.10%
0 0% 140 - 160 14 96.91%
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 160 - 180 7 99.31%
180 - 200 1 99.66%
Rebaixamento (m) Total 200 - 220 1 100.00%
89
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 90
120% Cal
Fil
Gn
100% Gr
Mx
Qz
Freqência Acumulativa
80%
Sed
60%
40%
20%
0%
0 50 100 150 200 250
Rebaixamento (m)
Figura 5.26 – Freqüência acumulada do rebaixamento (m), em função das diferentes litologias.
90
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 91
91
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 92
92
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 93
93
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 94
94
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 95
95
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 96
96
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 97
97
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 98
Figura 5.31 – Distribuição dos números e comprimentos de lineamentos, em função de cada domínio.
PEDREIRA KHOURI – n = 32
Família 2
Família 1
Pólo: 157/16 – Plano: N067E/74NW
Família 2
Pólo: 15/72 – Plano: N075W/18SW
Família 3 Família 3
Pólo: 253/12 – Plano: N017W/78NE
Família 1
98
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 99
Família 1
Pólo: 353/05 – Plano: N083E/85S
Família 2
Pólo: 150/42 – Plano: N060E/42SE
Família 3
Pólo: 247/50 – Plano N023W/50SW
Família 4
Pólo: 238/12 – Plano N032W/78NE
Família 5
Pólo: 270/90 – Plano NS/90
Família 2
Pólo: 314/29 – Plano: N044E/61SE
Família 3
Pólo: 0/90 – Plano: horizontal
Família 1
Família 2 PEDREIRA RODOANEL - n = 53
Família 1
Pólo: 007/20 – Plano N083W/70SW
Família 2
Pólo: 334/48 – Plano: N064E/42SE
99
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 100
Família 2
PEDREIRA BRITA-BRÁS – n = 101
Família 1 Família 1
Família 4
Pólo: 055/00 - Plano: N045W/90
Família 2
Família 3 Pólo: 010/07 - Plano: N080W/83SW
Família 3
Pólo: 090/09 - Plano: NS/81W
Família 4
Pólo: 311/54 - Plano: N041E/36SE
Figura 5.32 – Atitudes de fraturas medidas em afloramento ( diagrama de Schmidt-Lambert,
hemisfério inferior).
100
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 101
devendo ser esta a explicação de suas baixas produtividades. E por outro lado, os
filitos apresentam o menor espaçamento médio, o que explica também sua
produtividade relativamente alta, considerando que se trata de um tipo litológico em
geral impermeável e pouco solúvel.
Buscando estabelecer possíveis relações entre densidade de lineamentos
(somatória de comprimentos por área), conectividade e distância ao lineamento mais
próximo, com a produti vidade (capacidade específica) foram feitos gráficos de
correlação entre essas variáveis (figura 5.33). Não se obteve nenhuma correlação
estatisticamente significativa. O mesmo se deu quando se tentou correlações por
domínios e por litologias (não mostradas por apresentarem resultados repetitivos).
101
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 102
n=220 n=275
Coeficiente de determinação = 0.030 Coeficiente de determinação = 0.000
Reta: Y = 2.575-3.159*X Reta: Y = 0.933-0.013*X
30.36
24.29 24.29
18.22 18.22
12.15 12.15
6.08 6.08
0.00 0.00
0.15 0.31 0.46 0.62 0.77 0.93 0.10 1.06 2.02 2.99 3.95 4.91
Conectividade Densidade
n=291
Coeficiente de determinação = 0.000
Reta: Y = 0.954+0.000*X
30.36
Capacidade Específica (m3/h/m)
24.29
18.22
12.15
6.08
0.01
0.57 380.94 761.30 1141.67 1522.03 1902.40
Distância (m)
102
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 103
103
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 104
Baixa densidade (0.17 a 2.90) n=181 Alta densidade (3 a 4.17) n=95 n = 276
100%
98%
Freqüência acumulada
96%
94%
92%
90%
88%
0 5 10 15 20 25 30 35
3
Capacidade Específica (m /h/m)
104
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 105
Baixa conectividade (0.15 a 0.48) n=85 Alta conectividade (0.5 a 0.9) n=135 n = 220
100%
98%
Freqüência Acumulada
96%
94%
92%
90%
88%
86%
84%
0 5 10 15 20 25 30 35
3
Capacidade Específica (m /h/m)
100%
99%
98%
Freqüência Acumulada
97%
96%
95%
94%
93%
92%
91%
0 5 10 15 20 25 30 35
3
Capacidade Específica (m /h/m)
Figura 5.36. – Freqüência acumulada da capacidade específica em função da distância entre poços e
lineamentos.
105
Capítulo 5 –Análise dos aqüíferos e produtividade dos poços 106
n = 191 NW 81-90
100% NW 61-80
90% NW 41-60
NW 21-40
80% NW 0-20
Freqüência Acumulativa
70% NE 0-20
NE 21-40
60%
NE 41-60
50% NE 61-80
NE 81-90
40%
30%
20%
10%
0%
0 5 10 15 20 25 30 35
3
Capacidade Específica (m /h/m)
Figura 5.37 – Freqüência acumulada da capacidade específica em função das direções NW/NE, com
distante entre 0 a 200 m
n = 153 NW 81-90
100% NW 61-80
NW 41-60
90%
NW 21-40
80% NW 0-20
NE 0-20
Freqüência Acumulada
70%
NE 21-40
60% NE 41-60
NE 81-90
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0 5 10 15 20 25 30 35
3
Capacidade Específica (m /h/m)
Figura 5.38 – Freqüência acumulada da capacidade específica em função das direções NW/NE, com
distante entre 0 a 100 m.
106
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 106
6 CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA
106
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 107
variações na vazão, dependendo apenas do volume total extraído, pelo que se pode
usar uma vazão média ponderada. A expressão que traduz a vazão média ponderada é
a seguinte:
∑ Q (t
k
Qmp = i i − ti −1 ) / tf
i =1
107
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 108
• PUMPTEST (versão 1.0) - a interpretação dos ensaios foi realizada pelo método de
Theis, para o período de bombeamento e para a recuperação. A projeção de um
gráfico permite avaliar o grau de ajuste obtido.
Nos ensaios em que não foi possível estimar os parâmetros hidráulicos através
dos métodos convencionais, avaliou-se a Transmissividade (T), pelo método de LOGAN,
o qual permite obter uma estimativa aproximada da transmissividade em poços
localizados em aqüíferos confinados. Este método exige apenas o conhecimento da
vazão o que implica que o rebaixamento final tenha sido obtido já em regime de
equilíbrio. Neste método também se pode usar a vazão média ponderada. De acordo
com Logan (1964), a expressão que permite estimar a transmissividade é:
1.22Q
T=
smw
Onde: s mw é o rebaixamento máximo do poço e T é a transmissividade do
aquífero em m2 /d.
108
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 109
109
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 110
( )
n
Φ = ∑ si − si
* 2
i =1
Dos resultados obtidos aqueles a que se pode atribuir maior confiança são os de
transmissividades. De fato, o valor da transmissividade depende apenas da vazão
extraída, dos rebaixamentos observados e de um valor fixo que se relaciona com a
posição da curva teórica. Todos esses parâmetros encontram-se perfeitamente definidos.
Como todos os ensaios foram realizados com observações feitas no próprio poço
bombeado, não é possível obter estimativas confiáveis do coeficiente de armazenamento.
Os métodos utilizados para a interpretação dos ensaios assumem tanto o aquífero
livre como confinado. Se o aquífero é livre, no caso dos rebaixamentos não serem
grandes relativamente à espessura saturada do aquífero, este fato não introduz grandes
erros. No entanto, apesar de alguns ensaios mostrarem rebaixamento elevado, dadas as
formas das curvas, a utilização de métodos considerando aquífero confinado mostrou-se
adequado em muito casos.
110
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 111
2 2
Ponto T (m /d) Reb (m) Método Litologia Ponto T (m /d) Reb (m) Método Litologia
1 1.80 101.00 Logan Granito 171 0.10 27.00 Recuperação Gnaisse
1 0.30 101.00 Recuperação Granito 196 2.20 8.00 Logan Calcário
2 7.40 50.00 Logan Quartzito 210 0.20 133.00 Recuperação Gnaisse
5 2.00 80.00 Logan Calcário 226 4.00 103.00 Logan Micaxisto
13 4.30 15.00 Logan Filito 236 2.40 101.00 Logan Gnaisse
32 0.30 74.00 Logan Filito 238 20.40 50.00 Logan Filito
36 0.11 64.00 Recuperação Granito 244 7.00 18.00 Logan Calcário
54 0.50 147.00 Recuperação Calcário 249 2.30 17.00 Logan Calcário
54 1.70 147.00 Logan Calcário 263 91.00 8.00 Recuperação Quartzito
57 21.00 26.00 Logan Micaxisto 268 16.00 70.00 Logan Filito
59 7.10 31.00 Logan Granito 268 27.00 70.00 Recuperação Filito
59 4.20 31.00 Recuperação Granito 276 4.30 0.00 Logan Filito
60 0.60 100.00 Logan Granito 289 1.50 45.00 Logan Granito
60 0.30 100.00 Recuperação Granito 289 0.40 45.00 Recuperação Granito
63 0.30 115.00 Logan Granito 295 7.00 60.00 Logan Gnaisse
65 2.00 156.00 Logan Quartzito 296 1.04 71.00 Recuperação Gnaisse
65 0.48 156.00 Recuperação Quartzito 299 9.40 78.00 Recuperação Micaxisto
68 10.00 60.00 Logan Quartzito 300 20.00 41.00 Recuperação Granito
86 0.40 115.00 Logan Granito 300 20.40 41.00 Logan Granito
87 0.10 87.00 Recuperação Quartzito 306 4.90 115.00 Bombeamento Micaxisto
88 6.20 114.00 Logan Calcário 309 13.52 106.00 Recuperação Micaxisto
93 12.50 10.00 Recuperação Calcário 312 5.00 70.00 Logan Granito
97 0.86 23.00 Recuperação Granito 317 0.85 175.00 Recuperação Granito
98 0.20 123.00 Logan Quartzito 318 3.20 34.00 Logan Gnaisse
99 17.80 45.00 Recuperação Micaxisto 318 3.60 34.00 Recuperação Gnaisse
100 1.50 126.00 Logan Granito 328 11.60 40.00 Logan Gnaisse
114 1.30 104.00 Logan Gnaisse 334 2.30 51.00 Logan Gnaisse
116 40.70 45.00 Recuperação Granito 334 1.30 51.00 Recuperação Gnaisse
141 0.20 148.00 Logan Gnaisse 338 1.60 90.00 Logan Quartzito
141 0.10 148.00 Recuperação Gnaisse 533 1.50 110.00 Logan Granito
145 0.24 120.00 Recuperação Gnaisse 533 0.60 110.00 Recuperação Granito
145 1.10 120.00 Logan Gnaisse 546 1.10 44.00 Bombeamento Gnaisse
146 3.60 131.00 Logan Gnaisse 546 0.84 44.00 Recuperação Gnaisse
147 0.48 68.00 Recuperação Granito 547 8.80 100.00 Bombeamento Granito
148 1.50 114.00 Logan Gnaisse 551 1.50 38.00 Recuperação Granito
148 1.30 114.00 recuperação Gnaisse 552 1.40 109.00 Recuperação Granito
149 0.27 80.00 Logan Gnaisse 553 54.00 8.00 Recuperação Granito
151 0.10 57.00 Recuperação Granito 658 0.08 140.00 Logan Micaxisto
151 0.50 57.00 Logan Granito 678 0.27 85.00 Logan Granito
155 0.50 206.00 Logan Granito 678 0.46 85.00 Recuperação Granito
161 9.20 43.00 Logan Quartzito 684 0.40 85.00 Logan Gnaisse
164 2.00 82.00 Logan Gnaisse 684 0.70 85.00 Recuperação Gnaisse
166 0.36 154.00 Logan Gnaisse 685 11.90 74.00 Recuperação Micaxisto
171 0.50 27.00 Logan Gnaisse 803 0.37 20.00 Logan Micaxisto
2
Tabela 6.1 – Características dos poços com teste de bombeamento (T (m /d)=Transmissividade;
s(m)=Rebaixamento).
A figura 6.1 mostra o único gráfico interpretado pelo programa AQFIS3. Como foi
dito anteriormente, não foi possível interpretar os resultados das curvas projetadas pelo
AQFIS3, uma vez que para avaliar os ensaios com este programa é importante que a
vazão seja constante. Contudo, conseguiu-se um ajuste perfeito, embora se tenha
considerado um elevado valor da espessura do bloco (bb). Observe-se que a
transmissividade de fraturas (T) é superior à dos blocos (Tb) e o raio do poço
considerou-se 0.1m.
111
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 112
As figuras 6.2 a 6.5, mostram que a curva não se ajustou tanto na parte inicial
como final. Apresentam transmissividade pouco variável. Os valores calculados pelo
método de Logan também são similares aos outros.
As figuras 6.6 a 6.9 exibem os últimos intervalos do bombeamento com fortes
anomalias, supondo-se que há presença de efeito barreira no sistema, onde se afastam
consideravelmente da curva teórica.
As figuras 6.10 a 6.13 apresentam curvas com aspectos interpretáveis, uma
estabilização dos níveis bastante significante, apresentando baixos valores de
transmissividade. Pode-se dizer que à medida que os ensaios prosseguem, o fluxo do
bloco predomina tornando-se a reta próxima da curva de Theis (Almeida, 1985).
112
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 113
Figura 6.2 – Ensaio de recuperação com o programa Figura 6.3 – Ensaio de recuperação com o programa
AQTESOLV. AQTESOLV.
Resultado do ensaio de bombeamento com o método Figura 6.4 – Ensaio de recuperação com o programa
de Logan. PUMPTEST.
113
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 114
Poço 54-Recuperação
Vazão=221m3/d
T=0.5m2/d Poço 54-Bombeamento
Vazão= 2.5 L/s
Rebaixamento 147m ao fim de 1 minuto estabilizou-se.
Vazão específico = 1.70E-02 L/s/m
T (aproximada. método de Logan) = 100 * 1.70E-02 =
1.7 m 2/d
Figura 6.5 – Ensaio de recuperação com o programa Resultado do ensaio de bombeam ento com o método de
PUMPTEST. Logan.
Figura 6.6 – Ensaio de recuperação com o programa Figura 6.7 – Ensaio de recuperação com o programa
AQTESOLV. AQTESOLV.
114
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 115
Poço 151-Recuperação
Vazão=26.7m3/d
T=0.1m2/d Poço 151-Bombeamento
Vazão= 0.26 L/s
Rebaixamento 54.4 m ao fim de 1 minuto estabilizou-
se.
Vazão específico = 4.95E-01 L/s/m
T (aproximada. método de Logan) = 100 * 4.95E-01 =
0.5 m 2/d
Figura 6.8 – Ensaio de recuperação com o programa Resultado do ensaio de bombeamento com o método
PUMPTEST. de Logan.
Figura 6.9 – Ensaio de recuperação com o programa Figura 6.10 – Ensaio de bombeamento com o
PUMPTEST. programa PUMPTEST.
115
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 116
Poço 533-Recuperação
Vazão=145.4m 3/d
T=0.6m 2/d
Poço 533-Bombeamento
Vazão= 1.63 L/s
Rebaixamento 109.8m ao fim de 1 minuto estabilizou-
se.
Vazão específico = 1.49E-02 L/s/m
T (aproximada método de Logan) = 100 * 1.49E-02 =
1.5 m 2/d
Figura 6.11 – Ensaio de recuperação com o programa Resultado do ensaio de bombeamento com o método
AQTESOLV. de
Logan.
Figura 6.12 – Ensaio de bombeamento com o Figura 6.13 – Ensaio de bombeamento com o
programa PUMPTEST. programa PUMPTEST.
116
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 117
Quartzitos > Filitos > Micaxistos > Granitos > Calcários > Gnaisses
117
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 118
Quartis (AIQ) considerados como “outliers” (valores raros) são mais freqüe ntes em
granitos, g naisses e quartzitos.
90
80
70
Transmissividade (m2/d)
60
50
40
3°quartil
30 mediana
1° quartil
20
10 Outlier ( >3 AIQ)
0
micaxisto granito filito calcário gnaisse quartzito
n=88
70 100%
Freqüência Acumulativa
60 T(m 2 d)
80% Freqüência % Acumulativa
50 0 0 .00%
Freqüência
60% 5 65 73.86%
40
10 9 84.09%
30 40% 15 4 88.64%
20
20 3 92.05%
20% 25 3 95.45%
10 30 1 96.59%
0 0% Mais xx xx
0 5 10 15 20 25 30 Mais 45 50 Mais 91 xx xx
45 1 97.73%
2
Transmissividade (m /d) 50 1 97.73%
Mais xx xx
91 1 98.86%
2
Figura 6.15 – Distribuição acumulada de Transmissividade (T) (m /d).
118
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 119
119
Capítulo 6 – Caracterização Hidráulica 120
100%
90%
80% Cal
Fil
Freqüência Acumulativa
70%
Gn
60%
Gr
50% Mx
Qz
40%
30%
20%
10%
0%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
2
Transmissividade (m /d)
1000
Profundidade (m)
Calcários
Filitos
100
Gnaisses
Granitos
Quartzitos
Quartzito
10
0 1 10 100
2
Transmissividade (m /d)
120
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 121
7 HIDROGEOQUÍMICA
121
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 122
122
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 123
Carbonatos: Öxidos/hidróxidos:
Calcita (Ca CO3) Ferro-hidrito (Fe(OH)3 )
Dolomita (CaMg(CO3)2 ) Goethita (FeOOH)
Siderita (FeCO3) Gibsita (Al(OH)3)
Rodocrosita (MnCO3 ) Nsutita (MnO2 )
Calcita magnesiana ((Ca, Mg)CO3)
Sulfatos: Sulfetos:
Gesso (CaSO4.2H2 O) Pirita (FeS2)
Alunita (KAl3(SO4)2 (OH)6) Mackinavita (FeS)
Jarosita (KFe3(SO4)2(OH)6 ) Auripigmento(As2S3)
Jurbanita (AlSO4(OH)6)
Sílica: Silicatos:
Calcedônia Argilas
Sílica amorfa Zeólitas
Quadro 7.1 – Minerais reativos mais comuns em aquiferos. Fonte: Deutsch (1997).
aA + bB? cC + dD
Onde:
123
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 124
=
K 1'
= Keq
[ A] [B ]
a b
K 2'
[i] = mi γ i
em que:
mi = molalidade do íon i;
AZ i2 I
log γ i =
1 + a iB I
em que:
124
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 125
1
Ι=
2
∑ mi z i2
em que:
zi = Carga do íon i.
Foram utilizados os parâmetros relativos aos ânions (F -, Cl-, Br-, NO3-, HPO4-,
SO4-, HCO3-; cátions (Na, Mg, K, Ca); outros parâmetros: condutividade elétrica,
Dureza Total, pH, Eh, T, Sílica e Oxigênio Dissolvido. Os resultados das análises
químicas efetuadas em cada amostra estão apresentados em anexo 4.
AP
DOM
IND
27%
11% 62%
Figura 7.1 – Distribuição da coleta de amostragem, de acordo com os tipos de usos de água
subterrânea na área, (AP=Abastecimento Público; Dom=Doméstico; Ind=Industria).
126
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 127
3
0
4
3
2
0
3
2
8
3
1
2
N FRANCO DA
31 33 27 ROCHA
## ## â
35
34 ### 32
30
7
4
1
6
PIRAPORA D O # 26
BOM JESUS CAJAMAR
â â CAIEIRAS
â
11 12
20 ##
# 10
# # 21 3
2 9 39
## # 4 37 40
19 # 18 # ## #
1 # 5
# # 6 # 41
7
4
0
8
38
25
# 24
#
8 # 7
# 22
SANTANA DE
PARNAÍBA â
â SÃO PAULO
7
4
0
0
16 15
#
23 #
BARUERI
â
â OSASCO 28
29 ##
7
3
9
2
â
ITAPEVI
42
â
#
JAND IRA CAR APIC UÍBA
â 14 13
#
17 #
TABOÃO
7
3
8
4
43 â DA SERR A
# â
COTIA
36
#
â
EMBU
2 0 2 4 Km
44 LEGEN DA
#
Rios P23
Represa # Número do poco
# Ponto de am ostragem
Área de estudo Municípios
â
127
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 128
128
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 129
800
700
Condutividade Elétrica
600
500
400
300
200
100
0
25
37
10
22
34
01
04
13
16
28
40
07
19
31
43
P.
P.
P.
P.
P.
P.
P.
P.
P.
P.
P.
P.
P.
P.
P.
Pontos de amostragem
n=44
20 100%
18
Freqüência Acumulativa
Figura 7.4 – Histograma dos valores de condutividade elétrica nas amostragens medidas.
129
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 130
3
0
4
3
1
2
3
2
0
3
2
8
N
FRANCO DA
##
#
##
ROCHA
PIR APORA DO # â
BOM JESU S #
7
4
1
6
â CAJAMAR â CAIEIRAS
â
##
##
#
# ## # ##
#
## # #
#
7
4
0
8
# â
SANTANA DE SÃO PAULO
PARNAÍBA
â
# #
7
4
0
0
BARUERI
â
##
â
â OSASCO
ITAPEVI
â
JAND IRA CARAPICUÍBA #
â
7
3
9
2
# #
â
# â
COTIA
TABOÃO
DA SERRA
â #
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
# LEGEN DA
Distribuicão de Condutividade
Rios Elétrica = uS/cm
# 114 - 175
Reservatório
# 176 - 248
Área de estudo # 249 - 305
â Município
# 306 - 447
# 448 - 670
7.2.1.2 pH
pH = -log [H+]
130
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 131
fortes. Águas naturais com pH entre 4.5 e 7, incluem ácidos fracos como ácido
carbônico e alguma quantidade de ácidos orgânicos. Valores elevados de pH
ocorrem em águas cuja química é dominada pelos minerais presentes; quando
ocorre ausência de acidez os carbonatos, silicatos e alumino-silicatos tendem a
elevar o pH para valores de 9 a 10 ou mesmo superiores (Langmuir, 1997).
Pode-se verificar (anexo 5) que o a média do pH entre as litologias distintas
varia de 6.6 a 7.3, sendo que os valores mais elevados estão associados aos
calcários, gnaisses e quartzitos, cujo desvio padrão é de 0.3, 0.8, 0.3
respectivamente. O quartil 1 (Q1) mostra que no quartzito corresponde cerca 25%
do pH 7.2, quartil 3 (Q3) com 7.5, apresentando desvio padrão com 0.3.
A figura 7.6 mostra uma fraca correlação entre a Condutividade e o pH
(R2=0.1318). Assim, pode-se inferir a existência de outros fatores, para além da
dissolução dos minerais que contribuem para a mineralização das águas analisadas,
tais como contaminação doméstica e/ou industrial com a introdução de alguns
cloretos, sulfatos e nitratos.
8.5
y = 0.0015x + 6.5954
R2 = 0.1318
8
7.5
pH
6.5
5.5
100 200 300 400 500 600 700
Condutividade (µS/cm)
131
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 132
A figura 7.8 mostra que os valores encontram-se distribuídos na zona norte e sul da
área, exibindo uma concentração consideravelmente homogênea, pois a maior parte
dos poços apresenta pH entre 7 a 8.
n=44
30 100%
pH Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
25 80%
0 0 0.00%
20
60% 0-5 0 .00%
Freqüência
15 5-6 3 6.82%
40%
10 6-7 14 38.64%
7-8 27 100.00%
5 20%
0 0%
0 Mais 6 7 8
pH
3
1
2
3
2
0
3
2
8
N
FRANCO DA
#
## ROCHA
PIRAPORA DO ###
# â
BOM JESUS #
7
4
1
6
â
#
SANTANA DE
PARNAÍBA SÃO PAULO
â
# #
7
4
0
0
BARUERI
â
â
â
OSASCO ##
â
ITAPEVI JANDIRA
CARAPICUÍBA #
â
7
3
9
2
# #
â
# COTIA TABOÃO
â DA SERRA
#
â
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
# LEGENDA
Distribu icão de pH
#
Rios
5.75 - 6. 30
# 7.24 - 7. 61
â Mun icípio
# 7.61 - 80
132
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 133
7.2.1.3 Eh
133
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 134
n=44
20 100%
Eh Freqüência % Acumulativa
18
0 0 .00%
Freqüência Acumulativa
16 80%
14 0 - 50 0 0.00%
50 - 100 2 4.55%
Freqüência
12 60%
10 100 - 150 4 13.64%
8 40% 150 - 200 19 56.82%
6 200 - 250 16 93.18%
4 20%
250 - 300 2 97.73%
2 Mais xx xx
0 0%
700 1 100.00%
0 50 100 150 200 250 300 Mais 700
Eh (mV)
3
1
2
3
2
0
3
2
8
N
FRANCO DA
ROC HA
PIR APORA DO ###
BOM JESUS ##
# â CAIEIRAS
â
â#
â CAJA MAR
7
4
1
6
##
##
#
# ## #
# # ##
## #
#
#
7
4
0
8
SANTAN A DE â
#
PARNAÍBA SÃO PAULO
â
# #
#
7
4
0
0
BARUER I
â â
â
OSASCO
##
ITAPEVI â
JANDIRA
CARAPICU ÍBA #
7
3
9
2
â
# #
â
# COTIA
â T ABOÃO
D A SERRA
#
â
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
LEGEN DA
# Distribuicão de Eh
Rios
# 84 - 1 35
Reservató rio # 136 - 189
# 190 - 216
Área de estudo # 217 - 289
â Município # 290 - 684
134
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 135
7.2.1.4 Alcalinidade
135
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 136
350.00
y = 0.2949x + 54.392
R 2 = 0.3762
300.00
250.00
Alcalinidade (mg/L)
200.00
150.00
100.00
50.00
0.00
100 200 300 400 500 600 700
Condutividade (µS/cm)
n=44
20 100%
18 Alcalinidade(mg/L) Freqüência % Acumulativa
16 80% 0 0 0.00%
Freqüência
14 0 - 50 5 11.36%
12 60% 50 - 100 10 34.09%
10 100 - 150 6 47.73%
8 40% 150 - 200 18 88.64%
6 200 - 250 4 97.73%
4 20% 250 - 300 0 97.73%
2 300 - 350 1 100.00%
0 0%
0 50 100 150 200 250 300 350
Alcalinidade (mg/L)
136
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 137
3
0
4
3
1
2
3
2
0
3
2
8
N
FRANCO DA
PIRAPORA DO ## ROCHA
BOM JESUS ###
# â
â #
7
4
1
6
CAJA MAR CAIEIRAS
â â
##
##
#
# ## # #
# # #
## # #
# â
7
4
0
8
SÃO PAULO
#
SANTANA DE
PARNAÍBA
â
# #
#
7
4
0
0
BARUERI
â â
OSASCO ##
â
ITAPEVI â
JANDIRA CARAPICUÍBA #
â
7
3
9
2
# #
â
TABOÃO
# COTIA â
DA SERRA
#
â
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
LEGENDA
# Distribu icão de
Rios Alcalinida de = mg /l
Reservató rio
# 0 - 0.00 3
# 0.00 3 - 0.00 7
Área de estudo # 0.00 7 - 0.01 5
A dureza de uma água é uma das propriedades mais importantes que afeta
consideravelmente o uso doméstico e industrial. Em determinadas circunstâncias,
uma água dura pode afetar o organismo humano e, no uso industrial, originar
incrustações nas caldeiras, tubagens, radiadores, etc...
A dureza total é a quantidade de carbonatos de cálcio equivalente ao teor em
cálcio e magnésio, e, caso existam, ferro e alumínio (Heras, 1976).
Com base neste parâmetro, é possível classificarem-se (quadro 7.2) as águas da
seguinte forma:
0 < DT < 60 ppm CaCO3 Águas brandas
60 < DT < 100 ppm CaCO3 Águas ligeiramente duras
100 < DT < 200 ppm CaCO3 Águas moderadamente duras
DT > 200 ppm CaCO3 Águas muito duras
Quadro 7.2 – Classificação de Dureza Total (Heras,1976).
137
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 138
400
y = 0.3268x + 46.484
350 R 2 = 0.4139
300
Dureza Total (mg/l)
250
200
150
100
50
0
100 200 300 400 500 600 700
Condutividade (µS/cm)
138
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 139
16 100%
DT (mg/L) Freqüência % Acumulativa
14
80%
0 0 0.00%
12 0 - 50 0 .00%
10 60% 50 - 100 14 31.82%
Freqüência
Figura 7.15 – Histograma dos valores de dureza total nas amostragens medidas.
3
0
4
3
2
0
3
1
2
3
2
8
N
FRANCO DA
ROCHA
##
PIRAPORA DO ###
# â
#
7
4
1
6
BOM JESUS
â CAJAMAR â CAIEIRAS
â
##
##
#
# ## # ## #
#
# # # #
#
7
4
0
8
â
#
SANTANA DE SÃO PAUL O
PARNAÍBA
â
# #
7
4
0
0
BARUERI
â â
â
OSASCO ##
ITAPEVI
â #
JANDIRA CARAPICUÍBA
7
3
9
2
â
# #
â
â
# COTIA
TABOÃO
DA SERRA
#
â
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
LEGENDA
# Dureza Total = mg/l
Rios
# 56 - 880
# 129 - 1 76
Área d e estud o # 177 - 2 56
7.2.1.6 Temperatura
139
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 140
14 100%
Temperatura ( o C) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
12 0 0 0.00%
80%
10 0 - 17 1 2.27%
Freqüência
8 60% 17 - 18 4 11.36%
18 - 19 3 18.18%
6 40%
19 - 20 8 36.36%
4
20% 20 - 21 13 65.91%
2
21 - 22 9 86.36%
0 0%
22 - 23 5 97.73%
0 17 18 19 20 21 22 23 24
23 - 24 1 100.00%
Temperatura ( oC )
140
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 141
3
1
2
3
0
4
3
2
0
3
2
8
N
F RANCO DA
3
1
2
3
2
0
2
9
6
3
0
4
R OCH A
##
####
â N
7
4
1
6
PIRAPOR A DO F RAN C O D A
BO M JESUS # R O CH A
7
4
1
6
7
4
0
8
# # #
#
7
4
0
8
7
4
0
0
# #
7
4
0
0
BAR UER I
BARU ER I â
â â
â O SASC O
O SASCO #
â
# â
â IT APEVI
IT APEVI
7
3
9
2
â
JAND IRA # J AN D IR A
CARAPICUÍBA
7
3
9
2
â
# # C AR APIC U ÍBA
â
# â
CO TIA
TABOÃO
â DA SER RA
â
C O TI A T ABO Ã O
#
7
3
8
4
â D A SER R A
â
EMBU â
EM BU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
LEG ENDA
# Distri bui cão d a
LEG EN D A
Rio s S
#
Te mpe ra tura = C Di stri bu i cã o 2 0 2 4 Km
S
#
Ri o s da T e m pe ra tura = C
Re servatór io
# 17 - 19
1 7- 18
Área d e estud o # 20 - 21 Re s erv ató ri o
1 8- 19
â Mu ni cíp io # 22 - 24
Áre a d e es tud o 1 9- 20
2 0- 22
â Mu ni cíp io
2 2- 24
141
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 142
35 100%
OD (mg/L) Freqüência % Acumulativa
30 0 0 0.00%
80%
25 0 - 0.08 2 4.55%
Freqüência
Figura 7.19 – Histograma dos valores de oxigênio dissolvido nas amostragens medidas.
3
0
4
3
2
0
3
2
8
3
1
2
N
FRANCO DA
##
###
ROCHA
PIRAPORA DO # â
BOM JESUS #
7
4
1
6
â CAJAMAR â CAIEIRAS
â
##
##
# ## # #
# # # ##
## #
#
#
7
4
0
8
#
SANTANA DE â
PARNAÍBA SÃO PAULO
â
# #
7
4
0
0
BARUERI â
â #
OSASCO
#
â
IT APEVI
â
JANDIRA
#
CARAPIC UÍBA
7
3
9
2
â
# #
â
# COTIA
â TABOÃO
â
DA SERRA #
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
# LEGEN DA
Distribuicão de
R ios Oxigênio Dissolvido
R eservatório
# 0.0 8 - 0.11
# 0.1 1 - 0.15
Área de estudo # 0.1 5 - 0.2
142
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 143
Sílica
K = 10 −9 .83
=
[H ][H SiO ]
+ −
[H SiO ]
3 4
0
4 4
[
10 −9.83
=
H 3 SiO 4− ]
[ ] [
H+ H 4 SiO 40 ]
Permite confirmar que para valores de H+ entre 10-6 a 10-8, característicos das
águas minerais, a concentração de H4SiO40 tem de ser muito maior do que a
concentração de H3SiO4-, para se manter a igualdade. Pelo exposto considera-se
como espécie representativa da sílica dissolvida o H4SiO40.
A forma mais vulgarmente conhecida de SiO2(s) é o quartzo, mas o quartzo
tem uma solubilidade muito pequena, pelo que raramente controla a quantidade de
sílica dissolvida. Morey et al. (1962) determinaram a solubilidade do quartzo, a 25°C,
como sendo 6 mg/L . Outras formas de SiO2(s) menos estáveis, a sílica amorfa ou
143
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 144
SiO2(s) K
Quartzo 10-3.999
Calcedônia 10-3.728
Cristobalita 10-3.449
Sílica Amorfa 10-2.714
Quadro 7.4 – Valor da constante de equilíbrio (K) para várias espécies de SiO2(s) a uma temperatura
de 25°C (Helgesson et al., 1978).
Anortita
CaAl2Si2O8 + 2H+ + H2O ? Al2Si2O5(OH)4 + Ca2+
Albita
NaAlSi3O8 + H+ + 4.5H2 O ? 0.5Al2Si2O5(OH)4 + Na+ + 2H4SiO4
Quadro 7.5 – Reações de dissolução da anortita e da albita, em caulinita.
144
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 145
Na figura 7.22 apresenta uma distribuição dispersa, revelando uma influência dos
valores mais elevados associados a águas captadas em granitos, gnaisses e
calcários.
n=43
20 100%
18
Freqüência Acumulativa
16 80% SiO 2 + (mg/L) Freqüência % Acumulativa
14 0 0 .00%
12 60% 0-5 1 2.33%
Freqüência
10 5 - 10 10 25.58%
8 40% 10 - 15 18 67.44%
6 15 - 20 9 88.37%
4 20% 20 - 25 5 100.00%
2
0 0%
0 5 10 15 20 25
Sílica (mg/L)
3
1
2
3
2
0
3
2
8
FRANCO DA N
ROCHA
#
##
###
PIRAPORA DO â
BOM JESUS #
#
7
4
1
6
â CAJAMAR â CAIEIRAS
â
##
#
#
## # #
# # # #
## # #
#
#
7
4
0
8
#
SANTANA DE â
PARNAÍBA SÃO PAULO
â
# #
7
4
0
0
BARUERI
â â
â
OSASCO
##
ITAPEVI
â
JANDIRA CARAPICUÍBA
#
7
3
9
2
â
# #
â
# COTIA TABOÃO
â DA SERRA
#
â
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
# LEGENDA
Distrib uicã o de
Rios Sílica = mg/l
# 4.95 - 8. 08
#
Re serv atório
8.0 8 - 11 .85
Área de estu do # 11.8 5 - 1 5
# 15 - 17.8 0
â Municí pio
# 17.8 - 22 .80
145
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 146
7.2.3 Ânions
7.2.3.1 Fluoretos (F -)
146
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 147
A figura 7.23 mostra que a maior parte, 65.9%, das amostragens dos poços
apresentam fluoreto de 0 a 0.2 mg/L e, uma amostra apresenta concentração mais
elevada com 2 mg/L. Verifica-se que essa amostra coincide com a mesma amostra
cuja condutividade elétrica indica a características mais salobra.
A figura 7.24 mostra concentração elevada tanto ao sul como ao norte da
área. As maiores concentrações desse íon encontram-se nos poços P14, P29 e P42,
cujos usos destinam-se ao abastecimento público, indústria e doméstico respectivos.
n=44
18 100% F - (mg/L) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
16
80%
0 0 .00%
14
0 - 0.1 12 27.27%
Freqüência
12
60% 0.1 - 0.2 17 65.91%
10
8 0.2 - 0.3 9 86.36%
40%
6 0.3 - 0.4 2 90.91%
4 20% 0.4 - 0.5 0 90.91%
2 0.5 - 0.6 0 90.91%
0 0% 0.6 - 0.7 1 93.18%
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 Mais 2
0.7 - 0.8 1 95.45%
Fluoreto (mg/L) 0.8 - 0.9 1 97.73%
Mais 0 97.73%
2 1 100.00%
Figura 7.23 – Histograma dos valores de fluoreto nas amostragens medidas.
3
0
4
3
2
0
3
2
8
3
1
2
N
FR AN C O D A
###
###
R OCH A
PIR AP ORA D O
# # â
7
4
1
6
BOM JESU S
â C AJA M AR
â â C AIEIRAS
##
##
# ## #
# # ## ##
7
4
0
8
## #
#
# #
SAN TA NA D E
PAR NAÍBA â
â S ÃO PAUL O
7
4
0
0
# #
#
BAR U ER I â
â
##
OSASC O
â
7
3
9
2
ITAPEVI â
JAND IRA CAR APIC U ÍBA #
â
# #
#
â
7
3
8
4
# C OTIA â TABOÃ O
â DA SER R A #
EM BU
2 0 2 4 Km
LEGEN D A
# â Municíp io D istribu icã o d e Flu oret o - mg /l
# 0.04 - 0 .08
Áre a de estu do
# 0.08 - 0 .1 5
R ios # 0.15 - 0 .3 7
# 00.81
.3 7 - 0 .81
R ese rvató rio
# - 1.68
147
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 148
148
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 149
n=44
30 100% -
Cl (mg/L) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
25 0 0 .00%
80%
0 - 10 28 63.64%
20
10 - 20 9 84.09%
Frequência
60%
15 20 - 30 3 90.91%
40%
10 30 - 40 2 95.45%
40 - 50 0 95.45%
5 20%
50 - 60 0 95.45%
0 0% 60 - 70 1 97.73%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 70 - 80 1 100.00%
Cloreto (mg/L)
3
2
0
3
1
2
N
3
0
4
3
2
8
FRANCO DA
### RO CHA
### â
PIRAPORA DO #
7
4
1
6
## # #
# # # #
# # # #
#
7
4
0
8
#
# NA DE
SANTA
PARNAÍBA â
â SÃO PAULO
7
4
0
0
# #
#
BARUERI
â
â
â
OSASCO ##
ITAP EVI
â
#
7
3
9
2
EMBU
2 0 2 4 Km
LEGENDA
D ist rib uicã o de Cloret o - mg /l
# Rios
# 1.04 - 4. 46
R eservató rio
# 4.46 - 9. 71
Área d e e stud o # 9.7 1 - 1 8.80
149
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 150
7.2.3.3.Brometo (Br - )
n=44
9 100% Br - (mg/L) Freqüência % Acumulativa
8
Freqüência Acumulativa
0 0 .00%
7 80%
0 - 0.01 3 6.82%
6
Freqüência
150
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 151
3
0
4
3
1
2
3
2
0
3
2
8
N
FR ANC O DA
ROC HA
#
##
###
â
#
# AR
7
4
1
6
PIR APORA D O
CAJAM
BOM JESU S â
â â C AIEIR AS
##
#
##
#
# ## # #
# # ##
# #
7
4
0
8
#
#
#TA NA D E
SAN
PAR NAÍBA â
â SÃO PAU LO
7
4
0
0
# #
BARU ER I
â
OSASCO ##
â
â
ITAPEVI
7
3
9
2
â #
JAN D IR A C ARAPICU ÍBA
â
# #
# â
C OTIA
TABOÃ O
â DA SERR A
#
7
3
8
4
â
EMBU
2 0 2 4 Km
LEGEN D A
# Rios Distrib uicã o d e Brom eto - m g/l
# 0.01 - 0.0 1
#
R eservatório
0.01 - 0.0 2
Área d e e st udo
# 0.02 - 0.0 4
151
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 152
152
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 153
n=44
25 100% -
NO 3 (mg/L) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
20 80% 0 0 .00%
0-5 23 52.27%
5 - 10 8 70.45%
15 60%
Freqüência
10 - 15 5 81.82%
15 - 20 3 88.64%
10 40%
20 - 25 1 90.91%
5 20% 25 - 30 1 93.18%
30 - 35 1 95.45%
0 0% 35 - 40 1 97.73%
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
40 - 45 1 100.00%
Nitrato mg/L
3
1
2
3
2
0
3
2
8
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FR ANCO D A
### ROC HA
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7
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6
PIR APOR A D O
BOM JESU S CAJA MAR
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# ANA D E
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C ARAPICU ÍBA
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7
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COTIA
TABOÃ O
â DA SERR A
â
#
EM BU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
LEGEN DA
# Distribu icão de Nitra to - mg/ l
Rios # 0. 007 - 2.37
Res erv atório # 2.37 - 7 .63
153
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 154
154
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 155
n=44
30 100% -
SO 4 (mg/L) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
25 0 0 .00%
80%
0-5 26 59.09%
20
Freqüência
60% 5 - 10 8 77.27%
15 10 - 15 4 86.36%
40%
10 15 - 20 0 86.36%
20 - 25 0 86.36%
20%
5
25 - 30 0 86.36%
0 0% 30 - 35 1 88.64%
0 10 20 30 40 50 60 Mais 80 Mais 240 35 - 40 0 88.64%
Sulfato (mg/L) 40 - 45 1 90.91%
45 - 50 1 93.18%
50 - 55 1 95.45%
55 - 60 3 95.45%
Mais xx xx
80 1 97.00%
Mais xx xx
240 1 100.00%
Figura 7.31 – Histograma dos valores de sulfato nas amostragens medidas.
3
0
4
3
1
2
3
2
0
3
2
8
N
FR AN CO DA
## ROC HA
###
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BOM J ESU S # â
â # â CAIEIRAS
7
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7
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8
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SÃO PAULO
# #
7
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0
0
BARUER I
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â
OSASCO ##
ITAPEVI
â
J AN DIRA C AR APICU ÍBA #
7
3
9
2
â
# #
# â TABOÃ O
â DA SERR A
COTIA
#
â
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
LEGEN DA
# D istr ibu icão de Su lfa to - mg/l
Rios
# 0.27 - 2.6 6
Reservatór io # 2.66 - 6.7 1
Ár ea de e stu do # 6.71 - 13. 11
155
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 156
n=44
40 100%
-
35 HPO 4 (mg/L) Freqüência % Acumulativa
80% Freqüência Acumulativa
30 0 0 .00%
Freqüência
156
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 157
3
0
4
3
2
8
3
1
2
3
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0
N
FRANCO DA
##
###
ROCHA
PIRAPORA DO # â
#
BOM JESUS CAJA MAR
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1
6
â â â CAIEIRAS
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#
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# # ##
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#
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#
PARNAÍBA â
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#
7
4
0
0
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OSASCO
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JANDIRA
CARAPICUÍBA #
â
7
3
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2
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â TABOÃ O
# COTIA â DA SERRA
â #
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
LEGENDA
# Distribuicão d e Fo sf ato - m g/l
# 0.01 - 0 .03
R io s
# 0.0 3 - 0.0 8
R eservató rio
157
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 158
n=44
20 100%
Freqüência Acumulativa
18 -
HCO 3 (mg/L) Freqüência % Acumulativa
16 80%
14
0 0 .00%
12 60% 0 - 50 5 11.36%
Freqüência
10 50 - 100 10 34.09%
8 40% 100 - 150 6 47.73%
6 150 - 200 18 88.64%
4 20% 200 - 250 4 97.73%
2 250 - 300 0 97.73%
0 0%
300 - 350 1 100.00%
0 50 100 150 200 250 300 350
Bicarbonato (mg/L)
3
1
2
3
0
4
3
2
0
3
2
8
N
FRANCO DA
## ROCHA
PIRAPORA DO ###
# â
BOM JESUS #CAJAM AR
7
4
1
6
7
4
1
6
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â â
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# ## # #
# # ##
## #
#
7
4
0
8
#
7
4
0
8
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# SANTANA
PARNAÍBA
DE
SÃO PAULO
â
# #
7
4
0
0
7
4
0
0
BARUERI
â â
##
OSASCO
â
ITAPEVI â
JAND IRA #
CARAPICUÍBA
7
3
9
2
7
3
9
2
â
# #
â
â
# COTIA
TABOÃ O
DA SERRA
â
#
EM BU
7
3
8
4
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
LEG EN DA
# Rios
Dist ribu icão de
Bicarbo nato (m g/l)
#
35 - 50
#
R eserv atório 50 -100
Área d e e stu do # 10 0 - 15 0
â Mun icíp io # 15 0 - 18 0
# 18 0- 31 8.5 0
158
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 159
0.12
y = 0.001x + 0.0324
R2 = 0.4096
0.1
0.08
Brometo (mg/l)
0.06
0.04
0.02
0
0 20 40 60 80 100
Cloreto (mg/l)
- -
Figura 7.37 – Relação entre cloreto ( Cl ) e brometo ( Br ).
159
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 160
90
y = 0.0368x - 2.4631 y = 0.2191x - 57.143 Cal
R2 = 0.635 (Gn) R2 = 0.804 (Cal) Fil
80
Gn
70 Gr
Mx
60 Qz
Linear (Cal)
50
Linear (Gn)
Cl- (mg/l)
40
30
20
10
0
100 200 300 400 500 600 700
-
Figura 7.38 – Relação entre Condutividade Elétrica e Cloreto ( Cl ), em função das litologias distintas.
121
y = 0.2541x + 36.689 Cal
R2 = 0.2844
Fil
101
Gn
81
Gr
Qz
Ca + (mg/l)
61
Linear (Cal)
41
21
1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Cl- (mg/l)
Figura 7.39 – Relação entre os teores Cloreto e Cálcio, em função das litologias distintas.
160
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 161
A figura 7.40 apresenta que em filito existe uma fraca correlação positiva em
filito (R2 = 0.21). As amostras encontram-se dispersas, ou seja, algumas com
concentração mais elevada que as outras litologias. O cálcio apresenta um elevado
desvio padrão (30 mg/L) em relação à média (33 mg/L), cujo resultado pode justificar
a baixa correlação entre os elementos.
130
y = 0.3506x - 3.2859 Cal
R2 = 0.2121 Fil
110 Gn
Gr
Mx
90
Qz
Ca (mg/l)
Linear (Fil)
70
+
50
30
10
10 60 110 160 210 260 310 360
-
HCO3 (mg/l)
Figura 7.40 – Relação entre Cálcio e bicarbonato, em função das litologias distintas.
Na figura 7.41 observa-se que não existe correlação entre os parâmetros NO3-
e SO4- associados às diversas litologias. De um modo geral, os valores encontram-
se dispersos na área. Pode-se observar que os valores expressos (anexo 5) entre as
litologias e o sulfato variam de mínimo 0.4 mg/L a máximo de 235 mg/L. Para os
nitratos variam de mínimo 0.007 mg/L a máximo de 45.3 mg/L.
161
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 162
100
Cal
Fil
Gn
10
Gr
Mx
NO3- (mg/l)
Qz
1
0.1
0.01
0 1 10 100 1000
SO4- (mg/l)
Figura 7.41 – Relação entre Sulfato e Nitrato, em função das litologias distintas.
0.60
y = 0.1619x - 0.0029 y = -0.4061x + 0.1185
R2 = 0.3388 (Qz) R2 = 0.1686 (Fil)
0.50 Cal
Fil
Gn
0.40 Gr
HPO 4 (mg/L)
Mx
Qz
0.30
-
Linear (Fil)
Linear (Qz)
0.20
0.10
0.00
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40 1.60 1.80
-
F (mg/L)
Figura 7.42 – Relação entre Fluoreto e Fosfato, em função das litologias distintas.
162
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 163
7.2.4 Cátions
163
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 164
n=44
14 100% Ca + (mg/L) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
12 0 0 .00%
80%
10 0 - 10 1 2.27%
10 - 20 12 29.55%
Freqüência
8 60%
20 - 30 10 52.27%
6 40% 30 - 40 11 77.27%
4
40 - 50 8 95.45%
20%
2 50 - 60 0 95.45%
0 0% 60 - 70 1 97.73%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 70 - 80 0 97.73%
80 - 90 0 97.73%
Cálcio (mg/L)
90 - 100 1 100.00%
Figura 7.43 – Histograma dos valores de cálcio nas amostragens medidas.
3
0
4
3
1
2
3
2
0
3
2
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# # # ##
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PARNAÍBA SÃO PAULO
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0
0
# #
â
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â â
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â
#
JANDIRA CARAPICUÍBA
â # #
TABOÃO
# â â DA SERRA
7
3
8
4
COTIA
â
#
EMBU
2 0 2 4 Km
# LEGENDA
Distribuicão de Cálcio - mg/ l
#
Rios
9.6 - 17. 6
# 41.6 - 62 .4
â Mu nicípio
# 62.4 - 11 3.6
164
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 165
165
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 166
n=43
9 100% Na + (mg/L) Freqüência % Acumulativa
8 0 0 .00%
Freqüência Acumulativa
7 80%
0 - 0.1 4 9.30%
6 0.1 - 0.2 8 27.91%
Freqüência
60%
5 0.2 - 0.3 5 39.53%
4 0.3 - 0.4 7 55.81%
40%
3 0.4 - 0.5 2 60.47%
2 20% 0.5 - 0.6 6 74.42%
1 0.6 - 0.7 6 88.37%
0 0% 0.7 - 0.8 2 93.02%
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 Mais 3 Mais 6 0.8 - 0.9 0 93.02%
Sódio (mg/L) 0.9 - 1 1 95.35%
Mais xx xx
3 1 97.45%
Mais xx xx
6 1 100.00%
Figura 7.45 – Histograma dos valores de sódio nas amostragens medidas.
3
2
8
3
0
4
3
1
2
3
2
0
N
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##
# ROCHA
PIRAPORA DO ###
# â
BOM JESUS #
7
4
1
6
â CAJAMAR â CAIEIRAS
â
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##
# ## #
# # ## ##
## #
#
#
7
4
0
8
#SANTANA DE
PARNAÍBA â
â SÃO PAULO
# #
7
4
0
0
BARUERI
â
â ##
â OSASCO
ITAPEVI
â
#
â
7
3
9
2
CARAPICU ÍBA
JANDIRA
# #
â
# â TABOÃO
COTIA
â
DA SERRA #
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
# LEGENDA
166
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 167
n=43
6 100% +
Mg (mg/L) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
5 0 0 .00%
80% 0 - 0.1 1 2.33%
4 0.1 - 0.2 5 13.95%
Freqüência
60%
0.2 - 0.3 4 23.26%
3
0.3 - 0.4 3 30.23%
40%
2 0.4 - 0.5 5 41.86%
0.5 - 0.6 4 51.16%
1 20%
0.6 - 0.7 4 60.47%
0 0% 0.7 - 0.8 2 65.12%
0.8 - 0.9 4 74.42%
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3
0.9 - 1 5 86.05%
Magnésio (mg/L) 1 - 1.1 2 90.70%
1.1 - 1.2 1 93.02%
1.2 - 1.3 3 100.00%
Figura 7.47 – Histograma dos valores de magnésio nas amostragens medidas.
167
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 168
3
0
4
3
1
2
3
2
0
3
2
8
N
FRANCO DA
##
###
ROCHA
â
PIRAPORA DO
#
7
4
1
6
BOM JESUS CAJAMAR â CAIEIRAS
â â
##
#
##
#
# ## # #
# # ##
## #
#
7
4
0
8
#
SANTANA DE
â
SÃO PAULO
PARNAÍBA
â
# #
7
4
0
0
BARUERI
â â
â OSASCO ##
ITAPEVI â
JANDIRA
CARAPICUÍBA #
â
7
3
9
2
#
TABOÃO
â DA SERRA #
â
# COTIA
â
#
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
# LEGENDA
Distribuicão de
Rios Magné sio - mg/l
# 0.09 - 0.31
# 0. 31 - 0.52
R ese rvató rio
7.2.4.4 Potássio (K +)
168
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 169
n=43
+
40 100% K (mg/L) Freqüência % Acumulativa
Freqüência Acumulativa
35 0 0 .00%
80%
30 0 - 0.1 34 79.07%
25 60%
0.1 - 0.2 3 86.05%
0.2 - 0.3 3 93.02%
Freqüência
20
40% 0.3 - 0.4 2 97.67%
15
0.4 - 0.5 0 97.67%
10
20% 0.5 - 0.6 1 100.00%
5
0 0%
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Potássio ( mg/L )
169
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 170
3
0
4
3
1
2
3
2
0
3
2
8
N
FRANCO DA
## ROCHA
PIRAPORA DO ###
# â
#
7
4
1
6
BOM JESUS
â
CAJAMAR â CAIEIRAS
â
##
#
#
# ## # #
# # ##
## #
#
7
4
0
8
# DE
SANTANA â
PARNAÍBA SÃO PAULO
â
# #
7
4
0
0
BARUERI
â
â
##
â OSASCO
ITAPEVI â
JANDIRA
CARAPICUÍBA #
7
3
9
2
â
# #
â
# COTIA â TABOÃO
DA SERRA
â #
EMBU
7
3
8
4
2 0 2 4 Km
# LEGENDA
Rios Distribuicão de
Potá ssio - mg/ l
# 0.01 - 0.04
Reservat ório
# 0.04 - 0.11
Área de estudo
# 0.11 - 0.21
â Município # 0.21 - 0.33
# 0.33 - 0.56
Figura 7.50 – Distribuição da concentração de potássio e sua classificação.
A figura 7.51 mostra fraca correlação positiva, em calcário (R2 = 0.35) entre os
parâmetros de cálcio e sódio, ou seja, a quantidade de cálcio aumenta com o sódio.
Uma amostra em filito apresenta valor anômalo, o qual exibe uma concentração
mais elevada que as outras amostras.
170
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 171
120
y = 1.2806x + 28 y = 0.2677x + 21.828 y = -1.5088x + 29.09 Cal
R2 = 0.3535 (Cal) R2 = 0.5184 (Gr) R2 = 0.7116 (Mx) Fil
Linear (Qz)
Linear (Cal)
40
20
0
0 5 10 15 20 25
+
Na (mg/l)
Figura 7.51 – Relação entre o sódio e Cálcio, em função das litologias distintas.
A figura 7.52 mostra que existe correlação positiva (R2 = 0.61) entre K+ e Mg+
e o filito e, também, correlação negativa entre esses parâmetros em micaxistos e
granitos (R2 = 0.68 e R2 = 0.97), respectivos. Observa -se valores com concentrações
elevadas em gnaisses, quartzitos e verifica-se,ainda, que apenas uma amostra de
filito apresenta concentração elevada. As outras litologias não evidenciaram
nenhuma correlação.
0.60
y = 0.0052x - 0.0904 y = -0.004x + 0.1693 y = -0.0026x + 0.1372
R2 = 0.6117 (Fil) R2 = 0.681 (Mx) R2 = 0.9791 (Gr)
0.50 Cal
Fil
Gn
0.40
Gr
K+ (mg/l)
Mx
0.30 Qz
Linear (Fil)
Linear (Gr)
0.20
Linear (Mx)
0.10
0.00
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Mg+ (mg/l)
171
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 172
1. Bicarbonatadas cálcicas ;
2. Sulfatadas cloretadas, e;
3. Bicarbonatadas sódicas e potássica.
172
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 173
Figura 7.53 – Diagrama trilinear de Piper para as amostras de concentrações dos íons em
diferentes litologias.
173
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 174
174
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 175
175
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 176
176
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 177
177
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 178
CO2(g) + H 2O ? H2CO3
CO2(g) ? CO2(aq)
CO2(aq) + H 2O ? H2CO3
178
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 179
H2CO3 ? HCO3- + H +
HCO3- ? CO32- + H +
H2O ? H+ + OH -
As reações (c) e (d) verifica-se a liberação de prótons que vão conferir acidez
da água. A reação de exsolução do CO2 provoca o consumo de prótons, o que
implica uma subida do pH das águas.
179
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 180
IAP
IS = log 10
K eq
onde, IS é o índice de saturação, IAP é o produto das atividades dos íons que
resultam da reação de dissolução do mineral e KT a respectiva constante de
equilíbrio para a temperatura da amostra.
180
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 181
Muitos investigadores aceitam valores na faixa ±0.1; ±0.2; e alguns até ±0.5,
devido às incertezas inerentes ao cálculo dos índices de saturação, tal como a
exatidão da análise química, da constante de equilíbrio do mineral e do método de
cálculo das atividades dos íons, os índices são expressos na forma logarítmica
(Deutsch, 1997). No presente trabalho considerou-se a situação de equilíbrio para os
índices de saturação entre 0.1 a -0.1.
O índice de saturação menor que zero indica que a água está subsaturada
com respeito a esse mineral. O que significa que o mineral não pode precipitar a
partir da solução e, quando presente, deverá dissolver-se, até atingir a concentração
de equilíbrio. Se em uma situação de aquífero em que se assume que o tempo de
residência da água esteja na escala dos anos a décadas ou superior, é improvável
que um mineral reativo permaneça subsaturado na água. A interpretação mais
provável para um IS<0 em um determinado mineral, é que o mineral não está
presente se é reativo ou se está presente não é reativo. Por exemplo, a calcita é
geralmente considerada como um mineral reativo. Se em uma amostra de água o IS
em relação à calcita mostra que esta se encontra subsaturada, pode-se concluir que
a calcita não está presente no aquífero em contato com a água. O equilíbrio da água
subterrânea com um mineral é o primeiro critério para decidir se um mineral é ou não
reativo no ambiente do aquífero.
181
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 182
182
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 183
183
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 184
Calcários
P3-1 P30-1 P31-1 P33-1 P35-1
CO2 1.54 1.7 2.16 1.61 2.17
Calcita 0.04 0.74 0.65 0.96 0.85
Dolomita 0.65 0.44 0.34 0.5 0.36
Gesso 0.07 0.06 0.01 0.1 0.04
184
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 185
A tabela 7.2 mostra os resultados das reações dos minerais das águas
captadas em gnaisses:
- Dissolução de CO2, Plagioclásio30 (Plag30), calcita e biotita;
- Precipitação de caulinita e sílica.
- Troca de cátions entre Ca2+ e Na +.
As variáveis selecionadas foram C, Al, Ca, Na e SiO2.
Gnaisses
P13-1 P13-2 P13-3 P13-4 P13-4 P17-1 P17-2 P17-3 P17-4
CO2 3.53 3.43 2.91 3.53 2.98 1.54 1.34 1.54 1.43
Caulinita -0.7 -0.6 -0.09 -0.71 -0.52
Na-mont -0.7 -0.16 -0.72 -0.6
Sílica -1.37 -1.14 -0.68 -1.37 -0.92 -0.67 -0.53
Plag30 1.01 0.86 0.06 1.19 0.22 1.1 0.8 1.28 1.08
Calcita 0.1 0.61 0.54 0.2 0.11
Biotita 0.09 0.09 0.09 0.09 0.09
Troca-iônica -0.05 0.27 0.25 -0.11 -0.05
Micaxistos
P10-1 P10-2 P10-3 P11-1 P11-2 P12-1
CO2 1.06 1.16 1.07 0.72 0.72 1.93
Caulinita -0.1 -0.06 -0.04 -0.05
Na-mont -0.75
Silica 0.22 0.22 -0.53
Plag30 0.34 0.15 0.04 1.28
Troca-iônica 0.11 0.6 0.11 0.1 0.1 -0.22
Calcita 0.6 0.5 0.6 0.62 0.62
Pirita 0.22 0.22 0.22 0.26 0.26 0.26
Biotita 0.08 0.08 0.11 0.08 0.11 0.08
Goetita -0.22 -0.22 -0.39 -0.25 -0.42 -0.38
185
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 186
Quartzitos
P22 -1 P22-2 P22-3 P20-1 P20-2 P20-3
CO2 1.99 1.82 2.12 1.83 1.92 1.92
Caulinita -0.16 -0.11 -0.08 -0.08
Na-mont -0.3
Silica 0.37 0.37 0.2 0.24
Plag30 0.25 0.53 0.13 0.13
Troca-iônica 0.97 1.06 0.92 0.16 0.11 0.11
Calcita 1.22 1.4 1.09 0.92 0.83 0.83
186
Capítulo 7 – Hidrogeoquímica 187
Filitos
P05-1 P05-2 P05-3 P05-4 P05-5 P06-1 P06-2 P06-3
CO2 1.76 1.74 1.63 1.81 1.74 1.12 1.6 1.2
Caulinita -0.22 -0.2 -0.03 -0.08 -0.11
Na-mont -0.09 -0.27 -0.2
Albita 0.23 0.2 0.42 0.26 0.16 0.1 0.16
Silica 0.08 0.59 0.22 0.2 -0.11
Troca-iônica -0.02 0.11 -0.06 0.08 0.03
Calcita 0.78 0.8 0.91 0.73 0.8 0.92 0.87 0.84
Biotita 0.07 0.07 0.07 0.07 0.07 0.06 0.06 0.06
187
Capítulo 8 – Conclusões 189
8 CONCLUSÕES
189
Capítulo 8 – Conclusões 190
190
Capítulo 8 – Conclusões 191
191
Capítulo 8 – Conclusões 192
Os teores dos principais cátions (Ca2+, Na+, Mg2+ , e K+) e ânions (HCO3-, Cl-,
NO3-, SO42-) analisados em 44 pontos de água, encontram-se dentro dos valores
normais para consumo humano.
Com base nas análises químicas efetuou-se modelação química, a qual foi
possível calcular os índices de saturação hidrogeoquímicos, permitindo identificar
com maior detalhe fenômenos pontuais de contaminação.
A evolução geoquímica das águas associadas às diferentes litologias mostrou
que a maioria dos poços encontra-se subsaturada. Pode-se ressaltar em destaque
os minerais carbonatados que em alguns casos encontram-se sobressaturados e em
equilíbrio. Destaca-se, também, o quartzo que se encontra sobresaturado.
192
Capítulo 8 – Conclusões 193
193
Referências Bibliográficas 194
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