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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (PPGEO)

GOMES, P. C. C. Geografia e modernidade. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand


Brasil, 2003. p. 175-246.

ALUNO: JOSÉ QUEIROZ DE MIRANDA NETO

Fichamento apresentado à disciplina


Teoria Geográfica e Análise Regional,
ministrada pelo Prof. Dr Saint Claer
Cordeiro da Trindade Júnior.

BELÉM-PA
2006.
1 – IDÉIA CENTRAL DA OBRA

O “Livro Geografia e Modernidade” percorre momentos fundamentais da relação entre o


projeto da modernidade e a construção de uma ciência geográfica. Os textos que tratam do
determinismo e de uma renovação crítica buscam entender como a Geografia se insere no
caráter fundamental da modernidade, da dualidade no discurso e na idéia de que as ciências se
estabelecem por rupturas.

2 – INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR

Paulo Cezar da Costa Gomes é geógrafo pós-doutor pela Université de la Sorbonne


Nouvelle, PARIS, professor da UFRJ, autor de 8 livros e mais de 40 obras entre artigos e
capítulos, recebeu vários prêmios e menções honrosas da academia; é professor visitante em
universidades da França e do Canadá e atua nas áreas de Teoria geográfica e metodologia da
Geografia.

3 – OBJETIVOS

 Mostrar que o moderno se fundamenta através de um discurso, e que sua estrutura é


recorrente não só na interpretação dos fatos, como também na forma como a geografia
apresenta seus principais debates epistemológicos.

 Entender que as diferentes abordagens geográficas não podem se enquadradas de


forma mecânica e compartimentada em correntes específicas, e que a geografia dita
tradicional não se reduz ao empirismo a ao estabelecimento de leis gerais, mas que
traz discursos diferenciados inerentes ao caráter da ciência moderna.

4 – PALAVRAS CHAVE

Ciência, Modernidade, dualidade, determinismo, relativismo.

5 – SÍNTESE ESQUEMÁTICA DA OBRA

RACIONALISMO E LEGITIMIDADE CIENTÍFICA: O CASO DO DETERMINISMO.

Raízes inconscientes (simplicidade) do determinismo

Atribuir o papel de causa a certas circunstâncias, e explicar os fenômenos como sua


conseqüência direta se parece com uma lógica de base muito simples. Pode-se considerar
que as raízes da reflexão determinista, em função de suas bases antigas, são de certa
maneira inconscientes e inerentes à linguagem e ao pensamento.

O acontecimento é produto direto de suas causas externas.

A abordagem determinista considera que todo acontecimento ou estado é produto direto


de causas externas atuantes. O futuro aparece nesse caso como reduzido, circunscrito pelo
presente. O desafio maior da ciência seria, então, encontrar associações objetivas entre os
fatos para se chegar a uma explicação geral. p. 176.

Princípios metodológicos: verificabilidade; generalidade; positividade; objetividade.


Através desses princípios, pode-se afirmar que o determinismo é uma das maneiras
possíveis de apresentar um problema, uma linguagem, em que a ordem dos termos
analíticos nos sugere uma conduta de valor afirmativo de concludente.

O determinismo conduz a verdade e previsão – a ciência se torna meio fundamental de


previsão.

Ao antecipar os resultados, o determinismo permite uma ação no mundo. Assim, sob esta
forma, a ciência deixa de ser espectadora da realidade e para se tornar um meio
fundamental de intervenção. p. 178.

Os críticos do determinismo não apresentam discursos alternativos válidos.

O discurso da certeza determinista é o mesmo que desperta a desconfiança e a refutação.


Por outro lado os discursos alternativos não são capazes de preservar papel, a importância
e as instituições do mundo dito científico. p. 179

O caos determinista na física – posição intermediária.


O debate com relação determinismo envolve duas frentes: aqueles que acreditam que a
ciência só vai poder se definir aceitando o determinismo. Por outro lado, há aqueles que
criticam o determinismo, mas não apresentam um discurso científico válido. No entanto,
há os que permanecem numa posição intermediária tal como aqueles que apresentam a
noção de "caos determinista", no caso da física, sendo esta uma das concepções mais
aceitas nos últimos anos.

As vias do determinismo na geografia segundo Claval (1985)

1. Tradição médico-hipocrática: séc XVIII – comportamento social tão objetivo como


qualquer outro: Atribuiu uma importância fundamental aos elementos naturais na
constituição da fisiologia humana. Tratava-se de encontrar um critério que permitisse
descrever o comportamento humano tão claramente quanto o movimento dos astros no
céu.

2. Determinismo teleológico herderiano: Deus gravou na natureza os destinos de cada


povo: Se dirige para uma leitura próxima do não-racionalismo. A natureza não é um
meio de determinação, mais antigas um meio de interpretação de uma determinação
anterior e derivada da criação divina do mundo, não havendo, nesse caso, uma
preocupação de objetividade.

3. Evolucionismo: influenciou o trabalho teórico de Ratzel. A retomada do determinismo


sobre o ponto de vista do evolucionismo indica uma importante mudança de
perspectiva com relação às teses eletricistas existentes até então.

Mito ratzeliano

A hantropogeografia de ratzel: história, biologia e objetividade.

Ratzel, nesta obra, pretendeu demonstrar a necessidade das relações entre diversos gêneros
de comunidades concebidas como organismos, constituídas em forma de comunidades e
seus meios naturais, conduzida dentro de um espírito de objetividade, utilizando categorias
gerais da biologia da época e recorrendo a história. p. 185

O determinismo coloca a Geografia no roll das ciências modernas.

Segundo Peet e Fremont, o determinismo geográfico de Ratzel foi, sem dúvida alguma, a
primeira versão de uma geografia moderna, principalmente pelo fato de situar a disciplina
dentro de uma orientação científica resolutamente positivista. p. 187.

O marxismo visto como único caminho de refutação ao determinismo.

O positivismo, a despeito do método científico empregado, não era capaz de afastar as


influências ideológicas ligadas ao contexto da época (o imperialismo). De fato, o
marxismo pode explicar os fenômenos cientificamente em e banir a influência ideológica,
chegando a ser visto como um único caminho aceitável de criticar o determinismo
ambientalista.

VIDAL: UM CRUZAMENTO DE INFLUENCIAS

Influências kantianas no séc: XIX, entre o determinismo e o relativismo.

A geografia vidaliana nutriu tantas discussões e críticas, que pode parecer temerário
pretender propor-lhe uma nova leitura. Vidal introduziu um conjunto de variados pontos
de vistas que faz parecer sem sentido fazer uma classificação mecânica de suas idéias. A
geografia francesa do século XIX bebeu em fontes variadas: Hegel, Schelling, Aristóteles
e, sobretudo, Kant.

O relativismo científico de Kant apresenta pares de temas recorrentes:


liberdade/necessidade, probabilidade/determinismo. Esses temas são a matéria
fundamental dos debates da segunda metade do século XIX, e os custos por um grupo de
pensadores franceses conhecidos pelo nome de espiritualistas/positivistas.

Bases filosóficas: espiritualismo, filosofia, teologia.

As categorias e a estrutura do pensamento vidaliano.

Quatro idéias principais: organismo; meio; ação humana e gênero de vida.

Organismo: trata-se de uma idéia cara o século XIX que se encontra discutida nas obras de
numerosos geógrafos. Ela serviu para colocar em questão natureza mecânica que
dominava no século precedente ainda impregnado de uma razão galileana/newtoniana - a
terra, a paisagem, a região, as nações, a cidade etc eram todas concebidas como
organismos.

Physis: natureza como movimento de “vir-a-ser”

A physis é um movimento de vir a ser, a forma reunindo a matéria e a finalidade em um único


sintético e total. Convém notar que, nessa tradição metafísica, a natureza já era concebida
como uma matéria em movimento de auto-realização permanente, definida como sua própria
essência. p. 199.
O homem como ser, ao mesmo tempo, ativo e passivo.

O estudo do meio era o ponto de partida da pesquisa geográfica. Era preciso observar o
movimento de seus elementos, suas funções e limites no objetivo final de reconstituir um
conjunto enquanto "todo" organizado. Contudo, o meio e estaria sujeito a uma força
transformadora extremamente poderosa: a ação humana. Como outros elementos do meio, o
homem age ao mesmo tempo em que sofre sua ação. p. 200.

O meio se define em função de suas relações com o homem.

Em certa medida, o meio é uma força viva, isto é, ele tem um movimento próprio e regras de
conexões que escapam à intervenção do homem. É verdade também que a noção de meio é
relativa e lhe é definida em função de sua relação com um homem. p. 202.

A essência da geografia está na relação entre os “gêneros de vida” e a obra de transformações.

"É nesta relação entre o gênero de vida e a obra de transformação humana, tomada
globalmente, que se situa a própria essência do objeto da geografia. Ela que se reporta, e até
mesmo se reduz, toda tentativa de explicação, pois ele que reside à finalidade última do
gênero humano". p. 203.

Gênero de vida: maneira de ser e viver de cada grupo

Os gêneros de vida se definem como a forma específica que cada grupo desenvolve, sua
maneira de ser e de viver. Compõe um conjunto particular de atitudes que tira sua significação
do interior do próprio grupo em suas diversas manifestações.

A coisificação social de Durkheim, semelhante a Kant e oposta a de vidal.

A conduta de Durkheim visava dar a ciência social instrumentos metodológicos capazes de


torná-la tão objetiva e positiva quanto as ciências da natureza. Os processos que conduz o
cidadão em estreita harmonia com os preceitos e Kantianos da "Análise transcendental", a
sociedade como uma a priori que transcende os grupos que a compõe.

Hartshorne: sua filiação kantiana também oposta a Vidal – que procura ver as coisas em
conexão com o todo.

Ao contrário de Hartshorne, Vidal não pensava em uma geografia e identificada a um objeto


ou a um campo determinado que a individualizaria em relação a outras ciências. Buscava ver
as coisas em suas conexões, suas múltiplas combinações, isto é, ver os fatos como um "todo".
p. 209.

Método vidaliano: observação (descrição); comparação e conclusão.

Como Vidal recusava todo sistema apriorista, essa observação devesse produzir pelo contato
direto com a realidade estudada, o pesquisador interrogando diretamente seu objeto.

Em Vidal a descrição era acompanhada de intuição (explicação)


A geografia vidaliana tratava de descrições flexíveis e muito diferentes das monografias
regionais subseqüentes. A alguns geógrafos tentaram mostrar a originalidade e o poder
explicativo da descrição vidaliana, insurgindo-se contra os críticos que taxavam de empirismo
vulgar, desprovido de qualquer explicação. p. 211.

Objetivo final: estabelecimento de leis e regularidades.

Vidal afirma que o objetivo final do processo científico era o de conduzir ao estabelecimento
de leis de regularidade, preocupando-se em não proceder a uma exclusão da geografia geral
em benefício da geografia regional, ou inversamente.

Terra: um todo com partes coordenadas – conexão entre geral e particular

Quando ele define a terra como um todo do qual suas partes são coordenadas, isto quer dizer
que existe uma ordem geral e leis que conduzem este todo, que é justamente seu movimento
conexo. Por exemplo, “quando uma parte do oceano se move todo o oceano se move”.

Vidal do modelo racionalista

A influencia da biologia evolucionista: analogia entre fenômenos naturais e sociais.

A influência da biologia evolucionista é marcante e freqüentemente ocupa um lugar de núcleo


explicativo. A analogia biológica é, aliás, convocada para ligar os fatos de natureza social aos
fenômenos naturais: "Entre geografia física e geografia política, ou pelo intermediário é o
estudo das plantas". p. 214.

No artigo “regiões francesas” Vidal se preocupa com problemas da gestão do espaço: fato
urbano, industrialização, modernização agrícola, etc.

As duas leituras de Vidal: o modelo analítico e o Modelo sintético.

Modelo analítico: destina a produzir leis gerais e medidas objetivas para o estabelecimento de
relações entre os fatos estudados.

Modelo Sintético: os fenômenos são vistos como uma matéria que não pode ser decomposta, e
necessitam, para manter sua identidade, ser apreendidos globalmente em toda sua
complexidade.

A RENOVAÇÃO CRÍTICA

Primeiros vinte anos do séc XX: relatividade, descontinuidade, incertezas.

Se a maior parte do século XIX viveu sob o signo dos grandes sistemas de síntese e sob a fé
em um poder absoluto da razão, os vinte primeiros anos do século XX, ao contrário, são
caracterizados pela relatividade, pela descontinuidade e, de certa maneira, pelo sentimento de
incerteza e de indeterminação na ciência. p. 225.

O retorno do racionalismo sob a forma de um positivismo crítico

O novo racionalismo se exprimia pela probabilidade.


Os principais parâmetros sofreram redefinições, e, em lugar de falar de determinismo, o novo
racionalismo se exprimia pela probabilidade; a ciência que pretendia possuir um só método, e
respostas para todos problemas, foi substituída por uma ciência de condutas múltiplas,
adaptadas a especificidade dos objetos científicos, limitando também o estatuto da verdade a
certas condições. p. 226.

Sauer e o método morfológico

Os primeiros anos do século XX marcam o determinismo norte-americano

Sauer: ciência que interpreta as condições morfológicas que estruturam o espaço.

A geografia, ciência que busca o sentido da distribuição e da associação espacial das formas
dos fenômenos, deve ser capaz de interpretar as configurações morfológicas que estruturam o
espaço e seus processo de desenvolvimento no tempo.

Descrição da paisagem como fase preliminar do trabalho científico

Sauer nos apresenta o objetivo da geografia como sendo o estabelecimento de tipologias


lógicas e comparações analíticas. A partir daí, compreende-se que ele considere a descrição da
paisagem (da região) simplesmente como uma fase preliminar do trabalho científico, que deve
se prolongar, em seguida, pela análise lógica.

Objetivo fundamental da geografia; a síntese regional.

Para Sauer uma ciência definida por um objeto e por um método. Assim, se ele concorda que
a síntese regional, pelo estudo das paisagens, constitui o objeto fundamental geografia, como
nas monografias, a questão do método é, entretanto, aquela pela qual ele se mantém distante
em relação a estes estudos regionais. p. 232.

Sauer recomenda, porém, um método unificador para a Geografia.

Sauer recusa várias vezes os princípios deterministas. Contudo, ele reconhece que importante
estabelecer regras gerais para a investigação científica, e isto é, recomenda firmemente a
utilização de um método objetivo e unificador para a geografia. p. 234.

O método morfológico não nega nem adere ao determinismo.

Segundo Sauer, a explicação determinista limita o campo de investigação, pois a realidade se


apresenta sempre de uma forma mais rica do que aquela que encarada e explicada pelo
esquema determinista. Finalmente, Sauer afirma que o método mofo lógico não nega
determinismo, sem, no entanto, aderir a ele. p. 235.

O método morfológico constrói um conhecimento objetivo sem apelar para o modelo causa /
efeito.

O “método morfológico”, proposto por Sauer, seria capaz de constituir um conhecimento o


objetivo, sistemático e geral sem, no entanto, apelar para um modelo causa-efeito. A ciência é
sempre fundada sobre o método objetivo, e a geografia deve ter constantemente o esta
preocupação de precisão, a rigor e generalidade. por outro lado, o conhecimento científico não
é o único possível, e o método, ao mesmo tempo que permite uma aproximação positiva da
realidade, limita o campo de observação. p. 236.

Hartshorne: por um classicismo metodologicamente fundado.

O conceito Landscape de Sauer acentua dicotomia físico / humano.

O conceito de Landscape, tal como apresentado por Sauer, acentua a dicotomia entre os
fenômenos físicos e humanos, pois parte de uma distinção prévia entre paisagem natural e
paisagem cultural. Hartshorne não aceita esta separação e coloca em evidência os problemas
advindos da noção de uma paisagem natural primitiva e isolada de toda ação humana.
Segundo ele, a distinção entre o natural e o cultural é arbitrária e injustificada pois ela só pode
ser estudada a partir de uma reconstituição histórica. p. 238.

Uma paisagem não pode ser limitada pelos sentidos (percepção) mas deve se pautar em
conceitos objetivos.

Uma paisagem não pode, portanto, estar limitada ao imediatismo dos sentidos. Esta
concepção perceptiva se confunde com sentido genérico da palavra Landschaft, que na
linguagem cotidiana serve ao mesmo tempo para designar a aparência de um espaço tal como
ele é imediatamente percebido, e serve também, simplesmente, para designar uma parte
limitada do espaço. p. 239.

Método corológico: a região é a síntese das relações complexas entre físico e humano – o
encontro particular/geral.

A proeminência do método: a “diferenciação de áreas” intercepta todas as demais ciências


(ciência de síntese): Não há verdadeiramente diferenças entre objetos científicos, e a ciência é
definida por um campo único, em que cada disciplina projeta seu ponto de vista particular
através de seu método específico. Para ele, a geografia é definida como sendo uma ciência de
síntese em relação aos outros ramos sistemáticos, que se caracterizam pela análise particular
de certos fenômenos. p. 241.

Schaefer e a revolução da natureza da geografia

Crítica contra o classicismo que impedia o nascimento de uma geografia moderna.

Segundo Schaefer, o fato de que a geografia até o presente e há muito tempo se caracterize
por uma abordagem Idiográfica não significa que esta conduta seja a única possível ou
melhor. Assim, a crítica é dirigida contra o classicismo do pensamento geográfico, que
impedia, segundo ele, o nascimento de uma disciplina verdadeiramente moderna. p. 244.

Procedimento compreensivo e não a busca de leis

Schaefer julgava que a interpretação da natureza da geografia feita por Hettner e Hartshorne
implicava um procedimento compreensivo, e não a busca de leis, que é característica
fundamental da ciência moderna.

Três pontos principais da reflexão de Schaefer devem ser considerados:


1. A geografia deve romper com as atitudes e históricas as quais estava associada
2. Substituir a legitimidade advinda da tradição por uma identidade metodológica partilhada
por todas as disciplinas.
3. A linguagem das ciências era elemento fundamental do método científico. Ela deve ser
clara, lógica e objetiva. Os geógrafos deve recorrer à linguagem científica das leis, o único
horizonte abstrato conveniente para uma análise espacial.

CONCLUSÕES

 A Geografia determinista concedeu a esta disciplina um caráter de ciência moderna a


partir dos estudos de Ratzel, filiado aos princípios positivistas que estabeleciam a
construção de leis e generalizações a partir de estudos lógicos, positivos e com uma
linguagem científica.

 Vidal de La Blache, apesar dos enquadramentos rigorosos em que é submetido na


história da Geografia, é resultado de um cruzamento de influências que passam pela
filosofia, teologia e espiritualismo e por um modelo racionalista.

 A renovação crítica é desenvolvida a partir de um novo racionalismo que se exprimia


pela probabilidade e que introduz uma fidelidade no método científico ao qual se
propõe, tendo como principais ícones Richard Hartshorne, Carl Sauer e Schaefer.

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