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T HIAGO
HIAGO L UIZ
UIZ T ICCHETTI
ICCHETTI
Editor: A
J Gevaerd. .
Gerente: Marinez Nishimoto
Revisão: Danielle Rodrigues de Oliveira
Ilustração de capa: Diego Pires Pereira
Imagens: Diego Pires Pereira
Artefi
Art nal:: A
efinal .
J Gevaerd
.
Fone: (67) 3341-8231
© A.
A. J. Ge
Gevae
vaerd
rd Ufo
Ufolog
logia
ia ME 2018
2018
Nenhuma parte desta obra incluindo suas artes e fotos poderá ser reproduzida ou transmitida
, ,
,
através de quaisquer meios eletrônicos mecânicos digitais ou outros que venham ainda a ser
, ,
os estudiosos e entusiastas
informaçãododeassunto com
O
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A
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livros ricos em qualidade
sobre nossos visitantes extraterrestres. O
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Sobre o autor
Extr
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aterrestr
[Coleção estre
e [Coleç
[Coleção
Biblioteca ão Bibliot
UFO,Biblioteca
2015]eca UFO,
Guia 2014
2014],
], Quedas
da Tipologia de[Coleção
dos UFOs UFOs II
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Biblioteca
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UFO,, 2 2017]
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os UFO: Caso
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I, II e III [Edito
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Conheciment
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Universo o Insólito
Insólito:: Livr
Livro
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arte 1 [C[Clube
lube de Auto 2015]] e Universo Insólito: Livro
Autorres, 2015
de Bordo — Parte 2 [Clube de Autores, 2015]. É o único pesquisador
brasileir
bras ileiroo a ter artigos
artigos publ
publicad
icados
os pela revista
revista ingl
inglesa
esa UFO Matrix e foi
pioneiro na publ
pioneiro publicaç
icação
ão de um artigo
artigo sobre
sobre cont
contatos
atos de pilotos
pilotos da Força
Aérea Brasileira (FAB) com UFOs, ocorrido na revista inglesa UFO
Truth Mag azine, da qual também é colunista.
Magazine,
Ticchetti
Ticc hetti é coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos
(CBU), assistente do diretor nacional da Mu Mutu
tual
al UF
UFOO Ne
Netw
twor
orkk
(MUFON) no Brasil e pesquisador de campo certificado
certif icado pela mesma
entidade. Formado em administração de empresas pela Associação
de Ensino Unificado do Distrito Federal (Aeudf),
(Aeudf ), o autor é casado
e pai de um casal de filhos.
Dedicatória
Muito obrigado.
Sumário
PREFÁCIO: Contribuição à Ufologia 15
CAPÍTULO 3: An
Análi
álise
se est
estatí
atísti
stica
ca da tip
tipol
ologi
ogiaa eextr
xtrate
aterre
rrestr
stree 229
BIOGRAFIA 325
Prefácio
Contribuição
à Ufologia
Marco A. Petit
m 1979, quando iniciei minhas atividades públicas no campo
E
da Ufologia, viven
vivenciávamos
ciávamos,, certamente,
cer tamente, um momento bastante
diferente do atual. Naquela época, apesar do grande
grande interesse da
mídia e do público pelo assunto, a realidade e a polêmica relativas
à existência dos discos voadores tinham outros aspectos como
foco.. Na verdade, mesmo dentro de nossa área de investigação, não havia
foco
tantas denominações ou ramos de aprofundamento.
Com o passar dos anos, não só os ufólogos viveram diretamente
a abertura de novos campos de atuação no terreno ufológico como
foi percebido por eles que estávamos diante de uma desafiadora área
de conhecimento. Seríamos obrigados a encarar possibilidades que
muitos prefeririam, e ainda preferem, evitar refugiando-se em um
processo de fuga da realidade. Para alguns desses, certos aspectos
que pareciam envolver o Fenômeno UFO não seriam mais do
que subprodutos da realidade ou fruto da mente de embusteiros,
mistificadores e pessoas desequilibradas.
de sequilibradas.
Lembro-me perfeitamente de que as primeiras obras clássicas da
Ufologia Brasileira e Mundial abordavam específica e exclusivamente
a presença em nosso espaço aéreo dos UFOs, ou como quer que
fossem denominados os chamados discos voadores. Naquela época,
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da história dos
o interior da Ufologia Mundial,
objetos que haviam levado
controlavam. Havia, asincontestavelmente,
testemunhas para
uma discussão paralela sobre a real natureza desses seres. Seriam de
fato oriundos de outros sistemas estelares ou viriam de algum tipo
de universo ou dimensão paralela? O fato é que, independente de sua
origem, eles pareciam constituir parte do Fenômeno UFO. Na verdade,
pareciam ser o componente central dos acontecimentos.
Casos como o do brasileiro Antônio Vilas Boas, sequestrado
para o interior de uma dessas naves em São Francisco de Sales (MG),
em 1957, e de Betty e Barney Hill, nos Estados Unidos, em 1961,
acabaram por se tornar marcos dos primeiros estudos sérios sobre o
processo de sequestro, posteriormente denominado de abdução. Esses
acontecimentos apresentavam, como outros que começavam a surgir por
toda a década de 60, uma mensagem clara: as formas desses seres ou
sua tipologia, mesmo fazendo parte de um único contexto de contato
e intervenção, eram as mais variadas possíveis, incluindo até entidades
que pareciam claramente robóticas. Alguns deles, entretanto, de maneira
surpreendente, eram exatamente iguais ao homem que está na Terra.
Na década de 70, o panorama das pesquisas que buscavam
entender quem, de fato,
abdução tornou-se mais estava envolvido
complexo, no processoa de
pois começaram contato
surgir casose
extremamente
por necessário, que
necessário,
trás das manifestações dos envolve
envol
UFOsve
UFOs. . Odiretamente aquelesnas
leitor encontrará que estão
páginas
dessa obra, informações e descrições detalhadas, fundamentais para a
busca do que de fato representa o Fenômeno UFO. Com certeza, o
livro constitui um estudo que em pouco tempo se tornará objeto de
pesquisa e referência no cenário ufológico.
ufológico.
Foi um prazer escrever este prefácio, não só pela amizade com seu
autor, mas por saber de sua seriedade e do aprofundamento que realiza
nos temas desenvolvidos. Chegou o momento de o leitor conhecer o
vasto
va sto leque
leque de formas das inteligê
inteligência
nciass que estão,
estão, de maneira
maneirass distintas
distintas,,
contatando e interagindo com nossa humanidade.
— Marco
Marco Anto
Antonio
nio Pe
Petit
tit,,
Coeditor da Revista UFO e autor
de dez livros que abordam diferentes
aspectos da Ufologia
Introdução
Sistematizando
a pesquisa
odas as profissões e todos os profissionais têm seu guia. Mesmo
aqueles que nãonão são profissionais podem
podem consulta
consultarr um livro ou
T
compêndio sobre qualquer atividade que os interesse. Mas, e
as cinco milhões de pessoas, principalmente nos Eados Uni -
dos, que, segundo uma pesquisa de opinião feita pela feita pelo
Centro Roper para Pesquisa de Opinião Pública (Roper Center for Public
Opinion Resear
Research)ch), afirmam terem sido abduzidas por seres extraterres-
tres, elas têm um guia? Não, ao menos não até a presente data.
Assim, sejam bem-vindos à segunda edição do Guia da Tipologi
Tipologiaa
Extrater
Extr estree. Quando lançada a primeira, muita gente pensou que era
aterrrestr
algo de cção cientíca, mas quem a leu deparou-se com uma realida -
de ainda desconhecida de muitas pessoas: este trabalho é inteiramente
baseado
base ado em descri
descrições
ções de te
testem
stemunha
unhass que tive
tiveram
ram conta
contato
to co
com
m seres
seres
alienígenas. Esses relatos vêm de pessoas do mundo todo, das mais
variadas classes sociais, prossões e idades. São médicos, policiais,
donas de casa, crianças, pilotos, advogados etc. E esses encontros vêm
de longa data, na verdade, de séculos atrás.
Caso sejam essas criaturas aquilo que aparentam ser —
extraterrestres —, esse guia é indispensável, especialmente para
aqueles que acreditam ter experimentado contato de terceiro ou
quarto graus. É também uma obra fundamental para ufólogos e
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Um pouco de história
Os relatos de testemunhas que tiveram contato com seres alie-
nígenas, dentro ou fora de suas espaçonaves, não são recentes. Há
registros desse tipo de interação há milênios, de acordo com alguns
pesquisadores.. Segundo consta na história da Ufologia, o primeiro
pesquisadores
registro de contato com uma aeronave alienígena ocorreu no dia 25
de novembro de 1896. Naquela tarde, o coronel H. G. Shaw e sua
amiga, Camille Spooner, quase foram abduzidos por três criaturas com
grandes e alongados
cilíndrico. olhos negros
Shaw armava que osque estavam
seres a bordo
eram de deAum
Marte. objeto
história,
na época considerada um delírio, é incrivelmente similar aos relatos
modernos de abduções, imputados aos gr eys [Cinzas].
greys
Os casos de contatos imediatos continuaram a acontecer. Há in-
cidentes registrados em Bournebrook, Inglaterra (1901), em Baltimore,
Estados Unidos (1910), na Austrália (1919), em La Mancha, Espanha
(1925), para citar alguns. A partir do início da Era Moderna dos Discos
Voadores, no dia 24 de junho
junho de 1947, os avistamentos e relatos tiveram
um crescimento assustador. É importante salientar que os ufólogos da-da-
quela época rejeitavam os depoimentos envolvendo alienígenas, por os
considerarem fantásticos em demasia. Acreditar em discos voadores já
estava de bom tamanho, “homenzinhos verdes” eram inaceitáveis.
No início dos anos 50, entretanto
entretanto,, os relat
relatos
os de encontro
encontross com
seres siderais ganharam uma nova roupagem. Pessoas armando terem
tido contato com os “irmãos do espaço” eram cada vez mais frequentes
e a tipologia extraterrestre mudou — agora tínhamos seres muito pare-
cidos com os seres humanos. Um dos primeiros contatados a relatar o
encontro com esses seres foi o controverso George Adamski, um imi-
grante polonês
Califórnia. donotornou-se
Adamski
Adamski de um restaurante
conhecidono alto do Monte
ao mostrar algumasPalomar, na
fotograas
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de trânsito,
Novo México
México,se, perseguindo
encontrava
perseg nossuspei
uindo um arredores
suspeito da cidade
to quando de Socorro,
um barulho no
atraiu sua
atenção. Ao virar-se para a direção de onde vinha o som, Zamora viu
uma chama azul surgir no horizonte e descer até um cânion. Tanto a
chama quanto o barulho desapareceram de repente e o policial pôde
observar um objeto ovoide à distância, que chegou a pensar que seria
um carro virado de lado. Quando se aproximou, o homem viu o que
pareciam ser duas crianças ao lado do objeto metálico branco. Um
pouco menores do que um adulto, as supostas crianças vestiam um
macacão justo de cor branca. Então o policial percebeu que eles não
eram o que havia imaginado que fossem.
Zamora desviou o olhar da cena por um momento, para comu-
nicar-se via rádio com sua central, chamando reforços para ajudar em
um possível acidente. Ele, então, parou seu carro e desceu do veículo.
Foi quando ouviu o mesmo som e viu uma chama azul saindo debaixo
do UFO, que começava a subir
subir.. Quando o chefe de polícia respondeu
ao seu chamado, o objeto acelerou e desapareceu. Ao investigar o
local do pouso, o policial descobriu arbustos queimados e viu que a
areia tinha virado vidro devido à altíssima temperatura emanada do
artefato. Além
foram feitas disso,
pelo tremtambém
de pousoencontrou quatro marcas no solo, que
da espaçonave.
do terceirovoadores.
de discos grau paraQuando
designar os encontros
o cineasta com
Steven criaturascomprou
Spielberg ocupantes
os
direitos desse nome para nomear o seu lme, anos depois, em 1977, o
tema alienígenas entrou em denitivo na mente do público.
Os alienígenas
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greys
greys têm
têm cerca de 1,5 m de altura e pele cinza. Sua cabeça é grande,
desproporcional ao corpo, sem qualquer tipo de cabelo ou pelos. Seus
olhos são negros e sem pupilas. Não têm nariz, apenas dois orifícios
e uma pequena e na boca. Seus torsos são pequenos e seus braços e
pernas
pernas são comprid
compridos
os e mag
magros
ros.. Sua
Suass mão
mãoss têm trê
trêss ded
dedos,
os, sem dig
digita
itais.
is.
Mas também temos relatos de gr greys
eys com 1,8 ou 2 m de altura.
Alguns têm pele marrom ou preta. Outros têm nos os de cabelo. Ou
quatro dedos, com ventosas ou garras nas pontas. Há também variação
na descrição das vestimentas. Alguns usam macacões e outros, roupões.
Em suma, as diferenças de tamanho e aparência entre os gr eys podem
greys
representar que são de planetas diferentes. Não temos realmente como
saber isso. Existe uma grande diversidade
diversidade de seres alienígenas nos regis-
tros ufológicos e não acredito que a popularidade seja, necessariamente,
um indicador conável da realidade. Além disso, alguns pesquisadores
tendem a ignorarouum
muito estranho caso quando
quando o alienígena
não se tem é descrito
informações comopara
sucientes sendo
se
basear.. Esse livro tenta mudar tal situação, desenhando a anatomia
basear
extraterrestre em todas as suas mais diversas formas.
Ao longo dos anos os relatos de alienígenas
alienígenas falam de seres de cor
branca,
bran ca, cinza,
cinza, preta,
preta, lara
laranja,
nja, amarela,
amarela, azul e, é claro,
claro, verd
verde.
e. Eles pode
podemm
ser minúsculos ou quase gigantes. As descrições vão desde pequenos
anões peludos a enormes criaturas
criaturas carecas. Alguns se parecem com seres
humanos, outros com “um típico marciano”. Mas, mesmo com tanta
diversidade, existe certa consistência nas descrições. Embora alguns
alienígenas sejam descritos como uma bolha de gelatina ou uma máqui- máqui-
na de refrigerantes, a maioria deles é bípede. A presença de pernas não
signica que elas sirvam para locomoção, já que vários extraterrestres
parecem
parecem ter a ca
capaci
pacidade
dade de
utua
utuarr.
Quase todos os extraterrestres têm um tórax, membros superiores
e inferiores e uma cabeça. Há casos, entretanto,
entretanto, em que não há braços e
outros em que há mais de dois. Também há relatos de asas. Os braços,
na maioria dos casos, terminam em mãos, mas temos registros de garras
ou estranhos aparelhos. Quanto à cabeça, alguns parecem não a ter. Mas
os que as têm
quadradas, nãoapresentam só uma.
importa. Tendo Sendo
sido grandes,
relatado, pequena
pequenas,
estará s, redondas,
neste guia.
Capítulo 1
Quem é quem
entre os ETs?
urante o século passado, vários pesquisadores
pesquisad ores tentaram
organizarr a imensa variedade de formas alienígenas
organiza
D
através da criação de um siema de classificação. No
desejo de comprovar a realidade da hipótese extrater-
rere, muitos ufólogos tenderam a colocar todos os
relatos em uma pequena relação de tipos. No geral, a entidade
extraterrere era classificada entre quatro tipos básicos: o pequeno
humanoide, o animal experimental, a entidade semelhante ao ser
humano e o robô. Mesmo sendo uma divisão coerente,
coer ente, ela falha ao
deixar de fora vários tipos de alienígenas e também
tamb ém por não incluir
as diferenças entre seres de uma mesma categoria.
Outros ufólogos tentaram classicá-los pelo tamanho. O pes-
quisador Richard Hall, por exemplo, dividiu o grupo alienígena em
vários tipos. Há os humanoides de 0,9 a 1,5 m com cabeças grandes
e magros, as entidades com altura entre 1,5 e 1,8 m semelhantes a
humanos e os gigantes ou monstros, com mais de 1,9 m de altura e
aparência grotesca. Ele também tinha uma quarta categoria para seres
não biológicos, que incluía robôs e androides, mas essa classicação
também não contemplava todos os tipos relatados.
r elatados.
Uma das mais completas tentativas de classicação vem da década
de 60 e foi criada pelo ufólogo brasileiro Jader U. Pereira. Ele examinou
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