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Thiago Luiz Ticchetti


 

 T HIAGO
HIAGO L UIZ
UIZ T ICCHETTI
ICCHETTI 

Ficha técnica da obra:

Editor:  A
J Gevaerd. .

Gerente: Marinez Nishimoto
Revisão: Danielle Rodrigues de Oliveira
Ilustração de capa: Diego Pires Pereira
Imagens: Diego Pires Pereira

 Artefi
 Art nal:: A
efinal .

J Gevaerd
.

Rua Morretes 145 — Curitiba (PR) — 80610-150


Site: www ufo com br — E-mail: contato@ajgevaerd com br 
. . . . .

Fone: (67) 3341-8231

© A.
 A.   J. Ge
Gevae
vaerd
rd Ufo
Ufolog
logia
ia ME 2018 
2018
Nenhuma parte desta obra incluindo suas artes e fotos poderá ser reproduzida ou transmitida
 ,  ,
 ,

através de quaisquer meios eletrônicos mecânicos digitais ou outros que venham ainda a ser
 ,  ,

criados sem a permissão expressa e conjunta do autor e de A  J Gevaerd Ufologia ME


 
 ,
, . . .

4 © 2018 Coleção Biblioteca UFO


 

GUIA  DA  T  E XTRATERRESTRE SEGUNDA EDIÇÃO


 TIPOLOGIA  E

O que é a Biblioteca UFO

A Bbl UFO já está consagrada


 pela Ufol
Ufologia
ogia Brasilei
Brasileira.
ra. Foi lançada
lançada pela
Revista UFO em 1998 para veicular obras
de qualidade, atuais e consistentes sobre a
 presença
 presença alieníge
alienígena
na na Terra e suas cons
conse-
e-
quências, produzidas por autores ativos e
que ajudaram a construir a história atual da
Ufologia. A Biblioteca pretende
pretende abastecer

os estudiosos e entusiastas
informaçãododeassunto com
 
   O
   F
   U
   A
   C
   E
livros ricos em qualidade
sobre nossos visitantes extraterrestres. O
   T
   O
   I
   L
   B
   I
   B

critério de seleção de autores leva em consi-


consi-
deração o signicado, a utilidade e a repercussão de seu trabalho. Assim
como são escolhidos temas que ofereçam verdadeira contribuição ao
entendimento da questão ufológica em todas as suas vertentes.
Ao serem consideradas novas obras para comporem este acervo,
observa-se também um critério muito presente no Fenômeno UFO,
ou seja, sua manifestação em múltiplos níveis físicos e não físicos.
Para tanto, um estudo de tão complexo cenário deve ter em conta a
transdisciplinaridade como ferramenta de trabalho, ou seja, um con-
con -
ceito que mescle diferentes formas de pensamento e inter-relacione
várias disciplinas, estimulando novas maneiras de se compreender e
assimilar a realidade dos fatos por meio da articulação dos elementos
que os compõem, sob todos os seus ângulos.
Assim, reetindo o esforço da Revista UFO há 35 anos, a Biblioteca
UFO busca encontrar as respostas para a ação na T
Terra
erra de outras espécies
cósmicas e seus efeitos para a humanidade, entendendo que apenas uma
abordagem
mento a seuadogmática,
respeito e asprofunda
respostase para
responsável poderá
o enigma oferecer entendi
do milênio. entendi--

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 TIPOLOGIA  E

Sobre o autor

Thiago Luiz Ticchetti nasceu no Rio de


aviador da Ae-
Janeiro. Filho de um ocial aviador
ronáutica, morou em Natal, Santa Maria e
na capital carioca. Após o falecimento de
seus pais, viveu pelo período de seis meses
na cidade de Addlestone, na Inglaterra.
Inglaterra. Ao
retornar ao Brasil, mudou-se para Brasília
onde vive até hoje. Em 1997 assistiu ao
   O
   F
   U
 
   O
I Fórum
 pe
 pela
la Re Mundial
Revis
vista deCapi
ta UFO na Ufologia,
Ca pital
tal Fedrealizado
Federa
eral,l, e fo
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convidado pelo pioneiro ufólogo Roberto
   V
   I
   U
   Q
   R
   A

Aonso Beck, ali presente, a ingressar na


 Enti
 Entida
dade
de Br
Bras
asil
ilei
eira
ra de Es
Estu
tudo
doss Ex
Extr
trat
ater
errres
estr
tres
es (E
(EBE
BE-ET). Por mais de 10
-ET)
anos participou ativamente do grupo, chegando a ser seu vice-presidente.
É articulista da Revista UFO desde 1997, exercendo hoje a
função de coeditor, após ter iniciado na publicação como seu tradutor
e depois passado a consultor e atuado também como coordenador in- in-
ternacional. É responsável pela coluna mensal Mundo Ufológico e já
escreveu dezenas de artigos para o veículo. Em especial, entrevistou
 para a revista inúmeros ufólogos nacionais e internacionais, alguns
deles os maiores pesquisadores da Casuística Ufológica Mundial, como
Phillip Mantle, David Jacobs, Kevin Randle, Nick Redfern, Steven
Bassett, Carlos Ferguson, Stanton Friedman, Nick Pope, Jerome Clark,
Graham Birdsall e Wendelle Stevens, para citar alguns.
É autor dos livros Quedas de UFOs: Casos Conrmados de
 Acidentes com Discos Voadores e Resgates de Seus Tripulantes em
Todo o Mundo[Coleção Biblioteca UFO, 2002],  Guia da Tipologia

 Extr
 Extraterr
aterrestr
[Coleção estre
e [Coleç
[Coleção
Biblioteca ão Bibliot
UFO,Biblioteca
2015]eca UFO,
Guia 2014
2014],
], Quedas
da Tipologia de[Coleção
dos UFOs UFOs II

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HIAGO L UIZ
UIZ T ICCHETTI
ICCHETTI 

 Biblioteca
 Bibliote ca UFO
UFO,, 2 2017]
017],, Ar
Arquiv
quivos
os UFO: Caso
Casoss UUfoló
fológico
gicoss — Volum
olumes
es
 I, II e III [Edito
[Editorara Conhec
Conheciment
imento,
o, 2018]
2018],, Univers
Universo o Insólito
Insólito:: Livr
Livro
o de
 Bordo
 Bor do — P Parte
arte 1 [C[Clube
lube de Auto 2015]] e Universo Insólito: Livro
Autorres, 2015
de Bordo — Parte 2 [Clube de Autores, 2015]. É o único pesquisador
 brasileir
 bras ileiroo a ter artigos
artigos publ
publicad
icados
os pela revista
revista ingl
inglesa
esa UFO Matrix e foi
 pioneiro na publ
 pioneiro publicaç
icação
ão de um artigo
artigo sobre
sobre cont
contatos
atos de pilotos
pilotos da Força
Aérea Brasileira (FAB) com UFOs, ocorrido na revista inglesa UFO
Truth Mag azine, da qual também é colunista.
Magazine,
Ticchetti
Ticc hetti é coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos
(CBU), assistente do diretor nacional da  Mu  Mutu
tual
al UF
UFOO Ne
Netw
twor
orkk
(MUFON) no Brasil e pesquisador de campo certificado
certif icado pela mesma
entidade. Formado em administração de empresas pela Associação
de Ensino Unificado do Distrito Federal (Aeudf),
(Aeudf ), o autor é casado
e pai de um casal de filhos.

Contatos com o autor:

ils: thticchetti@gmail.com e tlticchetti@yahoo.com.br 


 E-mails:
 E-ma
 Facebook
 Facebook:: www.facebook.com/Thiagoticchetti
Youtube: www.youtube.com/c/ThiagoLuizTicchetti
 Instragr
 Inst am:: ThiagoTicchettiUFO
ragram
Twitter: @TLTufologo

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 TIPOLOGIA  E

Dedicatória

Este livro é dedicado à minha esposa Mariana, aos meus lhos


Luiz Guilherme e Marcela, ao meu irmão Diego, às minhas irmãs Ma-
riá, Michelle e Dominique, à minha sobrinha Julia, ao meu sobrinho
Henrique Luiz e a todos os ufólogos que dedicam seu tempo, esforço e
suor na busca de respostas para esse fantástico fenômeno.
Agradeço aos amigos Marco Antonio Petit, Albert Rosales, Má-
rio Nogueira Rangel, Jackson Camargo, Marco Aurélio Leal, Weslem
Andrade e a Rafael Amorim e Diego Pires Pereira, ilustradores dessa

obra. Agradeço também


Por m, este é umaotrabalho
meu grande mestre,
singelo, masA.sincero
J. Gevaerd.
e feito com
muito amor, que ofereço em homenagem ao meu sogro e segundo pai,
o coronel-aviador
coronel-av iador da Forç
Forçaa Aérea Brasileira
Brasilei ra (F
(FAB)
AB) Marcelo Heck
Hecksher
sher..

Muito obrigado.

 — Thiago Luiz Ticchett


Ticchettii

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 TIPOLOGIA  E

Sumário

PREFÁCIO: Contribuição à Ufologia 15

INTRODUÇÃO: Sistematizando a pesquisa  19

CAPÍTULO 1: Quem é quem entre os seres extraterrestres?   27 

CAPÍTULO 2: A nec


necess
essid
idade
ade do Gui
Guiaa ddaa Ti
Tipol
pologi
ogiaa Ext
Extrat
raterr
errest
estre
re   31

n  Classe humanoide  39

n  Classe animália 153

n  Classe robótica 195

n  Classe exótica  213

CAPÍTULO 3: An
 Análi
álise
se est
estatí
atísti
stica
ca da tip
tipol
ologi
ogiaa eextr
xtrate
aterre
rrestr
stree   229

POSFÁCIO: Humanos demais ou muito extraterrestres?  315

BIOGRAFIA   325

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 TIPOLOGIA  E

Prefácio

Contribuição
à Ufologia
Marco A. Petit
m 1979, quando iniciei minhas atividades públicas no campo

E
da Ufologia, viven
vivenciávamos
ciávamos,, certamente,
cer tamente, um momento bastante
diferente do atual. Naquela época, apesar do grande
grande interesse da
mídia e do público pelo assunto, a realidade e a polêmica relativas
à existência dos discos voadores tinham outros aspectos como
foco.. Na verdade, mesmo dentro de nossa área de investigação, não havia
foco
tantas denominações ou ramos de aprofundamento.
Com o passar dos anos, não só os ufólogos viveram diretamente
a abertura de novos campos de atuação no terreno ufológico como
foi percebido por eles que estávamos diante de uma desafiadora área
de conhecimento. Seríamos obrigados a encarar possibilidades que
muitos prefeririam, e ainda preferem, evitar refugiando-se em um
processo de fuga da realidade. Para alguns desses, certos aspectos
que pareciam envolver o Fenômeno UFO não seriam mais do
que subprodutos da realidade ou fruto da mente de embusteiros,
mistificadores e pessoas desequilibradas.
de sequilibradas.
Lembro-me perfeitamente de que as primeiras obras clássicas da
Ufologia Brasileira e Mundial abordavam específica e exclusivamente
a presença em nosso espaço aéreo dos UFOs, ou como quer que
fossem denominados os chamados discos voadores. Naquela época,

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falar de possíveis ocupantes ou tripulantes era uma heresia ou garantia


de não ser levado a sério — pelo menos para uma espécie de elite de
investigadores,, principalmente do exterior.
investigadores exterior.
Havia, é claro, preocupação por parte dos pesquisadores sérios
do Brasil e do exterior em primeiro tentar fundamentar ao máximo a
presença das possíveis naves alienígenas. E inserir, desde o princípio, a
atuação dos extraterrestres parecia, para muitos, uma dificuldade naqueles
momentos iniciais de nossa caminhada rumo à realidade dos contatos com
representantes de outras civilizações cósmicas. A verdade, porém, é que
não havia como negar que a existência de ocupantes, ou “fator tripulação”,
não poderia ser deixada de lado em qualquer consideração séria.
Logo começaram a surgir casos em que os extraterrestres, ou
melhor, os tripulantes ou operadores dos aparelhos, eram vistos e não
só fora das naves. Em alguns casos, que se tornaram clássicos dentro

da história dos
o interior da Ufologia Mundial,
objetos que haviam levado
controlavam. Havia, asincontestavelmente,
testemunhas para
uma discussão paralela sobre a real natureza desses seres. Seriam de
fato oriundos de outros sistemas estelares ou viriam de algum tipo
de universo ou dimensão paralela? O fato é que, independente de sua
origem, eles pareciam constituir parte do Fenômeno UFO. Na verdade,
pareciam ser o componente central dos acontecimentos.
Casos como o do brasileiro Antônio Vilas Boas, sequestrado
para o interior de uma dessas naves em São Francisco de Sales (MG),
em 1957, e de Betty e Barney Hill, nos Estados Unidos, em 1961,
acabaram por se tornar marcos dos primeiros estudos sérios sobre o
processo de sequestro, posteriormente denominado de abdução. Esses
acontecimentos apresentavam, como outros que começavam a surgir por
toda a década de 60, uma mensagem clara: as formas desses seres ou
sua tipologia, mesmo fazendo parte de um único contexto de contato
e intervenção, eram as mais variadas possíveis, incluindo até entidades
que pareciam claramente robóticas. Alguns deles, entretanto, de maneira
surpreendente, eram exatamente iguais ao homem que está na Terra.
Na década de 70, o panorama das pesquisas que buscavam
entender quem, de fato,
abdução tornou-se mais estava envolvido
complexo, no processoa de
pois começaram contato
surgir casose

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 TIPOLOGIA  E

que só eram descobertos, ou mensurados, mediante a utilização do


processo conhecido como hipnose regressiva. Muitos dos abduzidos
conseguiam recordar suas experiências de contato depois do uso deste
processo para o desbloqueio de suas memórias. O mais interessante
é que isso parecia ser resultante de um processo de hipnose realizado
pelos próprios alienígenas. Experiências desse tipo revelaram, de
maneira clara, a presença de outras tipologias extraterrestres envolvidas,
o que levou a Ufologia a uma situação ainda mais surpreendente, pois
alguns desses seres pareciam desempenhar um papel muito relevante
dentro do quadro geral
g eral dos contatos.
Pois bem, a presente obra do amigo e colega coeditor da
Revista UFO, Thiago Luiz Ticchetti, hoje conferencista consagrado,
autor de vários livros e um dos principais nomes de nossa Ufologia,
 visa justamente
justamen te a apresentação
apresent ação desse tema tão polêmico, mas

extremamente
por necessário, que
necessário,
trás das manifestações dos envolve
envol
UFOsve
UFOs. . Odiretamente aquelesnas
leitor encontrará que estão
páginas
dessa obra, informações e descrições detalhadas, fundamentais para a
busca do que de fato representa o Fenômeno UFO. Com certeza, o
livro constitui um estudo que em pouco tempo se tornará objeto de
pesquisa e referência no cenário ufológico.
ufológico.
Foi um prazer escrever este prefácio, não só pela amizade com seu
autor, mas por saber de sua seriedade e do aprofundamento que realiza
nos temas desenvolvidos. Chegou o momento de o leitor conhecer o
 vasto
 va sto leque
leque de formas das inteligê
inteligência
nciass que estão,
estão, de maneira
maneirass distintas
distintas,,
contatando e interagindo com nossa humanidade.

 — Marco
Marco Anto
Antonio
nio Pe
Petit
tit,,
Coeditor da Revista UFO e autor
de dez livros que abordam diferentes
aspectos da Ufologia 

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 TIPOLOGIA  E

Introdução

Sistematizando
a pesquisa
odas as profissões e todos os profissionais têm seu guia. Mesmo
aqueles que nãonão são profissionais podem
podem consulta
consultarr um livro ou

T
compêndio sobre qualquer atividade que os interesse. Mas, e
as cinco milhões de pessoas, principalmente nos Eados Uni -
dos, que, segundo uma pesquisa de opinião feita pela feita pelo
Centro Roper para Pesquisa de Opinião Pública (Roper Center for Public
Opinion Resear
Research)ch), afirmam terem sido abduzidas por seres extraterres-
tres, elas têm um guia? Não, ao menos não até a presente data.
Assim, sejam bem-vindos à segunda edição do Guia da Tipologi
Tipologiaa
 Extrater
 Extr estree. Quando lançada a primeira, muita gente pensou que era
aterrrestr
algo de cção cientíca, mas quem a leu deparou-se com uma realida -
de ainda desconhecida de muitas pessoas: este trabalho é inteiramente
 baseado
 base ado em descri
descrições
ções de te
testem
stemunha
unhass que tive
tiveram
ram conta
contato
to co
com
m seres
seres
alienígenas. Esses relatos vêm de pessoas do mundo todo, das mais
variadas classes sociais, prossões e idades. São médicos, policiais,
donas de casa, crianças, pilotos, advogados etc. E esses encontros vêm
de longa data, na verdade, de séculos atrás.
Caso sejam essas criaturas aquilo que aparentam ser —
extraterrestres —, esse guia é indispensável, especialmente para
aqueles que acreditam ter experimentado contato de terceiro ou
quarto graus. É também uma obra fundamental para ufólogos e

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amantes do Fenômeno UFO. Os céticos certamente vão achá-lo


risível. Como autor, quero esclarecer que, embora
embor a eu acredite nos
relatos que deram base a este livro,
livr o, não é a minha intenção mudar
a crença alheia. Peço, apenas, que tenham a mente aberta.

Um pouco de história
Os relatos de testemunhas que tiveram contato com seres alie-
nígenas, dentro ou fora de suas espaçonaves, não são recentes. Há
registros desse tipo de interação há milênios, de acordo com alguns
 pesquisadores.. Segundo consta na história da Ufologia, o primeiro
 pesquisadores
registro de contato com uma aeronave alienígena ocorreu no dia 25
de novembro de 1896. Naquela tarde, o coronel H. G. Shaw e sua
amiga, Camille Spooner, quase foram abduzidos por três criaturas com
grandes e alongados
cilíndrico. olhos negros
Shaw armava que osque estavam
seres a bordo
eram de deAum
Marte. objeto
história,
na época considerada um delírio, é incrivelmente similar aos relatos
modernos de abduções, imputados aos gr eys [Cinzas].
 greys
Os casos de contatos imediatos continuaram a acontecer. Há in-
cidentes registrados em Bournebrook, Inglaterra (1901), em Baltimore,
Estados Unidos (1910), na Austrália (1919), em La Mancha, Espanha
(1925), para citar alguns. A partir do início da Era Moderna dos Discos
Voadores, no dia 24 de junho
junho de 1947, os avistamentos e relatos tiveram
um crescimento assustador. É importante salientar que os ufólogos da-da-
quela época rejeitavam os depoimentos envolvendo alienígenas, por os
considerarem fantásticos em demasia. Acreditar em discos voadores já
estava de bom tamanho, “homenzinhos verdes” eram inaceitáveis.
 No início dos anos 50, entretanto
entretanto,, os relat
relatos
os de encontro
encontross com
seres siderais ganharam uma nova roupagem. Pessoas armando terem
tido contato com os “irmãos do espaço” eram cada vez mais frequentes
e a tipologia extraterrestre mudou — agora tínhamos seres muito pare-
cidos com os seres humanos. Um dos primeiros contatados a relatar o
encontro com esses seres foi o controverso George Adamski, um imi-

grante polonês
Califórnia. donotornou-se
Adamski
Adamski de um restaurante
conhecidono alto do Monte
ao mostrar algumasPalomar, na
fotograas

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 TIPOLOGIA  E

de espaçonaves alienígenas que, segundo ele, eram autênticas. Em 29


de novembro de 1952, o contatado dirigiu até o deserto com alguns
amigos para ver uma nave. Ao lá chegar, pediu que seus acompanhantes
se mantivessem a uma distância de dois quilômetros, enquanto ele iria
ao encontro de um ser vindo de Vênus.
O suposto extraterrestre que teria se encontrado com Adamski
tinha aparência humana, com longos e loiros cabelos. A comunicação
entre eles, segundo o homem, se dava por telepatia e por sinais, sendo
que o venusiano pregava a paz e mostrava preocupação com as armas
nucleares. Dizia também que suas naves-mãe estavam em órbita de
nosso planeta, enquanto discos voadores visitavam a Terra.
Adamski não só alegava que era amigo próximo de outroutros
os povos
interplanetários, como também que visitara a Lua a bordo de uma espaço-
nave, achando nosso satélite repleto de rios e árvores. Hoje sabemos que
isso é um rematado
conseguiram absurdo,
fazer algum mas nos
sucesso. Asidos dos anos
histórias 50 essasAdamski
de George alegaçõese
de outros contatados que seguiam a mesma linha, só zeram reduzir
ainda mais a credibilidade dos encontros e contatos com extraterrestres.
extraterrestres.
Mesmo assim, dezenas de lmes de cção cientíca mostrando monstros
do espaço eram exibidos nos cinemas e Hollywood lucrava com o que
era, então, a “febre dos discos voadores”. Enquanto isso, os encontros
imediatos continuavam a acontecer.
A situação
situação teve uma reviravolta dramática em outubro de 1954,
quando relatos robustos e com total credibilidade começaram a surgir
na França e em outros países europeus. Ao contrário dos amistosos
e loiros seres de Adamski, os protagonistas espaciais agora eram
humanoides agressivos. Poucos investigadores franceses levaram a
sério os registros, mas, naquele mesmo ano, nos meses de novembro
e dezembro, outra onda de contatos com seres extraterrestres emer -
giu, dessa vez na América do Sul. O fato chamou a atenção de vários
 pesquisadores.
 pesquisad ores. Entretanto,
Entreta nto, o mundo contin
continuava
uava considerando
consider ando tudo
aquilo uma grande fantasia. O panorama mudaria na década seguinte,
quando três episódios importantíssimos chegaram ao conhecimento
do público
só eram e ajudaram
reais, a convencerameaçadores.
mas potencialmente as pessoas de que os relatos não

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 T HIAGO
HIAGO L UIZ
UIZ T ICCHETTI
ICCHETTI 

O primeiro desses casos ocorreu no Brasil, em novembro de


1957, e envolveu a primeira abdução de um ser humano, Antônio V
Vilas
ilas
Boas, com propósitos sexuais. O que mais chama a atenção sobre o
episódio brasileiro é o fato de a história, na época, ter sido ignorada
e taxada de absurda pelos ufólogos. Este caso só foi publicado em
1965, em língua inglesa, pelo periódico britânico Flying
britânico  Flying Saucer Re-
Re-
view. No mesmo período aconteceu o segundo caso de importância
histórica, o Caso Betty e Barney Hill. Os Hills foram abduzidos em
1961 em uma estrada em New Hampshire, nos Estados Unidos. As
semelhanças entre este caso e o de Vilas Boas eram muitas. Como no
acontecimento brasileiro, este também não foi divulgado até 1965.
Porém, o evento que, segundo dizem, teria convencido o mundo da
realidade das abduções foi outro, como veremos a seguir
seguir..
 No dia 24 de abril de 1964, Lonnie Zamora, na época policial

de trânsito,
 Novo México
México,se, perseguindo
encontrava
perseg nossuspei
uindo um arredores
suspeito da cidade
to quando de Socorro,
um barulho no
atraiu sua
atenção. Ao virar-se para a direção de onde vinha o som, Zamora viu
uma chama azul surgir no horizonte e descer até um cânion. Tanto a
chama quanto o barulho desapareceram de repente e o policial pôde
observar um objeto ovoide à distância, que chegou a pensar que seria
um carro virado de lado. Quando se aproximou, o homem viu o que
 pareciam ser duas crianças ao lado do objeto metálico branco. Um
 pouco menores do que um adulto, as supostas crianças vestiam um
macacão justo de cor branca. Então o policial percebeu que eles não
eram o que havia imaginado que fossem.
Zamora desviou o olhar da cena por um momento, para comu-
nicar-se via rádio com sua central, chamando reforços para ajudar em
um possível acidente. Ele, então, parou seu carro e desceu do veículo.
Foi quando ouviu o mesmo som e viu uma chama azul saindo debaixo
do UFO, que começava a subir
subir.. Quando o chefe de polícia respondeu
ao seu chamado, o objeto acelerou e desapareceu. Ao investigar o
local do pouso, o policial descobriu arbustos queimados e viu que a
areia tinha virado vidro devido à altíssima temperatura emanada do
artefato. Além
foram feitas disso,
pelo tremtambém
de pousoencontrou quatro marcas no solo, que
da espaçonave.

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 TIPOLOGIA  E

A credibilidade da testemunha era tão grande que o chefe de po-


lícia isolou a área e abriu imediatamente uma investigação que contou
com a participação
participação do FBI, da CIA e da Força Aérea Norte-Ame
Norte-Americana
ricana
(USAF). Mas o policial
policial não fora a única testemunh
testemunha.
a. A central de políci
políciaa
da cidade recebeu diversos telefonemas de pessoas armando terem
visto uma misteriosa chama azul e ouvido um som muito alto. O caso
 jamais
 jam ais foi so
soluc
lucion
ionado
ado,, embora
embora não tenham
tenham faltad
faltadoo tentat
tentativa
ivass de fazê-l
fazê-lo.
o.
O major Hector Quintanilla, diretor do Projeto Livro Azul, da USAF,
fez tudo o que podia para desvendar o mistério, levando o caso até ao
conhecimento do presidente norte-americano, mas nada conseguiu.
 No n
nalal da dé
déca
cada
da de 60, os rel
relat
atos
os de co
cont
ntat
atos
os co
com
m se
sere
ress ex
extra
trater -
ter 
restres não eram mais um tabu na pesquisa ufológica. O reconhecimento
dessa pesquisa veio em 1972, quando o astrônomo e conselheiro do
Projeto Livro Azul, J. Allen Hynek, cunhou o termo contato imediato

do terceirovoadores.
de discos grau paraQuando
designar os encontros
o cineasta com
Steven criaturascomprou
Spielberg ocupantes
os
direitos desse nome para nomear o seu lme, anos depois, em 1977, o
tema alienígenas entrou em denitivo na mente do público.

Os alienígenas

A imagem popular de um extraterrestre é a de um ser parecido com


o homem, mas pequeno, com cabeça grande, olhos negros amendoados
e corpo frágil. Dizem que eles têm obsessão pela siologia e reprodução
humana, extração de esperma e óvulos, inserção de implantes nasais e
que muito disso seria utilizado para a produção de bebês híbridos. Essa
imagem dos gr mundial-
eys [Cinzas], como são conhecidos, tornou-se mundial-
 greys
mente famosa e foi capturada pelo subconsciente humano depois da
 publicaç
 publicação,
ão, em 1987
1987,, do livr
livroo de Whitley
Whitley Strieber
Strieber,, Comunhão [Editora
d, 1999]. A imagem de um  gre
 Record,
 Recor  greyy na capa da obra fez com que
muitas pessoas reconhecessem aquele ser.
Mas, se os  greys são os responsáveis por isso tudo, para que
termos um guia, poderiam perguntar alguns? Bem, embora eles sejam
oriedades
tipo mais comum
de seres de extraterrestre
do que relatado,
podemos imaginar
imagi existem muito
nar.. Genericamente mais va-
falando, os

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 T HIAGO
HIAGO L UIZ
UIZ T ICCHETTI
ICCHETTI 

 greys
 greys têm
 têm cerca de 1,5 m de altura e pele cinza. Sua cabeça é grande,
desproporcional ao corpo, sem qualquer tipo de cabelo ou pelos. Seus
olhos são negros e sem pupilas. Não têm nariz, apenas dois orifícios
e uma pequena e na boca. Seus torsos são pequenos e seus braços e
 pernas
 pernas são comprid
compridos
os e mag
magros
ros.. Sua
Suass mão
mãoss têm trê
trêss ded
dedos,
os, sem dig
digita
itais.
is.
Mas também temos relatos de gr  greys
eys com 1,8 ou 2 m de altura.
Alguns têm pele marrom ou preta. Outros têm nos os de cabelo. Ou
quatro dedos, com ventosas ou garras nas pontas. Há também variação
na descrição das vestimentas. Alguns usam macacões e outros, roupões.
Em suma, as diferenças de tamanho e aparência entre os  gr eys podem
 greys
representar que são de planetas diferentes. Não temos realmente como
saber isso. Existe uma grande diversidade
diversidade de seres alienígenas nos regis-
tros ufológicos e não acredito que a popularidade seja, necessariamente,
um indicador conável da realidade. Além disso, alguns pesquisadores

tendem a ignorarouum
muito estranho caso quando
quando o alienígena
não se tem é descrito
informações comopara
sucientes sendo
se
 basear.. Esse livro tenta mudar tal situação, desenhando a anatomia
 basear
extraterrestre em todas as suas mais diversas formas.
Ao longo dos anos os relatos de alienígenas
alienígenas falam de seres de cor
 branca,
 bran ca, cinza,
cinza, preta,
preta, lara
laranja,
nja, amarela,
amarela, azul e, é claro,
claro, verd
verde.
e. Eles pode
podemm
ser minúsculos ou quase gigantes. As descrições vão desde pequenos
anões peludos a enormes criaturas
criaturas carecas. Alguns se parecem com seres
humanos, outros com “um típico marciano”. Mas, mesmo com tanta
diversidade, existe certa consistência nas descrições. Embora alguns
alienígenas sejam descritos como uma bolha de gelatina ou uma máqui- máqui-
na de refrigerantes, a maioria deles é bípede. A presença de pernas não
signica que elas sirvam para locomoção, já que vários extraterrestres
 parecem
 parecem ter a ca
capaci
pacidade
dade de 
utua
utuarr.
Quase todos os extraterrestres têm um tórax, membros superiores
e inferiores e uma cabeça. Há casos, entretanto,
entretanto, em que não há braços e
outros em que há mais de dois. Também há relatos de asas. Os braços,
na maioria dos casos, terminam em mãos, mas temos registros de garras
ou estranhos aparelhos. Quanto à cabeça, alguns parecem não a ter. Mas
os que as têm
quadradas, nãoapresentam só uma.
importa. Tendo Sendo
sido grandes,
relatado, pequena
pequenas,
estará s, redondas,
neste guia.

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GUIA  DA  T  E XTRATERRESTRE SEGUNDA EDIÇÃO


 TIPOLOGIA  E

O rosto dos seres é outro aspecto muito interessante, pois a


variedade é enorme. A grande maioria tem dois olhos. O que não nos
impede de termos relatos de ciclopes. São grandes e negros, ou são
vermelhos. Em certos casos até brilham como luzes de Natal. Normal-
Normal -
mente não apresentam nariz, mas dois orifícios em seu lugar. A boca,
quando exposta, é, em geral, um pequeno e no traço e nem sempre
se movimenta quando o ser fala. Isso pode indicar o uso de telepatia
e o desuso da boca para a comunicação.
A pele dos alienígenas também mostra uma grande variação.
Os famosos gr eys apresentam uma pele lisa, pálida e sem pelos, que
 greys
também já foi relatada como sendo quase translúcida. Entretanto, em
muitos casos, as testemunhas armam que não puderam ver a pele dos
seres, pois suas vestes cobrem o corpo inteiro. Isso causa uma pequena
confusão, pois o observador descreve a cor prateada da roupa, como
sendo a cor da pele.
os classiquem como A pele enrugada
velhos, assim ffaz
az com
como que algumas
classicam te
testemunhas
os questemunhas
possuem
 pele esve
esverdea
rdeada
da ccomo
omo send
sendoo ma
marcia
rcianos.
nos.

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 TIPOLOGIA  E

Capítulo 1

Quem é quem
entre os ETs?
urante o século passado, vários pesquisadores
pesquisad ores tentaram
organizarr a imensa variedade de formas alienígenas
organiza

D
através da criação de um siema de classificação. No
desejo de comprovar a realidade da hipótese extrater-
rere, muitos ufólogos tenderam a colocar todos os
relatos em uma pequena relação de tipos. No geral, a entidade
extraterrere era classificada entre quatro tipos básicos: o pequeno
humanoide, o animal experimental, a entidade semelhante ao ser
humano e o robô. Mesmo sendo uma divisão coerente,
coer ente, ela falha ao
deixar de fora vários tipos de alienígenas e também
tamb ém por não incluir
as diferenças entre seres de uma mesma categoria.
Outros ufólogos tentaram classicá-los pelo tamanho. O pes-
quisador Richard Hall, por exemplo, dividiu o grupo alienígena em
vários tipos. Há os humanoides de 0,9 a 1,5 m com cabeças grandes
e magros, as entidades com altura entre 1,5 e 1,8 m semelhantes a
humanos e os gigantes ou monstros, com mais de 1,9 m de altura e
aparência grotesca. Ele também tinha uma quarta categoria para seres
não biológicos, que incluía robôs e androides, mas essa classicação
também não contemplava todos os tipos relatados.
r elatados.
Uma das mais completas tentativas de classicação vem da década
de 60 e foi criada pelo ufólogo brasileiro Jader U. Pereira. Ele examinou

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 T HIAGO
HIAGO L UIZ
UIZ T ICCHETTI
ICCHETTI 

mais de 200 casos envolvendo o avistamento de seres alienígenas em todo


o mundo e descobriu que em quase 96% dos eventos a entidade tinhatinha a
forma humana ou humanoide. Pereira tomou como ponto de partida de
sua classicação o fato de os extraterrestres usarem capacetes
capacet es ou algum
aparelho para respirar. Isso é certamente relevante, pois criaturas que
 precisam
 precisam de aalgo
lgo para
para respirar
respirar na Terra são
são bio
biologic
logicamen
amentete diferent
diferentes
es
daquelas que respiram livremente em nossa atmosfera. Pessoalmente,
não creio que essa classicação funcione atualmente por uma simples
razão: a maioria dos seres parece não precisar de aparelhos para respi-
rar. Pereira também estava ciente disso, já que cerca de dois terços das
entidades estudadas não usavam nenhum aparato.
Com base nisso, ele classicou seus alienígenas em uma dezena
de tipos, novamente a partir de sua altura. Mas, em algumas categorias,
ele determinava o tipo alienígena pela cultura, ao invés de utilizar suas
características
cação. O tipofísicas, algo que eu procurei
03 do pesquisador, não repetir
por exemplo, em minha
era composto porclassi-
seres
masculinos com cabelos compridos. Além do tamanho do cabelo, outras
características que penso serem inapropriadas para listarem as tipologias
incluem a linguagem, roupas e ferramentas ou objetos usados pelas
entidades. Minha maior objeção ao sistema de classicação de Pereira,
entretanto, é a falta de uma categoria para seres não humanos ou não
humanoides. Ele classicou os encontros com esses seres como “casos
isolados”, pois só havia poucos exemplos. Embora realmente só tenhamos
 pouc
 poucos
os ep
epis
isódi
ódios
os,, el
eles
es tê
têm
m qu
quee te
terr u
uma
ma ca
cate
tego
goria
ria es
espe
pecí
cíc
ca.
a.
O sistema desenvolvido pelo pesquisador foi muito criticado
e nunca foi realmente utilizado dentro da comunidade ufológica. O
consenso é de que tal classicação seria impossível. Cada novo ser
descoberto parece de alguma forma tão único que uma el classi-
cação tipológica teria que ter centenas de tipos, subtipos e variantes.
Talvez com isso em mente, os criadores do Catálogo Humanoide,
também conhecido como  HumC HumCat at , do inglês  Huma
 Humanoi
noid
d Cat
Catalo g,  
alog,
não tentaram apenas classicar os seres em si.
extraterres--
Essa coleta de casos ufológicos com aparição de seres extraterres
tres
Webb começou no início da
e Ted Bloecher, quedécada de 70 por
arquivavam meio do
os casos trabalho
somente detipo
pelo David
de

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 TIPOLOGIA  E

evento, caso houvesse uma abdução, sem se importar com a aparência


dos alienígenas. Quando deslocaram o foco para as descrições das
entidades, vericaram que as criaturas poderiam ser divididas em três
classes. Entretanto, mais uma vez, o sistema era baseado na altura do
ser.. Assim, chamaram de classe 01 os que titivessem
ser vessem menos de 90 cm de
altura, fossem anões ou seres vestindo macacões, de classe 02 os seres
normais ou humanoides com altura entre 1,2 e 1,8 m, e nalmente de
classe 03 as entidades gigantes ou antropoides.
O pesquisador francês Eric Zurcher criou, em 1979, para a sua
análise de casos outra classicação baseando-se quase exclusivamente
no sistema de Jader Pereira. Recentemente, a pesquisadora norte-ame-
norte-ame-
ricana Linda Moulton Howe começou a idealizar um sistema informal
de classicação das entidades alienígenas que une informações sobre a
altura, presença ou não de cabelos e cor.
O trabalho
seu livro realizado
The Field Guide topor Patrick Huyghe
Extraterrestrials e apresentado
[Avon em 
Books, 1996]
desenvolveu outra classicação e dividiu os seres em classes, tipos e
variantes. As classes são: humanoide, animália, robótica  e exótica.
Cada classe tem um tipo de ser, com suas variações. Os humanoides 
são classicados entre humanos, com seis variantes; pequenos gr eys,
pequenos greys
com três variantes; pequenos não gre
não greys
ys,, com oito variantes; gigantes,
com três variantes; e não clássicos, com quatro variações. Já a classe
animália está
animália  está descrita como mamíferos peludos, com cinco variações;
reptilianos, com três variantes; anfíbios, com duas variantes; insectoi-
des, com duas variantes; e aviários, com uma variante. Os robóticos 
estão divididos em metálicos, com três variações, e não metálicos,
com quatro variantes. E nalmente, a classe exótica está dividida em
física e aparições, cada uma com duas variantes.
Huyghe arma ainda que sem uma classic
classicação
ação atual para examinar
e, consequentemente, sem conhecer as espécies de seres extraterrestres que
visitam o nosso planeta, é impossível que qualquer sistema de classicação
seja 100% completo. Esta também é a minha opinião.

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