Você está na página 1de 21

TABULEIRO QUÍMICO: UMA FERRAMENTA DE AUXÍLIO NO PROCESSO DE

ENSINO–APRENDIZAGEM DA TABELA PERIÓDICA

CHEMICAL TABLE: A TOOL TO HELP IN THE PROCESS OF TEACHING


LEARMING OF THE PERIODIC TABLE

Analyna dos Santos de Carvalho1; Abraão Leal Alves2; Cleane da Costa Paz3.

Resumo: No ensino de química diversas estratégias são utilizadas de modo a facilitar a


aprendizagem dos alunos. Muitos discentes, por exemplo, sentem dificuldade em aprender o
conteúdo de tabela periódica, principalmente pelo tipo de metodologia de ensino utilizada pelo
docente. Nessa perspectiva, a fim de despertar o interesse dos alunos e facilitar a sua
aprendizagem a respeito da tabela periódica, um jogo foi desenvolvido e aplicado em uma turma
de 1ª série do ensino médio de uma escola estadual localizada em Cocal-PI. Para avaliar o
potencial da ferramenta lúdica no ensino e aprendizagem da tabela periódica, questionários pré
e pós intervenção foram utilizados para análise do desenvolvimento cognitivo dos alunos e
impressões dos sujeitos sobre a proposta de ensino desenvolvida. Os resultados mostraram que
o jogo (tabuleiro químico) facilitou a compreensão dos conceitos relacionados à tabela
periódica, ajudando na superação das dificuldades cognitivas. Desse modo, o tabuleiro químico
colaborou para a construção dos saberes discentes, beneficiando o processo de aprendizagem e
auxiliando o docente na mediação de conceitos. Logo, os resultados da pesquisa apontam para
a eficácia dessa ferramenta e a relevância de introduzir o lúdico no ensino médio, visando
despertar maior interesse dos estudantes e facilitando a compreensão dos conteúdos. Além
disso, a atividade lúdica permitiu a socialização, comunicação e o trabalho em equipe, se
tornando eficaz na construção do conhecimento, de forma atraente, divertida e dinâmica.
Palavras-chave: Ensino de Química; Tabela Periódica; Ferramenta lúdica; Tabuleiro químico.

Abstract: In teaching chemistry several strategies are used in order to facilitate student learning.
Many students, for example, feel difficulty in learning the contents of the periodic table, mainly
due to the teaching methodology used by the teacher. In this perspective, in order to arouse the
student's interest and facilitate their learning about the periodic table, a game was developed
and applied in a 1st grade class of a state school located in Cocal-PI. To evaluate the potential
of the playful tool in the teaching and learning of the periodic table, pre- and post-intervention
questionnaires were used to analyze the cognitive development of students and their
impressions about the teaching proposal developed. The results showed that the game (chemical
board) facilitated the understanding of concepts related to the periodic table, helping to
overcome cognitive difficulties. Thus, the chemistry board contributed to the construction of
students' knowledge, benefiting the learning process and helping the teacher in the mediation
of concepts. Therefore, the research results point to the effectiveness of this tool and the
relevance of introducing play in high school, aiming to arouse greater student interest and
facilitating the understanding of the contents. Furthermore, the playful activity allowed
1
Graduada em Licenciatura em Química na instituição Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí-
Campus Cocal. E-mail: analynacarvalho2017@hotmail.com
2
Doutorando em Biotecnologia na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). Professor do Instituto
Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI) -Campus Cocal. E-mail: abraao.alves@ifpi.edu.br
3
Doutoranda em Química na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Professora do Instituto Federal de Ciência e
Tecnologia do Piauí (IFPI) - Campus Cocal. E-mail: cleane.paz@ifpi.edu.br
socialization, communication and teamwork, becoming effective in the construction of
knowledge, in an attractive, fun and dynamic way.
Keywords: Chemistry Teaching; Periodic Table; Playful Tool; Chemical Board.

1 INTRODUÇÃO

Atualmente, o modelo de ensino tradicional é muito utilizado por professores no ensino


de química, no qual o assunto é transmitido de forma sucinta aos discentes, o ensino e
aprendizagem são pautados na repetição e memorização (PEREIRA et al.,2020). Focetola e
colaboradores (2012) apontam que em aulas desenvolvidas de acordo com essa metodologia, o
docente muitas vezes compromete a aprendizagem e desempenho do discente por não instruí-
los adequadamente na construção do conhecimento. Nesse sentido, os discentes têm uma grande
dificuldade na compreensão dos assuntos das disciplinas de ciências da natureza,
especificamente de Química, que sempre foi taxada pelos educandos como difícil, provocando
ainda mais o desinteresse dos estudantes (MATIAS et al., 2017). Assim, o aluno acaba se
desmotivando pela disciplina e consequentemente pode ter um baixo rendimento no conteúdo
abordado, em especial nas últimas séries do ensino fundamental e médio, onde a quantidade de
conteúdos aumenta e ocorre a entrada de novas disciplinas como Química e Física (CASTRO
et al., 2011).
Desse modo, a utilização desse tipo de ensino pode apresentar muitas desvantagens aos
alunos, por exemplo, a forma com que esse conhecimento é transmitido, pois o discente se torna
um ouvinte e não aprimora a sua criatividade, proporcionando assim apenas o armazenamento
das informações de maneira mecânica e decorativa, o que faz com que o aluno, muitas vezes,
não se torne capaz de reproduzir a informação que lhe foi repassada (CASTRO et al., 2011).
Face ao exposto, em virtude da falta de interesse de muitos discentes com as disciplinas
de exatas, como a Química, por exemplo, quando ministradas de forma amplamente teórica,
muitos pesquisadores têm procurado, ao longo dos últimos anos, novas metodologias voltadas
à educação, para auxiliar no ensino de Química, impulsionando o rendimento no processo de
ensino e aprendizagem (MATIAS et al., 2017). Muitos professores, querendo tornar os
conceitos científicos mais claros, procuram aplicar novas ferramentas alternativas para auxiliar
o ensino na sala de aula e assim facilitar o aprendizado. Dentre elas, destacam-se os jogos, que
promovem melhoria na qualidade da educação, tornando o ambiente escolar mais deleitoso e
atraente aos discentes (FOCETOLA et al., 2012).
Os jogos lúdicos são uma grande ferramenta para auxiliar no ensino de Química,
principalmente no final dos conteúdos, pois além de tornar o ensino mais atraente, o aluno tem
maior rendimento no processo de aprendizagem. Assim, o docente pode impulsionar essa
ferramenta nas escolas para facilitar o entendimento do assunto (MATIAS et al., 2017). Assim,
por meio da utilização de jogos lúdicos no ensino de Química, por exemplo, proporciona-se um
melhor aprendizado, visto que essa ferramenta didática faz com que o discente sempre procure
por respostas e mesmo que encontre uma resposta errada a princípio, ele sempre vai buscar a
correta. Isso se torna um grande aparelho para aperfeiçoar o conhecimento (FERNANDES et
al., 2016).
Desse modo, cabe então ao professor se reinventar na sala de aula e abordar os conteúdos
de forma mais atrativa, pois o aprendizado se torna mais prazeroso, quando ocorre a intervenção
de técnicas alternativas, como a ludicidade, pois buscam uma resposta para as diferentes
situações em que se encontra, e assim desenvolvem vários aspectos que contribuem para a
construção do conhecimento (SILVA et al., 2014). Por exemplo, o conteúdo da Tabela
Periódica em livros didáticos, é abordado de maneira rápida e descritiva, sem a presença de
uma maior contextura do meio histórico. Por meio desse viés, a categorização dos elementos,
não está correlacionada com esse desenvolvimento histórico dos conceitos químicos, restando
ao aluno apenas decorar as informações que para ele é relevante. Diante disso, o discente tem
uma grande dificuldade de estabelecer uma compatibilidade entre a lei periódica e a evolução
dos modelos atômicos (CÉSAR et al., 2014).
Com relação às propriedades periódicas e aperiódicas, nota-se uma grande dificuldade
por parte dos educandos em compreendê-las, em virtude disso, muitos optam apenas por
decorar informações. Isso é devido ao fato de que muitas vezes o método de ensino empregado
é o tradicional, o que causa desinteresse aos alunos. No entanto, devido à grande importância
desse assunto, muitos docentes procuram diversificar, trazendo para a sala de aula novas
ferramentas (GODOI et al, 2010), como os jogos. De acordo com Fernandes et al. (2016),
baseado na grande dificuldade dos alunos no estudo da tabela periódica, que é um importante
marco no desenvolvimento da Química, já foram criados alguns jogos para auxiliar no processo
de ensino-aprendizagem desse conteúdo, como por exemplo o “Super Trunfo da Tabela
Periódica”, “Elementum” (PINHEIRO et al., 2015), “Perfil Químico” (ROMANO et al.,
2017),” Super Trunfo” (GODOI et al., 2010), entre outros.
De acordo com os autores citados anteriormente é possível observar a eficiência dessas
ferramentas. Por exemplo, ao produzirem e aplicarem o jogo Super Trunfo da Tabela Periódica,
puderam observar uma grande melhoria na compreensão dos alunos e nas suas correlações com
a utilização desse artifício. Além disso, a metodologia aplicada despertou nos estudantes um
maior interesse pela disciplina, que é um fator muito relevante, tendo em vista as dificuldades
enumeradas anteriormente. Esses jogos foram criados por docentes para diminuir as
dificuldades apresentadas pelos discentes em sala de aula e assim contribuir para uma melhor
compreensão acerca do conteúdo de tabela periódica, demonstrando as suas propriedades e
características de suas famílias de forma bem dinâmica e atraente, quebrando o meio decorativo
que é mais utilizado para o aprendizado (GODOI et al., 2010).
O jogo lúdico, pode ser entendido como todo e qualquer processo prazeroso e divertido,
que possa permitir a elaboração de valores e qualidades dos discentes, proporcionando que estes
se tornem o protagonista no processo de desenvolvimento, por encontrar no docente um
instigador e impulsionador dos seus potenciais. Por meio desse sentido que deve ser aplicado
os jogos na questão educacional (FELÍCIO e SOARES, 2018).
É por meio do jogo que o caráter lúdico dos exercícios se mostra e evolui, no
desenvolvimento e interesse de sempre querem participar de atividades que se propõe aos
discentes. Dessa forma podemos observar que o jogo e o lúdico são termos complementares, e
devem estar sempre juntos para que ocorra o processo de ensino e aprendizagem satisfatório, e
o jogo atrelado aos conhecimentos químicos, podem trazer mais participações dos discentes
pelas atividades propostas, e mais interesse pela disciplina (FELÍCIO e SOARES, 2018).
Os jogos lúdicos, tem o poder de tornar os discentes autores do próprio processo de
aprendizagem, tornando-se importantes estratégias pedagógicas para a prática educacional,
sendo capaz de potencializar a participação ativa dos discentes no espaço escolar,
proporcionando aulas mais atraentes e dinâmicas que possam permitir um diálogo entres o
docente e o discente (LEITE e ROTTA, 2016).
A utilização de novas metodologias, como o jogo didático, contribui de forma
significativa para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita a revisão do
conteúdo, apresentação dos pontos mais relevantes, síntese dos conceitos, entre outros. Assim,
é possível observar a construção de diversos conhecimentos que o jogo proporciona aos alunos,
facilitando a aprendizagem (PINHEIRO et al., 2015). Nesse enfoque, a presente pesquisa
objetiva avaliar o potencial de um jogo de tabuleiro no ensino e aprendizagem dos conteúdos
de tabela periódica e propriedades periódicas, de modo a verificar suas contribuições como
ferramenta facilitadora do processo de ensino-aprendizagem.
2 METODOLOGIA

A pesquisa em questão é de natureza qualitativa, pois visa o direcionamento para o


desenvolvimento de aprendizados que buscam explicações que possibilitam compreender e
descrever os fatos, ela também permite ao pesquisador manter o contato direto com o objetivo
de estudo, visando enumerar e medir eventos de forma objetiva e precisa (PROETTI, 2018).
Desse modo, o tipo de pesquisa é estudo de caso, caracterizado como uma ferramenta de
pesquisa educacional, no qual visa analisar e descrever com profundidade social, dando
evidencia a sua identidade. Por ser um estudo de natureza empírica se baseia em um trabalho
de campo, e esse tipo de estudo pode ser capaz de tirar informações importantes de um sistema
educativo (PONTE, 1994).
O estudo foi desenvolvido em uma turma de 1ª série do ensino médio da escola CETI
Deputado Pinheiro Machado, localizada no município de Cocal-PI, que se encontra a 288 km
da capital Teresina. A turma contava com 40 alunos matriculados, no entanto, somente 17
alunos estavam presentes nos dias que ocorreu a aplicação da pesquisa, dados coletados por
meio do questionário de caracterização dos sujeitos (apêndice A), que nos quais são 7 homens
e 10 mulheres, pois os alunos em sua maioria residem no interior, dependendo do ônibus
fornecido pelo estado para chegar até a escola.
Para o desenvolvimento da pesquisa primeiramente o jogo foi construído e
posteriormente foi realizada a intervenção na escola. Para a coleta de dados, foram elaborados
e aplicados questionários nas etapas de intervenção inicial e pós jogo. Vale ressaltar, que a
realização da pesquisa ocorreu em duas aulas de forma presencial seguindo todos os protocolos
exigidos devido à pandemia.

2.1 Construção do jogo

O jogo intitulado “Tabuleiro Químico” (Figura 1) foi construído da seguinte forma: o


jogo foi dividido em quatro folhas peso 60 para uma melhor visualização dos discentes, as
questões foram todas digitadas, impressas, e coladas em papeis coloridos, para que o jogo se
tornasse mais lúdico. Em uma urna foram colocadas todas as questões a serem respondidas
pelos alunos e sua respectiva pontuação. Vale ressaltar que todos os materiais utilizados na
confecção do jogo foram de baixo custo.
Figura 1- Tabuleiro Químico.

Fonte: Elaborado pelos autores (2022).

2.2 Intervenção na escola


Na primeira aula, a fim de verificar os conhecimentos dos alunos referente à tabela
periódica e propriedades periódicas, conteúdos estudados em aulas anteriores (mediadas com
metodologias tradicionais), foi aplicado um questionário com perguntas objetivas. Na segunda
aula, ocorreu uma intervenção por meio da aplicação do jogo intitulado “Tabuleiro Químico”
(Figura 1), jogo de mesa bastante conhecido entre os jovens e adolescentes, no qual geralmente
podem participar até 6 pessoas e o objetivo é chegar ao final do percurso primeiro e assim
ganhar a partida. Assim, para que todos os alunos pudessem participar, a turma foi dividida em
4 equipes.
A aplicação do jogo ocorreu dentro da seguinte dinâmica observada na figura 2 a seguir:
Figura 2- Dinâmica do jogo.
1
Um aluno de uma
equipe retirou uma
pergunta da urna
relacionada ao
conteúdo e leu para o
seu grupo e turma

2
4 Tabuleiro A resposta correta
Venceu o jogo a Químico dada pelo grupo
equipe que conseguiu permitiu pular a
chegar no final quantidade de casas
primeiro fornecida pela
questão

3
As perguntas não
respondidas pelos
grupos, foi
respondida pelo
docente

Fonte: Elaborado pelos autores (2022).


Para auxiliar os estudantes, foi disponibilizado uma tabela periódica. Cabe destacar, que
outros materiais não eram permitidos para consulta. Quanto as perguntas, maior o nível de
dificuldade da pergunta, maior o número de casas que a equipe poderia avançar. Cada uma das
equipes foi representada por objetos levados pelo docente.
Após a aplicação do jogo, na mesma aula, o questionário com perguntas sobre a tabela
periódica e propriedades periódicas foi aplicado para verificar se houve evolução quanto ao
nível de compreensão dos educandos relacionado aos conceitos envolvidos nos conteúdos em
pauta, com a promoção da mudança conceitual e aprendizagem.
Para validar o jogo como ferramenta facilitadora da aprendizagem e suas contribuições
para a aprendizagem dos alunos, avaliamos as percepções dos sujeitos de pesquisa à respeito
da atividade lúdica aplicada e seus efeitos em sua aprendizagem por meio da aplicação de um
questionário com afirmações positivas e negativas (apêndice C) sobre a metodologia
desenvolvida, em que os discentes para expressar sua concordância ou discordância das
afirmações marcaram uma das 5 escalas: concordo fortemente, concordo, indeciso, discordo e
discordo fortemente.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir do desenvolvimento da pesquisa, obtivemos os seguintes resultados que se
encontram dividido em: análise dos conhecimentos dos alunos sobre tabela periódica e
propriedades periódicas antes e depois da aplicação do jogo e percepções dos alunos sobre a
atividade lúdica desenvolvida.

3.1 Análise dos conhecimentos dos alunos antes e depois da aplicação do jogo
Para verificar se o jogo oportunizou melhor compreensão dos conceitos relacionados a
tabela periódica, a seguir a análise das respostas dos alunos coletadas por meio dos
questionários aplicados antes (apêndice B) e depois da intervenção com o jogo (apêndice D).
A seguir na Figura 3, o comparativo de percentual de acertos antes e após o jogo das
questões relacionadas à tabela periódica.

Figura 3- Comparativo de percentual de acertos antes e após o jogo das questões relacionadas à tabela
periódica.

88,23%
82,35%
76,47% 70,58%
58,82%
52,94%
47,05%

29,41%
23,52%
11,76%

Questão 01 Questão 02 Questão 03 Questão 04 Questão 05


Antes Depois

Fonte: Elaborado pelos autores (2022).

De acordo com a figura 3, verificamos antes da intervenção apenas 23, 52% dos alunos
acertaram a primeira questão “Os grupos da Tabela Periódica, anteriormente chamados de
famílias, reúnem os elementos químicos que possuem”, mas após o jogo o esse número
aumentou para 58,82%. Isso se deve ao fato de, como destacado por Godoi e colaboradores
(2010), os jogos são considerados educativos facilitando na compreensão de conceitos e
construção do conhecimento. De acordo com Lima et al. (2011), quando o jogo apresenta
função lúdica e educativa em equilíbrio, pode ser considerada apropriada para o uso em sala de
aula, o discente aprende com mais interesse no conteúdo abordado e consequentemente obtém
bons resultados de aprendizagem na sala.
Na questão “Como os elementos são listados na Tabela Periódica” (questão 02), a
quantidade de alunos que acertaram antes do jogo foi de 47,05% e após 88,23% dos discentes
acertaram a questão. Esses resultados mais uma vez são corroborados por Godoi e
colaboradores (2010) e Lima et al. (2011), os quais respaldam a função educativa do jogo na
aprendizagem dos alunos. Essa eficácia dos jogos no ensino está descrito nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PNC), permitindo que o discente desenvolva diversas capacidades
individuais e em equipe, e também sobre seus próprios pontos de vista (FOCETOLA et al.,
2012). De acordo com Cunha (2012), o jogo didático vem ganhando cada vez mais força na
comunidade escolar, sendo utilizado como um veículo motivador no desenvolvimento
cognitivo e na compreensão dos conteúdos químicos, fazendo com que o docente se torne um
mediador e estimulador do conhecimento, saberes e habilidades.

As respostas obtidas para a questão 3 “Sobre a Tabela Periódica podemos afirmar que”
também respaldam esses dados. De acordo com os dados (Figura 3), antes 52,94% dos discentes
acertaram a questão e depois 82,35% acertaram. Desse modo, podemos inferir que a utilização
dos jogos além de tornar os discentes como agentes ativos na estruturação do seu próprio
conhecimento, por meio das interações aluno/aluno e professor/aluno, facilita a compreensão
do conteúdo e promove discussões. Isso é corroborado por Cunha (2012), o qual afirma que
quando o jogo é aplicado em sala de aula, pode proporcionar aos discentes diferentes modos de
aprendizagem do conteúdo.

Com respeito à questão 4 “Com relação as propriedades periódicas, é correto afirmar


que, em uma mesma família, os átomos dos menores períodos possuem” como observado na
Figura 3, antes do jogo 29,41% dos alunos acertaram a questão, após esse número aumentou
para 76,47%.Diante desses resultados, como inferem Neto e colaboradores (2012) os jogos vêm
propondo um caminho novo para a química, dando novas aparências a construção do
conhecimento, tendo em vista que a utilização dessas atividades lúdicas nas escolas favorece o
processo de ensino e aprendizagem, estimulam a resolução de problemas químicos e faz o
discente desenvolver habilidades importantes para a elaboração do seu conhecimento científico.
E ainda, de acordo com Lima et al. (2011), o potencial pedagógico que está atrelado a um jogo,
se relacionada diretamente a atração de sempre buscar e querer alcançar os objetivos dentre os
meios propostos, independentemente da idade sempre terá atenção voltada a uma atividade
lúdica, característica que é sempre marcante em jogos e brincadeiras.
Na questão 5 “Os elementos que apresentam maiores energias de ionização são da
família dos:”, como observado na Figura 3, antes, apenas 11,76% dos alunos acertaram a
questão e depois houve 70,58% de acerto, o que ratifica a evolução dos educandos quanto à
compreensão dos conceitos após o jogo, fortalecendo a função facilitadora da aprendizagem. O
processo de aprendizagem e os jogos estão muito ligados, a ferramenta lúdica sempre
proporciona conhecimento para os participantes e por meio de suas regras o jogador já inicia
um processo reflexivo e começa a imaginar estratégias para determinadas etapas da atividade.

Dessa forma, a partir dessas análises podemos inferir que a ferramenta lúdica, construída
com materiais de baixo custo, favoreceu a compreensão dos conceitos relacionados à
organização da tabela periódica, características dos elementos químicos e suas propriedades
periódicas, confirmando seu potencial enquanto instrumento facilitador do processo de ensino
e aprendizagem. Como inferem Prodanov e Freitas (2013), por meio dessas análises, possibilita-
se a obtenção de termos numéricos, como a porcentagem de acertos e erros, de forma que os
resultados da pesquisa se tornem mais confiável e aceita por pesquisadores.

3.2 Percepções dos alunos sobre a atividade lúdica desenvolvida


Para validar as funções do jogo, educativa e lúdica, a seguir uma análise das percepções
dos educandos sobre a utilização do jogo no processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos
de tabela periódica e propriedades periódicas é apresentada. Na figura 4, consta a frequência de
respostas dos alunos sobre as afirmações a respeito da atividade lúdica.
Figura 4- Frequência das respostas em relação ás afirmações relacionadas à atividade lúdica
desenvolvida.

V - Gostei da forma como a


professora apresentou a atividade
lúdica (jogo) em sala de aula.
IV - Gostaria que houvesse
novamente atividades envolvendo
jogos em sala de aula. Discordo Fortemente
III - A atividade lúdica (jogo) Discordo
despertou meu interesse para
aprender os conteúdos de química. Indeciso

II - Tenho preferência por atividades Concordo


tradicionais, do que atividades Concordo Fortemente
lúdicas.
I - Por meio do jogo consegui
relacionar os conceitos químicos
abordados em sala de aula.

0 2 4 6 8 10 12 14

Fonte: Elaborados pelos autores (2022).


Na afirmação “Por meio do jogo consegui relacionar os conceitos químicos abordados
em sala de aula” (Figura 4) 10 discentes concordaram e 7 concordaram fortemente, que por
meio da proposta lúdica foi possível relacionar melhor os conceitos químicos visto em sala de
aula. Isso vai ao encontro do que é disposto por Silva e colaboradores (2017), os quais afirmam
que os jogos possuem uma grande colaboração para a construção dos saberes discentes, pois
servem de ferramenta pedagógica que beneficia o processo de aprendizagem e auxilia o docente
no modo de trabalhar os assuntos. Nesse sentido, a atividade lúdica proporciona um meio ao
discente que promove a elaboração de seu conhecimento cognitivo, consequentemente leva
uma melhor compreensão dos conteúdos abordados na sala de aula. O docente se torna o
mediador quando oferece possibilidades para formação do aprendizado o despertar do
raciocínio critico aos seus alunos (LIMA et al., 2011).
Analisando as respostas dos alunos para a segunda afirmação “Tenho preferência por
atividades tradicionais do que atividades lúdicas” (Figura 4), 11 dos discentes não
concordaram e 6 discordaram da afirmação. Essa preferência dos alunos pela atividade lúdica
(jogo) em relação às tradicionais é devido a metodologia tradicional ser baseada na
memorização de nomes e fórmulas o que dificulta o processo de aprendizagem dos conceitos
químicos. Enquanto, a atividade lúdica, desperta o interesse dos alunos pelo conhecimento,
além de fornecer meios e situações agradáveis para a exploração do conteúdo, para que possa
melhorar o processo de ensino-aprendizagem dos discentes (LIMA et al., 2011).
Em relação à afirmação “A atividade lúdica (jogo) despertou meu interesse para
aprender os conteúdos de química” (Figura 4), 12 dos discentes concordaram e 5 concordaram
fortemente que o jogo despertou o interesse para aprender os conteúdos de química. Assim,
podemos inferir que a falta de interesse dos discentes pela disciplina de química, está
diretamente ligado ao tipo de metodologia utilizada na mediação do conhecimento.Com isso a
utilização de novas práticas pedagógicas mais atraentes, se faz necessário para que o prático e
o pedagógico interajam em equilíbrio no âmbito educacional. Dessa forma, uma alternativa
facilitadora, pode ser a utilização das atividades lúdicas (SOUSA et al., 2018).

Para a quarta afirmação “Gostaria que houvesse novamente atividades envolvendo jogos
em sala de aula” (Figura 4), 10 dos discentes concordaram e 7 concordaram fortemente. De
acordo com as respostas dos alunos, as atividades didáticas lúdicas vêm trazendo resultados
positivos para o ensino, despertando o interesse dos alunos e tornando as aulas mais dinâmicas.
Assim, como afirmam Sousa e colaboradores (2018) os jogos podem ser utilizados como
instrumento para auxiliar os discentes na aprendizagem de novos conhecimentos, atuando como
facilitadores na aprendizagem.

Na quinta afirmação “Gostei de como a professora apresentou a atividade lúdica (jogo)


em sala de aula” (Figura 4), 12 dos alunos concordaram e 5 concordaram fortemente com a
afirmação. Assim, os jogos têm como objetivo, não somente facilitar a aprendizagem do
conteúdo abordado, mais estimular a participação dos discentes facilitando a relação professor-
aluno, além de induzir o raciocínio e consequentemente favorecer a construção do
conhecimento. Com isso os jogos são uma ótima alternativa para tornar as aulas de química
mais propícias ao aprendizado (PINHEIRO et al., 2015).

A partir dessas análises, podemos inferir que o jogo proporcionou aos discentes uma
maior sociabilidade com os colegas de sala, aumentando a criatividade, o conhecimento dos
assuntos e propiciando um espírito de competição sadio entre os estudantes. Tais inferências
são corroboradas por Silva et al. (2017), que afirmam que os jogos didáticos ganham espaço
como mecanismo motivador para a elaboração do conhecimento, e no desenvolvimento
intelectual, na medida que propõe incentivos ao interesse dos alunos, já que o docente fica na
posição de avaliador de aprendizagem, estimulador e condutor do conhecimento. E ainda, vale
ressaltar que é possível elaborar jogos educativos com um baixo custo para aplicação em sala
de aula, sem ter a necessidade de despesas com equipamentos (FOCETOLA et al., 2012).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio dos resultados obtidos, é possível afirmar a eficácia do Tabuleiro Químico
como uma ferramenta facilitadora da aprendizagem, pois além de despertar o interesse dos
alunos pelo conteúdo, ele também permite a socialização, comunicação e o trabalho em equipe,
tornando- se eficazes na elaboração do conhecimento, de forma atraente, divertida e dinâmica.
A aplicação jogo Tabuleiro Químico, foi eficiente e promoveu aos alunos uma aprendizagem
significativa. Isso fica evidente quando a maioria dos discentes classifica essa atividade lúdica
como inovadora, ressaltando que ela despertou o seu interesse para aprender. O potencial que
está atrelado ao jogo, está diretamente relacionado à atração de sempre buscar e querer alcançar
os objetivos dos meios propostos. Portanto, é possível ressaltar a contribuição do jogo, que
auxiliou de forma prática e agradável, facilitando a compreensão do conteúdo de Tabela
Periódica.

REFERÊNCIAS
CASTRO, B. J.; COSTA, P. C. F. Contribuições de um jogo didático para o processo de
ensino e aprendizagem de Química no Ensino Fundamental segundo o contexto da
Aprendizagem Significativa. Revista Electrónica de Investigaciónen Educaciónen Ciencias,
v. 6, n. 2, p. 25-37, 2011.

CÉSAR, E. T.; REIS, R. C.; ALIANE, C. S. M. Tabela periódica interativa. Química Nova
na Escola, v. 37, n. 3, p. 180-186, 2015.

CUNHA, M. B. Jogos no ensino de química: considerações teóricas para sua utilização em


sala de aula. Química Nova na Escola, v. 34, n. 2, p. 92-98, 2012.

FELÍCIO, C. M.; SOARES, M. H. F. B. Da intencionalidade à responsabilidade lúdica: novos


termos para uma reflexão sobre o uso de jogos no ensino de química. Química Nova na
Escola, v. 40, n. 3, p. 160-168, 2018.

FERNANDES, R. J.; OLIVEIRA, E. S. O lúdico em sala: uso de uma ferramenta didática


alternativa no ensino de Química das escolas estaduais do município de Presidente Epitácio
(SP). Revista Espaço Acadêmico, v. 15, n. 177, p. 01-10, 2016.

FOCETOLA, P. B. M et al. Os jogos educacionais de cartas como estratégia de ensino em


química. Química Nova na Escola, v. 34, n. 4, p. 248-255, 2012.
GODOI, T. A. D. F.; OLIVEIRA, H. P. M. D.; CODOGNOTO, L. Tabela periódica-um super
trunfo para alunos do ensino fundamental e médio. Química Nova na Escola, v. 31, n. 1, p.
22-25, 2010.

LEITE, L. M.; ROTTA, J. C. Digerindo a química biologicamente: a ressignificação de


conteúdo a partir de um jogo. Química Nova na Escola, v. 38, n. 1, p. 12-19, 2016.

LIMA, E. C., et al. Uso de jogos lúdicos como auxílio para o ensino de química. Revista
Eletrônica Educação em Foco, v. 3, p. 1-15, 2011.

MATIAS, S. F.; NASCIMENTO, F. T.; SALES, M. L. L. Jogos Lúdicos como ferramenta no


ensino de química: teoria versus prática. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, v. 2, n. 2,
2019.

NETO, H. D. S. M.; PINHEIRO, B. C. S.; ROQUE, N. F. Improvisações teatrais no ensino de


química: interface entre teatro e ciência na sala de aula. Química Nova na Escola, v. 35, n. 2,
p. 100-106, 2013.

PEREIRA, R. J. B.; AZEVEDO, M. M. R.; SOUSA, E. T. F.; HAGE, A. X. Método


tradicional e estratégias lúdicas no ensino de Biologia para alunos de escola rural do
município de Santarém-PA. Experiências em Ensino de Ciências, v. 15, n. 2, p. 106-123,
2020.

PINHEIRO, I. A. M. et al. Elementum-lúdico como ferramenta facilitadora do processo de


ensino-aprendizagem sobre tabela periódica. Holos, 2015.

PONTE, J. P. O estudo de caso na investigação em educação matemática. Quadrante, v. 3, n.


1, p. 3-18, 1994.

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO:


Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. Universidade Feevale, v. 2, p.
69-113, 2013.

PROETTI, S. As pesquisas qualitativa e quantitativa como métodos de investigação


científica: Um estudo comparativo e objetivo. Revista Lumen-ISSN: 2447-8717, v. 2, n. 4,
2018.

ROMANO, C. G.; CARVALHO, A. L.; MATTANO, I. D.; CHAVES, M. R. M.;


ANTONIASSI, B. Perfil químico: um jogo para o ensino da tabela periódica. Revista Virtual
de Química, v. 9, n. 3, p. 1235-1244, 2017.

SILVA, A. E. L et al. Jogo periódico: procedimento didático para aprendizagem de química.


In: IX CONGRESSO DE PESQUISA E INOVAÇÃO DA REDE NORTE E NORDESTE DE
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA-CONNEPI, São Luís - Ma, 2014. Anais eletrônicos... São
Luís: IFCE, 2014. p. 1-9. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/314089540>. Acesso em: 25 de maio de 2020.
SILVA, E. K. S.; LIMA, J. P. F.; FERREIRA, M. L. Descobrindo os elementos químicos:
jogo lúdico proporcionando uma aprendizagem significativa sobre a tabela periódica. Revista
de Pesquisa Interdisciplinar, v. 1, n. 1, p. 228-237, 2017.

SOUSA, L. C. M.; LOJA, L. F B.; PIRES, D. A. T. Bingo periódico: atividade lúdica no


ensino de tabela periódica. Revista Thema, v. 15, n. 4, p. 1277-1293, 2018.
APÊNDICES
APÊNDICE- A

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO


PIAUÍ - CAMPUS COCAL

Coleta de dados referente ao trabalho intitulado como “Tabuleiro Químico: uma ferramenta
de auxilio no processo de ensino-aprendizagem da Tabela Periódica” para conclusão do curso
de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí -
Campus Cocal.
Objetivo: Contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem na disciplina de
Química, por meio do desenvolvimento e aplicação de uma ferramenta didática, um jogo de
tabuleiro como atividade lúdica para a abordagem do assunto de tabela periódica.
Mediante o conhecimento do tema e objetivo da pesquisa, sabendo que os dados coletados
serão usados apenas para fins acadêmicos, tendo eu compreendido perfeitamente tudo o
que me foi informado sobre a minha participação no mencionado estudo,
( ) concordo em dele participar e para isso eu DOU O MEU CONSENTIMENTO SEM
QUE EU TENHA SIDO FORÇADO OU OBRIGADO.
( ) discordo em dele participar, eu não DOU O MEU CONSENTIMENTO.

QUESTIONÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS


Prezado(a) aluno(a), por favor, responda com atenção cada uma das questões abaixo.
Nome completo:______________________________________________________________
Idade: ___________ Cidade/Estado de Origem:____________________________________
Gênero: ( ) Feminino ( ) Masculino ( ) Não quero declarar
01) Você considera a disciplina de Química:
( ) Muito Fácil
( ) Fácil
( ) Regular
( ) Difícil
( ) Muito Difícil

02) Qual conteúdo de Química você teve mais dificuldade de aprender?


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
03) A metodologia aplicada pela professora para abordar novos conteúdos é:
( ) De fácil entendimento
( ) Depende do conteúdo abordado
( ) Às vezes é muito complexo
( ) A explicação da professora juntamente com a leitura do livro, consigo aprender o conteúdo
( ) A explicação da professora, juntamente com a resolução de questões consigo aprender o
conteúdo
04) Você considera importante estudar a disciplina de Química?
( ) Sim
( ) Não
( ) Às vezes
( ) Estudo para passar de ano
( ) Acho desestimulante estudar essa matéria

05) Você acha que a instituição, possui um ambiente favorável para aprender:
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim, mais poderia melhorar
( ) É uma boa escola, bem estruturada, com excelentes professores
APÊNDICE- B

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


TECNOLOGIA DO PIAUÍ CAMPUS COCAL

Prezado(a) aluno(a), por favor, responda com atenção cada uma das questões abaixo.
Nome completo:_________________________________________________________
Idade: ___________ Cidade/Estado de Origem:_______________________________
Gênero: ( ) Feminino ( ) Masculino ( ) Não quero declarar

QUESTIONÁRIO DE PRÉ-INTERVENÇÃO
01) Os grupos da Tabela Periódica, anteriormente chamados de famílias, reúnem os
elementos químicos que possuem:
( ) O número descoberto por William Ramsay
( ) A mesma função de número atômico
( ) Propriedades semelhantes
( ) A mesma singularidade
02) Como os elementos são listados sequencialmente na Tabela Periódica?
( ) Por ordem crescente da Teoria de DmitriMendeleiev
( ) Por ordem crescente da energia que ocupa
( ) Por ordem crescente dos metais alcalinos
( ) Por ordem crescente de número atômico
03) Sobre a Tabela Periódica podemos afirmar que:
( ) Glen Seaborg descobriu a maioria dos elementos que compõem a Tabela Periódica
( ) A IUPAC organizou a tabela em 54 famílias e 25 grupos
( ) As linhas horizontais correspondem aos períodos e as linhas verticais são as famílias
( ) A maioria dos componentes que a compõem são ametais
04) Com relação às propriedades periódicas, é correto afirmar que, em uma mesma família,
os átomos dos menores períodos possuem:
( ) Maior potencia
( ) Menor eletroafinidade
( ) Mesma energia
( ) Menor raio atômico
05) (FESP-SP) Os elementos que apresentam maiores energias de ionização são da família
dos:
( ) Metais alcalino-terroso
( ) Gases nobres
( ) Halogênios
( ) Metais alcalinos
APÊNDICE- C

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO


PIAUÍ - CAMPUS COCAL

QUESTIONÁRIO DE IMPRESSÃO DOS SUJEITOS


Prezado(a) aluno(a), por favor, responda com atenção cada uma das questões abaixo.

Nome completo:______________________________________________________________

1. Por meio do jogo consegui relacionar os conceitos químicos abordados em sala de aula.

( ) Concordo ( ) Concordo fortemente ( ) Indeciso ( ) Discordo ( ) Discordo totalmente

2. Tenho preferência por atividades tradicionais, do que atividades lúdicas.

( ) Concordo ( ) Concordo fortemente ( ) Indeciso ( ) Discordo ( ) Discordo totalmente

3. A atividade lúdica (jogo) despertou meu interesse para apreender os conteúdos de química.

( ) Concordo ( ) Concordo fortemente ( ) Indeciso ( ) Discordo ( ) Discordo totalmente

4. Gostaria que houvesse novamente atividades envolvendo jogos em sala de aula.

( ) Concordo ( ) Concordo fortemente ( ) Indeciso ( ) Discordo ( ) Discordo totalmente

5. Gostei da forma como a professora apresentou a atividade lúdica (jogo) em sala de aula.

( ) Concordo ( ) Concordo fortemente ( ) Indeciso ( ) Discordo ( ) Discordo totalmente


APÊNDICE- D

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


DO PIAUÍCAMPUS COCAL

Prezado(a) aluno(a), por favor, responda com atenção cada uma das questões abaixo.
Nome completo:_________________________________________________________
Idade: ___________ Cidade/Estado de Origem:_______________________________
Gênero: ( ) Feminino ( ) Masculino ( ) Não quero declarar

QUESTIONÁRIO DE PÓS-INTERVENÇÃO
01) Os grupos da Tabela Periódica, anteriormente chamados de famílias, reúnem os elementos
químicos que possuem:
( ) O número descoberto por William Ramsay
( ) A mesma função de número atômico
( ) Propriedades semelhantes
( ) A mesma singularidade
02) Como os elementos são listados sequencialmente na Tabela Periódica?
( ) Por ordem crescente da Teoria de Dmitri Mendeleiev
( ) Por ordem crescente da energia que ocupa
( ) Por ordem crescente dos metais alcalinos
( ) Por ordem crescente de número atômico
03) Sobre a Tabela Periódica podemos afirmar que:
( ) Glen Seaborg descobriu a maioria dos elementos que compõem a Tabela Periódica
( ) A IUPAC organizou a tabela em 54 famílias e 25 grupos
( )As linhas horizontais correspondem aos períodos e as linhas verticais são as famílias
( ) A maioria dos componentes que a compõem são ametais
04) Com relação às propriedades periódicas, é correto afirmar que, em uma mesma família, os
átomos dos menores períodos possuem:
( ) Maior potencia
( ) Menor eletroafinidade
( ) Mesma energia
( ) Menor raio atômico
05) (FESP-SP) Os elementos que apresentam maiores energias de ionização são da família
dos:
( ) Metais alcalino-terroso
( ) Gases nobres
( ) Halogênios
( ) Metais alcalinos

Você também pode gostar