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Política de Prevenção de Branqueamento de Capitais e

Financiamento do Terrorismo

Data: 28 de Novembro 2019


Versão: 5
Proprietário: csa sffsd
Departamento de Compliance
Classificação da Informação: PÚBLICA
Ca
Lista de Distribuição Público em Geral

Banco BAI Europa, SA, sociedade anónima com sede na Rua Tierno Galvan, Torre 3, 12º Piso, em Lisboa,

registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa com o número único de matrícula e de pessoa colectiva 505 274 922.

Capital Social EUR 40.000.000,00.


Política de Prevenção de Branqueamento de Capitais e
Financiamento do Terrorismo

Histórico de Alterações

Versão Data Descrição das Alterações Responsável Revisto por: Aprovado por:

Conselho de
1.0. 17-08-2012 - DdC FGR
Administração

Introdução dos seguintes pontos:


5. Política de Aceitação de
Conselho de
2.0 05-12-2014 Clientes e 6. Política Formativa. DdC FGR
Administração
Revisão do ponto 7.
Responsabilidades.

Revisão dos seguintes pontos: 4.


Política de prevenção e
detecção de BCFT, 5. Política de
Aceitação de Clientes e 6. Conselho de
3.0 20-03-2017 DdC FGR
Política Formativa. Foi eliminado Administração
o ponto 8. Conservação de
documentos, dado a sua
indicação no ponto 4.

Revisão integral da política


decorrente da implementação do
reforço do sistema de controlo
Conselho de
4.0 08-02-2018 interno em sede de prevenção DdC FGR
Administração
do branqueamento de capitais e
combate ao financiamento do
terrorismo.

Revisão ponto 2, iv, ponto 5 e


Anexo (Enquadramento Legal) Conselho de
5.0 28-11- 2019 DdC FGR
Administração

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Financiamento do Terrorismo

Índice

1 Introdução ............................................................................................................................................. 5
2 Objetivo da Política ............................................................................................................................... 5
3 Política de Aceitação de Clientes ......................................................................................................... 8
4 Política Formativa ................................................................................................................................. 9
5 Responsabilidades ............................................................................................................................... 9
6 Divulgação da Política ........................................................................................................................ 10
7 Destinatários da Política ..................................................................................................................... 10
8 Revisão e actualização da Política ..................................................................................................... 11
9 Normativos Relacionados ................................................................................................................... 11
10 Conclusão ........................................................................................................................................... 11
Anexo - Enquadramento Legal ................................................................................................................... 12

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Copyright

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a aprovação prévia do Banco.

Aviso

O BAIE rege-se por uma política de monitorização e melhoria contínua dos seus processos e
consequentemente, a informação contida na presente política está sujeita a actualização, sendo reservada
ao Departamento de Compliance o direito de proceder à referida actualização e ao Departamento de
Auditoria Interna o direito da sua divulgação.

A elaboração da presente política baseou-se na informação mais actualizada à data. No entanto, na


eventualidade do presente documento apresentar omissões e/ou exclusões relativamente a informação
que julgue necessária para o correcto funcionamento dos procedimentos descritos, queira por favor
contactar o Departamento de Compliance.

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1 Introdução

A adopção de medidas preventivas de combate ao branqueamento de capitais e financiamento


do terrorismo (adiante “BC/FT”) é essencial à confiança do sistema financeiro, estando o Banco
BAI Europa, S.A. (adiante, “BAIE” ou “Banco”) fortemente empenhado no desenvolvimento de
competências e na aplicação de controlos rigorosos nessa matéria, exigindo-se de todos os
trabalhadores e colaboradores um escrupuloso cumprimento dos procedimentos internamente
instituídos, para prevenção da utilização dos serviços do Banco para fins ilícitos.

Constitui, ainda, preocupação do Banco o acompanhamento regular das directrizes, normas e


regulamentos nacionais e internacionais respeitantes ao combate ao BC/FT, de modo a manter
permanentemente actualizados os seus normativos e procedimentos internos em conformidade
com as boas práticas adoptadas nessa matéria.

Para efeitos da presente política, entende-se por:


a) Branqueamento de capitais: qualquer evento destinado a dissimular a natureza e a origem de
fundos provenientes de actividades ilícitas;
b) Financiamento do terrorismo: recolha de fundos destinados ao terrorismo,
independentemente de esses fundos terem origem em actividades lícitas.

O enquadramento legal que serve de base para a presente Política encontra-se definido no Anexo
da mesma (Anexo – Enquadramento Legal).

2 Objectivo da Política

O Banco elaborou esta política de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do


terrorismo (doravante, “PBC/FT”) - (doravante, “Política”) - de forma a cumprir os requisitos legais
estabelecidos na Lei n.º 83/2017 e respectiva regulamentação do Banco de Portugal. Deste modo,
a presente política estabelece as linhas gerais adoptadas pelo BAIE com vista à prevenção e
detecção de BC/FT.

Para dar cumprimento à presente Política, o Banco implementou um sistema de PBC/FT


composto por procedimentos baseados nas boas práticas nacionais e internacionais que exige a
todos os colaboradores o cumprimento dos mesmos de forma a promover uma cultura de
integridade, de rectidão, de avaliação do risco inerente a cada cliente e transacção, assim como
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de reporte imediato ao Departamento de Compliance (doravante, “DdC”) de quaisquer indícios ou


comportamentos suspeitos da prática do crime de BC/FT. Neste contexto, a presente política visa
criar condições que garantam o correcto cumprimento dos seguintes procedimentos:

i. Know Your Customer (KYC)


- Verificação da identidade dos clientes no início de uma relação de negócio;
- Verificação da identidade de outros intervenientes previamente à realização de
transacções ocasionais em determinadas circunstâncias
- Obtenção de informação adequada de modo a assegurar um conhecimento detalhado
dos principais elementos caracterizadores das actividades dos Clientes, respectivas
fontes de rendimentos, origem e destino dos fundos movimentados na conta bancária,
bem como do racional do relacionamento com o BAIE;
- Conhecimento da estrutura de propriedade e de controlo dos clientes, de forma a
assegurar a correcta identificação do(s) respectivo(s) beneficiário(s) efectivo(s);
- Recolha de informação destinada a aferir e a detectar a eventual aquisição
superveniente da qualidade de Pessoas Politicamente Expostas, membros próximos da
família e de titulares de outros cargos políticos ou públicos, com a consequente adopção
de medidas de diligência reforçada sempre que os Clientes, representantes,
beneficiários efectivos ou órgãos de administração, revistam essa qualidade;
- No caso de relações de correspondência, os procedimentos de diligência devem
considerar a avaliação dos riscos de BC/FT associados à relação através da análise
crítica das suas políticas e procedimentos de PBC/FT, da qualidade da sua supervisão,
da natureza da sua actividade e da respectiva informação reputacional que seja do
domínio público.
- Adopção de um sistema de classificação de clientes por níveis de risco definidos em
função da realidade operativa específica do Banco, com a consequente monitorização
e realização de diligências em função do perfil de cada cliente;
- Garantir que todo e qualquer colaborador do Banco com responsabilidades na
aceitação e manutenção de clientes, de relações de correspondência e contrapartes,
conhece e actua de acordo com os procedimentos de PBC/FT instituídos pelo Banco.

ii. Sanções
- Filtragem de entidades sujeitas a medidas restritivas do Conselho de Segurança das
Nações Unidas, União Europeia e Office of Foreign Assets Control;
- Assegurar que todos os requisitos legais e regulamentares relativos a sanções
financeiras são cumpridos de forma rigorosa e continuada;
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- Garantir que todo e qualquer colaborador do Banco com responsabilidades no âmbito


da actualização das listas de excepção e de análise de resultados de alertas do sistema,
conhece e actua de acordo com os procedimentos de PBC/FT instituídos pelo Banco.

iii. Know Your Transaction (KYT)


- Examinar as transacções cujos elementos caracterizadores as tornem particularmente
susceptíveis de poderem estar relacionadas com práticas de BC/FT;
- Abstenção de realização de qualquer transacção com evidência de fundada suspeita
de constituir uma prática de BC/FT;
- Acompanhamento contínuo das relações de negócio estabelecidas com os bancos
correspondentes, de modo a manter um conhecimento dos seus procedimentos e
controlos em matéria de prevenção de BC/FT;
- Proibição de realização de transacções com bancos de fachada;
- Inexistência de contas de depósito bancário anónimas ou meramente numeradas;
- Impossibilidade de acesso às contas de correspondência bancária por parte de clientes
de bancos correspondentes;
- Garantir que todo e qualquer colaborador do Banco com responsabilidades na análise
de transacções, conhece e actua de acordo com os procedimentos de PBC/FT
instituídos pelo Banco.

iv. Know Your Process (KYP)


- Contratação de colaboradores precedida de aprovação da Administração Executiva e
de averiguação prévia sobre o historial, curriculum e reputação;
- Acompanhamento contínuo das medidas de controlo interno de modo a verificar a
adequabilidade, eficácia e segurança dos procedimentos internamente instituídos.
- Certificar que todos os colaboradores compreendem os principais conceitos e a
relevância da avaliação do risco de BC/FT e da importância da prevenção do
envolvimento do Banco em práticas relacionadas com o crime de BC/FT;
- Colaboração por parte de todos os colaboradores do Banco a qualquer pedido de
esclarecimento solicitado pelo DdC ou pelas autoridades competentes;
- Conservação de elementos obtidos no âmbito do cumprimento dos deveres de
identificação, diligência e exame, entre outros, pelos prazos legalmente previstos para
o efeito;
- Assegurar que todos os requisitos legais e regulamentares relativos à prevenção do
BC/FT são cumpridos de forma rigorosa e continuada;

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- Comunicação das transacções suspeitas da prática do crime de BC/FT às autoridades


competentes de forma atempada e cabal, proporcionando uma cooperação, conforme
previsto legalmente;
- Manutenção do sigilo por parte de todos os colaboradores do Banco perante o cliente ou
terceiros relativamente a informações sobre operações que se encontrem sobre investigação
das autoridades ou se tenha efectuado comunicações a estas;
- Implementar controlos eficazes e adequados para contribuir para um sistema de PBC/FT
eficaz perante a suspeita da prática do crime de BC/FT, de forma a proteger a reputação do
Banco e consequentemente sustentar a confiança das autoridades reguladoras e das
contrapartes e clientes do Banco;
- Revisão e aprovação anual do modelo de gestão do risco PBC/FT, de modo a manter a sua
adequação à actividade do Banco, bem como a eventuais alterações legais e
regulamentares.
- Efectuar, com uma periodicidade mínima anual, acções de avaliação ao sistema de gestão
de riscos PBC/FT, para aferir sobre a respectiva adequação e eficácia;
- Comunicação pelo DdC às autoridades competentes de todas as transacções que indiciem
a prática do crime de BC/FT, sem dependência de qualquer tipo de formalidade interna.

3 Política de Aceitação de Clientes

Para prevenir eficazmente o BC/FT, o Banco recusa-se a iniciar ou a manter relações de


negócio/transacções ocasionais com entidades incluídas em listas de sanções internacionais, que
indiciem estar relacionadas com algum tipo de actividade suspeita da prática do crime de BC/FT
ou com entidades que se recusem a entregar os elementos solicitados pelo Banco no âmbito do
cumprimento dos deveres de identificação e diligência.

Os motivos de recusa de início ou de continuação de relação de negócio são sempre analisados


pelo DdC que, sempre que necessário, efectuará os reportes legalmente previstos para a situação
em causa.

O estabelecimento de relações de negócio ou de execução de transacções ocasionais com


pessoas politicamente expostas e titulares de outros cargos políticos ou públicos ou clientes cujos
beneficiários efectivos sejam pessoas politicamente expostas e titulares de outros cargos políticos
ou públicos depende sempre de prévia autorização de um membro do Conselho Administração
do Banco. Além dos procedimentos diligência prévios necessários para o efeito, o

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estabelecimento de relações com um banco correspondente necessita de prévia autorização de


dois membros do Conselho e Administração, precedido de parecer do DdC, e de suporte
contratual escrito das responsabilidades das partes intervenientes.

4 Política Formativa

O Banco aposta na sensibilização dos seus colaboradores para a importância da prevenção de


BC/FT no Banco, promovendo, para tal, acções de formação destinadas a dotar os seus
colaboradores de competências adequadas à aplicação de controlos rigorosos nessa matéria. O
Conselho de Administração e o órgão de fiscalização do Banco devem também participar em
acções de formação. Para assegurar a adequabilidade e actualidade dos conhecimentos dos
colaboradores em matéria de prevenção do BC/FT, o DdC submete anualmente ao Conselho de
Administração um plano de formação.

5 Responsabilidades

O Conselho de Administração é responsável pela definição de políticas e normativos internos


respeitantes à PBC/FT, bem como pela definição, implementação e aprovação de uma estrutura
organizacional adequada à execução dos procedimentos e controlos nessa matéria.

Adicionalmente, compete ao Conselho de Administração nomear o responsável pelo cumprimento


normativo da legislação, regulamentação e procedimentos do Banco em matéria de PBC/FT,
tendo em conta a competência, qualificação, habilitações académicas, formação e experiência
profissional.

A contratação de colaboradores, internos ou externos, para o exercício de funções que impliquem


o contacto directo, presencial ou à distância, com os clientes, bem como para as áreas funcionais
de controlo, compliance, PBC/FT, gestão de riscos e auditoria interna, é sempre precedida de
averiguação prévia sobre o historial, curriculum e reputação dos candidatos e aprovação da
Administração Executiva.

O processo de acompanhamento permanente do modelo de gestão de risco BC/FT é efectuado


no âmbito do Comité de Acompanhamento da Gestão de Riscos (doravante, CAGR).

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O DdC reporta directamente ao Conselho de Administração e actua de forma independente no


cumprimento das suas responsabilidades designadamente na implementação, acompanhamento
e avaliação dos procedimentos internos em matéria de BC/FT, bem como na centralização da
informação e comunicação de operações suspeitas às autoridades competentes.

O Departamento de Auditoria Interna e a Auditoria Externa exercem periodicamente acções de


controlo destinadas a verificar o cumprimento e a eficácia do sistema instituído internamente.

No âmbito das suas funções, o Conselho Fiscal é o órgão responsável por acompanhar as
conclusões das acções de avaliação de controlo acima mencionadas e a implementação das
recomendações de melhoria identificadas, sendo que, decorrente de obrigações regulatórias,
deve emitir um parecer anual respeitante ao sistema de controlo interno em matéria de PBC/FT.

A implementação das recomendações identificadas na sequência das acções de avaliação e de


controlo é também acompanhada pelo CA e pelo CAGR.

6 Divulgação da Política

Cabe ao DdC comunicar e disponibilizar a presente Política a todos os colaboradores do Banco,


sendo que a mesma terá de ser acessível a qualquer colaborador a qualquer altura, não só na
intranet do Banco mas também no website do mesmo. A ignorância ou má interpretação da
presente Política não poderá justificar o não cumprimento da mesma.

7 Destinatários da Política

Esta política aplica-se a todos os trabalhadores e colaboradores do BAIE, em especial a todos os


órgãos funcionais responsáveis pela caracterização e supervisão dos procedimentos
relacionados com a PBC/FT e pela execução da presente Política, nomeadamente o Conselho
de Administração, o DdC, a CAGR, assim como aos órgãos funcionais responsáveis pela
realização de testes de efectividade, designadamente a Função de Auditoria Interna.

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8 Revisão e actualização da Política

De forma a salvaguardar a actualidade da Política face à legislação aplicável e das boas práticas
nacionais e internacionais, a mesma deverá ser revista anualmente pelo DdC e posteriormente
pelo Conselho de Administração.
A Política deverá também ajustar-se à actual oferta comercial do Banco e ao tipo de clientes a
quem esta oferta é dirigida, de forma a manter a maior aderência possível à realidade operativa
do Banco.

9 Normativos Relacionados

A presente Política deverá ser traduzida em procedimentos que no seu conjunto contribuam para
robustecer a efectividade do sistema de PBC/FT de que o Banco dispõe, pelo que a informação
relativa à PBC/FT não se esgota neste documento. Deste modo, o Banco elaborou um conjunto
de manuais de processos que traduzem os princípios e objectivos desta Política na realidade
operativa do Banco.

10 Conclusão

O BAIE utiliza a presente Política de PBC/FT para estabelecer as linhas gerais adequadas ao
BAIE para a PBC/FT e limitar a possibilidade de ser utilizado como veículo para actividades que
configurem a prática do crime de BC/FT, encontrando-se devidamente fundamentada em
normativos internos.
Foram reunidos os princípios e procedimentos no domínio específico de PBC/FT baseados nas
boas práticas nacionais e internacionais, sendo o DdC a figura central da monitorização,
desenvolvimento e implementação dos mesmos.

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Anexo - Enquadramento Legal

O BAIE procura o rigoroso cumprimento do quadro legal e regulamentar com relevância para a
actividade bancária em matéria de contas bancárias e de prevenção ao branqueamento de
capitais e de financiamento do terrorismo. Neste contexto, salientam-se os seguintes diplomas:

▪ Lei nº 83/2017, de 18 de Agosto, que estabelece medidas de combate ao branqueamento de


capitais e ao financiamento do terrorismo, transpõe parcialmente as Directivas 2015/849/UE,
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Maio de 2015, e 2016/2258/UE, do
Conselho, de 6 de Dezembro de 2016, altera o Código Penal e o Código da Propriedade
Industrial e revoga a Lei n.º 25/2008, de 5 de Junho, e o Decreto -Lei n.º 125/2008, de 21 de
Julho;
▪ Lei nº 89/2017, de 21 de Agosto, que aprova o Regime Jurídico do Registo Central do
Beneficiário Efectivo, transpõe o capítulo III da Directiva (UE) 2015/849, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 20 de Maio de 2015, e procede à alteração de Códigos e outros
diplomas legais;
▪ Lei n.º 97/2017, de 23 de Agosto, que regula a aplicação e a execução de medidas restritivas
aprovadas pela Organização das Nações Unidas ou pela União Europeia e estabelece o
regime sancionatório aplicável à violação destas medidas;
▪ Aviso n.º 2/2018, de 26 de Setembro, que regulamenta as condições, mecanismos e
procedimentos necessários ao efectivo cumprimento dos deveres preventivos do
branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo (BC/FT), no âmbito da prestação
de serviços financeiros;
▪ Portaria n.º 310/2018, de 4 de Dezembro, que regulamenta o disposto no artigo 45.º da Lei
n.º 83/2017, de 18 de Agosto, definindo as tipologias de operações a comunicar, pelas
entidades obrigadas, ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal da
Procuradoria-Geral da República (DCIAP) e à Unidade de Informação Financeira da Polícia
Judiciária (UIF), bem como o prazo, a forma e os demais termos das comunicações.
▪ Instrução n.º 5/2019, que define os requisitos de informação a reportar periodicamente ao
Banco de Portugal por entidades sujeitas à sua supervisão em matéria de PBC/FT;
▪ Lei nº 36/94, de 29 de Setembro, que estabelece medidas de combate à corrupção e
criminalidade económica e financeira;

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▪ Lei nº 5/2002, de 11 de Janeiro, que estabelece medidas de combate à criminalidade


organizada e económico-financeira e procede à segunda alteração à Lei n.º 36/94, de 29 de
Setembro, alterada pela Lei n.º 90/99, de 10 de Julho, e quarta alteração ao Decreto-Lei n.º
325/95, de 2 de Dezembro, alterado pela Lei n.º 65/98, de 2 de Setembro, pelo Decreto-Lei
n.º 275-A/2000, de 9 de Novembro, e pela Lei n.º 104/2001, de 25 de Agosto;
▪ Lei n.º 52/2003, de 22 de Agosto (alterada pela Lei n.º 25/2008, de 5 de Junho, Lei n.º
17/2011, de 3 de Maio e Lei n.º 60/2015, de 24 de Junho), denominada Lei de Combate ao
Terrorismo;
▪ Artigo 368º-A do Código Penal português alterado pela Lei n.º 11/2004, que define que o
crime de Branqueamento de Capitais consiste na conversão, transferência, ocultação ou
dissimulação de bens ou produtos relacionados com o tráfico de estupefacientes e
substâncias psicotrópicas, lenocínio, abuso sexual de crianças ou de menores dependentes,
extorsão, tráfico de armas, tráfico de órgãos ou tecidos humanos, tráfico de espécies
protegidas, fraude fiscal, tráfico de influência, corrupção e demais infracções referidas no n.º
1 do artigo 1.º da Lei n.º 36/94, de 29 de Setembro, e dos factos ilícitos típicos puníveis com
pena de prisão de duração mínima superior a 6 meses ou de duração máxima superior a 5
anos;
▪ Decreto de Lei nº 61/2007, de 14 de Março, que aprova o regime jurídico aplicável ao controlo
dos montantes de dinheiro líquido, transportado por pessoas singulares, que entram ou saem
da Comunidade Europeia através do território nacional, bem como ao controlo dos
movimentos de dinheiro líquido com outros Estados membros da União Europeia, e procede
à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 295/2003, de 21 de Novembro;
▪ Portaria nº 150/2004, de 13 de Fevereiro, alterada pela Portaria nº 292/2011, de 8 de
Novembro, e pela Portaria n.º 345-A/2016, de 30 de Dezembro, que procedeu à publicação
da lista dos países, territórios e regiões com regimes de tributação privilegiada claramente
mais favoráveis;
▪ Decreto-Lei n.º 295/2003, alterado pelo Decreto-Lei nº 61/2007, de 14 de Março, que define
os conceitos de residente e de não residente para efeitos de realização de operações
económicas e financeiras com o exterior, bem como a realização de operações cambiais no
território nacional;
▪ Aviso nº 7/2009, de 1 de Setembro, que veda a concessão de crédito a entidades sediadas
em jurisdição offshore considerada não cooperante ou cujo beneficiário último seja
desconhecido, definindo jurisdição offshore e jurisdição offshore não cooperante;
▪ Aviso nº 8/2016, de 23 de Setembro, que regulamenta os deveres de registo e de
comunicação ao Banco de Portugal das operações correspondentes a serviços de pagamento
que tenham como beneficiária pessoa singular ou colectiva sediada em qualquer
ordenamento jurídico offshore;
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▪ Regulamento (UE) 2015/847 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Maio, relativo


às informações que acompanham as transferências de fundos, e que revoga o Regulamento
(CE) n.º 1781/2006;
▪ Regulamento Delegado (UE) 2016/1675 da comissão de 14 de Julho de 2016 que completa
a Directiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho mediante a identificação
dos países terceiros de risco elevado que apresentam deficiências estratégicas;
▪ Regulamento (CE) n.º 1889/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Outubro,
relativo ao controlo das somas em dinheiro líquido que entram ou saem da Comunidade.

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