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JOGOS

DIGITAIS

PROF: HUGO SANTOS


CONCEITO
Nas ultimas décadas, pesquisadores tentaram
encontrar uma definição formal e fechada para os
jogos (ABT, 1987; CRAWFORD, 1984; COSTIKYAN,
1998; PARLETT, 1999; SALEN; ZIMMERMAN, 2012;
SUITS, 2014).
Todas elas falharam por não conseguirem
construir uma definição que contemplasse as
diferentes perspectivas e natureza de todos os
jogos.
CONCEITO
Um jogo eletrônico, também chamado videojogo ou
videogame, é um jogo no qual o jogador interage através de
periféricos conectados ao aparelho, como controles
(joysticks) e/ou teclado com imagens enviadas a uma
televisão ou um monitor, ou seja, aquele que usa tecnologia
de computador.
TIPOS DE JOGOS:

Primeiramente é importante dizer que os jogos se


dividem entre digitais e analógicos.
Os jogos digitais são aqueles em que você utiliza
equipamentos eletrônicos para interagir com o que
acontece na tela da TV, smartphone, tablet ou do
computador. Esses jogos são os famosos videogames
e possuem uma variedade de gêneros, podendo ser de
corrida, luta, RPG, aventura, plataforma, terror etc.
Já os jogos analógicos dispensam o uso de eletrônicos
para interagir, sendo eles Card games (Uno, Magic,
YuGi-Oh) e board games (War, Monopoly, Banco
Imobiliário).
AS 5 ETAPAS BÁSICAS PARA
FAZER JOGOS

A criação de um game completo é um


trabalho que deve ser meticuloso e que
invariavelmente consumirá bastante tempo
do desenvolvedor, mesmo que seja um
game mais simples.
Pode-se dizer que a criação de um jogo
eletrônico se divide em cinco grandes
etapas: pesquisa, brainstorm, criação de
protótipo, testes + quality assurance e
implementação.
AS 5 ETAPAS BÁSICAS PARA FAZER
JOGOS
1-PESQUISA
É o pontapé inicial de qualquer projeto.
Assumindo que o desenvolvedor já tenha em mente
que tipo de jogo pretende produzir, é necessário
iniciar uma grande pesquisa para garantir a
viabilidade do projeto. O responsável precisa saber se
determinado gênero possui apelo, e isso pode ser
constatado com uma pesquisa de mercado. Afinal de
contas, ninguém quer criar um jogo que ninguém
tenha interesse em jogar.
Ou seja, é necessário fazer uma pesquisa sobre a
ambientação, sobre os conceitos que se quer colocar
no game
AS 5 ETAPAS BÁSICAS PARA FAZER
JOGOS
2-BRAINSTORM
Uma vez que a pesquisa foi realizada, é o
momento de desenvolver as ideias para fazer um
jogo inovador, algo que não seja apenas um “copy
– paste”. Seu game precisa ter identidade e é o
brainstorm que vai garantir que ele seja único.
Se o jogo for desenvolvido por uma grande equipe,
o brainstorm vai conseguir mais ideias do que se
for feito por uma única pessoa. Porém, é claro,
com isso não queremos dizer que uma única
pessoa seja incapaz de ter ideias criativas. O
brainstorm, mais do que qualquer coisa, é um
confronto de ideias.
AS 5 ETAPAS BÁSICAS PARA FAZER
JOGOS
3-PROTÓTIPO
Uma vez que as etapas de pesquisa e o
brainstorm já foram superadas, cabe ao(s)
desenvolvedor(es) implementar(em) um
protótipo, ou seja, uma versão prévia do jogo.
A ideia do protótipo é parecer com o produto
final, porém sem o refinamento da versão final.
Ou seja, é hora de tirar as ideias do papel,
sentir se o que surgiu no brainstorm vai
funcionar ou não. Aqui é o momento de cortar
ou adicionar coisas.
AS 5 ETAPAS BÁSICAS PARA FAZER JOGOS
4-TESTE E QUALITY
ASSURANCE
Depois de finalizado o protótipo, é o momento de
testar o game e garantir a qualidade do produto. Os
testes internos vão garantir que o jogo esteja
minimamente jogável, já o QA é obtido interna e
externamente.
Use feedbacks para conseguir melhorar a qualidade
do jogo. A comunidade de jogadores vai querer testar
o jogo e certamente dará valiosos feedbacks que
tornarão a experiência de jogo melhor.
É fundamental deixar outras pessoas terem contato
com o game. Interaja com sua comunidade, com seus
amigos, parentes e outros desenvolvedores.
AS 5 ETAPAS BÁSICAS PARA FAZER
JOGOS
5- IMPLEMENTAR
Podemos chamar essa fase apenas de “polir”. Após
conquistar feedbacks da comunidade e entender a
diferença entre o que pode e o que deve ser mudado, é
hora de modelar o jogo, adequá-lo para fazer com que
ele satisfaça as expectativas da comunidade.
Mas fique atento: nem todas as sugestões melhorarão
o game. Cabe ao desenvolvedor mudar apenas o que
faz sentido mudar, pois mecânicas básicas não
necessariamente significam jogo chato. Afinal de
contas, um determinado jogador pode preferir RPGs de
ação, enquanto outro gosta mais de batalhas por turno.
Jamais tente consertar o que não está quebrado.
LINGUAGEM VS ENGINE
Os protótipos não precisam ser necessariamente
escritos na linguagem de programação usada no
jogo.
Eles podem utilizar uma ferramenta de RAD (rapid
application development) para agilizar o
desenvolvimento e focalizar-se apenas nos
conceitos do programa e não em paradigmas de
linguagem de programação.
LINGUAGENS
Atualmente as linguagem de programação mais usada para
desenvolvimento de jogos são:
C++, principalmente em grandes jogos de videogames, [1] no geral
são usados as linguagens orientada a objetos.
Objective-C: No caso mobile, os jogos nativos para o sistema iOS
Java: para Android e PC.
]
As engines facilitam muito, permitindo o jogo ser desevolvido
para ambos os sistemas.[1]
No caso web, os jogos cada vez mais são desenvolvidos em
linguagens de script como HTML5 e/ou JavaScript. Quando se
trabalha com engine também é comum criar algumas versões
reduzidas da linguagem C, ou usar existentes como Lua e
Python.
ENGINE

A programação de um jogo digital é realizada na


maioria das vezes através de engines, softwares
dedicados a facilitar a criação de jogos.
Essas engines geralmente podem ser utilizadas
mediante a aquisição de licenças que são pagas
aos seus desenvolvedores. Entretanto, já existem
soluções gratuitas para fazer jogos.
Estas, porém, são mais limitadas, embora possam
ser utilizadas para a criação de jogos completos.
ENGINE
Antes de escolher qual motor de jogo é mais adequado, o
desenvolvedor deve ficar atento às questões de custo x
benefício e às limitações de cada engine. Além disso, é
necessário saber lidar com as nuances de cada uma das
linguagens de programação. Os grandes estúdios costumam
desenvolver suas próprias engines para poupar custos de
licenciamento e facilitar futuras versões de uma determinada
franquia. Veja a franquia Battlefield, por exemplo, que
atualmente é toda criada com base na engine Frostbite, da
própria EA.
Algumas das engines mais utilizadas na atualidade são, entre
outras:
UnrealEngine
CryEngine
Java3D
Unity
ENGINES GRATUITAS PARA
CRIAÇÃO DE JOGOS
GameMaker Blender
UnrealEngine Cocos-2D
CryEngine Construct 2
Java3D
Haxe
Unity
Monkey X
Monogame
Godot
Turbulenz
PlayCanvas
DESCRIÇÃO DE ALGUNS
MOTORES (ENGINES)
JAVA 3D
Java 3D é uma API 2D e 3D para a linguagem Java baseada
em grafos de cena. Ela foi construída tendo como base o
OpenGL, com a diferença de que a estrutura de grafo de
cena traz às aplicações o paradigma da POO.
o Java 3D também oferece suporte a uma lista extensa de
periféricos que tornam mais imersiva a interação com o
mundo virtual, tal como Headsets, CAVE, som 3D espacial,
suporte a telas múltiplas e visão estereoscópica. O Java 3D
tem sido amplamente utilizado para ambientes de realidade
virtual e tem ganhado espaço também no desenvolvimento
de jogos. Uma prova disso é o surgimento de engines que
tem como base o Java 3D.
Alguns formatos suportados são OBJ, 3DS, VRML e X3D.
UNREAL ENGINE (EPIC GAMES)
A primeira versão do motor gráfico desenvolvido pela Epic Games
surgiu em 1998 e veio a público através do jogo Unreal,
desenvolvido pela própria empresa. Desde então mais três versões
foram criadas.
VALORES
Desde 2015 a Epic Games disponibiliza a Unreal Engine para todos
os desenvolvedores de forma gratuita, com apenas uma exceção:
Caso o produto lançado no mercado comece a gerar lucro para o
desenvolvedor, 5% deste rendimento deve ser pago em royalties
para a empresa.
Se pode fazer o download através de duas categorias: Game
Developers e Enterprise.
Ah, outra informação muito importante é que o fato da engine não
ser paga não diminui os seus recursos. Ou seja, a versão que você
utiliza para produzir os seus jogos é a exatamente a mesma que a
Epic usa para desenvolver seus produtos.
UNREAL ENGINE
RELAÇÃO EMPRESA-ENGINE
Algumas empresas podem não ter uma atuação bem definida quando
o assunto é suporte para os seus motores, mas, este não é o caso da
Epic Games. Entrando no site da Unreal Engine você encontra logo de
cara informações sobre o que é o motor, quais são os seus recursos
disponíveis e até mesmo quais são as plataformas que ele atende.
PLATAFORMAS
PlayStation 4
Linux
Xbox One HTML 5
Nintendo Switch Steam
DESKTOP E MOBILE REALIDADE VIRTUAL
Apple (MacOS e IOS) PlayStation VR
Android Oculus
Windows Samsung Gear VR
Etc…
JOGOS FEITOS COM A UNREAL
ENGINE
UNITY (UNITY TECHNOLOGIES)
O motor Unity foi desenvolvido pela Unity Technologies, uma
empresa dinamarquesa de desenvolvimento de videogames. Sua
primeira versão surgiu em junho de 2005 e atualmente conta com
mais seis atualizações, sendo que a partir de 2017, com a
implementação de um modelo de assinatura, a nomenclatura
dessas versões passaram de Unity 3
VALORES
O sistema de preços desta engine oferece três planos: O Plus, o
Pro e o Personal.
O plano Plus, para amadores, Pago
plano Pro, destinado para equipes e desenvolvedores freelancers,
é pago
E por fim, o plano Personal, uma versão gratuita para iniciantes.
Diferentemente dos outros dois planos, esta versão não oferece
nenhum tipo de suporte ou consulta da própria equipe da Unity
RELAÇÃO EMPRESA-ENGINE
O suporte da Unity é bem sólido quando se trata de auxiliar novos
desenvolvedores no uso do sistema e na criação de jogos em si.
A empresa oferece dois serviços que se destacam: A Unity Learn,
que assim como no site da Unreal Engine, disponibiliza tutoriais
gratuitos e materiais de referência de forma mais ampla, além de
alguns treinamentos on-line e um suporte premium; E a Unity
Game Dev Courses, página específica da empresa para divulgar
seus cursos de desenvolvimento de jogos.
PLATAFORMAS: A Unity trabalha com as seguintes plataformas:
CONSOLES Apple (Mac e IOS) PlayStation VR
PlayStation 4 Windows Oculus Rift
PlayStation Vita Universal Windows Samsung Gear
Xbox One Platform Google
Nintendo Switch Steam OS Cardboard
Nintendo 3DS Linux Android & iOS
DESKTOP E MOBILE Facebook DayDream
Gameroom Steam VR PC &
Apple ARKit
Android Mac
Google ARCore
REALIDADE
VIRTUAL
JOGOS FEITOS COM A UNITY
Trabalhar com motores que estão em evidência no
mercado pode acabar se tornando uma tarefa
difícil e, por este motivo, separamos duas engines,
consideradas mais simples, mas que também
permitem a criação de jogos.
Construct
GameMaker.
CONSTRUCT 3 (SCIRRA)
O Construct 3 é a terceira versão do motor gráfico desenvolvido
pela Scirra, uma empresa britânica dedicada ao desenvolvimento
de engines. Sua proposta é permitir a criação de jogos por “não-
programadores”, através do estilo drag-and-drop com editor
visual.
VALORES
A engine oferece três planos pagos diferentes, sendo eles um
individual, um para empresas e um para organizações
educacionais, e uma versão gratuita um pouco diferente do que já
vimos.
A versão gratuita da engine, como mencionamos, é um pouco
diferente. Ela não está disponível para download e dever ser
utilizada através do seu navegador, sem a necessidade de se estar
on-line (após o primeira carregamento). Ah, para usar esta versão
gratuita você não precisa necessariamente de um computador. Ela
funcionada tanto em desktops, quanto tablets e celulares.
RELAÇÃO EMPRESA-ENGINE
Assim como as demais engines mencionadas, o Construct 3
apresenta um bom suporte, com as abas “learn” e “community”
bem estruturadas. Nesta primeira, além do acesso a documentos
e tutoriais, os desenvolvedores têm acesso ao “guia do inciante“,
dedicado aos usuários novos dentro do programa.
PLATAFORMAS
As plataformas que o Contruct 3 suporta são:
CONSOLES

JOGOS FEITOS COM O CONSTRUCT


Xbox
DESKTOP E MOBILE
1. KIWI’S ADVENTURE
Apple (Mac e IOS)
2. DEMONOIRE
Android 3. KLANG
Windows 4. THERE IS NO GAME
Universal Windows Platform
Linux
HTML 5
Steam
Facebook Gameroom
GAMEMAKER STUDIO 2 (YOYO GAMES)
Foi apenas em 2012 que a versão própria para desenvolvimento de
jogos surgiu oficialmente no mercado. Hoje em dia o motor
funciona com base na sua última atualização, que aconteceu em
2018.
VALORES
O GameMaker disponibiliza uma versão gratuita para download e
outras quatro pagas, sendo elas nas categorias creator, developer,
console e education.
RELAÇÃO EMPRESA-ENGINE
O suporte da engine GameMaker não deixa a desejar, assim como
o dos outros motores já mencionados. Sua aba “learn”
disponibiliza inúmeros tutorias gratuitos em vídeo e escritos, além
de documentos e materiais complementares.
Assim como o Construct, o GameMaker tem um blog sempre
atualizado com novidades relacionadas ao universo dos games e
últimas atualizações que estão sendo implementadas ao motor.
GAMEMAKER STUDIO 2

PLATAFORMAS JOGOS FEITOS:


CONSOLES 1. WANDERSONG
PlayStation 4
Xbox One 2. COOK, SERVE,
Nintendo Switch DELICIOUS! 2!!
DESKTOP E MOBILE
Apple (Mac e IOS)
3. HYPER LIGHT
Android DRIFTER
Windows 4. THE SWORDS
Universal Windows
OF DITTO
Platform
Linux
HTML 5
CLASSIFICAÇÕES
GÉNERO
Existem dois autores (Sato e Cardozo, 2008) que conseguiram organizar
em sete tipos básicos os jogos digitais:
RPG: jogos com narrativa muito forte, envolvente e bem elaborada perante
trama, diversos núcleos e personagens. Exemplos: Final Fantasy, Dragon
Quest, Kingdom Hearts…
Aventura: jogos cuja narrativa é trabalhada, mas não chega ao patamar de
um RPG. Exemplos: Legend of Zelda, Tomb Raider, Assassins Creed…
Emulação: são jogos baseados no real, mas não precisos nessa realidade.
Eles emulam a realidade. Exemplos: FIFA, PES, Burnout, Need for Speed…
Simulação: são jogos muito fiéis ao real, simuladores mesmo. Exemplo:
Flight Simulator.
Estratégia: jogos que exigem comando de elementos para atingir certos
objetivos, tropas, gestão de recursos etc. Exemplos: Warcraft, Age of
Empires, Starcraft …
Ação: jogos mais objetivos e ação mais frenética, não tão profundos na
narrativa. Exemplo: Contra, Rainbow Six, CS…
Puzzles: jogos que envolvem mais o raciocínio lógico e exercício da
mente. Exemplos: Tetris, Candy Crush Saga, Brain Age…
MODOS DE JOGO
Os modos de jogar com os jogadores também ditam vários jogos
e gêneros, trazendo características interessantes para os jogos
como:
1. Single Player: jogos para um único jogador. Exemplo: Sonic,
Crash, Pacman…
2. Multiplayer Local: vários jogadores até um certo limite, mas
no mesmo console ou plataforma. Exemplo: Street Fighter II,
Mario Kart (SNES)…
3. Multiplayer Online: vários jogadores até um certo limite, mas
online ou os dois (off e on). Exemplo: CS, Injustice, Agar.io…
4. Multiplayer Massivo Online: muitos jogadores e um limite
desconhecido aos olhos do jogador. Exemplo: World of
Warcraft, DC Universe Online…
PLATAFORMAS:
Perante plataforma, temos algumas classificações:
1. Console (videogames): aparelhos ligados à televisão e
dedicados ao ato de jogar. Quem compra esse tipo de
plataforma gosta de jogos e em geral é hardcore;
2. PC: equipamento em que se pode fazer multiplas tarefas,
inclusive jogar. Quem compra hardware pesado dedica-se a
jogos desse porte e é um gamer. Tanto que existem PCs
gamers para esse propósito. Mas também há os casuais que
estão ali passando um tempo jogando no PC;
3. Mobile: jogos para dispositivos móveis como celulares e
tablets. O público é mais casual.
4. Web: jogos para se jogar online no seu navegador de internet.
Alguns jogos são bem cooperativos online e tem um público
diverso, mas ainda predominando o casual.
Cada uma das plataformas irá levar a um público mais direcionado
e impacta também no orçamento a ser desenvolvido.
FINALIDADE DO JOGO
Quanto à finalidade do jogo, temos algumas classificações
possíveis:
1. Jogo Educativo/Sério: jogos com intuito de ensino-
aprendizagem de algum conteúdo, processo, técnica;
2. Advergames: jogos de publicidade com intuito de
promover uma marca, serviço ou produto ou tudo junto;
3. Jogo de Entretenimento: jogos com a finalidade unica de
entreter, apenas diversão.
ACESSÓRIOS QUE DITAM
GÊNERO
Alguns gêneros acabam tendo diferenças devido a recursos
novos que vem sendo inseridos nos jogos. Os de realidade
são bem marcantes e tem dois tipos:
1. Realidade Virtual: você está dentro do ambiente virtual e
tudo gira dentro desse universo. Geralmente você usa
óculos próprio e adentra esse mundo virtual do jogo.
2. Realidade Aumentada: conciliada com o mundo real,
aumenta a realidade desse mundo. Geralmente usada em
um periférico para intermediar essa realidade aumentada
(celular, por exemplo) e pode-se ver mais coisas no
mundo real. Pokémon GO é um exemplo que ficou bem
conhecido. Se podia ver os Pokémon no ambiente da
cidade e este era o ambiente do jogo a ser explorado.
MERCADO DOS JOGOS
DIGITAIS
Esqueça os filmes e a boa música. Os jogos são o nome do
entretenimento hoje. Trata-se de um mercado que já soma
US$ 300 bilhões ao ano, mais do que os US$ 110 bilhões da
música, os US$ 122 bilhões da TV ou os cerca de US$ 40
bilhões do cinema juntos. Os dados, que pertencem a uma
pesquisa da consultoria americana Accenture.
MERCADO DOS JOGOS
DIGITAIS
Um novo estudo da TechNET Immersive apontou que a indústria de
jogos está avaliada em US$ 163,1 bilhões. Com isso, o setor é
responsável por mais da metade do valor da indústria de
entretenimento, confirmando a já conhecida estatística de que é
maior que o mercado de cinema e música juntos.
Pelo relatório, são 2,5 bilhões de jogadores em todo mundo, com a
China representando um quinto do total.
O mercado viu alto crescimento em 2020, por conta da pandemia. A
estimativa do mesmo estudo é de que o setor estivesse avaliado em
US$ 152 bilhões em 2019. “É difícil saber o quanto a COVID-19
impactou na indústria de entretenimento. Mas uma coisa é clara:
com cinemas, teatros, shows e eventos esportivos fechados em todo
mundo, parece que, para muita gente, os jogos se tornaram a
primeira forma de entretenimento”, aponta Curtis Bailey, diretor de
desenvolvimento da TechNET.
PRINCIPAIS OPÇÕES DE CARREIRA
DENTRO DA ÁREA DE JOGOS DIGITAIS
Criar jogos digitais não é apenas uma questão de
programação. Muito pelo contrário! A produção de
games envolve diversos profissionais de diferentes
áreas, indo desde artistas, até profissionais de
marketing. Essa grande abrangência acontece pois,
dentro dessa indústria (assim como várias outras),
existem carreiras que estão diretamente relacionadas
ao produto, ou seja, ligadas ao desenvolvimento
dele, e outras que estão, de certa forma, mais
distantes.
Tendo isso em mente, podemos dizer que quando se
trata exclusivamente do processo de produção,
existem 4 áreas essenciais: Game design,
programação, sound design e ilustração/arte gráfica.
PRINCIPAIS OPÇÕES DE CARREIRA DENTRO
DA ÁREA DE JOGOS DIGITAIS
Game Design
Se pensarmos na criação de um jogo como a construção de uma casa,
o game designer pode ser entendido como um arquitecto. Ele é o
responsável por planejar aspectos como mecânicas de jogo,
jogabilidade, história e até mesmo aparência, tudo para tornar a
experiência do jogador a melhor possível.
Em empresas de grande porte, a equipe de game designers pode ser
divida em:
1. designer de mecânica de jogo (ou de sistemas), que cria e equilibra
as regras que estarão presentes;
2. level designer (de fase ou de ambientação), responsável por
elaborar o ambiente, as fases e as missões do jogo;
3. redactor, que tem a tarefa de desenvolver a narrativa, diálogos do
jogo, sistema de dicas, cutscenes e outros elementos que exigem
escrita;
4. por fim, designer-chefe, que é responsável por coordenar e manter
a boa comunicação entre toda a equipe, além de ser quem possui a
visão de como o projecto deve ficar.
PRINCIPAIS OPÇÕES DE CARREIRA DENTRO
DA ÁREA DE JOGOS DIGITAIS
Programação
A área da programação pode ser pensada como um conjunto de
trabalhadores contratados para construir a casa, tijolo por tijolo.
Isso significa que o programador, mais conhecido como
desenvolvedor de games, é responsável por desenvolver o
código base e construir a física do jogo. A programação dentro
da indústria de games, normalmente, utiliza linguagem em C, C++
e JAVA.
PRINCIPAIS OPÇÕES DE CARREIRA DENTRO
DA ÁREA DE JOGOS DIGITAIS
Ilustração/Arte Gráfica
Ainda pensando na associação entre a produção de um
jogo e a construção de uma casa, podemos enxergar o
artista gráfico e o ilustrador como designers de
interiores, ou seja, as pessoas que irão decorar todo o
imóvel.
A área de arte gráfica é responsável por criar e definir
os elementos gráficos do jogo, como a paleta de cores
que estará presente, o estilo das artes e as
composições. Já a área da ilustração, é encarregada de
desenvolver os concepts de personagens, cenários e
outros elementos importantes para a história e para a
ambientação. Vale ressaltar que as duas áreas não são,
necessariamente, desassociadas. A questão aqui são as
técnicas utilizadas para a produção dos elementos.
PRINCIPAIS OPÇÕES DE CARREIRA DENTRO
DA ÁREA DE JOGOS DIGITAIS
Sound Design
Imagine um survival horror sem nenhum tipo de som,
seja a trilha sonora sombria característica ou a
ambientação! Não parece muito divertido, certo? Isso
acontece pois o som é um elemento fundamental
dentro da produção de jogos digitais, permitindo que
o jogador tenha uma imersão maior.
Criar elementos sonoros (como diálogos e trilhas
sonoras),assim como editá-los e garantir que eles se
conectam com o jogo, são atribuições dos
profissionais que trabalham com sound design.
PRINCIPAIS OPÇÕES DE CARREIRA DENTRO
DA ÁREA DE JOGOS DIGITAIS
Além das áreas que estão diretamente ligadas ao processo de
produção, existem outras que englobam pré-produção, e
estratégias de venda e divulgação da obra. Este é o caso de
roteiristas, storyboardes, modelador e profissionais de marketing.
O roteirista também pode fazer parte da equipe de game design,
sendo responsável por escrever e detalhar toda a trama da história;
o storyboarder, é responsável por elaborar um roteiro ilustrado,
cena por cena, prevendo as cutscenes e movimentos;
o modelador, apesar de não ser tão comum, é uma das funções que
podem surgir com o desenvolvimento de um jogo 3D. Ele
desenvolverá protótipos de como os personagens, cenários ou
elementos importantes pra o jogo devem ficar;
profissional de marketing é a pessoa (ou equipe) encarregada de
desenvolver planos de venda e divulgação, assim como gerenciar o
posicionamento do jogo no mercado, seu retorno financeiro e
desempenho.
BIBLIOGRAFIA
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