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Crescimento Espiritual

Deus nos Revela a Sua Graça Mediante a Sua Eterna Palavra

Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e luz para os meus


caminhos. Salmos 119:105

Quando você estiver em tribulações: Ele é a paz- Filipenses 4:6 e 7.

Quando estiver com Medo: Ele é a tua fortaleza – Salmos 27:14

Quando você está perdido: Ele é seu Caminho- João 14:6

Quando você estiver naufragando: Ele é o Salvador – Mateus 14:28


a 32

Quando você estiver cansado: Ele é o teu descanso – Mateus 11:28

Quando você é pobre: Ele será a tua riqueza - Efésios 3:8

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Quando você está com fome espiritual: Ele é teu pão – João 6;35

Quando você tem sede: ele é a água da vida – João 4:10 a 14

Quando você tem frio: Ele te cobre com Sua proteção – Salmo 91:4

Quando você sente calor: Ele é a sua sombra – Salmos 121:5

Quando você não tem visão espiritual: Ele será teu guia – Isaias
42:16

Quando você está emocionalmente ferido: Ele te sarará – Mateus


8:10 a 13

Quando você estiver sem forças: Ele será a tua força - II Coríntios
12:9 e 10

Quando você está confuso: Ele será teu conselheiro – Salmos


73;24

Quando você está inseguro: Ele é a tua rocha e firmeza - I


Coríntios 10;4

Quando você estiver cativo: Ele é teu libertador – Romanos 11:26

Quando você é injusto: Ele tem o padrão correto de justiça I João


1:9

Quando você é rejeitado: Ele é o seu amigo - João 15:15

Quando você está amargurado: Ele é a tua esperança – Salmos


71:5

Quando você está triste: Ele é a tua alegria – I Pedro 1:8

Quando você está inseguro: Ele é a tua segurança – I Coríntios


3:11

Quando você está amargurado: Ele é teu consolo – Apocalipse 21:4

Quando você está na escuridão espiritual: Ele é a tua luz –


Miquéias 7:8

Quando você é acusado: Ele tua defesa – Salmos 62:6

2
Quando você é falsamente acusado: Ele eu advogado - I João 2:1

Quando você é culpado: Ele será teu perdão – Isaias 55:7

Quando você é escravizado pelo pecado: E+Le será teu redentor –


I Timóteo 2:5 a 7

Quando você estiver sozinho: Ele será teu consolador - João 14:16

Quando você tiver necessidades: Ele será a tua provisão –


Filipenses 4:19

Quando você perder a vida que perece: Só Ele pode te dar a vida
eterna. -João 3:16

Conclusão:

Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi
escrito, para que pela consolação das Escrituras tenhamos
esperança (Romanos 15:4)

A Severidade Da Lei e Pena de Morte

No antigo Testamento sob a jurisdição da lei mosaica, havia pena


de morte para vários tipos de infração da lei, é verdade que
alguns judeus ortodoxos e mais zelosos, chegaram a contar 613
mandamentos, porém alguns desses mandamentos prescritos na
antiga aliança quando transgredidos, a penalidade era a morte,
isso prefigura de forma clara que a penalidade do pecado sempre
será a morte, ainda que a mais severa seja a segunda morte
(Apocalipse 2:11 e 21:8). Nisso consta a necessidade da redenção
realizada por Cristo E A SUA morte vicaria, assim a penalidade de
morte que é imposta a todos os pecadores foi colocada na cruz e
suportada por Cristo, pois sem derramamento de sangue não há
remissão de pecados (Hebreus 9:22) assim segue que a
penalidade é uma maldição imposta a todos os transgressores,
mas Cristo toma sobre is essa maldição “Cristo nos resgatou da

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maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gálatas 3:13)
segue uma lista de ordenanças divinas que quando quebradas,
sentenciavam o impenitente a morte:
Assassinato (Êxodo 21;12 e Levitico 24:17). Adultério ( Levitico
20:10) Homossexualismo (Levitico 20:13) Bestialidade (Exodo
22:19 Levitico 20:15 e 16) Mulher impura por ocasião do seu
casamento (Não era mais vigem) (Deuteronomio 22:13 a 17)
Incesto (Levitico 20:11) Idolatria (Deuteronômio 17:1 a 5)
Feitiçaria, ocultismo, bruxaria (Êxodo 22:18) Falsos profetas
(Deuteronômio 18:20) Violação do dia de descanso, o sétimo dia
(Números 15:35 e 36) Blasfêmia (Levitico 24:10 a 16) Seqüestro
(Êxodo 21:16) Maldizer os pais (Êxodo 21:17 Levitico 20:9)
Maltratar os pais (Êxodo 21:15) Rebelião, inclusive de infantes
(Deuteronômio 21:18 a 21) proprietários de animais perigosos
que estavam cientes dos riscos e ameaças ao próximo (Êxodo
21:28 a 32) Desobedientes ás ordens de um juiz (Deuteronômio
17:12)

A declaração bíblica sobre o método de expiação sob a antiga


aliança: “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes
tire os pecados” (Hebreus 10:4)
Todavia João Batista bradou: “Eis o Cordeiro de Deus que Tira o
pecado do mundo” (João 1:29)”O sangue de Jesus Cristo, seu Filho,
nos purifica de todo pecado” (I João 1:7)

Notemos a severidade da lei, levando em conta que a bíblia


determina que não há nenhum justo (Romanos 3:11) e todos são
pecadores e estão espiritualmente destituídos, ou seja falidos
(Romanos 3:23) assim “Porque Deus encerrou a todos debaixo da
desobediência para com todos usar de misericórdia” (Romanos
11:32) Cristo nos resgatou (Gálatas 3:13) assim a promessa é
“Muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue,
seremos por ele salvos da ira” (Romanos 5:9) “Em quem temos a
redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas segundo as
riquezas da sua graça” (Efésios 1:7) “Em quem temos a redenção
pelo seu sangue, a saber, a remissão dos nossos pecados” (Efésios
1:14)

Conclusão: Cada redimido foi um transgressor da lei, mas Cristo


sofreu a penalidade da transgressão na cruz, assim cada
regenerado faz parte daqueles que “lavaram as suas vestes e as
branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14) cada

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salvo canta o hino celestial “E cantavam um novo cântico dizendo:
Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste
morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a
tribo, e língua, e povo, e nação. (Apocalipse 5:9) “Aquele que nos
amou e com seu sangue nos lavou de nossos pecados” (Apocalipse
1:5) Amém

Pudor

A bíblia relata em Genesis 3 que Deus se preocupou com a


condição moral do primeiro casal. Eles estavam nus, cozeram
para si roupas impróprias de material frágil, pôr o Senhor corrige,
e fez para ambos, túnicas (No hebraico: Katunet, que significa
veste comprida). Esse é o padrão divino: roupas compridas
(Apocalipse 6;11 e 1:13). Deus se importa como seus filhos devem
se vestir. Não se trata de “usos e costumes”, é doutrina bíblica.
Paulo ensina em I Timóteo 2:9 que as mulheres se ataviem com
traje honesto (Grego: katastole, que da mesma forma como o
“katunet” hebraico, significa também roupas compridas) e com
pudor (Grego: aidos, que significa ter vergonha de mostrar as
partes sensuais do corpo) essas normas estão nas Escrituras, mas
estão sendo negligenciadas hoje pela maior parte dos cristãos.
Infelizmente o mundo tem influenciado muito o comportamento
dos filhos de Deus, a ordem era para não se conformar com o
presente século (Romanos 12:1 e 2) mas ao invés de seguirmos os
padrões bíblicos, seguimos os padrões mundanos. Infelizmente
hoje, está cada vez mais evidente que o pudor está saindo da
igreja e o sensualismo está cada vez mais predominando. O
sensualismo promove o erotismo, o erotismo acende a
concupiscência. É fato! O sensualismo é a marca que distingue a
moda pagã e mundana, o estilo de roupas com pudor deve ser a
marca que distingue um cristão de um pagão. Mas os incrédulos e
os estilistas, a maioria deles são declaradamente anticristãos,
assumem a responsabilidade de vestir o mundo com suas
invenções eróticas, e os cristãos imitam. Assim podemos perceber
que não somos chamados para sermos iguais, mas diferente dos

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pagãos no que tange suas inclinações para o pecado e
imoralidade. O Senhor preza por essa distinção, luz e trevas, santo
e profano, piedade e impiedade. Desde a década de 1960 com a
revolução “hippie cultural” americana, as coisas tornaram-se bem
pior, a moda unissex ganhou força, e assim a mistura das
características femininas em homens e vice e versa, contribuíram
para o declínio moral que sinaliza esses últimos tempos. Por
favor, não estou sendo legalista, o zelo pela ortodoxia cristã, a
crença nas doutrinas fundamentais do evangelho e a aceitação da
suficiência da s Escrituras me levam para esse assunto com
delicadeza, mas essa é uma verdade indiscutível. Os liberais e
apostatas argumentam que as normas bíblicas sobre moralidade
são restritas, legalistas e antiquadas. Tão somente desejo
salientar que Paulo exorta que Deus deve ser glorificado no nosso
corpo porque é templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19 e 20) O
templo, de acordo com os padrões bíblicos, foi um lugar
reservado, guardado, os olhos profanos não tenham acesso aos
lugares mais íntimos. A bíblia tem uma direção moral para o seu
povo: modéstia, pudor, separação do mundo. Sei que é difícil falar
sobre isso hoje em dia, mas é necessário que se fale se exorte e
advirta o povo que tenham zelo com entendimento.

Frutificar

A grande obra do Espírito Santo na vida de um cristão é produzir


frutos, o sinal de uma vida frutífera, é uma prova irrefutável de
comunhão vitalícia com o Senhor. (João 15:1 a 8) A intimidade
com Cristo produz verdadeiras obras de frutificação. Fora dessa
realidade não ha fatos concretos. Uma pessoa pode professar a fé
e ter muitas "qualidades" “unções” “poderes místicos e
sobrenaturais” pode fazer muitos sinais e maravilhas, profetizar e
praticar exorcismo, sentir fortes emoções, arrepios, risadas,
êxtases de profunda alegria, ter visões de anjos flutuantes, bolas
de fogo, raios e relâmpagos mas nada disso é evidencia de ser
espiritualmente verdadeiro, justamente porque a religião pagã
oferece todas essas “mercadorias espirituais” e isso até mesmo
engana muitas pessoas que tornam-se crédulas porque
experimentam o “sobrenatural’ na vida. há uma ênfase exagerada
no misticismo em nossos dias, há uma valorização doentia sobre
em experiências ecléticas, emocionais, psicológicas,

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sobrenaturais e paranormais porém tudo isso nada representa
perante as palavras de Cristo (Veja Mateus 7:16 com João 15:5 e 6
e Mateus 3:10). A questão intima da verdadeira espiritualidade é
frutificar através de uma raiz de profunda comunhão com o
Senhor e obediência a Ele (Efésios 4;24, João 14:16 Hebreus 5:9
etc). O poder espiritual de muitos é subentendido como o
manifestar de muito barulho e movimentos externos , convulsões,
risos histéricos, sinais que procuram credenciar as crenças,
ovacionar pregadores, promover falsas doutrinas e distanciar o
povo da eficiência e suficiência das Escrituras. A frutificação é
silenciosa, demorada, seu processo é lento e interno, não causa
impacto imediato, e nem pretende promover o ego de quem
frutifica.(Mateus 16:24) A doçura da frutificação é o processo de
uma mortificação, para que a vitalidade divina possa fluir no
coração piedoso, Deus é honrado e o homem diminuído, nunca o
contrario. (João 15:8 e 17:10)O pé de trigo é apenas palha sem o
trigo, a ceifa separa o comestível e valioso da planta, ela em si
nada é sem o fruto e continua sendo nada mais que palha, depois
que o fruto é colhido. (Veja Salmos 1:4) O homem só é algo
quando está em Cristo, e nesse caso a glória, o poder, a honra e
todo o mérito pertence sempre a Ele que Concede a seiva
espiritual para que o fruto seja evidente e não a palha. A vida
orgulhosa com traços de falsa espiritualidade cativa quem não e
mortificado o regenerado quer viver para a glória de Deus e nada
mais. A vida produtiva é uma vida inclinada para a mais perfeita
humildade, nesse processo, primeiro a erva, depois a espiga e
depois o grão cheio da espiga (Marcos 4:28) então vem o pleno
quebrantamento, o prostrar-se perante o chão, a entrega para a
foice da ceifa, a vida num estado de perfeita entrega, de perfeita
submissão, o fruto pesa a vida de consagração e chama para o
trabalhar de Deus em nossa vida. Tal beleza espiritual é estranha
aos olhos da cristandade de nossos dias, o homem moderno é
narcisista, há um enorme ídolo chamado "eu" dentro dele, mas a
verdadeira espiritualidade consiste em ser totalmente de Cristo,
viver totalmente para Ele e morrer completamente nEle. A
frutificação é a evidencia clara de que o Espírito de Cristo está
presidindo e trabalhando no homem interior (Gálatas 5:22) Não
atentemos para outro motivo de ser cristão, as flores magníficas
de sentimentos, experiências e êxtases que desabrocham na erva
de uma religião, não são indícios de vida cristã genuína. (Tiago
1:11) Mas o fruto do Espírito Santo é! A verdadeira
espiritualidade consiste em ser cheios de frutos de justiça

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(Filipenses 1:11) Israel foi rejeitado porque não deu frutos
(Mateus 21:43) Insisto que Cristo deu uma forte ênfase sobre esse
assunto da frutificação, como evidencia plena de um verdadeiro
discípulo, sim! o verdadeiro discípulo é o que frutifica (João 15:8
com Mateus 13:8) não há outras evidencias; fazer milagres e
maravilhas não é! Ter carisma e boa teologia não é! Ter
experiências espirituais não é! Tão somente frutos e frutos. É hora
de atentarmos para as Palavras de Cristo “Toda arvore que não dá
bom fruto corta-se e lança-se no fogo”(Mateus 7:19) João batista
já advertia “E também afora está posto o machado á raiz das
arvores: toda a arvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada
e lançada no fogo” (Mateus 3:10) eis a ordem o brado: “Frutificai”
(Genesis 1:22)

Coração Sedento e Alma Faminta

Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles


serão fartos (Mateus 5:6) Há uma sede que não é biológica, ela é
mais profunda, porque vem de uma necessidade mais profunda,
ela é espiritual. A justiça de Deus deve causar fome e sede no
coração transformado. Ter sede de ser justo diante de Deus é um
sentimento para regenerados, ter fome da justiça do evangelho é
sinal de saúde espiritual, é próprio de um homem redimido.
Quem tem essa fome e essa sede desesperada hoje? Há um fastio
em nosso dias, não queremos ver a justiça de Deus aplicado em
nossas vidas porque tememos o estilo de vida rasa que vivemos,
centrada em nós mesmos. Apesar de tantas pessoas confessarem a
fé cristã, elas estão vivendo uma espiritualidade doentia. Assim
como enfermos ficam num leito de hospital sob quatro paredes,
numa espécie de claustro, assim também essa geração está
enclausurada nas paredes de um templo. Não há pessoas indo de
encontro aos desesperados e famintos, não há libertação
experiencial para uma vida de semeador de esperança indo de
encontro ao mundo enganado, não há soldados no campo de
batalha com a espada da pregação e do testemunho, para
despedaçar os grilhões que prendem as almas as correntezas do
inferno. A justiça de Deus se revela pelo evangelho, porém sós
almas satisfeitas, cujo interior estão fluindo das abundancias da
graça de Deus, podem ser vasos a derramar água sobre as almas
sedentas. Mas como isso pode ocorrer, se os entulhos de uma vida
religiosa morta provocam enfermidades crônicas no coração
humano? Não é admirável que essa geração está enclausurada em

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sua própria religião, e não tem uma sede e uma fome
desesperada, para ir à busca de uma satisfação em Deus? (Salmos
73:25) a satisfação que procuramos é egoísta, é materialista e
centrada em nós mesmos. Mudamos o curso do amor de Deus, do
próximo para nós mesmos e fizemos um enorme muro para reter
tudo, não bebemos e não damos aos outros, temos uma fonte mas
não temos sede, temos pão mas não temos fome, temos a justiça
do evangelho mas queremos viver a nossa própria justiça, nos
orgulhamos de nosso méritos, mas deveríamos nos envergonhar
do nossos pecados que fizeram Cristo morrer na cruz. Há uma
doença crônica sinalizada pelo fastio espiritual, e por isso mesmo
as igrejas viraram hospitais para conter tantos doentes
espirituais.

Crescimento: A Meta

Leonard Ravenhill em “Avivamento a Maneira de Deus” escreveu


com acerto acerca da vida cristã da maioria dos convertidos ao
evangelho: “Muitos cristãos de hoje parecem ter experimentado
três estágios: condenação, salvação e estagnação” de fato, li não
sei onde, um autor cristão lamentar o fato de que hoje em dia a
igreja chama pessoas a conversão, mas logo em seguida omite-se
em formar discípulos. Quanto a palavra estagnação, ela é uma
experiência na vida da maioria das pessoas que professam a fé
cristã. A agenda de um crente moderno está limitada a ser fiel ao
cardápio espiritual semanal, produzida por uma instituição que
ela irá ficar submissa até o fim da vida se permanecer como
adepto do sistema que aderiu. Essa é a estagnação tende a
produzir pessoas meramente religiosas, sem frutos e sem uma
ação que procede a revolução da conversão. Ora primeiramente
desejo salientar que crescer é o inverso de estagnação, a as
Escrituras admoestam que devemos crescer na graça e no
conhecimento (II Pedro 3:18). O crescimento duplo, graça e
conhecimento, são porque a um prosseguir em conhecer a Deus
mais intimamente depois da conversão (Oseias 4:6) o crescimento
na graça nos induz a separarmos completamente dos pecados que
caracterizam esse presente século mau (Tito 2:11 e 12). Há
processos na vida espiritual, há mobilidade e não decadência, a

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decadência é tão ruim quanto a estagnação, mas uma vez a igreja
da Galacia caiu do seu estado de graça, mas a estagnação
corrompe, a falta de vida espiritual é um sinal de rompimento
com a seqüência da vida produtiva, inutilidade e imobilidade são
sinais de um cadáver, por mais exímio que possa ser um
arquiteto, depois de morto, sua consciência e inteligência não
produzem nada, assim a estagnação é um estagio muito parecido
com a morte, essa é a questão crucial da estagnação, como aquela
figueira que Cristo encontra sem frutos, o vigor da parecia e a
ausência de frutos, revela que a figueira estava estagnada, a
ordem procede na natureza, uma figueira precisa produzir figos,
se ela não produz, pode-se concluir com muita sabedoria que ela
não cumpre o papel natural da sua identidade. Então porque não
olhamos para nós, e na medida em que nos identificamos como
cristãos, porque não devemos agir como Cristo? Não ensinou ele
ser a videira verdadeira e nós os ramos? E então não diz ele que
toda a vara que está nele dá muito fruto (João 15:1 a 5) ora, a
comunhão com o poder de Deus, ser cheio do Espírito Santo, viver
sob a influencia do poder da vida regenerada, não é estagnação
em hipótese alguma, mas vida espiritual fluindo de modo que é
dessa forma que Cristo descreve o viver abundante (João 7:38 e
39)

Agora, em segundo lugar, todo o cristão começa como um menino


novamente nascido, e ele precisa desejar com muita fome o leite
racional não falsificado. (I Pedro 2:2) é este alimento solido que o
faz crescer de modo a discernir tanto o bem como o mal (Hebreus
5:13 e 14). Não adianta fugir dessa realidade, conheço muitos que
embora tenham muitos anos de fé, aceitam com naturalidade leite
racional falsificado, é uma mistura de leite com outros elementos.
Muitos não sabem distinguir lei e graça, e misturam ambos,
outros misturam o evangelho com a psicologia e outros com a
metafísica do espiritualismo, tudo o que é falsificado é
adulterado, de modo que essa alimentação espiritual não é
saudável e promove a enfermidade e a morte, olhe que as
falsificações tendem a produzir heresias de perdição, a igreja
pode se tornar enferma espiritualmente, se não há pessoas

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capazes de discernir o que é leite racional falsificado e não
falsificado. Então temos um grande problema hoje, porque
milhares de obreiros estão no nível da estagnação, e a prova cabal
dessa verdade é que não discernem as coisas falsificadas, não há
neles uma capacidade objetiva de rejeitar a todo custo, combater
evitar o leite falsificado, que é apresentado em embalagens tão
lindas e com falsa propaganda engana todos o que estão
estagnados numa miopia terrível. Esses lideres sofrerão grande
juízo ( 3:1). A maturidade deve ser o alvo, devemos levar toda a
congregação a entrar no estagio avançado de pleno exercício de
discernimento bíblico para ter a capacidade de rejeitar tudo o que
é falsificado. Esse era o mérito da igreja de Efeso, “pusestes a
prova os que se dizem apóstolos, e o não são, e tu os achastes
mentirosos”(Efesio 2;2) assim hoje também devemos provar os
pregadores, e os que não pregam a sã doutrina (Tito 2:1) devem
ser rejeitados, não são pregadores. Os que promovem heresias,
não são pregadores, os que promovem outro evangelho, não são
pregadores, os que promovem dissoluções e não anunciam a
mensagem da cruz, não são pregadores, os que mercantilizam o
evangelho, não são pregadores, devem ser rejeitados, a
estagnação impede o discernimento, mas quando começamos a
agir e ir para dentro das Escrituras, quando começamos a ser
bereanos na pratica (Atos 17:11) então seremos fortes, o
crescimento, a maturidade vem quando o alimento solido e não
leite racional falsificado é apresentado na igreja. Veja que a igreja
de Corinto sofria de uma infantilidade tremenda (Leia o capítulo 3
de I Coríntios).

Em terceiro lugar, a fé precisa crescer (II Coríntios 10:15) e isso


não pode ser diferente em cada verdadeiro cristão, mas como
cresce essa fé, os discípulos pediram para o Senhor aumentar a fé
deles, de modo que essa fé aumenta na medida que nossas
convicções se firmam e nossa comunhão com o Pai e com o Filho é
cultivada continuamente, a fé cresce quando a espiritualidade se
fortalece. Ouvi dizer outro dia de alguém que enfraqueceu na vida
espiritual e agora não tem mais animo de freqüentar as reuniões.
Dessa forma a fé que é uma confiança em Deus diminui. Outro

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fator que irá aumentar sempre a nossa fé, é a estima que temos e
um alto conceito que devemos ter pela obra da cruz pelo caminho
da graça. Nosso coração nunca deve perder esse foco (Hebreus
12:2)meditar na cruz é um meio de dar manutenção constante a
nossa vida piedosa, olhar para o autor e consumador da fé é um
meio de fortalecer-se espiritualmente como diz as Escrituras
(Efésios 6:10) ira temos que ter percepção de fatos bíblicos, o
Espírito Santo estará sempre conosco (João 14:16) e também
estamos selados para a vida de santificação (I Timóteo 2:19)

Em quarto lugar, temos o problema da estagnação que leva a


monotonia espiritual, quando não leva para a experiências da
superfluidade das coisas superficiais, cristianismo não é emoção
em movimento, mas evangelho transformando cada área em
nossa vida, cristianismo não é ser levado por sentimentos mas ser
conduzido pelo poder da presença do Espírito Santo, nas palavras
de Samuel Chadwick “A pior maldição que um povo pode sofrer é
ter uma religião movida à base de mera emoção e
sensacionalismo. A ausência de realidade espiritual já é trágica;
mas o aumento da falsa espiritualidade é pecado mortal.” Assim,a
estagnação nos conduz muitas vezes a ansiedade, e a ansiedade
destitui a providencia divina das mãos do Senhor. Então vimos
como a estagnação espiritual conduz os crentes para muitos
problemas. Creio que uma das coisas que sinalizava a
espiritualidade da igreja do novo testamento é que havia muito
vigor, muita vida espiritual fluía de cada cristão, mesmo diante
das dificuldades que enfrentavam, mesmo diante das tribulações,
havia frescor na vida de cada um deles, sob a perseguição eram os
crentes espalhados para todos os lados, mas onde chagavam
pregavam a palavra de Deus, eram testemunhas vivas, nada de
estagnação, não agiram como um Elias escondido na caverna, mas
como um Daniel que em circunstancias contrarias e nas mais
duras adversidades orava três vezes ao dia em sentido á
Jerusalém.

Discernimento e Maturidade

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Quando falo sobre vida cristã profunda, eu sempre o faço com
essa intenção em mente; que o cristão tenha discernimento
espiritual e também sensibilidade para entender seu papel no
estagio que eu chamo de intermediário, entre a justificação e a
glorificação. Vejamos o que Paulo diz em Romanos 8:29 e 30:
“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para
serem conformes a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o
primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes
também chamou; a os que chamou a estes também justificou; e
aos que justificou a estes também glorificou” bem, está tudo em
ordem, a espiritualidade cristã segue o ápice da vida espiritual de
tal modo erguida sobre o triunfo da cruz que é a regeneração, que
o novo nascimento coloca o novo homem na medida da estatura
completa de Cristo, e ele alcançará esse alvo na glorificação,
porém esse processo começa desde o novo nascimento, e há esse
lugar intermediário que é onde ocorre a santificação, maturidade,
crescimento na graça e progresso espiritual. Agora acho que um
homem é santo quando ele tem visão correta da obra de Cristo da
pessoa de Cristo e de si mesmo e da natureza do pecado. Na sua
celebre obra “A Justiça Eterna” Horatius Bonar escreveu que um
dos problemas do homem é sua visão acerca do pecado “O homem
sempre tratou o pecado como desgraça, não como um crime; uma
doença, e não como culpa; como um caso medico, e não como
judicial. Nisso reside a essência da imperfeição de todas as
religiões ou teologias meramente humanas. Elas falham em
reconhecer o aspecto judicial da questão, como aquele do qual a
verdadeira resposta deve depender, bem como aquele do qual a
verdadeira resposta deve depender; bem como em reconhecer a
culpa ou criminalidade do malfeitor, como aquilo que deve ser
tratado em primeiro lugar, antes de qualquer reposta verdadeira
ou uma resposta aproximada possa ser dada”(1) A nossa visão da
obra consumada de Cristo da pessoa de Cristo e da redenção sofre
muito com a incompreensão da natureza do pecado,e a santidade
deve ser a luz pelo qual devemos compreender toda a natureza
perversa do pecado, quando tivermos uma noção clara da justiça
de Deus, já teremos uma noção profunda da perversidade do
pecado, pois essa anomalia espiritual contamina e arruína quase

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tudo na natureza criada. Há uma vontade divina “Porque Deus
não nos chamou para a imundície, mas para a santificação (I
Tessalonicenses 4:7 veja também II Tessalonicenses 2:13) então
essa vida de santidade é uma piedade verdadeira, ela é funcional,
sem demagogias, sem simulacro, ela é perfeitamente praticável,
não legalista mas é extremamente praticável, porque está debaixo
da influencia poderosa do espírito Santo que conduz sempre o
crente a toda a verdade, daí o entendimento claro de que a graça,
na perspectiva paulina leva o cristão a um desligamento completo
das forças mundanas que tendem a possuir a vontade do cristão
para manipular os desejos e colocá-los sob as determinações
perversas. (Tito 2:11 a 15)

Clavio J. Jacinto

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