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Adaptações morfológicas, fisiológicas, comportamentais e etologia dos organismos

Adaptações fisiológicas: estão relacionadas com mudanças no metabolismo dos organismos.


Quando ocorrem mudanças no ambiente, alguns órgãos desses seres vivos funcionam de forma
diferente. Um exemplo muito conhecido é a hibernação, onde algumas espécies de ursos chegam a
dormir todo o período de inverno para economizar sua energia.

Adaptações morfológicas: estão relacionadas a estruturas externas que permitem aos animais se
adaptarem ao meio em que vivem. As mais conhecidas são a camuflagem (se camuflam com o meio
sendo quase impossível de percebê-los em uma paisagem) e o mimetismo (imitar a aparência de
outros animais mais perigosos).

Adaptações comportamentais: são adaptações que fazem com que os animais desenvolvam certos
comportamentos que garantam a sobrevivência da espécie. Os dois tipos de adaptações
comportamentais são a migração (ir para uma outra região com o grupo da sua espécie) e o cortejo
(é o comportamento que os animais tem para encontrar um parceiro para que aconteça a
reprodução).

Acção da temperatura e luz sobre as plantas e os animais

Luz

A luz é uma manifestação de energia, cuja principal fonte é o Sol. É indispensável ao


desenvolvimento das plantas. De fato, os vegetais produzem a matéria de que o seu organismo é
formado através de um processo – a fotossíntese – realizado a partir da captação da energia
luminosa. Praticamente todos os animais necessitam de luz para sobreviver. São exceção algumas
espécies que vivem em cavernas – espécies cavernícolos – e as espécies que vivem no meio aquático
a grande profundidade – espécies abissais.

Certos animais como, por exemplo, as borboletas necessitam de elevada intensidade luminosa, pelo
que são designadas por espécies lucífilas. Por oposição, seres como o caracol e a minhoca não
necessitam de muita luz, evitando-a, pelo que são denominadas espécies lucífugas.

A luz influencia o comportamento e a distribuição dos seres vivos e, também, as suas características
morfológicas.

A Luz e os Comportamentos dos Seres Vivos

Os animais apresentam fototatismo, ou seja, sensibilidade em relação à luz, pelo que se orientam
para ela ou se afastam dela. Tal como os animais, as plantas também se orientam em relação à luz,
ou seja, apresentam fototropismo. Os animais e as plantas apresentam fotoperiodismo, isto é,
capacidade de reagir à duração da luminosidade diária a que estão submetidos – fotoperíodo.
Muitas plantas com flor reagem de diferentes modos ao fotoperíodo, tendo, por isso, diferentes
épocas de floração. Também os animais reagem de diversos modos ao fotoperíodo, pelo que
apresentam o seu período de atividade em diferentes momentos do dia.

Temperatura

Cada espécie só consegue sobreviver entre certos limites de temperatura, o que confere a este fator
uma grande importância. Cada ser sobrevive entre certos limites de temperatura – amplitude
térmica – não existindo nem acima nem abaixo de um determinado valor. Cada espécie possui uma
temperatura ótima para a realização das suas atividades vitais. Alguns seres têm grande amplitude
térmica de existência – seres euritérmicos – enquanto outros só sobrevivem entre limites estreitos
de temperatura – seres estenotérmicos.

A Temperatura e o Comportamento dos Animais

Alguns animais, nas épocas do ano em que as temperaturas se afastam do valor ótimo para o
desenvolvimento das suas atividades, adquirem comportamentos que lhes permitem sobreviver
durante esse período:

 Animais que não têm facilidade em realizar grandes deslocações como, por exemplo,
lagartixas, reduzem as suas atividades vitais para valores mínimos, ficando num estado de
vida latente;
 Animais que podem deslocar com facilidade como, por exemplo, as andorinhas, migram, ou
seja, partem em determinada época do ano para outras regiões com temperaturas
favoráveis.

Ao longo do ano, certas plantas sofrem alterações no seu aspecto, provocados pelas variações de
temperatura. Os animais também apresentam características próprias de adaptação aos diferentes
valores de temperatura. Por exemplo, os que vivem em regiões muito frias apresentam, geralmente,
pelagem longa e uma camada de gordura sob a pele.

Solo

Os solos são corpos naturais formados pela desagregação das rochas, eles são variados e formados
pela desintegração das partículas que compõem a rocha, o nome desse processo é intemperismo. Os
solos são classificados de diversas formas, como quanto à textura e à presença de areia ou argila em
sua composição, e esta é influenciada pelos elementos presentes neles.

Estrutura do solo

A estrutura do solo corresponde ao arranjo das partículas primárias com as demais substâncias, tais
como matéria orgânica, óxido de ferro e alumínio etc., podendo ser caracterizada quanto ao tipo,
tamanho e grau de desenvolvimento.

 Tipo: laminar, prismática, colunar, blocos angulares, blocos subangulares e granular;


 Tamanho: muito pequena, pequena, média, grande e muito grande;
 Grau de desenvolvimento: solta, fraca, moderada e forte;

Composição do solo

A composição do solo é variável de um tipo de solo para outro, pois os elementos químicos
presentes na sua composição variam por meio de fatores como: umidade, Sol, vento, organismos
vivos, clima e até a presença de biodiversidade. No entanto, encontra-se na composição dos solos,
de modo geral, 45% de elementos minerais, 25% de ar, 25% de água e 5% de matéria orgânica.

O solo é composto por três fases distintas: sólido, que compreende matéria orgânica e inorgânica;
líquido, que é a solução do solo ou água do solo; e gasoso, que é o ar do solo.

Tipos de solo

Os tipos de solo variam de acordo com a localização, seu processo de formação e as condições do
ambiente onde ele se formou. Alguns tipos mais comuns são:
Solos arenosos: com muita presença de areia e pouca umidade, são comuns em regiões
tropicais. Micro-organismos e plantas vivem com mais dificuldade neles devido à ausência de
água.

 Solos argilosos: são menos arejados e mais compactados, portanto, são mais úmidos, pois a
água fica retida por mais tempo neles devido à sua lenta infiltração.
 Solos siltosos: apresentam alta concentração de silte e são erosíveis, pois não se
apresentam estáveis ou compactados. Suas partículas são bastante leves, pequenas e soltas.

Importância do solo

O solo corresponde à camada superficial da crosta terrestre e é muito importante para o


desenvolvimento de praticamente todas as atividades humanas. Ele é a base para todos os objetos
técnicos oriundos das relações dos seres humanos com a natureza. Sua função não se resume à base
da agricultura ou do plantio, pensando no aspecto do cultivo de culturas.

O solo é aproveitado para diversas atividades econômicas, como a exploração de recursos minerais e
energéticos, pois é dele que retiramos minerais, rochas e minérios usados no dia a dia e que servem
de matéria-prima para a atividade industrial, da construção civil e para a produção de objetos do
nosso uso diário.

O solo também é um importante armazenador de água, pois é por meio dele que ocorre o processo
de infiltração e, consequentemente, o abastecimento dos lençóis freáticos, dos aquíferos e o
surgimento de nascentes.

Por promover uma interação completa com a hidrografia, a atmosfera, as rochas e os minerais e até
os organismos vivos, é um consenso que a qualidade de vida dos solos influencia diretamente na
qualidade de vida de todos os fatores bióticos (vivos) e abióticos (não vivos) do planeta Terra.

Biografias

https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/geografia/o-solo.htm

https://boosteragro.com/blog-po/o-que-e-estrutura-do-solo/amp/

https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia3.php

https://Sme.pontagrossa.pr.gov.br

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