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Resumo de artigos para a disciplina Metodologia científica

aplicada à engenharia ambiental

Aluno: Bruno Daniel Luz C. de Freitas

E-book - Desmaterialização dos resíduos sólidos: estratégias


para a sustentabilidade.

AGUIAR, R. C. C; GUARNIERI, P. S.; CERQUEIRA-STREIT, J. A. Resíduos de serviços de saúde no


Distrito Federal: práticas de gestão e conhecimento da legislação, Brasília-DF. In: SILVA, T. S.;
MARQUES, M. M. N.; EL-DEIR, S. G. (Orgs). Desmaterialização dos resíduos sólidos: estratégias
para a sustentabilidade. 1ª ed. Recife: EDUFRPE, 2020. P 334-349, 2020.

O presente artigo buscou de forma objetiva analisar as práticas de gestão de Resíduos de


Serviços de Saúde (RSS) de “Drogarias” no Distrito Federal. De uma forma geral, foram
divididas em duas partes de planejamento. A primeira buscou analisar a legislação e o Plano de
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) nos estabelecimentos apontados
(Drogarias). A partir dos dados coletados, notou-se que os gerentes são quem recebem o
treinamento para execução do PGRSS, tornando-se responsáveis para o manuseio, contudo tal
treinamento é mais voltado para funções administrativas. Já falando de legislação vigente
(PNRS, CONAMA, ANVISA), grande parte dos entrevistados afirmaram não conhecer ou já ter
escutado falar, mas não tem conhecimento sobre. Sendo necessário um maior processo de
divulgação da lei para aumento de conhecimento efetivo sobre o mesmo. Ou seja, nessa
primeira parte é notório que existem responsáveis pela elaboração do PGRSS, mas não os
executam de forma coerente e adequada, como também, notou-se que o desconhecimento
sobre a legislação atrapalha no processo de construção do senso crítico e execução
ambientalmente adequada. Na segunda parte, foram analisadas as medidas para não geração
e redução dos RSS. Existem medidas como a “venda fracionada de medicamentos” que
buscam a redução dos resíduos advindos do desperdício, contudo foi visto que apenas alguns
medicamentos possuíam esse sistema de prevenção ao desperdício, muitas vezes por conta da
não adequação das indústrias farmacêuticas não apresentarem produtos plausíveis dessas
medidas. Percebeu-se a partir do estudo que existe uma maior necessidade de
esclarecimentos em bulas e embalagens quanto aos riscos do descarte incorreto. Entre outros
fatores apontados na pesquisa, percebe-se que há uma negligencia em relação a falta de
campanhas voltadas para a população para um maior conhecimento do descarte adequado
desses resíduos específicos.

Comentário pessoal: Com isso, o presente artigo fez-se importante no esclarecimento de que é
necessário a realização de estudos sobre as leis vigentes por parte de profissionais da área da
saúde, como também, pessoas participantes de uma sociedade. Visto que, segundo a lei
12.305, somos responsáveis pelos resíduos que geramos, independentemente de quais sejam.
E-book - Resíduos sólidos: Os desafios da gestão.

ALBUQUERQUE, E. V. R.; BEZERRA, M. G. S.; SILVA, A. P. O. L.; EL-DEIR, S. G. Potenciais riscos


na gestão de resíduos de serviços de saúde num pronto socorro infantil da RMR-PE, Recife-
PE. In: NUNES, I. L. S.; PESSOA, L. A.; EL-DEIR, S. G. (Orgs). Resíduos sólidos: Os desafios da
gestão. 1ª ed. Recife: EDUFRPE, 2019. P 539-550, 2020.

No artigo em questão, tomou-se em consideração a crescente demanda de resíduos no setor


de saúde para uma analise e elaboração de melhores planos de gerenciamento dos RSS. É
notório que existem potenciais riscos articulados aos resíduos de serviços de saúde,
principalmente quando estes são descartados de formas inadequadas. Com isso, o seguinte
artigo buscou através de estudos em um hospital infantil localizado na RMR, identificar as
rotas tecnológicas para elaboração de um melhor PGRSS. O estudo identificou que os resíduos
são gerados em 3 blocos: setor de raio X; setor de manutenção; urgência, UTI, bloco cirúrgico,
postos de enfermagem e dayclinic. Percebe-se que os resíduos gerados no hospital
apresentam recipientes adequados para deposição dos resíduos, como também, observou-se
que todos os ambientes possuíam recipientes para descarte do lixo. De uma forma geral, foi
observado que existem riscos relacionados com o acondicionamento de alguns resíduos e
transporte, como exemplo, os materiais descartados de radiografias. Onde o lixo infectado é
armazenado de forma temporária em uma passagem de escada onde trabalhadores passam
com frequência pelo caminho. No presente artigo, foram mencionadas algumas medidas
mitigadoras com o intuito de melhorar as medidas básicas de segurança do local em
conformidade com a legislação. Medidas como capacitações, utilização de EPI´s foram citadas.
Com isso, conclui-se que a PGRSS se faz necessário nos estabelecimentos que necessitam da
mesma, para uma melhor execução da segurança do ambiente e das pessoas que vivenciam o
local, atrelado com a destinação correta dos resíduos gerados no local.
FIRS: 8º Edição.

SODRÉ, Manoela Sobreira; LEMOS, Carlos Fernando. O CENÁRIO DO GERENCIAMENTO DOS


RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL. In: Fórum Internacional de Resíduos Sólidos, 8.,
2017, Curitiba. Disponível em:
http://institutoventuri.org.br/ojs/index.php/firs/article/view/134. Acesso em: 03 dez. 2020

No presente artigo, foi apresentado o crescimento nos números de serviços de saúde


resultando no aumento da quantidade de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) gerados e
descartados. Os RSS apresentam um alto grau de riscos associados como periculosidade,
toxicidade e transmissão de doenças, com isso, se faz necessário a obtenção de um maior
controle no gerenciamento destes. Para isso, existem leis e resoluções que objetivam
gerenciar de uma melhor maneira as questões dos RSS, desde a elaboração de Planos de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) até uma destinação final
ambientalmente adequada. Face ao apresentado, o trabalho buscou verificar o panorama
brasileiro referente ao manejo dos RSS. A metodologia utilizada pelos autores foi a de um
estudo de revisão sistemática integrativa, essa metodologia se dá através de buscas
bibliográficas em bases de dados com literatura publicadas em anos pré-estabelecidos. No
artigo é possível perceber nos resultados e discussões que o Brasil apresentou um crescimento
no número de estabelecimentos de saúde, necessitando cada vez mais de profissionais da
saúde com atenção nas medidas de biossegurança. Houve também uma análise municipal
acerca dos RSS, onde foi notado que houveram descompromissos de certos municípios no
atendimento da legislação referente ao manejo e gestão de RSS. Com isso, foi possível concluir
que o manejo adequado dos RSS se apresenta em uma situação preocupante, visto que, estes
são considerados perigosos e que atingem diretamente a qualidade de vida da população e do
meio ambiente. É importante salientar que no Brasil é necessário o avanço nos processos de
gerenciamento eficiente dos RSS, reconhecendo que o manejo realizado de forma correta
ocasiona em maiores níveis de sustentabilidade.

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