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Aula 01
Sumário
1 – Substantivo ...................................................................................................................... 4
1155537
1. Flexão de número - singular e plural ......................................................................................... 5
2. flexão em gênero (masculino, feminino) .................................................................................. 11
3. Flexão em grau ....................................................................................................................... 14
2 – Artigo ............................................................................................................................. 16
3 – Adjetivo ......................................................................................................................... 21
1. Flexões em gênero .................................................................................................................. 21
2. Flexão de número .................................................................................................................... 22
3. Flexão de grau:........................................................................................................................ 23
4 – Numeral ......................................................................................................................... 27
1 – Flexão.................................................................................................................................... 29
5 – Preposição ..................................................................................................................... 31
6 – Advérbio ........................................................................................................................ 56
7 – Lista de questões ........................................................................................................... 75
8 – Gabarito ......................................................................................................................... 99
Olá, pessoal!
Nesta aula vamos falar do substantivo, artigo, adjetivo, adjetivo, preposição e preposição.
Além disso, trabalharei especificamente em vídeo a interjeição e numeral.
A fim de treinarmos bastante todo o conteúdo previsto, inseri somente as questões da
VUNESP ao longo do conteúdo.
Mas o que são as classes de palavras? Para responder a essa pergunta, é interessante
observarmos alguns princípios gramaticais.
O valor semântico é o sentido que o vocábulo terá no contexto da frase. A base de seu estudo
são os sentidos das conjunções coordenativas, subordinativas adverbiais, preposições, além dos
substantivos, adjetivos e advérbios.
A morfologia é tudo que norteia o vocábulo em si: a fonologia (som da palavra), a estrutura
da palavra, a ortografia, a acentuação gráfica e as classes de palavras. Estas classes são os nomes
dos vocábulos dentro de uma frase. Esses vocábulos podem ser:
a) substantivo (dá nome aos seres);
b) artigo (determina o substantivo);
c) adjetivo (caracteriza o substantivo);
d) advérbio (modifica o verbo, adjetivo ou outro advérbio);
e) pronome (substitui ou acompanha um termo substantivo);
f) verbo (transmite processos, como ação, atividade intelectual, desejo, etc);
g) conjunção (liga orações ou palavras);
h) preposição (liga orações, palavras ou inicia complementos);
i) numeral (quantifica, ordena, multiplica ou divide os seres);
j) interjeição (marca exclamações).
Essas classes de palavras normalmente ocupam uma função sintática, que é o seu
desempenho dentro de uma oração.
Uma classe gramatical pode desempenhar várias funções sintáticas, dependendo do contexto
em que é inserida. Um substantivo, por exemplo, pode desempenhar as funções de sujeito, objeto
direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo, vocativo, aposto, agente da passiva. Já
um adjetivo pode, além das funções de predicativo e aposto, desempenhar a de adjunto adnominal.
O advérbio ocupa unicamente a função de adjunto adverbial. Das classes gramaticais, as que não
possuem funções sintáticas são o verbo, a conjunção, a preposição e a interjeição.
Naturalmente, você não tem que decorar esse quadro, ele é apenas um elemento de
consulta, para que você compreenda melhor a diferença entre morfologia, semântica e sintaxe; pois,
quando a prova junta os conteúdos numa só questão, isso ajudará muito.
Assim, esta aula trabalha a morfologia, especificando as classes de palavras.
Partamos do princípio de que, na Língua Portuguesa, há dez classes de palavras (substantivo,
adjetivo, advérbio, verbo, pronome, artigo, numeral, interjeição, preposição e conjunção).
Logicamente, não nos interessa comentar todas as classes, mas aquilo que é cobrado em prova.
O assunto é vasto, mas percebemos que as questões se concentram basicamente nas classes
“artigo”, “substantivo”, “adjetivo”, “advérbio”, “pronome”, “conjunção” e “preposição”. O que é
importante a ser trabalhado sobre conjunção basicamente é visto nas aulas de orações subordinadas
adverbiais, substantivas e coordenadas.
Os assuntos numeral e interjeição praticamente não têm ocorrências nas provas.
Por isso, basicamente trabalharemos preposições, substantivos, adjetivos, artigos, verbos e
pronomes.
Vamos ao primeiro tema?!!!
1 – SUBSTANTIVO
Substantivo é a palavra que designa seres. O conceito de seres deve incluir os nomes de
pessoas, lugares, instituições, grupos, indivíduos e entes de natureza espiritual ou mitológica:
mulher Teresina cavalo anjo alma
comunidade saci sereia sociedade Maria
Além disso, deve incluir os nomes de ações, estados, qualidades, sensações, sentimentos:
acontecimento integridade correria encontro amor
miséria honestidade cidadania liberdade
Os substantivos classificam-se em:
1) Substantivo comum: designa os seres de uma espécie de forma genérica: pedra,
computador, cachorro, homem, caderno.
2) Substantivo próprio: designa um ser específico, determinado, individualizando-o:
Londrina, Luana, Natália, Ester.
O substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra maiúscula.
3) Substantivo concreto: dá nome a seres de existência independente, reais ou imaginários:
ar, som, Deus, computador, sereia, pedra, Ester.
Note que são considerados concretos os substantivos que nomeiam divindades ou seres fantásticos,
pois, existentes ou não, são tomados sempre como seres dotados de vida própria.
alcateia lobos
álbum fotografias
arquipélago ilhas
Por exemplo pãozinho: ignora-se o -zinho (pão); coloca-se no plural o substantivo no grau
normal (pães); ignora-se o s (pãe); devolve-se o -zinho (pãezinho); acrescenta-se o s final (pãezinhos).
1
A expressão “pé de moleque” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
2
A expressão “mula sem cabeça” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará invariável. P. ex.
fora da lei3, fora de série4.
II - Se o segundo elemento não for uma preposição, só o último irá para o plural.
Bem-te-vi = bem-te-vis bem-me-quer = bem-me-queres
6) Verbo + Verbo:
I - Se os verbos forem iguais, alguns gramáticos admitem ambos no plural, outros, somente o último.
corre-corre = corres-corres ou corre-corres.
pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas
lambe-lambe = lambes-lambes ou lambe-lambes
II - Se os verbos possuírem significação oposta, ficam invariáveis.
o leva e traz5 = os leva e traz o ganha-perde = os ganha-perde
7) Palavras repetidas ou onomatopeia: quando o substantivo for formado por palavras
repetidas ou for uma onomatopeia, somente o último irá para o plural.
tico-tico = tico-ticos tique-taque = tique-taques
lero-lero = lero-leros pingue-pongue = pingue-pongues
8) Substantivo composto iniciado por Guarda:
I - Formando uma pessoa, ambos irão para o plural.
guarda-urbano = guardas-urbanos guarda-noturno = guardas-noturnos
guarda-florestal = guardas-florestais guarda-mirim = guardas-mirins
II - Formando um objeto, somente o último irá para o plural.
guarda-pó = guarda-pós guarda-chuva = guarda-chuvas
guarda-roupa = guarda-roupas guarda-sol = guarda-sóis
III - Sendo o segundo elemento invariável ou já surgindo no plural, ficam invariáveis.
O mesmo acontece com os substantivos iniciados por porta.
o guarda-costas = os guarda-costas
o guarda-volumes = os guarda-volumes
o porta-joias = os porta-joias
o porta-malas = os porta-malas
3
A expressão “fora da lei” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
4
A expressão “fora de série” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
5
A expressão “leva e traz” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
Substantivos biformes: designam seres humanos ou animais e apresentam uma forma para
o masculino e outra para o feminino.
Essas duas formas podem apresentar um mesmo radical ou radicais diferentes.
b.1 mesmo radical:
Com o mesmo radical, a formação do feminino está ligada principalmente à terminação da
forma masculina, pois a maior parte dos substantivos terminados em -o átono forma o feminino pela
substituição desse -o por -a:
menino/menina gato/gata pombo/pomba
Veja a exceção com os pares galo/galinha e maestro/maestrina.
A maior parte dos substantivos terminados em consoante forma o feminino pelo acréscimo
da desinência -a:
freguês/freguesa camponês/camponesa remador/remadora
professor/professora deus/deusa juiz/juíza
Veja a exceção com os pares ator/atriz, czar/czarina e imperador/imperatriz. Para o
substantivo embaixador, existem as formas embaixatriz (esposa do embaixador) e embaixadora
(mulher que ocupa o cargo).
A maior parte dos substantivos terminados em -ão forma o feminino pela substituição de -ão
por -ã ou -oa:
cidadão/cidadã órfão/órfã anfitrião/anfitriã
leão/leoa patrão/patroa leitão/leitoa
Nos aumentativos, a substituição é por -ona:
sabichão/sabichona valentão/valentona
Veja a exceção com os pares sultão/sultana; cão/cadela; ladrão/ladra; perdigão/perdiz;
barão/baronesa.
Alguns substantivos ligados a títulos de nobreza, ocupações ou dignidades formam femininos
em -esa, -essa, -isa:
abade/abadessa conde/condessa visconde/viscondessa
cônsul/consulesa duque/duquesa barão/baronesa
poeta/poetisa profeta/profetisa sacerdote/sacerdotisa
III - Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros de certos
animais, acrescentando as palavras macho e fêmea, para se distinguir o sexo do animal. Eis alguns
exemplos:
a girafa a águia a barata
a cobra o jacaré a onça
o tatu a anta a arara
a borboleta o canguru o caranguejo
Observação: Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao gênero. Atente
para os mais importantes:
São masculinos:
o açúcar o afã o alvará
o anátema o aneurisma o antílope
o apêndice o apetite o algoz
o cataclismo o cônjuge o champanha
o gengibre o herpes o lança-perfume
São femininos:
a abusão a acne a aguarrás
a alface a apendicite a aguardente
a alcunha a aluvião a bacanal
a bólide a couve a couve-flor
a cal a comichão a derme
a dinamite a debênture a elipse
a ênfase a echarpe a enzima
3. FLEXÃO EM GRAU
2 – ARTIGO
O artigo é a palavra que fica anteposta ao substantivo, para generalizá-lo, particularizá-lo ou
determinar o seu sentido.
Muitas vezes, é o artigo que especifica o gênero e o número do substantivo.
O pianista tocou por longa noite para os artistas homenageados.
A pianista tocou por longa noite para as artistas homenageadas.
O lápis estava na carteira.
Os lápis estavam na carteira.
Em função da particularização ou generalização referente ao substantivo, o artigo pode ser
considerado definido e indefinido.
O artigo indefinido (um, uma, uns, umas) generaliza o substantivo, determinando-o de modo
vago:
Gostaria de ter uma conversa com você.
Já o artigo definido (o, a, os, as) particulariza o substantivo, determinando-o de modo mais
preciso:
A conversa que tivemos ontem não ajudou em nada.
Assim, não se admitem contrações, como “Nos Sertões”, ou “no Globo”, pois o artigo faz parte
do título e a preposição não.
Note que a contração é cabível quando o título não apresenta artigo, como vimos em Eneida
e Jerusalém Libertada. Assim, podemos dizer:
Li na Eneida e na Jerusalém Libertada várias passagens importantes de uso da palavra “que”.
d) O artigo definido geralmente não é empregado antes de nomes próprios de cidades:
Paris é uma cidade gloriosa.
Estivemos em Nova Iorque, Paris e Lisboa nas últimas férias.
Porém, se o nome próprio de cidade vier determinado por adjetivo ou expressão adjetiva, o
uso do artigo vai ser obrigatório:
A Roma dos césares foi um marco na história.
Iremos à Lisboa dos meus antepassados.
e) Geralmente vêm precedidos de artigo os demais nomes próprios geográficos, de continentes,
países, estados, províncias, oceanos, montanhas, rios:
A Europa, o Paraguai, a Argentina, o oceano Pacífico, o Nilo, as Canárias, a Alemanha, etc.
Mas também existem países, estados e cidades que não permitem o artigo:
Portugal, Cuba, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina, etc.
f) O artigo tem seu uso facultativo antes de nomes próprios de pessoa:
O Paulo também vai viajar conosco?
Paulo também vai viajar conosco?
É preciso dizer ao Pedro que vamos amanhã bem cedo.
É preciso dizer a Pedro que vamos amanhã bem cedo.
g) Antes de expressões de tratamento, o artigo é omitido:
Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Excelência e Vossa Senhoria vão apoiar o plano de paz da
ONU.
h) O artigo deve ser excluído antes da palavra "casa" no sentido de “própria moradia", desde que
não venha particularizada:
Vamos para casa? (própria moradia)
Voltamos bem tarde a casa. (própria moradia)
Note que, neste segundo exemplo, a palavra “casa” não está precedida de artigo “a”, mas da
preposição “a”.
Assim, quando a palavra "casa" se encontra no sentido de "própria moradia" e apresenta
expressão particularizante, naturalmente recebe artigo:
Vamos para a casa velha?
3 – ADJETIVO
Adjetivo é a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-lhe qualidade, estado
ou modo de ser. Um adjetivo normalmente exerce uma dentre três funções sintáticas na oração:
aposto explicativo, adjunto adnominal ou predicativo. Os adjetivos classificam-se em:
1) Os adjetivos primitivos não são formados por derivação de nenhuma outra palavra: deles é que
se formam outras palavras: azul, claro, curto, grande.
2) Os adjetivos derivados são aqueles formados por derivação de outras palavras: cheiroso, invisível,
infeliz, esverdeado, desconfortável.
3) Os adjetivos simples apresentam um único radical em sua estrutura. É o caso de todos os
exemplos apontados nos itens anteriores.
4) Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua estrutura: ítalo-brasileiro,
luso-africano, socioeconômico, político-institucional.
1. FLEXÕES EM GÊNERO
2. FLEXÃO DE NÚMERO
A formação do plural dos adjetivos simples segue as mesmas regras da formação do plural
dos substantivos simples. Os adjetivos que indicam cores e são formados pela expressão “cor de +
substantivo” são invariáveis em gênero e número, mesmo quando a expressão “cor de” estiver
subentendida.
papel cor de rosa papéis cor de rosa
giz (cor de) laranja gizes (cor de) laranja
carro (cor de) creme carros (cor de) creme
camisa (cor de) cinza camisas (cor de) cinza
Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua estrutura: ítalo-
brasileiro, luso-africano, socioeconômico, político-institucional.
3. FLEXÃO DE GRAU:
2) Superlativo: nesse grau, a característica atribuída pelo adjetivo é intensificada de forma relativa
ou absoluta.
a) No grau superlativo relativo, essa intensificação é feita em relação a todos os demais seres
de um conjunto que a possuem. O superlativo relativo pode exprimir superioridade ou inferioridade
e é sempre expresso de forma analítica:
I – superlativo relativo de superioridade:
Ele é o mais atento da sala. Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
II - superlativo relativo de inferioridade:
Você é o menos crítico do grupo. Você é o menos importante da firma.
Observações:
Note o uso do artigo definido (o, a, os, as) e da preposição (de), empregados para especificar
o ser (papel fundamental do artigo) dentro de um grupo (uso da preposição para indicar
limitação).
Você é o menos crítico do grupo.
As formas do superlativo relativo de superioridade dos adjetivos bom, mau, grande e
pequeno são sintéticas: o melhor, o pior, o maior e o menor.
b) No grau superlativo absoluto, intensifica-se a característica atribuída pelo adjetivo a um
determinado ser, transmitindo ideia de excesso. O superlativo absoluto pode ser analítico ou
sintético:
I – O superlativo absoluto analítico é formado normalmente com a participação de um
advérbio:
Você é muito crítico. Ele é demasiadamente exigente.
Somos excessivamente tolerantes.
II – O superlativo absoluto sintético é expresso com a participação de sufixos. O mais comum
deles é –íssimo; nos adjetivos terminados em vogal, esta desaparece ao ser acrescentado o sufixo
do superlativo:
Trata-se de um artista originalíssimo. Ele é exigentíssimo.
Seremos tolerantíssimos.
Vários adjetivos possuem formas irregulares para exprimir o grau superlativo absoluto
sintético. Muitas dessas irregularidades ocorrem porque o adjetivo, ao receber o sufixo, reassume a
forma latina. É o caso dos terminados em –vel, que assumem a terminação –bilíssimo (volúvel,
volubilíssimo; indelével, indelebilíssimo). Na relação a seguir, você encontrará muitas formas
irregulares do superlativo absoluto sintético. Observe que algumas são de uso comum (facílimo e
dificílimo, por exemplo), enquanto outras pertencem à linguagem formal (acérrimo e pulquérrimo,
por exemplo).
Adjetivo Superlativo absoluto sintético Adjetivo Superlativo absoluto sintético
acre acérrimo geral generalíssimo
ágil agílimo grande máximo
agudo acutíssimo humilde humílimo
alto altíssimo, supremo ==11a1d1==
incrível incredibilíssimo
amargo amaríssimo infame infamérrimo
amável amabilíssimo inimigo inimicíssimo
amigo amicíssimo jovem juveníssimo
antigo antiquíssimo livre libérrimo
áspero aspérrimo magnífico magnificentíssimo
atroz atrocíssimo magro macérrimo ou magríssimo
audaz audacíssimo manso mansuetíssimo
benéfico beneficentíssimo mau péssimo
benévolo benevolentíssimo miserável miserabilíssimo
bom boníssimo ou ótimo miúdo minutíssimo
capaz capacíssimo negro Nigérrimo ou negríssimo
célebre celebérrimo nobre nobilíssimo
comum comuníssimo notável notabilíssimo
cruel crudelíssimo pequeno mínimo
difícil dificílimo perspicaz perspicacíssimo
doce dulcíssimo pessoal personalíssimo
eficaz eficacíssimo pobre paupérrimo, pobríssimo
fácil facílimo possível possibilíssimo
feliz felicíssimo pródigo prodigalíssimo
feroz ferocíssimo próspero prospérrimo
fiel fidelíssimo sábio sapientíssimo
frágil fragílimo sagrado sacratíssimo
frio friíssimo ou frigidíssimo soberbo superbíssimo
Locuções adjetivas: Em muitos casos, prefere-se usar, no lugar de um adjetivo, uma expressão
formada por mais de uma palavra para caracterizar o substantivo. Essa expressão, que tem o mesmo
valor e o mesmo sentido de um adjetivo, recebe o nome de locução adjetiva. Observe alguns
exemplos:
Noite de chuva (chuvosa) Atitudes de anjo (angelical)
Pneu de trás (traseiro) Menina do Brasil (brasileira)
4 – NUMERAL
O numeral tem função quantificadora, a qual transmite um valor definido. Ele pode indicar:
a) quantidade - Choveu durante quatro semanas.
b) ordem - O terceiro aluno da fileira era o mais alto.
c) multiplicação - O operário pediu o dobro do salário.
d) fração - Comeu meia maça.
Assim, os numerais podem se classificar em:
a. Cardinal: indica uma quantidade determinada de seres.
b. Ordinal: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.
c. Multiplicativo: expressa quantas vezes a quantidade foi aumentada.
d. Fracionário: indica em quantas partes a quantidade foi dividida.
1 – FLEXÃO
a. Flexão em gênero: variam em gênero os cardinais um, dois e os de duzentos a novecentos; todos
os ordinais; os multiplicativos e os fracionários quando expressam uma ideia adjetiva em relação ao
substantivo. Exemplos:
João deu um salto duplo e um triplo e tomou uma dose quádrupla de vitaminas.
Comi meio abacate e meia banana.
b. Flexão em número: variam em número os cardinais terminados em “-ão” (Bilhões de dólares
foram perdidos com a crise.), todos os ordinais (As primeiras pessoas passaram no teste.), os
multiplicativos com valor de adjetivo (Tomei dois copos duplos de leite.), os fracionários,
dependendo do cardinal que os antecede (Gastou dois terços do salário.).
Observações:
a. O numeral ora aparece com valor substantivo ora com valor adjetivo (acompanhando o
substantivo)
b. O numeral pode ser substantivado pela anteposição de artigo ou outro determinante:
O um fica depois do efe na sigla da Ferrari: F1.
Agora vamos tirar a prova dos noves.
Os quatros da placa estão tortos.
c. Com valor adjetivo normalmente o numeral tem a função sintática de adjunto adnominal e, por
isso, passível deslocamentos dentro do sintagma nominal:
Ele era o segundo irmão entre os homens.
Ele era o irmão segundo entre os homens.
Pode combinar-se coordenativamente com outros adjetivos:
Choveu muito nos primeiros e gelados dias deste inverno.
d. A palavra ambos alude a dois seres concretos já mencionados no discurso:
Pai e filho acidentaram-se, mas ambos não tiveram nenhuma escoriação.
Algumas gramáticas divergem quanto à sua classificação morfológica, porque ela não só quantifica
(papel fundamental do numeral), mas também, refere-se a seres já previamente indicados ou
conhecidos no discurso – dêixis anafórica – (papel do pronome). Portanto, fica para ambos uma das
duas classificações: numeral ou pronome.
Ambos admite posição anteposta ou posposta ao nome que modifica:
Ambos os filhos ou os filhos ambos
Aceita também a anteposição ou posposição do numeral dois, para registrar ênfase:
João e Maria eram irmãos; os dois ambos são engenheiros.
Vale lembrar que o numeral cardinal “500” equivale ao ordinal “quingentésima”. Assim, a
alternativa correta é a (D).
Gabarito: D
5 – PREPOSIÇÃO
A preposição é palavra que não se flexiona e liga palavras ou orações reduzidas. Essa ligação
pode se dar pela regência verbal ou nominal, a qual chamamos de preposição relacional ou pela
necessidade de sentido, a qual é chamada de preposição nocional.
Assim, normalmente as preposições que iniciam o objeto indireto, o complemento nominal,
as orações subordinadas substantivas objetivas indiretas e as completivas nominais são as
relacionais e não possuem sentido. Já as preposições que iniciam adjuntos adverbiais, adjuntos
adnominais e orações subordinadas adverbiais reduzidas são as nocionais.
Exemplos com preposições relacionais:
Além dessa divisão das preposições, as palavras exclusivamente de valor preposicional são
chamadas preposições essenciais (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para,
perante, por, sem, sob, sobre, trás); e as palavras de outras classes gramaticais que, em
determinados contextos, podem atuar como preposições são chamadas de preposições acidentais
(como=na qualidade de, durante, exceto, fora, mediante, salvo, senão, tirante).
Como advogado, não é conveniente agir dessa forma.
O conjunto de duas ou mais palavras que tem o valor de uma preposição é chamado de
locuções prepositivas. A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição: abaixo de, acerca
de, acima de, ao lado de, a respeito de, a despeito de, de acordo com, dentro de, embaixo de, em
cima de, em frente a, em redor de, graças a, junto a, junto de, perto de, por causa de, por cima de,
por trás de etc
Várias preposições ligam-se a palavras de outras classes gramaticais, passando a constituir
um único vocábulo. Essa ligação se dá por combinação ou contração.
a) Ocorre combinação quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, mantém todos os seus
fonemas. É o que acontece entre a preposição a e o artigo masculino o, os: ao, aos.
b) Ocorre contração quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, sofre modificações em sua
estrutura fonológica. As preposições de e em, por exemplo, formam contrações com os artigos e
com diversos pronomes, originando formas como as seguintes: do, dos, da, das, num, numa, numas,
disto, disso, daquilo, naquele, naqueles, naquela, naquelas, pelo, pelos, pela, pelas.
c) A contração da preposição a com artigos ou pronomes demonstrativos a, as ou com o a inicial dos
pronomes aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo recebe o nome de crase: à, às, àquele, àqueles,
àquela, àquelas, àquilo.
Observação: Deve-se evitar a contração de preposição que inicia orações preposicionadas
com o sujeito dela, em construções como “Está na hora da onça beber água”. O ideal é a separação.
Veja:
Está na hora de a onça beber água.
Neste caso, perceba que a preposição “de” é exigida pelo substantivo “hora” para iniciar a
oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo “de a onça beber água”
(Está na hora disso.), e o sujeito do verbo “beber” é apenas “a onça”, sem a preposição “de”. Por
isso, devemos evitar a contração.
Observação: A preposição “ante” não admite outra preposição em seguida. Assim, não se
pode dizer “Ante a ela...”, o correto é “Ante ela...”.
O mesmo ocorre com “perante”: “Chorou perante ela.”
Veja que a preposição “ante” tem como sinônimas as locuções prepositivas “em frente a”,
“em consequência de”, “diante de”, as quais obrigatoriamente são finalizadas com a preposição “de”.
Com: A preposição “com” introduz objeto indireto, complemento nominal, adjunto adverbial e
indica estas relações:
1) causa: assustar-se com o trovão; ficar pobre com a inflação.
2) companhia: ir ao cinema com alguém; regressar com amigos.
3) concessão: com mais de 80 anos, ainda tem planos para o futuro; com ser imperfeito, o homem
constrói máquinas perfeitas.
4) instrumento: abrir a porta com a chave, matar alguém com as mãos.
5) matéria: vinho se faz com uva.
6) modo: andar com cuidado; tratar com carinho.
7) oposição: jogar com (= contra) os ingleses.
8) referência: com sua irmã aconteceu diferente; comigo sempre é assim.
9) simultaneidade (tempo): o povo canta, com os soldados, o Hino Nacional; com o tempo os frutos
amadurecem; hoje, em todas as atividades a mulher concorre com o homem.
De: A preposição “de” introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto
adnominal, adjunto adverbial e indica estas relações:
1) assunto: falar de futebol.
2) causa: morrer de fome; tremer de medo; chorar de saudade.
3) conteúdo: xícara de café; maço de cigarros.
4) definição: homem de bom-senso; pessoa de coragem.
5) dimensão: prédio de dois andares; sala de vinte metros quadrados.
6) fim: dar-lhe algo de beber; automóvel de passeio.
7) instrumento ou meio: apanhar de chicote; briga de faca, brincar de mão, viajar de avião, viver de
ilusões.
8) lugar (de origem): vir de Madri; descender de alemães; ver de perto.
9) matéria: corrente de ouro; chapéu de palha; material feito de plástico.
10) medida ou extensão: régua de 30cm, rua de 20km.
11) modo: olhar alguém de frente, ficar de pé.
12) posse: casa de Luís, olhar de Maísa.
13) preço: caderno de um real.
14) qualidade: vender artigo de primeira.
15) semelhança ou comparação: olhos de gata, atitudes de imbecil.
16) tempo: dormir de dia, estudar de tarde, perambular de noite.
Em: Introduz objeto indireto, complemento nominal e adjunto adverbial e indica estas relações:
1) estado ou qualidade: ferro em brasa; televisor em cores; foto em branco e preto; votos em branco.
2) fim: vir em socorro; pedir em casamento.
3) forma ou semelhança: juntar as mãos em conchas.
Para: Introduz complemento nominal, adjunto adverbial e pode indicar estas relações:
1) consequência: estar muito alegre para preocupar-se com mesquinharias; ser bastante inteligente
para não cair em esparrela.
2) fim: nascer para o trabalho; vir para ficar; chegar para a conferência.
3) lugar de destino, direção: ir para Madri; apontar o dedo para o céu.
Observação: Não é de rigor, mas a preposição “para”, com valor de lugar de destino dá ideia
de estada permanente ou definitiva; ao contrário da preposição “a”, que geralmente exprime breve
regresso: De fato, vamos para o céu, para o inferno, etc.
Deve-se evitar a construção “Vamos ao céu, ao inferno”, porque de tais lugares não há
regresso.
4) proporção: As baleias estão para os peixes assim como nós estamos para as galinhas.
5) em benefício: Busque para mim aquele lençol, menino.
6) tempo: Aqui tem água para dois dias apenas. Para o ano irei a Salvador. Lá para o final de
dezembro viajaremos.
7) opinião: Para mim o Brasil nunca teve políticos de verdade.
Perante: Introduz adjunto adverbial e indica a relação de lugar (posição em frente): Perante o juiz,
negou o crime.
Seu sentido se estende ao posicionamento sobre algo:
Por: Introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial e pode
indicar estas relações:
1) causa: encontrar alguém por uma coincidência; foi preso por vadiagem, por isso é que a chamei.
2) conformativa: tocar pela partitura; copiar pelo original.
3) favor: morrer pela pátria; lutar pela liberdade; falar pelo réu.
4) lugar: ir por Bauru, morar por aqui.
5) medida: vender bolacha por quilo.
6) meio: ler pelo rascunho; ir por terra; levar pela mão; contar pelos dedos; enviar pelo Correio;
mandar um recado por alguém.
7) modo: proceder à chamada de alunos por ordem alfabética; saber por alto o que aconteceu.
8) preço: comprar o livro por dois reais; vender a mercadoria pelo custo.
9) quantidade: chorar por três vezes; perder por O a 2.
10) substituição: deixar o certo pelo duvidoso; comprar gato por lebre; jurar por Deus; valer por cinco
homens.
11) tempo: estarei lá pelo Natal; viver por muitos anos; brincar só pela manhã.
4) lugar (posição superior): o avião caiu sobre uma lavoura de arroz; flutuar sobre as ondas.
Trás: No português atual, a preposição trás não é usada isoladamente; atua, sempre, como parte de
outras expressões: nas locuções adverbiais “para trás” e “por trás” (ficar para trás, chegar por trás)
e na locução prepositiva “por trás de” (ficar por trás do muro).
Observações:
a) Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra, sem que isso acarrete
prejuízo de construção ou de significado. Eis alguns exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver,
a/com muito custo, em frente a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto
a/com/de.
b) Com o verbo ter, usa-se “de” ou “que”, havendo ideia de obrigatoriedade ou necessidade:
Tenho de/que viajar amanhã sem falta.
Temos de/que terminar isto ainda hoje.
O “que”, neste caso, é uma preposição.
c) A preposição “de” faz parte do adjetivo superlativo relativo, indicando limitação de um grupo:
Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
Você é o menos crítico do grupo.
Considere os sentidos que os vocábulos destacados nos trechos a seguir imprimem às relações que
estabelecem:
• ... Roma, Cidade Aberta, filme-símbolo do neorrealismo italiano assinado por Roberto Rossellini.
(1º parágrafo)
• Até que tudo se transforma. (3º parágrafo)
Nos contextos apresentados, os vocábulos por e Até expressam, respectivamente,
(A) proximidade e assunto.
(B) tempo e inclusão.
(C) instrumento e intensificação da ação.
(D) agente e limite posterior de tempo.
(E) modo e restrição espacial.
Comentário: Notamos do contexto que Roberto Rossellini assinou o neorrealismo italiano. Assim,
entendemos que a preposição “por”, em “assinado por Roberto Rossellini” tem valor agente.
Além disso, notamos que a preposição “até” marca um valor de limite temporal: até aquele
momento, até que tudo se transforma.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
7. (VUNESP / UNICAMP Administração 2019)
O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo
mais nobre do que apenas os polegares.” forma uma expressão com sentido de
(A) finalidade.
(B) origem.
(C) modo.
(D) meio.
(E) causa.
Comentários: A preposição “para” tem valor de finalidade. Note que podemos substituir “para” por
“a fim de”, “com o objetivo de”, “com o intuito de”.
Assim, entendemos que, se for para chegar lá, que seja com o objetivo de continuar usando
algo mais nobre do que apenas polegares.
Portanto, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros
Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os
fios.” expressa
(A) modo.
(B) meio.
(C) finalidade.
(D) tempo.
(E) lugar.
Comentários: A preposição “para” tem valor de finalidade. Note que podemos substituir “para” por
“a fim de”, “com o objetivo de”, “com o intuito de”.
Assim, entendemos que uma outra opção seria o uso de sacolas de roupas de malha a fim de
reter os fios, com esse objetivo.
Portanto, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
O termo “até”, em destaque nas frases: “... instituições como previdência e até democracia
representativa podem entrar em colapso.” / “Até o começo do século 19, filhos eram um ativo
econômico.” expressa circunstância de
(A) inclusão e de tempo, respectivamente.
(B) modo, em ambas as ocorrências.
(C) tempo e de modo, respectivamente.
(D) inclusão, em ambas as ocorrências.
(E) tempo, em ambas as ocorrências.
Comentários: Veja que a primeira ocorrência da preposição “até” pode ser substituída por
“inclusive”. Assim, entendemos o valor de inclusão.
Na expressão “Até o começo do século 19”, fica fácil notar que apresenta valor temporal,
auxiliado pela preposição “até”, a qual transmite um valor de limite temporal.
Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
No 3º quadrinho, nas três ocorrências, o sentido da preposição “sem” e o das expressões que
ela forma são, respectivamente, de
a) negação e causa.
b) adição e condição.
c) ausência e modo.
d) falta e consequência.
e) exceção e intensidade.
Comentário: A preposição “sem” transmite a noção de ausência (não há aborrecimentos, não há
perda de tempo, não há incômoda interação humana). Além disso, os termos “sem aborrecimentos”,
“sem perda de tempo”, “sem a incômoda interação humana” são os modos como viveremos com a
internet.
Assim, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
* Meme: imagem, informação, ideia, vídeo, etc., que se espalha rapidamente pela internet,
geralmente com tom de sátira ou humor.
(André Dahmer. Quadrinhos dos anos 10. Quadrinhos na Cia, 2016)
Nas passagens do primeiro e do último quadrinho – “para se preparar para o mercado” e “Vou
de olhos fechados pro [para o] corredor de chocotone” –, os termos destacados expressam,
respectivamente, relações de sentido de
(A) direção e direção.
(B) finalidade e causa.
(C) finalidade e finalidade.
(D) finalidade e direção.
(E) direção e causa.
Comentário: Entendemos do primeiro quadrinho que a mãe aconselha o filho a estudar com um
objetivo (preparar-se para o mercado). Assim, já sabemos que cabe valor de finalidade e eliminamos
as alternativas (A) e (E).
No segundo quadrinho, entendemos que o filho afirma que vai de olhos fechados em direção
ao corredor. Assim, a preposição “para” (“pro”) tem valor de direção e a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D
Fragmento do texto: O crescimento dos robôs colaborativos é a parte mais visível de uma
transição que vem ocorrendo no mercado de trabalho no mundo todo. A mecanização das
linhas de montagem e a automação de tarefas antes feitas por humanos vêm se acelerando
nas empresas. A cada ano, mais 240 000 robôs industriais são vendidos no mundo e esse
número tem crescido a uma taxa média de 16% ao ano desde 2010, puxado principalmente
pela China. Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça, hoje podem ser feitas
usando máquinas como os braços robóticos de baixo custo. Com o advento de novas
tecnologias, como a inteligência artificial, os carros autônomos e a análise de grandes volumes
de dados (o chamado big data), a expectativa é que as máquinas e os computadores passem a
substituir outras tarefas que hoje só podem ser realizadas por pessoas. Já existem algoritmos
que fazem a seleção de candidatos a vagas de
emprego no recrutamento de empresas e também carrinhos autônomos que transportam
produtos dentro de uma central de distribuição. Muito mais está por vir.
No parágrafo, a preposição em destaque em “Com o advento de novas tecnologias, […] a
expectativa é que as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas” forma
uma expressão cujo sentido é de
(A) tempo e poderia ser substituída por “Desde o advento de novas tecnologias”.
(B) modo e poderia ser substituída por “Sob o advento de novas tecnologias”.
(C) consequência e poderia ser substituída por “Perante o advento de novas tecnologias”.
(D) conformidade e poderia ser substituída por “Segundo o advento de novas tecnologias”.
(E) causa e poderia ser substituída por “Devido ao advento de novas tecnologias”.
Comentário: Entende-se do texto que o advento de novas tecnologias gerou uma expectativa de
que as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas. Assim, há uma noção de
causa na locução adverbial “Com o advento de novas tecnologias” e a preposição em negrito poderia
ser substituída por “devido a”, “por causa de”. Por isso, a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E
... é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua...
... é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou porque joga seus preços na
lua...
Assim, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B
(A) modo.
(B) causa.
(C) origem.
(D) direção.
(E) finalidade.
Comentário: Note que podemos fazer a seguinte pergunta ao verbo “responder”: Responder como?
A resposta é “com simplicidade”.
Assim, a preposição “com” inicia a locução adverbial de modo “Com simplicidade e clareza”
e a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
Comentário: A preposição “Até”, neste contexto, é uma palavra denotativa de inclusão, por isso
pode ser substituída por “Mesmo” ou “Inclusive”. Além disso, preserva a ideia de inclusão o advérbio
“também”. Assim, podemos eliminar as alternativas (C) e (E).
A preposição “para” tem valor adverbial de finalidade, por isso pode ser substituída por “a
fim de”. Cuidado, tais palavras têm que estar separadas. Por isso, eliminamos também as
alternativas (A) e (B), restando a (D) como a correta.
Para confirmar, a conjunção “como”, neste contexto, pode ser substituída por “conforme”.
Gabarito: D
Comentário: A alternativa correta é a (B), pois entendemos que alguém traz algo desde a infância
(origem), partindo daquela época.
Na alternativa (A), a preposição “de” é relacional, isto é, é regida pelo adjetivo “capazes” e
inicia uma oração subordinada substantiva completiva nominal.
Na alternativa (C), a preposição “de” é nocional, isto é, transmite sentido de posse e inicia o
adjunto adnominal “do Takeshi”.
Na alternativa (D), a preposição “de” é nocional, isto é, transmite sentido de causa, porque
faz parte da locução prepositiva “por causa de”.
Na alternativa (E), a preposição “de” é nocional, isto é, transmite sentido de modo, porque
faz parte da locução adverbial “de novo”.
Gabarito: B
d) instrumento.
e) causa.
Comentário: A preposição “com” é seguida da expressão “apenas um título”. Assim, entendemos
que há noção de modo. Veja que podemos fazer a pergunta “como?” ao verbo: Como poderia
explicar o Brasil? Com apenas um título.
Gabarito: B
Comentário: O sentido de origem está expresso na alternativa (B), pois se entende a origem de
determinada época. Trazer algo desde a infância.
Na alternativa (A), a preposição é relacional, por ser decorrência de regência nominal.
Na alternativa (C), a preposição “do” inicia um adjunto adnominal, o qual restringe o
substantivo “idade”.
Na alternativa (D), a preposição “de” integra a locução prepositiva de causa “por causa de”.
Na alternativa (E), a preposição “de” transmite o sentido de tempo: outra vez, novamente.
Gabarito: B
6 – ADVÉRBIO
O advérbio é palavra que não varia e transmite circunstância. Ela pode modificar o verbo, o
adjetivo, outro advérbio e também toda uma oração. Vemos na aula de sintaxe que sua função
sintática é a de adjunto adverbial. Pode haver duas ou mais palavras com valor de um advérbio. A
elas chamamos locução adverbial, a qual é iniciada por uma preposição.
Os principais advérbios e locuções adverbiais são de:
1) Lugar: aqui, aí, ali, cá, lá, acolá, além, aquém, longe, perto, dentro, adiante, defronte, onde, acima,
abaixo, atrás, em cima, por fora, de cima, à direita, à esquerda, ao lado, de fora, alhures (= em outro
lugar) nenhures (= em nenhum lugar), algures (= em algum lugar) etc.
Deixei minha carteira ali. Estavam todos atrás da porta.
2) Tempo: hoje, ontem, anteontem, amanhã, atualmente, brevemente, sempre, nunca, jamais, cedo,
tarde, antes, depois, logo, já, agora, ora, então, outrora, aí, quando, à noite, à tarde, de manhã, de
vez em quando, às vezes, de repente, hoje em dia etc.
Ontem falei com ela. Estudaram à noite.
3) Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, às claras, às pressas, à vontade, à toa, de cor, de
mansinho, de cócoras, em silêncio, com rancor, sem medo, frente a frente, face a face, facilmente (e
a maioria dos terminados em –mente), rapidamente, lentamente etc.
Eles entraram depressa. Ela está bem.
4) Intensidade: muito, pouco, mais, menos, ainda, tão, bastante, assaz, demais, bem, tanto, de
pouco, deveras, quanto, quase, apenas, mal, de todo etc.
Meu irmão estuda muito. (ligado ao verbo estuda)
Ela é muito alta. (ligado ao adjetivo alta)
Seu colega escreve muito bem. (ligado ao advérbio bem)
5) Afirmação: sim, decerto, efetivamente, seguramente, realmente, certamente, sem dúvida, por
certo, com certeza etc.
Iremos realmente. Estarei aí amanhã com certeza.
6) Negação: não.
Não participarei da reunião.
7) Dúvida: talvez, acaso, porventura, quiçá, provavelmente, possivelmente, eventualmente etc.
Talvez ele acerte tudo.
Além dessas circunstâncias, veja outras que só podem ocorrer com locuções adverbiais:
1) De causa: Tremia de frio.
2) De meio: Iremos de navio.
3) De instrumento: Cortou-se com a lâmina.
A arte mostra-se presente na história da humanidade desde os tempos mais remotos. Sem dúvida,
ela pode ser considerada como sendo uma necessidade de expressão do ser humano, surgindo como
fruto da relação homem/mundo.
Por meio da arte a humanidade expressa suas necessidades, crenças, desejos, sonhos. Todos têm
uma história, que pode ser individual ou coletiva. As representações artísticas nos oferecem
elementos que facilitam a compreensão da história dos povos em cada período.
(Rosane K. Biesdorf e Marli F. Wandscheer. Arte, uma necessidade humana: função social e
educativa. Itinerarius reflectionis.)
A expressão Sem dúvida, em destaque no texto, pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por
(A) Seguramente.
(B) Eventualmente.
(C) Porventura.
(D) Sobretudo.
(E) Usualmente.
Comentário: A expressão “sem dúvida” marca um valor adverbial de afirmação, certeza. Assim, o
advérbio que o substitui é “seguramente” e a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
37. (VUNESP / UNICAMP Administração 2019)
Os termos destacados nas frases – “De repente, várias eras geológicas depois...” / “... que seja
para continuar usando algo mais nobre...” – expressam circunstâncias, respectivamente, de
(A) modo e tempo.
(B) intensidade e dúvida.
(C) dúvida e modo.
(D) afirmação e dúvida.
(E) tempo e intensidade.
Comentários: O vocábulo “depois” é um advérbio de tempo. Assim, já sabemos que a alternativa (E)
é a correta. Note que “mais” é um advérbio de intensidade e modifica o adjetivo “nobre”.
Gabarito: E
(D) afirmação, com em: “progressão tecnológica, claro, mas mais importante”.
(E) intensidade, como em: “tornando-a mais esperta”.
Comentários: Na expressão “quem controla o robô ainda é o ser humano”, entendemos que o robô
era controlado pelo ser humano e atualmente continua sendo controlado por ele. Assim, o advérbio
“ainda” tem valor de tempo.
Na alternativa (A), “cada vez mais” é uma locução adverbial que transmite valor de
intensidade.
Na alternativa (B), “remotamente” é um advérbio que transmite valor de modo.
A alternativa (C) é a correta, pois “Hoje” é um advérbio temporal.
Na alternativa (D), “claro” é um advérbio que transmite valor de certeza, confirmação.
Na alternativa (E), “mais” é um advérbio que transmite valor de intensidade.
Gabarito: C
A análise do autor, citando o contexto em que um adjetivo pode funcionar como advérbio, está
exemplificada com o termo destacado na seguinte passagem:
a) … mais do que o rigor ou o tamanho da pena, é o principal fator de dissuasão.
b) … levou o país a abrigar a terceira maior população carcerária do mundo…
c) Deve-se caminhar, ainda, no sentido da integração com a criação de bases de dados…
d) Tudo isso depende, claro, da superação da crise orçamentária…
e) Parte considerável das prisões resulta de casos de flagrante…
Comentário: Na alternativa (A), “principal” é adjetivo que caracteriza o substantivo “fator”.
Na alternativa (B), “maior” é adjetivo que caracteriza o substantivo “população”.
Na alternativa (C), “ainda” é advérbio. Note que tal vocábulo nunca foi um adjetivo.
A alternativa (D) é a que devemos marcar, pois o vocábulo “claro” normalmente é empregado
como adjetivo, caracterizando um substantivo, como “dia claro”, “noite clara”, “carro claro”, “roupa
clara”. Porém, no contexto, tal vocábulo muda para advérbio e se encontra no sentido de
claramente, certamente.
Na alternativa (E), “considerável” é adjetivo que caracteriza o substantivo “parte”.
Gabarito: D
Gabarito: E
(E) temporal ao dia em que Nagele decidiu seguir o exemplo de outros executivos, e espacial
ao tipo de escritório que adotou.
Comentário: A expressão adverbial “até então” é o mesmo de até agora. Assim, transmite
circunstância de tempo. Assim, devemos eliminar as alternativas (A), (C) e (D).
Note que a alternativa (E) também se refere a espaço. Assim, também a eliminamos e a
alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
Comentário: Vamos pelo mais simples. Veja que o segundo advérbio (“atualmente”) só pode
transmitir a ideia de tempo, concorda? Assim, já eliminamos as alternativas (B), (D) e (E).
Certamente, você notou que o primeiro advérbio (“sinceramente”) não transmite negação, mas
modo. Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
Comentário: O advérbio “diariamente” significa “todo dia”. Assim, tal advérbio tem valor temporal.
Quanto à expressão “com perfeição”, podemos entender o modo como não se consegue mais
escrever relatórios. Assim, tal locução adverbial é de modo e a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A
Na alternativa (E), o advérbio “muito” tem valor de intensidade e “alegremente” tem valor de
modo.
Gabarito: A
c) ... se a velhice for acompanhada, necessariamente, de boa saúde e lucidez. (3º parágrafo)
d) ... esses benefícios só poderão ser conquistados se a velhice... (3º parágrafo)
e) ... essa etapa importante da vida possui uma receita mais simples ainda... (4º parágrafo)
Comentário: Questão bem tranquila, não é mesmo? Note que o único advérbio de tempo dentre as
alternativas é “agora”. Assim, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
7 – LISTA DE QUESTÕES
Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê. Todos os seus
desejos de estar longe erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que
perturba as linhas. Ele está sentado diante da janela, a porta fechada às costas. Página 48. Ele
não tem coragem de contar as horas passadas para chegar a essa quadragésima oitava página.
O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas! Se ao
menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas completamente cheias de linhas apertadas
entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros e, aqui e acolá,
a caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um personagem fala
a outro personagem. Mas o outro não responde. E segue-se um bloco de doze páginas! Doze
páginas de tinta preta! Falta de ar! Ufa, que falta de ar! Ele xinga. Muitas desculpas, mas ele
xinga. Página quarenta e oito... Se ao menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras
quarenta e oito páginas!
(Daniel Pennac. Como um romance, 1993. Adaptado)
Com a passagem “O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500
páginas!”, entende-se que a página “500” do livro seria a
a) quinquagésima, minimizando a importância da obra.
b) quinquagésima, questionando a importância da obra.
c) quinhentésima, evidenciando o tamanho da obra.
d) quingentésima, reforçando a extensão da obra.
e) quingentésima, enaltecendo o conteúdo da obra.
6. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)
Fragmento do texto: O filme Roma está constantemente entre dois caminhos. É pessoal e grandioso,
popular e intelectual, tecnológico – rodado em 65 mm digital – e clássico – feito em preto e branco
com a mesma ousadia dos movimentos cinematográficos das décadas de 1950 e 1960. O título, uma
referência a Colonia Roma, bairro da Cidade do México, também remete a Roma, Cidade Aberta,
filme-símbolo do neorrealismo italiano assinado por Roberto Rossellini.
Ao revisitar a própria memória, o cineasta Alfonso Cuarón escolhe olhar para Cleo, a
empregada, de origem indígena, de uma família branca de classe média. Resgata, assim, não apenas
os seus anos de formação, mas todas as particularidades do passado do país. O México no início dos
anos 1970 fervilhava entre revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira. Cleo, porém, se
mantinha ingênua, centrada nas suas obrigações: lavar o pátio, buscar as crianças na escola, lavar a
roupa, colocar os pequenos para dormir.
Até que tudo se transforma. A família perfeita desmorona, com o pai que sai de casa, a mãe
que não se conforma com o fim do casamento e os filhos jogados de um lado para o outro na
confusão dos adultos. Enquanto isso, Cleo se apaixona, engravida, é enganada e deixada à própria
sorte. Duas mulheres de diferentes origens compartilham a dor do abandono. Juntas, reencontram
a resiliência que segura o mundo frente às paixões autocentradas.
Considere os sentidos que os vocábulos destacados nos trechos a seguir imprimem às relações que
estabelecem:
• ... Roma, Cidade Aberta, filme-símbolo do neorrealismo italiano assinado por Roberto Rossellini.
(1º parágrafo)
• Até que tudo se transforma. (3º parágrafo)
Nos contextos apresentados, os vocábulos por e Até expressam, respectivamente,
(A) proximidade e assunto.
(B) tempo e inclusão.
(C) instrumento e intensificação da ação.
(D) agente e limite posterior de tempo.
(E) modo e restrição espacial.
7. (VUNESP / UNICAMP Administração 2019)
O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo
mais nobre do que apenas os polegares.” forma uma expressão com sentido de
(A) finalidade.
(B) origem.
(C) modo.
(D) meio.
(E) causa.
8. (VUNESP / Câmara de Sertãozinho Escriturário 2019)
O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros
Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os
fios.” expressa
(A) modo.
(B) meio.
(C) finalidade.
(D) tempo.
(E) lugar.
No 3º quadrinho, nas três ocorrências, o sentido da preposição “sem” e o das expressões que
ela forma são, respectivamente, de
a) negação e causa.
b) adição e condição.
c) ausência e modo.
d) falta e consequência.
e) exceção e intensidade.
13. (VUNESP / PC SP Auxiliar de Papiloscopista – 2018)
Leia a tira para responder a questão.
* Meme: imagem, informação, ideia, vídeo, etc., que se espalha rapidamente pela internet,
geralmente com tom de sátira ou humor.
(André Dahmer. Quadrinhos dos anos 10. Quadrinhos na Cia, 2016)
O termo destacado na frase “Até o meme de amanhã.” expressa circunstância de
a) tempo.
b) modo.
c) inclusão.
d) afirmação.
e) intensidade.
14. (VUNESP / Prefeitura de Garça Professor – 2018)
Nas passagens do primeiro e do último quadrinho – “para se preparar para o mercado” e “Vou
de olhos fechados pro [para o] corredor de chocotone” –, os termos destacados expressam,
respectivamente, relações de sentido de
(A) direção e direção.
(B) finalidade e causa.
(C) finalidade e finalidade.
(D) finalidade e direção.
(E) direção e causa.
15. (VUNESP / PAULIPREV Analista Previdenciário – 2018)
Fragmento do texto: O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana
(APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais
a dividir com o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião
sobre pessoas que não tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar
diagnósticos pela TV, bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria e política.
O termo em destaque na frase “A ideia é evitar diagnósticos pela TV...” expressa ideia de
(A) meio.
(B) modo.
(C) causa.
(D) direção.
(E) finalidade.
16. (VUNESP / C.M. Dois Córregos SP Diretor Contábil – 2018)
Assinale a alternativa cujo termo para, em destaque, expressa ideia de finalidade.
(A) A economia cresce encontrando soluções, em geral tecnológicas, para reduzir
ineficiências...
(B) Quem abandonou a roça foi para cidades, integrando a força de trabalho da indústria e
dos serviços.
(C) Esse processo pode ser cruel para com indivíduos que ficam sem emprego...
(D) O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas são subutilizados.
(E) Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.
17. (VUNESP / IPSM Assistente de Gestão – 2018)
Fragmento do texto: O crescimento dos robôs colaborativos é a parte mais visível de uma
transição que vem ocorrendo no mercado de trabalho no mundo todo. A mecanização das
linhas de montagem e a automação de tarefas antes feitas por humanos vêm se acelerando
nas empresas. A cada ano, mais 240 000 robôs industriais são vendidos no mundo e esse
número tem crescido a uma taxa média de 16% ao ano desde 2010, puxado principalmente
pela China. Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça, hoje podem ser feitas
usando máquinas como os braços robóticos de baixo custo. Com o advento de novas
tecnologias, como a inteligência artificial, os carros autônomos e a análise de grandes volumes
de dados (o chamado big data), a expectativa é que as máquinas e os computadores passem a
substituir outras tarefas que hoje só podem ser realizadas por pessoas. Já existem algoritmos
que fazem a seleção de candidatos a vagas de
emprego no recrutamento de empresas e também carrinhos autônomos que transportam
produtos dentro de uma central de distribuição. Muito mais está por vir.
No parágrafo, a preposição em destaque em “Com o advento de novas tecnologias, […] a
expectativa é que as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas” forma
uma expressão cujo sentido é de
(A) tempo e poderia ser substituída por “Desde o advento de novas tecnologias”.
(B) modo e poderia ser substituída por “Sob o advento de novas tecnologias”.
(C) consequência e poderia ser substituída por “Perante o advento de novas tecnologias”.
(D) conformidade e poderia ser substituída por “Segundo o advento de novas tecnologias”.
(E) causa e poderia ser substituída por “Devido ao advento de novas tecnologias”.
18. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)
O termo destacado na frase – ... é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se
celebrizou por jogar seus preços na lua... – forma uma expressão com sentido de
(A) modo.
(B) causa.
(C) origem.
(D) oposição.
(E) finalidade.
(A) finalidade.
(B) origem.
(C) modo.
(D) meio.
(E) causa.
20. (VUNESP / Câmara de Barretos-SP Advogado – 2018)
e) ... as estruturas são de bambu e as salas de aula, abertas, para que o calor e o vento
balineses possam entrar. (2º parágrafo)
28. (VUNESP / UNIFESP Técnico – 2016)
Assinale a alternativa em que a preposição “de” expressa sentido de origem.
a) Mas existem outras figuras capazes de chamar a atenção.
b) “Agora posso realizar um sonho que trago da infância”.
c) Nada surpreendente, não fosse a idade do Takeshi...
d) ... pensam em desistir por causa de um fracasso.
e) E aí de novo ele dá um exemplo.
29. (VUNESP / MPE SP Oficial de Promotoria – 2016)
Tato
Na poltrona da sala
as minhas mãos sob a nuca
sinto nos dedos
a dureza dos ossos da cabeça
a seda dos cabelos
que são meus
A morte é uma certeza invencível
mas o tato me dá
a consistente realidade
de minha presença no mundo
(Ferreira Gullar, Muitas vozes, 2013)
Nos versos – as minhas mãos sob a nuca – e – mas o tato me dá –, o sentido expresso pela
preposição sob e o expresso pela conjunção mas são, respectivamente, de
a) posição paralela e explicação.
b) posição superior e adição.
c) posição contígua e comparação.
d) posição inferior e oposição.
e) posição lateral e conclusão.
30. (VUNESP / MPE SP Oficial de Promotoria – 2016)
Fragmento do texto: Causa consternação conhecer a principal razão citada pelos
consumidores para deixar de pagar as dívidas: a perda de emprego, que tem forte correlação
com a capacidade de pagamento das famílias.
d) finalidade.
e) conformidade.
36. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)
A arte mostra-se presente na história da humanidade desde os tempos mais remotos. Sem dúvida,
ela pode ser considerada como sendo uma necessidade de expressão do ser humano, surgindo como
fruto da relação homem/mundo.
Por meio da arte a humanidade expressa suas necessidades, crenças, desejos, sonhos. Todos têm
uma história, que pode ser individual ou coletiva. As representações artísticas nos oferecem
elementos que facilitam a compreensão da história dos povos em cada período.
(Rosane K. Biesdorf e Marli F. Wandscheer. Arte, uma necessidade humana: função social e
educativa. Itinerarius reflectionis.)
A expressão Sem dúvida, em destaque no texto, pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por
(A) Seguramente.
(B) Eventualmente.
(C) Porventura.
(D) Sobretudo.
(E) Usualmente.
37. (VUNESP / UNICAMP Administração 2019)
Os termos destacados nas frases – “De repente, várias eras geológicas depois...” / “... que seja
para continuar usando algo mais nobre...” – expressam circunstâncias, respectivamente, de
(A) modo e tempo.
(B) intensidade e dúvida.
(C) dúvida e modo.
(D) afirmação e dúvida.
(E) tempo e intensidade.
38. (VUNESP / TJ SP Médico Judiciário 2019)
No trecho do último parágrafo – quem controla o robô ainda é o ser humano –, o termo
destacado apresenta circunstância adverbial de
(A) afirmação, como em: “tende a recuperar cada vez mais sua importância”.
(B) tempo, como em: “pode discutir, remotamente, diversos casos”.
(C) tempo, como em: “Hoje médicos pedem muitos exames”.
(D) afirmação, com em: “progressão tecnológica, claro, mas mais importante”.
(E) intensidade, como em: “tornando-a mais esperta”.
(D) espacial aos escritórios fechados onde trabalhava a equipe de Nagele antes da mudança
para locais abertos.
(E) temporal ao dia em que Nagele decidiu seguir o exemplo de outros executivos, e espacial
ao tipo de escritório que adotou.
46. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2017)
Fragmento do texto: A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e
árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.
Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima,
e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos,
espreitando, farejando.
Na passagem do 2º parágrafo – Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da
água, pressentia-a mais próxima – as expressões destacadas trazem ao contexto, correta e
respectivamente, as ideias de
(A) modo, causa e lugar.
(B) modo, causa e intensidade.
(C) modo, dúvida e lugar.
(D) comparação, causa e tempo.
(E) comparação, dúvida e tempo.
47. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)
Outra estatística
Leio que certa cidade,
E olhe que não das maiores,
Tem quatro milhões de almas...
Mas isso deve ser para atenuar a situação.
O que a cidade tem, no duro,
São quatro milhões de bocas!
(Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho)
Com base no verso “O que a cidade tem, no duro...”, assinale a alternativa que traz, correta e
respectivamente, a relação de sentido estabelecida pela locução adverbial destacada e o
advérbio que pode substituí-la nesse contexto.
(A) Intensidade / excessivamente.
(B) Modo / rigorosamente.
(C) Tempo / hodiernamente.
(D) Dúvida / provavelmente.
d) modo e de intensidade.
e) afirmação e de modo.
54. (VUNESP / Prefeitura de Itanhaém – SP Técnico – 2017)
Na frase do último quadrinho – Uma infância muito pobre. –, a palavra destacada indica
a) intensidade.
b) aprovação.
c) afirmação.
d) negação.
e) dúvida.
55. (VUNESP / Câmara de Sumaré – SP Escriturário – 2017)
Assinale a alternativa em que as duas expressões destacadas introduzem na frase,
respectivamente, as circunstâncias de modo e tempo.
a) Até os cães usam pomposamente trajes à Guilherme de Orange e se divertem ao longo do
dia pelas ruas e canais da cidade.
b) Para diversão dos turistas, até os cães usam trajes à Guilherme de Orange e se divertem
sem receio pelas ruas e canais da cidade.
c) Até os cães usam sem cerimônia trajes à Guilherme de Orange e se divertem nos barcos e
pelas ruas da cidade.
d) Dia e noite, até os cães usam trajes à Guilherme de Orange e se divertem com seus donos
pelos 156 canais da cidade.
e) Até os cães usam trajes à Guilherme de Orange e se divertem muito pelos 156 canais por
onde circulam alegremente os holandeses.
56. (VUNESP / Câmara de Sumaré - SP Técnico – 2017)
A alternativa em que a palavra destacada estabelece sentido de intensidade é:
a) … desde a mais tenra infância.
b) … que já desenvolveram múltiplas e variadas atividades…
c) – E depois?
d) A vida não é uma eterna brincadeira.
e) E foi ficando adulto antes do tempo…
57. (VUNESP / Prefeitura Guarulhos-SP Agente Escolar – 2016)
Considere as seguintes construções:
♦ Meninas são menos provocadoras do que meninos…
♦ A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na rede pública…
e) ... essa etapa importante da vida possui uma receita mais simples ainda... (4º parágrafo)
61. (VUNESP / MPE SP Oficial de Promotoria – 2016)
No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... –, a expressão em destaque
é formada por substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação também se verifica na
expressão destacada em:
a) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos.
b) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável.
c) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião?
d) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado.
e) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos.
62. (VUNESP / MPE SP Oficial de Promotoria – 2016)
8 – GABARITO