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SUMÁRIO PÁGINA
1. Substantivo 3
2. Artigo 13
3. Adjetivo 14
4. Preposição 21
5. Advérbio 27
6. Lista das questões da FGV 33
7. Gabarito 67
Olá, pessoal!
Nesta aula vamos falar do substantivo, artigo, adjetivo, adjetivo,
preposição e preposição. Além disso, trabalharei especificamente em vídeo a
interjeição e numeral.
A fim de treinarmos bastante todo o conteúdo previsto, inseri numa
primeira parte da aula questões de várias bancas, por isso elas não estão
numeradas. Em seguida, praticaremos somente com questões da FGV.
Mas o que são as classes de palavras? Para responder a essa pergunta, é
interessante observarmos alguns princípios gramaticais.
A gramática normativa divide-se em três estruturas básicas: a
semântica, a morfologia e a sintaxe.
O valor semântico é o sentido que o vocábulo terá no contexto da frase.
A base de seu estudo são os sentidos das conjunções coordenativas,
subordinativas adverbiais, preposições, além dos substantivos, adjetivos e
advérbios.
A morfologia é tudo que norteia o vocábulo em si: a fonologia (som da
palavra), a estrutura da palavra, a ortografia, a acentuação gráfica e as classes
de palavras. Estas classes são os nomes dos vocábulos dentro de uma frase.
Esses vocábulos podem ser:
a) substantivo (dá nome aos seres);
b) artigo (determina o substantivo);
c) adjetivo (caracteriza o substantivo);
d) advérbio (modifica o verbo, adjetivo ou outro advérbio);
e) pronome (substitui ou acompanha um termo substantivo);
f) verbo (transmite processos, como ação, atividade intelectual, desejo, etc);
g) conjunção (liga orações ou palavras);
h) preposição (liga orações, palavras ou inicia complementos);
i) numeral (quantifica, ordena, multiplica ou divide os seres);
j) interjeição (marca exclamações).
Essas classes de palavras normalmente ocupam uma função sintática,
que é o seu desempenho dentro de uma oração.
Uma classe gramatical pode desempenhar várias funções sintáticas,
dependendo do contexto em que é inserida. Um substantivo, por exemplo,
pode desempenhar as funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto,
Naturalmente, você não tem que decorar esse quadro, ele é apenas um
elemento de consulta, para que você compreenda melhor a diferença entre
morfologia, semântica e sintaxe; pois, quando a prova junta os conteúdos
numa só questão, isso ajudará muito.
Assim, esta aula trabalha a morfologia, especificando as classes de
palavras.
Partamos do princípio de que, na Língua Portuguesa, há dez classes de
palavras (substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, pronome, artigo, numeral,
interjeição, preposição e conjunção). Logicamente, não nos interessa comentar
todas as classes, mas aquilo que é cobrado em prova.
O assunto é vasto, mas percebemos que as questões se concentram
basicamente nas classes “artigo”, “substantivo”, “adjetivo”, “advérbio”,
“pronome”, “conjunção” e “preposição”. O que é importante a ser trabalhado
sobre conjunção basicamente é visto nas aulas de orações subordinadas
adverbiais, substantivas e coordenadas.
Os assuntos numeral e interjeição praticamente não têm ocorrências nas
provas.
Por isso, basicamente trabalharemos preposições, substantivos,
adjetivos, artigos, verbos e pronomes.
Vamos ao primeiro tema?!!!
Substantivo é a palavra que designa seres. O conceito de seres deve
incluir os nomes de pessoas, lugares, instituições, grupos, indivíduos e entes
de natureza espiritual ou mitológica:
mulher Teresina cavalo anjo alma
comunidade saci sereia sociedade Maria
Além disso, deve incluir os nomes de ações, estados, qualidades,
sensações, sentimentos:
acontecimento integridade correria encontro amor
miséria honestidade cidadania liberdade
Casos especiais
4) Substantivo + Substantivo: como vimos anteriormente, ambos irão para o
plural, porém, quando o último elemento estiver indicando tipo ou finalidade
do primeiro, somente este irá para o plural.
banana-maçã = bananas-maçã
navio-escola = navios-escola
salário-desemprego = salários-desemprego
5) Três ou mais palavras:
I - Se o segundo elemento for uma preposição, só o primeiro irá para o plural.
pé de moleque1 = pés de moleque
pimenta-do-reino = pimentas-do-reino
mula sem cabeça2 = mulas sem cabeça
Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará
invariável. P. ex. fora da lei3, fora de série4.
II - Se o segundo elemento não for uma preposição, só o último irá para o
plural.
Bem-te-vi = bem-te-vis bem-me-quer = bem-me-queres
6) Verbo + Verbo:
I - Se os verbos forem iguais, alguns gramáticos admitem ambos no plural,
outros, somente o último.
corre-corre = corres-corres ou corre-corres.
pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas
lambe-lambe = lambes-lambes ou lambe-lambes
II - Se os verbos possuírem significação oposta, ficam invariáveis.
o leva e traz5 = os leva e traz o ganha-perde = os ganha-perde
7) Palavras repetidas ou onomatopeia: quando o substantivo for formado por
palavras repetidas ou for uma onomatopeia, somente o último irá para o
plural.
tico-tico = tico-ticos tique-taque = tique-taques
lero-lero = lero-leros pingue-pongue = pingue-pongues
8) Substantivo composto iniciado por Guarda:
I - Formando uma pessoa, ambos irão para o plural.
guarda-urbano = guardas-urbanos guarda-noturno = guardas-noturnos
guarda-florestal = guardas-florestais guarda-mirim = guardas-mirins
II - Formando um objeto, somente o último irá para o plural.
1
A expressão “pé de moleque” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
2
A expressão “mula sem cabeça” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
3
A expressão “fora da lei” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
4
A expressão “fora de série” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
5
A expressão “leva e traz” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
Metafonia
III - Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os
gêneros de certos animais, acrescentando as palavras macho e fêmea, para se
distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos:
a girafa a águia a barata
a cobra o jacaré a onça
o tatu a anta a arara
a borboleta o canguru o caranguejo
Observação: Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao
gênero. Atente para os mais importantes:
São masculinos:
o açúcar o afã o alvará
o anátema o aneurisma o antílope
o apêndice o apetite o algoz
o cataclismo o cônjuge o champanha
o gengibre o herpes o lança-perfume
São femininos:
a abusão a acne a aguarrás
a alface a apendicite a aguardente
a alcunha a aluvião a bacanal
a bólide a couve a couve-flor
a cal a comichão a derme
a dinamite a debênture a elipse
a ênfase a echarpe a enzima
3. Flexão em grau
Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir intensificação,
exagero, atenuação, diminuição ou mesmo deformação de seu significado.
Essas modificações, que constituem as variações de grau do substantivo, são
tradicionalmente consideradas um mecanismo de flexão. Pode-se perceber, no
entanto, que não se trata de mecanismos de flexão, mas sim de processos de
derivação, pois exige a presença de afixos nos casos sintéticos.
Formação do grau – existem dois processos:
a) sintético: consiste no acréscimo de sufixos aumentativos ou diminutivos à
forma normal do substantivo. É, na verdade, um típico caso de derivação
sufixal:
rato ratão (aumentativo sintético) ratinho (diminutivo
sintético)
b) analítico: a forma normal do substantivo é modificada por adjetivos que
indicam aumento ou diminuição de proporções.
rato rato grande (aumentativo analítico) rato pequeno (diminutivo analítico)
No uso efetivo da língua, as formas sintéticas de indicação de grau são
normalmente empregadas para conferir valores afetivos aos seres nomeados
pelos substantivos, como os seguintes:
amigão partidão bandidaço mulheraço
livrinho ladrãozinho rapazola futebolzinho
Artigo
Comentário: Os artigos são as palavras “o”, “a”, “os”, “as”, “um”, “uns”,
“uma”, “umas”, as quais servem para determinar um substantivo. As
alternativas (A), (B) e (C) possuem artigos corretamente empregados, pois
antecedem e determinam os substantivos “Brasil”, “país”, “perguntas” e
“filhos”, respectivamente.
Note que a palavra “a”, nas alternativas (B) e (C), é apenas preposição.
Isso é fácil de observar porque os vocábulos posteriores estão no plural e o
“a” não se flexionou.
A alternativa (D) é a errada. Vemos, na aula de sintaxe do período, que
o pronome relativo “cujos” não admite artigo. A forma correta seria: “Feliz a
mãe cujos filhos são educados.”
O substantivo “mãe” é antecipado pelo artigo definido “a”.
Gabarito: D
Adjetivo
Adjetivo é a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-
lhe qualidade, estado ou modo de ser. Um adjetivo normalmente exerce uma
dentre três funções sintáticas na oração: aposto explicativo, adjunto
adnominal ou predicativo. Os adjetivos classificam-se em:
1) Os adjetivos primitivos não são formados por derivação de nenhuma
outra palavra: deles é que se formam outras palavras: azul, claro, curto,
grande.
2) Os adjetivos derivados são aqueles formados por derivação de outras
palavras: cheiroso, invisível, infeliz, esverdeado, desconfortável.
3) Os adjetivos simples apresentam um único radical em sua estrutura. É o
caso de todos os exemplos apontados nos itens anteriores.
4) Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua
estrutura: ítalo-brasileiro, luso-africano, socioeconômico, político-institucional.
1. Flexões em gênero
Flexão de gênero (masculino/feminino):
O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere:
Um comportamento estranho uma atitude estranha
Um jornalista ativo uma jornalista ativa
Os adjetivos também são classificados em biformes e uniformes.
I - Adjetivos biformes
2. Flexão de número
Gabarito: B
Preposição
A preposição é palavra que não se flexiona e liga palavras ou orações
reduzidas. Essa ligação pode se dar pela regência verbal ou nominal, a qual
chamamos de preposição relacional ou pela necessidade de sentido, a qual é
chamada de preposição nocional.
Assim, normalmente as preposições que iniciam o objeto indireto, o
complemento nominal, as orações subordinadas substantivas objetivas
indiretas e as completivas nominais são as relacionais e não possuem sentido.
Já as preposições que iniciam adjuntos adverbiais, adjuntos adnominais e
orações subordinadas adverbiais reduzidas são as nocionais.
Exemplos com preposições relacionais:
Obedeço aos meus princípios. Sou obediente aos meus princípios.
VTI objeto indireto VL + predicativo complemento nominal
5
Tenho certeza de que você será aprovado.
oração principal oração subordinada substantiva completiva nominal
6) tempo: Aqui tem água para dois dias apenas. Para o ano irei a Salvador. Lá
para o final de dezembro viajaremos.
7) opinião: Para mim o Brasil nunca teve políticos de verdade.
Observações:
a) Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra,
sem que isso acarrete prejuízo de construção ou de significado. Eis alguns
exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em frente
a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto
a/com/de.
b) Com o verbo ter, usa-se “de” ou “que”, havendo ideia de obrigatoriedade ou
necessidade: Tenho de/que viajar amanhã sem falta.
Temos de/que terminar isto ainda hoje.
O “que”, neste caso, é uma preposição.
c) A preposição “de” faz parte do adjetivo superlativo relativo, indicando
limitação de um grupo:
Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
Você é o menos crítico do grupo.
TJ SP 2017 Psicólogo (banca VUNESP)
Fragmento do texto: A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão
os milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas ideias ruins.
Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio
das armas. Caso não o seja, nem por isso se extinguirá o mal do
armamentismo: vai prolongar-se na criminalidade típica de uma população
armada e, em grande parte, indesarmável. Ainda por motivos mais
econômicos, os venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Brasil
está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência
social.
No trecho “Ainda por motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em
massa.”, a preposição em destaque forma uma expressão cuja circunstância
traduz ideia de
(A) causa.
(B) intensidade.
(C) modo.
(D) consequência.
(E) finalidade.
Comentário: A preposição “por” traduz um valor de causa. Note que tal
preposição poderia ser substituída por “devido a”, “por causa de”.
Gabarito: A
1) Lugar: aqui, aí, ali, cá, lá, acolá, além, aquém, longe, perto, dentro,
adiante, defronte, onde, acima, abaixo, atrás, em cima, por fora, de cima, à
direita, à esquerda, ao lado, de fora, alhures (= em outro lugar) nenhures (=
em nenhum lugar), algures (= em algum lugar) etc.
Deixei minha carteira ali. Estavam todos atrás da porta.
3) De modo: como?
Como aconteceu o acidente?
Desconhecemos como aconteceu o acidente.
4) De preço ou valor: quanto?
Quanto custa o aparelho? Não me disseram quanto custa o aparelho.
5) De causa: por que?
Por que ele faltou? Explique-me por que ele faltou.
Nessas construções, perceba que a frase interrogativa direta é a que
termina com ponto de interrogação, e a interrogativa indireta normalmente
possui verbo transitivo direto. Assim, as orações “onde está o material”,
“quando virá o cientista”, “como aconteceu o acidente”, “quanto custa o
aparelho”, “por que ele faltou” são subordinadas substantivas objetivas
diretas, pois os verbos “Ignoro”, “sei”, “Desconhecemos” e “disseram” são
transitivos diretos e “Explique” é transitivo direto e indireto.
Esta é uma das peculiaridades da oração subordinada substantiva
objetiva direta. Note que as orações elencadas acima não estão sendo
iniciadas por conjunção integrante, mas por advérbios interrogativos.
Veja que a última oração (“por que ele faltou”) é entendida como oração
objetiva direta preposicionada, por ser iniciada com a preposição “por” sem a
exigência do verbo “Explique-me”.
Observações:
a) Os vocábulos “muito, pouco, bastante, tanto, mais, menos” podem ser
advérbios de intensidade ou pronomes indefinidos. Assim, dependendo do
contexto muda-se a classe gramatical:
Eles falavam bastante. Tenho bastantes livros.
Eles falavam muito. Recebi muitos apoios.
advérbio pronome indefinido
4,2 bilhões de anos e 3,7 bilhões de anos atrás. Se for confirmado, será o
mais antigo registro de vida na Terra.
No texto, há três ocorrências do vocábulo “mais”: (1) “...joga mais luz sobre a
origem da vida”; (2) “...uma das mais importantes publicações científicas” e
(3) “...será o mais antigo registro de vida na Terra”.
Sobre essas ocorrências, é correto afirmar que em:
(A) (1) e (2) “mais” tem valor de intensidade;
(B) (1) e (3) “mais” tem valor de quantidade;
(C) (2) e (3) “mais” tem valor de intensidade;
(D) (2) “mais” tem valor de quantidade indeterminada;
(E) (3) “mais” tem valor de quantidade determinada.
Comentário: O vocábulo “mais” pode ser um pronome indefinido, quando se
relaciona com um substantivo ou palavra de valor substantivo. Sendo
==1a5f6==
muita sorte. Pelo simples fato de que a solução para nossos problemas só
depende de nós mesmos.
No texto há um conjunto de verbos no infinitivo; se substituirmos essas
formas verbais por substantivos correspondentes, a única frase INCORRETA
será:
(A) “Imagine reunir um grupo” / imagine a reunião de um grupo;
(B) “para estudar” / para o estudo;
(C) “treinar visões” / treino de visões;
(D) “uma forma de estar na vida” / uma forma de estada na vida;
(E) “uma possibilidade de mudar” / uma possibilidade de mutação.
Comentário: A questão trabalho a formação do substantivo abstrato, haja
vista que ele transmite o nome de uma ação.
O nome da ação de “reunir” é reunião.
O nome da ação de “estudar” é estudo.
O nome da ação de “treinar” é treino.
O nome da ação de “estar” é estada.
Já o nome da ação de “mudar” é mudança, e não mutação. O
substantivo mutação é gerado do verbo “mutar”, que significa mudança.
Assim, devemos marcar a alternativa (E).
Gabarito: E
Gabarito: E
não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela
carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais
lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente
cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua
inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de
desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de
políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do
mineral.
Observando os pares “empolgado escrivão”, “ancestrais lusitanos” e “políticas
públicas”, podemos constatar, no emprego de adjetivos, que todos os
elementos dessa classe:
(A) podem trocar de posição com o substantivo;
(B) modificam o sentido quando antepostos;
(C) apresentam variação de grau;
(D) indicam a opinião do enunciador;
(E) referem-se a termos de função substantiva.
Comentário: Nesta questão, devemos apenas tomar cuidado, pois questão
faz referência a todos os adjetivos para cada consideração das alternativas.
Dessa forma, fica fácil perceber que os adjetivos “empolgado”,
“lusitanos” e “públicas” se referem, respectivamente, aos substantivos
“escrivão”, “ancestrais” e “políticas”. Assim, a alternativa (E) é a correta.
As alternativas (A) e (B) estão erradas, porque a expressão “empolgado
escrivão” se liga à expressão “da frota de Cabral”. Assim, transmite-nos a
ideia de que o escrivão da frota de Cabral é empolgado. Já a segunda forma
“escrivão empolgado” transmitiria a ideia de um escrivão empolgado com a
frota de Cabral. Isso ocorre simplesmente por conta da aproximação do
adjetivo com a locução adjetiva “da frota de Cabral”.
Além dela, a troca de posição entre “políticas públicas” e “públicas
políticas” transmite mudança de sentido. A primeira transmite a ideia de uma
política voltada ao povo. A segunda significaria políticas que são publicadas.
A alternativa (C) está errada, porque nenhum dos adjetivos apresenta
variação de grau.
A alternativa (D) está errada, porque apenas o adjetivo “empolgado”
pode ser considerado um modalizador, isto é, transmite a opinião do autor. Na
visão do autor, Caminha estava empolgado ao relatar a situação na terra
descoberta.
Gabarito: E
(D) eficaz/eficiente;
(E) habitual/inóspito.
Comentário: Maniqueísmo significa o emprego de opostos (antônimos), como
ocorre com os adjetivos “bela/feia, justa/injusta, exultante/deprimente”. O
mesmo ocorre com os adjetivos “transferido/mantido”, por isso a alternativa
(A) é a correta.
Os adjetivos “inédito” e “desconhecido” são sinônimos.
O adjetivo “impávido” significa destemido, sentido diferente de
orgulhoso, mas devemos notar que esses não são opostos.
Gramaticalmente, os adjetivos “eficaz” e “eficiente” são sinônimos,
apesar de alguns ramos da Administração discordarem por essas palavras
transmitirem-lhes sentidos mais específicos.
O adjetivo “habitual” significa corriqueiro, rotineiro; já o adjetivo
“inóspito” significa lugar em que não se consegue viver ou hospedar-se. Tais
adjetivos não são sinônimos nem antônimos (opostos).
Gabarito: A
Questão 20: ALMA 2013 – Consultor Legislativo - nível superior (banca FGV)
Assinale a alternativa que indica a frase em que a troca de posição dos termos
sublinhados acarreta mudança de sentido.
(A) “...ou serve de salvo conduto a jovens criminosos para afrontar a lei”.
(B) “O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso”.
(C) “...na linha de frente de ações criminosas”.
(D) “...o ECA contém dispositivos importantes”.
(E) “...incapaz de discernir entre o certo e o errado”.
Comentário: A alternativa (A) é a que traz mudança de sentido por motivo
sintático. Note que o trecho se refere a jovens que são criminosos, os
menores de 18 anos. Agora, vamos analisar sintaticamente. Veja que a oração
“para afrontar a lei” é subordinada adverbial de finalidade. Ela se refere à
oração principal “serve de salvo-conduto a jovens criminosos”, principalmente
ao verbo “serve”: serve para afrontar a lei.
Com a troca, esta oração subordinada adverbial de finalidade pode ser
interpretada como modificadora do adjetivo “jovens”, isto é, podemos
interpretar que eles são jovens para afrontar a lei. Compare:
“...ou serve de salvo conduto a jovens criminosos para afrontar a lei”.
“...ou serve de salvo conduto a criminosos jovens para afrontar a lei”.
adnominal.
A alternativa (C) está errada, porque não há oposição na conjunção “e”,
mas adição.
A alternativa (D) está errada, porque “com vento” não é instrumento,
mas o modo como chove.
A alternativa (E) está errada, pois a preposição “até” tem valor de limite
de tempo.
Gabarito: A
Questão 20: ALMA 2013 – Consultor Legislativo - nível superior (banca FGV)
Assinale a alternativa que indica a frase em que a troca de posição dos termos
sublinhados acarreta mudança de sentido.
(A) “...ou serve de salvo conduto a jovens criminosos para afrontar a lei”.
(B) “O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso”.
(C) “...na linha de frente de ações criminosas”.
(D) “...o ECA contém dispositivos importantes”.
(E) “...incapaz de discernir entre o certo e o errado”.
1D 2E 3A 4C 5A 6E 7C 8C 9C 10 E
11 E 12 E 13 B 14 D 15 C 16 E 17 A 18 D 19 D 20 A
21 C 22 D 23 C 24 A 25 D 26 E 27 D 28 E 29 A 30 A
31 C 32 C 33 E 34 E 35 D 36 A