Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
P O R D A R L E N E S I LV E I R A
Sobre a pesquisa
O estudo foi coordenado pela Seapdr e executado pela Emater. Nos meses de março
e abril desse ano foi feita a pesquisa de campo, estruturada e coordenada por uma
equipe multidisciplinar de 10 pesquisadores (veteriná rio, agrô nomo, nutricionista,
cientista social, fotó grafo e cineasta). A coleta de dados foi realizada pelos té cnicos
da Emater em 67 municípios com ocorrê ncia de comunidades quilombolas.
Denise explica que usou como unidade de aná lise da pesquisa a “comunidade”, pois
as famílias quilombolas estã o sendo entrevistadas no â mbito do Censo, pelo IBGE.
“Buscamos informaçã o sobre disponibilidade de serviços de saú de e educaçã o à s
comunidades, bens culturais, organizaçã o comunitá ria, produçã o agropecuá ria e
comercializaçã o, entre outros aspectos”, destaca a soció loga.
Utilizamos cookies necessários para o pleno funcionamento do nosso site, para aprimorar e personalizar sua experiência
durante a navegação, bem como outros cookies adicionais. Ao clicar em "Aceitar Todos", você terá acesso a todas as
funcionalidades da página e nos ajudará a desenvolver um site cada vez melhor. Você pode encontrar mais informações sobre
quais cookies estamos utilizando no nosso Aviso de Cookies.
ACEITAR TODOS
ACEITAR NECESSÁRIOS
Comunidade quilombola em Mostardas. Foto: Fernando Dias/Seapdr
“Todos os dados foram fornecidos pelos pró prios quilombolas, sendo assim, foi
acatada a demanda dos representantes dos quilombolas e do movimento negro, de
que eles fossem ouvidos quando se pesquisasse sobre eles”, esclarece Denise.
“Foram entrevistadas em mé dia seis pessoas por comunidade, sendo um mínimo de
trê s. Ao todo, foram ouvidos 778 quilombolas”.
De acordo com a soció loga, nunca foi feita uma pesquisa quantitativa com todas as
comunidades certificadas do Rio Grande do Sul e com tã o amplo espectro de temas.
“A ú ltima sobre as vá rias comunidades negras rurais do Estado foi feita há 17 anos,
no â mbito do Programa RS Rural da Secretaria da Agricultura”, diz Denise.
“A histó ria das comunidades quilombolas é marcada pela diá spora africana, quando
foi forçado o ‘esquecimento’ da sua cultura. Sendo assim, é importante para as
pró prias comunidades quilombolas e para a sociedade gaú cha reconhecer e dar
visibilidade à s características peculiares e à identidade dessas comunidades,
contribuindo para o seu respeito e valorizaçã o”, acredita a nutricionista da
Emater/RS-Ascar, Regina Miranda, responsável pela á rea quilombola da instituiçã o.
De todas as comunidades, 65% estã o no local há mais de 101 anos (sendo que 20%
estã o há mais de 201 anos). Quanto ao acesso, 37% estã o há mais de 30
quilôcookies
Utilizamos metros da sedepara
necessários e 66% tê m
o pleno acesso de do
funcionamento chãnosso
o batido.
site, para aprimorar e personalizar sua experiência
durante a navegação, bem como outros cookies adicionais. Ao clicar em "Aceitar Todos", você terá acesso a todas as
funcionalidades da página e nos ajudará a desenvolver um site cada vez melhor. Você pode encontrar mais informações sobre
Apenas 49% das comunidades possuem rede de distribuiçã o de á gua. O
quais cookies estamos utilizando no nosso Aviso de Cookies.
abastecimento é feito de mais de uma forma, sendo as mais citadas pelos
quilombolas o poço (32%) e cacimba (25%). OTODOS
ACEITAR escoamento sanitá rio se dá de
formas diferentes. As mais citadas sã o fossa sé ptica (41%), fossa rudimentar (31%),
vala ou cé u aberto (22%).
ACEITAR NECESSÁRIOS
Quanto à organizaçã o das comunidades, 80% tê m associaçã o quilombola, sendo
ainda expressiva a participaçã o nos Conselhos Municipais (60%), especialmente da
Saú de, Igualdade Racial, Agricultura e Assistê ncia Social.
Culiná ria tradicional (pã o na pedra). Quilombo Lichiguana, em Cerrito. Foto: Fernando
Utilizamos cookies necessários para o pleno funcionamento do nosso site, para aprimorar e personalizar sua experiência
duranteDias/Seapdr
a navegação, bem como outros cookies adicionais. Ao clicar em "Aceitar Todos", você terá acesso a todas as
funcionalidades da página e nos ajudará a desenvolver um site cada vez melhor. Você pode encontrar mais informações sobre
quais cookies estamos utilizando no nosso Aviso de Cookies.
Quando se foca na comercializaçã o da produçã o, 80% das comunidades
quilombolas tê m parte da produçã oACEITAR
das famílias comercializada, embora a maior
TODOS
importâ ncia seja dada ao autoconsumo familiar. Os canais de comercializaçã o mais
citados sã o: venda para conhecidos e vizinhos (85%); atravessador (34%); feiras
ACEITAR NECESSÁRIOS
(24%); comé rcio/indú stria (14%). “Apesar do destino dos alimentos ser
principalmente para o autoconsumo, é també m expressiva a produçã o destinada à
comercializaçã o, com a consequente geraçã o de parte das rendas auferidas pelas
famílias quilombolas”, destaca a soció loga.
Outro dado: em 80% das comunidades, há famílias que acessaram cré dito para
financiamento de atividades produtivas, com maior expressã o do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), seguido do Fundo
Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos
Rurais (Feaper).
Utilizamos cookies necessários para o pleno funcionamento do nosso site, para aprimorar e personalizar sua experiência
durante a navegação, bem como outros cookies adicionais. Ao clicar em "Aceitar Todos", você terá acesso a todas as
funcionalidades da página e nos ajudará a desenvolver um site cada vez melhor. Você pode encontrar mais informações sobre
quais cookies estamos utilizando no nosso Aviso de Cookies.
ACEITAR TODOS
ACEITAR NECESSÁRIOS